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Tiago Oliveira

“O Brasil quer mudança sem o PT” por Ademar Traiano

Ademar-Luiz-Traiano-Foto-Divulgacao-ALPR--300x195Nos protestos de 2013 a popularidade da presidente Dilma Rousseff caiu de confortáveis 65%, em março, para alarmantes 30% em junho. Oito meses e muita propaganda depois houve certa recuperação. A popularidade da presidente foi para 44%, em fevereiro.

Em maio, também segundo o Datafolha, turbinada por escândalos de corrupção e barbeiragens na condução da economia, Dilma voltou a cair para 37% e está em viés de baixa. Os índices de intenção de voto dos candidatos de oposição começam a subir lenta, mas firmemente. A soma de seus adversários, hoje, dá 38%. Segundo turno assegurado.

O estoque de mágicas populistas – coelhos da cartola e PACs que não desempacam do governo – está visivelmente esgotado. Já os escândalos do PT envolvendo roubalheira do patrimônio público não param de brotar como se fossem cogumelos depois da chuva. Não só o segundo turno está garantido, como o resultado da eleição é incerto. O espectro da derrota ronda o PT.

Se a eleição fosse hoje, segundo o Datafolha, no cenário mais provável, a petista teria 37% dos votos. Seus adversários, somados, teriam 38%. Aécio, Neves (PSDB): 20%; Eduardo Campos (PSB): 11%; Pastor Everardo (PSC): 3%; Outros nomes: 4%.

O mais alarmante para o petismo não são os índices de seus adversários hoje (eles tendem a crescer na medida em que se tornem mais conhecidos com a campanha no rádio e televisão), mas os indicadores de saturação do eleitor com o PT e seus infindáveis trambiques.

O Datafolha revela que 74% dos brasileiros querem mudança. Poucos acreditam que Dilma Rousseff, conhecida pelo voluntarismo e a teimosia, tem o perfil adequado para conduzir essa mudança necessária.

Em fevereiro, 19% dos entrevistados do Datafolha disseram que Dilma era a pessoa mais preparada para fazer as mudanças necessárias. Há um mês, a taxa caiu para 16%. Agora, oscilou para 15%. Os rivais da presidente fazem o caminho inverso.

Para vencer a eleição, Dilma precisaria convencer o eleitorado que é capaz de mudar. Mas a presidente não dá sinal que está disposta a mudar alguma coisa. Ao contrário. Depois de 3 anos de crescimento baixo e inflação alta, Dilma recusa admitir que exista algo profundamente errado na condução da economia.

Convencida de que a sequencia de fracassos, malogros e escândalos que vem oferecendo ao país são apenas sucessos mal compreendidos, Dilma promete mais do mesmo. É o caminho garantido para o desastre.

Os números do Datafolha parecem parte de uma crônica de uma derrota anunciada para o PT. Dilma perdeu 4 pontos percentuais entre os eleitores de renda mais baixa (47 para 43%). Aécio subiu de 10% para 16%. Em dois meses, subiu de 10% para 19% a taxa de eleitores que enxergam Aécio como o mais preparado para executar as mudanças. Nesse quesito, Campos saltou de 5% para 10%.

Mesmo com as constantes viagens de Dilma ao Sul, inclusive a Curitiba (aonde veio para anunciar pela terceira vez a mesma obra), a petista tem a menor intenção de voto na região em relação às outras quatro regiões do país.

O desempenho de Dilma no Sudeste e no Centro-Oeste, também não é bom. A petista faz 30% das intenções de voto em cada uma das duas regiões. Já Aécio, faz 13% no Norte e 12% no Nordeste. E Campos, 11% no Norte e 7% no Sudeste.

Todos esses indicadores negativos sugerem que o mais prudente para o PT seria encostar Dilma e trazer Lula, o boquirroto, como candidato. Mas isso é viável? Existe alguma certeza de que o candidato Lula se elegeria? E, se eleito faria um governo bem sucedido, ou seria vítima das lambanças que iniciou e que foram aprofundadas pela “super-gerente” que instalou no Palácio do Planalto?

A resposta do PT aos fracassos da gestão Dilma é o mesmo que deu para os escândalos da Petrobras – mais propaganda. Agora a propaganda petista tem um nítido viés terrorista. Como essa, intitulada: “fantasmas do passado”. A nova linha publicitária do PT mereceu um comentário fulminante do blogueiro da Folha de S. Paulo, Josias de Souza:

– “Noutros tempos, o PT se defendia da tática do susto com slogans como ‘a esperança vencerá o medo’ ou ‘sem medo de ser feliz’. Hoje, o partido reage à desesperança disseminando pânico. Faz isso sem medo de ser ridículo”.

Talvez a melhor definição do cenário político no Brasil, depois de 12 anos de petismo, tenha sido dada por Carlos Augusto Montenegro, do Ibope, em entrevista a Sônia Racy, no jornal O Estado de S. Paulo. É a melhor síntese sobre os sentimentos que o PT desperta hoje nos brasileiros:

– “Estou aqui há 42 anos e acho que esta é a eleição mais difícil da história do Ibope. Sinto que as pessoas estão nauseadas, enfadadas, não sei nem o termo, estão enojadas”.

 Ademar Traiano é deputado estadual pelo PSDB do Paraná e líder do governo na Assembleia

“Planejar é a alma do negócio”, análise do ITV

planaltoanoite-300x169Um dos motes mais frequentes do discurso governista é dizer que hoje o país é mais bem administrado e próspero do que no passado. Por esta versão, as gestões petistas se especializaram em bem planejar, bem executar e produzir benefícios de montão para os cidadãos brasileiros. Alguém, com mínima isenção, é capaz de concordar?

No dia a dia, acumulam-se os casos de má gestão, de desperdício de recursos públicos, de suspeitas de interesses escusos pagos com dinheiro do contribuinte brasileiro. Para o PT, bom planejamento deve ser isto: uma forma de produzir fontes caudalosas de receita para financiar a perpetuação de seu projeto de poder.

Os exemplos escabrosos se sucedem. A Petrobras comandada pelos petistas é uma fonte inesgotável deles. Como se não bastassem os ruinosos negócios em que se meteu no exterior, em especial em Pasadena e Okinawa, surgem agora também suspeitas envolvendo refinarias menores na região Sul do país.

Segundo O Estado de S. Paulo, são “mini-Pasadenas”. Em dezembro de 2009, a Petrobrás comprou 50% da usina de biocombustíveis de Marialva, no Paraná, por R$ 55 milhões. Apenas dois meses antes, a mesma unidade fora adquirida inteirinha por R$ 37 milhões pelo grupo privado que a revendeu à estatal. Ou seja, trata-se de uma suspeita de sobrepreço de quase 200%.

Recorde-se o que ocorreu em Pasadena, numa transação aprovada por Dilma Rousseff enquanto presidia o conselho de administração da Petrobras. A empresa pagou US$ 1,2 bilhão – valor que, com gastos subsequentes, encostou depois em US$ 2 bilhões – por uma refinaria que havia sido adquirida meses antes por um grupo belga por US$ 42,5 milhões.

Mas, se há história realmente cabeluda, é a que envolve a Abreu e Lima. Orçada inicialmente em R$ 4 bilhões, já tem seus custos beirando R$ 40 bilhões – e nenhuma gota de combustível produzida até hoje. A operação tornou a refinaria a mais cara já feita em todo o mundo, num exemplo eloquente de como funciona o bem planejar petista.

Com base nas atas das reuniões do conselho de administração da empresa, até hoje inéditas, o Valor Econômico reconstruiu a trajetória do empreendimento, a temeridade das decisões tomadas e o grau de improviso e malversação de dinheiro público que cerca o investimento em marcha em Pernambuco.

Para começar, a obra da refinaria foi iniciada sem que houvesse sequer um estudo de viabilidade técnica. Um empréstimo de mais de R$ 10 bilhões foi tomado junto ao BNDES com base apenas num “plano básico” de construção da refinaria, que previa a participação dos bolivarianos da Venezuela como sócios – em 2013, eles oficializaram o beiço e pularam fora do negócio de vez.

Em consequência, foram feitos 150 termos aditivos aos contratos de construção da Abreu e Lima. Houve casos em que contratos de mais de R$ 1 bilhão com uma única empresa – não por coincidência enredada nas falcatruas investigadas na Operação Lava Jato da Polícia Federal – foram aprovados de uma só tacada.

O mais estranho é que, com tanta sujeira para investigar, a tropa de choque governista no Senado prefira concentrar os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito recém-instalada em fatos que remontam há mais de uma década. Será esta a forma de bem planejar de que o petismo tanto se orgulha?

A verdade é que quase tudo no governo do PT recende a improviso, cheira a tramoia, transparece desonestidade. Anteontem, Dilma Rousseff até ensaiou um mea culpa em relação a outra das grosseiras barbeiragens das gestões petistas: a transposição do São Francisco. Está devendo, contudo, uma confissão de culpa inteira pelo monte de lambanças que seu partido comete no comando do país.

“O governo atual concentra para poder distribuir favores”, diz Aécio Neves ao se reunir com prefeitos em Brasília

aecio-prefeitos O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira (14), após XVII Marcha dos Prefeitos (foto), em Brasília. Ele respondeu a perguntas sobre o novo pacto federativo, a compensação financeira aos municípios,  as manifestações das ruas, o programa do PT, a inflação e o controle de tarifas.

Abaixo a entrevista do senador.

Sobre demandas dos prefeitos.

Existem algumas questões muito pontuais que sempre foram relegadas a um segundo plano pelo atual governo. Mesmo algumas que foram acordadas pelo governo no Congresso Nacional, essa diz mais respeito aos estados, mas faz parte da agenda federativa, como a renegociação da dívida, foi abandonada mesmo tendo o governo firmado acordo. Temos que acabar com a tributação entre entes federativos. O Pasep é hoje uma tributação de 1% das receitas entre estados e municípios e a União. Isso tem que acabar e desafoga, obviamente, os municípios. Tenho pedido apoio de todos os partidos da base e da oposição para proposta que tramita desde fevereiro de 2011, quando me elegi senador da República, a primeira proposta que apresentei no Congresso Nacional, já percebendo o que estava por vir, aquela que garante que feitas as desonerações pelo governo federal, no exercício seguinte, a parcela dos municípios, o Fundo de Participação dos Municípios, de IPI e Imposto de Renda seja devolvida aos estados e municípios.

Você não pode permitir que um município que planeje seu orçamento com determinados investimentos, ao longo do exercício, por uma ação unilateral, sem qualquer discussão com estados e municípios, em especial, veja parte de sua receita extinta pela desoneração que o governo federal fez. Quero deixar muito claro que as desonerações são um instrumento que o poder central pode ter para situações sazonais, cíclicas, conjunturais. Mas o governo só deve, na minha avaliação, e esse é o teor da minha proposta, fazer essa desonerações na parcela da arrecadação que lhe compete.

E temos que ter a visão federativa na gestão pública. O governo atual concentra para poder distribuir favores. O que defendemos é desconcentrar para o país ganhar. Tenho defendido no Congresso propostas no campo da saúde, da educação, que gradualmente melhorem o financiamento, mas qualificar o gasto público – e isso eu conheço, fiz isso em Minas Gerais – é essencial. Não se justifica que de R$ 83 bilhões da rubrica de saúde do ano passado R$ 10 bilhões tenham sido simplesmente transformados em restos a pagar e sabe-se lá quando isso vai ser aplicado na saúde. O recurso já é pouco e aplica-se menos ainda do que aquilo que a legislação define. Qualificar o gasto público é essencial para os estados e principalmente para os municípios brasileiros. E buscar um acordo de contas na questão previdenciária.

Sobre PEC da senadora Ana Amélia (PP-RS) que prevê aumento no repasse do Fundo de Participação de Municípios.

Defendo a aprovação da PEC da senadora Ana Amélia há muito tempo. E obviamente, aprovada essa PEC, vamos definir a sua implementação. Mas ela sinaliza na direção correta de resgatar pelo menos parcela das receitas perdidas para a União. Não apenas a PEC, mas defendemos um pacto onde qualquer nova despesa, qualquer nova responsabilidade que tenham que assumir os municípios brasileiros, isso passe por um fórum, uma câmara que hoje existe no papel, existe a partir dos protocolos firmados, mas não existe na prática, não funciona. Não se pode autorizar nenhum novo gasto, nenhuma nova despesa para os municípios, sem que haja correspondência financeira para arcar com essas novas despesas. Quase como criar uma Lei de Responsabilidade Fiscal para a União.

Sobre rito de medidas provisórias.

Fui relator de proposta que muda o rito de tramitação das medidas provisórias. A medida provisória é um instrumento necessário ao sistema presidencialista brasileiro, mas ela tem que ser a exceção nas relações parlamentares, ou na relação legislativa do governo com o Congresso.  Hoje ela é a regra. Na nossa proposta, a medida provisória só poder tratar de um tema determinado. Você não pode utilizar uma medida provisória sobre determinado assunto para incluir ali, quase como se fosse um balaio de gatos, às vezes, dezenas de temas absolutamente sem vinculação ao tema original. Estão aqui vários parlamentares que sabem exatamente do que estou falando. O que se estabeleceu na relação Poder Executivo e Congresso Nacional? Não vale a pena o congressista cumprir o seu mandato apresentando projetos de lei, discutindo esses projetos de lei. Os congressistas, a verdade é essa, especializam-se em pegar carona nas medidas provisórias, porque só elas vão a voto. Isso tem um lado perverso de contaminar as relações políticas. Não há mais discussão nas comissões de projetos de lei ordinários, projetos de lei complementar. É raro. A regra são as medidas provisórias.

Partidos políticos.

A grande verdade é que temos que estabelecer uma nova relação política, não pode ser essa relação mercantilista que hoje rege a política brasileira. Defenderei, durante a discussão eleitoral, o retorno da cláusula de desempenho. Você pode criar partidos políticos, ter o registro civil, com as assinaturas alcançadas, mas o direito a fundo partidário e a tempo de televisão devem ter aqueles partidos que tenham correspondência na sociedade, que sejam partidos de verdade, que representam segmentos de pensamento. Para isso tem que haver um corte, quando aprovamos isso lá atrás, o Supremo derrubou. O corte era de 5% [de votos] da Câmara, divididos em pelo menos nove estados, com pelo menos 3% em cada um desses estados. O corte pode até ser um pouco menor, mas é necessário que voltemos a ter partidos que liderem as negociações políticas. Porque hoje elas são feitas quase que individualmente, são grupos de interesse que hoje negociam a pauta do Congresso Nacional. E aí pergunto o que para mim é uma questão sem resposta.

Para que este governo trabalha para ter uma base tão ampla como tem hoje, talvez nunca antes na história do país, tenhamos uma base tão grande, e sem proposta nenhuma para votar. Esta base só tem servido para uma coisa, ocupar os espaços de governo. Dividir diretorias de bancos e empresas estatais, ocupar ministérios. Não há um amálgama nessa base, não há um projeto no campo federativo, estamos aqui no tema da Federação, no campo tributário e mesmo na reforma política. Cria-se uma base enorme com um custo estrondoso, estão aí 39 ministérios, ocupa-se e desmoralizam-se as agências reguladoras, instrumento de estado fundamental em defesa do cidadão para acompanhar a qualidade dos serviços públicos e não tem nada de estruturante para ser votado. O governo gasta muito com uma base que não oferece nada ao país. Temos de inverter esta lógica e estabelecer uma relação de melhor nível para que possamos ter um projeto de país, substituindo o projeto de poder que hoje nos conduz.

Sobre novas manifestações das ruas.

Todos estamos acompanhando esses movimentos que já começam a se organizar. A grande verdade é que não são movimentos, e vou ser muito claro, apenas contra este ou aquele governante. É um movimento de insatisfação da sociedade com a baixa qualidade dos serviços públicos e com a não entrega daquilo que é prometido. O fato concreto que pode preocupar o governo é de que todas aquelas promessas e aqueles compromissos assumidos, em junho do ano passado, quando essas manifestações tomaram as ruas do Brasil, absolutamente nenhum deles foi cumprido.

A segurança não melhorou, o transporte público continua de péssima qualidade, a saúde é uma tragédia. E algo que estava a permear e a emoldurar todas as manifestações que era a questão ética, a questão moral, o respeito ao dinheiro público. Aí então o governo descambou ao longo dos últimos anos porque hoje, a cada dia que você abre os jornais, vê uma nova denúncia de mau uso do dinheiro público. Vamos acompanhar. Obviamente não deve ser tolerada a violência, a depredação do patrimônio público, o atentado contra a vida. É incompatível uma coisa com a outra. Acho até que os movimentos violentos tendem a vitimizar, em primeiro lugar, os manifestantes, que legitimamente têm que ter espaço para ir às ruas defender as suas ideias, bradarem contra o que quer que seja. São duas coisas que, a meu ver, se distinguem. É preciso sim que haja a coibição da violência, da depredação do patrimônio, mas que as forças de segurança estejam amadurecidas, até porque aprenderam muito nas últimas manifestações, para separar uma coisa da outra e garantir segurança a quem queira pacificamente se manifestar.

Sobre o programa de televisão do PT.

Achei absolutamente inusitado um governo que chega a praticamente 12 anos, concluindo um ciclo longo como este, só tenha a oferecer à sociedade brasileira o medo. É um governo que deixou de gerar esperança nas pessoas. É algo impensável há algum tempo atrás. Acho que esta propaganda do PT, que, confesso, me surpreendeu pelo seu negativismo a cinco meses da eleição eles abdicaram de apresentar qualquer proposta nova para o Brasil, até porque ninguém acredita mais em propostas desse governo. Mas eu resumiria como um atestado definitivo de fracasso de um governo que vive seus estertores e caminha para o seu final.

Sobre o futuro do país

Tenho muita expectativa de que uma vitória do PSDB e do conjunto de aliados gerará, ao contrário do que acontecerá se houver uma vitória desse grupo político que aí está, um ambiente de maior confiança. E esse ambiente de confiança será muito importante para corrigirmos, sempre preocupados com a sociedade e com o cidadão mais pobre, os equívocos da atual política econômica, Repito, não há nada mais perverso para com a população de mais baixa renda, do que o imposto inflacionário, que nós, do PSDB, acabamos, que nós, do PSDB, corrigimos lá atrás, acabamos com ele. E infelizmente, no momento em que deveríamos estar debatendo a agenda da competitividade, da produtividade, da inserção do Brasil e das empresas brasileiras nas cadeias globais, estamos novamente debatendo inflação, congelamento de preços.

Tucanos capixabas criticam comercial do PT

Max Filho é presidente do PSDB de Vila Velha
Max Filho é presidente do PSDB de Vila Velha

Assim como lideranças do PSDB Nacional e de outros partidos de oposição, tucanos capixabas criticaram o comercial do PT exibido na noite da última quarta-feira (13/3).

A propaganda mostra um filmete com imagens de famílias sem acesso a remédio, emprego, crianças sem escola , dentre outras cenas.

“É um desespero do PT de não entender que a alternância de poder faz parte da democracia. Um total de 74% dos brasileiros quer mudanças por não concordar com o que aí está e, por isso, apelam para o emocional das pessoas com esse discurso do medo”, ressaltou o presidente do PSDB-ES, deputado federal César Colnago.

Na avaliação do vereador do PSDB de Vitória Luiz Emanuel Zouain, o conteúdo do comercial mostra a tentativa do PT em se manter no poder. “O PT não disputa governo, mas sim o poder. Esse é o principal projeto deles. E se perderem as eleições, terão que largar a máquina pública, da qual tanto se apropriam”, afirmou.

O presidente do PSDB de Vila Velha, Max Filho, acredita que a população não vai se deixar levar pelo medo. “No passado, o PSDB conseguiu eliminar a inflação e remover seus escombros. Hoje, continua sendo capaz de promover as mudanças que o Brasil necessita”, opinou.

O presidente do PSDB Nacional, senador Aécio Neves, também criticou a forma com que o PT se dirige à população para se manter no poder. “Esse comercial é o retrato do que o PT se transformou e o espelho do fracasso de um governo que, após 12 anos de mandato, só tem a oferecer medo e insegurança porque perdeu a capacidade de gerar confiança e esperança”, concluiu.

“Monstros do presente”, análise do ITV

planalto-psdb-foto-george-gianni-300x200O PT partiu para a apelação nos comerciais que começou a veicular na televisão para defender sua permanência no poder. Tenta incutir medo numa população já desesperançada. Açula mitos, desidrata a história e busca, a todo custo, transformar a eleição de outubro numa batalha final do bem contra o mal.

Trata-se de estratégia coordenada, com iniciativas em várias frentes. Incluiu a postura crescentemente belicosa assumida pela presidente da República, que transforma cada evento público em palanque partidário, e não dispensa a franca beligerância quando o protagonista
dos ataques é Luiz Inácio Lula da Silva.

Contempla, ainda, a escalação de ministros de Estado para atuarem como porta-vozes partidários e ventríloquos do marketing oficial. A cada verdade que a oposição lhes lança na cara, respondem com mais uma mistificação embalada em frases preparadas em birôs de
comunicação. Em governar, não se ocupam.

Em sua propaganda de TV, o PT brande “fantasmas do passado”, mas a população brasileira está assustada mesmo é com monstros do presente. Com a inflação que não apenas ameaça, mas já lhe tira o sono após cada visita à feira. Com os serviços públicos que não apenas atemorizam, mas lhe tiram do sério dia após dia. Com a falta de boas perspectivas para o país.

A população brasileira está alarmada é com monstros do presente que se revelam na inépcia do governo em cumprir seus compromissos. Na incapacidade de entregar aos cidadãos os benefícios com os quais acenou por anos, mas que nunca chegam.

Daí que três em cada quatro brasileiros querem um Brasil diferente do que aí está. E não será com o partido que governa o país há 12 anos e já demonstrou os limites e os vícios de sua prática política que se alcançará a mudança necessária. Tampouco com o PT travestindo-se do
que há muito deixou de ser e distorcendo a história da qual pretende se apropriar.

No Brasil de hoje, a desesperança juntou-se ao medo. E a propaganda petista espelha isso. “É um sinal de fraqueza, quase desespero”, resume João Paulo Peixoto, cientista político da UnB, n’O Globo. A peça é “talvez um pouco triste demais para quem também precisa vender esperança”, avalia Fernando Rodrigues na Folha de S.Paulo.

A dura realidade, esta megera, esta estraga prazeres, ocupa-se em desmentir os petistas e o discurso oficial. Em suas andanças pelo país, cada dia mais intensas, a presidente Dilma Rousseff vende um Brasil que não existe, um governo que jamais saiu da pré-escola, uma gestão que se especializou em produzir desastres.

Ontem, no Nordeste, a presidente disse que os governos do PT são mestres em planejar e em bem executar. Afirmou isso em referência a uma obra que deveria ter ficado pronta quatro anos atrás, até hoje teve menos de 60% executados e não será concluída antes do fim de 2015,
oito anos depois de iniciada: a transposição das águas do rio São Francisco.

A presidente justifica a inépcia na execução da transposição ao “aprendizado” a que os petistas tiveram que se submeter após o início da execução da obra, cujo custo até agora mais que dobrou. Governo não é lugar de fazer pós-graduação; governo é lugar de servir à nação.

“Éramos bastante inexperientes”, admitiu Dilma. Eram? Ou ainda são? A lista de improvisos, remendos e marretas deste governo é quase interminável. O que dizer do “planejamento” para conter a inflação por meio da manipulação deslavada de tarifas públicas, como admite, com todas as letras, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, em entrevista à Folha publicada hoje?

São monstros como estes que aterrorizam o dia a dia dos brasileiros. Mas, ao ver-se prestes a ser apeado do poder, o PT prefere fabricar fantasmas e investir num discurso que beira o desespero. Se fossem tão competentes quanto apregoam, os petistas não estariam tendo que jogar tão baixo para tentar ganhar uma eleição na qual vai ficando cada dia mais evidente que o Brasil inteiro quer vê-los derrotados.

Declaração do presidente do PSDB, senador Aécio Neves, sobre comercial do PT

aecio-gol”É triste ver um partido que não se envergonha de assustar e ameaçar a população para tentar se manter no poder. Esse comercial é o retrato do que o PT se transformou e o espelho do fracasso de um governo que, após 12 anos de mandato, só tem a oferecer medo e insegurança porque perdeu a capacidade de gerar confiança e esperança. Os brasileiros não merecem isso.  É um ato de um governo que vive seus estertores.”

Vereadora Ilma participa de reunião do PSDB Mulher em Brasília

Senador Aécio Neves e Ilma, que é vereadora de Cariacica e presidente do PSDB Mulher-ES
Senador Aécio Neves e Ilma, que é vereadora de Cariacica e presidente do PSDB Mulher-ES

Um encontro do PSDB Mulher reuniu representantes de 22 estados brasileiros em Brasília, na tarde de ontem (13/5). O encontro contou com a presença do presidente nacional do partido, senador Aécio Neves.

O Espírito Santo foi representado pela vereadora tucana de Cariacica Ilma C. Siqueira, é presidente do PSDB Mulher-ES. “ Tive a oportunidade de falar da atual situação das mulheres do nosso Estado e do município de Cariacica. Falamos sobre os problemas na saúde, na melhoria dos programas de saúde, também sobre o combate à violência contra a mulher”, destacou a vereadora.

Durante a reunião com as mulheres tucanas, Aécio recebeu das mãos da presidente nacional do PSDB Mulher, Solange Jurema, um documento com propostas do segmento para o programa de governo que o partido apresentará ao país este ano.

“Quero que nessa campanha, as mulheres tucanas se engajem, não só com sua presença, mas também com suas propostas”, afirmou o senador.

Além de representantes de 22 estados brasileiros, participaram do encontro do PSDB Mulher, a vice-presidente do segmento, Thelma de Oliveira (MT), a ex-governadora Yeda Crusius (RS) e os deputados federais Andreia Zito (RJ), Bruna Furlan (SP) e Izalci (DF).

Ruy Marcos Gonçalves: “o negro está excluído a tal ponto que não consegue usufruir dos avanços alcançados no Brasil”

Ruy é secretário-geral do PSDB-ES
Ruy é secretário-geral do PSDB-ES

Neste dia 13 de maio, comemora-se mais um aniversário da Abolição da Escravatura no Brasil. Em Brasília, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio se reuniu com representantes do Tucanafro de 24 estados.

O Tucanafro é o segmento do partido responsável pela questão dos negros e descendentes.  Na avaliação do secretário-geral do PSDB-ES, Ruy Marcos Gonçalves, com a criação do Tucanafro, o PSDB deu um grande avanço no debate da questão racial no Brasil.
“Saúdo o partido por essa importante iniciativa. Acredito que discutir essa questão no País é reconhecer que hoje, no Brasil, o negro está excluído a tal ponto que não consegue usufruir dos avanços alcançados no Brasil”, afirmou.
O secretário destacou que, na sua opinião, as políticas públicas implementadas no Brasil não são suficientes para corrigir as desigualdades raciais.
 “A luta contra a discriminação exigirá políticas públicas com uma característica fundamental: que a desigualdade seja tratada de maneira desigual, levando em conta o princípio da equidade. Ou seja, dar mais a quem precisa mais”, concluiu.