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Projeto relatado por Ricardo Ferraço reduz impostos sobre o frete aquaviário

ferraco_interna7-300x213A Comissão de Infraestrutura do Senado aprovou esta manhã (13) Projeto de Lei (PLS) 421/2014, relatado pelo senador Ricardo Ferraço, que reduz a carga de impostos sobre o transporte de carga pela navegação fluvial, lacustre e de cabotagem, aquela que se faz entre portos da costa brasileira.

Pelo texto aprovado, o percentual do Adicional de Frete da Marinha Mercante (AFRMM) que incide sobre os valores cobrados pela navegação de cabotagem será reduzido dos atuais 10% para zero.

 No caso do transporte fluvial e lacustre para granéis líquidos nas regiões Norte e Nordeste, a desoneração será maior, zerando a atual líquida de 40% e tornando permanente a isenção temporária em vigor, prevista para acabar em 2017. A AFRMM sobre o frete aquaviário de longo curso será, contudo, mantida no atual percentual de 10%.

 “O projeto elimina a assimetria que existe entre o frete aquaviário e os ferroviário e rodoviário, dando ainda mais competitividade ao custo da navegação”, avalia Ferraço.

Para mais informações sobre o projeto, clicar aqui: http://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/119529

“O PSDB jamais faltou ao Brasil e não faltará neste instante”, diz Aécio

ghg_6327-aecio-300x200Pronunciamento do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves – Senado Federal – 13-04-16

“O PSDB não é o beneficiário do processo de impeachment. Não somos nós, com um programa amplamente debatido com a sociedade brasileira, que assumiremos o governo. Mas nós não fugiremos a nossa responsabilidade, de dialogar em torno de uma agenda estruturante, que enfrente a questão da reforma política, que destrave o Brasil para os investimentos, que profissionalize o Estado, que nos leve a uma política externa altiva e pragmática em favor dos interesses do Brasil”.

“Devemos pensar nos brasileiros acima dos partidos políticos e que há hoje um conjunto de cidadãos e cidadãs não querem mais o confronto, não querem ver apenas o conflito de ideias ou de ideologias. Eles querem que nós demonstremos, como representantes do povo brasileiro, a capacidade de reconstruir este país”, afirmou o senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, em pronunciamento hoje (13/04), no Senado, onde comunicou o voto de toda bancada do PSDB em favor do impeachment da presidente da República.

Na tribuna do Senado, Aécio falou sobre o momento político brasileiro, sobre a recessão na economia e os graves prejuízos sociais causados aos brasileiros pelos erros cometidos pela presidente da República na condução do país.

“O PSDB colocar-se-á à disposição não na busca de cargos em qualquer governo. Ao contrário, à disposição para discutirmos uma ampla agenda de reformas. E essa agenda, se aprovada – eu tenho certeza –, reconciliará o próximo governo com a sociedade brasileira e nos permitirá um reencontro com o nosso futuro”, afirmou.

Leia aqui a íntegra do pronunciamento do senador Aécio Neves.

Srªs e Srs. Senadores,

Gostaria de trazer algumas considerações em relação a este momento extremamente delicado da vida nacional.

Na verdade, eu não tenho dúvidas de que no futuro, não muito distante, os pensadores, os estudiosos, os cidadãos interessados na história política deste país irão se debruçar sobre essas últimas semanas, tanto na Câmara quanto no Senado, para compreender exatamente a transição porque passa o Brasil.

Certamente, o primeiro dos sinais ou a primeira das comprovações que esses estudiosos terão que fazer, sem dúvida alguma, é a constatação de que, ao longo desses últimos meses, nasceu no país uma nova consciência nacional, gostem ou não dela. A verdade é que as ruas deste país foram ocupadas por cidadãos e cidadãs brasileiros que pegaram nas mãos a responsabilidade de construir o seu próprio destino.

Se, hoje, a Câmara dos Deputados e, amanhã, o Senado Federal se debruçarão sobre a discussão do eventual impedimento da Presidente da República, eu tenho a absoluta convicção de que isso nasce não só das ilegalidades por este governo cometidas, mas por essa profunda e extraordinária mobilização, que obrigará os governantes de hoje, já, mas, sobretudo os do futuro, a buscarem, sempre, uma conexão maior, uma conexão definitiva com os seus representados.

Mas a grande questão que nos salta aos olhos: por que chegamos até aqui? O que fez com que um governo, com a força do presidencialismo brasileiro, um presidencialismo quase imperial, chegasse hoje agachado, chegasse hoje tão fragilizado aos olhos da população brasileira e aos olhos deste Congresso Nacional?

Na verdade, o que nós assistimos ao longo desses últimos anos foi um governo absolutamente alheio e distante à realidade. Não percebeu isso, em momento nenhum, por maiores e mais claros que fossem os alertas, não apenas das oposições, mas daqueles que acompanhavam a deterioração do quadro nacional, do quadro econômico, do quadro social. Nenhum. Nenhum dos alertas serviu para que este governo corrigisse rumos.

Hoje nós temos perante o país – e assistimos isso com a preocupação que devemos ter – um governo refém dos seus próprios desmandos e de suas próprias contradições. Em nenhum momento, ao longo de todos esses últimos anos e, ainda agora, no momento mais agudo da crise, houve o reconhecimento, mínimo que fosse, da sua responsabilidade para com as perdas que hoje são visíveis e cotidianas de milhões de brasileiros, fruto da inconsequência, da irresponsabilidade e da presunção deste governo. Não apenas errou, não apenas se omitiu, este governo enganou, este governo mentiu e mentiu sucessivamente aos brasileiros para preservar o seu projeto de poder. Essa é a realidade.

Eu assisti, e também tantos dos Srs. Senadores aqui –, à defesa feita pelo Advogado-Geral da União, na Câmara dos Deputados, na comissão processante do impeachment, em relação às atitudes da Presidente da República e me saltava aos olhos uma alegação que ele repetia inúmeras vezes: “Não houve dolo. Não houve dolo. A Presidente da República foi amparada por pareceres para tomar as suas decisões.” Como não houve dolo? Os alertas foram múltiplos.

Era claro que já havia, sim, uma queda de arrecadação, e o que faz, quando percebe-se que há uma queda de arrecadação? Contingenciam-se ou ampliam-se os gastos? O governo seguiu o caminho da irresponsabilidade: ampliou os gastos, utilizou-se da ilegalidade, fez aquilo que a Lei de Responsabilidade Fiscal, no seu âmago, no seu cerne, proibia. E quanto o PT lutou contra a Lei de Responsabilidade Fiscal!

Aos bancos públicos a eles está vedado financiar os seus controladores, e, na verdade, ao invés de preocupar-se com Brasil, com o futuro da economia e com suas consequências na vida real das pessoas, o governo transferiu ilegal e irresponsavelmente atribuições do Tesouro para os bancos oficiais.

Fala-se muito que era para pagar o Bolsa Família. Balela. Dos mais de R$ 50 bilhões transferidos para os bancos oficiais – e aí incluo Caixa Econômica Federal, BNDES e Banco do Brasil – R$1,5 bilhão apenas para pagamento do Bolsa Família. Portanto, houve imprevidência, houve dolo e hoje a Presidente da República e o seu governo estão obrigados a prestar contas à sociedade.

Eu vim hoje a esta tribuna para dizer que a verdade não marca hora para se fazer presente. Venho a esta tribuna para dizer que os números não mentem. Os números não são golpistas e eu percebo que muitos brasileiros ainda têm alguma dificuldade de compreender por que as pedaladas estão levando ao afastamento da Presidente da República ou a edição de decretos sem autorização prévia do Congresso Nacional façam com que as perspectivas de permanência da Presidente da República se reduzam a cada momento que passa. É porque isso tem consequência na vida das pessoas.

Ao tirar a credibilidade da economia, ao mascarar os números, como fez sobretudo no período eleitoral, em primeiro lugar fraudou-se a vontade do cidadão. Os brasileiros votaram em um projeto que não existia, em um Brasil que não era real e hoje estão sendo obrigados a prestar contas dos equívocos e das ilegalidades cometidas.

Eu vim principalmente a essa tribuna para deixar registrado, nesta semana de tantas tensões, o Brasil real – esse que não pode mais ser mascarado pela propaganda oficial por mais talentosa que se possa criar – trouxe-nos a mais profunda recessão de toda a nossa história, de toda a história republicana brasileira. Nem na década de 30, quando o Brasil teve um crescimento negativo do PIB, por dois anos consecutivos, iguala-se ao momento atual. Lá o mundo também decrescia, hoje não.

Nós poderemos estar tendo uma perda somada nesses três anos (2015, 2016 e 2017) próxima de 10% do nosso PIB, enquanto o mundo cresce em torno de 3%.

Algo que pode resumir de forma mais clara para que aqueles que nos assistem compreendam as consequências nefastas e perversas desse modelo irresponsável de governança. Se nenhuma tragédia mais ocorrer no Brasil? Se nada de mais grave nos espreitar na próxima esquina? Os brasileiros terão, no ano de 2020, a renda per capita que tiveram no ano de 2010. É a esse retrocesso que o governo do PT nos leva: 330 mil empresas brasileiras foram fechadas no ano de 2015; o nosso ano de produção voltou também ao patamar de 2010. Tivemos uma queda nos investimentos de 24% desde o ano de 2014; foram US$108 bilhões de capitais estrangeiros que nós perdemos desde o ano passado.

E a inflação? A inflação acumulada dos últimos 12 meses, cantada e versada na campanha eleitoral, ela já se aproxima dos 10%. Hoje, temos um país rebaixado por todas as agências de classificação de risco, com as consequências perversas, mais uma vez, desse rebaixamento na busca de financiamento das nossas empresas e, obviamente, na nossa atividade econômica. Tivemos – e isso tudo é consequência dos equívocos e ilegalidades deste Governo – um aumento de 14% do PIB da nossa dívida pública desde o ano de 2013. Os otimistas dizem que chegaremos ao final de 2018 com a dívida bruta acima de 80%, também com todas as suas perversas consequências.

Os fundos de pensão tiveram, em apenas cinco anos, pela gestão temerária dos companheiros que ali foram alocados, perdas de US$113 bilhões. A Petrobras teve um prejuízo, apenas nos dois últimos anos – não vou voltar nem tanto no tempo – de R$56 bilhões – R$ 6,2 bilhões apenas, claro que em uma análise, a meu ver, muito superficial, pelas perdas reconhecidas oficialmente com corrupção e R$100 bilhões perdidos com o congelamento dos combustíveis nos últimos anos, que pode ter trazido alguns benefícios eleitorais para a senhora presidente, mas prejuízos definitivos para essa empresa e para os brasileiros.

São hoje 60 milhões de brasileiros com suas dívidas atrasadas, 60 milhões de brasileiros sem conseguir dormir direito porque foram iludidos por uma situação econômica que não era real, se endividaram, perderam o emprego ou estão sendo obrigados a negociar a sua permanência no emprego com salários menores e carga de trabalho maior. No ano de 2015, e esse é um dado para termos na memória, R$77 bilhões foram retirados das poupanças dos brasileiros.

Entre saques e depósitos, o saldo negativo é de R$77 bilhões. É a poupança de toda uma vida, retirada para pagar prestações, para manter um nível adequado de vida, porque o Governo tirou-lhes a esperança. Ontem, recebi o presidente da CNI, Robson Andrade, que dividia a sua perplexidade e a sua angústia com uma queda, desde 2013, de 25% na nossa produção industrial. Senador Tasso, voltamos a ter uma participação da indústria no PIB brasileiro que tínhamos na era pré-juscelinista.

Quem já acompanhava a política brasileira tão de perto naquela época, no período pré-industrialização do Brasil, a nossa indústria foi destroçada. Ali é que deveriam estar os empregos de melhor qualidade. O governo dizia sempre não, que o comércio vai bem, que os serviços vão bem, o varejo também vai bem. O varejo teve uma queda de 10% nas vendas desde o final do ano passado.

O meu esforço hoje é traduzir as ilicitudes, as ilegalidades, os crimes de responsabilidade cometidos pela Presidente da República e como refletem na vida real de cada brasileiro, de cada brasileira. Hoje, o Brasil é o país que mais desemprega em todo o mundo. Temos 10 milhões de desempregados hoje entre nós.

Apenas no último ano, foram mais de 2,5 milhões de pessoas, de brasileiros, de pais e mães de família, que perderam seus empregos. Nos mais jovens, até 24 anos, 21% de desempregados, um em cada cinco brasileiros está desempregado e o estoque de empregos formais no Brasil reduziu ao que tínhamos quatro anos atrás.

Aquele discurso, aquele ativo, que não era apenas dele, mas reconheço que teve parcela de responsabilidade, o governo do PT no primeiro mandato do Presidente Lula, que foi a inclusão, a ascensão social, em grande parte construída a partir da estabilidade da moeda, da credibilidade do Brasil readquirida e, claro, da ampliação dos programas sociais, chega ao final desse período do governo PT, ao final desses 14 anos. Sete milhões e oitocentos mil brasileiros voltarão à classe D e E entre os anos de 2015 e 2016, segundo estudo recentemente publicado pela Consultoria Tendências.

Em 2015, nós tivemos, pela primeira vez, desde o ano de 1992, pela primeira vez, uma queda de renda e um aumento simultâneo da desigualdade no Brasil.

Esses brasileiros, que regridem do ponto de vista social, encontrarão um Brasil em piores condições do que aquele Brasil lá de trás, porque o desemprego é avassalador, a perda de competitividade das nossas empresas não dá o mínimo de perspectiva de melhora no curto prazo, a inadimplência é enorme e a inflação vem tirando, ela sim, a comida da mesa dos brasileiros.

Chego aos programas sociais, cantados em verso e prosa na campanha eleitoral. “Vamos aumentar o Minha Casa, Minha Vida, vamos aumentar os recursos para o Bolsa Família, para fazermos creches em todas as regiões do Brasil e no seu Estado, para fazermos investimento em segurança pública, em saúde, educação”. Toda vez que nós alertávamos para a perda de intensidade da atividade econômica no Brasil éramos os pessimistas,

Toda vez que alertava para a nefasta intervenção no setor elétrico, éramos os pessimistas, que não queríamos a diminuição artificial da conta de luz. Pois bem, hoje, o quadro é esse, e a realidade bate-nos à porta. O Minha Casa Minha Vida, teve uma queda de 70% da sua previsão orçamentária este ano, de R$27 para R$7 bilhões. O Bolsa Família, um belo programa, que teríamos e teremos no futuro a responsabilidade de manter e ampliar, mas que já não vem tendo reajuste desde as vésperas da eleição, já teve uma perda com a inflação no seu poder aquisitivo em torno de 17%.

E as creches anunciadas por este governo por tantas campanhas eleitorais? O orçamento para a construção de creches foi reduzido em não mais não menos que 90%, os cerca de R$ 4 bilhões se transformaram em menos de R$ 500 milhões. Sabe-se lá se isso será em algum momento implementado. Na segurança pública, queda de 60% na dotação, num país que vê a criminalidade avançar de forma dramática em todas as regiões do país. Na educação, senador Ferraço, a queda nos investimentos chega a quase 40%. Isso na Pátria Educadora. De R$ 8,7 bilhões para R$ 5,4 bilhões.

Essa é a radiografia, é o raio x, é o retrato do Brasil real e é a consequência perversa de um governo irresponsável, do ponto de vista fiscal, incompetente, do ponto de vista da gestão pública e com uma sensação perene e permanente de impunidade, cometeu toda série de ilicitudes.

O mais curioso é que nessas manifestações que mobilizam corações e mentes de milhões e milhões de brasileiros, nós, curiosamente, e isso me chamou a atenção, não estamos vendo mais placas reivindicando melhores condições para a saúde, para a educação, para o transporte ou para a segurança. Não que isso tenha melhorado um milímetro sequer. Ao contrário, vem se agravando.

Hoje há uma convergência, e volto ao que me traz a esta tribuna, uma convergência de sentimentos no Brasil, de que o problema maior, mais urgente, que precisa ser extirpado, resolvido, é a substituição, pela via constitucional, do atual governo, que perdeu absolutamente todas as condições de nos retirar da crise na qual ele próprio nos mergulhou. Achar, como ouvi aqui de alguns líderes da base governista, alguns poucos que ainda sobem a esta tribuna, que isso é responsabilidade da oposição, de que o impeachment irá ocorrer porque os golpistas aqui não aceitam o resultado da eleição. Não, Srªs e Srs. Senadores. Nada mais distante da realidade.

Disputamos as eleições e perdemos, mas continuamos aqui a exercer o nosso papel de oposição, vigilantes, acusando os desmandos do governo, buscando que os tribunais apurassem as ilicitudes cometidas, fazendo o que deve fazer uma oposição em um Parlamento democrático.

Mas a Presidente da República estará sendo, segundo o pensamento médio desta Casa, do Congresso Nacional e da nossa Casa irmã, estará sendo sim, no próximo domingo, tendo o processo de admissibilidade do impeachment aprovado por uma ampla maioria, onde a maior parte dos votos não virá das Oposições, virá dos seus companheiros de jornada, que compreenderam que não é mais possível estar ao lado desse governo.

Não faço aqui juízo de valor dos motivos que levam a esse rompimento e ao abandono desses partidos, mas eu tenho que dizer que, desde 2014, nós alertávamos para tudo isso que se previa acontecer no Brasil. E agora é muito, mas muito importante que todos os brasileiros, estivessem até ontem próximos ao governo, fossem da oposição e até os que estão na base ainda hoje do governo, é preciso que nós pensemos no dia de amanhã. E essa é a palavra final que trago a este plenário.

Nós teremos, qualquer que seja o resultado, mas sabemos todos qual é o mais provável. Temos que reconstruir este Brasil, temos que dar o nosso esforço para que uma agenda estruturante, aguda e urgente seja votada no Congresso Nacional.

O PSDB não é o beneficiário do processo de impeachment. Não somos nós, com um programa amplamente debatido com a sociedade brasileira, que assumiremos o governo. Mas nós não fugiremos a nossa responsabilidade, de dialogar em torno de uma agenda, uma agenda estruturante, que enfrente a questão da reforma política, que destrave o Brasil para os investimentos, que profissionalize o Estado, que nos leve a uma política externa altiva e pragmática em favor dos interesses do Brasil. E não essa submissão bolivariana que tantos prejuízos nos trouxe ao longo de mais de uma década.

Devemos pensar nos brasileiros acima dos partidos políticos e que há hoje um conjunto de cidadãos e cidadãs não querem mais o confronto, não querem ver apenas o conflito de ideias ou de ideologias. Eles querem que nós demonstremos, como representantes do povo brasileiro, a capacidade de reconstruir este país.

O PSDB, portanto, colocar-se-á à disposição não na busca de cargos em qualquer governo. Ao contrário, à disposição para discutirmos uma ampla agenda de reformas. E essa agenda, se aprovada – eu tenho certeza –, reconciliará o próximo governo com a sociedade brasileira e nos permitirá um reencontro com o nosso futuro. Acima das disputas partidárias, mesmo apesar de ácidos debates, e acima dos confrontos que são naturais na política, devemos nós representantes do povo estar à altura das nossas responsabilidades e, logo após o desfecho de todo esse processo, conversar sobre o futuro do Brasil.

O velho Milton Campos – como já disse mais de uma vez aqui dessa tribuna e transfiro isso para o Senado Federal – falava de Minas: nos momentos mais agudos de crises, dizia Milton Campos que, “em Minas, sempre haverá um palmo de chão limpo onde os homens de bem poderão se encontrar”.
É essa convocação que temos que fazer. Independentemente de filiação partidária, vamos encontrar espaço para discutir o Brasil real, para tirar o Brasil do desemprego, da carestia, da inflação sem controle e da desesperança. O PSDB jamais faltou ao Brasil e não faltará neste instante.

Por não percebemos quaisquer condições de a atual Presidente da República nos tirar desse lamaçal e dessa crise profunda na qual nos mergulhou, nós votaremos pelo impeachment, votaremos unanimemente pelo impeachment. E estaremos aqui, de pé, de cabeça erguida, prontos para debatermos e apresentarmos uma agenda profunda de reformas que resgate a confiança, a credibilidade e a capacidade de os brasileiros e as brasileiras sonharem com o novo futuro. Muito obrigado

Ferraço: “Toma-lá dá-cá, é mais um crime cometido por Dilma”

ferraco_interna12O senador Ricardo Ferraço acusou a presidente da República, Dilma Rousseff, de atentar contra a probidade administrativa, colocando-se acima da lei ao tentar conquistar o voto de deputados contra o processo de impeachment.

Para ele, a troca de cargos por votos, num verdadeiro toma-lá dá-cá, é mais um crime cometido pela presidente. Os outros, segundo ele, foram a afronta, para se reeleger, à Lei de Responsabilidade Fiscal e à Lei Orçamentária.

“Após avisar, portanto, que faria o diabo para vencer a corrida presidencial, disposição que acabou arruinando as contas da União, a chefe de estado está transformando o seu governo em um bizarro balcão de negócios com um único objetivo, qual seja, obter o mínimo de 172 votos contrários na votação do impedimento.” afirmou Ferraço

Assista à íntegra do discurso:

 

Oposição contabiliza 340 dos 342 votos necessários para afastamento da presidente

plenario_camara_03_121-300x196Um dia após a vitória na comissão especial, líderes da oposição se reuniram nesta manhã para uma revisão dos votos no processo de impeachment contra Dilma. Os parlamentares contabilizam 340 votos dos 342 necessários para afastamento da presidente Dilma. Segundo o levantamento, existem 46 parlamentares indecisos e 127 contrários.

De acordo com o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), apesar desses números favoráveis, a sociedade precisa estar mobilizada até o último minuto. Um dos coordenadores do Comitê Pró-Impeachment, o deputado Carlos Sampaio (SP) disse que a oposição vai buscar mais votos pela saída da petista. “Estamos próximos de uma vitória importante, não pode ser contra a presidente Dilma, mas em defesa do país. Vamos continuar a luta até a votação no próximo domingo”, destacou.

*Do portal do PSDB na Câmara

Após ‘balcão de negócios’, o ‘pacotão do impeachment’: governo quer gastar mais para garantir apoio de aliados

lm_encontro_educacao_foto_lula_marque412042016-5Brasília (DF) – O governo federal lança mão a cada dia de novos artifícios para tentar se manter no poder. Depois de transformar a Esplanada dos Ministérios em um ‘balcão de negócios’, trocando cargos em importantes pastas como a saúde e a educação por votos contrários ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o Palácio do Planalto agora mobiliza os ministérios para desengavetar propostas que criem um cenário positivo às vésperas da votação do impeachment na Câmara.

O problema é que o ‘pacotão do impeachment’ pode impactar ainda mais as já debilitadas contas públicas. Isso porque o governo estuda aumentar os gastos, remanejando recursos para elevar o orçamento de ministérios, Estados e municípios, flexibilizando exigências, a cobrança de dívidas, e aumentando investimentos – tudo para atender demandas de deputados em troca de votos favoráveis à presidente Dilma. O rombo nas contas públicas pode chegar a R$ 100 bilhões neste ano.

Para o deputado federal Vitor Lippi (PSDB-SP), o governo mais uma vez coloca os seus interesses à frente dos interesses do povo, já que planeja gastar mais para agradar aliados, em detrimento da já fragilizada economia brasileira.

“Esse governo está há treze anos no poder, e o que nós vemos é que eles conseguiram causar um desastre econômico e social no país sem precedentes, onde nós temos 10 milhões de desempregados, 7 mil novos desempregados por dia, tivemos o fechamento de 100 mil lojas no ano passado, e estamos com uma expectativa negativa de mais de 2 milhões de brasileiros que devem perder o emprego ainda nesse ano, segundo avaliações. Quer dizer, falar em agenda positiva agora, quando nós estamos em um mar de lama, de corrupção, com denúncias onde várias pessoas têm sido presas semanalmente por conta dos escândalos?”, questionou.

O parlamentar avaliou que o governo perdeu a sua credibilidade, por isso tenta, às vésperas da votação do impeachment, criar um factoide político.

“Esse governo já falou em muitas agendas positivas, e não cumpriu nenhuma. Falou no equilíbrio fiscal, e nunca houve um desequilíbrio fiscal tão grande na história do país. Falou em reduzir os ministérios para reduzir o número de cargos de comissão, mas não fez nada disso. É um governo totalmente desacreditado”, destacou.

Vitor Lippi acrescentou ainda que é o desespero em se manter à frente da Presidência da República que leva a gestão de Dilma Rousseff a lançar propostas infrutíferas e que não vão mudar o status quo da situação econômica e social, além do descrédito político do governo.

“São medidas demagógicas, oportunistas e que em nada vão impactar positivamente o cenário econômico e social, muito ao contrário. Trata-se de mais um discurso, onde o discurso e a prática não se encontram. Mais uma vez, o PT vai demonstrar a sua total incapacidade de cumprir aquilo a que se dispõe. Vai ser uma medida que vai desacreditar ainda mais esse governo que está aí”, concluiu o tucano.

Na Câmara, 72% dos deputados devem votar pelo impeachment

luis-macedo-camara-dos-deputados3-300x1961-300x196Brasília (DF) – A maior parte dos deputados federais está decidida a votar pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff no plenário da Câmara. Já são 299 parlamentares a favor do impedimento da petista e apenas 123 contra, de acordo com o “Placar do Impeachment”, publicado diariamente no jornal O Estado de S. Paulo. Somando aos favoráveis a quantidade de indecisos (48) e sem resposta (43), a oposição caminha para alcançar sem dificuldades os 342 votos necessários para que a proposta seja aprovada.

Tendo como base os números desta segunda-feira (11), o jornal calculou que, dos 106 votos ainda não declarados, aproximadamente 75 serão favoráveis ao afastamento, dando à oposição um total de 367 votos. Ou seja, a estimativa é de que cerca de 72% dos deputados devem votar pelo impedimento de Dilma.

Foram feitos também exercícios para identificar os casos mais favoráveis ao governo e à oposição. Com base em 1.000 simulações, o impeachment teria entre 357 e 375 votos a favor.

Nesta segunda-feira (11), a comissão especial do impeachment na Câmara dos Deputados aprovou, por 38 votos a 27, o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO) favorável à abertura do processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff.

O PSDB publica diariamente o Placar do Impeachment do jornal Estado de S. Paulo. A bancada de 51 deputados do PSDB é favorável à perda do mandato da presidente Dilma Rousseff. Veja como cada deputado declarou seu voto.

A FAVOR 

Max Filho
PSDB – ES

Antonio Imbassahy
PSDB – BA

Arthur Virgílio Bisneto
PSDB – AM

Betinho Gomes
PSDB – PE

Bonifácio Andrada
PSDB – MG

Bruna Furlan
PSDB – SP

Bruno Araújo
PSDB – PE

Bruno Covas
PSDB – SP

Caio Narcio
PSDB – MG

Carlos Sampaio
PSDB – SP

Célio Silveira
PSDB – GO

Daniel Coelho
PSDB – PE

Domingos Sávio
PSDB – MG

Duarte Nogueira
PSDB – SP

Eduardo Barbosa
PSDB – MG

Eduardo Cury
PSDB – SP

Elizeu Dionizio
PSDB – MS

Fábio Sousa
PSDB – GO

Geovania de Sá
PSDB – SC

Geraldo Resende
PSDB – MS

Giuseppe Vecci
PSDB – GO

Izalci
PSDB – DF

João Castelo
PSDB – MA

João Gualberto
PSDB – BA

João Paulo Papa
PSDB – SP

Jutahy Junior
PSDB – BA

Lobbe Neto
PSDB – SP

Luiz Carlos Hauly
PSDB – PR

Mara Gabrilli
PSDB – SP

Marco Tebaldi
PSDB – SC

Marcus Pestana
PSDB – MG

Mariana Carvalho
PSDB – RO

Miguel Haddad
PSDB – SP

Nelson Marchezan Jr
PSDB – RS

Nelson Padovani
PSDB – PR

Nilson Leitão
PSDB – MT

Nilson Pinto
PSDB – PA

Otavio Leite
PSDB – RJ

Paulo Abi-ackel
PSDB – MG

Paulo Martins
PSDB – PR

Pedro Cunha Lima
PSDB – PB

Pedro Vilela
PSDB – AL

Raimundo Matos
PSDB – CE

Ricardo Tripoli
PSDB – SP

Rocha
PSDB – AC

Rodrigo de Castro
PSDB – MG

Rogério Marinho
PSDB – RN

Shéridan
PSDB – RR

Silvio Torres
PSDB – SP

Vanderlei Macris
PSDB – SP

Vitor Lippi
PSDB – SP

Alceu Moreira
PMDB – RS

Alexandre Serfiotis
PMDB – RJ

Baleia Rossi
PMDB – SP

Carlos Marun
PMDB – MS

Celso Maldaner
PMDB – SC

Cícero Almeida
PMDB – AL

Daniel Vilela
PMDB – GO

Darcísio Perondi
PMDB – RS

Dulce Miranda
PMDB – TO

Edinho Araújo
PMDB – SP

Eduardo Cunha
PMDB – RJ

Fernando Jordão
PMDB – RJ

Flaviano Melo
PMDB – AC

Fábio Ramalho
PMDB – MG

Hugo Motta
PMDB – PB

Jarbas Vasconcelos
PMDB – PE

Josi Nunes
PMDB – TO

José Fogaça
PMDB – RS

Jéssica Sales
PMDB – AC

Laura Carneiro
PMDB – RJ

Lelo Coimbra
PMDB – ES

Leonardo Quintão
PMDB – MG

Lucio Mosquini
PMDB – RO

Lucio Vieira Lima
PMDB – BA

Manoel Junior
PMDB – PB

Marcos Rotta
PMDB – AM

Mauro Mariani
PMDB – SC

Mauro Pereira
PMDB – RS

Moses Rodrigues
PMDB – CE

Osmar Serraglio
PMDB – PR

Osmar Terra
PMDB – RS

Pedro Chaves
PMDB – GO

Peninha
PMDB – SC

Ronaldo Benedet
PMDB – SC

Valdir Colatto
PMDB – SC

Vitor Valim
PMDB – CE

Walter Alves
PMDB – RN

Washington Reis
PMDB – RJ

Abel Mesquita Jr
DEM – RR

Alberto Fraga
DEM – DF

Alexandre Leite
DEM – SP

Carlos Melles
DEM – MG

Claudio Cajado
DEM – BA

Efraim Filho
DEM – PB

Eli Corrêa Filho
DEM – SP

Elmar Nascimento
DEM – BA

Felipe Maia
DEM – RN

Francisco Floriano
DEM – RJ

Hélio Leite
DEM – PA

Jorge Tadeu
DEM – SP

José Carlos Aleluia
DEM – BA

José Olimpio
DEM – SP

Juscelino Filho
DEM – MA

Mandetta
DEM – MS

Marcelo Aguiar
DEM – SP

Marcos Rogério
DEM – RO

Marcos Soares
DEM – RJ

Mendonça Filho
DEM – PE

Misael Varella
DEM – MG

Moroni Torgan
DEM – CE

Onyx Lorenzoni
DEM – RS

Pauderney Avelino
DEM – AM

Paulo Azi
DEM – BA

Professora Dorinha
DEM – TO

Rodrigo Maia
DEM – RJ

Sóstenes Cavalcante
DEM – RJ

Afonso Hamm
PP – RS

Conceição Sampaio
PP – AM

Covatti Filho
PP – RS

Dilceu Sperafico
PP – PR

Dimas Fabiano
PP – MG

Esperidião Amin
PP – SC

Fausto Pinato
PP – SP

Guilherme Mussi
PP – SP

Hiran Gonçalves
PP – RR

Jerônimo Goergen
PP – RS

Jorge Boeira
PP – SC

José Otávio Germano
PP – RS

Julio Lopes
PP – RJ

Luis Carlos Heinze
PP – RS

Marcelo Belinati
PP – PR

Marcus Vicente
PP – ES

Odelmo Leão
PP – MG

Paulo Maluf
PP – SP

Renato Molling
PP – RS

Renzo Braz
PP – MG

Ricardo Izar
PP – SP

Roberto Balestra
PP – GO

Rôney Nemer
PP – DF

Simão Sessim
PP – RJ

Waldir Maranhão
PP – MA

Adilton Sachetti
PSB – MT

Danilo Forte
PSB – CE

Fabio Garcia
PSB – MT

Fernando Filho
PSB – PE

Flavinho
PSB – SP

Heitor Schuch
PSB – RS

Heráclito Fortes
PSB – PI

JHC
PSB – AL

Jose Stédile
PSB – RS

João Fernando
PSB – PE

Júlio Delgado
PSB – MG

Keiko Ota
PSB – SP

Leopoldo Meyer
PSB – PR

Luciano Ducci
PSB – PR

Luiz Lauro Filho
PSB – SP

Maria Helena
PSB – RR

Marinaldo Rosendo
PSB – PE

Paulo Foletto
PSB – ES

Rafael Motta
PSB – RN

Rodrigo Martins
PSB – PI

Tadeu Alencar
PSB – PE

Tereza Cristina
PSB – MS

Valadares Filho
PSB – SE

Átila Lira
PSB – PI

César Souza
PSD – SC

Danrlei de Deus
PSD – RS

Delegado Éder Mauro
PSD – PA

Evandro Roman
PSD – PR

Expedito Netto
PSD – RO

Goulart
PSD – SP

Herculano Passos
PSD – SP

Heuler Cruvinel
PSD – GO

Indio da Costa
PSD – RJ

Jaime Martins
PSD – MG

Jefferson Campos
PSD – SP

Joaquim Passarinho
PSD – PA

José Augusto Curvo
PSD – MT

João Kleinübing
PSD – SC

João Rodrigues
PSD – SC

Marcos Montes
PSD – MG

Raquel Muniz
PSD – MG

Rogério Rosso
PSD – DF

Sandro Alex
PSD – PR

Stefano Aguiar
PSD – MG

Thiago Peixoto
PSD – GO

Átila Lins
PSD – AM

Anderson Ferreira
PR – PE

Bilac Pinto
PR – MG

Cabo Sabino
PR – CE

Capitão Augusto
PR – SP

Christiane Yared
PR – PR

Clarissa Garotinho
PR – RJ

Delegado Edson Moreira
PR – MG

Delegado Waldir
PR – GO

Dr. João
PR – RJ

Giacobo
PR – PR

Jorginho Mello
PR – SC

Laerte Bessa
PR – DF

Luiz Nishimori
PR – PR

Magda Mofatto
PR – GO

Marcelo Álvaro Antônio
PR – MG

Maurício Quintella
PR – AL

Milton Monti
PR – SP

Paulo Freire
PR – SP

Alan Rick
PRB – AC

Antonio Bulhões
PRB – SP

Beto Mansur
PRB – SP

Carlos Gomes
PRB – RS

Celso Russomanno
PRB – SP

César Halum
PRB – TO

Jhonatan de Jesus
PRB – RR

Jony Marcos
PRB – SE

João Campos
PRB – GO

Lincoln Portela
PRB – MG

Marcelo Squassoni
PRB – SP

Márcio Marinho
PRB – BA

Ronaldo Martins
PRB – CE

Rosangela Gomes
PRB – RJ

Silas Câmara
PRB – AM

Sérgio Reis
PRB – SP

Tia Eron
PRB – BA

Augusto Carvalho
SD – DF

Augusto Coutinho
SD – PE

Aureo
SD – RJ

Benjamin Maranhão
SD – PB

Carlos Manato
SD – ES

Fernando Francischini
SD – PR

Genecias Noronha
SD – CE

Laercio Oliveira
SD – SE

Laudivio Carvalho
SD – MG

Lucas Vergilio
SD – GO

Major Olimpio
SD – SP

Paulinho da Força
SD – SP

Wladimir Costa
SD – PA

Zé Silva
SD – MG

Alex Canziani
PTB – PR

Arnaldo Faria de Sá
PTB – SP

Benito Gama
PTB – BA

Cristiane Brasil
PTB – RJ

Deley
PTB – RJ

Josué Bengtson
PTB – PA

Jovair Arantes
PTB – GO

Luiz Carlos Busato
PTB – RS

Nilton Capixaba
PTB – RO

Ronaldo Nogueira
PTB – RS

Sérgio Moraes
PTB – RS

Alex Manente
PPS – SP

Arnaldo Jordy
PPS – PA

Arthur Maia
PPS – BA

Carmen Zanotto
PPS – SC

Eliziane Gama
PPS – MA

Marcos Abrão
PPS – GO

Raul Jungmann
PPS – PE

Roberto Freire
PPS – SP

Rubens Bueno
PPS – PR

Andre Moura
PSC – SE

Eduardo Bolsonaro
PSC – SP

Gilberto Nascimento
PSC – SP

Irmão Lazaro
PSC – BA

Jair Bolsonaro
PSC – RJ

Júlia Marinho
PSC – PA

Marco Feliciano
PSC – SP

Takayama
PSC – PR

Victório Galli
PSC – MT

Alexandre Baldy
PTN – GO

Antônio Jácome
PTN – RN

Carlos Gaguim
PTN – TO

Dr. Sinval Malheiros
PTN – SP

Ezequiel Teixeira
PTN – RJ

Luiz Carlos Ramos
PTN – RJ

Renata Abreu
PTN – SP

Evair de Melo
PV – ES

Evandro Gussi
PV – SP

Leandre
PV – PR

Mendes Thame
PV – SP

Roberto de Lucena
PV – SP

Sarney Filho
PV – MA

Uldurico Junior
PV – BA

Carlos Andrade
PHS – RR

Diego Garcia
PHS – PR

Dr. Jorge Silva
PHS – ES

Marcelo Aro
PHS – MG

Pastor Eurico
PHS – PE

Félix Mendonça Jr
PDT – BA

Mário Heringer
PDT – MG

Sergio Vidigal
PDT – ES

Subtenente Gonzaga
PDT – MG

Eros Biondini
PROS – MG

Felipe Bornier
PROS – RJ

Ronaldo Fonseca
PROS – DF

Alfredo Kaefer
PSL – PR

Dâmina Pereira
PSL – MG

João Derly
Rede – RS

Miro Teixeira
Rede – RJ

Cabo Daciolo
PT do B – RJ

Erivelton Santana
PEN – BA

Weliton Prado
PMB – MG

 

INDECISOS

André Fufuca
PP – MA

Arthur Lira
PP – AL

Beto Rosado
PP – RN

Beto Salame
PP – PA

Cacá Leão
PP – BA

Fernando Monteiro
PP – PE

Paulo Henrique Lustosa
PP – CE

Ronaldo Carletto
PP – BA

Adelson Barreto
PR – SE

Alexandre Valle
PR – RJ

Brunny
PR – MG

Gorete Pereira
PR – CE

João Carlos Bacelar
PR – BA

Paulo Feijó
PR – RJ

Silas Freire
PR – PI

Bebeto
PSB – BA

César Messias
PSB – AC

Gonzaga Patriota
PSB – PE

Hugo Leal
PSB – RJ

Janete Capiberibe
PSB – AP

José Reinaldo
PSB – MA

Fábio Faria
PSD – RN

José Nunes
PSD – BA

Júlio Cesar
PSD – PI

Marcos Reategui
PSD – AP

Rômulo Gouveia
PSD – PB

Sérgio Brito
PSD – BA

Ademir Camilo
PTN – MG

Francisco Chapadinha
PTN – PA

Jozi Araújo
PTN – AP

Cleber Verde
PRB – MA

Roberto Alves
PRB – SP

Roberto Sales
PRB – RJ

Assis do Couto
PDT – PR

Dagoberto
PDT – MS

Adalberto Cavalcanti
PTB – PE

Wilson Filho
PTB – PB

Cadoca
s/ sigla – PE

 

SEM RESPOSTA

Alberto Filho
PMDB – MA

Aníbal Gomes1
PMDB – CE

Cabuçu Borges
PMDB – AP

Hildo Rocha
PMDB – MA

João Arruda
PMDB – PR

Kaio Maniçoba
PMDB – PE

Marinha Raupp
PMDB – RO

Marquinho Mendes
PMDB – RJ

Rodrigo Pacheco
PMDB – MG

Sergio Souza
PMDB – PR

Simone Morgado
PMDB – PA

Soraya Santos
PMDB – RJ

Wilson Beserra
PMDB – RJ

Alfredo Nascimento
PR – AM

Luiz Cláudio
PR – RO

Lúcio Vale
PR – PA

Marcio Alvino
PR – SP

Miguel Lombardi
PR – SP

Remídio Monai
PR – RR

Tiririca
PR – SP

Vinicius Gurgel
PR – AP

Wellington Roberto
PR – PB

Flávia Morais
PDT – GO

Giovani Cherini
PDT – RS

Hissa Abrahão
PDT – AM

Ronaldo Lessa
PDT – AL

Vicente Arruda
PDT – CE

Wolney Queiroz
PDT – PE

André Abdon2
PP – AP

Luiz Fernando Faria
PP – MG

Macedo
PP – CE

Mário Negromonte Jr
PP – BA

Toninho Pinheiro
PP – MG

Jorge Côrte Real
PTB – PE

Nelson Marquezelli
PTB – SP

Zeca Cavalcanti
PTB – PE

Lindomar Garçon
PRB – RO

Vinicius Carvalho
PRB – SP

Diego Andrade
PSD – MG

Victor Mendes
PSD – MA

Marcelo Matos
PHS – RJ

Tenente Lúcio
PSB – MG

Luis Tibé
PT do B – MG

 

CONTRA

Adelmo Leão
PT – MG

Afonso Florence
PT – BA

Ana Perugini
PT – SP

Andres Sanchez
PT – SP

Angelim
PT – AC

Arlindo Chinaglia
PT – SP

Assis Carvalho
PT – PI

Benedita da Silva
PT – RJ

Beto Faro
PT – PA

Bohn Gass
PT – RS

Caetano
PT – BA

Carlos Zarattini
PT – SP

Chico D’angelo
PT – RJ

Décio Lima
PT – SC

Enio Verri
PT – PR

Erika Kokay
PT – DF

Gabriel Guimarães
PT – MG

Givaldo Vieira
PT – ES

Helder Salomão
PT – ES

Henrique Fontana
PT – RS

Jorge Solla
PT – BA

José Airton Cirilo
PT – CE

José Guimarães
PT – CE

José Mentor
PT – SP

João Daniel
PT – SE

Leo de Brito
PT – AC

Leonardo Monteiro
PT – MG

Luiz Couto
PT – PB

Luiz Sérgio
PT – RJ

Luizianne Lins
PT – CE

Marco Maia
PT – RS

Marcon
PT – RS

Margarida Salomão
PT – MG

Maria do Rosário
PT – RS

Moema Gramacho
PT – BA

Nilto Tatto
PT – SP

Padre João
PT – MG

Paulo Pimenta
PT – RS

Paulo Teixeira
PT – SP

Paulão
PT – AL

Pedro Uczai
PT – SC

Pepe Vargas
PT – RS

Reginaldo Lopes
PT – MG

Rubens Otoni
PT – GO

Sibá Machado
PT – AC

Ságuas Moraes
PT – MT

Valmir Assunção
PT – BA

Valmir Prascidelli
PT – SP

Vander Loubet
PT – MS

Vicente Candido
PT – SP

Vicentinho
PT – SP

Wadih Damous
PT – RJ

Waldenor Pereira
PT – BA

Zeca Dirceu
PT – PR

Zeca do PT
PT – MS

Zé Carlos
PT – MA

Zé Geraldo
PT – PA

Alice Portugal
PC do B – BA

Chico Lopes
PC do B – CE

Daniel Almeida
PC do B – BA

Davidson Magalhães
PC do B – BA

Jandira Feghali
PC do B – RJ

Jô Moraes
PC do B – MG

Luciana Santos
PC do B – PE

Orlando Silva
PC do B – SP

Professora Marcivania
PC do B – AP

Rubens Pereira Jr
PC do B – MA

Wadson Ribeiro
PC do B – MG

Aguinaldo Ribeiro
PP – PB

Eduardo da Fonte
PP – PE

Franklin Lima
PP – MG

Iracema Portella
PP – PI

Lázaro Botelho
PP – TO

Mainha
PP – PI

Nelson Meurer
PP – PR

Ricardo Barros
PP – PR

Roberto Britto
PP – BA

Afonso Motta
PDT – RS

Ariosto Holanda
PDT – CE

Damião Feliciano
PDT – PB

Flavio Nogueira
PDT – PI

Leônidas Cristino
PDT – CE

Pompeo de Mattos
PDT – RS

Roberto Góes
PDT – AP

Weverton Rocha
PDT – MA

Antonio Brito
PSD – BA

Domingos Neto
PSD – CE

Fernando Torres
PSD – BA

Fábio Mitidieri
PSD – SE

Irajá Abreu
PSD – TO

Paulo Magalhães
PSD – BA

Elcione Barbalho
PMDB – PA

Fabio Reis
PMDB – SE

João Marcelo
PMDB – MA

Leonardo Picciani
PMDB – RJ

Valtenir Pereira
PMDB – MT

Zé Augusto Nalin
PMDB – RJ

Chico Alencar
PSOL – RJ

Edmilson Rodrigues
PSOL – PA

Glauber Braga
PSOL – RJ

Ivan Valente
PSOL – SP

Jean Wyllys
PSOL – RJ

Luiza Erundina
PSOL – SP

Aelton Freitas
PR – MG

Edio Lopes
PR – RR

José Carlos Araújo
PR – BA

José Rocha
PR – BA

Vicentinho Júnior
PR – TO

Zenaide Maia
PR – RN

Aluisio Mendes
PTN – MA

Bacelar
PTN – BA

Ricardo Teobaldo
PTN – PE

Arnon Bezerra
PTB – CE

Paes Landim
PTB – PI

Pedro Fernandes
PTB – MA

George Hilton
PROS – MG

Odorico Monteiro
PROS – CE

Toninho Wandscheer
PROS – PR

Alessandro Molon
Rede – RJ

Aliel Machado
Rede – PR

Givaldo Carimbão
PHS – AL

Junior Marreca
PEN – MA

Silvio Costa
PT do B – PE

“Precisamos mudar o Brasil e o momento é esse”, afirma Max Filho

maxfilhobsb-460x307“Estamos cada vez mais perto de fazer história e mudar o rumo do nosso país. Foi aprovado pela Comissão Especial o relatório pró-impeachment, com 38 votos a favor e 27 contra. Agora a próxima etapa é a votação aqui na Câmara, onde precisamos de 342 votos entre os 513 parlamentares. A votação deve começar na próxima sexta-feira (15) e ir até o domingo (17). A voz do povo deve falar mais alto, precisamos mudar o Brasil e o momento é esse! O governo atual não tem mais condições de continuar no poder. É a história sendo feita, vamos em frente!”

Comissão aprova parecer pelo impeachment de Dilma

comissao_impeachment_psdbnacamara-300x200A Comissão Especial do Impeachment da Câmara aprovou, na noite desta segunda-feira (11), o relatório favorável ao afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT). O parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO) recebeu 38 votos favoráveis, cinco a mais do que o necessário para a aprovação, e 27 contrários.

Agora, a votação segue para o plenário da Casa, onde são necessários 342 votos entre os 513 deputados federais para aprovar a admissibilidade e encaminhar o processo ao Senado. A votação na Câmara está prevista para o próximo dia 17.

Deputados do PSDB e de outros partidos da Oposição comemoraram o resultado da votação cantando o Hino Nacional e exibindo os cartazes com os dizeres “Impeachment já”.

“Impeachment mais perto. Foi extraordinário o resultado da votação na Comissão Especial do Impeachment: 38 a 27. Detalhe: a base do governo recorreu ao Supremo Tribunal Federal para que a comissão tivesse essa formação e, mesmo assim, não conseguiu barrar o relatório favorável ao afastamento da presidente Dilma. Esse placar terá forte efeito sobre a votação no plenário da Câmara, que deve ocorrer no domingo. Vamos em frente. A sociedade precisa continuar mobilizada até o último minuto”, comemorou o líder do PSDB na Câmara, deputado federal Antonio Imbassahy (BA).

“Essa é a votação mais importante da história. Faço pelo futuro do Brasil, pelo futuro de minhas filhas e porque com o PT o Brasil já não consegue mais caminhar”, disse em vídeo divulgado no Facebook o deputado federal Bruno Araújo (PSDB-PE), ao votar pela aprovação do relatório.

“Primeira etapa importantíssima para o impeachment da presidente Dilma. Houve uma folga apertada, mas que mostra que esse caminhar da vontade popular dessa Casa está prevalecendo. Vamos trabalhar todo mundo para tirar o PT do governo. Nós queremos um novo Brasil, um país decente onde possamos se orgulhar de morar aqui”, declarou o deputado federal Vitor Lippi (PSDB-SP) também vídeo postado no Facebook.

“A vitória na Comissão Especial foi contundente. Tenho confiança que no domingo o plenário da Câmara vai confirmar o impeachment, pois é essa a vontade da grande maioria dos brasileiros”, escreveu o secretário-geral do PSDB, deputado federal Silvio Torres (SP), na rede social.

“Essa é a minha causa, meu país, minha gente e uma política feita com respeito e verdade! Sim ao recomeço, ao futuro que quero para essa geração e para as próximas gerações! A favor do impeachment, a favor do Brasil!”, também comentou no Facebook a deputada federal Shéridan (PSDB-RR), integrante da Comissão Especial.

“Hoje demos um grande passo para recuperar o Brasil. A Comissão aprovou o relatório com 38 votos pelo sim e domingo vamos conseguir se livrar do PT e de toda essa bandalheira. Começamos a recuperar de vez o nosso país agora. Fora Dilma, fora PT”, bradou o deputado federal Paulo Martins (PSDB-PR) em vídeo postado na rede social.

“O primeiro passo foi dado. A responsabilidade agora está com o plenário da Câmara dos Deputados. Acompanhe e cobre de seu deputado que ele vote a favor do impedimento da presidente Dilma Rousseff. Vamos dar uma nova chance para o Brasil!”, escreveu no Facebook o deputado federal Rodrigo de Castro (PSDB-MG).

Declaração de Aécio Neves sobre a aprovação de relatório na Comissão Especial do Impeachment

aecioO resultado na Comissão Especial de Impeachment, que já era esperado, demonstra a fragilidade da defesa da presidente da República.

Por maiores que tenham sido os esforços dos que a defenderam, é impossível defender o indefensável.

A presidente da República cometeu crime de responsabilidade previsto na Constituição e terá a admissibilidade de seu processo de afastamento aprovado, segundo determina a mesma Constituição.

É preciso muita serenidade de todas as partes nessa hora para enfrentarmos e superarmos esse momento difícil pelo qual passa o país.

Mas estou seguro de que sairemos desse processo mais fortes graças à força de nossas instituições e da nossa democracia.

Ferraço reitera apoio a impeachment de Dilma

ferraco_interna11Brasília – O senador Ricardo Ferraço pediu atenção dos brasileiros ao processo de impeachment, que, em sua avaliação, será o tema dominante da semana. Ao reiterar apoio ao afastamento de Dilma Rousseff, Ferraço declarou considerar evidentes os crimes de responsabilidade da presidente: segundo ele, Dilma atentou contra a probidade administrativa e contra a Lei Orçamentária.

“Premissas fundamentais para a manutenção, a estabilidade, a sustentação das importantes políticas públicas, que fazem uma enorme diferença, sobretudo no dia a dia de milhões de brasileiros que demandam um funcionamento do Estado eficiente.” afirmou Ferraço.

Ricardo Ferraço também fez homenagem ao empresário capixaba Valécio Chieppe, falecido no último sábado aos 87 anos. Segundo o senador, ao criar um conglomerado de empresas que gera mais de 15 mil empregos, Valécio fez história ao acreditar no trabalho e na capacidade de empreendimento.

Assista o vídeo:

Do agência Senado.