PSDB – ES

Tiago Oliveira

PSDB cobra transparência nas investigações de empresas públicas e denuncia adulteração de documento do ex-executivo da SIEMENS com objetivo de criar falsa acusação contra o partido

jose-anibal-carlos-sampaio-aecio-neves-aloysio-nunes-foto-george-gianni-300x200O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), os líderes do partido no Senado, senador Aloysio Nunes Ferreira (SP), e na Câmara dos Deputados, deputado Carlos Sampaio (SP), acompanhados dos secretários estaduais de São Paulo Edson Aparecido e José Aníbal, denunciaram, nesta terça-feira (26/11), adulteração do relatório original do ex-executivo da empresa Siemens Everton Rheinheimer, com o objetivo de forjar denúncias contra o PSDB e parlamentares.

O relatório original entregue pelo ex-executivo à empresa não traz qualquer citação ao PSDB ou nomes de parlamentares tucanos. A citação ao partido foi forjada, dando origem a um documento falso entregue na versão traduzida para o português do relatório e que consta no processo aberto pela Polícia Federal.

Seguem os links do documento original em inglês e da tradução adulterada em português

A direção do PSDB e demais lideranças do partido pediram, nesta terça-feira, identificação do responsável pela falsificação do documento contra o PSDB, aceito pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e encaminhado à Polícia Federal. Denunciaram ainda o uso das instituições do Ministério da Justiça, do Conselho Administrativo de Direito Econômico (Cade) e da Polícia Federal para forjar acusações contra o PSDB.

Eles anunciaram as seguintes ações:

1 – Investigação para identificação do responsável pela falsificação do relatório do ex-executivo da SIEMENS e pela inclusão de referências ao PSDB inexistentes no documento original.

2 – Representação junto à Procuradoria-Geral da República para abertura de investigação sobre relatório de ex-executivo da SIEMENS.

3 – Investigação rigorosa e transparente por parte da Polícia Federal dos contratos com empresa SIEMENS junto a empresas públicas federais, estaduais e municipais no país.

4 – Convocação do ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, nas duas Casas do Congresso para prestar explicações sobre sua atuação das denúncias apresentadas contra parlamentares do PSDB.

5 – Representação contra o ministro da Justiça junto ao Conselho de Ética Pública e ainda no Ministério Público Federal por improbidade administrativa.

6 – Destituição do presidente do CADE, Vinícius Carvalho, da presidência do órgão em razão de ter sonegado suas ligações com o PT no currículo apresentado à sabatina do Senado e exercer função pública com objetivos politico-partidário.

7 – Pedido de explicações do presidente do Cade, Vinícius Carvalho, sobre sua atuação nas denúncias feitas.

8 – Ações judiciais coletivas e individuais contra falsas acusações feitas.

“Um Brasil que funciona”, por Carlos Roberto

carlos-robertoInaugurado na década de 80, o Aeroporto Internacional de Guarulhos passou quase três décadas nas mãos do governo federal, por meio da Infraero, a estatal que administrava os principais aeroportos do Brasil. Com a falta de investimentos e operações ineficientes, já que tinha uma administração política e não técnica, o maior aeroporto da América latina chegou ao final dos anos 2000 completamente deteriorado, quase um reflexo da má gestão pública.
Quase que por obrigação, já que a incompetência falou mais alto, o governo federal passou o Aeroporto de Guarulhos à iniciativa privada, por meio de um contrato de concessão por 30 anos, a partir de novembro de 2012. Apenas um ano sob nova direção, o Aeroporto já respira ares renovados, não só pelas incessantes obras em torno do Terminal 3 que, na verdade, é um aeroporto novo dentro do atual, mas pela rápida modernização nos serviços de atendimento, que incluem agilidade na recepção e despacho de passageiros e bagagens.
No feriado de 15 de novembro, o movimento no Aeroporto de Guarulhos bateu recordes em número de passageiros. Mesmo assim, não houve caos. A inovação é vislumbrada nos mais diferentes aspectos, desde a disposição dos carrinhos para bagagens, até na comunicação visual e nos serviços de embarque e desembarque. Ou seja, nas mãos de quem sabe fazer, o Aeroporto funciona.
A mão eficiente da iniciativa privada também pode ser vista na construção do Terminal 3, uma obra gigantesca que irá aumentar a capacidade atual de 30 milhões de passageiros por ano para 42 milhões já em 2014, contribuindo para a chegada de turistas que virão ao Brasil para a Copa. Com certeza, nas mãos da administração ineficiente do PT, que faz mal feito e gasta muito, o país não conseguiria atender o aumento da demanda por conta do mais importante torneio de futebol do mundo.
A eficiência do Gru Airport, nome do consórcio que administra o Aeroporto de Guarulhos, confirma que a estatal Infraero era um poço de incompetência. Basta somar um mais um para perceber que a iniciativa privada, ao administrar o mesmo aeroporto, consegue em muito pouco tempo o que a gestão pública não conquistou em décadas. Ou seja, mais uma prova de que quem sabe fazer gasta menos e realiza muito mais.
Na última sexta-feira, os aeroportos de Confins, em Minas Gerais, e Galeão, no Rio de Janeiro, foram privatizados. Porém, nestes dois, mais uma vez, a presidente Dilma tenta tirar proveito eleitoral como se fosse um grande feito ter conseguido realizar as concessões, esquecendo-se que as obras necessárias para a Copa do Mundo, nos dois casos, foram bancadas pelo poder público. Ou seja, as novas concessionárias já pegarão os aeroportos com boa parte das reformas necessárias já concluídas, bem diferente de Guarulhos, onde os novos administradores bancaram as obras.
Enfim, por mais que o PT tenha demorado a se render à necessária modernização nas relações de administração de bens públicos, as concessões dos aeroportos demonstram que a inovação é fundamental. O Aeroporto de Guarulhos é o exemplo concreto de como uma gestão eficiente pode, em um curto espaço de tempo, transformar a ineficiência em sucesso.

Deputado federal (PSDB-SP), presidente da subcomissão de monitoramento das políticas de financiamento dos bancos públicos de fomento, com destaque ao BNDES

Tucano cobra imediata devolução de recursos desviados por mensaleiros

Após as primeiras prisões de mensaleiros, o próximo passo é a recuperação do dinheiro desviado pelo esquema de corrupção. Essa é a avaliação do deputado César Colnago (ES). A Advocacia Geral da União (AGU) estuda formas de cobrar R$ 536 mil desviados da Câmara. Já o Banco do Brasil dá os primeiros passos atrás dos recursos que abasteceram o chamado valerioduto. Segundo o Supremo Tribunal Federal (STF), R$ 73,8 milhões da cota do BB no fundo Visanet foram repassados ao operador do mensalão, Marcos Valério, e utilizados para pagar propina a deputados aliados do governo Lula, entre 2003 e 2005.

De acordo com Colnago, a legislação brasileira determina o ressarcimento dos valores. “A lei estabelece que a penalidade não é apenas vinculada à questão criminal e à perda de liberdade, mas também da reposição do dano. Os responsáveis devem dar conta daquilo que foi retirado e desviado do erário”, afirmou.

Os advogados do Banco do Brasil pediram vista de toda a ação penal 470 na última quinta-feira (21). O acórdão da Corte diz que ficou comprovada a transferência de “vultosos” recursos da cota do BB no fundo Visanet para o núcleo publicitário do esquema. O STF entendeu que a parte que cabia ao BB foi desviada para Valério. É responsabilidade do BB cobrar o valor desviado.

Já a AGU deve cuidar da cobrança dos recursos que saíram irregularmente dos cofres da Câmara dos Deputados para também abastecer empresas de Marcos Valério. A AGU pode acionar o Tribunal de Contas da União (TCU) para que seja instaurado um processo e formalizado o valor a ser cobrado; ou abrir um processo judicial de cobrança na Justiça Federal.

Para o tucano, a questão não deve ser politizada e é preciso cumprir as decisões judiciais. “Não é uma questão de A, B ou C. Todos são iguais perante a Constituição e têm que cumprir a lei. É preciso cumprir a decisão da Justiça”, ressaltou Colnago.

Reportagem: Alessandra Galvão

“Queremos um ensino no padrão Fifa”

Quando milhões de jovens saíram às ruas em junho para protestar contra as injustiças e desigualdades que afetam o País, clamores que pediam uma educação pública de qualidade ecoavam na multidão.

SAM_3437-Cópia.jpgUma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) feita com jovens de todo o Brasil e divulgada recentemente revelou que o maior desejo dos entrevistados é ter acesso a um direito básico: educação de qualidade.

O resultado da pesquisa, na avaliação do presidente do JPSDB-ES, Armando Fontoura, vai de encontro às expectativas frustradas dos jovens. “É fácil compreender que o maior desejo dos jovens é ter uma educação de qualidade. É nessa fase da vida que a pessoa tem a missão de se qualificar para conquistar o tão disputado mercado de trabalho. Mas, em contrapartida, se depara com um serviço público frustrante. As universidades federais estão sucateadas, as particulares não são fiscalizadas devidamente”, opinou.

Para Fontoura, a qualidade da educação deve começar pelo ensino básico. “O governo federal vem com esse falso discurso de universalização do ensino superior, mas de que adiante se há uma defasagem imensa nos ensinos fundamental e médio? Queremos um ensino no padrão Fifa. Foi por isso também que fomos às ruas em junho. Essa gestão petista tem que parar de inchar a máquina pública com inúmeros cargos e ministérios para investir mais nas pessoas”, concluiu Armando.

Em seu novo artigo, publicado ontem em jornais de todo o País, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, defendeu, dentre outros pontos, a permanência do jovem na escola.

“O ensino médio, ponto nevrálgico na vida de milhões de brasileiros, deve ser reorganizado, com novos planos de formação, currículos e conteúdos. Mais do que nunca é necessário trazer a educação para o século 21, investindo em tecnologia, qualificação de professores e processos pedagógicos atraentes”, afirmou Aécio Neves.

Aécio Neves: PPS e PSDB defendem a democracia e a necessidade de mudanças em 2014

aecio3-300x199O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), ressaltou neste sábado (23) que as relações com o PPS são antigas e profundas referindo-se às parcerias firmadas em Minas Gerais e também em torno de propostas no Congresso Nacional. A afirmação de Aécio ocorreu durante o Congresso Estadual do PPS, no Rio de Janeiro (RJ), que anunciou a intenção de fechar parceria com os tucanos em 2014.

“O PPS sempre foi de todos os partidos, o primeiro a ajudar em torno de uma proposta inovadora, em Minas Gerais, começamos com o PPS, depois vieram outros. Sabe qual a grande vantagem disso? Nós não precisamos explicar isso”, afirmou o senador, lembrando os aspectos comuns que unem as duas legendas.

Segundo Aécio,  PPS e PSDB assumem a responsabilidade de apresentar uma alternativa ao atual governo.  “Temos respeito absoluto à democracia”, disse ele. “Para que nós possamos construir essa aliança em benefício do Brasil. Somos oposição para o bem do Brasil. Nós acreditamos na sociedade forte, no papel do Estado como regulador.”

De acordo com o senador, as duas legendas querem investir em infraestrutura para melhorar os indicadores econômicos e sociais do país. “Eu sei o tamanho da responsabilidade que nos aguarda. Para o Brasil, é absolutamente fundamental iniciarmos um novo ciclo”, reiterou. Segundo ele, um dos caminhos é o fortalecimento da federação. “Repactuar a federação tem de estar na base das discussões que vamos tratar.”

Aécio Neves:  PPS e PSDB defendem a democracia e a necessidade de mudanças em 2014

Rio de Janeiro (RJ) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), ressaltou neste sábado (23) que as relações com o PPS são antigas e profundas referindo-se às parcerias firmadas em Minas Gerais e também em torno de propostas no Congresso Nacional. A afirmação de Aécio ocorreu durante o Congresso Estadual do PPS, no Rio de Janeiro (RJ), que anunciou a intenção de fechar parceria com os tucanos em 2014.

“O PPS sempre foi de todos os partidos, o primeiro a ajudar em torno de uma proposta inovadora, em Minas Gerais, começamos com o PPS, depois vieram outros. Sabe qual a grande vantagem disso? Nós não precisamos explicar isso”, afirmou o senador, lembrando os aspectos comuns que unem as duas legendas.

Segundo Aécio,  PPS e PSDB assumem a responsabilidade de apresentar uma alternativa ao atual governo.  “Temos respeito absoluto à democracia”, disse ele. “Para que nós possamos construir essa aliança em benefício do Brasil. Somos oposição para o bem do Brasil. Nós acreditamos na sociedade forte, no papel do Estado como regulador.”

De acordo com o senador, as duas legendas querem investir em infraestrutura para melhorar os indicadores econômicos e sociais do país. “Eu sei o tamanho da responsabilidade que nos aguarda. Para o Brasil, é absolutamente fundamental iniciarmos um novo ciclo”, reiterou. Segundo ele, um dos caminhos é o fortalecimento da federação. “Repactuar a federação tem de estar na base das discussões que vamos tratar.”

“Estado policialesco”, análise do ITV

instituto teotonio vilelaNão é novidade para ninguém o uso nefasto que o PT costuma fazer do aparato estatal em favor de seu projeto político. Começa com a ocupação de cargos, vai até o mensalão e passa pela transformação de órgãos públicos em aparelhos partidários. O pior é quando a máquina do Estado passa a agir com objetivos policialescos.

É evidente que isso está acontecendo na apuração do caso Siemens, que envolve denúncias de formação de cartel por parte de empresas para burlar concorrências de obras do Metrô e da CPTM em São Paulo. Trata-se de episódio de lesão aos cofres públicos que precisa ser devidamente investigada e os envolvidos, punidos.

No entanto, gente do primeiro escalão petista passou a figurar na história, protagonizando denúncias suspeitíssimas cujo principal objetivo parecer ser envolver adversários políticos, comprometer as investigações e, sobretudo, desviar a atenção da prisão dos mensaleiros – principalmente dos próceres petistas.

O PT conspira e o envolvimento mais deplorável é o de José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça do governo Dilma. Ele assumiu a responsabilidade por tornar pública uma denúncia da maior gravidade sem ao menos ter o cuidado de apurar previamente a origem e a integridade das informações. Agiu, no mínimo, levianamente. Mais correto é afirmar que agiu de caso pensado, visando promover espúrios interesses político-eleitorais de seus companheiros petistas.

Cardozo recebeu um dossiê das mãos de Simão Pedro, deputado petista licenciado e hoje secretário do governo Fernando Haddad em São Paulo. O papelucho tenta envolver, sem nenhuma prova, autoridades do governo paulista e lideranças tucanas, do DEM, do PSB e do PPS no escândalo. O ministro da Justiça deu de ombros a este detalhe e tratou de espalhar a denúncia, que, soube-se agora, é apócrifa, tendo sido renegada pelo suposto autor.

Neste fim de semana, Cardozo admitiu que foi ele, e não o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), quem encaminhou a papelada à Polícia Federal, contrariando versão anterior. Também disse que recebeu os papeis de maneira informal das mãos de Simão Pedro, num fim de semana que não se lembra quando foi.

A versão de Cardozo contradiz documentos assinados por dois delegados da PF, que relatam ter recebido a denúncia por meio do Cade. Outra das intenções do ministro parece ser proteger Vinícius Carvalho, militante petista que foi aceito na presidência do Cade omitindo que atuara na chefia de gabinete de Simão Pedro na liderança do PT na Assembleia paulista.

A participação dos petistas no caso é, no mínimo, suspeita, estranha, nebulosa. A primeira questão que salta aos olhos é: Será que o Ministério da Justiça está se tornando uma central policialesca do Estado petista? Pelo que se viu até agora, a resposta é sim.

As aloprações por lá não começaram agora. Recorde-se que, em maio, o ministério também esteve no epicentro da boataria que espalhou pânico entre os beneficiários do Bolsa Família, levando milhares de pessoas a agências bancárias num fim de semana por temor de que o programa seria extinto.

Naquela ocasião, Cardozo disse que houvera uma “ação orquestrada” para lançar nuvens sobre o programa que auxilia 13,6 milhões de famílias pobres no país. Dois meses depois, a PF descartouqualquer ação criminosa e concluiu que o boato fora “espontâneo”. Dias depois, a investigação foi arquivada, sem merecer, contudo, nenhum pedido de desculpas por parte do governo petista.

Não parece ser mera coincidência que a nova participação escandalosa do ministro Cardozo em mais uma tentativa do governo do PT de usar o aparato estatal para prejudicar adversários aconteça na mesma hora em que gente como José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares – que lideraram o partido na sua ascensão ao poder – esteja vestindo uniforme de presidiário na penitenciária da Papuda, em Brasília.

O PT não mede esforços em sua trama para se manter no poder. Manipula os instrumentos de Estado que tem à mão para prejudicar quem se interpõe a sua sanha desmesurada de dominação. O mais aterrorizante é que o uso do aparato público com fins policialescos pode se virar a qualquer hora contra toda a sociedade brasileira. Os petistas já deixaram claro que sua falta de ética não tem limites.

Tucanas pedem mais proteção às mulheres vítimas da violência

rita-camata-george-gianni-0409A violência contra as mulheres é um dos problemas mais graves que o Brasil enfrenta na área da segurança e que afeta mulheres, meninas e idosas de todas as classes sociais. No Espírito Santo, a situação é ainda mais problemática, uma vez que o Estado é o campeão de casos de agressões a mulheres.

Hoje é Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher e essa data chama a sociedade para uma reflexão mais ampla sobre o assunto no sentido de que uma série de medidas sejam adotadas, seja por parte das autoridades, da sociedade como um todo e das próprias vítimas.

Na avaliação da ex-deputada federal Rita Camata, uma série de fatores contribui para que a mulher continue sendo vítima.

“O processo cultural onde o machismo continua preponderante, a banalização da vida, a impunidade e a falta de oportunidades oferecidas às mulheres para que elas possam ser inseridas no mercado de trabalho e programas que ofereçam mais segurança para a mulher denunciar são elementos que geram esse quadro deplorável de violência”, analisou.

A vereadora de Cariacica Ilma Chrisóstono critica a falta de estrutura, que não oferece segurança às mulheres que são vítimas de agressão. “Em muitos lugares, elas vão denunciar seus agressores, mas não têm para onde voltar. Na maioria dos lugares, não há nem sequer albergues para acolher essas vítimas. Aqui em Cariacica, onde o índice de violência é alto, eu mesma por várias vezes levei mulheres agredidas para a minha casa”, contou.

Na opinião da vereadora de Atílio Vivácqua, Gessilea da Silva Sobreira, as mulheres precisam perder o medo de denunciar, já que aceitar a violência irá encorajar ainda mais os agressores.

“A mulher ainda não sabe o poder que tem. É preciso denunciar e nunca se calar diante de nenhuma agressão, seja ela física, verbal ou psicológica. É preciso saber exigir os seus direito perante a lei, senão as leis acabam não funcionando”, pontuou.

“O Rei está nu”, por Luiz Paulo Vellozo Lucas

lpA prisão de José Dirceu e dos demais condenados no julgamento do mensalão é um golpe na impunidade e uma vitória da democracia contra a descrença nas suas instituições. Em compensação, obrigou os brasileiros a suportarem mais um capítulo da farsa política encenada pelo PT, que reagiu mais uma vez insistindo em negar a existência do episódio, como fez na denúncia de Roberto Jeferson, passando pela CPI dos Correios, na aprovação da cassação do deputado ministro, na divulgação da denúncia do Ministério Publico e no histórico julgamento pelo STF.

Contra todas as evidências, mais que provadas, o partido da presidente Dilma se comporta como na fábula do Rei, que foi ludibriado por um bandido que o fez acreditar ser capaz de fazer uma roupa muito especial que somente poderia ser vista por pessoas muito espertas e inteligentes. Enquanto o Rei e toda a corte fingiam admirar a tal roupa nova, uma criança acabou desmascarando a farsa quando gritou para todos: “O Rei esta nú !” .
No Brasil de hoje a farsa é mais difícil de desmascarar pela completa falta de limites com que o governo usa o poder para cooptar aliados e intimidar adversários, apoiado por uma permanente e sufocante campanha de desinformação. Como em toda farsa, a narrativa, embora não verdadeira, tem que ser verossímil. Acusar a mídia de golpe, denunciar perseguição politica, fantasiar-se de herói de ideais revolucionários, são desculpas esfarrapadas, enredo da manobra diversionista orquestrada para tentar blindar o processo eleitoral e a candidatura à reeleição da presidente.
As pesquisas mostram que a população está insegura e temerosa sobre o futuro, insatisfeita com o governo, mas a vontade de mudar não se reflete na intenção de voto na oposição com a mesma intensidade. Dilma caiu 30 pontos de janeiro para hoje, mas segue sendo a favorita. Por que?
Porque o governo é forte, consegue fazer com que sua vontade se imponha e prevaleça sobre todos os demais protagonistas da vida nacional. Governos subnacionais, outros poderes, empresariado, sociedade civil todos foram apequenados pela presidência da república, reconhecida como sendo de fato poderosa. O mito da invencibilidade eleitoral do Lulo-petismo também contribui para que a pesquisa de intenção de voto capture mais o reconhecimento do favoritismo de Dilma.
É massacrante a desproporção de meios nesta fase do processo. A presidente da república conta com uma capacidade de geração de fatos políticos diários ilimitada e com imenso poder político. A oposição tem as contradições, as mentiras e os fracassos do governo para trabalhar. A população, entre enojada e desinteressada, é bombardeada pela propaganda oficial e ainda está longe de uma decisão. Assim, Dilma vai mantendo seu favoritismo, mas sem a certeza de vitória que havia em janeiro. Sua obesa base, focada em disputas regionais e sobrevivência eleitoral, foi emagrecida pelo projeto Eduardo Campos/Marina Silva, e se move com cautela como quem testa ao limite a consistência de sua líder para decidir se vai ou não no barco do governo.
Não vai funcionar! A ficha está caindo e o julgamento politico da era PT será feito nas urnas. Tenho convicção que o eleitor brasileiro daqui a um ano vai decidir de maneira mais parecida com Barbosa do que com Levandowsky.