PSDB – ES

Tiago Oliveira

“A herança é muito mais maldita”, análise do ITV

crisenobrasil-_2-foto-itv-300x167O governo federal publicou ontem nos principais jornais do país anúncio em que discorre sobre o legado indigesto que as gestões do PT deixaram de presente para esta e as próximas gerações de brasileiros pagarem. O balanço, contudo, fica muito aquém do estrago que Lula e sua pupila patrocinaram no país. Pegaram leve, muito leve.

O Brasil foi, sim, posto no vermelho, como diz o anúncio oficial. Mas num tom muitas vezes mais rubro do que o expresso na peça propagandística.

O país que afunda na maior recessão da sua história, com queda acumulada de mais de 8% no PIB; que registra taxas recorde de desemprego, com um de cada quatro jovens sem trabalho; e que pela primeira vez em décadas amarga diminuição de renda e alta concomitante da desigualdade só aparece timidamente na foto.

Se a intenção era delinear o estrago promovido pela razia petista, faltou muito para caracterizar de fato a verdadeira herança maldita que o país terá de encarar, por anos e anos, doravante. Lá não está dito que as contas públicas vão enfileirar quatro anos seguidos de rombos, numa devastação que somará R$ 440 bilhões. Tampouco foi dito que o déficit do regime geral da Previdência Social, o INSS, multiplicou-se por dez desde o início dos governos petistas e quadruplicou apenas no curto intervalo desde a ascensão de Dilma.

Também não se diz que desde 2013 o PIB per capita mingua, na maior crise econômica da nossa história. Tampouco se fala que, com Dilma, o Brasil só se sai melhor que 19 países numa lista de 189 nações em termos de crescimento econômico acumulado entre 2011 e 2016, conforme já se mostrou aqui.

Mal se toca no verdadeiro cemitério de obras inacabadas em que o país se transformou sob a égide do PAC. Se era para usar exemplos comezinhos, faltou dizer que o papagaio deixado pelo governo Dilma em obras de mobilidade urbana equivale a mais de 70 anos de orçamento do Ministério das Cidades para esta finalidade.

Para tratar da hecatombe nas estatais, não se disse que a Petrobras vale hoje menos de um terço do que chegou a valer antes das esdrúxulas regras do novo marco regulatório do pré-sal, que ontem em boa parte a Câmara felizmente derrubou. Também não se mostrou que o único produto das mais de 40 empresas criadas pelo PT foi um prejuízo de R$ 8 bilhões, como já apontado aqui.

Não é um simples anúncio oficial que resumirá a dureza da realidade que os brasileiros enfrentam como fruto da incapacidade petista de bem administrar o país. É no dia a dia que as pessoas estão sentindo na pele o peso da herança amarga. E é nas urnas que as respostas estão vindo. Do governo, espera-se que enfrente com rigor redobrado o problema que até agora mal conseguiu resumir.

Desemprego é maior preocupação de famílias de baixa renda, mostra pesquisa

desemprego-ebc_-300x200O desemprego, que já atinge 12 milhões de brasileiros, é a maior preocupação dos mais pobres. Segundo resultados preliminares de uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) em parceria com a organização internacional ActionAid, em três comunidades de baixa renda da região metropolitana do Rio de Janeiro, a falta de emprego perturba mais do que a qualidade de serviços essenciais fornecidos pelo poder público, como saúde, educação e saneamento básico.

De acordo com matéria do jornal O Globo deste domingo (9), a pesquisa ouviu famílias de Japeri, Cidade de Deus e São Gonçalo, que têm renda per capita de até meio salário mínimo (R$ 440) ou ganham um total de até três mínimos (R$ 2.640) e integram o Cadastro Único, que reúne a população que ganha o benefício do Bolsa Família.

Com os efeitos da recessão provocada pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff entrando dentro de casa, os entrevistados também temem faltar comida na mesa. Segundo a pesquisa, as famílias são obrigadas a se adaptar ao cenário de crise e passaram a racionalizar o consumo, comprando apenas produtos mais baratos. Além disso, as refeições servidas nas escolas assumiram um papel importante na alimentação das crianças. O novo comportamento também foi identificado pela Kantar WorldPanel, empresa que realiza pesquisa de mercado na área de consumo.

Clique aqui para ler a íntegra da matéria.

“Indicação de Guterres e Nobel a Santos alimentam expectativas sobre a paz”, por Aécio Neves

aecioNo intervalo de poucas horas, na semana passada, duas notícias no front internacional nos deram esperança de dias melhores no planeta. A indicação do português António Guterres como novo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e o prêmio Nobel da Paz conferido ao presidente colombiano Juan Manuel Santos são acontecimentos emblemáticos que alimentam expectativas em relação à capacidade global de enfrentar com mais assertividade questões decisivas para a paz mundial.

A escolha do presidente da Colômbia se deu cinco dias após os colombianos rejeitarem o acordo de paz com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), do qual Santos é o principal artífice. Apesar do “não” colhido no plebiscito, a sociedade colombiana parece disposta a encontrar saídas para os impasses vividos pelo país. O prêmio dado a Santos deve exercer uma pressão positiva para que os esforços em torno de um acordo prossigam com mais celeridade.

O cessar-fogo que vigora no país, como fruto das negociações entre governo e guerrilheiros iniciadas há quatro anos, já é uma conquista política notável que justifica o reconhecimento internacional. São 52 anos de guerra, mais de 250 mil mortos, 45 mil desaparecidos e sete milhões de deslocados internos, neste que é o conflito mais antigo da América Latina.

Na ONU, um dos maiores desafios de Guterres será a questão dos refugiados. Segundo relatório da agência para refugiados (Acnur), que o próprio Guterres presidiu por dez anos, o número de pessoas forçadas a se deslocar pelo mundo por conflitos, perseguição, violações de direitos humanos ou violência de forma geral já supera os 65 milhões. Em sua maioria, crianças.

Este é um quadro inaceitável. É inconcebível que milhões de pessoas sejam obrigadas a abandonar suas casas e países em busca de sobrevivência. Em momentos pontuais cada vez mais frequentes somos atingidos por imagens de meninos e meninas em situações de extrema vulnerabilidade. Ano passado, a foto do corpo do garoto sírio em uma praia da Turquia, morto numa fuga fracassada pelo mar, estampou a crueldade da realidade vivida pelas crianças refugiadas. A compaixão que o mundo sente por essas vítimas inocentes deve ser traduzida em ação efetiva contra a barbárie.

A escolha de uma personalidade experiente como Guterres significa uma aposta em uma agenda mais ambiciosa para ONU. Ele tem sido umas das vozes mais enfáticas sobre a calamidade humanitária em curso na Síria e é natural que haja uma grande expectativa em relação à sua capacidade de mobilizar o mundo por decisões mais rápidas e consistentes.

Afinal, para milhões de pessoas, nada é mais urgente do que a paz e a reversão em definitivo do sofrimento gerado pela intolerância.

Aécio Neves. Presidente nacional do PSDB

Dois anos de Majeski na Ales

majeskiNo dia 5 de outubro de 2014, os capixabas foram às suas seções eleitorais para escolher seu presidente, senador, deputado federal, governador e deputado estadual. No Espírito Santo, 18 mil eleitores depositaram a confiança no então professor de Geografia, Sergio Majeski. Nesta quarta-feira (5), completou 2 anos de sua eleição e, aos poucos, a população capixaba começa a conhecer o trabalho desenvolvido pelo parlamentar que tem como as principais bandeiras: Educação, Meio Ambiente, Transparência, Inclusão Social e Juventude.

Na Assembleia, o deputado estadual preside a Comissão de Ciência e Tecnologia; além das Frentes Parlamentares em Defesa das Políticas Públicas de. Juventude; e de Apoio a Inclusão, Acessibilidade e Cidadania das Pessoas com Necessidade Especial. Ele ainda é membro efetivo da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos.

“Hoje, faz 2 anos que fui eleito deputado estadual. Muita gente que me conheceu recentemente, desconhece a minha história e como foi a minha campanha e minhas primeiras ações, as matérias abaixo, publicada na época, trazem um bom resumo de tudo isso”, disse.

Assessoria do deputado Sergio Majeski

Conheça os projetos de Majeski em http://sergiomajeski.com.br/

Reeleita, Amanda vai investir na infraestrutura em Kennedy

amandaReeleita para comandar a Prefeitura de Presidente Kennedy, município localizado no litoral-sul do Espírito Santo, a tucana Amanda Quintas pretende priorizar investimentos em infraestrutura, saúde e saneamento básico.

Em entrevista à rádio CBN – Vitória nesta semana, a prefeita Amanda Quintas atribuiu a vitória ao trabalho social realizado no primeiro mandato e à uma gestão austera e de controle dos gastos públicos.

“Após ter colocado a casa em ordem, a prefeitura já tem condições de crescer. Acredito que a máquina já está engrenada, já conseguimos gerar empregos e sabemos que precisamos gerar mais. Agora precisamos de uma reestruturação física como asfalto, rede de esgoto, creches, iluminação e hospitais”, afirmou.

“Bomba no Ensino Médio”, análise do ITV

Nem precisava mais esta. Mas os resultados do Enem divulgados ontem expressam, mais uma vez, a situação ruim, para dizer o mínimo, em que se encontra o ensino médio no país. Urge tocar adiante a reforma desta fase da educação para que milhões de jovens brasileiros não se transformem em mais uma geração perdida.

Os resultados publicados ontem referem-se às provas do ano passado e abrangem quase 15 mil escolas em todo o país. A participação no Enem, que serve como exame de seleção para a maior parte das faculdades brasileiras, é maciça entre as escolas privadas (77% do total tiveram notas divulgadas) e bem mais rarefeita entre as públicas (40%).

Infelizmente, tudo que já está muito ruim pode piorar um pouco mais. Em três das cinco áreas do Enem, as notas do ano passado caíram em relação a 2014: matemática (-1,2%), linguagens (-1,4%) e ciências da natureza (-1,8%). Em compensação, as pontuações de ciências humanas e redação cresceram 1,6% e 10,6%, respectivamente.

Em matemática, de 2011 a 2015 todas as unidades da federação pioraram suas notas, segundo levantamento do Instituto Alfa e Beto citado pelo jornal O Estado de S. Paulo. Em compensação, só um estado, o Rio, não viu sua nota média global aumentar no mesmo período.

O Enem mostra, mais uma vez, o fosso existente entre o ensino privado e o público. De cada dez escolas mantidas pelo Estado, nove não atingiram a média nacional. No caso das particulares, a proporção é bem mais benigna: menos de duas (exatos 17%) ficaram abaixo da nota média do país, um sofrível 5,16 no cômputo geral, de acordo com a Folha de S.Paulo.

A desigualdade também se expressa no fato de que 90% das 200 escolas com maior pontuação são de níveis socioeconômicos alto e muito alto. O intervalo entre as notas médias das escolas mais ricas e das mais pobres quase dobrou de 2014 para 2015. No entanto, há algo comum a ambas as redes: mais da metade das escolas tanto públicas quanto privadas viu suas notas globais caírem em relação a 2014.

Além da baixa qualidade do que é ensinado e aprendido por nossos jovens, o Enem não deixa margem a dúvidas sobre a imensa desigualdade de oportunidades que nosso sistema educacional reproduz há décadas. O quadro geral é ruim, mas o abismo entre alunos pobres e ricos é ainda mais dramático.

Neste sentido, a reforma do ensino médio em tramitação no Congresso ganha ainda mais urgência e relevância. Infelizmente, grupos corporativos já se insurgiram contra as mudanças e podem travar o andamento mais célere – o ritmo que a deplorável situação atual efetivamente demanda – que o governo busca dar à matéria por meio de medida provisória.

Ontem o Ministério da Educação admitiu que as mudanças no ensino médio podem ficar para 2019, em razão da necessidade de também serem definidas as bases nacionais curriculares comuns. Se é para o bem da necessária melhoria da qualidade da educação hoje ofertada aos jovens brasileiros, vá lá. Mas há uma geração inteira de meninos e meninas que não têm mais nenhum tempo a perder.

Reforma política é prioridade absoluta, diz Aécio após reunião que marcou votação da PEC 36 no Congresso

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, reuniu-se, nesta quarta-feira (05/10), com os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados e com líderes de partidos no Congresso para acertar o calendário de votação da PEC 36/2016, que altera as regras de funcionamento dos partidos políticos e acaba com as coligações proporcionais nas eleições para o Legislativo.

Aécio anunciou que a proposta será votada em 9 de novembro no Senado e, em seguida, na Câmara dos Deputados, como prioridade absoluta na pauta do Congresso, após encerrado o 2º turno das eleições municipais.

“A reforma política será tratada com absoluta prioridade, até porque ela não atrapalha outras questões, como a PEC do teto dos gastos públicos. Há muitos e muitos anos que as lideranças do Senado e da Câmara, com a participação dos presidentes das duas Casas, não se reuniam para encontrar uma convergência em temas relevantes para o país e a reforma política é um tema extremamente relevante”, afirmou Aécio.

A PEC 36/2016 foi apresentada pelos senadores Aécio e Ricardo Ferraço (PSDB-ES) em julho deste ano. De acordo com proposta, já aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, os partidos políticos só terão acesso aos recursos do Fundo Partidário e ao tempo no horário de TV e rádio se atingirem um percentual mínimo de votos nas eleições. A PEC também acaba com as coligações nas eleições para vereador e deputado estadual e federal.

“Não há um cidadão brasileiro sequer que não compreenda que o nosso sistema político precisa ser alterado. Os partidos políticos têm de ter seu número diminuído. Eles têm que ser instrumentos de vocalização de pensamentos de setores da sociedade, e não instrumentos de interesses particulares como tem sido hoje”, afirmou Aécio Neves.

Federação de partidos

O senador explicou que a PEC trata exclusivamente da cláusula de barreira e do fim das coligações proporcionais, e propõe o sistema de federação para organização dos partidos que não alcançarem o percentual mínimo de votos no país.

Isso permitirá que partidos com identidade ideológica possam atuar no Legislativo com iguais direitos às demais legendas. A divisão do fundo partidário e do tempo de propaganda será de acordo com a votação obtida por cada partido na federação.

“Reforma política é algo muito amplo. Defendo que ela seja votada de forma fatiada. Porque se você coloca cinco, seis temas numa mesma proposta, a oposição de um grupo de parlamentares a um determinado tema significa a inviabilização de todos os outros. Então é uma questão de racionalidade. Vamos aprovar a PEC 36 no Senado e esperamos que a Câmara possa pautá-la imediatamente”, concluiu o senador.

Lula é indiciado por propina de R$ 20 milhões da Odebrecht a sobrinho

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi indiciado pela Polícia Federal nesta quarta-feira (5) pelo crime de corrupção passiva. As evidências apontam para o pagamento de propina no valor de R$ 20 milhões em contratos entre a empreiteira Odebrecht e a Exergia, empresa cujo sócio era Taiguara Rodrigues dos Santos, sobrinho do petista, em Angola.

De acordo com matéria da revista Época publicada nesta quarta-feira (5), os investigadores da PF concluíram que os contratos só foram firmados em razão do parentesco do ex-presidente com Taiguara e de suas relações com a Odebrecht. Sete executivos da empresa, além do próprio sobrinho de Lula, foram indiciados por corrupção e lavagem de dinheiro.

O indiciamento é resultado de cinco meses de investigações da operação Janus, que analisou os contratos da Odebrecht com a Exergia. A maior fonte de material foi obtida em maio, quando a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços do sobrinho de Lula.

Dessa forma, os investigadores apreenderam uma espécie de diário no computador de Taiguara, no qual o petista era citado como tio, presidente e “chefe maior”. Em um dos registros, Taiguara descreve uma reunião que resultou em Lula dando “carta branca” para negócios em Angola.

Clique aqui para ler a matéria da Época.

Partido mais votado do Brasil, PSDB elegeu 46% dos seus candidatos a prefeito

urnaBrasília (DF) – O sucesso do PSDB nas eleições municipais deste ano não se restringe apenas ao fato de ter sido o partido mais votado do país, e nem o que mais elegeu prefeitos em cidades médias e grandes. O PSDB também foi o partido mais eficiente na conta que leva em consideração o total de candidatos próprios e o número de eleitos. Dos 1.721 tucanos que se candidataram a prefeituras neste ano, 46% conseguiram se eleger, isso apenas no primeiro turno. É a taxa mais alta entre as outras 34 legendas.

Esse número pode ser ainda maior. Caso o PSDB consiga eleger os candidatos que ainda disputarão o segundo turno em 19 municípios, essa taxa pode crescer para até 47,1%. As informações são de reportagem desta quarta-feira (5) do jornal Valor Econômico.

Em segundo lugar no ranking de eficiência vem o PMDB, com 44,3% de seus candidatos eleitos. Em seguida está o PP, com 43,4%, e o PSD, com 40,3%.

Os índices são unânimes, no entanto, ao apontar a derrocada do Partido dos Trabalhadores. Afetado profundamente pelos desdobramentos da Operação Lava Jato, da qual o seu principal líder, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é réu, além de afastado da Presidência da República com o impeachment de Dilma Rousseff, o PT lançou apenas 981 candidatos a prefeito neste ano, cerca de metade do número de candidatos das eleições de 2012. Apenas 256 foram eleitos, o equivalente a 26,1%. O PT é o 13º no ranking de eficiência dos partidos.

O PSDB cresceu em comparação aos resultados das eleições municipais de 2012. Naquele ano, a taxa de eficiência foi de 43,9%. O PT, por outro lado, já apresentava uma taxa menor que a de seus concorrentes, 36,9%, mas não tão ruim quanto a de 2016, quase 11 pontos percentuais inferior.

Já no quesito vereadores, o PSDB alcançou sucesso eleitoral de 17%. Foram 5.355 vereadores eleitos, um aumento de 4% em relação aos 5.146 do último pleito. Neste ranking, o PT aparece em 10º lugar, com 13,2%. Foram 21.360 candidatos, sendo que apenas 2.809 acabaram eleitos.

Leia AQUI a íntegra da reportagem do jornal Valor Econômico.