PSDB – ES

Tiago Oliveira

Aécio Neves conversa com internautas no Facebook

O aecio_montesclaros3candidato à Presidência da República, Aécio Neves, responderá, nesta terça-feira (23/09), de 16 horas as 17 horas, a perguntas feitas pelos internautas que participam do Facebook sobre o seu projeto de governo para o país. O evento foi criado pela rede social para permitir que os eleitores tirem suas dúvidas diretamente com os candidatos. “É um enorme prazer conversar com os nossos eleitores online. O Facebook nos dá oportunidade de falar sem intermediários e também de ouvir o que os brasileiros desejam. Nós conversamos com os brasileiros para debater o nosso projeto, porque acreditamos que é assim que constrói uma proposta verdadeira e não oportunista”, afirmou Aécio.

Quem quiser participar deve acessar a página www.facebook.com/aecionevesoficial, às 16h, e enviar as suas perguntas.

Aécio reafirma confiança na vitória nas urnas

aecio_betim_marcosfernandes_19O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, reafirmou a confiança na vitória ao iniciar a penúltima semana de campanha para o primeiro turno e disse que o tempo é seu maior aliado. Em entrevista nesta segunda-feira (22/9), em Betim (MG), ele afirmou que o tempo é que vem mostrando os problemas relacionados às adversárias Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) e, ao mesmo tempo, revelando a seriedade e o compromisso com a ética representados por sua candidatura.

“Ele [o tempo] está mostrando de forma muito clara que nós temos de um lado uma candidata que mente, como mentiu recentemente dizendo que seus adversários iam acabar com os programas sociais, e do outro lado uma candidata que se desmente o tempo inteiro, haja vista o seu programa de governo, que parece ter sido feito a lápis, para que se possa passar uma borracha quando um determinado compromisso contrarie determinado segmento que ela acha estratégico para a sua campanha”, afirmou Aécio.

Acompanhado de Pimenta da Veiga, candidato do PSDB ao governo de Minas Gerais, Aécio disse que a campanha eleitoral vive um momento decisivo e as opções são absolutamente claras, inclusive em relação à disputa para governador mineiro. “Uma delas significa avanço, seriedade, compromissos com a coisa pública, maiores e melhores investimentos em educação, em saúde pública e segurança, que é a candidatura de Pimenta da Veiga. A outra significa trazer para Minas Gerais tudo aquilo que o Brasil que experimentou o PT não quer mais. Há um cansaço generalizado no Brasil hoje com o descompromisso ético, aliado à absoluta ineficiência da gestão pública, as duas principais marcas do governo do PT”, disse.

Aécio conclamou os mineiros a participarem da arrancada na reta final da campanha.  “Ao longo dos meus últimos 30 anos, dediquei a minha vida a Minas Gerais e sempre tive absoluta atenção dos mineiros, eu sempre tive a generosidade dos mineiros em toda essa caminhada. Portanto, eu faço aqui de Betim hoje um apelo a todos os companheiros e companheiras de cada canto do Estado que redobrem os esforços, se desdobrem nesses últimos dias, para que nós possamos dar ao Brasil um governo decente e eficiente”, afirmou.

O candidato da Coligação Muda Brasil lembrou que os jornais desta segunda-feira já falam do crescimento de sua candidatura nas pesquisas de intenção de voto, o que reforça ainda mais a certeza de ir para o segundo turno das eleições e de garantir a vitória nas urnas. “Não é apenas a vitória de um partido político que está em jogo, não é a vitória de uma candidata ou de um candidato. É a vitória de um projeto sério, preparado, qualificado”, explicou.

Saúde

Aécio reafirmou o compromisso de investir na saúde pública, garantindo a criação de clínicas de especialidades médicas e o apoio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para que médicos recém-formados instalem seus consultórios e, como forma de pagamento, atendam clientes do SUS (Sistema Único de Saúde). “Nós vamos, com base na experiência que tivemos em Minas Gerais, criar por todo o Brasil 500 clínicas de especialidades, onde o cidadão e a cidadã chegarão já com sua consulta marcada com o médico especialista, farão os exames que possam ser feitos ali mesmo naquele local físico e já sairão dali com os medicamentos”, disse.

Carreata

Aécio chegou a Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, no final da manhã desta segunda-feira. Ao lado do ex-governador Antônio Anastasia, candidato ao Senado pelo PSDB, Aécio e Pimenta da Veiga participaram de uma carreata que lotou a Avenida Bandeirantes, no centro da cidade, e reuniu centenas de automóveis. Aécio foi saudado por pedestres e comerciantes e recebeu abraços e cumprimentos ao descer do carro de som para percorrer a pé parte do trajeto

Em clima de festa, o candidato da Coligação Muda Brasil posou para fotos ao lado de eleitores e entrou numa lanchonete para tomar um caldo de cana. Em seguida, Aécio e Pimenta da Veiga subiram num trio elétrico estacionado na Praça Tiradentes para falar à multidão. “Meu amigo, minha amiga, está nas nossas mãos. São 15 dias que nos separam de uma decisão que vai dizer respeito às nossas vidas, ao futuro dos nossos filhos. Arregacem as mangas e me ajudem a ser presidente da República e nós teremos quatro anos de muito trabalho e também de muitas realizações”, disse Aécio, muito aplaudido pelo público.

Escândalo na Petrobras

Ele também comentou as denúncias sobre o esquema de propina na Petrobras e a revelação do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa de que outros dirigentes da empresa, inclusive ligados ao PT, estão envolvidos no caso. “Agora não é mais [só] o Paulo Roberto. Ele diz que outros diretores também estavam envolvidos nesse propinoduto, nesse Petrolão em que se transformou a gestão do PT na Petrobras. Isso é muito grave. Os responsáveis têm que ser exemplarmente punidos e é isso que não acontece no governo do PT. Porque quando se identifica um responsável o PT o trata como herói nacional, como aconteceu com as suas principais lideranças presas em relação ao mensalão”, disse.

“Um mundo de pessimistas”, análise do ITV

ITVA campanha à reeleição se vale, dia sim, dia também, de mentiras e mistificações. Em seu discurso ufanista, classifica de “pessimistas” os que se encorajam a criticar o estado atual das coisas no país e a propor mudar o que aí está. Se assim fosse, os petistas deveriam dirigir sua artilharia ao mundo todo, que hoje desconfia do Brasil.

A economia brasileira protagoniza atualmente o papel de patinho feio no concerto internacional. Figuramos como lanternas em quaisquer avaliações e rankings de desempenho e crescimento que constantemente são divulgados por instituições sérias no mundo. O PT se acha mais respeitável que elas.

Ontem, a OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), que reúne o grupo de países com maior desenvolvimento do globo, divulgou suas previsões para o desempenho de seus integrantes neste e no próximo anos. Adivinhem quem se sai pior na foto? O Brasil.

Segundo os prognósticos anunciados ontem, o reino do otimismo dilmista foi o país com maior redução nas previsões. Apenas quatro meses atrás, a OCDE acreditava que o PIB brasileiro cresceria 1,8% neste ano. Agora passou a prever que não passaremos de 0,3%. Foi o maior corte feito pela instituição. Para 2015, o prognóstico é igualmente desanimador: crescimento de apenas 1,4%, ante 2,3% previstos anteriormente.

Trata-se de um padrão. As estimativas feitas por analistas de todos os matizes começam altas e paulatinamente vão sendo revistas, invariavelmente para baixo. Como acontece, também, com o Boletim Focus, do Banco Central: um ano atrás, previa-se alta de 2,3% para o PIB em 2014, percentual agora cortado para o mesmo 0,3% estimado pela OCDE. O corolário sempre coincide: o fundo do poço em que hoje estamos.

O governo petista insiste em dizer – ou melhor, mentir – que o Brasil vai mal porque o mundo vai pior. Mas, no mesmo levantamento, a OCDE mostra que economias que sofreram abalos profundos com a crise nascida há exatos seis anos já se recuperaram e crescem hoje muito mais que a brasileira. O inferno está aqui dentro mesmo.

Outras economias se sairão bem melhor neste ano: alcançarão crescimento de desde 2,1%, caso dos Estados Unidos, até os 5,7% da Índia e os 7,4% da China, países tão emergentes quanto o Brasil, mas que, ao contrário de nós, vão de vento em popa. Só a economia italiana ficará pior que a brasileira no retrato.

Não se supera um problema se não se reconhece a sua existência. Pior ainda é tratar as dificuldades com cores propagandísticas e abordagem mistificadora, típicas da campanha eleitoral de Dilma Rousseff. Cabe perguntar: Afinal, quem são os pessimistas: os que apostam no país e se frustram ou os que o estão levando ao fundo do buraco?

“Para Dilma, negros só no segundo escalão!”, por Juvenal Araújo

Juvenal-300x200A Presidente Dilma disse, em entrevista à imprensa no último sábado (13) em Belo Horizonte, que “tem muitos negros” no segundo escalão de seu governo (assista aqui). Ela disse com um tom de voz de quem está dizendo algo bom, como se isso fosse realmente uma vantagem e tivesse atuando para promover a igualdade.

Dilma, se como presidente você não foi capaz de promover as transformações que precisávamos – e agora vai deixar o país pior do que recebeu -, você deve ao menos ser mais cautelosa em seu discurso. Não se brinca com os sonhos de tantos brasileiros. Nós, negros, somos mais que a metade da população.

Quando diz que tem muitos negros no segundo escalão, assume que, para os principais cargos, você não teve confiança para delegar importantes funções a eles. São 39 ministros e apenas dois são negros. Uma delas, claro, cuida da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial.

E falando em promoção da igualdade racial, os resultados deste governo são pífios. Entre 2002 e 2012, o número de assassinatos de negros aumentou quase 40%. Que política de igualdade racial é essa?

Conforme dados da ONG Contas Abertas, de 2009 para cá R$ 300 milhões deixaram de ser utilizados em políticas de prevenção ao racismo. O balanço leva em conta a diferença entre o total orçado para o programa orçamentário “Enfrentamento ao Racismo e Promoção da Igualdade Racial” e o valor efetivamente desembolsado em favor das ações do programa.

Nos últimos cinco anos, R$ 490,1 milhões foram destinados à rubrica, que antes de 2011 era dividida em dois programas: “Brasil Quilombola” e “Promoção de Políticas Afirmativas para a Igualdade Racial”. Desse valor, só R$ 189,7 milhões foram pagos, menos de 40% do total.

Se o fracasso deste governo se restringisse à política de igualdade racial, menos mal. Mas os resultados do Ideb ficaram abaixo da meta e pioraram em muitos casos, a violência não para de assustar, a saúde deixa muito a desejar, temos uma economia em recessão e casos de corrupção que não param de surgir. Mas no horário eleitoral, em que Dilma tem o dobro de tempo que seus adversários – porque soube negociar bem os cargos com seus aliados nos 39 ministérios -, apresentam a ideia que vão “continuar mudando”.

Os negros e pobres deste país precisam é de uma mudança de verdade. Segundo a Receita Federal, a carga tributária no Brasil atingiu 35,85% em 2012, um crescimento de 9,4% em relação a 2002. Adivinha para quem pesa mais? Os 10% mais pobres da população dedicam R$ 33 de cada R$ 100 que ganham ao pagamento de impostos, enquanto os 10% mais ricos destinam R$ 23 de cada R$ 100. Famílias com renda de até dois salários mínimos pagam R$ 49 de cada R$ 100. É este o governo que não se cansa de dizer que trabalha para os pobres.

Não podemos deixar que as mentiras espalhadas por eles se disseminem tanto a ponto de muita gente acreditar. Pela igualdade racial e social e pela melhoria da qualidade de vida de todos brasileiros, precisamos seguir um novo caminho. E o novo rumo a ser tomado é o da confiança, experiência e força política. É com Aécio Neves presidente do Brasil! Chega de amadorismo!

Casal de idosos se emociona ao conhecer Aécio

aecio_vovoA visita de Aécio Neves ao município de Linhares nesta segunda-feira, dia 15, também foi marcada pela emoção. Um casal de eleitores idosos fez questão de esperar Aécio no Aeroporto para conhecê-lo de perto.SAM_0349 - Cópia

João Figueira Roque, de 95 anos, e a mulher dele, Santa Rossetto Roque, de 90, contaram a Aécio que, mesmo sem a obrigatoriedade do voto, irão às urnas no dia 5. Figueira Roque contou ter se engajado na campanha de Tancredo Neves, avô de Aécio.

 

Natural de Cachoeiro do Itapemirim, o dentista prático aposentado mostrou uma foto de Tancredo Neves que carrega, desde 1984, em um chaveiro, e disse que não deixará.

“Nunca faltei a uma votação. Estava com a ideia de não votar nesta eleição, mas vou votar”, afirmou o dentista aposentado, emocionado pela oportunidade de cumprimentar o neto de Tancredo.

Aécio Neves visita Linhares

Aécio
Aécio caminha pelas ruas de Linhares ao lado de Paulo Hartung e César Colnago

Nesta segunda-feira (15) foi a vez do município de Linhares receber a visita do candidato à Presidência pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves. Linharenses e pessoas vindas de muitos municípios do Norte e Sul do Espírito Santo pararam a cidade para receber o tucano, que fez uma caminhada pelas ruas do centro de Linhares, acompanhado por uma multidão.
Aécio Neves foi recebido no Aeroporto de Linhares pelo presidente do PSDB-ES e candidato a vice-governador, César Colnago, pelo candidato a governador Paulo Hartung, o senador Ricardo Ferraço, o vereador tucano de Linhares e candidato a deputado estadual Miltinho Colega, dentre outras lideranças, candidatos da coligação e militantes.

Em sua primeira agenda, o centro do município ficou pequeno para a grande quantidade de pessoas que acompanharam Aécio Neves pelas ruas. Todos queriam chegar perto, abraçar, tirar fotos e manifestar apoio à sua candidatura.

Na programação também estava a visita a duas fábricas de Linhares. Na fábrica Leão Alimentos, ele almoçou no restaurante da empresa e visitou a linha de produção. Em seguida, foi A fábrica de móveis ACP, onde foi recebido com muita alegria pelos funcionários. Lá, ele discursou para os trabalhadores e militantes que o acompanharam na visita.

Candidato almoçou em restaurante popular
Candidato almoçou em restaurante popular

“Somos a única alternativa segura para que os empregos voltem a ser gerados no Brasil e a qualidade da saúde, da educação e da segurança pública melhore”, ressaltou ao comentar notícia de que 3,5 milhões de empresas brasileiras estão com dificuldades para honrar compromissos financeiros. “A recessão anunciada no Brasil começa a impactar diretamente nos empregos que deveriam estar sendo gerados em todas as nossas regiões, inclusive aqui.”

Emprego e renda

Em entrevista à imprensa, Aécio destacou que é o único candidato com condições de realizar um governo que resulte em geração de emprego e crescimento econômico. Segundo ele, sua meta é elevar o padrão de renda do trabalhador, superando a marca hoje de dois salários mínimos.

“No momento em que aceno de forma muito clara como será a nossa política econômica, uma politica fiscal absolutamente transparente, com previsibilidade, com combate rigoroso à inflação, com respeito aos contratos, com resgate das agendas reguladoras, estamos apontando na direção da retomada dos investimentos no Brasil.”

O candidato alertou sobre a divulgação de informações, por parte do governo federal, que o país vive uma fase de “pleno emprego”.

“O governo costuma dizer que temos hoje pleno emprego no país. Não é verdade. Os empregos estão fugindo daqui pela perda de competitividade de quem produz no Brasil, e tampouco quero que o Brasil seja o país do pleno emprego e de dois salários mínimos. Temos que fortalecer a nossa indústria. Para isso, precisamos nos conectar de novo com as cadeias globais de produção.”

Aécio destacou que no seu governo trabalhará em parceria com o Espírito Santo. “[O Espírito Santo] é um Estado extraordinário, foi o que mais cresceu no Brasil ao longo de todos os últimos anos, e está vendo esse seu vigor de crescimento se perder por um governo que não tem compromisso com o Estado, que não tem sequer compromisso com o crescimento do Brasil”, ressaltou.

 

“A onda da razão está chegando”, afirma Aécio sobre o momento político

aecio_natal_orlandobrito_16O candidato da Coligação Muda Brasil à Presidência da República, Aécio Neves, ressaltou, nesta sexta-feira (12/09), que está otimista com o resultado das eleições do próximo dia 5. Aécio afirmou, em São Paulo, que sua candidatura é a única que apresenta propostas claras, exequíveis e coerentes com sua história e valores, além de gente qualificada para executá-las. Ele criticou os ataques pessoais desferidos pela presidente da República à candidata adversária do PSB.

“Estou extremamente otimista. A onda da razão está chegando, e por isso já temos sinais de que começa a haver uma mexida no eleitorado. Acho que vai cada vez ficar mais claro que a proposta consistente, que nos permitirá a superação das gravíssimas dificuldades que o Brasil vai enfrentar, é a nossa”, destacou.

Para Aécio, as candidatas à Presidência da República, Dilma Rousseff, do PT, e Marina Silva, do PSB, não estão preparadas para assumir o Brasil por quatro anos.

“Temos uma candidata que baixou o nível do debate, que é a do PT, e uma outra candidata que não quer o debate, que se ofende simplesmente com a lembrança de que ela militou por mais de 20 anos no PT, esse mesmo partido que ela acusa de fazer a velha política”, afirmou.

Aécio afirmou que está disposto a participar de todas as discussões. “A minha candidatura está pronta para debater todos os temas. Vou continuar fazendo isso, debatendo o Brasil e mostrando que nós temos o projeto mais consistente para fazer a mudança. O Brasil vive hoje uma grande frustração pelo o que foi prometido há quatro anos e não foi entregue. Eu não quero que o Brasil viva, daqui a quatro anos, outras frustrações”, avaliou.

Ataques

Em entrevista coletiva, Aécio disse ser “absolutamente contra” os ataques pessoais a que Dilma e Marina têm recorrido em seus programas no horário eleitoral gratuito. Para ele, o que é essencial em uma eleição dessa importância é a discussão política.

“Eu, inclusive, me solidarizo com a candidata Marina Silva em relação às críticas pessoais que têm sido feitas contra ela, [como a] comparação com outros presidentes que não terminaram seu mandato. Não entro nessa questão pessoal sobre quem financia a candidata do PSB. Mas a discussão política é essencial”, reiterou.

“Eu quero debater propostas. Que elas [Dilma e Marina] briguem entre si. Estou fora dessa briga. O que eu quero é apresentar ao Brasil um projeto de um homem público que tem experiência e enorme preocupação com as outras alternativas que estão aí. Quero repetir: uma perdeu as condições de governabilidade e a outra não apresenta as menores condições de governabilidade. Nós somos a mudança segura que o Brasil anseia”, salientou.

Ação criminosa

O candidato da Coligação Muda Brasil criticou ainda a atuação do PT à frente da Petrobras, que permitiu, “consciente a presidente ou não, que a maior empresa pública brasileira fosse instrumento de uma ação criminosa”.

“Uma organização criminosa se instalou no seio da Petrobras, segundo a Polícia Federal. Esse diretor [Paulo Roberto Costa], que hoje está preso e começa a denunciar para onde ia esse dinheiro, era alguém que convivia com alguma intimidade com o governo como um todo e com ela própria [Dilma Rousseff], como presidente do conselho. Não há como disfarçar e tapar o sol com a peneira. O governo do PT foi, a meu ver, absolutamente leniente com todas essas estruturas que se montaram dentro do Estado brasileiro”, considerou.

“Ordem de grandeza”, análise do ITV

RefinaAbreueLima-Foto-Petrobras-1-300x200A cada escândalo que surge, a administração petista costuma dizer que sua prática não difere da experiência pregressa, ou seja, faz o que outros governos faziam. É uma forma de apenas confundir, sem explicar. Mas a realidade é que a dimensão da roubalheira atual não encontra precedentes na história do país.

O partido que se notabilizou por protagonizar o mensalão, agora está diante de sua versão 2.0: o assalto aos cofres da Petrobras para alimentar uma sedenta base aliada no Congresso. Nem com a condenação e prisão de seus principais próceres pela mais alta corte de Justiça do país, o PT parece ter aprendido. A delinquência está no DNA desta gente.

Aquela que já foi a maior empresa brasileira – a petroleira deveria estar bombando com a exploração do pré-sal, mas vale hoje menos do que uma fabricante de cerveja – está no centro de um esquema que pode ter desviado R$ 10 bilhões dos cofres públicos. Perto do que aconteceu lá nos últimos anos, o mensalão é fichinha.

Diz-se que 3% do valor dos contratos fechados por Paulo Roberto Costa na diretoria de Abastecimento era usado para pagar propinas a ministros de Estado, governadores, senadores e deputados. Tomando-se por base apenas o investido pela repartição entre 2004 e 2012, período em que ele ocupou o cargo, daria uns R$ 3 bilhões.

Maior esquema de corrupção já desvendado até agora, o mensalão envolveu apenas uma fração disso: R$ 141 milhões em dois anos, segundo a Procuradoria-Geral da República. De onde, afinal, vinha tanto dinheiro para irrigar o mensalão 2.0 do PT?

Basta ver a carteira de obras da Petrobras e a péssima execução dos investimentos para perceber que a estatal foi usada como maná para alimentar a corrupção petista. Os maiores empreendimentos tiveram seus custos multiplicados e os prazos nunca cumpridos. Sabe-se agora por quê.

Atualmente sendo erguida em Pernambuco, a Abreu e Lima, por exemplo, tornou-se a mais cara refinaria já feita até hoje em todo o mundo. Seu custo já aumentou nove vezes, passando de R$ 4 bilhões para R$ 36 bilhões, e a obra está quatro anos atrasada.

A refinaria de Pasadena foi comprada por US$ 1,2 bilhão meses depois de ter sido adquirida por uma empresa belga pela bagatela de US$ 42,5 milhões. O TCU já identificou prejuízo de US$ 792 milhões e condenou 11 dirigentes da Petrobras a pagar por isso.

Na lista também pode ser incluído o Comperj, em obras em Itaboraí, no Rio. O valor do investimento quase dobrou – passou de R$ 19 bilhões para R$ 31 bilhões – mas só metade do inicialmente planejado deve ser feito. A obra também está quatro anos atrasada.

Não é difícil concluir que a ordem de grandeza da corrupção petista não tem concorrentes na história brasileira. A campanha de Dilma Rousseff à reeleição diz se orgulhar de combater a roubalheira, mas deveria era envergonhar-se de tê-la deixado ir tão longe.