PSDB – ES

Tiago Oliveira

Ex-jogadores aderem campanha do Tucanafro Brasil contra o preconceito racial

dirceu-e-joão-leite-300x231Nesta sexta-feira (29), os ex-atletas de futebol João Leite e Dirceu Lopes, ambos ex-jogadores da seleção brasileira, aderiram a campanha do Tucanafro Brasil “Dentro e fora dos gramados, todos contra o racismo”, para lutar contra o preconceito racial.

Em 2014, casos de racismo envolvendo o esporte ganharam amplo destaque, como situações envolvendo os jogadores Arouca, Tinga e Daniel Alves. O Clube gaúcho Esportivo, pelas ofensas racistas direcionadas pela torcida ao árbitro Márcio Chagas, perdeu nove pontos, seis mandos de campo e teve de arcar com uma multa no valor de 30 mil reais, o que culminou com o rebaixamento da equipe no Campeonato Gaúcho.

Entretanto, este tipo de punição não foi o suficiente para intimidar este tipo de comportamento entre os torcedores. Ontem (28), o goleiro Aranha, do Santos, foi ofendido com xingamentos racistas por torcedores do Grêmio, time adversário na partida disputada pelas oitavas de final da Copa do Brasil. As imagens da televisão mostram uma garota com um grupo de rapazes fazendo sons de macaco.

“Quando gritaram “preto fedido” e “cambada de preto”, eu tentei aguentar. Mas quando começou o corinho fazendo barulhos de macaco, eu não aguentei,” disse a vítima, que cobrou providências das autoridades.

Dirceu Lopes lamentou a situação e disse que já sofreu preconceito no futebol desde a adolescência. “Vejo essas manifestações de racismo com muita tristeza. Na verdade, todos nós somos seres humanos, e não é uma diferença de cor de pele que vai fazer alguém ser melhor ou pior. Espero que as pessoas se conscientizem cada vez mais para acabarmos com este preconceito horrível,” disse.

João Leite também afirmou que vivenciou isso enquanto foi jogador e que o racismo não pode mais ser tolerado no esporte. “Isso é lamentável sob todos os aspectos. O PSDB realiza, hoje, com o Tucanafro, um trabalho excepcional e dá uma grande contribuição à sociedade brasileira. Este é um problema que devemos enfrentar com muita seriedade”, opinou João, que é deputado estadual em Minas pelo PSDB.

Como decorrências do episódio de ontem, o Grêmio identificou 10 torcedores envolvidos na manifestação e, desse total, dois eram sócios do clube e foram excluídos do quadro social. Os demais também foram proibidos de frequentar a Arena. A jovem Patrícia Moreira, que foi flagrada nas imagens gritando macaco, foi afastada do trabalho no Centro Médico e Odontológico da Brigada Militar.

 

Adesivaços de candidatos tucanos em Vitória e Vila Velha

 

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No último final de semana, candidatos a deputados do PSDB programaram diversas atividades de campanha na Grande Vitória e interior do Estado.

O candidato Luiz Paulo Vellozo Lucas participou de dois adesivaços . No sábado, a mobilização aconteceu em Vila Velha, às 9 da manhã, na esquina da Avenida Champagnat com a Rua Hugo Musso.

No domingo, o candidato realizou um adesivaço próximo ao Píer de Iemanjá, na Praia de Camburi, em Vitória, no período da manhã. Também no domingo, aconteceu um adesivaço do candidato Max Filho, em Vila Velha,próximo à subida do Convento da Penha, na Prainha. lp-adesi

LANÇAMENTOS

E a agenda de campanha dos candidatos já começou a semana agitada. Nesta segunda-feira, dia 1 de setembro, haverá lançamento da candidatura de Ilma Siqueira, que concorre a uma vga de deputada estadual pelo PSDB. O encontro acontece às 19 horas, no bairro São Francisco, em Cariacica, município onde também é vereadora pelo PSDB.

Também na segunda-feira acontece a inauguração do comitê do candidato Luiz Paulo Vellozo Lucas, às 1930, em Bento Ferreira, Vitória.

O evento será  na rua João Bonadiman, 254, no bairro São Francisco, em Cariacica.  O horário é 19h30 e todos estão convidados.

 

 

 

 

Aécio: “Apresento ao Brasil a possibilidade concreta de transformar nossos sonhos numa realidade melhor”

aecio_campinas_igoestrela_16O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, afirmou na noite desta quinta-feira (28/8), em comício em Campinas, que o seu projeto de governo é o único capaz de transformar os sonhos dos brasileiros em uma realidade melhor.

“Sonhos todos nós os temos. É legítimo que nós tenhamos. Eu apresento ao Brasil a possibilidade concreta de transformar os nossos sonhos numa realidade melhor para milhões de brasileiros que esperam mudanças e transformações”, ressaltou o candidato.

Aécio afirmou que a candidata à Presidência da República Marina Silva (PSB) precisa começar a apresentar as propostas de governo e criticou a ideia da candidata de governar de maneira difusa com apoio dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB). “Tenho respeito pela candidata Marina. Agora, é preciso que ela diga com muita clareza o que significará seu governo, porque me parece um pouco confusa essa ideia de alguns de seus assessores que querem governar com Lula e Fernando Henrique. Mas com qual direção?”, questionou.

Perguntado sobre a reação de Marina Silva à sua afirmação de que o Brasil não é para amadores nem principiantes, Aécio respondeu: “Surpreende que ela já tenha se considerado amadora porque eu não a citei. É um reconhecimento de um certo improviso em relação à sua candidatura”.

O presidenciável foi saudado em Campinas por cerca de 3.000 pessoas, que participaram de comício para lançamento da candidatura à reeleição do deputado federal Carlos Sampaio. O ato politico também contou com as presenças do candidato ao Senado José Serra, seu suplente, José Aníbal, entre outras lideranças.

Aécio reafirmou que o objetivo da sua candidatura é interromper o ciclo de governo do PT e iniciar um outro mais eficiente, com melhores políticas sociais e maior crescimento . “Sou adversário desse modelo que está aí, sou adversário do governo do PT, que fracassou na condução da economia e deixará como herança uma inflação alta e um crescimento baixo. Fracassou na gestão do Estado brasileiro.”

Salário mínimo

Aécio reiterou o compromisso de conceder aumento real do salário mínimo e da aposentadoria cujo valor ultrapassa esse limite, e de reajustar a tabela do Imposto de Renda. Para ele, essas conquistas estão vinculadas à retomada do crescimento econômico.

“Quero reiterar o nosso compromisso com o reajuste real do salário mínimo, com o reajuste da tabela do Imposto de Renda, inclusive corrigindo a defasagem de alguns anos gradualmente e também com um reajuste para os aposentados. Nós vamos fazer isso no momento em que o país voltar a crescer trazendo os investimentos que infelizmente deixaram o Brasil em razão da insegurança que o governo do PT vem gerando”, ressaltou ele.

Aécio Neves lembrou, porém, que o reajuste real só será “minimamente expressivo” se o país voltar a crescer. “A lei que determina o reajuste do salário mínimo leva em conta o crescimento do PIB dos dois anos anteriores, além do índice de inflação. O crescimento real do salário mínimo de 2016 já está prejudicado por esse governo, será de menos de 1% em razão da incapacidade do governo do PT de fazer o país voltar a crescer.”

“Dilma joga Brasil na recessão”, análise do ITV

Dilma consegiu o que poucos imaginavam, mas a oposição há muito vinha alertando: jogou o país numa recessão, algo que não acontecia desde a crise mundial de 2009. O Brasil não apenas parou de crescer como agora vê sua produção cair por dois trimestres consecutivos. Somos o patinho feio da hora.

A queda no segundo trimestre foi de 0,6% em relação ao trimestre anterior. O IBGE reviu o resultado do primeiro trimestre para -0,2%, configurando uma recessão técnica. Em três dos últimos quatro trimestres, a economia brasileira encolheu.

A crise brasileira é disseminada: exceto a agropecuária (0,2%), a produção de todos os setores recuou no segundo trimestre. De novo a indústria teve os piores resultados (-1,5%). Os investimentos caíram 5,3%, ou seja, o futuro também é ainda mais nebuloso.

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Há poucas semanas, Dilma disse que “não sabia” por que o país apresentava números tão ruins na economia, dando a entender que sequer estava preocupada com isso – aliás, tem muita gente no PT que acha que crescer importa pouco mesmo.

Mas é bom que fique claro: quando o país cresce pouco, o governo tem menos dinheiro para obras, para hospitais, para escolas, os empregos começam a desaparecer e até a expansão de programas sociais fica mais difícil.

Sem o dinheiro do crescimento, tudo fica muito mais complicado, para o governo, para as pessoas. Pior ainda quando a economia mergulha em recessão, como esta em que ora estamos. Foi a este fundo do poço que Dilma nos conduziu.

A presidente vai querer culpar o resto do mundo por um problema que é exclusivamente do governo dela. Também não adianta acusar a Copa do Mundo, que, até que a bola rolasse, era tida pelo governo como grande chance de redenção da nossa economia.

Entre as principais economias que já divulgaram o resultado do segundo trimestre, só o Japão (-1,7%) saiu-se pior que o Brasil. Dos países que já tiveram o PIB de abril a junho conhecido, só nós e a Itália registraram recessão.

O resultado divulgado hoje pelo IBGE não é ponto fora da curva. No período Dilma, a economia brasileira foi a de menor crescimento entre todas as da América do Sul (6,4% acumulados). Na América Latina, a partir de 2011 só ganhamos de El Salvador.

Quando começou o governo, Dilma e sua equipe previam que o Brasil cresceria, em média, 5% ao ano. Agora não vamos chegar nem a 2%. Em termos econômicos, a petista é a pior presidente do país desde Fernando Collor, ou seja, em mais de 20 anos. Em 125 anos de República, só conseguiu superar dois presidentes – o outro é Floriano Peixoto.

Com um desempenho destes, a pergunta que fica é: por que dar a Dilma Rousseff mais quatro anos à frente do país e conceder-lhe a chance de afundar de vez o Brasil?

“Estamos muito mais preparados para os desafios que o Brasil vai viver”, diz Aécio em São Paulo

Aécio Neves, durante sabatina do Estadão, em São Paulo
Aécio Neves, durante sabatina do Estadão, em São Paulo

O candidato da Coligação Muda Brasil à Presidência da República, Aécio Neves, afirmou nesta quarta-feira (27/08) que a sua chapa é a mais preparada para os desafios que o Brasil tem pela frente. Em sabatina da série Entrevistas Estadão, no auditório do jornal O Estado de S. Paulo, em São Paulo (SP), Aécio ressaltou que quer algo novo para o Brasil, mas que é sua candidatura é a única que apresenta uma mudança consistente.

“Nós apresentaremos, como temos apresentado, um projeto novo para o Brasil, que inicia-se com uma política fiscal transparente, com previsibilidade, na busca do resgate da credibilidade perdida do Brasil. Nós somos oposição ao modelo que está aí. Não uma oposição circunstancial ou conjuntural, construída agora, mas absolutamente coerente”, disse Aécio. “O que eu quero é algo novo no Brasil, uma mudança consistente. Acho que nós estamos muito mais preparados para os desafios que o Brasil vai viver”, acrescentou.

Para Aécio, o governo federal “não consegue dizer para qual caminho pretende levar o Brasil”, e a candidata Marina Silva, do PSB, não apresentou nenhuma proposta consistente para o país. Aécio rebateu ainda declarações do economista Eduardo Gianetti, de que ele e Marina Silva gostariam de governar com o apoio dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, e Luiz Inácio Lula da Silva, do PT.

“Bonita a expressão, mas em que direção? Na do Lula ou na do Fernando Henrique? Na da estabilidade ou na do mensalão? Na da responsabilidade fiscal, na das privatizações, ou na do aparelhamento absurdo da máquina pública? Na do respeito às regras ou na do intervencionismo? Acho que essas contradições vão ter que ficar claras”, afirmou.

Aécio Neves disse ainda que a administração do Brasil “não é para amadores”. “Vamos escalar uma seleção, não só na área econômica, na área social também, a seleção nacional que vai orgulhar muitos brasileiros. Acho que, em comparação com o que está aí, nós vamos ver, enfim, a mediocridade do atual governo”, afirmou.

O candidato reafirmou seu compromisso com o povo brasileiro, garantindo que vai continuar a viajar pelo país para conhecer cada vez mais os problemas do povo de perto. “Eu quero rua. Quero olhar para as pessoas. E isso nos diferencia da candidatura oficial. Estou caminhando pelas ruas do Brasil inteiro dizendo: temos a melhor proposta e por isso tenho confiança de que vamos vencer.”

“BNDES: De pai para filho”, análise do ITV

BNDES-INT1-300x200O BNDES tem sido um dos centros da contabilidade criativa que o governo tem praticado nos últimos anos. A orientação na gestão das contas públicas tem sido esconder passivos e fabricar receitas. O tamanho da fatura ninguém sabe qual será, tampouco como pagá-la. O mais grave é que, a cada dia, surgem novas surpresas e mais esqueletos saltam do armário.

Desde 2008, o BNDES foi convertido na alavanca da política de “campeões nacionais”, segundo a qual o governo elege empresas e setores para serem beneficiados com linhas de financiamento generosas. Neste ínterim, a carteira de empréstimos concedidos pelo Tesouro para o banco passou de R$ 7 bilhões para R$ 411 bilhões.

A estratégia deu em quase nada e foi abandonada no ano passado, tendo produzido como efeito mais nítido o recuo nas taxas de investimentos do país, que caíram de 19% para os atuais cerca de 18% do PIB. Também não foram prestadas maiores contas. Aos poucos, porém, o tamanho da encrenca vai começando a ganhar contornos mais claros.

O Valor Econômico publica hoje que o BNDES terá 46 anos para quitar cerca de metade – R$ 194 bilhões – da dívida que tem com o Tesouro. Além das condições de pai para filho, há prazo de carência para pagamento e juros camaradas, limitados à TJLP e teto de 6% ao ano.

A princípio, o assunto pode parecer apenas de interesse de aficionados por contas públicas. Mas, na realidade, tem implicações diretas no bolso de cada brasileiro, porque envolve subsídios monstruosos nas operações de financiamento que o BNDES concede a empresas eleitas.

O dinheiro repassado pelo Tesouro é captado junto ao mercado pagando a taxa Selic, ou seja, a mesma que torna o Brasil o campeão dos juros reais em todo o mundo e hoje está em 11% ao ano. Do BNDES, cobra-se bem menos: a TJLP, hoje em 5%. A diferença é arcada pelo contribuinte. Não se sabe quanto, mas é certo que a conta vai subir.

O governo sempre irá argumentar que pratica uma política de incentivo a empresas nacionais e move, desta maneira, o motor do desenvolvimento do país. Há, no entanto, muita discricionariedade e pouca justiça na política do banco, que beneficia mais quem menos precisa.

Grandes empresas recebem mais que o dobro do reservado a micro e pequenas pelo BNDES. Mais: entre 2008 e 2013, no mesmo período em que o banco distribuiu cerca de R$ 400 bilhões a megaempresas eleitas, o Bolsa Família repassou apenas ¼ disso para beneficiar 14 milhões de famílias. Está na hora de dar mais transparência à “bolsa empresário” e fazer do BNDES um real instrumento de desenvolvimento social no país.

Guerino e Colnago se reúnem com moradores em Cariacica

SAM_9618Lideranças comunitárias, religiosas, moradores de todas as idades e profissionais de diversos segmentos participaram ontem de uma reunião no bairro Morro Novo, localizado em Cariacica-Sede.
O encontro contou com a presença do candidato a deputado federal Guerino Balestrassi e o presidente do PSDB-ES e candidato a vice-governador na chapa de Paulo Hartung, deputado federal César Colnago. Moradores de diversos bairros vizinhos compareceram à reunião, onde todos puderam discutir sobre assuntos importantes, como as demandas, fragilidades e potencialidades do município de Cariacica.
Também debateram sobre a importância do trabalho do deputado federal e o que esse representante pode fazer para ajudar os municípios.

“Os deputados precisam ajudar a favorecer os municípios com grande população e receita pequena. Fiquei muito feliz com esse encontro e muito animado com a conversa que tivemos. Debater os problemas e buscar as soluções junto com a sociedade é fundamental. Se eu for eleito deputado federal, pretendo trabalhar muito por essa cidade”, afirmou Guerino Balestrassi.SAM_9592

Durante a reunião, moradores de Morro Novo, em Cariacica-Sede tiveram a oportunidade de falar sobre o que esperam das eleições deste ano e dos novos representantes.

 

O deputado federal César Colnago, que é candidato a vice-governador na chapa de Paulo Hartung, reforçou para os presentes a importância de saber escolher os representantes. “Isso se faz olhando para o passado e para o presente dos candidatos. Se já teve algum cargo, é preciso avaliar como ele tratou as pessoas e as necessidades da população. Como ele tratou assuntos como saúde,  enchentes e outras demandas. Façam essa reflexão”, disse.

“A cultura do atraso”, análise do ITV

pac_0-300x225Entre os aspectos que mais marcam a vida brasileira nos últimos anos está a frustração. O futuro prometido quase nunca chega. A promessa reiteradamente repetida jamais é cumprida. Atrasos e descompromisso são as marcas de um governo que se especializa em ludibriar a população.

Há diversas formas de ilustrar a inépcia da gestão de turno em executar aquilo que dela se espera. Seja com as obras que deveriam melhorar a vida de milhões de brasileiros, mas não acontecem e só se perpetuam como canteiros eternamente inacabados. Seja, também, nos serviços públicos que continuam a piorar.

Um bom instrumento para aferir como a administração da presidente Dilma Rousseff cuida das lides de governo são os balanços de prestação de contas do Programa de Aceleração de Crescimento, o PAC. Se o programa é o carro-chefe da atual gestão, espera-se que espelhe aquilo que os petistas consideram o suprassumo de seu governo.

Segundo a contabilidade federal, o PAC engloba mais de 50 mil obras e ações, distribuídas por eixos. De acordo com balanço de março, menos de 20% delas estavam prontas. Considerando que o pacote de promessas atual nasceu em 2011, reciclando compromissos originários de 2007, conclui-se, sem nenhuma dificuldade, que estamos longe de algo brilhante…

As obras consideradas estruturantes, ou seja, aquelas com capacidade para espraiar benefícios por territórios mais amplos e atingir maior número de pessoas, sofrem atrasos médios de 88%, segundo levantamento feito pela consultoria Inter.B publicado por O Estado de S. Paulo no domingo.

Significa dizer que demoram, em média, quase o dobro do tempo originalmente estipulado. Decorrência direta, os custos também escalam e aumentam até 64%. Mas há casos em que o céu é o limite, como o da refinaria Abreu e Lima, exemplo daquilo com que se deve “aprender para não repetir”, conforme palavras da principal executiva da Petrobras.

Segundo publica hoje O Globo, a mais cara refinaria já feita em todo o mundo foi tocada à revelia da área técnica da empresa, ignorada pelo conselho de administração comandado por Dilma. De acordo com os parâmetros desdenhados pela direção da estatal, Abreu e Lima só seria viável se custasse metade do que custará – valor que equivale a quase dez vezes seu orçamento inicial.

Esta cultura do atraso precisa acabar. Obras precisam ser feitas levando em conta a sua real necessidade, seus custos efetivos e sua viabilidade técnica. De uns anos para cá, a ausência de bons critérios se tornou a tônica. Para o pessoal do governo, importa é fazer como der, até porque o interesse está longe de ser o público. Atrasar acaba sendo bom negócio.

Aécio lança portal de voluntários “Vamos agir”

aecio-neves-lanca-o-portal-de-voluntarios-_vamos-agir_-igo-estrela14-1024x682Com a presença do candidato à Presidência da República Aécio Neves e de seu vice, Aloysio Nunes, a Coligação Muda Brasil lançou, nesta quarta-feira (27/08), em São Paulo, o portal de internet “Vamos Agir” cujo endereço eletrônico é www.vamosagir.com.br, que se destina à mobilização de voluntários em todo país. Na sua largada, o portal cadastrou 10.177 pessoas dispostas a colaborar.

“Esse conjunto de voluntários que se somam a nós me dão uma convicção muito grande de que estamos no caminho certo. Nós temos um projeto para o Brasil, que não foi improvisado e é muito diferente desse que aí está”, comemorou o candidato. “Na hora da decisão, na hora em que a razão prevalecer, o Brasil não vai querer a continuidade do que está aí, nem vai querer correr novos riscos, com novos improvisos.”

Aécio afirmou que manterá o ritmo intenso de atividades de rua que têm marcado a sua campanha, com comícios e caminhadas. “Eu quero rua. Eu quero olhar para as pessoas, e isso nos diferencia da candidatura oficial. Eu estou caminhando pelas ruas do Brasil inteiro dizendo: ‘Temos a melhor proposta e por isso tenho confiança de que vamos vencer’.”

Segundo Aécio, há uma “dificuldade” de a presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff, levar a campanha petista para as ruas.

Voluntariado

O portal www.vamosagir.com.br começou a mobilizar voluntários há cerca de duas semanas. Nesse período, já promoveu uma série de atividades de rua, como a limpeza do Largo do Machado, no Rio de Janeiro, com “adesivaço” e distribuição de material de campanha, “bandeiraço” em Belo Horizonte e limpeza em ruas entre o Vale do Anhangabaú e a Praça da República, no centro de São Paulo.

Os voluntários fazem o cadastro no próprio portal e recebem instruções sobre como agir. Há atividades virtuais, como postagens e compartilhamentos de conteúdos em redes sociais, e chamadas de impacto, que são as ações de rua.

Os cadastrados vão disseminar as ideias da campanha com base nos seguintes princípios: não violência, pluralismo, responsabilidade, ética, cultura colaborativa, alegria no trabalho. Um dos líderes do núcleo de voluntariado, Rodrigo Baggio destacou que a ação é uma nova “forma de fazer política”.

Uma cartilha produzida para os voluntários listou dez mandamentos, entre os quais adesivar pelo menos um carro por dia, convencer