PSDB – ES

Tiago Oliveira

Veja revela ação de quadrilha virtual do PT contra Aécio em computador da Eletrobras

unnamed1-300x200Um documento, de 55 páginas, detalha a ação de quadrilhas na divulgação de mentiras na internet com a intenção de abalar a imagem e reputação do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves.

A revista Veja desta semana revela, nas páginas 86 e 87,  que teve acesso ao material, que o documento é resultado de um levantamento feito pelo advogado Renato Opice Blum, especialista em crimes digitais.

Um dos dos rastreadores feito por peritos localizou um dos focos de geração de calúnias contra o tucano em um computador da estatal Eletrobras. A produção e divulgação do conteúdo falso destinado a macular a imagem de um senador oposicionista devem chamar a atenção das autoridades federais.

Opice Blum identificou táticas condenadas e até ilegais. Em uma das situações, foram disseminadas informações falsas sobre Aécio em blogs, sites e redes sociais.  As análises do especialista indicam que outros políticos também podem ser alvos dos mesmos mecanismos de difamação.

As quadrilhas, pelo o que analisou o especialista, utilizam recursos simples a partir de falsos perfis no Facebook e no Twitter. Porém, os responsáveis pelas ações adotam práticas que dificultam a identificação da autoria, exigindo dos especialistas a busca de tecnologias e meios específicos.

Abaixo, veja como funciona o esquema de difamação na rede.

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Em defesa da causa animal

SAM_6628 - CópiaO PSDB nacionalmente defende a causa animal e tem na figura do deputado federal Ricardo Tripoli a sua maior liderança nesta área, sendo autor da Lei Estadual Nº 11.977, que instituiu o Código Estadual de Proteção aos Animais em São Paulo, e é autor do PL 215/2007 que ora tramita na Câmara e institui o Código Federal de Bem-Estar Animal. Na última quinta-feira, Tripoli esteve em Vitória palestrando no Fórum Municipal de Defesa Animal, presidido pelo vereador tucano Luiz Emanuel Zouain.

Estivemos presentes e fizemos questão de, juntamente com o vice-presidente do PSDB-ES Guerino Balestrassi, o ex-prefeito de Vila Velha Max Filho e o secretário-geral do PSDB-ES, Ruy Marcos Gonçalves,  prestigiar o evento.

Ressalto que o PSDB mantém-se fiel a esse debate, que hoje vem sendo muito bem conduzido pelo vereador da Capital Luiz Emanuel, sendo que sua atuação vem recebendo o apoio de todos os setores e entidades verdadeiramente comprometidos com o bem-estar animal.

César Colnago

Presidente do PSDB-ES

 

“Torturando os números”, análise do ITV

dilma-foto-fabio-pozzebom-abr1-300x199Não há limites para a interferência do PT e de seus aliados na máquina estatal. Eles têm imensa dificuldade em separar o que é questão de Estado do que são assuntos de governo. Para o PT, é tudo um butim a ser conquistado e repartido. O desmonte de instituições como o IBGE e o Ipea inscreve-se nesta trajetória.

 Os problemas nos dois órgãos vêm se acumulando e atingiram seu ápice na semana passada com a decisão do IBGE de suspender a divulgação da Pnad Contínua, que passará a medir a taxa de desemprego no país, até janeiro do próximo ano.

O anúncio detonou uma crise entre os profissionais do órgão – duas diretoras pediram demissão e 18 coordenadores e gerentes ameaçam fazer o mesmo – e lançou dúvidas sobre uma possível manipulação de resultados pelo IBGE.

A Pnad Contínua passou a ser divulgada em janeiro último e deveria substituir a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) como fonte de cálculo da taxa de desemprego no país a partir do fim deste ano. Ocorre que a publicação dos primeiros resultados da nova pesquisa causou desconforto ao Planalto, ao mostrar índices de desocupação mais altos que os da PME.

 Segundo a Pnad Contínua, a taxa de desemprego no país fechou 2013 em 7,1%, acima, portanto, dos 5,4% aferidos pela PME. Não dá para dizer que o índice subiu no país, porque as pesquisas não são comparáveis. Mas dá para afirmar que, tomando-se um universo maior (a Pnad cobre cerca de 3,5 mil municípios e a PME apenas seis regiões metropolitanas), o desemprego é maior.

 A suspensão da Pnad Contínua até 2015 deu-se em resposta a requerimento dos senadores Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Armando Monteiro (PTB-PE). Eles sustentam que um dos cálculos poderia comprometer repasses para os estados. Parece até jogo combinado: uma pesquisa atrapalha o discurso do governo, senadores governistas a contestam e o instituto responsável suspende a divulgação dos dados incômodos.

Infelizmente, o IBGE não é caso isolado. O descrédito também se abate sobre outro órgão de pesquisas do Estado brasileiro: o Ipea. Desde a gestão de Marcio Pochmann, a instituição foi transformada numa fábrica de documentos e teses destinados a embasar e legitimar o discurso governista. Nunca antes se viu algo parecido no país – mas já comum em lugares com a Argentina de Cristina Kirchner.

O Ipea mergulhou em desgraça ao admitir, na semana passada, erro numa pesquisa que levou o Brasil a ser notícia no mundo todo por, supostamente, exibir uma intolerável taxa de machismo. O percentual dos que concordam total ou parcialmente com a ideia de que mulheres com roupas provocantes devem ser atacadas foi revisto de 65% para 26% – mesmo revisado, continua muito alto e inaceitável, e não nos retira da deplorável condição.

Ipea e IBGE são faces de uma mesma moeda: a da ocupação e do desmonte de instituições sérias de Estado, a fim de convertê-las em aparelhos a serviço de partidos. O IBGE, por exemplo, sofre com estrutura deficiente, falta de pessoal, orçamento minguado e recursos rotineiramente contingenciados, como informa hoje o Valor Econômico.

O total de funcionários do instituto caiu 19% desde 2006, com perda de mais de 1,4 mil servidores. Do total de 10,3 mil pessoas trabalhando na instituição atualmente, 4,4 mil são temporários, que passaram por período de qualificação e treinamento muito curto e bastante deficiente. O orçamento sofreu corte de 14% neste ano.

São razões como estas que estão na raiz das dificuldades para o IBGE levar adiante não apenas pesquisas como a Pnad Contínua, mas também os novos cálculos da Pesquisa de Orçamento Familiar e a Contagem da População, atualmente atrasados. A crise compromete a qualidade das estatísticas, impacta na avaliação e em estudos da conjuntura e na definição de políticas adequadas à realidade.

O governo do PT dá de ombros. Acha que basta torturar os números para que eles confessem o que melhor lhe convém. O que interessa ao petismo é dourar a realidade para que ela pareça mais conveniente ao seu projeto de perpetuação no poder. Para os petistas, atropelar e implodir instituições de Estado outrora sérias e respeitadas é o de menos. Pobre IBGE. Pobre Ipea. Pobre Brasil.

“Gol de mão”, por Aécio Neves

aecio-golO intolerável grau de aparelhamento do Estado brasileiro pelo PT chegou às instituições de pesquisa, guardiãs do conhecimento e da informação que serve ao desenvolvimento do país. O Brasil corre o risco de entrar na mesma rota que levou a Argentina a perder credibilidade quanto às suas estatísticas oficiais.

O episódio recente em torno do IBGE passou a muitos a impressão de que o instituto estaria dando um perigoso passo na direção dos problemas que minaram o Instituto Nacional de Estadística y Censos (Indec), do nosso vizinho, cujos dados sobre inflação e PIB são considerados tão corretos quanto o célebre gol de mão feito por Maradona contra a Inglaterra.

Se a “mão de Deus”, expressão usada pelo próprio atacante para descrever o lance, ajudou a Argentina a ganhar o jogo, seu uso nas estatísticas não melhora em nada a vida dos argentinos. Não saber o que de fato se passa na economia de um país afugenta novos investimentos, com impacto negativo sobre o desenvolvimento.

O IBGE entrou em convulsão depois que o PT colocou em dúvida a nova metodologia usada pelo órgão, que, ao ampliar a base de pesquisa, traz novos dados, por exemplo, sobre o desemprego no país. Era o que faltava: o partido querer atribuir à sua base aliada a tarefa de avaliar metodologia de pesquisa.

Apesar da contestação de vários profissionais, a Pnad Contínua teve sua divulgação adiada para depois das eleições. Assim, é preciso concordar com Simon Schwartzman, ex-presidente do IBGE: a suspensão em momento eleitoral levanta suspeitas sobre a falta de autonomia do órgão.

Dias antes, o sinal vermelho já havia sido acendido no Ipea. A informação de que o instituto abriu, em 2010, escritório na Venezuela, e que lá tem produzido textos em apoio ao chavismo, surpreendeu muita gente. Especialmente os que já lamentavam que, apesar da resistência profissional de tantos dos seus membros, o Ipea estivesse sendo usado para tentar dar sustentação a “verdades” petistas. Nos mesmos dias, a imprensa denunciou a crise na Embrapa com as nomeações políticas.

O assunto é grave. Instituições brasileiras, com credibilidade conquistada através do merecido reconhecimento do país ao trabalho de inúmeros pesquisadores e profissionais, não podem ter interrompida esta importante trajetória.

Precisamos defender a autonomia das nossas instituições, diante de qualquer pressão política. Elas pertencem ao país e não ao governo. Até porque, depois do Ipea, do IBGE e da Embrapa, alguém pode ter a ideia de interferir no Inep para controlar os dados de educação e no CNPq para patrulhar as pesquisas.

O Brasil não merece isso.

*Aécio Neves é senador e presidente nacional do PSDB

**Artigo publicado na Folha de S. Paulo – 14/04/2014

“A ameaça ao pleno emprego” por Cristiano Romero

cristiano-romeroUm dos principais legados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi fazer os empresários acreditarem no país. Lula deixou claro que, em seu governo, contratos seriam respeitados e a estabilidade da economia seria tratada como um princípio. Isso permitiu fundar uma relação de confiança que, em última instância, favoreceu, nos anos seguintes, a redução da taxa de desemprego a níveis historicamente baixos.

Quando Lula assumiu o poder em 2003, o que faltava era justamente confiança. No exercício da presidência, o então presidente se mostrou pragmático. Manteve o arcabouço de política econômica herdado do antecessor, aperfeiçoando-o por meio do aumento do esforço fiscal e da acumulação de reservas cambiais. No fundo, Lula redobrou a aposta de Fernando Henrique Cardoso, o pai do Plano Real, na estabilidade.

O choque foi tão consistente que, depois de seis meses, a economia voltou a crescer. A inflação caiu de 17% nos 12 meses concluídos em maio de 2003 para 3,1% em dezembro de 2006. Em menos de três anos, o governo fez o impensável ao quitar a dívida com o Fundo Monetário Internacional. E, em 2008, conquistou o grau de investimento das agências de classificação de risco – cinco anos antes, os títulos da dívida brasileira eram considerados “junk bonds”, papéis de altíssimo risco que pagavam os prêmios mais altos do planeta.

Sem confiança e alta da produtividade, empresas vão demitir

Lula também conquistou prestígio junto ao setor privado por ter aprovado, no Congresso, a mais inesperada das reformas: a da previdência do setor público, que instituiu a cobrança de contribuição previdenciária dos inativos e equiparou as condições de aposentadoria do funcionalismo às dos trabalhadores do setor privado. É verdade que, arrependido, o presidente desistiu de regulamentar essa reforma, mas deu o passo fundamental ao usar seu capital político para mudar a Constituição – a regulamentação acabou sendo feita pelo atual governo.

O principal efeito de tudo isso foi a queda do desemprego. Convencidos de que Lula não promoveria um retrocesso, os empresários começaram a contratar trabalhadores. No início, o movimento foi lento, mas, àmedida que o tempo foi passando e as conquistas foram ficando claras, a taxa de desocupação recuou de 11,2% em janeiro de 2003 para 5,3% em dezembro de 2010.

A contratação do chamado “exército de reserva” acelerou o crescimento da economia. No período de 2003 a 2006, segundo cálculos do economista Fernando de Holanda Barbosa Filho, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), a produtividade do trabalho cresceu, em média, 2,4% ao ano. No período seguinte (2006-2010), o passo aumentou para 2,8%. De 2010 a 2013, o avanço já foi bem menor: 1,8% ao ano.

Quando se observa a evolução da produtividade total dos fatores (PTF), que leva em conta a contribuição de todos os fatores de produção e de insumos relevantes e não apenas a contribuição do trabalho, vê-se quadro parecido. Entre 2003 e 2006, ela cresceu, em média, 2% ao ano; entre 2006 e 2010, 2,1% e, no período 2010-2013, 0,8%.

Os números mostram que a crise de 2009 provocou uma queda permanente na PTF, como assinala Barbosa Filho, contribuindo para reduzir o chamado PIB potencial do país – de acordo com seus cálculos, em quase 1,5 ponto percentual no período 2010-2013, quando comparado a 2003-2010.

O pesquisador do Ibre decompôs o crescimento do PIB e concluiu que, entre 2002 e 2013, a PTF contribuiu com 38,1% da expansão da economia no período – em média, de 3,4% ao – e as horas trabalhadas (HT), com 24,2%. Entre 2010 e 2013, a contribuição desses dois itens caiu, respectivamente, para 21,7% e 4,4% (ver tabela).

Cristiano Romero é jornalista e escreve todas as quartas-feiras no Valor Econômico

Aécio Neves: “Não há ação social de melhor resultado que transparência na gestão pública”

aecio-maconaria-15-11-300x200Em palestra, na noite desta quinta-feira (10), em Sessão Magna Pública da Maçonaria Paulista, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou que o melhor jeito de se garantir saúde, educação e segurança de qualidade para a população é por meio de uma boa gestão. “Não há nenhuma ação social de maior impacto do que a boa aplicação do dinheiro público. Não há ação social de melhor resultado que transparência na gestão pública”, disse a um auditório lotado.

Muito aplaudido pelos presentes, Aécio citou exemplos de sua gestão à frentedo governo de Minas Gerais. “Atualmente, 92% das crianças de oito anos de Minas Gerais leem e escrevem adequadamente. Isso não foi feito com dinheiro. Foi feito com gestão, com método e com coragem para enfrentar as dificuldades”, salientou.

“Quem tem muitas prioridades, não tem nenhuma. Precisamos mostrar que o Brasil pode também ser administrado por metas. Podemos transformar um estado hoje perdulário e ineficiente em um estado parceiro, estimulador do setor privado e solidário e generoso para com as pessoas”, acrescentou.

Aparelhamento

Para o presidente nacional do PSDB, uma das principais razões pelas quais o desenvolvimento brasileiro estancou é o “perverso e nocivo” aparelhamento da máquina pública ao qual o país é diariamente submetido.

“Infelizmente, as consequências disso são a qualidade dos serviços públicos cada vez piores, a desqualificação dos servidores e o espaço para a ineficiência e para os desvios, que se tornaram algo absolutamente corriqueiro no Brasil”.

Equação perversa

Aécio Neves também fez críticas à condução que o governo de Dilma Rousseff tem dado ao setor econômico.

“A equação perversa que nos espera, dentro de muito pouco tempo, é esta: inflação alta, crescimento baixo e uma perda crescente da credibilidade do Brasil para os investidores. A grande realidade é que o alinhamento ideológico proposto por esse governo na nossa politica externa tem feito muito mais mal do que bem ao Brasil. O mundo está avançando, prepara sua retomada do crescimento, e nós estamos no final da fila. O Brasil perdeu 10 anos”, considerou.

O senador completou dizendo que a base para as transformações pelas quais o Brasil tem passado nos últimos anos, seja na economia ou nas questões sociais, veio a partir da estabilidade econômica promovida pelo Plano Real, que constituiu pilares fundamentais para a macroeconomia, como o câmbio flutuante, metas de inflação e o superávit primário.

“O governo do PT teve duas virtudes: o esquecimento de toda a pregação anterior e sua adaptação ou conversão a esses pilares macroeconômicos, o que foi absolutamente fundamental para que houvesse um processo de retomada do crescimento, e o adensamento de programas de transferência de renda iniciados por Fernando Henrique”, assinalou.[dropcap]…[/dropcap]

Deputado Ricardo Tripoli participa de reunião sobre bem-estar animal em Vitória

Ricardo Tripoli (camisa branca ao centro) com lideranças tucanas e protetores dos animais
Ricardo Tripoli (camisa branca ao centro) com lideranças tucanas e protetores dos animais

Lideranças tucanas, representantes de entidades protetoras dos animais, ativistas e pessoas que se identificam com o assunto lotaram o auditório do Sindifer, em Vitória, na noite de ontem, para participar da reunião especial do Fórum do Bem-Estar animal.

Promovida pelo vereador de Vitória Luiz Emanuel Zouain, a reunião contou com a participação especial do deputado federal Ricardo Tripoli (PSDB-SP), cuja atuação se destaca pela luta em defesa dos direitos dos animais. O parlamentar falou um pouco sobre seus projetos e das suas ações para combater abusos e crueldades cometidas contra bichos em São Paulo, como tráfico de animais silvestres, matadouros irregulares (inclusive de cachorro, de um restaurante coreano que servia carne canina), maus tratos, dentre outras atrocidades.

“São nossos pequenos irmãos que não falam, mas têm em nós a sua representação. É  difícil encontrar pessoas que se envolvam e sintam o que eu sinto com a obstrução de projetos que tanto ajudariam os animais. Vocês, capixabas, estão muito bem representados, pois o deputado César Colnago é um grande aliado nessa causa e muito tem me ajudado nessa luta lá no Congresso”, afirmou.

Apesar das dificuldades, Tripoli  destacou que  a causa animal vem ganhando notoriedade, crescimento e força em todo o Brasil. “Eles vão saber quantos somos”.

Colnago também elogiou o  comprometimento do parlamentar. “Tripoli está fazendo um mandato inovador, rompendo preconceitos. Num mundo civilizado, é preciso cuidar bem de todas as formas de vida, inclusive dos animais”, destacou.

Tripoli veio ao Estado a convite do vereador Luiz Emanuel Zouain que, em Vitória, é um grande militante da causa animal. “É uma honra ter conosco esse deputado tão envolvido com questões a frente de seu tempo. Precisamos que mais agentes políticos se comprometam com essa causa suprapartidária. Em Vitória, por exemplo, há cerca de seis mil animais abandonados”, informou o vereador.

O segundo vice-presidente do PSDB-ES, Guerino Balestrassi, destacou a importância do ativismo. “Num mundo sustentável, é fundamental que todas as formas de vida sejam bem tratadas e temos que lutar por isso. É preciso que se tenha, também para com os animais, esse olhar de carinho e de cuidado. Por isso, é muito importante participarmos de encontros como esse”, afirmou Guerino. Na reunião, os participantes tiveram a chance de fazer perguntas e dar sugestões acerca do assunto.

Coordenador de Fauna da Frente Parlamentar Ambientalista do Congresso Nacional, o deputado Ricardo Tripoli pretende promover uma maior difusão do conhecimento das leis e instrumentos legais que tratam da questão animal nas esferas estadual e federal.

Tripoli  criou o projeto de Lei 2833/2011, que criminaliza a violência contra animais. A proposta eleva consideravelmente as penas dos crimes cometidos contra cães e gatos e das práticas que atentam contra a vida, a saúde ou a sua integridade física. O parlamentar ficou com a guarda de dois cães da raça beagle, retirados do Instituto Royal, que em outubro do ano passado foi invadido por ativistas

“Vexame Olímpico”, análise do Instituto Teotônio Vilela

dilma-rio-2016-abr-300x199Não bastou o vexame que a preparação para a Copa do Mundo que começa daqui a 61 dias está fazendo o Brasil passar. A lição não parece ter sido aprendida e os atrasos se repetem também nas obras e nos preparativos para as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro. Será que seremos sempre a terra do improviso e da malversação do dinheiro público?

O Comitê Olímpico Internacional (COI) determinou ontem uma intervenção na organização dos jogos que acontecerão daqui a pouco mais de dois anos na capital fluminense. A situação do Brasil surge como mais crítica que a de Atenas, que, em 2000, quatro anos antes das suas Olimpíadas, recebeu “cartão amarelo” dos organizadores. Nesta semana, 17 entidades esportivas criticaram o andamento da preparação brasileira.

Com as iniciativas anunciadas ontem, o COI será uma espécie de bedel do Brasil na organização das Olimpíadas. Contratará, por exemplo, um administrador de projetos para acompanhar diariamente as obras no Rio, “algo inédito em um evento olímpico”, segundo O Estado de S. Paulo.

Desde sua sede lá na Suíça, o COI também cuidará de criar um comitê organizador e designará um de seus dirigentes para vir frequentemente ao Rio a fim de “controlar a situação”. Mesmo assim, a capital fluminense ainda corre risco – embora muitíssimo remoto – de deixar de sediar os jogos de 2016. Uma das possibilidades é transferir algumas modalidades para outros locais.

Alguns anos atrás, o Brasil vivia clima de euforia com a perspectiva de abrigar, quase simultaneamente, dois eventos esportivos de proporções globais. Parecia até o despertar de uma nova era. Quase nada do que se projetou à época, porém, aconteceu.

Basta olhar em volta e constatar que os benefícios que adviriam da Copa não se materializaram. Andar nas ruas e verificar que o impulso que o torneio daria à economia e à melhoria de vida das pessoas não se confirmou. Decepção parecida ronda a preparação das Olimpíadas

O Rio foi escolhido sede em 2 de outubro de 2009 – há, portanto, quatro anos e meio. Mas obras importantes para o evento, que acontecerá em agosto de 2016, mantêm-se apenas como imensos canteiros empoeirados. O caso mais dramático é o do parque olímpico de Deodoro, que abrigará nove modalidades esportivas, mas até agora não teve sequerlicitação lançada. As condições das águas da Baia de Guanabara são outro problema sério.

Ocorre que, até hoje, faltando 847 dias para as Olimpíadas, ainda não foi definida a matriz de responsabilidades, que estabelece o rol de obras e, mais importante, quem vai pagar cada uma delas. Parte central do processo, o governo federal tem adiado a definição dos orçamentos. “A maior bolada, sem dúvida, deve sair dos cofres públicos, ou seja, do bolso do contribuinte”, arrisca, sem chance de errar, a Folha de S.Paulo.

Na terra do improviso, a saída preferencial tem sido apelar para o liberou geral. À falta de eficiência para bem planejar,bem gerir e bem executar projetos e obras, optou-se por afrouxar as amarras legais e por dificultar a fiscalização dos órgãos de controle. É o que está acontecendo neste momento com a disseminação da adoção do Regime Diferenciado de Contratação (RDC) para contratação e execução de obras públicas.

Sugerido pelo governo petista inicialmente para agilizar as obras relacionadas à Copa e às Olimpíadas, o RDC já abarca ações do PAC e agora está prestes a ser estendido a todo e qualquer empreendimento contratado pelo poder público. Na quarta-feira, medida provisória neste sentido, relatada pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), foi aprovada na Câmara, sob protestos da oposição. Está aberta a porta para orçamentos sigilosos, contratações integradas e, ao cabo, para o estabelecimento de relações escusas entre contratante e contratado.

Infelizmente, a Copa do Mundo e as Olimpíadas não legarão aos brasileiros o que lhes foi prometido: melhorias nos serviços e nas estruturas urbanas que facilitassem a mobilidade e aumentassem o conforto de quem vive nos grandes centros. Pior que isso, na premência para tentar evitar um vexame definitivo, os grandes eventos esportivos deixarão de herança um regime de vale-tudo por onde escorrerá o dinheiro do contribuinte.