PSDB – ES

Tiago Oliveira

PSDB reafirma sua confiança nos rumos que o governo está imprimindo à economia brasileira

logo-600x400Em razão de informações divulgadas por alguns veículos de imprensa, o PSDB, por meio de seu presidente de honra, Fernando Henrique Cardoso, do presidente nacional, senador Aécio Neves, do líder no Senado, senador Paulo Bauer, do líder na Câmara, deputado Antônio Imbassahy, e interpretando o sentimento amplamente majoritário de seus membros, reafirma sua confiança nos rumos que o governo está imprimindo à economia brasileira neste momento extremamente difícil.

Reiterando os compromissos expressos quando, responsavelmente, o PSDB definiu apoio ao governo de transição sob comando do presidente Michel Temer e entregou um conjunto de ideias para o país, o partido continua com o intuito de trabalhar para a retomada da confiança, elemento fundamental para o retorno de investimentos e empregos no país. É com este exclusivo sentido que o PSDB dará as sugestões que pareçam pertinentes para o Brasil superar as crises pelas quais passa.

Sabemos da gravidade da situação herdada, gerada pelos erros e irresponsabilidade dos governos anteriores. Por isso mesmo cabe ao PSDB continuar a agir de forma responsável, como esperam os brasileiros e como o país precisa.

Fernando Henrique Cardoso – Presidente de honra do PSDB
Senador Aécio Neves – Presidente nacional do PSDB
Senador Paulo Bauer – Líder do PSDB no Senado
Deputado Antônio Imbassahy – Líder do PSDB na Câmara dos Deputados

“O Senado tem uma ótima oportunidade essa semana de mandar esse projeto para o lixo”, afirma Ferraço sobre a Lei de Abuso de Autoridade.

ferraco_site5Em entrevista concedida na manhã desta segunda-feira (05) ao Bom Dia ES, TV Gazeta, o senador Ricardo Ferraço repercutiu as manifestações deste domingo  e reiterou seu compromisso em defesa das 10 Medidas Contra a Corrupção e contra a Lei de Abuso de Autoridade.

Assista à íntegra da entrevista do senador  no link http://glo.bo/2gXKcfv

“É necessário um diálogo amplo e esclarecedor”, por Aécio Neves

 aecio-artigoPublicado no jornal Folha de S. Paulo – 05/12/2016

Os últimos dias foram pródigos em demonstrar os contornos de um novo Brasil.

Poucas vezes houve um debate tão agudo acerca de proposições, demandas, argumentos e contraditórios em torno de causas nacionais.

É uma mudança e tanto, em tempo tão curto.

São avanços que precisam ser saudados todos os dias, considerado o país que historicamente sempre foi leniente com problemas crônicos e graves como corrupção e impunidade.

Por isso, em que pese o tumulto da hora, não cabe nenhum tipo de contenção ao legítimo debate de interesse nacional, que se coloca e se multiplica entre os cidadãos. Pelo contrário, ele deve ser cada vez mais estimulado.

Na verdade, só há um caminho para superar o que muitos entendem como impasses que estariam surgindo entre instituições e mesmo entre parcelas da população: o aprofundamento da discussão em torno das questões essenciais ao país e que estão na ordem do dia.

Um  diálogo amplo que precisa ser capaz de esclarecer pontos de vista, o significado e o alcance de propostas e ideias ao tirar questões importantes da superficialidade das discussões acaloradas, impedindo que o Brasil se torne refém de versões disseminadas por interesses políticos.

Colaboração importante ao aprofundamento desse debate foram as presenças, essa semana, no Senado, do ministro Gilmar Mendes e dos juízes Sergio Moro e Silvio Luís Ferreira da Rocha.

Entre os diversos desafios que precisam ser enfrentados está a crise de representatividade dos partidos políticos, vistos pela população muitas vezes como um amontoado de divisões e interesses que chegam a ser contraditórios dentro de uma mesma legenda.

Construir consensos internos para que posições possam ser identificadas com partidos colaborará certamente para o resgate da credibilidade da representação partidária, pilar fundamental da vida democrática.

A desesperança crescente da população em relação aos governantes, às instituições e a nós, políticos, faz parte desse quadro.

Os escândalos de corrupção, os desvios de dinheiro público, a ineficiência do Estado são a contraface das enormes dificuldades que os brasileiros enfrentam.

A insatisfação é justa. As duas crises —ética e econômica— terão de ser resolvidas em conjunto. O trabalho que vem sendo feito pela Lava Jato tem que continuar, sem embaraços.

Às iniciativas levadas adiante pela Justiça, pelo Ministério Público e pela Polícia Federal deve se somar o esforço conjunto de governos, Congresso e sociedade em fazer avançar discussões que o país vem adiando há anos.

O importante agora é transformar indignação e ânimos acirrados em intensa participação democrática, onde haja  território livre para o debate de ideias e o contraditório.

“Receita de bolo”, análise do ITV

As principais áreas produtoras estão terminando de semear a próxima safra agrícola nacional. Até o inverno de 2017 chegar, o Brasil deverá ter colhido a maior produção de grãos da sua história, numa demonstração da resiliência do campo ante as intempéries da recessão e das crises que, a partir de Brasília, se disseminam pelo resto do país.

Segundo a mais recente previsão de safra agrícola, divulgada em novembro pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o país deverá produzir entre 211 milhões e 215 milhões de toneladas no ano-safra 2016/2017. O total representa alta entre 13% e 15% em relação à produção colhida na safra passada, a pior desde a de 2011/2012.

A produção agrícola brasileira deve ser inferior apenas às da China e dos Estados Unidos, que deverão colher 562 milhões e 550 milhões de toneladas, respectivamente, conforme o mais recente boletim do Conselho Internacional de Grãos (IGC, na sigla em inglês), divulgado em novembro. Segundo o USDA (Departamento Americano de Agricultura, na sigla em inglês), a produção mundial de 2016/2017 será a maior já alcançada.

Os principais produtos agrícolas nacionais continuam sendo soja e milho, que respondem por 87,6% dos grãos colhidos atualmente no país. Das 184,7 milhões de toneladas das duas culturas, 98,4 milhões – o que equivale a 53,5% do total – deverão ser exportadas, ainda conforme o levantamento publicado pela Conab.

Até outubro, soja é o principal item da pauta de embarques brasileira. Considerando todos os seus derivados, responde por 15,8% do total exportado, segundo as mais recentes estatísticas mensais divulgadas pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Até 2014, a liderança coube ao minério de ferro.

A área plantada com grãos deve ser também a maior da história, com avanço de 0,3% a 2,3% em relação à última safra colhida. Confirmadas as estimativas, a produtividade agrícola brasileira dará um salto de 12,9% neste ano-safra, atingindo 3.606 quilos por hectare, também sua maior marca histórica, sempre de acordo com o órgão oficial de estatísticas do Ministério da Agricultura.

O Mato Grosso mantém-se como o maior produtor brasileiro estadual de grãos. Da potência agrícola, sairão cerca de 53 milhões de toneladas. Isso significa que o estado produz sozinho o que 22 unidades da federação produzem somadas, incluindo toda a região Sudeste, o Norte e o Nordeste brasileiros.

Entre as maiores culturas agrícolas brasileiras, a produção de soja deverá crescer até 8,5% neste ano-safra e a de milho deverá avançar até 27%, praticamente recuperando todo o terreno perdido depois da queda expressiva da safra passada em função de razões climáticas adversas, em especial a estiagem prolongada.

Neste ano-safra, a principal expansão, contudo, deve ser a da cultura de sorgo. Antes praticamente destinado à produção de ração animal, o grão tem se mostrado promissor para alimentação humana, dada a sua capacidade antioxidante, conforme pesquisas levadas a cabo pelo Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo da Embrapa. A alta pode chegar a 48%, mas a produção ainda deve ficar bem distante da máxima anotada em 2010/2011.

A agropecuária responde por 5% do PIB brasileiro, segundo os mais recentes resultados das Contas Nacionais, relativos ao terceiro trimestre, divulgados ontem pelo IBGE. No entanto, quando se considera todo o encadeamento da atividade, a chamada “porteira para fora”, a participação cresce para mais de 21% do total, segundo calcula o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Universidade de São Paulo.

O agronegócio gerou superávit comercial de US$ 38 bilhões para o país entre janeiro e outubro, estimou a Confederação da Agricultura e Pecuário do Brasil (CNA). O valor equivale a praticamente a totalidade do saldo registrado pela balança comercial brasileira no período. Quatro de cada dez dólares exportados vêm do campo.

Os resultados do PIB brasileiro divulgados ontem mostram que a agropecuária foi um dos últimos setores a tombar vítima da recessão que caminha para completar seu terceiro aniversário no país. Até o início de 2015, o campo só via sua produção crescer. Desde então, o PIB agropecuário já baixou 11%, de acordo com o IBGE.

Os números da previsão de safra que ora está sendo semeada indicam, contudo, que a atividade agrícola ainda tem força para resistir à crise e ajudar os brasileiros a superar a recessão e o desemprego. Com as dificuldades por que o país passa, na economia, no Congresso, nas ruas e nas fábricas, o campo mostra que pode ser a receita do bolo.

PSDB votou unanimemente contra a urgência das medidas anticorrupção no Senado, destaca Aécio

foto-1-3-aecio-neves-23-11Brasília (DF) – Ao contrário do que vem circulando nesta quinta-feira (1) em alguns veículos de imprensa, o PSDB votou unanimemente contra a urgência na votação das medidas contra a corrupção no Senado Federal, na noite desta quarta-feira (30). A falsa informação foi desmentida pelo presidente nacional do partido, senador Aécio Neves, em vídeo na sua página oficial no Facebook.

Para o tucano, é preciso que as pessoas conheçam o mecanismo por trás das decisões tomadas pelo Congresso Nacional, antes que informações sejam erroneamente difundidas.

“Tem uma grande mentira circulando hoje na internet e que precisa ser rebatida com toda veemência, dando conta de que o PSDB articulou a votação da urgência daquelas medidas anticorrupção, aprovada na Câmara dos Deputados, e que eu próprio havia me manifestado a favor dessa urgência”, disse o tucano.

“Não é verdade e é preciso que se conheça como funcionam essas votações. Na primeira delas, simbólica, aqueles que se manifestaram contra a urgência levantaram a mão, como eu fiz. Em um segundo momento, fomos nós do PSDB que pedimos a verificação nominal, para que cada senador votasse no painel”, destacou.

Aécio reiterou que o PSDB votou unanimemente contra a urgência na análise das medidas contra a corrupção no Senado, para que a matéria pudesse ser debatida com maior profundidade na Comissão de Constituição e Justiça.

“Para que avanços na legislação não impactem, não prejudiquem, não criem constrangimentos – quaisquer que sejam – à Operação Lava Jato. Essa sempre foi a posição do PSDB e sempre será a posição do PSDB”, completou o senador.

Ricardo Ferraço protocola as “emendas Moro”

ferracomoroO senador Ricardo Ferraço protocolou duas emendas ao projeto que regulamenta o abuso de autoridade no país (PLS 280), amparadas em sugestões trazidas pouco antes pelo juiz federal Sérgio Moro durante sessão temática no plenário do Senado sobre o tema.

A primeira emenda cria uma salvaguarda aos agentes públicos ao explicitar que a mera divergência na interpretação da lei durante avaliação de fatos de provas não pode construir em crime. O senador argumenta que o Direito não é ciência exata, comportando diferentes abordagens.

A segunda elimina o artigo 30, que visa condenar a ação de promotores e de juízes ao afirmar de forma vaga que podem sofrer sanção os que derem início “sem justa causa fundamentada” à persecução penal, civil ou administrativa.

“Imagine um promotor de Justiça que oferece denúncia por um crime. Em seguida, o juiz do caso entende que não há justa causa. Ou seja: o juiz conclui que não há lastro probatório mínimo para que o acusado seja processado. Ao prevalecer esse texto, o promotor pode ser acusado do crime de abuso da autoridade”, ilustra Ferraço.

“O juiz Moro nos apresentou impressões que reforçaram minha convicção de que precisamos resistir, pois não faz qualquer sentido criminalizar ações de quem está combatendo a impunidade, passando o país a limpo através da Operação Lava-Jato. As investigações estão lavando a alma do povo brasileiro”.

Imbassahy defendeu aprovação de medidas contra a corrupção

28776683692_018da7d7f3_k-1-300x200A bancada do PSDB na Câmara aprovou, por unanimidade, a aprovação do projeto de lei que cria medidas de combate à corrupção (PL 4850/16). O líder do partido na Casa, Antonio Imbassahy, foi um dos principais defensores das medidas: “Todos os nossos deputados votaram favoravelmente, então não há nenhuma dúvida em relação à posição do PSDB, que sempre apoiou a Operação Lava Jato”, declarou. Em nome da transparência, o tucano cobrou a votação nominal de todos os itens.

Imbassahy se diz favorável ao estabelecimento de limites para os abusos de autoridades, mas afirmou ser contrário a que o tema fosse debatido junto às dez medidas de combate à corrupção.

Em reunião da bancada antes da sessão que apreciou o texto, o partido havia decidido que o item não encontraria apoio junto à bancada tucana. Para o líder, tratar de abuso de autoridade em meio às discussões das medidas contra a corrupção pode dar margem a críticas de forma desnecessária.

Falando à imprensa, Imbassahy disse que: “Tratar esse assunto aqui pode ser mal compreendido. Acho que, se for o caso, isso deve ser analisado no âmbito do projeto sobre abuso de autoridade, por uma questão de natureza constitucional. Acredito até que o próprio Ministério Público e o Judiciário devem apoiar essa proposta, ajudar a estabelecer limites, e não ficar reagindo”, defendeu.

*Da assessoria do líder do PSDB na Câmara, deputado federal Antonio Imbassahy (BA)

“Um rosário de quedas”, análise do ITV

slide-bolsa-300x200Sem nenhuma surpresa, a economia do país continuou em declínio no terceiro trimestre do ano. A novidade é que, desta vez, a queda foi generalizada. Sem perspectiva de melhora imediata, a recessão brasileira caminha para completar seu segundo aniversário. É a mais prolongada da nossa história.

O PIB encolheu 0,8% no trimestre terminado em setembro em relação aos três meses imediatamente anteriores, de acordo com o que divulgou nesta quarta-feira o IBGE. É o dobro do índice registrado no período anterior, além de ser a sétima queda seguida nesta base de comparação. Quando o cotejo é feito com o mesmo trimestre do ano anterior, trata-se da décima vez em o índice cai – desta vez, o tombo foi de 2,9%.

No terceiro trimestre de 2016, caíram indústria (só a extrativa mineral se salvou), agropecuária, serviços, consumo das famílias (este pelo sétimo trimestre seguido) e despesas do governo – em todas as bases intertemporais de comparação. Desde o início de 2015, todas as taxas de comparação do PIB geral são negativas, afirmou Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.

Com a demanda em baixa, o ímpeto de produzir diminui e o de investir evapora. O investimento simplesmente despencou, depois de leve alta no período anterior: baixa de 3% no trimestre e de 13,5% no acumulado em um ano. Desde sua máxima, no terceiro trimestre de 2013, a queda acumulada já se aproxima de 28%. A taxa como proporção do PIB decaiu a seu menor patamar desde 2003: 16,5%.

No acumulado do ano até o mês de setembro, o PIB apresentou recuo de 4% quando comparado a igual período de 2015. Esta não é a régua mais relevante para aferir o PIB, mas torna-se simbólica porque foi a maior queda para este período já registrada pelo IBGE desde o início da série, em 1996, conforme ressaltou o órgão. Os resultados trazem mais todo um rosário de recordes negativos, listados por O Globo.

Segundo a FGV, a recessão brasileira já perdura desde o segundo trimestre de 2014. Ninguém aposta que o crescimento tenha voltado nos meses finais do ano que caminha para seu desfecho. As perspectivas para 2017 passaram de um leve otimismo há alguns meses para o terreno de previsões bem mais contidas, não raro de crescimento nulo do PIB, segundo antevê a OCDE, no que seria o pior desempenho entre os países do G20.

Que fique claro que os resultados que o país colhe agora nada derivam das medidas recentes do governo Michel Temer. O que estamos purgando é a herança maldita dos anos de descaminhos, irresponsabilidades e equívocos dos governos do PT, desde Lula até o grau máximo atingido com Dilma Rousseff. Por quanto tempo mais, ainda é difícil saber.

Estão, na realidade, nas iniciativas propugnadas pela atual gestão as únicas chances de o país começar a sair do abismo e divisar alguma esperança de recuperação. Neste sentido, dois tentos importantes foram marcados ontem, com a aprovação em primeiro turno pelo Senado da PEC da responsabilidade, que limita os gastos públicos, e com a sanção presidencial da lei que retira a obrigatoriedade da Petrobras de participar da exploração do pré-sal.

A economia brasileira experimenta doença grave e profunda. Foi levada a esta circunstância por uma profilaxia que intoxicou o enfermo, em vez de curá-lo. Necessita ser submetida a uma terapia intensiva de recuperação, que passa por readequar seus hábitos e suas práticas. Em suma, precisa reformar-se para voltar a almejar ser alguém na vida, crescer e gerar empregos, e não ser apenas um pária no mundo.