PSDB – ES

Tiago Oliveira

“Dilma, a presidente do apagão”, análise do ITV

Dilma-Foto-ABr--300x209O modelo concebido por Dilma Rousseff para o setor elétrico brasileiro está fazendo água por todos os lados e ameaça naufragar – e olha que a falta de chuvas é apenas um de seus muitos problemas. A fantasia das contas de luz baratinhas reduzidas na marra mal sobreviveu a um verão. Vêm aí tarifas mais altas, embaladas num risco-monstro de apagão.

Há pouco mais de um ano, a presidente foi à TV para anunciar aos brasileiros que as tarifas de energia ficariam 20% mais baratas. Um objetivo meritório e desejável, que foi, porém, imposto goela abaixo ao setor e à revelia até de São Pedro. Não tinha como dar certo. Desde então, os improvisos foram se sucedendo e os desequilíbrios, se avolumando. A fatura da barbeiragem já vai chegar.

Ontem a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que as contas de luz terão que subir 4,6% neste ano para compensar despesas extras que o setor vem acumulando. São gastos com subsídios, indenizações decorrentes da revogação truculenta de contratos e acionamento mais intenso de usinas térmicas – nunca queimamos tanto combustível poluente quanto agora. Ou seja, resultantes de um modelo em desequilíbrio.

Mas o tarifaço não deve parar por aí. Só à custa de muito dinheiro injetado pelo Tesouro – isto é, o meu, o seu, o nosso dinheiro pago ao governo como imposto – é que as tarifas ainda não explodiram de vez. Há cálculos abalizados dizendo que, apenas para compensar o que já foi gasto desde o ano passado e ainda não foi repassado para as tarifas, o aumento deveria beirar 10%, segundo a Folha de S.Paulo.

No ano passado, quase R$ 10 bilhões foram injetados pelo governo no setor para bancar as despesas decorrentes da intempestiva decisão de cortar as tarifas na base do golpe de facão. Neste ano, serão mais R$ 9 bilhões do Tesouro, insuficientes, contudo, para fazer frente a despesas calculadas em R$ 17,9 bilhões. Não tem mágica: logo mais isso bate no bolso do consumidor de energia, ou do contribuinte.

Ao longo de dez anos, Dilma concebeu, embalou e anabolizou um modelo em que custos e receitas não se equilibram e que, mais grave ainda, ameaça deixar o país na escuridão, à luz de velas. Dilma é a presidente do apagão. A média de tempo em que o sistema elétrico brasileiro fica apagado multiplicou-se por cinco entre 2010 e 2012, e deve ter aumentado ainda mais no ano passado.

Os jornais de hoje publicam estudo feito pela mais respeitada consultoria da área de energia do país, a PSR – não é respeitada só pelo mercado, mas também pelo governo, que recorreu a ela quando teve de tomar suas principais decisões na área. O documento informa que o Brasil tem hoje uma probabilidade de 17,5% de enfrentar um racionamento de energia em 2014. Trata-se de patamar altíssimo: em sistemas equilibrados, o máximo que se admite é um risco de 5%.

O sistema elétrico brasileiro caminha hoje sobre o fio da navalha. Praticamente não há folga entre a energia disponível e o consumo. Em situações limite, esta sobra deveria ser de pelo menos 5%; no Brasil está abaixo de 1%, o que “torna o sistema vulnerável a blecautes sistêmicos”, como publicou hoje o Valor Econômico.

O governo vai preferir dizer que está sendo vítima das circunstâncias, ou seja, de um verão quente e seco como há muito tempo não se via. Balela. Desde 2010, quando o regime de chuvas foi seguidamente ruim, as deficiências estruturais já vinham sendo detectadas e os alertas, disparados.

A resposta do governo foi simplesmente dobrar a aposta: incentivar, de maneira populista, o aumento do consumo por meio da redução das tarifas, tudo no mesmo instante em que o estoque de água do país caía e a energia raleava.

A PSR não tem dúvidas em afirmar que o sistema elétrico nacional está em perigo por causa da deficiente manutenção de equipamentos e, principalmente, de subestações de energia. “A vulnerabilidade do sistema elétrico não é conjuntural, isto é, não resulta de condições hidrológicas desfavoráveis nem de um crescimento brusco da demanda. Ela é consequência de deficiências estruturais na capacidade de suprimento.”

É sabido que as regras criadas por Dilma, a presidente do apagão, desincentivam os investimentos em manutenção, por não o considerarem na remuneração dos ativos que é repassada aos custos e, dali, às tarifas. Além disso, uma Aneel depauperada pelo garroteamento orçamentário – metade da sua verba é usada para engordar os resultados fiscais – não fiscaliza as instalações das concessionárias como deveria.

Dilma Rousseff passará para a história como uma das maiores farsas que a República brasileira produziu. Do muito que prometeu, quase nada cumpriu. Naquilo que se arriscou a fazer, meteu os pés pelas mãos, produzindo malfeitos em profusão. Com que cara de pau a presidente do apagão tentará explicar aos brasileiros suas lambanças em série? Dirá que é tudo obra dos “pessimistas de sempre”?

“PT está à beira de uma crise de nervos”, diz Aécio respondendo a petistas

presidente-aecio-300x200O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, criticou, nesta terça-feira (11), as declarações feitas contra adversários pela presidente Dilma Rousseff e pelo presidente do PT, Rui Falcão, durante encontro do partido, em São Paulo. Para Aécio, a cúpula petista está à beira de uma crise de nervos e as acusações feitas demonstram que o PT tem medo de enfrentar o debate com a oposição sobre os problemas nacionais, os maus resultados da economia e sobre a crise de confiança que atinge o país.

“Nós assistimos ali, de forma patética, uma sucessão de neologismos absolutamente desencontrados, que remontam aos mais gloriosos tempos dos aloprados. Na sequência, devem vir aí mais alguns dossiês fajutos”, disse o senador.
“Infelizmente, acho que o PT protagonizou não uma festa, um evento partidário. Nós assistimos ali um partido à beira de uma crise de nervos”, afirmou.

Críticas

Na noite desta segunda-feira (10), Dilma Rousseff chamou seus opositores de “pessimistas” e “caras de pau”. Já o presidente nacional do PT, Rui Falcão, fez um extenso discurso com críticas à oposição.
“É lamentável que o presidente do partido que está no governo redija um discurso de sete laudas e não dê uma palavra em relação, por exemplo, à gravíssima crise de energia que assola o país e preocupa a todos os brasileiros; ou uma palavra em respeito aos direitos trabalhistas dos médicos cubanos, que nós defendemos; ou em relação ao estado de calamidade que tomou conta da Petrobras, que perdeu mais de 50% de seu valor de mercado; ou sobre a crise de confiança que se abateu sobre o Brasil. Absolutamente nada”, criticou.
Aécio disse ainda que é muito cedo para que o PT demonstre “preocupação” e “desequilíbrio” com o cenário eleitoral. “Em relação às ofensas ou ao palavreado da presidente da República, a minha boa formação mineira me impede de respondê-la no mesmo tom”, disse.

Sampaio é escolhido como coordenador jurídico nacional da campanha do PSDB

Carlos-Sampaio-Foto-George-Gianni-1-300x200O deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP), de 50 anos, será o coordenador jurídico nacional da campanha do PSDB à Presidência da República. O tucano promete se esforçar ao máximo para atender às expectativas depositadas sobre ele. O nome de Sampaio foi aprovado nesta terça-feira (11) por unanimidade pela Executiva Nacional do PSDB, reunida em Brasília (DF).

Entusiasmado com a nova função, Sampaio comemorou as novas atribuições no seu perfil na rede social Facebook.

“Primeira reunião da Executiva Nacional do PSDB! Acabo de ter o meu nome aprovado, por unanimidade, como coordenador jurídico nacional da campanha do PSDB à Presidência da República”, afirmou Sampaio.

Em seguida, o tucano disse que: “Tenham a mais absoluta certeza de que não medirei esforços para corresponder às expectativas daqueles que me honraram com essa indicação”.

Promotor de Justiça afastado e professor de direito, Sampaio foi vereador por Campinas (SP), deputado estadual por quatro vezes e está no seu segundo mandato como deputado federal. Em 2013, assumiu a Liderança do PSDB na Câmara, sendo substituído no começo deste mês pelo deputado federal Antonio Imbassahy (BA).

Tucanos capixabas lamentam morte de cinegrafista

cinegrafistaLideranças tucanas do PSDB-ES lamentaram a morte do cinegrafista Santiago Andrade, 49 anos, da TV Bandeirantes, atingido na cabeça por um rojão na última quinta-feira (6) durante confronto no centro do Rio de Janeiro durante protesto envolvendo manifestantes contrários ao aumento da passagem de ônibus.

“Se, por um lado, as manifestações traduzem a insatisfação da população que sai às ruas para lutar por seus direitos legítimos, por outro existem atitudes inaceitáveis que geram vandalismo. O assassinato desse cinegrafista é o extremo a que se chegou a omissão das autoridades para com esses bandidos, que nem sequer mostram o rosto. Isso é caso de polícia, pois assassinaram um pai de família que estava fazendo o seu trabalho”, afirmou.

O deputado estadual Marcos Mansur destaca que o País vive a sua maior crise de autoridade. “Faltam segurança e firmeza parte conta dessa política implantada, que faz uma arrecadação absurda de impostos, mas ao invés de investir como se deve, mantém esse projeto de manutenção eleitoreira. A morte desse cinegrafista e é uma das mostras que esse desgoverno está provocando uma convulsão social”, opinou.

“Um Brasil mascarado”, análise do ITV

A morte do cinegrafista Santiago Andrade serve como símbolo de um momento lastimável que o país atravessa. De um lado, o radicalismo de grupos antidemocráticos, de outro a leniência de um governo que não apenas alimenta, como também pratica e propaga, a intolerância, dividindo a nação entre “nós” e “eles”.

O atentado ao cinegrafista – que agonizava desde a quinta-feira passada, quando foi atingido por um rojão disparado por um vândalo black bloc, e ontem teve morte cerebral – merece total condenação e seus responsáveis devem ser exemplarmente punidos. Trata-se de ato de violência explícita, gratuita, deplorável e merecedora de repúdio unânime da sociedade brasileira.

Andrade é a primeira vítima fatal dos protestos que se sucedem no país desde junho do ano passado. Mas sua morte é apenas o 109° caso envolvendo agressões a jornalistas desde então – no total, incluindo profissionais de outros ramos, registra-se 117 ocorrências, de acordo com a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).

Percebe-se que há uma onda de insatisfação se propagando, se manifestando, se avolumando em todo o país. Há manifestações legítimas, democráticas e pacíficas que merecem respeito. Mas há também as que se colocam à margem e em oposição ao Estado democrático de direito. Estas merecem repúdio.

As hordas de vandalismo avançaram ao mesmo tempo em que quem deveria cuidar de reprimi-las foi dando passos para trás, retrocedendo na sua missão de manter a ordem. Neste vácuo, os propagadores da desordem foram tomando espaço, espalhando um clima de insegurança. Com isso, o Brasil que queria manifestar seu desencanto foi acuado.

A morte de Andrade deve detonar uma nova onda negativa em relação ao país. Não se trata mais apenas de um mal-estar econômico. Às vésperas da Copa do Mundo, o Brasil inspira mais temor do que atração naqueles que nos olham de fora. Este é o caminho mais curto para o fracasso: a erosão da reputação de uma nação, o comprometimento de valores universais e a perda da segurança e da confiança.

A imagem do Brasil que hoje é vista aqui e lá fora é a de um Brasil mascarado, de rostos cobertos por panos, de gente pronta para afrontar o status quo. É um Brasil que, cada vez mais, dá medo e difere muito daquele que a propaganda oficial procura vender, orientada por pesquisas de marketing. O Brasil do Carnaval, do futebol e do samba está, neste momento, desaparecido.

blackblock1-300x199Órgãos sérios de imprensa mundial já perceberam o clima que hoje vai tomando conta do Brasil. No sábado passado, o sisudo britânico The Guardian publicou longa reportagem sob o título “Governo brasileiro põe favelas e classe média um contra o outro”. O texto é ilustrado com uma foto de um bando de gente mascarada destruindo catracas. Que país é este?

O texto escancara a falência da ação do Estado para lidar com o clima de insatisfação, ao mesmo tempo em que acusa o governo petista de despender energia na promoção de um Brasil de fantasia. “Enquanto o governo foca na Copa do Mundo para agradar a comunidade internacional, negligencia o povo acima do usual, e as coisas estão prestes a piorar”, analisa o diário inglês.

Como se vê, o mundo todo percebe o que está acontecendo no Brasil. Menos, porém, o pessoal do governo petista. A julgar pelo que tem dito a presidente Dilma Rousseff, só os “pessimistas” e os “caras de pau” não enxergam a maravilha que o PT está construindo nos trópicos. Foi o que ela disse ontem, em cima do palanque armado para comemorar os 34 anos de fundação do PT.

Com o país indignado, Dilma ocupa-se de uma campanha em tempo integral e abdica de exercer as prerrogativas de quem governa uma nação como o Brasil. Ocupa-se em ser candidata e prescinde de ser presidente da República. Está tão preocupada com o que acontece nas ruas que prefere manifestar-se sobre o assunto por redes sociais, ao mesmo tempo em que se delicia com discursos provocando adversários. É muita cara de pau não perceber que o Brasil hoje se apresenta ao mundo como um país mascarado. Infelizmente.

Aécio Neves concede entrevista coletiva após reunião da Executiva Nacional

reuniao-executiva-11-09-14-foto-george-gianni-2-3-300x199O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, concedeu entrevista coletiva, após reunião da executiva da legenda, nesta terça-feira (11), em Brasília (DF).  O senador respondeu a perguntas sobre a reunião da Executiva nacional do partido; alianças regionais nas eleições 2014; declarações da presidente Dilma Rousseff e de Rui Falcão, presidente nacional do PT.

A seguir, a entrevista.

Sobre a reunião da Executiva.

Tivemos uma decisão hoje, por unanimidade da Executiva nacional do partido, de que todos os entendimentos estaduais, que estimulamos que ocorram, seja em relação ao lançamento de candidaturas ou à formalização de coligações, terão que ser validados pela aprovação da Executiva nacional do partido. Isso, de alguma forma, reforça o caráter nacional do PSDB, a prioridade que temos hoje de buscar dar ao Brasil um modelo de governo alternativo a esse que está aí, reforça nossa posição no campo nacional. Mas minha expectativa é de que todos os impasses que eventualmente ocorram sejam resolvidos no entendimento, no diálogo. A nossa preocupação certamente não é onde tem candidatos colocados, seja a governador, seja ao Senado. Mas é uma cautela que devemos tomar em relação às seções do partido onde não há um quadro definido e não há candidatura majoritária colocada por parte do PSDB. Acho que o caráter de unanimidade que essa decisão teve é uma demonstração que o partido está unido como nunca na busca da viabilização do seu projeto nacional.

Como isso vai acontecer?

Os entendimentos regionais têm que preservar, obviamente, o partido localmente. Estou me referindo especificamente aonde não temos candidatos a governador. Então vamos dividir em duas etapas: onde temos candidaturas a governo colocadas, a questão está resolvida porque uma candidatura ao governo atende claramente ao interesse da candidatura nacional. Onde não temos candidaturas majoritárias colocadas, temos que atender a dois preceitos ou a duas especificidades. Uma delas a preservação da bancada do partido, seja nas Assembleias, seja na Câmara Federal ou eventualmente no Senado. E ao mesmo tempo não ser contraditória ao interesse nacional do partido. O que não podemos é, em determinado estado atender, por exemplo, a viabilização de uma coligação que eleja um deputado para o partido, mas que cause prejuízos à campanha nacional porque eventualmente coligou-se a uma chapa que tem outros candidatos.

 

Sobre palanques duplos. Pensa em não aceitar?

Não vamos violentar as soluções naturais. Em alguns casos, teremos coligações em que, dentro dessa coligação, os membros de determinado partido farão campanha para o seu candidato à Presidência e os membros do PSDB, e de partidos que conosco estejam coligados nacionalmente, farão campanha para o candidato do PSDB. Sem que haja impedimento de que ali, localmente, eles possam, por exemplo, estar apoiando a mesma candidatura a governador, porque isso não é uma invenção, isso é respeitar a lógica. O que não vamos admitir é que localmente quadros do PSDB de alguma forma apoiem uma candidatura (nacional) de outro partido, até porque não existe essa posição.

Há algum exemplo?

Esse exemplo não existe.

Sobre a possibilidade de PSDB e PSB dividirem palanque em algum estado.

Isso vai acontecer em vários locais naturalmente. Vamos ter coligações. Minas pode ser um exemplo desses, para ficar apenas no meu estado, que segue a naturalidade de um entendimento que já existe há 10, 11 anos. Ali é natural que ambos os partidos apoiem o mesmo candidato a governador, localmente. E dentro daquela coligação os deputados, por exemplo, do PSB, ou se eventualmente tiver alguém do PSB na chapa majoritária, apoiarão o seu candidato. Isso vai acontecer de forma inversa em outros locais. A violência seria outra. A violência seria se nós, que viemos construindo, por exemplo, em Minas Gerais, um projeto até aqui para qual o PSB foi muito importante, chegasse e dissesse ‘agora não, agora vocês vão em outro caminho, contra a continuidade do projeto que vocês mesmo construíram’.  Porque eles estão dentro do governo, participam. Então, isso vai ser algo muito natural e o governador Eduardo Campos concorda comigo.

Por que essa decisão agora?

Porque é o momento dela. Porque, em vários locais, é preciso que haja uma orientação nacional. Na verdade, poderia se fazer amanhã uma intervenção se houvesse alguma decisão contrária ao interesse nacional do partido. É uma medida preventiva. É um sinal claro: o PSDB tem uma prioridade hoje, que supera todas as outras, eleger o próximo presidente da República.

Mas pelo histórico das últimas eleições presidenciais…

Acho que em alguns lugares nós deixamos de fazer coligações na direção que poderia ajudar mais fortemente a candidatura nacional. Não até por má vontade local, exatamente por falta dessa coordenação que nós estamos fazendo agora com razoável antecedência. Acho que esse é um fato novo. Nós estamos tendo a oportunidade de fazer essa construção com um mínimo de estratégia e racionalidade.

Sobre São Paulo.

Em São Paulo a condução será do governador Geraldo Alckmin. Ninguém questiona, ao contrário. Só de ter o nome do governador Geraldo Alckmin em São Paulo, a situação do partido tá bem resolvida.

No Rio de Janeiro, por exemplo, em que o partido pretende apoiar o Pezão, do PMDB, como é que vai ficar o palanque?

Não tem essa decisão, nem essa inclinação. É um estado ainda em aberto, mas não há essa inclinação. Nem decisão. Vamos construir algo que interesse a candidatura nacional do partido e preserve os nossos parlamentares. Essa é a regra. Não tem uma decisão tomada ainda em relação ao Rio de Janeiro.

Sobre crítica feita ontem pela presidente Dilma, que chamou adversários de “cara de pau”.

Foi no mesmo evento em que participou o presidente do partido também, não é? Olha, é lamentável que, em primeiro lugar, o presidente do partido que está no governo redija um discurso de sete laudas e não dê uma palavra em relação, por exemplo, à gravíssima crise de energia que assola o país e preocupa a todos os brasileiros; ou uma palavra em respeito aos direitos trabalhistas dos médicos cubanos, que nós defendemos; ou em relação, por exemplo, ao estado de calamidade que tomou conta da Petrobras, que perdeu mais de 50% de seu valor de mercado; ou sobre a crise de confiança que se abateu sobre o Brasil. Absolutamente nada.

Nós assistimos ali, de forma patética, uma sucessão de neologismos absolutamente desencontrados, que remontam aos mais gloriosos tempos dos aloprados. Na sequência devem vir aí mais alguns dossiês fajutos.

Infelizmente, acho que o PT protagonizou não uma festa, um evento partidário, mas, eu diria que inspirado talvez em Almodóvar, nós assistimos ali um partido à beira de uma crise de nervos. E está muito cedo, para um partido que nós sabemos que está preocupado com o cenário eleitoral, mostrar tanto desequilíbrio.

Em relação às ofensas ou ao palavreado da presidente da República, a minha boa formação mineira me impede de respondê-la no mesmo tom.

Emenda do deputado Mansur beneficia agricultores com carro

SAM_5288A Cooperativa dos Agricultores Familiares Sul Litorânea do Estado do Espírito  Santo (CAF SUL) foi  beneficiada  com um veiculo  utilitário através  de  emenda parlamentar  do  deputado  estadual  Pr.  Marcos Mansur.

A entrega do veículo aconteceu no município de Iconha e contou com a presença de diversas autoridades. Mansur destacou a  participação  do  vice-prefeito de Iconha, Alberto Valiati; do vereador João Bolinha e do presidente do PSDB do município, Valentim Cremonini, na indicação desta emenda parlamentar.

A CAF SUL, constituída por produtores da base familiar tem  168  cooperados  que produzem e entregam para a comercialização produtos como banana,  abacate,  laranja,  hortaliças,  legumes,  massas,  biscoitos, pães e outros.

No ano passado, a cooperativa realizou contratos de fornecimento com as prefeituras  do  Espírito Santo e  Rio  de  Janeiro.  Comercializou em  2013 em torno de R$ 2milhões.   “Gosto de ver e  acompanhar projetos que tenham ações efetivas e que proporcionem coletivamente o bem-estar  das  pessoas.  A  CAF  SUL  merece  o  apoio  que  vem  recebendo”

Venda de genéricos atende interesse de grande parte da população, afirma Colnago

remediosNo aniversário de 15 anos da promulgação da lei nº 9787/99, que permitiu  a produção e o comércio dos medicamentos genéricos no Brasil, o médico sanitarista e deputado federal Cesar Colnago (PSDB-ES) parabenizou a iniciativa do então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, e de seu ministro da Saúde, José Serra.

“Foi uma medida que, com certeza, acertou em cheio o interesse da grande maioria da nossa população. Temos percentual muito grande de hipertensos, diabéticos, pessoas com doenças degenerativas que tomam medicamentos regularmente, que pesam no bolso. Essa diminuição no valor dos remédios barateou o custo de vida da família brasileira”, afirmou Colnago, que é presidente do PSDB-ES.

O parlamentar acrescentou que a adoção dos medicamentos genéricos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) facilitou a vida dos brasileiros que não tinham condições de recorrer à rede privada.

Acesso

“O impacto foi significativo no acesso dos brasileiros à medicação, que por vezes tinha dificuldades pelo alto valor de alguns remédios. Hoje, temos variedades de linhas que oferecem medicação básica e fundamental para quem precisa”, disse Colnago.

Em seguida, o tucano acrescentou que: “A implementação dos genéricos foi, sem sombra de dúvidas, uma das políticas em que falou mais alto o interesse da população”.

Informações

Entende-se por medicamento genérico um produto farmacêutico que pode ser utilizado no lugar do produto original, desde que produzido com a licença dos laboratórios e comercializado por preços mais baixos.

“2014: ano da Copa do Mundo, ano das Eleições”, por Angela Sarquiz

fotosarquizO maior evento futebolístico do mundo e o Brasil é um dos maiores centros futebolísticos pelo privilégio de assisti-lo. Em 2000 a Fifa introduziu o rodízio continental e decidiu que o torneio de 2014 seria disputado na América do Sul, o Brasil logo se apresentou como candidato natural a sede, após tratativas o anúncio oficial, A Copa é Nossa.

Mas hoje eu me pergunto, como milhões de brasileiros, a Copa no Brasil foi mesmo uma boa idéia?

Os nossos desejos são mais do que futebol. Que seja o ano da conscientização dos valores políticos. Como cidadã brasileira, manifesto a minha indignação, quero continuar acreditar que a base da Democracia é a redução da desigualdade, objetivando melhor qualidade de vida a todos.

No início dos anos 90, ao iniciar a minha caminhada nas estâncias partidárias, havia o diferencial o respeito pela coisa pública, aprendi que devemos avaliar bem a cada escolha, era e continua sendo as nossas escolhas que proporciona a todos uma melhor vida.

Nos últimos anos, temos acompanhado o impacto devastador da política partidária, da gestão pública onde a corrupção é o marco, onde os maus gestores usam recursos públicos em beneficio próprio e para se promover, com falsas promessas, buscando nitidamente êxito as urnas.

Vamos fazer parte da mudança que o Brasil tanto necessita, é chegada a hora.

Em setembro de 2011, a população do Brasil começou a se manifestar, indo às ruas. Em junho de 2013, a revolução social e o povo chegou à exaustão. Nunca na história do mundo, houve políticos tão corruptos.

Mensaleiros em liberdade. O povo saiu às ruas “O gigante acordou”, a alegação foram os R$0, 20 do aumento na passagem. Pelo menos foi o que uma mídia corrompida tentava mostrar.

Vivenciamos um novo tempo, onde o povo começa a se interessar e na certeza de que somente com gestão eficiente teremos o combate à corrupção e serviços públicos com qualidade a disposição da população. O importante é que a sociedade esteja bem informada e saiba votar. Afinal das contas, caberá a ela, a população, julgar e eleger os candidatos.

Poucos têm a grandeza de mudar a história, mas cada um de nós pode mudar pequenos acontecimentos e enviar uma onda de esperança.

Juntas, essas pequenas ondas formam uma corrente capaz de derrubar a mais poderosa muralha de opressão.

O novo ano me cobre de esperanças, entusiasmo e disponibilidade de trabalho, vamos eleger o novo presidente, o mais preparado, que ele tenha a sensibilidade de ouvir a voz das ruas. Que o novo presidente da República tenha ética, determinação e a honestidade em fazer com que a coisa pública triunfe sobre a esperteza, sem soma de dúvidas, o mais preparado é o “Candidato 45”.

Que na busca do voto levamos a cada cidadão a conscientização de um legado com verdades na competente forma de governar em fazer a coisa pública com gestão.

Que o Brasil volte a ter a credibilidade com o novo presidente da República, que tenha o maior número de governantes, deputados e deputadas tucanas, lembrando que a Mulher não está pra competir e, sim, somar, mas para isso é preciso trabalhar. Olhar além do seu horizonte, junto às bases, ver as necessidades do nosso povo, calejado, cansado. É preciso dar um “basta” nas figuras políticas que têm apenas  um discurso afinado e de grandes promessas. Precisamos de pessoas qualificadas.

Em 2014, os nossos desejos são nossos votos, na urna. Que o Brasil saia vitorioso, aí, sim, o nosso país será Campeão.

*Angela Sarquiz é presidente do PSDB-Mulher do Rio Grande do Sul e coordenadora de Articulação Política PSDB-Mulher Nacional