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Tiago Oliveira

“A indústria em recessão”, análise do ITV

Montadora-de-carros-Foto-Divulgacao-300x200A indústria brasileira continua sua triste sina. A produção do setor voltou arecuar, indicando que a recessão veio para ficar. Até quando, ninguém sabe. As linhas de produção começam a parar, no que parece ser o primeiro passo para o início de uma indesejável onda de demissões. Onde isso vai parar?

Segundo o IBGE, em abril a produção industrial caiu 0,3% em relação a março. Foi a segunda baixa consecutiva no ano. Quando comparado a abril de 2013, o tombo é bem pior: 5,8%. É o maior, nesta base de comparação, desde setembro de 2009, isto é, em quase cinco anos. Para nossas fábricas, o segundo trimestre começou com pé esquerdo.

A continuar no ritmo atual – e nada indica que será diferente – a indústria brasileira vai acumular quatro trimestres seguidos de queda. Ou seja, um ano afundando buraco adentro, sem  esboçar reação. Nos três últimos trimestres, o setor acumula três baixas consecutivas, com recuo de 1,1%, segundo o IBGE.

Em abril, 70% dos 805 produtos acompanhados pelo IBGE apresentaram queda na produção. Termômetro do que pode advir no futuro, a fabricação de bens de capital simplesmente despencou, com queda de 14,4% na comparação com igual mês de 2013. Traduzindo: quase ninguém mais investe no Brasil.

Tecnicamente, a indústria do país já está em recessão. Não há quem creia em recuperação no curto prazo. As projeções dominantes entre analistas dão conta de que o crescimento antes esperado para 2014 está sendo revisto para, no máximo, uma alta modestíssima, só levemente acima de zero. Há quem fale em queda, que seria a segunda em três anos – em 2012, houve recuo de 2,3% na produção industrial. Enferrujamos de vez.

O processo de desindustrialização acentuou-se nos anos do governo do PT. Dez anos atrás, a indústria de transformação, segmento industrial mais dinâmico, ainda respondia por 19% do PIB brasileiro. Hoje, esta fatia caiu para 13%, ou seja, uma perda superior a 30% em apenas uma década.

Nosso setor industrial produz hoje nos mesmos níveis de 2008. Isso significa que a indústria brasileira perdeu seis anos numa corrida pela competitividade em que não dá para desperdiçar nem um dia. Nossas exportações de manufaturados caem e a fatia do mercado interno suprida por importados nunca foi tão alta: 22,5%, segundo a CNI.

Os sinais de crise pipocam, mas o governo parece atordoado. Instada por jornalistas estrangeiros a tentar explicar por que as coisasvão tão mal e o país anda para trás sob sua gestão, Dilma Rousseff limitou-se a responder: “Não sei”, segundo relata Merval Pereira n’O Globo. É a nossa rainha da sucata em ação – ou melhor, em inação.

Entre 2011 e 2013, cerca de 230 mil empregos industriais foram eliminados. Teme-se que piore, porque as empresas já começaram a deixar seus empregados de molho em casa. As montadoras devem dar férias coletivas a mais de 20 mil funcionários neste e no próximo mês. Fabricantes de linha branca e eletroeletrônicos também vão parar.

É improvável, para não dizer impossível, que o governo que aí está consiga salvar a indústria brasileira do naufrágio. Suas iniciativas são erráticas e contraditórias, como demonstra mais uma alteração na cobrança de IOF em operações no exterior. Eles não sabem o que fazem, mas não dá para perdoá-los.

A indústria brasileira só vai ressuscitar se tivermos uma nova orientação política, uma nova lógica econômica, uma visão adequada aos desafiadores tempos atuais. Nossos empresários querem mais e não menos inovação; mais e não menos integração comercial com o resto do mundo; menos e não mais interferência do Estado. Com Dilma, terão sempre o oposto disso.

Senado: PSDB vota a favor da Lei Menino Bernardo

Xuxa no Senado: A apresentadora defende a aprovação da Lei da Palmada
Xuxa no Senado: A apresentadora defende a aprovação da Lei da Palmada

Brasília – O PSDB  votou a favor da Lei Menino Bermardo. O projeto foi aprovado em plenário na noite desta quarta-feira (4) com emenda de redação do líder dopartido no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) . A sessão contou com a participação da apresentadora Xuxa. O texto vai agora à sanção da presidente Dilma Rousseff.

A emenda proposta por Aloysio Nunes altera a forma de apresentação do artigo do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que elenca os direitos da criança em seu processo de educação (art.18-A).  O texto define o direito da criança em ser educada sem  o uso de castigo físico, lesão ou tratamento cruel ou degradante pelos pais ou responsáveis será escrito em subitens.

O senador Mário Couto (PSDB-PA) – na foto com a apresentadora Xuxa – defendeu a aprovação da lei e afirmou que as mudanças são importantes para a evolução da proteção das crianças brasileiras. Ele elogiou a apresentadora Xuxa, defensora do projeto, e criticou o deputado federal pastor Eurico (PSB-PE), que a ofendeu durante debate na Câmara dos Deputados.

Bernardo

O menino Bernardo Boldrini, de 11 anos, foi registrado como desaparecido na polícia de Três Passos (RS), em abril, deste ano. As investigações indicam que o pai, a madrasta e uma amiga do casal estão envolvidos no desaparecimento e morte do estudante.  O corpo de Bernardo foi encontrado em um terreno baldio.

Pelas apurações da polícia, o estudante era vítima de descaso do pai e maus-tratos da madrasta. Há suspeitas que o garoto foi dopado até a morte. O caso chocou o país e provocou reações na sociedade e no Congresso.

Portal do PSDB no Senado

 

Colnago homenageia Ufes por seus 60 anos

colnago10-300x196O deputado Cesar Colnago (ES) homenageou a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) pelos seus 60 anos. O tucano participou de sessão solene em comemoração ao aniversário da instituição realizada nesta quarta-feira (4) na Câmara. Ex-aluno da UFES, o tucano afirmou que a universidade teve participação ativa na luta pela redemocratização brasileira e assegurou que tem sido base não só para a formação acadêmica mas na formação cidadã, pela cultura arraigada da luta pela democracia e o desenvolvimento estado e do país.

Ao se referir à universidade federal de seu estado, Colnago lembrou que a redemocratização do Brasil foi escrita, em boa parte, dentro das universidades, onde a liberdade de pensamento e expressão desenvolveram estratégias de sobrevivência. “A resistência à ditadura e as lutas pela consolidação de nossa jovem democracia forjaram dentro da UFES lideranças que hoje detém mandatos representativos e ocupam os mais altos cargos públicos no nosso estado e no país”, disse o tucano que cursou Medicina e militou no movimento estudantil na UFES.

Criada em 1954, como uma instituição estadual, a UFES nasceu num momento de graves problemas institucionais no Brasil com a morte do então presidente Getúlio Vargas, e uma forte crise econômica enfrentada pelo Espírito Santo devido à crise do café. A federalização da universidade ocorreu em 1961, com a assinatura de Juscelino Kubitschek naquele que foi seu último ato administrativo.

A UFES conta atualmente com 90 cursos de graduação, 47 de mestrado e 16 de doutorado, tem 1.650 professores, 2.500 servidores, 20 mil estudantes cursando graduação e 2.500 na pós-graduação. Conta com o Campus de Goiabeiras, em Vitória e os campi nos municípios de Alegre e São Matheus. A instituição conta ainda com 10 unidades de Ensino, Pesquisa e Extensão e mais de 700 projetos e programas em todos os municípios do estado atendendo mais de um milhão de pessoas.

Reportagem: Djan Moreno/ Foto: Gabriela Korossy)

PTN, PMN, PTC e PT do B anunciam apoio à pré-candidatura de Aécio Neves

foto-5-georgi-giani-1-300x200Brasília (DF) – O pré-candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves, recebeu o apoio de mais quatro legendas: PTN, PMN, PTC e PT do B. A adesão dos novos aliados foi confirmada nesta quarta-feira (4)  durante reunião em Brasília. “São apoios que estão vindo com naturalidade, de pessoas estão compreendendo que a nossa candidatura pode efetivamente significar a mudança verdadeira e corajosa que o Brasil precisa viver”, afirmou o senador.

Para Aécio, ao contrário do que ocorre atualmente com a presidente Dilma Rousseff,  os apoios que o PSDB vem recebendo têm como base as propostas apresentadas pelos tucanos para o país.

“Eu vejo um esforço enorme da Presidência da República, distribuindo espaços de poder a rodo como jamais se fez antes da história do Brasil, em contrapartida de alguns segundos na propaganda eleitoral. Faz isso distribuindo diretorias de bancos, ministérios públicos, sem  qualquer constrangimento”, disse Aécio.

E acrescentou: “Acho até que a presidente levará alguns segundos de alguns desses partidos, mas não levará a alma, o coração e a consciência daqueles, que mesmo nesses partidos, sabem que o Brasil precisa viver um processo rápido de mudança”.

Apoio

A presidente do PMN, Telma Ribeiro, disse que a aliança do partido com o PSDB representa “a busca por um país com mais oportunidades, e novos rumos para o Brasil”.

A opinião foi endossada pelo deputado federal Carlos Alberto (PMN-RJ): “Eu nunca vi o Estado brasileiro em tão más condições como está hoje. Vamos trabalhar para reverter esse quadro”.

Aécio também se reuniu com os presidentes de PT do B, Luís Tibé; do PTC, Daniel Tourinho; e do PTN, Renata Abreu.Os líderes do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), no Senado, Aloysio Nunes (SP), da Minoria na Câmara, Domingos Sávio (PSDB-MG) também participaram do anúncio da ampliação da aliança nacional do partido, assim como os senadores Cyro Miranda (PSDB-GO) e Alvaro Dias (PSDB-PR).

O evento também foi prestigiado pelos os deputados federais Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), Bruno Araújo (PSDB-PE), Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), Ricardo Tripoli (PSDB-SP), Silvio Torres (PSDB-SP), José Aníbal (PSDB-SP), César Colnago (PSDB-ES), Rodrigo de Castro (PSDB-MG), Reinaldo Azambuja (PSDB-MS), Vanderlei Macris (PSDB-SP), Carlos Brandão (PSDB-MA), João Campos (PSDB-GO), Duarte Nogueira (PSDB-SP), Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), dep. fed William Dib (PSDB-SP)  e Jutahy Junior (PSDB-BA).

Vereadora Ilma: “O pessimismo da população é grande. Como ficar feliz diante de tanta insegurança e dificuldade?”

Ilma é vereadora do PSDB de Cariacica
Ilma é vereadora do PSDB de Cariacica

O desânimo tem avançado entre os brasileiros, principalmente no último ano, que foi marcado por protestos, alta da inflação, crescimento em baixa, gastos exorbitantes com obras para a Copa do Mundo e outros fatores que têm gerado uma frustração quase generalizada no País.

Um levantamento feito, entre os dias 10 e 30 de abril, pelo Pew Research Center, um dos mais importantes institutos de pesquisa dos EUA, revelou que 72% dos brasileiros se dizem insatisfeitos com a situação do País. O aumento dos preços é a principal preocupação para 85% dos brasileiros entrevistados.

A vereadora de Cariacica Ilma Chrizóstomo comentou que o resultado da pesquisa não surpreende. “Estou todos os dias no meio do povo e percebo que há uma revolta muito grande. Olham os estádios e ficam questionando que todo o dinheiro investido nessas obras milionárias poderia ter sido aplicado na construção de hospitais, creches, unidades de saúde. A repercussão é realmente muito negativa”, ressaltou a parlamentar do PSDB.

A vereadora, que figura entre os parlamentares mais atuantes de Cariacica, percorre muitas comunidades carentes do município e contou que a preocupação com a alta dos preços também é grande.

“Nossa economia está amedrontando cada dia mais as pessoas, causando revolta a cada vez que elas vão ao supermercado. O pior é que os preços sobem e, ao mesmo tempo, faltam remédios em unidades de saúde, assistência médica, investimentos em educação. Como ficar feliz diante de tanta insegurança e dificuldade?”, questionou.

Segundo a pesquisa, dois terços (67%) dos 1.003 entrevistados no Brasil com mais de 18 anos consideram a situação econômica ruim, após quatro anos seguidos em que a percepção positiva foi dominante.

“Quando novembro chegar”, análise do ITV

planalto-300x199É preciso dar razão à presidente Dilma Rousseff: a situação do país vai melhorar quando novembro chegar. Vai melhorar porque o eleitor brasileiro terá decidido por ponto final à experiência de governo do PT. Quando novembro, finalmente, chegar, o Brasil estará a um passo de começar a mudar. Ninguém aguenta mais o que aí está.

O país atravessa hoje uma de suas mais graves crises de confiança. O futuroparece turvo, se não para todos, para grande maioria. O brasileiro olha para a governante no Palácio do Planalto e não enxerga nela quem possa lhe conduzir a um amanhã melhor. Afinal, foi a mesma governante quem o trouxe a este presente penoso.

As expectativas estão ruins. Do empresário que desiste de produzir ao consumidor que prefere não comprar, passando pelo investidorque migra seu dinheiro daqui para bem longe. Dilma e um monte de petistas acha que é pura birra de quem faz “beicinho”, como decretou o ministro Paulo Bernardo há uns meses. Não entendem – ou não querem compreender – como funcionam as coisas no mundo real.

Os indicadores de confiança e expectativa estão todos apontando para baixo. Os da indústria, do comércio e dos consumidores estão nos menores níveis desde a crise de 2008, ano em que o mundo todo mergulhou numa profunda recessão. Ao contrário de antes, contudo, o mau humor agora é propriedade nossa, exclusividade dos brasileiros.

A constatação é reforçada por pesquisa feita pelo Pew Research Center divulgada ontem nos EUA. Os números são acachapantes. Para começar, 72% dos brasileiros estão insatisfeitos com a situação do país. O nível de insatisfação, porém, não é de agora: supera sistematicamente o de satisfação desde 2012, embora o abismo entre um e outro tenha se acentuado nestes últimos 12 meses.

A situação da nossa economia é ruim para 67% dos pesquisados, numa situação completamente inversa à de um ano atrás, quando 59% a avaliavam como boa. Neste caso, a reversão é total: desde 2010, quando o Pew Research fez sua primeira pesquisa nacional, até 2013, as avaliações positivas sobre o ambiente econômico brasileiro sempre superaram as negativas.

Os resultados colhidos não decorrem de avaliações aleatórias. O brasileiro sabe exatamente o que lhe incomoda: 85% apontam a alta de preços, a inflação, como principal problema do país atualmente. Insegurança e falta de saúde aparecem logo na sequência, com 83%. Também preocupam a corrupção política (78%) e a perda de oportunidades de trabalho (72%).

A visão que os entrevistados professam em relação à forma com que Dilma Rousseff cuida dos principais assuntos do país é amplamente negativa. O Pew Research apresentou nove temas e áreas aos pesquisados e em absolutamente todos a relação é de, no mínimo, dois que desaprovam para cada um que aprova, chegando a seis para um no caso da corrupção, da segurança e da saúde.

“O atual nível de frustração que os brasileiros expressam em relação à direção do seu país, a sua economia e os seus líderes não tem paralelo nos anos recentes”, resumem os pesquisadores. Segundo Juliana Horowitz, brasileira responsável pelo trabalho, o instituto fez levantamentos em 82 países desde 2010 e só viu oscilações tão acentuadas em lugares que passaram por crises ou rupturas institucionais, como o Egito, registra O Estado de S. Paulo.

O que o Pew Research, um dos principais institutos de pesquisa dos EUA, constata é algo que os que vivemos no Brasil atestam cotidianamente. Tornou-se insuportável aceitar a degradação das condições de vida, o desleixo com conquistas econômicas e sociais, a corrosão de valores que se tornaram norma nos anos recentes. Já deu. Que novembro chegue rápido, para enxotar o quanto antes esta gente do governo.

Desaceleração da indústria evidencia a incompetência do PT, diz Colnago

cc2A indústria brasileira coleciona números negativos e se afunda numa crise marcada pelos juros altos, desaceleração de investimentos e redução de exportações, segundo análises de especialistas. Com depósitos abarrotados de estoques, sem perspectivas de reaquecimento do consumo e com calendário tomado por feriados em função da Copa do Mundo, muitas fábricas decidiram interromper suas produções e conceder férias coletivas aos funcionários.

O deputado federal César Colnago (PSDB-ES) afirmou que a desaceleração da indústria é a expressão mais evidente da incompetência do governo de Dilma Rousseff. Ao abandonar investimentos em áreas essenciais e permitir que a inflação comece a aterrorizar as famílias, a gestão petista caiu no descrédito.

“Há um elenco de situações ruins que paralisa a economia”, afirmou o tucano. “Ninguém mais confia nesse governoQuando isso acontece, todos se recolhem. Param os investimentos e o consumo”, completou.

Prejuízos

De acordo com matéria veiculada pelo jornal “O Globo” desta terça-feira (3), indústrias de diferentes áreas estão sendo levadas a dar férias coletivas aos empregados a partir deste mês em função do ritmo morno da economia.

Levantamento junto a 550 empresas do setor feito pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) constatou que 58% delas preveem perdas na produção por causa dos horários diferenciados dos jogos da Copa.

O desânimo identificado em quase todo o setor começou nas montadoras há aproximadamente dois meses. Para ajustar a produção ao fraco ritmo de vendas, fabricantes de veículos anteciparam folgas e férias coletivas, além de suspender contratos de trabalhotemporários.

Números

O desempenho pífio do setor não é mais novidade para analistas de mercado e população. Segundo o IBGE, a indústria representou o principal destaque negativo do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2014, com queda de 0,8%.

Nos segmentos, a indústria de transformação caiu 0,8% e a construção civil, 2,3%. A indústria extrativa mineral cresceu 0,5% e as de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana tiveram crescimento de 1,4%.

Do Portal do PSDB na Câmara