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PSDB: 30 anos de história e conquistas que mudaram o Brasil

 

Ao completar 30 anos de fundação, o PSDB prepara-se para participar de uma mais uma eleição decisiva para o país e ajudar a escrever a história brasileira, com disposição, quadros e propostas para garantir a superação da profunda crise que se abateu sobre o Brasil após 13 anos de gestão petista.

Os números do partido falam por si. Hoje, o PSDB tem 1.459.229 de filiados, 10 senadores, 47 deputados federais, 123 estaduais, 803 prefeitos e 5.355 vereadores. Até abril, tínhamos seis governadores. Presidente de honra do PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi um dos principais condutores da história e das conquistas tucanas desde a fundação da legenda em 25 de junho de 1988.

“O PSDB foi criado para renovar e tentar obter maior homogeneidade e coerência nos partidos. Uma vez no poder, o partido renovou, também, com a quebra de monopólios, a universalização da educação fundamental e a consolidação do SUS”, lembra Fernando Henrique.

Atual presidente do PSDB e pré-candidato à Presidência da República, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, reconhece o legado dos tucanos, mas considera que o momento exige propostas concretas para destravar a vida dos brasileiros: “Há 30 anos criamos um partido para dar ao país uma opção política à altura de seus desafios. Na Presidência, fizemos o mais bem-sucedido programa de modernização e transformação econômica da história do Brasil. Onde mais governamos, abrimos caminhos para o desenvolvimento e pudemos ver a vida das pessoas melhorar. Agora precisamos lutar mais, vencer de novo as forças que emperram o avanço do país. O Brasil vai mudar para melhor e, nessa luta, o PSDB também”.

O que pouca gente se lembra é que em meio as discussões que levaram à criação do PSDB, que contaram com a participação de tucanos históricos como Franco Montoro, Mário Covas, José Richa, Sérgio Motta, entre outros, houve uma divisão sobre o nome que a nova legenda teria. Os então senador Fernando Henrique Cardoso e deputado federal José Serra sugeriram Partido Social Democrata. Foram votos vencidos, mas responsáveis por influenciar na consolidação de uma nova ideologia política no país.

Trinta anos depois, a legenda que tem um tucano como símbolo acumulou conquistas, deixando legados capazes de transformar o Brasil em uma pátria de moeda forte, geradora de renda e avançados projetos sociais. Reformas estruturais destacadas, principalmente, pela estabilidade econômica do Plano Real, em 1994. Mas que vão muito além disso.

Saúde
Atualmente no Senado representando São Paulo, José Serra já foi prefeito da capital e governador do estado. No segundo mandato do governo FHC assumiu o Ministério da Saúde, gestão marcada pela implantação dos medicamentos genéricos – com preços mais acessíveis ao consumidor – e até o avançado programa de tratamento gratuito de pacientes com HIV. “Também deixamos uma marca de trabalho na Saúde, com a implantação do Sistema Único de Saúde (SUS), que havia sido previsto na Constituição, mas só foi implantado efetivamente por nós. Ficou faltando o Parlamentarismo, que infelizmente perdeu no plebiscito”, avalia. Para o senador, o PSDB tem um grande desafio daqui pra frente: “É garantir a valorização da política novamente. Em geral, há hoje um repúdio à política.”

Ao longo dessas décadas, o partido ajudou na consolidação de reformas promovidas no país, principalmente durante a gestão tucana no Palácio do Planalto. Um dos entusiastas desses avanços é o ex-governador de São Paulo e antecessor de Alckmin na presidência nacional do partido Alberto Goldman. Para ele, as reformas promovidas a partir de 1995 são motivo claro para se comemorar. “O PSDB teve papel importante ao longo desses 30 anos ao dar andamento às reformas que o país começou a fazer ainda no governo Fernando Henrique. Essas reformas, porém, acabaram paralisadas nos governos seguintes e agora, mais do que nunca, são necessárias”, ressalta.

Ex-presidente nacional do PSDB e também do Instituto Teotônio Vilela (ITV), José Anibal celebra as conquistas nestas três décadas, mas também está de olhos atentos ao que vem pela frente. “Fazer o Brasil sair desta crise e voltar a crescer. Com a mesma convicção, responsabilidade e compromisso com os brasileiros, que sempre nortearam nossa ação, o PSDB vai mais uma vez cumprir essa missão”, aposta.

Alckmin detalha plano do PSDB para Segurança Pública

Em 6 de junho foi apresentada a equipe responsável pelo projeto de Segurança Pública do plano de governo do presidente do PSDB e pré-candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin. O time é coordenado pelo professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (USP) Leandro Piquet Carneiro, pelo General João Campos, e conta com as colaborações da ex-policial federal e prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, e do ex-secretário nacional de Segurança Pública do governo Fernando Henrique Cardoso Coronel José Vicente. Foram detalhados dez pontos do plano de segurança para o país.

Protagonismo do governo federal
O objetivo é aumentar a importância e o protagonismo do governo federal no combate ao crime – o que se trata de uma questão nacional. Haverá a criação de uma Agência Nacional de Inteligência integrando as polícias Federal e Rodoviária Federal, Forças Armadas, Abin e polícias estaduais, numa ação conjunta de inteligência, informação e diplomacia.

Deve-se promover uma legislação federal, em consonância com o novo Sistema Único de Segurança Pública, que amplie o poder de correição das polícias, criando corregedorias unificadas e soluções como a “Lei da Via Rápida” de São Paulo.

Além disso, será criada uma meta nacional e um sistema nacional de informação capaz de monitorar o cumprimento dos mandados de prisão por homicídio e roubo pelas polícias estaduais. Há milhares de infratores condenados no país que estão livres e que precisam cumprir suas penas.

Será construído um sistema federal integrado com os estados que permita acompanhar os pontos críticos desse processo.

Maior participação das prefeituras
Aumentar a participação dos governos locais no combate ao crime é fundamental. Prefeituras estão mais próximas da população e podem agir diretamente reduzindo a violência local. Diversas experiências no mundo mostram a eficiência dessa estratégia no combate à criminalidade.

O policiamento dos pequenos delitos e atos infracionais pelas polícias têm se disseminado. Um dos casos mais conhecidos é o ordenamento do metrô de Nova York no início dos anos 1990, fator correlacionado com a redução dos crimes de maior gravidade.

Na América Latina as experiências de cidades colombianas como Bogotá, Medellín e Cali tiveram grande repercussão regional e seguiram na mesma linha de priorizar as intervenções no ambiente social e físico nas áreas de alta concentração criminal.

No Brasil, esse tipo de patrulhamento pode ser exercido pelas Guardas Municipais e órgãos municipais de fiscalização. O Ministério Extraordinário da Segurança Pública (MESP) será um indutor dessa política.

Os municípios terão um papel ativo na segurança pública e atuarão como agentes gestores das metas nacionais de redução de crimes violentos.

Formação de uma Guarda Nacional
Será criada a Guarda Nacional para atuar como uma força auxiliar ao Exército Brasileiro, de caráter militar e federal. Estará apta a atuar em todo o território nacional na cobertura de demandas emergenciais não atendidas pelas polícias federais e estaduais.

A criação da Guarda Nacional contribuirá para reduzir a necessidade de envolvimento direto das Forças Armadas em questões internas de segurança. Ela será formada com o aproveitamento daqueles que saem do serviço militar e que poderão, em caráter voluntário, alistar-se na Guarda Nacional, continuando a formação militar com foco na área de segurança pública.
Será proposta uma legislação que permita ao egresso ficar de dois a quatro anos colaborando com as polícias, para que elas possam agir menos nas atividades-meio e mais diretamente no enfrentamento ao crime.

A implementação da Guarda Nacional será feita de forma progressiva, com instalações regionais ocupando, inicialmente, instalações das Forças Armadas e sob sua jurisdição.
Os estados poderão contribuir com instalações e a manutenção básica. Em contrapartida, a unidade local da Guarda Nacional irá apoiar algumas atividades do policiamento, principalmente eventos de grande público e nas áreas rurais.

O patrulhamento preventivo das áreas rurais, um problema negligenciado na atual distribuição de responsabilidades, pode ser uma das atribuições da nova Guarda Nacional. O gradativo contato com as polícias locais, que irão participar junto com o Exército Brasileiro do treinamento dos integrantes da Guarda Nacional, possibilitará a crescente capacitação de seus efetivos para atuação no meio urbano.

Fronteiras
É preciso fortalecer a vigilância das fronteiras, com inteligência, informação e combate, impedindo a entrada de drogas e armas no país. O governo federal deve ampliar a cooperação jurídica e policial com os países vizinhos com base nos tratados e convenções de organizações multilaterais como a Organização das Nações Unidas (ONU), Interpol e a Organização dos Estados Americanos (OEA).

Duas iniciativas precisam ser continuadas e desenvolvidas: a do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON) – de sensoriamento e de apoio à decisão para ações de controle; e a do Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM) – que atualmente faz parte do Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM) e é responsável pelo controle ambiental, do tráfego aéreo, da coordenação de emergências na região e do controle de ações de contrabando.

Policiais mais bem treinados
Um dos aspectos mais importantes para avançar é investir nos recursos humanos, elaborando e implantando um currículo mínimo nacional para a formação policial.
Existe uma enorme assimetria entre os estados na qualidade da formação policial, principalmente entre as PMs. Também persistem profundas diferenças técnicas e profissionais, o que dificultam a disseminação de boas práticas e as inovações na segurança pública.

O governo federal irá criar ainda uma Academia Nacional de Polícia dedicada a formação de instrutores e o desenvolvimento da ciência policial em âmbito nacional, reduzindo assim a assimetria técnica e operacional entre as polícias estaduais.

O novo Ministério da Segurança Pública irá promover a disseminação de um currículo mínimo nacional para a formação policial que tenha por base o conceito de treinamento por competências e não apenas o ensino da norma jurídica, como ocorre hoje.

 

Aumentar capacidade de solução de crimes
É preciso elaborar um programa nacional de redução de homicídios, começando nas cidades com mais de 40 casos por 100 mil habitantes. Será estabelecido um indicador nacional que permita mensurar com segurança o desempenho das investigações criminais em cada estado, para aumentar a capacidade de solução de crimes.

Um sistema de metas nacionais para a segurança pública irá favorecer a integração das polícias no nível estadual e federal e o acompanhamento dos resultados por parte do Ministério da Segurança Pública. Esse sistema permitirá ampliar a participação de outros poderes na gestão da segurança como Ministério Público e o Judiciário. Permitirá ainda uma maior articulação com os municípios.

A baixa integração entre as polícias Civil e Militar afeta a produção de provas (por exemplo, proteção insuficiente ao local do crime) e o fluxo de informações durante investigação. O mau relacionamento entre a Polícia Civil e o sistema judiciário afeta a agilidade das investigações e a qualidade dos processos. A má gestão do sistema judiciário gera morosidade nos processos, o que, em muitos casos, resulta em prescrição.

Novas penitenciárias e Centros de Detenção Provisória (CDPs)
O governo federal tem atualmente apenas seis penitenciárias, porém são necessárias muito mais. Outro ponto importante é o investimento na criação de Centros de Detenção Provisória para zerar presos em cadeias e distritos policiais e acabar com o caos nos presídios.

No Brasil, há uma taxa de 197% de ocupação e as vagas precisam ser expandidas ou remodeladas para mitigar a superlotação e melhorar as condições de encarceramento. A ampliação das parcerias público-privadas para a construção de novas unidades e a gestão dos serviços nos presídios é outra ação importante na área. No âmbito federal, é preciso pensar na ampliação das prisões federais, de forma a abrigar especialmente as lideranças do crime organizado.

Menores infratores
É preciso aumentar a punição a menores infratores graves ou reincidentes. E endurecer a punição a menores que cometem crimes hediondos. O tempo de internação aumenta de três anos para até oito anos nos casos de crimes como homicídio, latrocínio e estupro.

O interno que completa 18 anos é separado dos mais jovens e enquadrado no Regime Especial de Atendimento. A permanência no Regime Especial pode ir até os 26 anos.
A proposta não muda a Constituição e não retrocede na defesa dos direitos e garantias individuais.

Atenção especial às mulheres
Será criada uma rede nacional de proteção às mulheres. São Paulo é pioneiro nisso, com muitas Delegacias da Mulher.

Como parte da ação de reduzir crimes e evitar a reincidência de mulheres vitimadas, deve-se aumentar o investimento em abrigos e estruturas de assistência à vítima, para que elas deixem de fazer parte da estrutura de oportunidades deste tipo de crime e se reintegrem mais facilmente à sociedade.

Deve-se também incentivar a disseminação de “patrulhas Maria da Penha” nas PMs e nas Guardas Municipais com a padronização dos serviços em âmbito da Academia Nacional de Polícia. E incentivar a criação de uma rede nacional de serviços especializados de atendimento a mulheres vítimas de violência (exame de corpo delito e atendimento nas delegacias, por exemplo).

Além disso, estimular a criação de redes não governamentais de apoio ao atendimento das vítimas de violência doméstica.

PSDB-Mulher repudia assédio de brasileiros à torcedora russa

O PSDB-Mulher divulgou nesta terça-feira (19) uma mensagem de desculpas, em nome de todas as brasileiras, à torcedora russa que sofreu assédio sexual por um grupo de torcedores brasileiros. Os homens cercaram a jovem estrangeira e gravaram um vídeo no qual referem-se à cor de seu órgão sexual. As imagens começaram a circular na internet na tarde de sábado (16) e acabaram viralizando na web, o que provocou reações negativas no Brasil e no mundo. As imprensas brasileira e russa repercutiram negativamente o episódio.

“Em nome de todas as brasileiras, o PSDB-Mulher pede desculpas à torcedora russa assediada por alguns de nossos torcedores durante a copa”, diz a mensagem publicada nas redes sociais do secretariado.

A 1ª secretaria do PSDB-Mulher, Angela Sarquiz, reprovou o ato e afirmou que a atitude é reflexo do preconceito ainda vivido no país. “Ato vergonhoso com a jovem russa que retrata a face do machismo brasileiro”, lamentou.

Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher em 2017, a deputada Shéridan (RR) classificou de “vergonhosa e lamentável” a atitude de torcedores brasileiros de gravar um vídeo no qual proferem o que a parlamentar classificou de “grosserias obscenas” a uma estrangeira.

“Infelizmente o machismo e o patriarcalismo ainda são latentes na nossa sociedade. Este tipo de comportamento, ato de misoginia, nos envergonha e vai na contramão da nossa luta em defesa dos direitos da mulher”, reprovou a deputada.

Um dos homens que aparece nas imagens do vídeo é Diego Valença Jatobá, um advogado pernambucano que já foi secretário de Turismo em Ipojuca, nos arredores do Recife, e que já postou outras fotos polêmicas nas redes. Outro homem identificado no vídeo entre os torcedores brasileiros é policial militar em Lages (SC), Eduardo Nunes.

Presidente do PSDB-Mulher em Pernambuco, a deputada estadual Terezinha Nunes divulgou nota de repúdio ao episódio. “Indignadas com a atitude de machismo e misoginia do advogado Diego Jatobá que, acompanhado de um grupo de outros brasileiros, agrediu verbalmente uma jovem russa. As integrantes do PSDB-Mulher de Pernambuco repudiam a lamentável posição do advogado que envergonha o povo pernambucano e brasileiro e fere os direitos humanos”, destacou a nota publicada no Facebook.

A presidente do PSDB-Mulher de Alagoas, Adriana Toledo, chamou atenção para a reação da sociedade com as imagens. “Muitas pessoas riram do vídeo e isso me preocupa muito. Nosso repúdio tem que ser no sentido de pedir às pessoas que parem de achar graça numa coisa tão deprimente, tão desrespeitosa”,

Em Moscou, os diplomatas da embaixada brasileira relatam já ter recebido e-mails criticando os autores do vídeo em questão. Nas redes sociais circulam pedidos para que os autores do vídeo sejam punidos e expulsos da Rússia.

Segundo o Itamaraty, essa ação dependeria de uma queixa formal da vítima, que não foi registrada. Também de acordo com a embaixada brasileira em Moscou, não houve contato do governo russo com o Itamaraty sobre esse episódio.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores brasileiro não comentou esse incidente específico, mas reiterou que a “imensa maioria dos torcedores brasileiros é pacífica e respeitosa”, lembrando que publicou um guia com recomendações para cidadãos que viajam à Rússia para seguir a Copa.

FHC: parceria, legado e ensinamentos

O PSDB presta sua homenagem ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pelos seus 87 anos comemorados na data de hoje, dia 18. Um grande homem não comemora apenas o dia de seu aniversário, mas também a data de seus grandes feitos.

Eleito duas vezes presidente, FHC esteve sempre comprometido com os interesses dos brasileiros. Fez sua história muito além da vida política, trouxe também muitas contribuições ao mundo acadêmico como professor e intelectual.

É importante reconhecer sua luta pela democracia. Com o olhar do tucano, os brasileiros conheceram uma gestão eficiente, focada no crescimento sustentável e na redução de gastos, viram a economia estabilizar, o controle da inflação e da especulação, a retomada do poder aquisitivo dos trabalhadores e o desenvolvimento por meio das privatizações. Sua maior herança foi ter implantado o Real, uma moeda forte, capaz de trazer estabilidade até os dias atuais.

Durante sua história com o PSDB, foi responsável por criar a Lei de Responsabilidade Fiscal, por disciplinar os gastos públicos no país, determinando que todos os governantes precisam controlar suas despesas e investimentos de acordo com o orçamento disponível, sem permitir que dívidas sejam deixadas para o próximo governante eleito.

No seu legado está uma série de políticas sociais que beneficiaram e fizeram evoluir milhares de cidadãos. Durante seu governo, Fernando Henrique Cardoso criou o Bolsa Escola, o Programa Comunidade Solidária, o Ministério da Mulher e o Ministério dos Direitos Humanos.

Nosso partido orgulha-se de tê-lo tido como presidente do país e de manter-se atuante, com a mesma disposição e seriedade, até os dias de hoje. Ficamos felizes de ter alguém que se identifica com uma luta que também é nossa, pelo desenvolvimento, melhoria da vida do povo e a legitimidade da democracia.

Baixe aqui as orientações para a pré-campanha

A Executiva do PSDB-ES e o Instituto Teotônio Vilela (ITV-ES), disponibilizam importante material para a pré-campanha. As orientações foram apresentadas em reunião que reuniu quase 80 pré-candidatos do partido. Os temas abordados são: legislação eleitoral, marketing e comunicação.

São informações vitais sobre as regras do processo eleitoral, além de capacitação em temas como organização da campanha e marketing político.

Veja:

 

No ES, Alckmin elogia gestão estadual e critica extremismo

 

Alckmin em visita ao Espírito Santo

O presidente nacional do PSDB e pré-candidato à presidência da República, Geraldo Alckmin, em visita ao Espírito Santo nesta sexta (08), declarou que o extremismo é um descaminho para o país e que só com com reformas profundas será possível recuperar a economia.

Alckmin elogiou ainda a gestão e a economia do Espírito Santo. “Dentro do desafio de voltar a crescer, o Espírito Santo é uma referência para o país com uma política de muita eficiência”, declarou.

Em entrevista a rádio FM Super, o ex-governador de São Paulo reforçou os apelos por diálogo e afirmou que os problemas do país não serão resolvidos na bala.

“Não vamos acabar com a violência na bala, não vamos melhor a educação na bala, só com trabalho duro e reformas profundas vamos mudar a realidade do país”, reforçou.

O presidenciável conheceu a Associação das Paneleiras de Goiabeiras pela manhã, fez palestra para alunos da faculdade Fucape e se reuniu ainda com comerciantes e empresários na Federação do Comércio do Espírito Santo.

Para o vice-governador e presidente do PSDB-ES, César Colnago, Alckmin é um dos melhores administradores do país e está preparado para cuidar do Brasil.

“Um grande amigo diz que precisamos reconstruir a esperança porque não se vive sem esperança. A convergência vem do meio, não dos extremos. Assim, temos que destacar o que Geraldo fez em São Paulo. Ele está preparado para fazer o mesmo por todo o país”, disse Colnago.

EDITORIAL: O que está acontecendo no Brasil? O que fazer para reverter esta situação?

*Por Wesley Goggi

*Publicado originalmente nessa quarta (06), no site OEX São Paulo.

A resposta não é simples. Uma questão social, agravada pelos problemas do Estado em prover a segurança, não se soluciona com uma ação isolada em determinada área. É necessária uma articulação de forças do Estado, numa verdadeira “frente de batalha concentrada” para fazer recuar o aumento da criminalidade e a banalização da vida. Com todas elas prosperando, em cooperação e comunhão, o Estado conseguirá readquirir o controle da situação.

No momento, vou me ater pontualmente às reformas de nosso sistema Penal. Há muitas críticas quanto à desatualização dos códigos penais e processuais penais, que datam da primeira metade do século passado, quando os Direitos Humanos eram ignorados. Existem inúmeras tentativas de atualização destes dois códigos em tramitação no Congresso Nacional.

Mas, por trás dos debates a respeito do tema, ocorre uma separação entre aqueles que acham que o Estado Brasileiro é opressivo com os criminosos, e viola as suas garantias individuais, e os que entendem que os direitos dos presos alcançaram um absolutismo absurdo que o Estado não consegue mais levar a cabo a sua missão de resolver os conflitos penais. Esta, porém, é uma questão complexa que deixo para os especialistas se debruçarem.

Meu olhar é mais leigo, mais sobre os aspectos sociais que decorrerão deste debate acadêmico. Como dizia Aristóteles: “A virtude está no meio”, ou seja, precisamos procurar um equilíbrio nas forças afim de que se chegue a um meio termo, atingindo os nossos objetivos.

O Estado está errando na sua missão de proteger os cidadãos de bem. Sentimos isso na pele. Está fragilizado quando o assunto é segurança pública, uma área da qual é detentor do monopólio. Não se pode fazer justiça com as próprias mãos e o Estado precisa ter instrumentos fortes para investigar os crimes, processar, e, principalmente, manter os condenados afastados da sociedade até a sua remissão.

Não há incoerência entre combater a criminalidade e respeitar os Direitos fundamentais das pessoas, até porque é Direito Fundamental das pessoas terem um sistema penal eficiente, que lhe garanta liberdade e segurança. Essa balança deve ficar em equilíbrio. Hoje, evidentemente, não está.

Parece que ficou em segundo plano uma Lei tão ou mais importante que os dois códigos acima mencionados. Enquanto o Código Penal relata a severidade das penas e seus crimes, e o Processo Penal dita normas de como devem ser os acusados em geral, a Lei de Execuções Penais existe para disciplinar a aplicação das leis e como o condenado será restituído à sociedade. Embora seja de 1984, período em que os Direitos das pessoas estavam em alta, a Lei de execuções penais, não consegue atingir o seu fim, e também deve agregar um dos feixes da frente de combate à criminalidade, sob pena de sabotar e criar brechas nos novos códigos em debate.

A realidade, é que ultrapassamos a linha, e o Estado se tornou incompetente para lidar com a criminalidade. Precisamos que os Deputados Federais e Senadores restabeleçam o equilíbrio entre os Direitos individuais e a força punitiva, para que não somente o preso tenha direitos, mas principalmente as pessoas de bem, que devem ter o direito fundamental de poder desfrutar da sociedade sem medo.

Portanto, defendo que a revisão do Código Penal, Processual Penal e da Lei de Execuções Penais, seja priorizada por quem deveria representar o  povo Brasileiro no Congresso Nacional.

Wesley Goggi é Empresário, Especialista em Gestão da Inovação e Presidente do Instituto Teotônio Vilela (ITV-ES)

Aviso de Pauta: presidenciável Geraldo Alckmin visita o Espírito Santo nesta sexta (08)

O presidente nacional do PSDB e pré-candidato à presidência da República, Geraldo Alckmin, visita o Espírito Santo nesta sexta (08). O presidenciável vai conhecer a Associação das Paneleiras de Goiabeiras, falará para alunos da Fucape, encontrará lideranças partidárias e visitará a Vitória Stone Fair, que acontece no Pavilhão de Carapina, na Serra.

Alckmin virá ao estado a convite do vice-governador e presidente do PSDB-ES, César Colnago. O ex-governador paulista terá reuniões com o setor produtivo e se encontrará com o governador do Estado, Paulo Hartung.

O objetivo da visita de Geraldo Alckmin ao Estado é dialogar com a sociedade capixaba e conhecer, de forma mais próxima, os principais desafios econômicos e sociais para o desenvolvimento do Espírito Santo.

Para o vice-governador e presidente do PSDB-ES, César Colnago, Alckmin é um dos melhores administradores do país e sua passagem pelo Estado certamente contribuirá para o desenvolvimento local.

“Geraldo fez um grande trabalho em São Paulo e está preparado para fazer o mesmo por todo o país. Aqui no Espírito Santo ele terá a oportunidade de se reunir com a sociedade, ouvir nossas demandas e ajudar nas prováveis soluções. Manter o diálogo aberto com um grande nome nacional como Alckmin só pode ser benéfico para nós”, disse Colnago.

Alckmin também falará com a imprensa na Vitória Stone Fair. A coletiva será às 15h30. Para ter acesso ao local é necessário fazer o credenciamento. Mais informações no site da organizadora do evento. (https://www.vitoriastonefair.com.br/).

SERVIÇO:

Geraldo Alckmin visita o Espírito Santo

8h00 – Visita à Associação das Paneleiras de Goiabeiras

Local: Associação das Paneleiras de Goiabeiras (R das Paneleiras, 55, Goiabeiras – Vitória)

9h00 – Palestra a alunos da Fucape

Local: Fucape Business School (Av Fernando Ferrari, 1.358, Boa Vista – Vitória)

11h00 – Reunião com empresários

Local: Auditório da Fecomércio-ES (R Misael Pedreira da Silva, 138, Santa Lúcia – Vitória)

12h30 – Almoço com o governador Paulo Hartung

Local: Residência Oficial da Praia da Costa

14h30 – Reunião com filiados do PSDB-ES

Local: Vitória Stone Fair (Pavilhão de Carapina)

15h30 – Coletiva de Imprensa

Local: Vitória Stone Fair (Pavilhão de Carapina)

16h00 – Visita à Vitória Stone Fair

Local: Pavilhão de Carapina

Decifra-me ou te devoro

A semana que acabou ontem foi plena de tensão, demonstrando a quem não percebera antes a profundidade das dissensões que vêm de há muito tempo

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO*, O Estado de S.Paulo

03 Junho 2018 | 03h00

A semana que acabou ontem foi plena de tensão, demonstrando a quem não percebera antes a profundidade das dissensões que vêm de há muito tempo. As incongruências da política econômica dos governos de Lula e Dilma, em sua fase final, já haviam levado a economia à paralisação e o sistema político a deixar de processar decisões. Daí o impeachment do último governo, ainda que baseado em arranhões de normas constitucionais.

Todo impeachment é traumático. Fui ministro de um governo que resultou de um impeachment, o do presidente Itamar Franco. Este, com sabedoria, percebeu logo que precisaria de um Ministério representativo do conjunto das forças políticas. Como o PT, que apoiara o impeachment do presidente Collor, se recusava a assumir responsabilidades de governo (com olho eleitoral), Itamar conseguiu a aceitação de uma pasta por Luiza Erundina, então no PT. Mesmo eu, eleito presidente por maioria absoluta no primeiro turno sem precisar buscar o apoio do PT, tive como um de meus ministros um ex-secretário-geral do PT.

De lá para cá os tempos mudaram. A possibilidade de algum tipo de convivência democrática, facilitada pela estabilização econômica graças ao Plano Real, que tornou a população menos antigoverno quando viu em marcha uma política econômica que beneficiaria a todos, foi substituída por um estilo de política baseado no “nós”, os supostamente bons, e “eles”, os maus. Isso somado ao descalabro das contas públicas herdado pelo governo atual, mais o desemprego facilitado pela desordem financeira governamental, levou a uma exacerbação das demandas e à desmoralização dos partidos. A Lava Jato, ao desnudar as bases apodrecidas do financiamento partidário pelo uso da máquina estatal em conivência com empresas para extrair dinheiro público em obras sobrefaturadas (além do enriquecimento pessoal), desconectou a sociedade das instituições políticas e desnudou a degenerescência em que o País vivia.

A dita “greve” dos caminhoneiros veio servir uma vez mais para ignição de algo que estava já com gasolina derramada: produziu um contágio com a sociedade, que, sem saber bem das causas e da razoabilidade ou não do protesto, aderiu, caladamente, à paralisação ocorrida. Só quando seus efeitos no abastecimento de combustíveis e de bens essenciais ao consumo e mesmo à vida, no caso dos hospitais, se tornaram patentes houve a aceitação, também tácita, da necessidade de uma ação mais enérgica para retomar a normalidade.

Mas que ninguém se engane: é uma normalidade aparente. As causas da insatisfação continuam, tanto as econômicas como as políticas, que levam na melhor das hipóteses à abstenção eleitoral e ao repúdio de “tudo o que aí está”. Portanto, o governo e as elites políticas, de esquerda, do centro ou da direita, que se cuidem, a crise é profunda. Assim como o governo Itamar buscou sinais de coesão política e deu resposta aos desafios econômicos do período, urge agora algo semelhante.

Dificilmente o governo atual, dada a sua origem e o encrespamento político havido, conseguirá pouco mais do que colocar esparadrapos nas feridas. Nada de significativo será alcançado sem que uma liderança embasada no voto e crente na democracia seja capaz de dar resposta aos atuais desafios econômicos e morais. Não há milagres, o sistema democrático-representativo não se baseia na “união política”, senão que na divergência dirimida pelas urnas. Só sairemos da enrascada se a nova liderança for capaz de apelar para o que possa unir a Nação: finanças públicas saudáveis e políticas adequadas, taxas razoáveis de crescimento que gerem emprego, confiança e decência na vida pública.

É por isso que há algum tempo venho pregando a união entre os setores progressistas (que entendam o mundo e a sociedade contemporâneos), que tenham uma inclinação popular (que saibam que, além do emprego, é preciso reduzir as desigualdades), que se deem conta de que o mundo não mais funciona top/down, mas que “os de baixo” são parte do conjunto que forma a Nação, e que, em vez de se proporem a “salvar a pátria”, devem conduzi-la no rumo que atenda, democraticamente, com liberdade, aos interesses do povo e do País.

Não se trata de formar uma aliança eleitoral apenas, muito menos de fortalecer o dito “centrão”, um conjunto de siglas que mais querem o poder para se assenhorearem de vantagens do que se unir por um programa para o País. Nas democracias é natural que os partidos divirjam quando as eleições majoritárias se dão em dois turnos, quando os “blocos sociais e políticos” podem ter mais de uma expressão partidária. Mas é preciso criar um clima que permita convergência. E, uma vez no caminho e no exercício do poder, quem represente esse “bloco” precisará ter a sensibilidade necessária para unir os que dele se aproximam e afastar o risco maior: o do populismo, principalmente quando já vem abertamente revestido de um formato autoritário.

Na quadra atual, entre o desemprego e a violência cada vez mais assustadora do crime organizado, a perda de confiança nas instituições é um incentivo ao autoritarismo. O bloco proposto deve se opor abertamente a isso. Não basta defender a democracia e as instituições, é preciso torná-las facilitadoras da obtenção das demandas do povo, saber governar, não ser leniente com a corrupção e entender que sem as novas tecnologias não há como atender às demandas populares crescentes. E, principalmente, criar um clima de confiança que permita investimento e difundir a noção de que num mundo globalizado de pouco vale dar as costas a ele.

Tudo isso requer liderança e “fulanização”. Quem, sem ser caudilho, será capaz de iluminar um caminho comum para os brasileiros? “Decifra-me ou te devoro”, como nos mitos antigos.

*SOCIÓLOGO, FOI PRESIDENTE DA REPÚBLICA