PSDB – ES

Tiago Oliveira

“Despedida”, por Aécio Neves na sua última coluna na Folha

militantes-do-psdb-igo-estrela-25-300x200Em respeito aos critérios anteriormente fixados pela Folha em função do período eleitoral, escrevo hoje a minha última coluna, em uma manhã de sábado em São Paulo. E me despeço manifestando, mais uma vez, o meu respeito pela atividade política.

Sei que corro o risco de ser mal interpretado, em um país em que, lamentavelmente, sobram motivos para o descrédito da ação política, mas a cada dia me convenço mais do acerto da decisão que tomei há 30 anos, quando entrei na vida pública. Poucas escolhas na vida nos permitem reunir ao mesmo tempo as razões do coração e da razão. Dizem que as pessoas que conseguem encontrar o dever e o prazer no mesmo lugar têm uma chance especial de encontrar a felicidade. E, apesar de todas as dificuldades, poder imprimir à vida um sentido no qual se acredita não deixa de ser uma oportunidade a ser celebrada.

Nunca tive dúvidas sobre a escolha que fiz, nem nas horas de dificuldades. Nunca as tive nos momentos de frustração quando fui confrontado com a impossibilidade de realizar tudo o que gostaria, nem nos momentos em que sou atacado de forma covarde por calúnias e difamações.

Vejo nisso apenas mais razões para continuar a minha caminhada e colaborar para a construção de um tempo em que a política tenha mais a ver com a verdade e com a realidade, e menos com a manipulação e com a hipocrisia. Acredito na política como instrumento de transformação da sociedade. Onde falta política sobra autoritarismo.

Fiz desta coluna um testemunho de meu compromisso com a política voltada ao bem comum e do meu compromisso com os brasileiros. Busquei refletir sobre o Brasil, consciente de que escrever para um jornal como a Folha é sonhar em voz alta. É falar para o Brasil. Nunca me omiti diante das grandes questões. Me expus ao crivo da opinião pública e saio fortalecido da experiência. E ainda mais convencido de que a arena pública deve estar sempre permeável ao debate.

Olho para o Brasil e vejo um país banhado por uma energia positiva que parece adormecida, mas que é essencialmente nossa. Alegria, esperança e confiança são um patrimônio coletivo da nossa nação. Não podemos perdê-lo.

“A nação renasce porque está renascendo nos olhos dos moços”, escreveu meu avô Tancredo no discurso preparado para o dia de sua posse na Presidência e que o destino não permitiu que ele lesse. Ele falava daquela energia única, do “calor sagrado que torna as pátrias imperecíveis”. Esta é a energia que me move.

Encerro a minha coluna surpreso com a velocidade com que o tempo tem passado. Foram três anos. Meu agradecimento à Folha pelo convite. A você, meu agradecimento pela companhia, meu abraço e desejo de que o tempo seja generoso com cada um dos nossos sonhos.

*Aécio Neves é senador (PSDB-MG), presidente nacional do PSDB e candidato do partido à disputa pela Presidência da República

**Coluna publicada na Folha de S. Paulo – 16-06-2014

“Nós queremos unir o Brasil, não dividir”, diz Aécio Neves

aecio-entreO candidato à Presidência da República e presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou nesta segunda-feira (16), em São Paulo, que fará uma campanha eleitoral focada no futuro e no debate dos problemas nacionais. Em um recado claro ao PT, Aécio afirmou que é hora de unir o país e apresentar propostas que coloquem o Brasil novamente na rota do crescimento e do desenvolvimento social.

“Está na hora de o PT debater o país. Vamos debater educação, segurança, saúde, crise nos municípios, a questão ética. É isso que a sociedade espera de nós. Estou pronto para qualquer debate, em cada um dos campos que interessam efetivamente à sociedade brasileira. É hora de olharmos para o futuro. Vamos debater o modelo de país que queremos. O PSDB debaterá o futuro. Aqueles que pretendem debater o passado, no que depender de mim, ficarão falando sozinhos”, afirmou Aécio Neves.

Aécio esteve em São Paulo para entrevista coletiva na Associação Paulista de Jornais (APJ), entidade que reúne 15 dos principais veículos impressos do estado, com circulação em 80% do território estadual.

Durante a entrevista, o candidato a presidente pelo PSDB também criticou a estratégia petista de tentar dividir o país com o discurso do ódio. “Nós não vamos cair na armadilha do debate que apequena a política, de colocar nós contra eles. Nós queremos unir o Brasil, não dividir. Nossa proposta vai falar de futuro, de esperança, e aquela que vencer, que for escolhida pelos brasileiros, deverá ser a proposta de todos. Ninguém pode querer apresentar uma proposta para governar uma parte da sociedade. Nossa estratégia será sempre focada na união dos brasileiros e no resgate da esperança e da confiança perdidas no Brasil”, ressaltou o candidato do PSDB a presidente.

Dilma
Aécio Neves comentou ainda as manifestações contra a presidente Dilma Rousseff nos estádios da Copa do Mundo. O tucano ponderou que é favor da crítica construtiva, com respeito a honra pessoal da chefe do Executivo. “Nunca aprovei nenhuma ação violenta, discriminatória ou de ataques a quem quer que fosse. Minha caminhada foi sempre feita com enorme respeito. As críticas existirão sempre. Não aprovo ataques pessoais e xingamentos, que não nos levam a lugar algum”, disse o candidato a presidente.

Nota da Executiva Nacional do PSDB

padrao_foto_logo (1)Aos companheiros do PSDB

perspectiva de perder o poder está levando o PT a aumentar a agressividade e intolerância do seu discurso, apostando cada vezmais na divisão do país.

Tentam atribuir a uma “elite conservadora” o desejo de mudança, ignorando que cerca de 70% dos brasileiros ouvidos pelas pesquisas de opinião exigem uma nova maneira de governar o país.

Primeiro, tentaram a tática do medo. Deu errado. A presidente caiu ainda mais nas pesquisas. Agora, estimulam o ódio. Mais uma vez, fracassarão. O Brasil é melhor e maior do que isso.

Convocamos nossos militantes a não responder a esse tipo de agressão e ameaça.

Vamos continuar firmes na nossa caminhada com a alegria, unidade e convicção presentes na nossa Convenção Nacional, no último sábado.

Nossa caminhada tem a missão não de dividir, e sim de unir os brasileiros em torno de um futuro que seja ético, generoso e solidário.

Executiva Nacional do PSDB

Lideranças tucanas do Espírito Santo na Convenção Nacional do PSDB

O presidente do PSDB-ES, deputado federal César Colnago, vota na Convenção.
O presidente do PSDB-ES, deputado federal César Colnago, vota na Convenção.

Lideranças tucanas capixabas marcaram presença na Convenção Nacional do PSDB, que aconteceu na manhã deste sábado, dia 14, em São Paulo. O evento oficializou a candidatura do senador Aécio Neves à Presidência da República.

Além dos quatro ônibus com militantes e simpatizantes do PSDB, muitas lideranças também estavam presentes, mostrando a força do PSDB-ES e representando a esperança de todos os capixabas que estão insatisfeitos com o governo do PT.

“Viemos do Espírito Santo para testemunhar essa Convenção que vai mudar o Brasil. Em terras capixabas, a presidente que irá tentar a reeleição terá o menor percentual de votos de todo o Brasil. Vai amargar a maior derrota, dentre todos os estados da Federação. O governo do PT deixou um legado de descrença e fez mal a todo o Brasil, mas no Espírito Santo esse fracasso foi ainda maior”, afirmou o presidente do ITV, Luiz Paulo Vellozo Lucas.

O presidente do PSDB-ES, deputado federal César Colnago, acredita que os capixabas se identificam com o projeto do PSDB. “Estamos com Aécio porque estamos a favor do Brasil. Tem capacidade comprovada pela sua trajetória política, pautada pela decência, pela ética, competência e comprometimento, valores que o PSDB não abre mão. O Espírito Santo e o Brasil estão com Aécio Neves”, afirmou.

O secretário-geral do PSDB-ES, Ruy Marcos Gonçalves, também foi a São Paulo especialmente para prestigiar o evento tucano. “Muito me honra participar desse momento tão especial para o Brasil. Fico muito feliz ao ver que o partido conseguiu, com sua trajetória de seriedade e compromisso com os interesses da população, chegar em 2014 preparado para disputar as eleições e resgatar o Brasil, garantindo o retorno à condução dos rumos da nação. E, assim, poder resgatar tudo que o Brasil perdeu no governo do PT”.

Representando todos os jovens capixabas, o presidente da JPSDB-ES, Armando Fontoura, foi outra liderança que participou da Convenção.  “Para o PSDB-ES, esse momento é especialmente importante, pois estamos em completa sintonia com o projeto nacional do partido. Os jovens, em especial, se identificam com esse projeto encabeçado por esse brilhante brasileiro Aécio Neves”, concluiu.

Muitas outras lideranças tucanas capixabas estiveram na Convenção Nacional. Dentre eles, Rita Camata, Guerino Balestrassi, os vereadores Luiz Emanuel Zouain, Cezinha Ronchi e Válber Salarini, o presidente do PSDB de Vila Velha, Max Filho, o presidente do diretório de Marechal Floriano, Valdeci Simon e várias outras. Ao todo, mais de 200 capixabas foram ao evento.

 

 

Capixabas prestigiam Convenção Nacional e fazem homenagens a Aécio Neves

A militância capixaba preparou faixas para a Convenção Nacional
A militância capixaba preparou faixas para a Convenção Nacional

Espírito Santo: presença forte na Convenção Nacional do PSDB

Emoção, esperança, desejo de mudança e uma forte confiança na competência e honestidade do senador Aécio Neves foram sentimentos que tomaram conta de milhares de brasileiros que se reuniram neste sábado, dia 14 de junho, em São Paulo, na Convenção Nacional do PSDB.

Agora é oficial: o senador Aécio Neves é o candidato à Presidência da República do PSDB. Sem conseguir conter a emoção em seu discurso, Aécio reiterou o compromisso que todos aguardavam: “Aceito essa convocação. Vamos ao encontro da decência, da dignidade e do trabalho. Vamos conduzir o Brasil ao reencontro com a decência. Sou candidato a presidente para mudar o país”, afirmou o tucano.

Mais que um evento político-partidário, a Convenção Nacional do PSDB renova a esperança de milhões de brasileiros que sofrem as conseqüências da má gestão do PT.

Inflação, falta de segurança, serviço público de saúde de má qualidade, altos gastos com o dinheiro público em obras inacabadas estão na lista de problemas que afetam a nação, que clama por mudança.

No público de aproximadamente 5 mil pessoas que participaram da Convenção estavam os capixabas, que saíram de Vitória e vários municípios do interior do Estado para prestigiar esse momento tão importante para o Brasil.

Os capixabas saíram em quatro ônibus rumo à capital paulista, e vários também foram de avião. Animados, os militantes prepararam faixas de apoio à candidatura do senador tucano. Em São Paulo, mostraram a força da militância capixaba com faixas, palavras de apoio e o melhor de tudo: a esperança renovada, já que o Espírito Santo é um dos estados da Federação que mais sofrem devido ao descaso do governo federal.

 

 

Tucanas de presença forte na Convenção Nacional do PSDB

Tucanas com a presidente do PSDB Mulher-ES, vereadora Ilma C. Siqueira
Tucanas com a presidente do PSDB Mulher-ES, vereadora Ilma C. Siqueira, antes de embarcar para São Paulo

Com muita disposição e otimismo, um grupo de quase 200 tucanos capixabas partiram de Vitória, na tarde desta sexta-feira, rumo a São Paulo para participar da Convenção Nacional do PSDB, que acontecerá neste sábado. Na ocasião, será formalizada a candidatura do senador Aécio Neves à Presidência da República.

No grupo de capixabas que marcarão presença no evento tucano, mais de 70 mulheres irão representar a ala feminina na Convenção. Mostrando que lugar de mulher é também na política, elas levam na bagagem a esperança em dias melhores.

“Estamos felizes em fazer a viagem, mas não é apenas uma alegria momentânea. Participar da Convenção Nacional do PSDB é também apostar na esperança de um Brasil melhor pelo qual nós lutamos todos os dias. Por isso estamos na política e acreditamos no projeto do PSDB”, afirmou Erilda Vieira de Souza.

Tereza Delfino dos Santos, que também foi a São Paulo especialmente para prestigiar o evento, destacou que as mulheres tucanas capixabas vão mostrar a sua força.

“As mulheres precisam mostrar que sabem fazer política. O Brasil precisa da nossa força e temos que exercer bem nosso papel de militantes ativas, rumo à mudança que tanto queremos e lutamos”, disse.

A presidente do PSDB Mulher, vereadora Ilma C. Siqueira, destacou que é fundamental que as mulheres exerçam sua militância. “As mulheres são as que mais sofrem as conseqüências dos problemas do nosso País. Sofrem pela falta de escolas para seus filhos, pela falta de segurança, pelo caos na saúde. Por isso, é muito importante a participação delas neste momento de decisão, onde o Brasil ganha uma excelente opção de alternância de poder”, concluiu.

“Vaias: ela merece!”, análise do ITV

dilma-vaiaEla até que tentou, mas não teve jeito. Escondida no espaço mais recôndito da tribuna de honra do Itaquerão, a presidente Dilma Rousseff fez tudo para passar incólume pela abertura da Copa do Mundo. Mas foi brindada por milhares de torcedores com vaias e xingamentos impublicáveis. Ela merece.

 Foram pelo menos quatro ocasiões durante a partida em que o Brasil – com nosso escrete reforçado pelo juiz japonês Yuichi Nishimura – venceu a Croácia por 3 a 1 na estreia do Mundial, em São Paulo. Dilma foi homenageada com a galera gritando a plenos pulmões que ela fosse tomar no… deixa pra lá. Coitadinha.

 Toda uma operação de guerra foi montada para que a presidente da República fosse ao estádio que custou mais de R$ 1,2 bilhão, a maior parte custeada com dinheiro público, sem ser notada. A ordem era “blindar” Dilma para que ela não recebesse apupos. Reservaram-lhe a cadeira mais escura do canto mais escondido das tribunas. Mas não deu: o povo não é bobo.

 As primeiras vaias vieram logo após a cerimônia de abertura – se é que aquilo pode ser chamado de cerimônia (será que até isso deixaram para a última hora?) Voltaram depois da execução do hino nacional – e olha que nem dá para falar de falta de patriotismo, porque a galera cantou toda a letra de Joaquim Osório Duque Estrada a plenos pulmões, mesmo que a Fifa não quisesse que fosse cantada.

 Mas os xingamentos explodiram com força mesmo quando Dilma surgiu no telão após Neymar marcar seu gol de pênalti. Para desgosto da presidente, e contra as suas ordens, sua imagem foi mostrada pelas câmeras de TV para todo o mundo. E o Itaquerão veio abaixo, entoando seu grito por um tempo que, para a petista, deve ter soado como o mais longo da vida dela.

 Vaias e Dilma Rousseff têm sido par indissociável de uns tempos para cá. O pontapé inaugural foi na memorável abertura da Copa das Confederações, um ano atrás em Brasília. Na ocasião, sobrou para a petistas declarar, em oito segundos e nada mais, “oficialmente aberta a Copa das Confederações Fifa 2013”. Agora, não deu nem para ela falar vírgula.

 Em suas viagens pelo Brasil afora, Dilma tem sido brindada por vaias. Foi assim em abril, no Pará; em maio em Uberaba e na Paraíba. Até em show de música nossa querida presidente da República tem sido homenageada, como aconteceu no mês passado em Ribeirão Preto, com transmissão ao vivo e a cores para todo o Brasil de um corinho de mais de 40 mil vozes mandando Dilma ir tomar no… deixa pra lá.

 Segundo o discurso oficial, gente assim, tão mal humorada, faz parte dos pessimistas que já entram em campo perdendo, como ela afirmou no pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão que fez à guisa de defender as memoráveis realizações de seu governo com vistas à Copa – e outras coisas que nada tinham a ver com o torneio.

 Foram Dilma e seu partido que optaram por cindir o Brasil entre quem diz amém ao governo e quem mantém acesso seu espírito crítico e não corrobora com o estado atual de degeneração que a administração de turno pratica. A resposta tem vindo em altos decibéis: sobrou para a presidente colher, por ora apenas nos ouvidos, a indignação da nossa gente.

 Seu patrono e tutor sequer ousa arriscar. Bem mais esperto que a pupila, Luiz Inácio Lula da Silva só se exibe perante plateias previamente docilizadas, sem o risco de topar de frente com o contraditório. De estádio, prefere nem passar perto – quanto mais ir de jumento, como jurou que era capaz de fazer para ver a seleção ou seu Corinthians jogar, porque de metrô é “babaquice”.

 As vaias que se reproduzem pelo país afora não são atos isolados. Não são atitude de gente debochada. São, isto sim, gritos de protesto de milhões que não veem a hora de virar a página e começar a escrever uma nova fase da nossa história. O que hoje dói apenas nos ouvidos da presidente da República, em breve vai doer-lhe fundo na alma e na urna.

 

Pela primeira vez, há uma chefe de Estado sem condições de se apresentar à população, diz Aécio sobre Dilma no Mundial

Ao lado da esposa, Letícia, o senador Aécio Neves assiste ao jogo de abertura da Copa do Mundo
Ao lado da esposa, Letícia, o senador Aécio Neves assiste ao jogo de abertura da Copa do Mundo

Rio de Janeiro (RJ) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, concedeu entrevista nesta quinta-feira (12), no Rio de Janeiro, após a vitória do Brasil sobre a Croácia por 3 x1, na estreia da Copa do Mundo. Aécio respondeu a perguntas sobre a seleção brasileira, a reação do público à presidente Dilma Rousseff e ações do Ministério Público.

A seguir, trechos da entrevista.

Sobre a estreia da seleção.

Estreia é muita tensão. O Brasil sofreu essa tensão, a pressão da estreia, mas o importante é que ganhou. Acho que daqui para frente, olha que acompanho muito futebol, o time vai jogar mais solto. O Brasil tem um time muitas vezes superior a esse time da Croácia. Sentiu a pressão, o que é absolutamente natural. Vamos torcer para que nos próximos jogos a seleção deslanche, se solte mais e jogue o futebol que tempara jogar. O importante é começar com vitória, isso ajuda tudo, tranquiliza demais daqui por diante.

É a tensão da largada, do primeiro jogo. Acho que o Brasil vai jogar muito mais solto daqui por diante e vai estar, com certeza, nas próximas fases. Agora é fazer o que sabe fazer, o que se preparou para fazer. Passou o sufoco. Eu vi um ex-jogador, não sei se o Ronaldo ou o Cafu, que disse que o primeiro jogo é sempre mais tenso até que a final. É isso que acontece. Todo mundo querendo saber como o time vai estar, como cada jogador vai corresponder. Então, acho que foi bom, foi uma bela vitória.

Sobre manifestações contra a presidente da República hoje no Itaquerão.

O que fica para a história é que tivemos, depois de algumas décadas, no mundo, uma Copa do Mundo em que o chefe de Estado não se vê em condições de se apresentar à população. Isso é reflexo do que está acontecendo com o Brasil.

Temos hoje uma presidente sitiada, uma presidente que só pode aparecer em eventos públicos protegida. É dessa forma que ela fará a campanha. Isso, mais do que qualquer palavra minha, retrata o que vem acontecendo no Brasil, o sentimento dos brasileiros em relação ao governo.

O senhor esperava a reação que houve?

Não, nem torço por isso. Mas acho que é o sentimento que existe hoje no Brasil. Não em relação à própria presidente em especial, mas a tudo que vem acontecendo no governo. Acho que a realidade é que temos hoje uma presidente sitiada, só pode aparecer em público muito protegida. E aí, usa e abusa de instrumentos de Estado para fazer o seu proselitismo político, como aconteceu mais uma vez essa semana, em mais uma convocação de mais uma cadeia de radio e televisão.

Sobre manifestações nas ruas.

Tenho dito sempre que as manifestações têm de ser não só permitidas, mas respeitadas. E as nossas forças de segurança devem garanti-las. A violência que assistimos de novo hoje, depredação do patrimônio, isso tem de ser contido. O que percebi é que é um número muito menos expressivo do que assistimos algum tempo atrás. Acho que as forças de segurança têm que conter e conter mesmo aqueles que vêm às ruas para depredar patrimônio, para atentar contra a integridade física das pessoas. Isso tem de ser contido. Isso nada tem a ver com manifestação. Ao contrário, o que mais inibe as manifestações são esses atos de violência. As manifestações provavelmente ocorrerão ou continuarão ocorrendo, em que dimensão for, essas têm de ser respeitadas e, repito, protegidas pelas forças de segurança. A violência não. Esta tem de ser contida e contida de forma exemplar.

Sobre decisão tomada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro.

É uma decisão da Justiça. O Ministério Público está fazendo a sua parte. O que tenho dito é que a liberdade de imprensa é fundamental. A liberdade de informação é absolutamente natural. Agora, o crime é crime fora e dentro da rede. E cabe à Justiça fazer essa avaliação. Está nas mãos da Justiça.

“Esporte e Gestão”, por Lúcio Beltrão

copadomundoebc1A política esportiva no Brasil é desastrosa. As políticas públicas desportivas da grande maioria das cidades e estados brasileiros redundam em atendimentos mínimos. Os atletas e clubes mendigam apoio em todo o país. Isto sinaliza para a baixa prioridade dessas políticas por parte do poder público.

Falta uma política esportiva de Estado. O esporte não é prioridade em nosso país. A afirmação de que o desporto ocupa espaço importante na agenda pública não encontra aderência. Essa é mais uma falácia do PT. O discurso é muito distinto da prática.

Em 2003 o Governo Federal criou o Ministério do Esporte. Nada foi feito. Na realidade muito dinheiro dos Correios, Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, convênios e repasses do Governo Federal foi desperdiçado.

Observa-se, claramente, a ausência, pelo menos nos últimos dez anos, de uma Política Pública de Esporte e Lazer em nosso país. A omissão e a incompetência estatal são gritantes. A grande preocupação é acomodar companheiros de partido. É necessário profissionalizar a gestão pública. Infelizmente o que se vê com nitidez é o aparelhamento estatal. Trocam-se cargos por apoios políticos.

Nunca antes na história desse país fomos tão mal administrados. A população nunca foi consultada sobre a Copa do Mundo de Futebol e os Jogos Olímpicos de 2016.

Desde 17 de março de 2004 sabíamos que a sede seria aqui, pois o Brasil era candidato único. Houve dez anos de antecedência para preparar o País. Mesmo se contando como data oficial a ratificação da FIFA, houve quase sete anos até a realização do evento. O Governo Federal previu que gastaríamos 2,5 bilhões. Os gastos atuais, segundo as autoridades de governo e empreiteiras envolvidas nas obras somam aproximadamente US$ 40 bilhões.

As copas do mundo do Japão e Coreia (2002), Alemanha (2006) e África do Sul (2010) consumiram, juntas, US$ 30 bilhões (US$ 16 bilhões, US$ 6 bilhões e US$ 8 bilhões, respectivamente), enquanto todas as Copas da história juntas teriam consumido US$ 75 bilhões. Percebe-se que sozinho o Brasil gastou próximo a todas as outras sedes.

Os Jogos Panamericanos de 2007 no Rio de Janeiro não deixaram legado algum para o esporte brasileiro e até hoje não sabemos quanto gastamos no evento. Sabe-se que pagamos sempre bem mais que o planejado. As obras nunca terminam no prazo. Talvez para que seus custos aumentem 2, 3, 10, 20 vezes o valor previsto.

As contas dos eventos não fecham. O próximo presidente e nós brasileiros pagaremos uma conta, certamente, altíssima. Precisamos de Ministros e Secretários de Esportes que entendam de esportes. A partidarização e o loteamento dos cargos públicos só prejudicam a administração pública brasileira.

O Brasil precisa de menos seleções simplificadas e mais concursos públicos. Menos apadrinhamento político e mais meritocracia. Menos clientelismo e mais ética. Menos nepotismo e mais respeito ao povo. Mais transparência e menos corrupção.

Temos que estabelecer uma política esportiva de Estado. É preciso investir na base, fomentar a massificação, estruturar as escolas em todo o país, enfim trazer a população para discutir ideias e propostas para uma Política Esportiva no Brasil. A comunidade esportiva espera, com urgência, providências dos administradores públicos brasileiros.

Capixabas rumo à Convenção nacional do PSDB, em São Paulo

 

O presidente do PSDB-ES, deputado César Colnago,  com os tucanos capixabas, antes de embarcarem para SP
O presidente do PSDB-ES, deputado César Colnago, com os tucanos capixabas, antes de embarcarem para SP

A Convenção Nacional do PSDB já é no próximo sábado e o Espírito Santo estará muito bem representado nesse evento tão importante para o partido e para o Brasil.

Nesta sexta-feira, dia 13, quatro ônibus com militantes, lideranças e simpatizantes tucanos saem de Vitória rumo a São Paulo para participar da Convenção.

No grupo, que totaliza quase 200 pessoas, estão militantes, membros do PSDB Mulher-ES, Juventude, pré-candidatos, presidentes de diretórios e vereadores.

“Fico muito feliz de participar da Convenção Nacional do PSDB, representando o interior do Espírito Santo, onde é grande  força do nosso partido”, afirmou o vereador de Marechal Floriano, Cezinha Ronchi.

Os veículos sairão no início da tarde de sexta-feira. O ponto de partida é em frente à sede do PSDB-ES. A chegada está prevista para a manhã de domingo.

A Convenção Nacional do PSDB, que irá oficializar a candidatura do senador Aécio Neves à Presidência da República, será no próximo sábado, dia 14 de junho, das 9 às 14 horas, no Expo Center Norte, São Paulo.