PSDB – ES

Tiago Oliveira

“Marina, uma profissional esperta. E a recessão chegou pra valer”, por Alberto Goldman

golVou me desviar um pouco do meu esporte favorito que é comentar a Presidente Dilma Rousseff e seu governo medíocre e falar um pouco da nova pretendente ao cargo, Marina Silva. Nova em termos, já que já foi Senadora da República, Ministra do governo Lula e também pretendente à Presidente nas eleições de 2010.

Marina quer renovar a política – uma “nova forma de fazer política” ela – diz  pô-la a serviço do cidadão. O invólucro é bom, mas qual é o recheio? Só platitudes, banalidades, trivialidades. Nada de concreto.

Na entrevista ao JN foi obrigada a falar sobre o avião que o PSB recebeu, emprestado, ou arrendado, ou sabe-se lá o quê, adquirido por amigos proprietários com dinheiro transferido por laranjas. Ela não sabia de nada, usou o aparelho sem perguntar. Podia ter perguntado quem emprestou e por quê, já que quem empresta sempre espera alguma coisa em troca. Até aí, ainda vá lá. Mas uma nova forma de fazer política deveria se preocupar com isso.

Sabendo, agora, que o jatinho foi adquirido com aporte de dinheiro de laranjas, e percebendo que é dinheiro “sujo”, certamente produto de propinas pagas por pessoas com interesses em contratos de governo, não deveria imediatamente exigir do seu partido uma explicação definitiva? Não seria esse um princípio de uma “nova política”? O seu vice, deputado federal Beto Albuquerque, disse que o partido não tinha nada com isso. Então quem? Aliás, ele é, por acaso, o símbolo da nova política? Ela teve que, como na velha política, se submeter ao partido?

Vamos adiante. Ontem na Fenasucro, em reunião com os usineiros, Marina, que nunca morreu de amores por eles, e os tinha como verdadeiros predadores da natureza, admitiu que o setor procurou se ajustar para produzir com sustentabilidade, com mecanização da colheita de cana para evitar “mão de obra de penúria”. E diz que é possível falar de agricultura e pecuária com a preservação do meio ambiente. Mais uma platitude. Promete um “marco regulatório”. O que quer dizer isso?

Essa é a nova política? Existe algo mais velho que esse discurso para agradar plateias específicas em períodos eleitorais? Marina não é amadora, é profissional, e esperta. Não tem nada de novo.

Ela fala sem consistência: “o Brasil terá de escolher e apostar no sonho de que possamos ter um Estado eficiente, escolhendo os melhores e não os indicados por interesses partidários”. Só isso? Escolher os melhores é, sem dúvida, uma obrigação do dirigente público. Mas para fazer o quê? Como fazer o Estado eficiente? É preciso dizer.

Agora a recessão, sem vírgula.

Eu não poderia deixar de falar do Mantega. Já o respeitei mesmo quando fazia avaliações do futuro no estilo de Polyana, personagem de uma escritora americana. Polyana queria uma boneca mas ganhou um par de muletas que não precisava. O pai lhe ensinou assim que deveria ficar contente por não precisar usar as muletas. E a menina ficou contente, e essa atitude passou a se chamar de “jogo do contente”. Agora a nossa Polyana, Guido Mantega, fica contente com os índices de nossa economia que ele dirige por tanto tempo ( talvez o mais longevo dos Ministros da Economia ). Com índices baixos de desemprego, segundo ele, tudo vai bem.

Mas pra azar da nossa Polyana, acaba de sair a informação do IBGE sobre o PIB do 2% semestre: menos 0,6%. Como o do primeiro semestre, depois da revisão, é de menos 0,2% temos o que se chama de recessão técnica.

O Brasil parou. Parou não. Recua. Como temos crescimento vegetativo da população, o PIB per capita tem uma queda expressiva. Dilma já se sabe. Acabou. E Marina vai propor o quê? Os próximos capítulos prometem.

PLÁGIO: Programa de Direitos Humanos de Marina Silva é cópia literal de proposta de FHC

aecio-spQuase a metade das propostas sobre direitos humanos da candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, é uma cópia literal de plano apresentado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em 2002, reforçando o selo de improviso e incapacidade de administrar o país por parte da ex-senadora petista.

O candidato da Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, afirmou nesta terça-feira (02/09) que ficou surpreso com o nível de incoerências de sua adversária e cobrou que Marina dê o devido crédito aos reais formuladores das propostas do segundo Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH).

“O capítulo de Direitos Humanos da candidata Marina no programa de governo é uma copia ipsis litteris, fiel, do PNDH feito no governo (Fernando Henrique). Não teve sequer o trabalho de alterar palavras. A evolução é positiva, mas é importante que se dê o crédito aos verdadeiros autores. É só mais uma sinalização do improviso que ronda essa candidatura”, afirmou Aécio.

Dos 10 pontos apresentados pelo programa de governo de Marina, quatro são plágios do 2º PNDH apresentado por Fernando Henrique. Entre as propostas estão a ampliação do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), juizados itinerantes, combate à desigualdade e dar nova redação ao crime de submeter alguém à condição análoga a de escravo.

O segundo PNDH reúne 518 propostas. No prefácio, o  ex-presidente diz que o plano “oferece um mapa das rotas que deveremos trilhar, nos próximos anos – mediante ações do governo e da sociedade – para avançar, com impulso ainda maior, no projeto de construção de um Brasil mais justo”.

Confira os quatro pontos plagiados por Marina:

– Incentivar projetos voltados para a criação de serviços de juizados itinerantes, com a participação de juízes, promotores e defensores públicos, especialmente nas regiões mais distantes dos centros urbanos, para ampliar o acesso à Justiça.

– Apoiar a adoção, pelo poder público e pela iniciativa privada, de políticas de ação afirmativa como forma de combater a desigualdade.

– Ampliar o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI de modo a focalizar as crianças de áreas urbanas em situação de risco, especialmente aquelas utilizadas em atividades ilegais como a exploração sexual infanto-juvenil e o tráfico de drogas.

– Propor nova redação para o artigo 149 do Código Penal, de modo a tipificar de forma mais precisa o crime de submeter alguém à condição análoga a de escravo.

 

Aécio Neves: programa de governo será anunciado na próxima semana

aecio-jnO candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, afirmou, nesta segunda-feira (01/09), que apresentará na próxima semana seu programa de governo, aprofundando as diretrizes encaminhadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O programa terá a marca da coerência e da consistência das propostas defendidas pela candidatura, que foram amplamente debatidas com vários setores da sociedade comprometidos com a retomada do crescimento econômico e o desenvolvimento social.

Aécio afirmou, durante entrevista em São Paulo (SP), que o capítulo do programa sobre Segurança Pública engloba medidas para corrigir a omissão do atual governo em relação à área, como a transformação do Ministério da Justiça no Ministério da Segurança Pública e da Justiça. O programa também vai apoiar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que abre a possibilidade de a Justiça aplicar o Código Penal a crimes cometidos por menores entre 16 e 18 anos.

A PEC foi apresentada pelo senador Aloysio Nunes, vice na chapa de Aécio, que acompanhou a entrevista e detalhou a proposta. De acordo com ele, em casos de crimes considerados extremamente graves ou cometidos de forma repetida pelo menor, o juiz pode decidir pela responsabilização penal do adolescente, depois de ouvido o Ministério Público e de exames criteriosos feitos por especialistas, atestando que o jovem tem discernimento sobre o ato que cometeu.

Coragem

Aécio afirmou que o objetivo de seu governo é reduzir as taxas de criminalidade em todo o país. Segundo ele, é “obsceno o número de assassinatos” registrados no país, principalmente o alto índice de mortes entre jovens. Por isso, medidas corajosas para reverter o quadro atual são fundamentais. “É para proteger exatamente esses jovens que nós estamos tendo a coragem de assumir o compromisso com essa proposta”, ressaltou.

“A proposta que estamos encampando, de autoria do senador Aloysio, permite que em casos extremamente graves, como os ‘Champinhas’ da vida ou esse adolescente que no início do ano matou a namorada a poucos dias de completar 18 anos e postou as fotos no Facebook. Nós queremos dar uma sinalização clara que no nosso governo a questão da Segurança Pública será conduzida pelo presidente da República”, afirmou Aécio.

O candidato afirmou que a PEC é um caminho intermediário à proposta que simplesmente reduz a maioridade penal para os 16 anos, pois submete essa possibilidade à avaliação do Ministério Público, que vai avaliar a gravidade do crime cometido. “E, obviamente, caberá ao juiz determinar que aquela punição possa se dar com base no Código Penal”, afirmou.

Segundo Aécio, o programa também vai proibir o represamento de verbas federais destinadas à Segurança Pública, “o que significa obrigatoriedade de todo o recurso aprovado no Orçamento da União para a Segurança Pública terá que necessariamente que ser investido em parceria com os Estados”.

Reflexão

Aécio reafirmou total confiança na força de suas propostas para o governo. O candidato lembrou que a coerência que guia as diretrizes de campanha que sustentam a certeza que, com reflexão, os eleitores saberão escolher o melhor caminho para o país.

“Não tenho dúvidas de que no momento da reflexão maior vai prevalecer, dentre aquelas alternativas que se colocam como mudanças, aquela que é capaz de transformar esse sentimento de mudanças em algo real e melhor para a vida dos brasileiros”, disse o candidato.

Para Aécio, o quadro eleitoral está dividido em dois grupos: de um lado há um grupo representado pelo atual governo, que leva à manutenção do que está aí e que fracassou na condução da economia, na gestão do Estado e na melhoria dos indicadores sociais. Do outro lado, aparecem com maiores possibilidade duas candidaturas.

“E a nossa não muda ao sabor dos ventos, a nossa é consequente, debatida amplamente com a sociedade brasileira e tem para executá-la pessoas qualificadas para isso”, afirmou Aécio Neves.

“Padrão copia-e-cola”, análise do ITV

ITVProgramas de governo são documentos importantes para se conhecer as reais intenções dos candidatos, sua concepções, sua maneira de ver a realidade e as formas com que pretende enfrentar os desafios. Pelo menos deveria ser assim, mas não tem sido.

Na semana passada, Marina Silva divulgou as 242 páginas do programa da coligação Unidos pelo Brasil, liderada pelo PSB. O catatau revela um pouco da candidatura nascida da tragédia que matou Eduardo Campos. Está recheado de contradições, convicções que mais parecem de cristãos novos e até plágios.

O capítulo sobre direitos humanos ocupa apenas três páginas, mas, entre suas dez propostas, tem quatro integralmente copiadas do Plano Nacional de Direitos Humanos publicado em maio de 2002 pelo governo Fernando Henrique.

Nada contra alguém que se inspira em boas práticas adotadas por governos de diferentes partidos, uma vez que é isso que também caracteriza boas políticas. Mas daí a reproduzir propostas sem sequer atribuir crédito à fonte original vai imensa distância. Nem em colégios admite-se o copia-e-cola.

Além de plágios, o programa apresentado pela candidata também peca pela inconsistência. Menos de 24 horas depois de ser divulgado, na sexta-feira passada, já suscitara duas erratas, revisando pontos de vista da coligação sobre temas LGBT e sobre o aumento da participação da energia nuclear na matriz brasileira.

Pairam dúvidas também sobre as reais convicções da candidata do PSB acerca da receita a ser seguida para enfrentar os graves problemas econômicos por que passa o país, arrastado para o buraco pela fracassada política empreendida desde 2011 por Dilma Rousseff.

Marina professa agora fé num ideário que combateu com vigor no passado. Defende o combate à inflação, mas, assim como todo o PT, no qual militou por quase três décadas, empreendeu ferrenha oposição ao Plano Real.

Manifesta apoio incondicional aos ditames da responsabilidade fiscal, mas, em 11 de abril de 2000, então senadora pelo PT, votou contra a lei que instituiu o regime em vigor há 14 anos no país. Não satisfeitos com a aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal, tanto o PT quanto o atual partido da senadora, o PSB, foram ao Supremo tentar derrubar o que o Congresso havia aprovado. Felizmente, sem sucesso.

Programas de governo que prometem o que não vão entregar são comuns na política. Basta ver também o oceano que separa os compromissos feitos pela hoje presidente em 2010 do que seu governo foi capaz de realizar: Dilma legará ao sucessor um país pior que recebeu.

O país quer mudar a partir de 2015. Mas esta mudança tem de vir com segurança, com consistência, pelas mãos de quem tem reais condições de formar um time de peso para vencer os muitos desafios que despontam no horizonte. O Brasil não é para amadores, nem para quem copia e cola para tentar passar no teste das urnas.

 

Ilma Siqueira lança candidatura para deputada estadual

SAM_9749 - CópiaMoradores de Cariacica, lideranças partidárias, comunitárias e militantes foram prestigiar o lançamento da candidatura de Ilma Siqueira, que disputa uma vaga de deputada estadual. O encontro aconteceu na noite desta segunda-feira, no bairro São Francisco, em Cariacica.

Centenas de pessoas marcaram presença e manifestaram apoio à candidatura de Ilma, que atualmente é vereadora de Cariacica pelo PSDB.

Em sua gestão na Câmara de Vereadores, Ilma se destaca pelo seu trabalho em prol de causas importantes, principalmente entre em áreas mais carentes da cidade. A vereadora também é presidente do PSDB Mulher-ES.

No lançamento estavam presentes o presidente do PSDB-ES e candidato a vice-governador, deputado César Colnago, o ex-prefeito de Vila Velha e candidato a deputado federal Max Filho, o presidente do PSDB de Cariacica, Nilton Basílio, e outros candidatos da coligação.

Aécio Neves participa de debate e mostra por que é a mudança segura para o Brasil

aecio-entrevista-coletiva-produtora-sp-marcos-fernandes7O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, participou de debate promovido pelo SBT, Folha, UOL e Jovem Pan, nesta segunda-feira (01/09), em São Paulo (SP). Abaixo, confira os principais trechos de Aécio no debate.

 

Mudança segura

 

Ficou aqui absolutamente claro que temos dois campos políticos. O primeiro, do governismo. O governismo que fracassou e irá entregar um país pior do que aquele que recebeu há quatro anos. No campo das mudanças, existem várias alternativas, mas duas aparecem com maior consistência. Não abro mão de repetir que acredito nas boas intenções da candidata Marina, mas ela não consegue superar as enormes contradições vindas do seu projeto e defende hoje teses que combatia há muito pouco tempo.

Eu sou candidato à Presidência da República para iniciar um novo tempo no Brasil. Um tempo onde haverá respeito ao cidadão brasileiro, onde haverá investimentos adequados na saúde pública. A Federação será reformada no nosso governo, porque a mudança está por vir. E precisamos saber aonde essa mudança vai nos levar.

 

Novo ciclo de governo

Infelizmente, essa é a herança perversa desse governo que fracassou na condução da economia, na gestão do Estado e na melhoria dos nossos indicadores sociais. O Brasil precisa de um novo ciclo de governo, que faça o Brasil voltar a crescer, controlando a inflação e a partir daí gerando empregos de melhor qualidade.

 

Meritocracia

Tenho um projeto para o Brasil. Um projeto que vai permitir o encerramento desse ciclo de governo que fracassou, e fracassou em todas as áreas, para iniciarmos um outro que permita ao Brasil crescer, os empregos de boa qualidade voltarem a ser gerados aqui, através da recuperação da nossa indústria, um governo que substitua o aparelhamento da maquina pública pela meritocracia, como fiz no governo de Minas Gerais, e que permita que os nossos indicadores sociais possam melhorar. A educação é o primeiro deles, assim como fiz também em Minas Gerais que tem a melhor educação fundamental do Brasil.

 

Inflação e salário mínimo

O que vamos fazer, e já demonstramos que temos capacidade para isso, em primeiro lugar, é controlar a inflação, que corrói os salários dos aposentados e de todos os trabalhadores brasileiros, e fazer o Brasil voltar a crescer. Isso é essencial para que o próprio reajuste do salário mínimo – que o meu partido propõe seja estendido até o ano de 2019 – possa acontecer de forma a apresentar algum ganho ao trabalhador. Vamos fazer com que o Brasil volte a crescer e gerar empregos de boa qualidade e preservá-los do impacto inflacionário que volta a perturbar o trabalhador brasileiro.

 

Empregos

É preciso que possamos traduzir ao telespectador o que significa ao Brasil “crescer negativamente”, menos 0,6% no segundo trimestre. Significa que os tão alardeados empregos estão indo embora. Essa é a realidade. País que não cresce não gera empregos. Apenas nos últimos três meses, na indústria de São Paulo foram 15 mil postos de trabalho a menos. Os dados de julho e de junho desse ano foram os piores da série histórica dos últimos dez anos.

 

Transferência de renda

Se não tivesse havido o governo do presidente Fernando Henrique, que tinha uma grande prioridade, a estabilidade da moeda, esse sim o maior programa de transferência de renda da nossa história contemporânea, outros avanços não teriam vindo. O governo do presidente Fernando Henrique pode não ter acertado em tudo, mas foi crucial, foi o último grande governo reformulador que nós tivemos nas últimas décadas no Brasil.

 

Aposentados

Estamos discutindo com sindicatos e aposentados brasileiros fórmulas de garantir o reajuste mais digno que garanta o poder de compra [dos aposentados]. Já apresentamos uma proposta de incluir, além do reajuste estabelecido, também um reajuste a mais com a base no aumento médio de uma cesta de medicamentos que certamente atenderia aos aposentados brasileiros.

 

Segurança Pública

Hoje nada mais aflige as famílias brasileiras do que o aumento da criminalidade e da insegurança. O governo tem investido muito pouco nessa área. Do conjunto de investimentos na área de segurança pública, apenas 13% vêm da União. Do Fundo Nacional de Segurança, menos de 40% do que foi aprovado foram investidos, e, como já disse, do Fundo Penitenciário menos de 11%.

 

Ressocialização e parceria

Infelizmente, nesse período de governo da atual candidata e presidente da República foram investidos no Fundo Penitenciário menos de 11% do que foi aprovado pelo Congresso Nacional. E quero oferecer ao Brasil um projeto que deu muito certo em Minas Gerais, como vários outros projetos, das APACs, com índice de ressocialização acima de 75%, onde os presos de menor periculosidade, eles próprios cuidam da sua segurança, estudam e trabalham. E as parcerias com o setor privado porque Minas Gerais foi o único Estado brasileiro que construiu vagas no sistema prisional em parceria com o setor privado para desafogar imensamente o nosso sistema.

 

Mobilidade

Todos sabemos que, ao redor do mundo, é sim responsabilidade da União, dos governos centrais fazerem, às vezes até em parceria com os municípios e até com os Estados, os projetos de investimento e mobilidade.

Vi recentemente uma relação de obras de metrô que serão ainda entregues a população brasileira, e depois de 12 anos de governo, a grande maioria delas ainda não está pronta. Temos que fazer um planejamento da questão da mobilidade, pensando também na questão da sustentabilidade, do bem estar das pessoas.

 

Metrô de Belo Horizonte

Em Belo Horizonte, talvez pela pouca familiaridade que demonstra com a nossa capital, ganha um prêmio quem andar em um palmo de metrô construído pelo governo do PT nos últimos 12 anos. A verdade é que agora, ao final do governo, o governo da senhora [Dilma Rousseff] sucumbe à necessidade de fazer as parcerias com o setor privado. Mas, infelizmente, não avançou como poderia ter avançado. Também na mobilidade a realidade é essa, o governo da presidente Dilma Rousseff fracassou como fracassou em todas as outras áreas.

 

Ferrovias e hidrovias

O Brasil é um país que abriu mão de investimentos em ferrovias, investimentos em hidrovias, ao longo desses 12 anos, que seriam essenciais. Aí já saiu da questão da mobilidade urbana para falar da competitividade de quem produz no Brasil. O aprendizado da atual presidente tem custado muito caro ao Brasil.

 

Propaganda oficial

A grande verdade que aconteceu no Brasil é que, ao longo de 10 anos, o atual governo demonizou as parcerias com o setor privado e obviamente atrasou investimentos que poderiam hoje estar beneficiando milhões e milhões de brasileiros. Hoje eles apenas habitam a belíssima propaganda oficial da candidata do PT.

 

Estado aparelhado

Tenho dito ao longo do tempo que vamos construir para o Brasil um novo ciclo de governança, transparente, absolutamente transparente, competente, que valorize a meritocracia para confrontar esse Estado aparelhado que é umas principais marcas do PT.

 

Transparência

Jamais transformamos e jamais transformaremos eventuais filiados ou partidos que tiverem cometidos qualquer crime em heróis nacionais. Todas as denúncias devem ser investigadas. Todos nós, homens públicos, mulheres, devemos estar à disposição para prestarmos quaisquer tipos de esclarecimento e cabe à Justiça, em última instância, condenar ou absorver aqueles que foram processados. Tenho absoluta segurança de que o Brasil a partir de janeiro do ano que vem vai viver num novo ciclo, em que as denúncias sucessivas que hoje decaem sobre o governo vão ser superadas. Queremos tirar as nossas empresas das páginas policiais dos jornais e reintroduzidas nas páginas da economia.

 

Denúncias

A presidente elenca um número grande de iniciativas tomadas para o combate à corrupção, curiosamente, nenhum desses instrumentos funcionou, para nenhuma dessas denúncias que hoje assustam, aviltam, trazem indignação aos brasileiros.

A nossa principal empresa pública, hoje, tem o seu principal diretor preso e o governo da candidata Dilma Rousseff, ao invés de permitir que a CPI e as investigações ocorressem de forma adequada, tenta manipular as informações.

BNDES

Queremos que os juros que o BNDES oferece hoje aos amigos do poder possam ser praticados pelo conjunto da economia. E quem tem hoje as condições objetivas de permitir o resgate da confiança do Brasil, a retomada do crescimento da nossa economia e a prática de taxas ao longo do termo decrescente, taxa de juros decrescente, somos nós.

Projeto em benefício do Brasil

Acreditamos na responsabilidade fiscal, na transparência, como instrumento absolutamente necessário ao resgate dessa credibilidade. Tudo isso é fundamental para que possamos ter dinheiro para voltar a investir na saúde, melhorar a qualidade da segurança pública e o nível da educação no Brasil. Temos um projeto para, a partir de 1° de janeiro, ser implementado em beneficio dos brasileiros.

Luiz Paulo inaugura comitê em Vitória

comiteTucanos da Grande Vitória e de municípios do interior participaram do evento de inauguração do Comitê de Campanha do candidato a deputado federal do PSDB Luiz Paulo Vellozo Lucas.

O encontro aconteceu na noite desta segunda-feira (1/9), no bairro Bento Ferreira, em Vitória, onde está localizado o comitê de Luiz Paulo. O encontro contou com a participação de diversas lideranças. Dentre eles, o candidato a governador do Estado Paulo Hartung.

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Luiz Paulo falou dos planos para a disputa eleitoral e ouviu palavras de apoio de diversos políticos que foram à inauguração prestigiar o tucano. O ex-prefeito de Vitória disse estar animado com sua campanha.

“A campanha mesmo está começando hoje. Temos até o início de outubro para falar às pessoas de nosso projeto”, disse.

Luiz Paulo contou que sua atual candidatura marca os 20 anos após ele disputar a primeira eleição, em 1994.

O candidato a governador do Espírito Santo Paulo Hartung esteve no lançamento. Na ocasião, reforçou o seu apoio às candidaturas de Aécio Neves e Luiz Paulo e também falou do seu projeto de governo.

Candidato alerta para o risco de recessão no país

aecio-jnO candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, afirmou neste domingo (31/08) que “o atual governo fracassou” e que “não vencerá as eleições”. Aécio alertou para o risco de recessão, que agrava o quadro econômico do país, e anunciou que, nos próximos dias, apresentará mais propostas de governo. O candidato participou do “Futebol entre Amigos”, evento organizado por atletas, artistas e intelectuais, no Rio de Janeiro.

Aécio responsabilizou o governo da presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff pelo cenário econômico negativo. “O Brasil já vive hoje infelizmente um processo de recessão técnica”, afirmou.
O candidato acrescentou: “Não existe emprego, sobretudo, emprego de qualidade, quando não existe crescimento, e o crescimento deixou de acontecer na economia brasileira. Com isso, as próprias negociações salariais serão feitas em prejuízo do trabalhador. O Brasil precisa rapidamente encerrar esse ciclo de governo que fracassou, para iniciar um outro ciclo, de retomada do crescimento a partir da credibilidade da competência daqueles que vão assumir o governo”.

Competência e coerência

Aécio Neves reafirmou que o Brasil não é um país para novos experimentos. “O Brasil não comporta mais improviso. É muito importante, dada a gravidade da crise, que os brasileiros pensem, avaliem a história de cada um dos candidatos, aquilo que eles fizeram quando tiveram oportunidade de fazer”, ressaltou.

O candidato destacou que, embora respeite as boas intenções de todos os candidatos e candidatas, não as considera suficientes. “O Brasil precisa de mais do que isso; precisa de um projeto que tenha começo, meio e fim. Estamos apresentando aos brasileiros um projeto coerente com a nossa história, com aquilo que nós pregamos ao longo de toda a nossa vida pública, exatamente essa nossa pregação que teve a objeção e a oposição do PT durante todos os últimos anos”, destacou Aécio.

O candidato lembrou que é preciso ter competência e coerência para administrar o país. “O Brasil tem desafios enormes pela frente e esses desafios têm que ser enfrentados por aqueles que mostraram no passado e mostram no presente competência e coerência com as suas posições”, afirmou.

Contradições

Questionado sobre o programa de governo da candidata à Presidência da República pelo PSB, Marina Silva, Aécio afirmou que há contradições nas propostas. Segundo ele, Marina precisa apresentar suas ideias, em especial, as relativas à política externa e distribuição de renda.

“Encontrei no programa do PSB a defesa das mesmas posições que nós defendemos historicamente do ponto de vista da macroeconomia, do ponto de vista da transformação do Bolsa Família em programa de Estado e na meritocracia no setor público”, destacou.

De acordo com Aécio, há um desencontro entre a prática dos integrantes do PSB e as propostas apresentadas pelo partido no programa de governo. O que, para ele, é a demonstração da ausência de coerência.

“Eu vejo na proposta do PSB um número muito grande de contradições em relação aquilo que se propõe hoje e aquilo que se praticou no passado, em todas as áreas. A evolução é importante, mas é preciso que se explique por que, em tão pouco tempo atrás, não tivemos o apoio dessas mesmas forças políticas para que o Brasil aprovasse a Lei de Responsabilidade Fiscal, para que defendêssemos o agronegócio como instrumento fundamental da nossa economia e da geração de empregos e de renda”, ressaltou o candidato.

Aécio lamentou o fato de que, no momento em que essas medidas foram implementadas pelo PSDB, no passado, os atuais integrantes do PSB não as apoiaram, mas agora mudam de posição. “Nenhum deles estava ao nosso lado para ajudar, nós tivemos a objeção do PT e de quadros do PT importantes, que naquele momento acharam que o Plano Real era uma fraude.”

Aécio assina carta compromisso com o esporte brasileiro

aecio_futebolrio_orlandobrito_12b-300x200O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, assinou neste domingo (31/08) a “Carta Compromisso pelo Esporte Brasileiro”. Nela, Aécio se compromete a estimular a prática esportiva e torná-la uma ação de Estado para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros.

De acordo com estudos, 12 milhões de pessoas sofrem com problemas causados por sedentarismo e obesidade no país. A prática de esportes é capaz de reduzir esse número.
Aécio assinou a carta compromisso durante o evento “Futebol entre Amigos”, promovida pelo ex-jogador Zico, no Rio de Janeiro.

O documento tem nove pontos, considerados fundamentais como compromisso de Estado, que envolvem a desburocratização da legislação e a criação de um comitê para promover parcerias entre os entes públicos, com o objetivo de estimular o esporte no país.

Abaixo a íntegra da Carta Compromisso pelo Esporte Brasileiro.

Carta Compromisso pelo Esporte Brasileiro

O esporte é direito humano e constitucional de todos os cidadãos (ONU 1979; CF, art. 217). Foi galgado a esse patamar por ser importante instrumento para o desenvolvimento humano e social. Seu impacto abrange diferentes políticas públicas fundamentais como: saúde, educação, diminuição de violência, planejamento urbano.

Os benefícios do esporte na saúde já são comprovados. O sedentarismo e a obesidade são problemas contundentes de saúde pública, uma epidemia mundial. Hoje, o Brasil gasta mais de R$ 12 bilhões por ano com problemas causados por suas consequências. Mais da metade da população brasileira está acima do peso e mais de 17% são obesos.

Os poucos e frágeis dados sobre atividade física nas capitais brasileiras apontam que somente 33% fazem atividade física suficiente e 15% são totalmente inativos. E na escola o número de horas de atividade física e esporte para crianças e jovens também não é animador. A previsão é que essa será a primeira geração no mundo que viverá menos que seus pais. Por isso, pensar em esporte e atividade física passou a ser primordial nas políticas públicas dos países.

Na educação, o esporte vem trazendo resultados surpreendentes. O esporte e a atividade física resultam em menos faltas a aulas e mais pontuação em testes cognitivos. Em projeto de esporte nas escolas em sua meta de legado das Olimpíadas, a Inglaterra implantou o esporte de qualidade em 450 escolas britânicas e mediu o impacto. O resultado mostrou melhoria no aprendizado em matérias como inglês e matemática além de melhorias pessoais e sociais como melhor autoestima, trabalho em equipe, cooperação, responsabilidade, entre outros. No entanto, no Brasil, isso não é prioridade na educação. Somente 30% das escolas de educação básica têm quadras e não há professores de educação física em todas as escolas, o que faz o país não aproveitar da forma adequada o enorme potencial do esporte na educação.

“Mentiras em rede nacional”, análise do ITV

ITVO horário eleitoral gratuito tornou-se uma usina de mentiras. Com metade do espaço ocupado pelo partido que há 12 anos está no poder, não é preciso dizer quem destila o festival de mistificações e inverdades. Mas o problema é ainda maior: espaços oficiais também são ocupados por verdadeiras falcatruas.Em 30 de abril deste ano, a presidente da República convocou rede nacional de rádio e televisão a pretexto de fazer pronunciamento em homenagem ao Dia do Trabalho. Como de praxe, desvirtuou seu discurso para anúncios eleitorais. Transformou um espaço institucional em palanque.

Na ocasião, Dilma Rousseff anunciou que a tabela do imposto de renda seria reajustada em 4,5% em 2015. Segundo a oratória oficial, o percentual seria suficiente para repor a inflação do ano, embora esta se aproxime perigosamente do limite máximo da banda de variação da meta, ou seja, de 6,5%.

Para tanto, a Presidência da República editou a medida provisória n° 644. Ocorre que, como toda MP, o texto legal precisa ser votado dentro de 120 dias após sua publicação. O prazo, neste caso, venceu na última sexta-feira sem que a medida fosse apreciada pelo Congresso e convertida em lei.

Pelas regras vigentes, o governo não pode editar novo texto tratando do mesmo assunto. Trocando em miúdos: o reajuste da tabela do imposto de renda prometido pela presidente e alardeado em rede nacional simplesmente não acontecerá.

Trata-se do padrão tipicamente petista de prometer e não entregar. Pior ainda: trata-se da patológica atitude do partido no poder de jamais permitir que a oposição protagonize o debate, pondo o interesse da população abaixo do interesse político-eleitoral.

A MP n° 644 recebeu emendas, inclusive do senador Aécio Neves, que buscavam garantir que a tabela do imposto de renda fosse reajustada pelo índice de inflação até 2019 e não apenas por parcela dele, como tem acontecido nos últimos anos. Hoje o governo limita-se a conceder aumento baseado no índice de preços projetado e não na taxa efetiva.

Para impedir que a emenda prosperasse, o Planalto tentou enxertar a mudança da tabela numa outra MP, o que não admitiria emendas. Mas sua manobra foi frustrada pelos congressistas. Deixando claro que o que interessava era fazer política e não produzir justiça tributária para os contribuintes, o governo simplesmente deixou a medida de lado.

Trata-se de mais um episódio que revela como o partido no poder faz política, como orienta suas práticas de governo. Aqui o resultado é evidente: por pura incompetência e mesquinharia eleitoral, o cidadão não disporá de um direito seu. Para o governo do PT e da candidata-presidente, isso é mero detalhe de nenhuma importância.