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PSDB institui Diversidade Tucana: Van Brasil coordena as ações

diversidade_tucana_ESO Partido da Social Democracia Brasileira no Espírito Santo instituiu nesta segunda-feira (07), em reunião da Executiva Estadual, o quarto segmento organizado no estado: a Diversidade Tucana. O responsável por coordenar todas as ações do segmento é o militante e ativista de Direitos Humanos LGBT Van Brasil, que há 20 anos trabalha no enfrentamento a homofobia e a toda e qualquer forma de violência por discriminação.

Perfil

Van Brasil representou o Espírito Santo nos principais Encontros e Congressos que marcam essa nova fase das lutas pelos Direitos Humanos da População LGBT no Brasil, ganhando visibilidade nos principais veículos de comunicação no país.
Foi um dos fundadores do Fórum Estadual LGBT e há uma década idealizou, criou e coordena o Fórum Municipal LGBT de Vila Velha/ES, discutindo políticas públicas de interesse do segmento e desenvolvendo atividades nas áreas da Saúde, Educação, Turismo, Cultura e Segurança. Há cinco (5) anos, criou e coordena o Projeto Guia GLS ES que trabalha o turismo GLS como novas oportunidades, gerando emprego e renda para o ES.

“A criação da Diversidade Tucana no estado, constitui importante momento de afirmação de Cidadania para a população LGBT Capixaba e ao enfrentamento à homofobia. É um espaço democrático, aberto para dar visibilidade à Diversidade Sexual e discutir políticas públicas garantindo respeito aos direitos do segmento. Esse tema abordado em parceria com um Partido Político comprometido com o bem estar da sociedade, ganha novas dimensões. Invisibilidade é o maior preconceito, sair do armário não é uma afronta é um direito. Exerça seu direito de cidadania.” afirmou Van Brasil.

Primeiras ações

Plantão: Tira Dúvidas, articulação com os municípios e filiações
Todas às quartas: 10 às 13 horas – Sede Estadual do partido
Mesa Redonda: “Cidadania LGBT”
Toda 3º segunda-feira do mês às 17 horas – Sede Estadual do partido

Contatos

Van Brasil

27 99793-6530
diversidadetucanaes@vanbrasil.art.br

 

 

 

 

Oposição no Senado adere ao movimento de obstrução até abertura da comissão de impeachment

unnamed-3-1Líderes da Oposição na Câmara anunciaram que senadores vão se juntar ao movimento de obstrução dos trabalhos no Congresso até que seja instalada a comissão especial para analisar o impeachment de Dilma. Parlamentares do PSDB, DEM, SD, PPS e PSB aderiram à iniciativa, assim como integrantes de partidos da base aliada ao governo.

O líder do PSDB, deputado Antonio Imbassahy (BA), afirmou que o papel mais importante do Legislativo, nesse momento, é tratar da crise. “O que a sociedade brasileira espera do Congresso é a instalação da comissão processante de impeachment. E o Senado, em solidariedade a esse sentimento nacional, vai fazer um trabalho na mesma direção”, adiantou. A obstrução já deve começar nesta semana.

O objetivo dos parlamentares é instalar a comissão especial o mais rápido possível. A abertura do colegiado depende do andamento do processo no Supremo Tribunal Federal (STF), que vai decidir sobre os embargos apresentados pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha. “Queremos que tudo seja feito observando-se rigorosamente a Constituição. O nosso desejo, que está sintonizado com o desejo nacional, é que a Câmara instale o quanto antes o processo de afastamento de Dilma”, explicou Imbassahy.

A Oposição quer antecipar para esta terça-feira (8) a reunião com o presidente do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski, para pedir rapidez no julgamento dos embargos. O Diário da Justiça publicou hoje o teor do acórdão em que o STF considerou inconstitucionais dois aspectos do processo de eleição do colegiado realizado em dezembro de 2015: a chapa avulsa e o voto secreto.

DELAÇÃO

O líder afirmou que vai esperar a homologação da delação premiada do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) pelo STF para fazer um aditamento ao pedido de impeachment elaborado pelos juristas Miguel Reale Júnior, Hélio Bicudo e Janaína Paschoal, e apoiado por diversos movimentos sociais. Imbassahy ressalta que o texto atual apresenta elementos suficientes para o afastamento de Dilma, como a questão das pedaladas fiscais. Ele destacou que o aditamento não altera o andamento do pedido de impeachment na Casa.

 

Ricardo Ferraço nega que Lava-Jato desrespeite a democracia

ferraco_interna3O senador Ricardo Ferraço refutou em discurso nesta segunda-feira (7) a tese de que as investigações sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Operação Lava Jato representem um ataque à democracia. Ele chamou atenção para o pleno funcionamento das instituições democráticas e a necessidade de defender o trabalho do Ministério Público e do Supremo Tribunal Federal para que as investigações resultem em verdade para a sociedade brasileira.

Ao negar que o Partido dos Trabalhadores esteja sendo vítima de uma conspiração, Ricardo Ferraço lembrou que o próprio Lula e a presidente Dilma Rousseff indicaram a maioria dos ministros dos tribunais superiores, os mesmos que entendem que as investigações da Lava Jato se apoiam em fatos objetivos. Segundo Ferraço, as conquistas sociais dos governos do PT ficaram em segundo plano diante de um projeto de poder que foi perseguido a qualquer custo.

“A nossa democracia poderia passar por algum ambiente de fragilização se as nossas instituições não estivessem funcionando. O Ministério Público Federal está funcionando, a Polícia Federal está funcionando, o Supremo Tribunal Federal está funcionando, todas as instituições, na plenitude das suas prerrogativas. É isso que dá à nossa democracia sinais de vitalidade, e não o contrário” ressaltou Ferraço.

 

Desaprovação do governo Dilma chega a 90%, aponta Ipsos

dilma-ueslei-marcelino-reuters-300x169Um levantamento feito pela Ipsos, empresa especializada em pesquisas online, demonstra a insatisfação dos brasileiros em relação ao atual governo da presidente Dilma Rousseff e aos escândalos envolvendo o ex-presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores (PT). De acordo com a pesquisa, 90% dos eleitores acham que o país está no caminho errado.

O levantamento foi publicado pela agência Bloomberg nesta segunda-feira (7). Em relação ao processo de impeachment instaurado contra Dilma, 57% apoiam a cassação da presidente contra 22% que não concordam com a medida. Os outros 21% se dizem indecisos sobre o tema.

Entre os entrevistados, 60% acreditam que a presidente deve renunciar ao cargo para acabar com a instabilidade política e econômica do Brasil. Outros 23% não concordam com a renúncia.

Sobre os fatos envolvendo o ex-presidente Lula na Lava Jato, 85% acreditam que o petista deve satisfações ao povo brasileiro. Do total, 56% dos entrevistados discordam que ele foi o melhor presidente do Brasil e 51% não compactuam com a afirmação de que os erros cometidos pelo líder petista não podem ser comparados às benfeitorias realizadas durante seu mandato.

O levantamento revela, ainda, que 97% dos eleitores ouvidos acham que a Lava Jato deve continuar mesmo que traga mais instabilidade política.

A pesquisa online foi realizada na última sexta-feira (4) e contou com a participação de 428 pessoas.

Confira aqui a matéria publicada no site da agência Bloomberg.

 

Aécio venceria a disputa eleitoral em Vitória se as eleições fossem hoje, aponta Instituto Futura

aecioneves_convencaopsdb_orlandobrito_4A Pesquisa realizada pelo Instituto Futura mostra que, se as eleições fossem hoje, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, seria o favorito dos capixabas na disputa presidencial.  O levantamento aponta o líder tucano com 25,2% das intenções de voto, mais que o dobro dos votos do ex-presidente Lula, com 11,7%. A sondagem foi realizada nas ruas entre os dias 23 a 25 de fevereiro, portanto, antes da divulgação da delação premiada do senador Delcídio do Amaral, pela Revista IstoÉ, e antes do ex-presidente ser conduzido a prestar depoimento forçado à Polícia Federal.
Em segundo lugar aparece a ex-senadora Marina Silva com 21,9%.

INDIVIDUAL

Os entrevistados também responderam em quem votariam em caso de segundo turno. Numa disputa com o presidente nacional do PSDB, Aécio ficaria com 49,9% contra 18,5% de Lula.

Lula é rejeitado por 57% em Vitória

Mesmo com as pesquisas feitas antes da Operação Lava Jato encurralar o ex-presidente Lula, o índice de rejeição dele chega a 57,6% dos eleitores de Vitória.

A taxa é 2,3 vezes maior do que a do segundo da lista de rejeitados, o vice-presidente da República, Michel Temer. Ao todo, 24,4% dizem que não votariam nele em hipótese alguma.

Entre os entrevistados com ensino superior, a rejeição de Lula chega a 65,4%. Dos eleitores com ensino médio, 58,5% rejeitam o ex-presidente. Em meio àqueles com ensino fundamental, 46,2% não votariam em Lula em hipótese alguma.

O ex-presidente também é o mais rejeitado em todas as classes sociais, segundo pesquisa do Instituto Futura. Quando considerados apenas os eleitores da classe A/B, a rejeição de Lula chega a 67,9%. Na classe C, 58% dizem não votar nele em hipótese alguma. É o mesmo pensamento que 51,1% dos entrevistados da classe D/E.

Para o diretor do Instituto Futura, José Luiz Orrico, a rejeição ao ex-presidente Lula seria muito maior caso a pesquisa fosse realizada hoje.

“O resultado de Lula na pesquisa é muito ruim e tende a piorar por causa da delação de Delcídio e do desgaste da Lava Jato.” afirmou Orrico.

A pesquisa do Instituto Futura foi realizada entre os dias 23 e 25 de fevereiro.

Eleições 2016 – Luiz Paulo segue liderando as pesquisas em Vitória

Luiz-Paulo-Foto-George-Gianni-PSDB-2 (2)Na pesquisa espontânea – quando os pesquisadores não apresentam o nome dos pré-candidatos aos entrevistados – Luiz Paulo também se sai melhor. Ele foi mencionado por 15,2%. Luciano teve 7%, seguido por Amaro, com 6,2%.

O ex-prefeito de Vitória e dirigente tucano Luiz Paulo Vellozo Lucas aparece à frente na pesquisa eleitoral da Capital, com 28,9% das intenções estimuladas de voto, de acordo com levantamento do Instituto Futura, realizado entre os dias 23 e 25 de fevereiro. Em segundo lugar está o deputado Amaro Neto e em terceiro o atual prefeito Luciano Resende.

Em todos os cenários apontados o tucano se saiu melhor.

Na pesquisa espontânea – quando os pesquisadores não apresentam o nome dos pré-candidatos aos entrevistados –, Luiz Paulo também se sai melhor. Ele foi mencionado por 15,2%. Luciano teve 7%, seguido por Amaro, com 6,2%.

A Futura testou um possível segundo turno entre os candidatos que travaram o principal embate de 2012, Luciano e Luiz Paulo. Caso ocorresse a disputa, o tucano teria 45,1% contra 28,7% do atual prefeito.

Na hipótese de uma disputa individual entre os dois melhores posicionados, Luiz Paulo ganha de Amaro por 42,9% a 33,9%.

A amostragem está registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob o número ES-09624/2016. A entrevista foi realizada entre 23 e 25 de fevereiro.

Sobre o resultado da pesquisa, o dirigente tucano afirma está motivado e pronto para a disputa de Outubro.

“O resultado me deixa alegre e me motiva a continuar a construção do projeto eleitoral. Vitória deseja e merece um projeto capaz de motivar a cidade, de fazer a cidade sonhar com dias melhores” afirmou Luiz Paulo.

 

Crise nos dois dígitos: inflação, desemprego e déficit fiscal já chegam a 10%

economia_ilustracao-2-1Brasília (DF) – O descontrole econômico conduzido pela gestão da presidente Dilma Rousseff já chega aos dois dígitos. São quase 10% de desemprego, inflação e déficit fiscal. Os números do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados nesta semana pelo IBGE também são motivo de preocupação: mostram que país enfrenta a sua maior recessão em 25 anos, e apontam que os gastos de famílias, governo e empresas brasileiras recuaram 10,1% no último trimestre.

As informações são de reportagem publicada neste domingo (06/03) pelo jornal O Globo. Segundo o texto, a instabilidade política potencializada pelos desdobramentos da Operação Lava Jato, que em sua nova fase investiga o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também traz mais incertezas para a economia. A taxa de desemprego, por exemplo, deve alcançar 11% este ano, de acordo com previsões de especialistas. Para o ano que vem, as projeções são de 13%.

A alta da inflação, do desemprego e do déficit fiscal é inversamente proporcional à produção industrial, que recuou 8,3% na média do ano, a taxa mais baixa em 13 anos. Só na indústria de transformação, 608 mil empregados com carteira assinada foram demitidos, o que equivale a 39,5% das dispensas em todo o país em 2015.

Para Leonardo Carvalho, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a indústria patina desde 2010. Os números do PIB também mostram a dimensão da crise no mercado interno. Se não fossem pelas exportações, o PIB teria caído 6,5%, e não apenas os 3,8% registrados. “Não acredito que chegamos ao fundo do poço ainda. Nada é tão ruim que não possa piorar”, completou Carvalho.

“O fim e o começo”, por Aécio Neves

 aecio-neves-300x130Vivemos um momento especialmente difícil da vida nacional. Um capricho do destino combinou o agravamento da crise econômica com o pior momento do terremoto político que ameaça o governo.

De um lado, a constatação de que, na economia, a queda vertiginosa do PIB configura anos de crescimento perdido para o país. De outro, as revelações vindas à tona na Operação Lava Jato lançam luzes sobre o mundo de sombras no qual opera o grupo instalado no poder. Trata-se de uma combinação letal. De certo, não sobreviverão nem mesmo algumas biografias.

O fracasso na gestão econômica e as impropriedades cometidas pelo grupo no poder –cada dia elas estão mais expostas– não são uma invenção da oposição e nem fruto de uma conjuntura adversa. O conjunto da obra tem DNA e carteira de identidade petistas. A crise na qual estamos mergulhados é resultado de crenças equivocadas, valores desvirtuados e ambições desmedidas.

Infelizmente o PT não entende a crise, sequer a reconhece. Faz o pior: parece querer aprofundá-la, com uma sucessão de atitudes que beiram a irresponsabilidade cívica, como as pressões a favor de troca de ministros, a crítica contumaz à independência das instituições e da imprensa e a divulgação recente de um programa econômico alternativo ao do próprio governo que preside.

À deriva e maculado por escândalos cada vez mais próximos do seu núcleo de poder, este governo não está apto a restaurar a confiança essencial à reconstrução do país.

A hora que vivemos exige coragem e serenidade de todos os democratas.

Serenidade para não aceitar  as provocações que nascem da intolerância daqueles que, sem argumentos, insistem em disseminar  o ódio e dividir o Brasil para  tentar esconder a realidade. Palavras de ordem ensaiadas não vão calar o país. Não se trata de quem grita mais ou mais alto. Os brasileiros aprenderam a ouvir uma nova voz: a da Justiça.

Coragem para continuar a busca da verdade. A sociedade não merece menos do que isso. Devemos apoiar os trabalhos do Ministério Público, da Polícia Federal e das demais instituições que zelam pela democracia. É hora de assegurar que elas continuem trabalhando sem constrangimentos, sempre nos limites da ordem constitucional. Afronta a democracia quem, dizendo agir em seu nome, quer  destruir seus pilares.

Mas, apesar de tudo o que enfrentamos, nosso olhar não pode ficar refém dos dias que vivemos. É preciso enxergar mais adiante. Do encontro com a verdade nascerá um novo Brasil. Confiante, fortalecido na sua esperança como povo e nação.

Um país com credibilidade, capaz de retomar o crescimento e recuperar o respeito da nossa gente e do mundo. É nessa direção que precisamos caminhar.

 

“Nossa democracia é sólida e capaz de superar as enormes dificuldades por que passa o país”, diz Aécio

aecio-neves-foto-george-gianni“O Brasil viveu um momento extremamente grave hoje. Minha primeira palavra como presidente do PSDB é de absoluto apoio e solidariedade às nossas instituições. A nossa democracia é sólida e capaz de superar as enormes dificuldades por que passa o país. Temos instituições sólidas”, afirmou o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, em entrevista há pouco, em Brasília, ao dar início no Senado à reunião dos partidos de oposição.

Aécio reafirmou o apoio das oposições ao trabalho de investigação da Operação Lava Jato, do Ministério Público e do Poder Judiciário, e lamentou os ataques feitos por dirigentes do PT contra as autoridades responsáveis pelas investigações, que, nesta manhã, levaram o ex-presidente Lula a prestar depoimento à Polícia Federal, em São Paulo, e desencadearam operações de busca e apreensão na casa do ex-presidente.

“Essa questão que envolve o ex-presidente Lula deverá ser resolvida no fórum adequado, que são os tribunais, que é a Justiça. Não é uma questão eminentemente política. Deve ser tratada como uma questão de polícia, inclusive com amplo direito de defesa do ex-presidente da República”.

“Considero um ato de pouca sensibilidade de dirigentes petistas, em razão inclusive dos episódios que nós assistimos hoje, de conflitos nas ruas, uma convocação sem uma palavra de serenidade. A palavra que quero transmitir aos milhões e milhões de brasileiros que assistem a esses acontecimentos é de absoluta tranquilidade, que não aceitem provocações”, ressaltou o senador.

Aécio reiterou que os partidos de oposição pedirão a inclusão das novas denúncias reveladas na delação do ex-líder do governo, Delcídio Amaral, ao processo de impeachment da presidente da República. Em trechos da delação divulgada ontem, o ex-líder fez graves acusações a presidente Dilma e ao ex-presidente Lula de terem conhecimento dos desvios de dinheiro da Petrobras e do uso desses recursos nas campanhas eleitorais do PT.

“STF deve abrir inquérito para investigar Dilma Rousseff”, diz Ferraço

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Mesmo que a delação premiada do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) não venha a ser homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), seu conteúdo precisa ser investigado, afirmou o senador Ricardo Ferraço nesta sexta-feira (4), em Plenário.

“Não há outro caminho para o Supremo Tribunal Federal que não o de abrir inquérito para investigar a presidente da República” — afirmou o senador, salientando que as denúncias atingem a própria presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula.

Ferraço apontou a gravidade das informações que teriam sido prestadas por Delcídio e em parte já publicadas na quinta-feira (3) pela revista Istoé. Então líder do governo, Delcídio foi preso em novembro pela Operação Lava-Jato e teria sido solto após negociar uma delação. Para Ferraço, não há como fugir do caminho da investigação.

“Se o senador Delcídio mentiu ou não, vai caber a ele. Mas o inquérito precisa ser aberto e a presidente [Dilma] precisa ser investigada pelos fatos que estão denunciados pelo senador Delcídio do Amaral. Essa é a verdade. É disso que se trata” — afirmou Ferraço.

Fatos

O senador elogiou a manifestação do decano do Supremo, ministro Celso de Mello, segundo a qual, na República, ninguém está livre de investigação. Ferraço também mencionou a opinião do ministro Marco Aurélio de Mello, para quem a delação de Delcídio preocupa “quanto à paz social”, mas que os que violam a lei devem pagar por isso. Lembrando que Delcídio foi até pouco tempo líder do governo no Senado, Ferraço salienta que não há como ignorar esses fatos.

“Não podemos de início incendiar o Brasil. É hora de atuar com serenidade e temperatura. Vamos esperar que as instituições funcionem e que quem cometeu desvio de conduta que pague por isso” — disse o senador, que declarou apoio às manifestações convocadas pela oposição para o dia 13 de março.

*Da Agência Senado