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Senado começa sessão que deve afastar Dilma Rousseff da Presidência da República

senado_5-300x200O Senado Federal deu início esta manhã à sessão que vai decidir sobre o afastamento da presidente Dilma Rousseff do comando do país. Dos 81 senadores, 51 já se declararam publicamente favoráveis ao impeachment, em um placar que deve encerrar nesta quarta-feira (11) o ciclo de 13 anos do PT no poder.

Para que a presidente seja afastada por até 180 dias e julgada por crime de responsabilidade pelo Senado, é preciso que a maioria simples dos senadores vote a favor da admissibilidade do processo de impeachment. Ou seja, pelo menos 41 votos dos 81 senadores.

Com a esperada aprovação do impeachment, o Senado terá esse prazo de 180 dias para julgar o mérito das denúncias contra Dilma. A presidente é acusada de cometer crime de responsabilidade com as chamadas “pedaladas fiscais”, em que o governo federal atrasou de forma proposital o repasse de dinheiro para bancos públicos e autarquias melhorando artificialmente as contas públicas.

Ao deixar de transferir os recursos, o governo apresentou mensalmente despesas menores do que as contabilizadas de fato, ludibriando o mercado financeiro e a própria economia do país.

A expectativa é que a votação seja concluída ainda nesta quarta-feira (11), com a aprovação do impeachment de Dilma. Pelo cronograma traçado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a votação não deve ultrapassar a meia-noite de hoje para evitar que o processo se prorrogue até a madrugada, como foi divulgado inicialmente.

Desta forna, Dilma seria notificada do seu afastamento nesta quinta-feira, tendo que deixar o comando do país logo após receber o documento com a decisão do Congresso.

No total,  68 senadores haviam se inscrito para se pronunciar na sessão. Cada senador terá de dez a 15 minutos para discursar. O provável, no entanto, é que a sessão dure mais de dez horas, por conta dos discursos da defesa de Dilma, do relator – senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) -, e de questões de ordem apresentadas pelos próprios congressistas.

Em seu relatório aprovado pela Comissão Especial do Impeachment, Anastasia defendeu o impeachment de Dilma em razão das “pedaladas”. O tucano disse, no texto, que existem elementos para que a presidente responda por crime de responsabilidade uma vez que os atos “atentam” contra a lei orçamentária.

No documento de 126 páginas, Anastasia rebateu as críticas da base governista de que o processo representa um “golpe”. “A alegação de que o presente impeachment é um golpe é absolutamente descabida e desprovida de amparo fático e legal. Pelo contrário, o impeachment é justamente um mecanismo constitucional que previne rupturas institucionais”, afirmou o relator.

40 mil na Esplanada

Desde o último domingo, começou a ser reerguido na Esplanada dos Ministérios o alambrado que dividirá os manifestantes pró e contra o impeachment. O muro vai da Catedral Metropolitana de Brasília até a Alameda dos Estados.

Também está mantido o esquema de segurança das forças policiais. A expectativa é que até 40 mil pessoas passem pela Esplanada nesta quarta-feira. A redução no número de manifestantes em comparação à votação na Câmara, no dia 17 de abril, é explicada pelo fato de ser dia de semana e haver uma certa previsibilidade em relação ao resultado da votação.

Nota – PSDB cumprimenta o vice-presidente Michel Temer pela decisão de diminuir o número de ministérios e cargos comissionados

11822640_840578069360606_6079994369839949331_nRegistramos, em primeiro lugar, nossos cumprimentos ao vice-presidente Michel Temer pela decisão registrada na imprensa e a nós comunicada de diminuir o número de ministérios e de cargos comissionados na eventualidade de assumir a chefia do Poder Executivo.

Trata-se de medida não só oportuna, mas necessária para sintonizar o eventual novo governo às expectativas da sociedade brasileira.

Para contribuir com os objetivos do vice-presidente, o PSDB oficialmente, através do seu presidente e de seus líderes na Câmara e no Senado, declina da indicação de qualquer membro do futuro governo no mesmo instante em que reitera seu apoio em torno da agenda “Princípios e Propostas para um novo Brasil” que lhe foi entregue na última semana.

Rechaçamos as especulações que vêm sendo feitas e reiteramos que nosso apoio a esse conjunto de reformas estruturais independe de qualquer participação do partido no Governo, condicionando-se apenas ao cumprimento dessa ousada agenda.

Dessa forma, no que diz respeito ao PSDB, o vice-presidente Michel Temer deve exercer suas prerrogativas e ficar à vontade para montar seu eventual futuro governo com os melhores e mais qualificados quadros que puder reunir, independentemente de filiação partidária.

Senador Aécio Neves – Presidente Nacional do PSDB

Senador Cássio Cunha Lima – líder no Senado

Deputado Antônio Imbassahy – líder na Câmara

Clique aqui para ter acesso à nota.

Prefeitura de Irupi: ASCOMPI prioriza palestras para incentivar a população a reciclar

irupiConscientizar, ensinar e frisar a importância da separação do lixo tem sido uma tarefa constante no município, realizada pelos integrantes da Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis do Município de Irupi (ASCOMPI). Na noite de ontem, uma nova palestra foi feita com os moradores do córrego do Aventureiro com o intuito de conscientizar a todos sobre o impacto causado pelo lixo ao meio ambiente e a necessidade da reciclagem para solucionar esse problema. Em Irupi, agora é Lei. Lixo fora da lixo é multa conforme a Lei nº 812/2015.

A diretora de departamento de Meio Ambiente da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Irupi, Leci Gonçalves, explicou que a ASCOMPI, instituída em Irupi desde 2015, já está realizando um grande trabalho no município, mas que ainda necessita da colaboração dos moradores. “É um trabalho extenso, mas que já nos mostra resultados, em um mês de trabalho, por exemplo, conseguimos vender 8 toneladas de material reciclável. Com a conscientização da população, da importância deste trabalho, muito mais pode ser reciclado, e quem ganha com isso somos todos nós, afinal de contas, estamos falando de oportunidades de emprego, cuidados com o meio ambiente, saúde entre outros diversos aspectos que podem melhorar a qualidade de vida dos moradores”, destacou Leci.

O secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Irupi, Herivelto Carvalho, também participou da palestra e discutiu com os moradores do Aventureiro caminhos para que a Coleta Seletiva seja feita na região, contribuindo para que o serviço tenha bons resultados. “Já falamos em outras reuniões que o lixo é um problema nosso, então precisamos que cada morador tenha consciência da importância da reciclagem que deve começar dentro de casa. É um grande trabalho em equipe e este resultado só será satisfatório se a população colaborar e por em prática a reciclagem”, explicou o secretário.

No município, o trabalho é realizado duas vezes por dia pelos membros da Associação, de segunda à sexta-feira. No sábado, a coleta começa a partir das 16 horas. O serviço tem o apoio da Prefeitura, que é responsável pelo pagamento do aluguel e contas fixas do galpão, equipamento de trabalho para as equipes, além de emprestar um trator para a coleta, que é feita pelos membros da associação. Todo lixo recolhido é levado para o galpão da Ascompi e, após passar por uma triagem, o material é vendido para indústrias que fazem a reciclagem e fabricam novos produtos.

Convite /Serviço

Faça uma visita ao Centro de Triagem, localizado próximo ao Galpão da Prefeitura Municipal de Irupi. Lá, você poderá conhecer o trabalho que é realizado pela ASCOMPI, além de se informar e conhecer o processo de triagem do lixo. Anote essa dica: Agora é Lei. Lixo fora do lixo é multa. Colabore com a cidade!

Nota de repúdio Senador Ricardo Ferraço – Importação de café do Peru

26922552445_7c67243108_n“Absurda e inconsequente a decisão da Ministra da Agricultura Katia Abreu, que assinou uma resolução autorizando a importação de café do Peru. Uma atitude impensada, sem diálogo e sem debate. Com essa decisão, Katia Abreu sai pela porta dos fundos com Dilma e dá esse duro golpe nos cafeicultores brasileiros e capixabas, que já estão sofrendo com a seca e com a crise econômica. Um novo governo vai assumir e essa será a minha primeira agenda com o próximo Ministro da Agricultura. Vamos dar de novo um bom combate!”

‘Decisão de desconsiderar a determinação do presidente em exercício da Câmara é correta’, diz Aécio

ghg_0616aEntrevista do senador Aécio Neves
Brasília – 09-05-16

Assuntos: decisão do presidente em exercício da Câmara, impeachment, agenda do PSDB para o Brasil

Sobre a posição do deputado Waldir Maranhão?

É uma decisão surpreendente, mas que na verdade não tem amparo no regimento já que esse processo já deixou a Câmara dos Deputados e, agora, está sendo analisado pelo Senado. Já foi aprovado na Comissão Especial e seguirá o seu rito natural. É assim que se deve fazer. Não podemos criar esta instabilidade entre as duas casas. Se não, seria o caso de amanhã um projeto de lei aprovado em uma das casas, quando estiver sendo votado na segunda, a primeira se arrepende de tê-lo aprovado. Então, não existe histórico precedente que justifique essa decisão. Por isso, a decisão do presidente Renan Calheiros é correta de desconsiderar a determinação do presidente em exercício da Câmara dos Deputados.

É uma tentativa de atrapalhar a votação da quarta-feira?

Sem dúvida nenhuma. É uma tentativa de setores do governo que perderam a capacidade de argumentar e apresentar a defesa da presidente para se manter mais alguns dias no poder. Mas eu acho que esse processo no Senado Federal, na quarta-feira, vai ter o seu desfecho.

Sobre agenda do PSDB para o Brasil.

O PSDB apresentou ao Brasil, em 2014, um conjunto de propostas realmente para mudanças do país. Infelizmente, perdemos as eleições. E vamos dar a nossa contribuição ao futuro governo Michel Temer, não em busca de cargos, mas da execução de uma agenda de propostas estruturais para o Brasil.

Há legalidade na decisão da Câmara dos Deputados?

Ela não tem amparo no regimento, nem da Câmara e nem do Senado porque este processo está como chamamos aqui, precluso. Ele já não está na alçada da Câmara. Ele já está no Senado e deverá tramitar no Senado dentro do organograma pré-estabelecido. Na quarta-feira, deveremos estar votando aqui no plenário a admissibilidade do processo de impeachment com o consequente afastamento da presidente da República, para que o Brasil saia desse impasse e possa retomar o seu crescimento, a geração de empregos, a melhoria da qualidade dos serviços públicos porque é isso que os brasileiros querem.

Senador Ricardo Ferraço pede interdição de Waldir Maranhão

ferraco_interna19Na abertura dos trabalhos no plenário do Senado esta tarde (9), o senador Ricardo Ferraço criticou a “decisão absolutamente descabida” do presidente interino da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), de anular a aprovação do impeachment da presidente Dilma Rousseff por aquela Casa.

Para Ferraço, o comportamento “irresponsável e inconsequente” do parlamentar, adotando uma “decisão desprovida de qualquer respaldo jurídico”, justifica a sua interdição. Segundo ele, o país está “à deriva, sem norte” e a atitude de Maranhão só agrava esse cenário. O senador defendeu a continuidade do impeachment, conforme a Lei 1.079/1950.

Confira o vídeo:

PSDB vai entrar com mandado de segurança contra decisão que anula tramitação do impeachment, diz Sampaio

gov-geraldo-alckmin-e-dep-carlos-sampaio-no-congressoBrasília (DF) – O coordenador jurídico do PSDB, deputado federal Carlos Sampaio (SP), anunciou nesta segunda-feira (09/05) que o partido entrará com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), que definiu pela interrupção do processo de impeachment de Dilma Rousseff.

Em vídeo divulgado em seu perfil no Facebook, Sampaio explicou que, como a análise do processo de impeachment já estava encerrada na Câmara dos Deputados, o presidente interino da Casa jamais poderia ter anulado a decisão da ampla maioria dos deputados. Ele lembrou que o rito de votação foi referendado pelo próprio STF.

“O processo de impeachment já havia se encerrado na Câmara e, portanto, jamais o presidente em exercício poderia anular a votação havida por 367 deputados. Lembro inclusive que esse mesmo processo já foi analisado pelo Supremo Tribunal Federal, que disse com todas as letras que a Câmara seguiu o rito determinado pela mais alta Corte do país. Por essa razão, estamos preparando um mandado de segurança para anular esse ato”, afirmou.

O deputado também classificou a decisão de Waldir Maranhão como “vergonhosa”, e destacou que o ato “obviamente contou com o apoio e ajuda deste governo corrupto e incompetente do PT”.

Waldir Maranhão acolheu um recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) que questionava as sessões que votaram o impeachment na Câmara entre os dias 15 e 17 de abril. O processo foi aprovado na Casa por ampla maioria: 367 votos contra 137. Atualmente, a matéria está em análise no Senado. Com o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) aprovado pela comissão especial, a votação que decidiria sobre o afastamento de Dilma estava prevista para esta quarta-feira (11).

“Trata-se de matéria preclusa na Câmara e cabe ao Senado dar andamento ao processo”, diz Aécio sobre decisão de Maranhão de anular votação do impeachment

aecio_coletiva_foto-george-gianni-300x200Trata-se de matéria preclusa na Câmara dos Deputados. Cabe agora ao Senado Federal dar andamento ao processo que ali já se encontra, mantendo a votação marcada para a próxima quarta-feira.

O Brasil tem que superar o mais urgentemente possível esse clima de instabilidade e, para isso, é fundamental que o Senado exerça suas prerrogativas e cumpra suas responsabilidades.

Confiamos que essa será a decisão do presidente do Senado, Renan Calheiros, e da Mesa Diretora do Senado.

 

Presidente nacional do PSDB
Senador Aécio Neves

“Irresponsável, descabida e ilegal a decisão do presidente interino da Câmara dos Deputados”, diz Ferraço

ferraco_interna12“Irresponsável, descabida e ilegal a decisão do presidente interino da Câmara dos Deputados. Não há fundamento para anular uma votação que já foi validada pelo próprio Supremo Tribunal Federal. Agora o processo já está no Senado. O presidente Renan Calheiros precisa ignorar essa insanidade e dar prosseguimento à votação que vai tirar o Brasil da paralisia.”

Senador Ricardo Ferraço

Pronunciamento do senador Ricardo Ferraço na Comissão Especial do Impeachment

ferraco_interna7Pronunciamento Senador Ricardo Ferraço
Comissão Especial do Impeachment 

Brasília – 06/05/2016 

“A oposição, e não é de hoje, tem sustentado e afirmado a existência de crimes de responsabilidade cometidos pela presidente da República e igualmente pelo seu governo. Tem sustentado também que falta a este governo legitimidade, pela fraude e pela farsa que representa.

Reafirmamos nesta oportunidade que o voto popular credencia, habilita, é uma premissa. Mas ele não é um salvo conduto, muitos menos uma cidadela para a impunidade. Para se manter no poder a todo e qualquer custo, o governo da presidente Dilma ultrajou, violou, atentou contra a Constituição Federal, cometendo não um crime, mas uma coleção de crimes de responsabilidade.

Ela atentou contra a lei orçamentária, atentou contra a probidade administrativa. E isso está no núcleo da mais absoluta desorganização que avergonha o nosso país. A presidente Dilma e seus aliados quebraram o país para se reeleger. E mesmo depois, continuou desprezando regras e limites fundamentais, consagrados na Constituição Federal. Numa República, a lei tem de ser obedecida por todos os cidadãos, inclusive a presidente da República.

Isso deve valer para os brasileiros comuns, para representantes de prefeituras e governos estaduais e não pode excluir o presidente da República. O impeachment não trata de honestidade e da honradez de qualquer um que seja. Não são julgados aqui crimes comuns previstos pelo Código Penal.

O impeachment é o remédio amargo, o mais amargo, para punir o mau governante com seu afastamento. É um instituto presente em todas as nossas constituições e não é uma invenção dos dias atuais.

O processo é político, mas também jurídico. Por isso, requer objetividade, pede materialidade e é exatamente o que está sobejamente demonstrado pelo competente relatório do senador Antonio Anastasia.

A presidente da República violou o artigo 85 da Constituição, a lei 1079, artigos 10 e 11. Atentou novamente com a lei orçamentária e com a probidade administrativa. Atentou com dolo, de caso pensado, para fraudar a verdade. Por isso mergulhou o país em uma profunda crise moral, política e econômica, com gravíssimas consequências sociais. Por essa realidade, o afastamento da presidente Dilma é uma necessidade inadiável.

A democracia é o lado certo da história. Não haverá perdão para os crimes de responsabilidade cometidos sem o impeachment da presidente da República. É por isso que a oposição se colocou favorável ao prosseguimento do impedimento da presidente da República”.