PSDB – ES

Tiago Oliveira

PMVV começa nova fase do Orçamento Participativo

A Prefeitura de Vila Velha iniciou na noite desta terça-feira (1º) a segunda rodada de reuniões do Orçamento Participativo. Elas serão realizadas nas cinco regiões da cidade e também na área rural do município. A reunião começou pela Região 3, que envolve a Grande Aribibi, formada por 17 bairros. As reivindicações viáveis nas áreas de saúde, educação e infraestrutura foram discutidas com as comunidades na Unidade Municipal de Ensino Fundamental (UMEF) “Leonel de Moura Brizola”, em Santa Rita.

Das 137 reinvindicações solicitadas durante as três reuniões microrregionais, 85 delas foram consideradas viáveis e factíveis pela administração. Entre as reivindicações estão a contratação de médicos, técnicos de enfermagem e funcionários administrativos, construção de unidade de educação infantil em Aribiri, melhoria da iluminação pública e pavimentação de ruas.

Durante a reunião, o secretário de Saúde Jarbas de Assis Ribeiro falou sobre a possibilidade de ampliações das unidades de saúde da região. “Em Vila Batista, por exemplo, temos a possibilidade de ampliar o atendimento com a construção de uma nova unidade”, anunciou. Já o secretário de Educação, Roberto Beling, também assegurou a ampliação de vagas e também do programa Mais Educação nas escolas.

Também presente na reunião, o secretário de Governo, Saturnino Mauro, expôs aos presentes sobre a viabilidade das obras de infraestrutura pleiteadas pela comunidade. “Temos que escolher as obras prioritárias porque nem tudo dá pra fazer”, disse, ao explicar que algumas reivindicações são serviços de manutenção da cidade, como a limpeza de valão, capina e iluminação pública.

A partir de agora e até o dia 4 de setembro, as comunidades de Vila Velha podem escolher as reivindicações prioritárias através o Orçamento Participativo online através do site da PMVV: www.vilavelha.es.gov.br/orcamentoparticipativo/

“Ajustar o que deve ser ajustado”, análise do ITV

O governo está tendo que fazer das tripas coração para conseguir manter intacta a meta fiscal desse ano. Produzir um rombo de R$ 139 bilhões num ano tornou-se tarefa hercúlea e sua consecução, meritória, tamanho é o desequilíbrio legado pelas gestões do PT. O ajuste das contas públicas deve ser feito onde precisa.

Até agora, o governo usou as piores armas à mão para melhorar o resultado das contas do país, que acumulam déficit de quase R$ 183 bilhões nos últimos 12 meses e R$ 56 bilhões no ano – o pior resultado para o período em toda a série histórica, ou seja, em 21 anos.

Durante o recesso de julho, determinou a maior alta dos preços dos combustíveis registrada desde 2004. O aumento foi contestado na Justiça, teve de ser em parte revisto por erro na sua definição e, como qualquer alta de tributo, terá impacto negativo no desempenho geral da economia – basta dizer que cerca de 15% da inflação do ano deverá ser decorrente da medida.

Na mesma ocasião, o governo também se viu obrigado a passar a tesoura em mais um naco do já depenado orçamento federal. Chegou-se ao limite a partir do qual a execução de muitas atividades-fim da administração pública começa a ficar comprometida. Num momento em que serviços públicos são cada vez mais demandados pela população, em razão da crise econômica, a iniciativa é gasolina pura na fogueira da insatisfação social.

Desde 2014, quando o PT prometeu “fazer o diabo” para reeleger Dilma, as contas públicas do país mergulharam num mar vermelho. Até este ano, serão mais de R$ 440 bilhões de déficit, aos quais se somarão os R$ 129 bilhões de 2018. Estimativas sérias, como as feitas regularmente pelo IFI, indicam que antes de 2024 a contabilidade nacional não voltará ao azul – e olhe lá.

Resta cada vez mais claro que, tal como está, o orçamento público brasileiro é impraticável. As reformas são evidentemente urgentes. Não se trata de bandeira política ou opção ideológica: é pura questão de aritmética. As partes não cabem no todo, a soma não fecha.

Neste sentido, o governo precisa e deve rever benefícios conferidos ao funcionalismo público nos últimos anos, inclusive os reajustes salariais dados já na administração Michel Temer. O sacrifício da crise já está sendo imposto à população em geral na forma do desemprego monstro e da deterioração das condições de vida no país. Não justifica uma casta ficar à margem disso, como se não vivesse no Brasil.

Rever a meta fiscal, aumentando o tamanho do rombo, não é solução para nada. O orçamento precisa ser administrado com realismo, até para que a população aprenda que não se faz mágica. E, sobretudo, para que os brasileiros saibam que quem nos jogou num buraco desse tamanho está logo ali na esquina esperando ter uma nova oportunidade para cavar ainda mais fundo.

Colnago participa de cerimônia de entrega de viaturas e expansão do videomonitoramento em Conceição da Barra

O vice-governador César Colnago esteve em Conceição da Barra, na tarde desta terça-feira (01/08) para participar da cerimônia que oficializou a entrega de duas novas viaturas para a 2ª Cia. de Polícia Militar e o lançamento de nove turmas do Programa Educacional de Resistência às Drogas (PROERD). Além dessas ações promovidas pelo Governo Estadual, a solenidade também marcou a expansão do Sistema de Videomonitoramento e a ampliação da Sede Administrativa da 2ª Cia. PM, dois importantes investimentos da Prefeitura na segurança pública do município.

Marcada pela parceria entre a Administração e a Polícia Militar, a cerimônia teve como idealizadores o prefeito Francisco Vervloet, o Comandante do 13º Batalhão, Tenente-Coronel Paulo César Garcia Duarte, e o Comandante da 2ª Cia. PM, Capitão Samir Torres Scardini. As relações entre o Executivo Municipal e o Comando da Polícia Militar se estreitaram durante o período de Carnaval e de lá para cá a cooperação mútua tem sido uma importante ferramenta para garantir mais segurança à comunidade.

SEGURANÇA É RESPONSABILIDADE DE TODOS

O Gestor Municipal de Segurança e Defesa Civil, Jalmas Ferreira Greis comemorou a expansão do sistema de videomonitoramento, destacando que hoje existem 57 câmeras operando na Sede do município e na Vila de Itaúnas e em breve mais 50 câmeras serão instaladas em Braço do Rio.

“A Constituição Federal diz que a segurança, além de um dever do Estado é responsabilidade de todos, e o governo municipal tem se dedicado a realizar as ações necessárias para preservar as famílias barrenses”, explicou o gestor. “Embora seja um município pobre, Conceição da Barra continua investindo na segurança, porque o nosso povo não pode ficar à mercê da violência”, concluiu.

O prefeito Francisco Vervloet (Chicão) falou da alegria que sentiu por receber o vice-governador em mais um evento realizado em Conceição da Barra, numa clara demonstração da preocupação do Governo Estadual com o município, inclusive na área da segurança pública. “Tivemos problemas no início do ano, mas eles já foram contornados e hoje podemos comemorar esses importantes avanços: duas novas viaturas, a ampliação do videomonitoramento e da Sede da PM, além da excelente atuação do efetivo policial que agora conta com 42 policiais”, comemorou Chicão.

Completando a ação da PM junto à comunidade, as novas turmas do PROERD auxiliarão na prevenção e combate ao uso de drogas, levando informação aos alunos das Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEFs) Astrogildo Carneiro Setúbal e Deolinda Lage (Sede), Jorge Duffles Andrade Donati e Maria Carelli Lomonte (Braço do Rio) e Benônio Falcão de Gouvêa (Itaúnas).

O vice-governador César Colnago destacou a importância do PROERD e a sua capacidade de divulgar “a cultura da paz” para crianças e jovens. “A nossa sociedade só exige um policial em cada esquina porque não consegue gerar a paz. Por isso, a violência deve ser resolvida na convivência social, quando famílias, escolas, igrejas e partidos políticos promoverem a cultura da paz”, argumentou Colnago.

*Com informações da PMCB

PMVV realiza mutirão para limpeza de vias e canais em 17 bairros

O serviço de limpeza da cidade é baseado em um cronograma estabelecido pela Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsu). Nesta semana, os mutirões de limpeza estão nos bairros Nova Itaparica, Vila Guaranhuns/Guaranhuns, Rio Marinho, 23 de Maio e Morro do Moreno, na Praia da Costa.

Equipes de podas de árvores estão trabalhando nos bairros Morada da Barra e Cobilândia. Já os trabalhadores de limpeza de canais estão percorrendo Jardim Marilândia, Pedra dos Búzios, Vila Batista, Rio Marinho, Jockey de Itaparica, Santa Paula, Darly Santos e Cobilândia.

As equipes de fiscalização de Posturas estão intensificando a fiscalização sobre lançamentos irregulares de lixo. Segundo o Código Municipal de Limpeza Urbana, cabe ao gerador a destinação correta dos resíduos. Quem for flagrado pela fiscalização depositando lixo em local inadequado pode ser multado em até R$ 9.255,30, conforme a Lei 2915/94.

Denúncias sobre depósito de lixo em local irregular podem ser feitas pela Ouvidoria Municipal, telefone 162.

Comissão aprova projeto de Serra que socorre as Santas Casas

De autoria do senador José Serra (PSDB-SP), a proposta que beneficia as Santas Casas de Misericórdia e outras instituições filantrópicas com um programa de crédito especial foi aprovada nesta terça-feira (01) por Comissão Especial da Câmara. O Projeto de Lei 7606/17 tem como objetivo socorrer essas instituições, que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS), diante da forte crise financeira que vem atingindo as Santas Casas. Em 2015, as dívidas ultrapassavam R$ 21 bilhões.

Com a aprovação pela comissão especial, o projeto será encaminhado ao plenário da Câmara. Pela proposição, o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) criará duas modalidades de linhas de crédito para as Santas Casas e filantrópicas, com taxas de juros de 0,5% ao ano para crédito destinado à reestruturação patrimonial, e taxas correspondentes à Taxa de Juros de Longo Prazo para crédito destinado a capital de giro, subsidiadas pelo governo. Em contrapartida, as instituições beneficiárias do Pró-Santas Casas deverão apresentar um plano de gestão a ser implementado no prazo de dois anos.

Integrante do colegiado que analisou a proposta na Câmara, o deputado federal João Paulo Papa (PSDB-SP) vê a medida como uma solução rápida para a recuperação dessas fundações.

“É um remédio de efeito rápido para as Santas Casas do Brasil inteiro, que hoje vivem dificuldades financeiras muito acentuadas. E essas dificuldades que elas vivem acabam em falta de atendimento, precariedade, fechamento de leitos e perda de vidas”, disse o tucano.

Também integrante da comissão, o deputado federal Geraldo Resende (PSDB-MS) expõe os problemas que levaram as instituições à crise. O parlamentar aponta que há uma defasagem na tabela do SUS, que já não repassa às entidades os valores devidamente ajustados, enquanto elas correspondem a quase metade dos atendimentos e das internações da saúde pública. Para Resende, o projeto de Serra chega em boa hora, e é o início da mudança necessária na área.

“Vai dar certa sobrevida, e precisamos urgentemente construir uma alternativa para que esse subfinanciamento não seja vigente por muito tempo. Para tanto, acredito que é preciso reformular as tabelas do SUS, que estão defasadas, levando ao caos que vivenciamos hoje na saúde pública do país, principalmente na assistência hospitalar”, disse o deputado.

Majeski quer cidadãos no debate sobre projetos

O deputado Sergio Majeski apresentou o Projeto de Resolução (PR) 27/2017 para que cidadãos comuns possam usar a tribuna do Parlamento Estadual no sentido de discutir matérias de seus interesses. A iniciativa propõe que seja alterado o Regimento Interno da Assembleia Legislativa, em seu artigo 187 – que trata da inscrição para debates no plenário.
A mudança estabelece que os deputados poderão inscrever cidadãos para discussão da proposição em pauta, até o limite de dois oradores por votação, dando preferência aos representantes de entidades da sociedade civil cuja atuação seja correlata ao tema da proposição em debate.

Majeski justifica que, reiteradamente, matérias foram votadas na Casa sem ser ouvido o principal interessado, e aquele do qual emana o poder: o povo. Como exemplo, o deputado cita o Plano Estadual de Educação. “Estavam presentes nas galerias representantes dos professores, alunos e dos servidores da educação, mas em momento algum puderam manifestar publicamente a sua indignação com o texto que estava sendo votado”.

O parlamentar argumenta que a matéria tem o propósito de inovar e reforçar um dos pilares da democracia, que é a participação. Sergio Majeski entende que a proposta não enfraquece a representatividade dos parlamentares, pois não altera a sua prerrogativa legal de discutir, votar e propor matérias.

Ele acrescenta que o cientista político Norberto Bobbio assinala que o povo não pode estar constantemente reunido em assembleia para decidir sobre a condução dos negócios de interesse público, e por isso torna-se necessária a representação do poder. No papel de representantes dos eleitores, compete aos parlamentares democraticamente eleitos serem o elo entre os interesses da sociedade e a discussão e aprovação das matérias e políticas públicas do Estado.

Por outro lado, finaliza o deputado em mensagem anexa à proposta, a representação não exclui a necessidade de ampliação dos mecanismos de participação; pelo contrário, pode e deve ativar uma variedade de formas de controle e de supervisão por parte dos cidadãos.

A propositura será analisada pelas comissões permanentes de Justiça e de Cidadania, e ainda pela Mesa Diretora, antes de ser discutida e votada pelo Plenário.
Web Ales

 

Max Filho destaca ações para minimizar impactos das chuvas

Na Assembleia Popular desta segunda-feira (31), o prefeito Max Filho destacou os esforços da atual administração do município para atender às demandas das comunidades na área de infraestrutura. “Junho e julho foram meses de muita chuva. E os bairros que não possuem pavimentação estão sofrendo bastante. A Prefeitura está se esforçando para atender aos bairros dentro de uma programação emergencial. Para isso, estamos contratando uma nova equipe com o objetivo de reforçar o serviço em todo o município”.

De fato, conforme publicado nos jornais desta terça-feira (1º), o mês de julho passado foi o mais chuvoso dos últimos 39 anos.

O prefeito destacou o trabalho de reposição asfáltica, conhecido como “tapa-buracos”, que está sendo realizado em todas as regiões. “Mas precisamos de tempo firme para que o trabalho tenha resultado. Vejam o caso de Pontal das Garças, foi feito um patrolamento recentemente que acabou perdido com as chuvas intensas. Vamos voltar ao bairro com o serviço e durante um dia vou transferir o meu gabinete para lá para acompanhar de perto, junto com a comunidade, as ações emergenciais”.

Em sua fala, o prefeito destacou ainda o início da nova rodada do Orçamento Participativo nesta terça-feira (01), que começará pela Região 3, e pontuou que das 17 assembleias microrregionais, 16 tiveram o tema “infraestrutura” como destaque.

“Vila Velha possui muitos desafios. Estamos trabalhando para melhorar a arrecadação, após cinco meses de queda, tivemos resultado positivo em junho e julho. Estamos buscando recursos junto aos governos Estadual e Federal para projetos de drenagem, pavimentação e macrodrenagem”, completou.

Relatada por Hauly, reforma tributária deve voltar a ser discutida neste semestre

 

Um dos assuntos que devem mobilizar a Câmara no segundo semestre é a reforma tributária. Uma comissão especial deve formular uma proposta de alteração do sistema de impostos. O deputado Luiz Carlos Hauly (PR) é o relator no colegiado que trata do assunto e acredita que poderá fazer um relatório de consenso até setembro.

Entre as sugestões está a extinção de sete tributos federais: IPI, IOF, CSLL, PIS/Pasep, Cofins e salário-educação; além do ICMS, que é um imposto estadual, e do ISS, que é uma contribuição municipal. Pela proposta, serão criados outros três tributos: o Imposto sobre Valor Agregado (IVA), o Imposto Seletivo e a Contribuição Social sobre Operações e Movimentações Financeiras. Esse último, uma espécie de CPMF que seria usado para permitir a redução das alíquotas da contribuição previdenciária paga pelas empresas e trabalhadores.

FISCO
A reforma tributária também pode prever a criação de um SuperFisco estadual responsável pelo IVA que vai ser cobrado sobre o consumo de qualquer produto e serviço, semelhante ao modelo europeu.

Já a Receita Federal cobraria o Imposto Seletivo, que incidiria sobre produtos específicos, como combustíveis, energia, telecomunicações e transportes.

TRAMITAÇÃO
Um dos pontos a serem detalhados, segundo o relator, é a proposta que vai criar o IVA. A reforma tributária prevê tanto mudanças constitucionais, como nas leis, que definem as alíquotas dos tributos. Segundo Hauly, é preciso muito debate e atenção aos detalhes para que a votação em Plenário ocorra de maneira rápida e tranquila. “Esse sistema enxuto vai desonerar a comida, zero de alíquota em comida, zero de alíquota em remédio, zero de alíquota também em máquinas e equipamentos que geram riqueza no País. Nós teremos esse reordenamento tributário, simplificador de alta tecnologia.”

Hauly quer apresentar emenda aglutinativa para que tudo siga direto para o Plenário, incluindo os projetos de lei complementar e de lei ordinária.

* Do Portal do PSDB na Câmara

Modernização das leis trabalhistas vai agilizar desfecho de ações judiciais

 

As disputas trabalhistas no Brasil podem ter soluções mais rápidas com a modernização das leis trabalhistas aprovada pelo Congresso Nacional no início de julho. As grandes empresas conseguirão recorrer com maior frequência a árbitros privados com o objetivo de resolver questões jurídicas com os funcionários, explorando assim, uma brecha aberta pela nova legislação. Para o economista e deputado federal Marcus Pestana (PSDB-MG), as novas regras vão diminuir o grande número de processos na justiça trabalhista.

“Um dos grandes obstáculos da retomada do desenvolvimento, era a rigidez das normas que regem o mercado de trabalho. O Brasil é um exemplo extremo de inflexibilidade, privilegiando a rigidez jurídica em desfavor da livre negociação, patrocinando uma judicialização que é única no mundo: mais de três milhões de processos por ano  – que é completamente um ponto fora da curva em relação aos países desenvolvidos.”

A arbitragem é um método de resolução de conflitos fora do sistema judiciário. Ela é usada para garantir celeridade e rigor técnico a decisões que envolvem quantias grandes de dinheiro. Marcus Pestana ainda rebateu os argumentos de que a reforma trabalhista vai tirar direitos do trabalhador.

“A legislação modernizou o próprio mundo sindical ao dar um fim no imposto obrigatório. E essa visão de que os trabalhadores vão sair necessariamente perdendo, desconhece, primeiro, a dinâmica do mercado de trabalho numa economia capitalista. Segundo, menospreza a própria força dos trabalhadores do seu potencial de articulação e união.”

A modernização da lei trabalhista foi sancionada, no início deste mês, pelo presidente da República, Michel Temer. Com ela, trabalhadores com renda superior a duas vezes o teto dos benefícios da Previdência Social, poderão resolver disputas com seus empregadores em câmaras de arbitragem, caso concordem com isso numa cláusula de contratos.

“Bike VV” começará a funcionar ainda em 2017

Nesta terça-feira (01) começa a sair do papel um projeto inovador em mobilidade urbana. Será publicado no Diário Oficial do Município de Vila Velha um Edital de Concorrência Pública para que empresas privadas gerenciem o Projeto “Bike VV”. O sistema, que atenderá principalmente os trabalhadores que residem na cidade, deve entrar em vigor ainda em 2017.

Técnicos das Secretarias Municipais de Desenvolvimento Urbano e Mobilidade (Semdu) e de Administração (Semad) estimam que o “Bike VV” será utilizado mais de 360 mil vezes no espaço de um ano. A empresa que vencer o Edital de Concorrência Pública vai gerir o sistema por 24 meses.

Serão 200 bicicletas que poderão ser alugadas em 20 pontos do município. Os valores são de R$ 10,80 por mês e de R$ 67,50 por ano. O pagamento será feito por meio de aplicativo ou em sistema semelhante ao adotado nos estacionamentos rotativos do Centro e da Glória. O usuário poderá utilizar a bicicleta das 5hs às 0hs. Dez por cento (20 bicicletas) serão bikes duplas, destinadas a pessoas com deficiência visual.

“É um projeto inovador, mas acima de tudo pedagógico. A Prefeitura de Vila Velha tem o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável do município e instruir a população quanto ao uso coletivo de um meio de transporte limpo. Acreditamos que até novembro o ‘Bike VV’ seja implantado efetivamente”, afirmou o secretário municipal de Administração, Rafael Gumiero de Oliveira.

O projeto chega à sua quarta fase. Inicialmente foi elaborado um termo de referência (minuta), depois foi realizada uma consulta pública entre os dias 17 de maio e 23 de junho com mais de 400 participações. Posteriormente, o termo de referência foi atualizado de acordo com as propostas apresentadas pela população, e nesta terça-feira (01) o Bike VV chega à sua quarta fase com a publicação do Edital de Concorrência Pública.

“É importante ressaltar que Vila Velha é uma cidade plana, isso deve contribuir para o sucesso do projeto. A economia do município e o turismo local também serão dinamizados. Os trabalhadores serão os maiores beneficiados”, declarou a subsecretária municipal de Desenvolvimento Urbano e Mobilidade, Caroline Jabour de França.