PSDB – ES

Notícias

IDH do Brasil já aponta para retrocesso social e coloca em risco conquistas iniciadas com Plano Real

pobre1-300x201Brasília (DF) – O retrocesso social já se destaca nos principais indicadores brasileiros. O país perdeu uma posição no ranking que mede o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e ficou em 75º lugar em 2014. Os dados foram divulgados ontem (14) em relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre 188 países. O resultado é reflexo da estagnação do Brasil no ano passado, quando o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu apenas 0,1% e a inflação chegou a 6,41%, bem próxima do teto da meta, de 6,5%.

O IDH brasileiro passou de 0,752 em 2013 para 0,755 em 2014, mas o crescimento foi irrisório perto de outros países. Entre os vizinhos, o Brasil está atrás da Venezuela, Chile e Argentina. Desde 2010, o país não caía neste ranking, que é medido anualmente com base em indicadores de renda, saúde e educação. As informações são do editorial do jornal O Globo desta terça-feira (15).

De acordo com a publicação, o resultado é prova cabal de que políticas criadas em nome do combate à pobreza, da erradicação da miséria e da distribuição de renda resultam no oposto se não forem bem formuladas, se obedecerem apenas ao voluntarismo dos poderosos de turno.

Em relação às perspectivas do país, o jornal avalia como “péssimas”, pois, quando o IDH de 2015 for calculado, “prevê-se que o Brasil desabe no ranking”, já que ele contabilizará uma recessão de 3,5% e uma inflação de dois dígitos, acima de 10%.

Lulopetismo

Segundo o editorial, a “irresponsabilidade” do lulopetismo – o descuido, por preconceitos ideológicos, com regras comezinhas de administração macroeconômica – ameaça jogar no lixo as conquistas sociais iniciadas com o Plano Real.

De acordo com o editorial, no início do primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT deu sequência à política econômica sensata da era Fernando Henrique Cardoso. Porém, a partir do final daquele governo, passou a adotar o programa econômico do velho PT.

Já em 2013, com a presidente Dilma na Presidência, técnicos do Tesouro alertaram o secretário Arno Augustin para o risco da política fiscal desregrada e do uso de manipulações estatísticas, e previram o que aconteceu: perda do selo de bom pagador pelo Brasil e dezenas de bilhões de um buraco não contabilizado. “O IDH captou em 2014 o início da debacle social. Só tende a piorar”, concluiu o editorial.

 

Majeski faz avaliação do primeiro ano de mandato

DSC_5767O deputado estadual Sergio Majeski  realiza hoje (16) a avaliação do seu primeiro ano de mandato no Legislativo capixaba. O evento, que será aberto ao público, acontece no auditório Hermógenes Lima da Fonseca, às 19 horas, na Assembleia Legislativa.
O parlamentar vai apresentar ao público presente um resumo das principais ações desenvolvidas em 2015, destacando seu empenho por uma educação pública de melhor qualidade no Espírito Santo, lembrando as visitas que já realizou em mais de 120 escolas, onde conversou com alunos, pais e professores, realizando um panorama das maiores carências dessas unidades.
No entanto, o trabalho do deputado Sergio Majeski não se atém à área da Educação. O parlamentar já apresentou 36 projetos, conseguindo aprovar em Plenário duas propostas. Uma delas já foi sancionada pelo governador, enquanto a outra em fase final para se tornar lei.
Foram apresentadas também 142 indicações ao Governo, cobrando melhorias para diversas comunidades do estado, e 56 requerimentos de informação.
A exemplo da última avaliação do seu trabalho, realizada no final de julho, quem comparecer na próxima quarta-feira vai poder contribuir com ideias, sugerindo áreas de atuação e ajudando o deputado a planejar a sequência do mandato.

Assessoria de Imprensa Deputado Sergio Majeski
Léo Júnior

Mercado piora projeção e prevê queda de 3,62% no PIB

pib2-1O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil vai fechar 2015 em queda de 3,62%, conforme o boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (14). Se a previsão se concretizar, será o pior resultado desde 1990.

A inflação também avançará e o mercado já prevê que o Índice de Preços ao Consumidor – Amplo (IPCA) chegue ao final de 2015 em alta de 10,61%. Para 2016, a expectativa subiu para a inflação oficial, para 6,8%, e para a queda do PIB, 2,67%, conforme matéria publicada hoje (14) no portal G1.

A estimativa do Banco Central é de um IPCA de 9,5% para este ano. De acordo com economistas, pelo sistema que vigora no Brasil, a meta central para 2015 e 2016 é de 4,5%, mas, com o intervalo de tolerância existente, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida.

Em novembro, o IBGE informou que a economia brasileira registrou retração de 1,7% no segundo trimestre de 2015 em relação aos três meses anteriores, e o país segue em recessão. No segundo trimestre, o PIB teve baixa de 2,1%.

No que se refere aos juros, após o Banco Central ter mantido a taxa estável em 14,25% em novembro, o maior patamar em nove anos, o mercado subiu a estimativa da Selic em 2016 de 14,25% para 14,63% ao ano.

O relatório Focus desta segunda (14) informou que a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2015 recuou de R$ 3,95 por dólar para R$ 3,90. Para o término de 2016, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio ficou estável em R$ 4,20.

Já sobre o resultado da balança comercial, em 2015 ficou igual ao da última projeção: US$ 15 bilhões de resultado positivo. Para 2016, a previsão de superávit também ficou mantida em US$ 31,44 bilhões.

O documento informou, também, que os investimentos estrangeiros diretos no país caíram de US$ 62,6 bilhões para 62,40. Para 2016, a estimativa dos analistas para o aporte recuou de US$ 57 bilhões para US$ 55 bilhões.

Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil caiu de US$ 62,6 bilhões para 62,40. Para 2016, a estimativa dos analistas para o aporte recuou de US$ 57 bilhões para US$ 55 bilhões.

 

“Manifestações mostram sentimento de indignação e rejeição ao governo”, afirma Aécio

img_05411-300x225O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, comentou as manifestações a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff que levaram milhares de pessoas às ruas em todo o país. Para o tucano, embora com número menor de participantes, os protestos demonstram o sentimento de rejeição ao governo petista.

“As manifestações deste domingo, mesmo com poucos dias para mobilização, mostraram que permanece vivo em grande parte da sociedade o sentimento de indignação e rejeição a esse governo. Repetindo o que disse hoje o senador Aloysio Nunes, não vai ter golpe, vai ter é impeachment”, afirmou o senador em seu perfil no Facebook.

Pesadelo Social, por Antônio Marcus Machado

12243414_886427474775665_7353694271870342702_nA politica econômica definida e realizada por um governo atua como se fosse um medicamento que neutraliza ou, pelo menos, estabiliza um quadro de anomalia clínica. Quando essa anomalia não existe ela atua como se fosse um nutriente para os músculos que fazem o organismo funcionar bem e adequadamente. Na última década, essa atuação da política econômica, na verdade, agravou a situação econômica e social do país, pois gastou acima do possível com políticas públicas assistencialistas, desonerações de receita tributária e aumento dos gastos do governo. Essa atuação levou o país à UTI, à beira de uma depressão.

A pior das decisões foi ​o estímulo ao consumo via crédito de forma excessiva, com a promessa de um futuro maravilhoso. Milhares de famílias se endividaram, vitimas de uma ilusão monetária, e hoje empobreceram pelo desemprego, pelo brutal aumento dos juros e pela inflação que corrói o pouco que resta de seus salários. Enquanto isso, a presidência da república, com seus aliados, pensa apenas na manutenção do poder político, deixando aos iludidos, não mais o sonho, mas o pesadelo de suas finanças.

Antônio Marcus Machado é o presidente estadual do ITV

Após reunião com FHC e governadores, Aécio anuncia que PSDB está coeso em relação ao impeachment e ciente de sua responsabilidade

coletiva-senador-aecio-neves-101O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, se reuniu em Brasília, com todos os governadores do partido, com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e com os líderes na Câmara e do Senado para avaliar o agravamento da crise política. Após a reunião, Aécio afirmou que há um sentimento dominante no partido de que as razões para a aprovação do impeachment da presidente Dilma Rousseff são consistentes e que o processo ganha força a cada dia.

“Há um sentimento hoje em todo o PSDB de que o processo de impeachment da presidente da República ganha força. E o esforço do PSDB é para que esse debate, essa discussão, se dê dentro daquilo que propõe a peça assinada pelo ex-ministro Miguel Reale, pelo jurista Hélio Bicudo e pela advogada Janaína. A discussão tem que se dar em torno da acusação de que a presidente da República cometeu crime de responsabilidade. Ela deve ter todo o direito a defesa, mas há um sentimento hoje convergente dentro do PSDB de que as razões objetivas para que o impeachment venha a ser aprovado pela Câmara dos Deputados e depois pelo Senado estão colocadas”, afirmou o senador Aécio Neves.

A declaração foi dada após reunião com os governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin; do Paraná, Beto Richa;, do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja; de Mato Grosso, Pedro Taques; do Pará, Simão Jatene; e de Goiás, Marconi Perillo; na sede da Executiva Nacional do PSDB em Brasília. Além dos governadores e de FHC, participaram do encontro os líderes do partido na Câmara, Carlos Sampaio, e no Senado, Cássio Cunha Lima, o senador José Serra, e o vice-líder na Câmara, Nilson Leitão.

Na entrevista, o senador também afirmou que o partido vai apoiar os movimentos de rua favoráveis ao impedimento da presidente Dilma. Aécio ressaltou que é importante que a chefe do Executivo tenha amplo direito à defesa, mas que a petista precisa parar de apresentar justificativas para acusações que não pesam contra ela, numa tentativa de desviar o foco de ter cometido crime ao desrespeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal, conforme apontaram os ministros do Tribunal de Contas de União (TCU) ao apreciar as contas da presidente.

“Estaremos, portanto, apoiando os movimentos de rua e apoiando os movimentos favoráveis ao impeachment, mas com absoluta serenidade. Não queremos transformar isso em um grande Fla-Flu. Existe, hoje, no Brasil, pleno estado de direito, os pilares básicos para que essa proposta fosse colocada em votação existem, e nós temos que ter a serenidade para discuti-la não como vem fazendo a presidente da República, se defendendo de acusações que não lhe são feitas e se omitindo em relação àquelas que foram formalizadas em relação a ela”, ressaltou.

O senador Aécio Neves destacou também que a avaliação das principais lideranças do PSDB é de que a presidente Dilma perdeu as condições de enfrentar a grave crise política e econômica na qual o governo dela mergulhou o Brasil.

“O PSDB está absolutamente coeso, convergente, sabendo da sua responsabilidade hoje e no futuro e a nossa percepção final é de que a presidente da República vem, dia a dia, perdendo as condições de enfrentar essa crise e tirar os brasileiros das profundezas na qual o governo do PT e ela própria nos colocou. Portanto, é uma reunião para afinar a orquestra, nós estaremos, cada vez mais, conversando e convergindo no sentimento de que cabe à presidente da República dar respostas formais e definitivas às acusações que lhe são feitas, e não continuar a responder à acusações que jamais lhe foram feitas”, disse Aécio Neves.

Impeachment não é golpe

O presidente nacional do PSDB voltou a rebater declarações dadas por Dilma e seus aliados de que o processo de impeachment é uma ameaça à democracia. Aécio foi contundente ao afirmar que o impedimento da presidente da República está previsto na Constituição brasileira no caso de cometimento de crime de responsabilidade, e é justamente essa acusação que pesa contra a petista.

“Não podemos aceitar que um processo como esse, previsto na Constituição, que segue o rito adequado previsto no regimento do Congresso Nacional possa ser acusado de um movimento golpista. Não é. O que nós estamos decidindo no Brasil hoje é se a Lei vale para todos, inclusive para a presidente da República. É essa a resposta que os brasileiros aguardam”, disse o senador Aécio Neves.

 

Agenda Tucanafro Dezembro

kalungaetucanafrovix (1)
Marcos Nascimento e os representantes do Tucanafro Vitória, Guilherme, Jô e Zé Renato

O presidente estadual do Tucanafro, Marcos Nascimento, Kalunga, estará no próximo dia 12 (sábado) nos municípios de Conceição da Barra, São Mateus e Jaguaré para a organização do secretariado da militância negra nos respectivos municípios. Em menos de dois meses o Tucanafro já estruturou dez executivas municipais no Espírito Santo.

Para Kalunga, “estamos trabalhando na estruturação do segmento de negros do PSDB no Espírito Santo. Acreditamos que somente com o diálogo e com a formulação de políticas públicas poderemos enfrentar os inúmeros desafios que estão a nossa frente. O ES está no ranking dos estados que mais matam jovens negros na América Latina, e em pleno século XXI, o Brasil ainda é um país extremamente racista. Desenvolvemos o planejamento estratégico de ações para o enfrentamento dessa realidade preocupante”, sentenciou o presidente.

SERVIÇO

Posse da executiva municipal Tucanafro Conceição da Barra
HORÁRIO: 10 horas 
LOCAL: Carangueijão 

Posse da executiva municipal Tucanafro São Mateus 
HORÁRIO: 15 horas 
LOCAL: Quilombo Morro da Arara

Posse da executiva municipal Tucanafro Jaguaré
HORÁRIO: 19 horas 
LOCAL: Sede do PSDB Jaguaré 

 

Assessoria de Comunicação PSDB ES

Texto: Isadora Fadini
Coordenação: Rafael Aquino

Oito razões para o impeachment de Dilma Rousseff

12342559_937118299707109_1989971479781183160_nBrasília (DF) – Enquanto o governo petista tenta confundir e enganar a população brasileira, ao chamar de golpe uma prerrogativa prevista na Constituição Federal, o impeachment, cresce o número de razões porque o governo da presidente Dilma Rousseff tem sido uma verdadeira ameaça ao crescimento e desenvolvimento do nosso país.

Confira abaixo oito razões elencadas pelo PSDB para o impeachment de Dilma Rousseff:

Decretos ilegais

Sem a autorização do Congresso Nacional, a presidente Dilma assinou neste ano uma série de decretos para ampliar os gastos do Orçamento, que somaram R$ 2,5 bilhões. Além de afrontar o que determina a Constituição Federal, os decretos ilegais são o que embasam o pedido de impeachment feito pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal, que tem o apoio do PSDB e foi aceito pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

Pedaladas fiscais

O Brasil foi vítima da maior fraude contábil de sua história durante o governo Dilma Rousseff, as chamadas “pedaladas fiscais”. A manobra consistia no atraso de repasses e subsídios para instituições financeiras públicas e privadas que financiariam despesas do governo. Dessa forma, o governo poderia gastar mais do que a sua receita, escondendo um rombo de R$ 50 bilhões, e ainda terminaria o ano com superávit ao invés de déficit, deixando a dívida a ser paga para os anos seguintes.

Ainda assim, o governo não conseguiu cumprir as metas fiscais de 2014. A maquiagem contábil fez com que o Tribunal de Contas da União (TCU) reprovasse por unanimidade, pela primeira vez na história, as contas de Dilma Rousseff referentes ao ano passado.

Abuso de poder político e econômico

O governo Dilma Rousseff responde à ação pela cassação do mandato da presidente e de seu vice, Michel Temer, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ajuizado pelo PSDB, o processo investiga os abusos de poder político e econômico da gestão petista durante a campanha de 2014. O governo Dilma é suspeito de captar e gastar ilicitamente dinheiro para a campanha, inclusive por meio de propina, além de manipular a divulgação de indicadores socioeconômicos e usar indevidamente os meios de comunicação.

Corrupção na Petrobras

Dilma Rousseff cometeu crime de responsabilidade ao se omitir sobre a conduta de seus subordinados na Petrobras. A presidente já foi presidente do Conselho de Administração da estatal, ministra das Minas e Energia e ministra da Casa Civil. Segundo a Polícia Federal, os desvios de dinheiro na Petrobras entre 2004 e 2014, descobertos pela Operação Lava Jato, chegaram a R$ 40 bilhões. Parte desse dinheiro alimentou campanhas eleitorais e os cofres do PT.

Caso Pasadena

A omissão de Dilma Rousseff em relação à Petrobras também se estendeu à compra da sucateada refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, que gerou à empresa um prejuízo de US$ 800 milhões. Preso na Operação Lava Jato, o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró disse que, ao contrário do que o governo do PT tentava fazer parecer, Dilma “sabia de tudo”.

Caixa dois na campanha eleitoral

Em delação premiada, o dono da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, disse que fez repasses ilegais de R$ 3,6 milhões para o tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff em 2010, José de Filippi, e para o ex-tesoureiro nacional do PT João Vaccari Neto. Segundo ele, o então tesoureiro da campanha de 2014 e atual ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, também teria recebido R$ 7,5 milhões vindos de propina para tentar reeleger Dilma.

Petrobras investigada pelo TCU

Em novembro, o TCU resolveu investigar a responsabilidade do Conselho de Administração da Petrobras, enquanto Dilma Rousseff era sua presidente, nas negociações que resultaram no cancelamento da construção das refinarias Premium I e II, no Maranhão e Ceará. A desistência da estatal dos empreendimentos acarretou em um prejuízo de R$ 2,7 bilhões. Segundo auditoria do Tribunal, o Conselho de Administração da Petrobras já sabia, em 2013, que os riscos de prejuízo com as refinarias eram de 98%. Mesmo assim, decidiram prosseguir com o malfadado negócio.

Prisão de líder do governo

Ex-líder do governo Dilma Rousseff no Senado, o petista Delcídio Amaral foi preso na Operação Lava Jato por tentativa de obstruir a Justiça. O petista ofereceu dinheiro ao ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, e chegou a arquitetar sua fuga para fora do país, para que Cerveró não fechasse um acordo de delação premiada com a Polícia Federal. E a Dilma, será que também não sabia?

ENQUETE

Qual dessas razões você acha que pesa mais em favor do impeachment de Dilma Rousseff?

Ver resultados

 

PSDB Jaguaré inaugura nova sede neste sábado (12) com palestra de Max Filho

PSDB-JAGUARENo próximo sábado (12), às 19 horas, o PSDB Jaguaré inaugura oficialmente sua nova sede, próximo a Câmara Municipal. O endereço foi escolhido para que a população jaguarense tenha acesso às atividades do partido, além de marcar o novo momento que os tucanos do município vivem.

O evento de inauguração contará com a presença do deputado federal Max Filho, que ministrará palestra abordando a atual conjuntura política nos âmbitos nacional e local. As alianças rumo às eleições de 2016 e as estratégias para o ano que vem também serão debatidas na ocasião.

Para o presidente do diretório local Manoel Bezerra, o partido vive um novo momento no Espírito Santo e em Jaguaré. “A Executiva e o presidente Estadual Jarbas estão conduzindo o partido de maneira assertiva. Hoje, o PSDB capixaba vive um novo momento, de crescimento e fortalecimento das bases. Em Jaguaré não é diferente, estamos trabalhando com planejamento e estratégia, fortalecendo os segmentos, ouvindo as comunidades e vamos para o pleito de 2016 preparados para vencer. No evento de sábado, iremos anunciar oficialmente o nome de Mauro Fabris como nosso pré-candidato à prefeitura e vamos trabalhar para eleger no mínimo três vereadores” sentenciou Manoel.  

Para o presidente estadual do PSDB ES, Jarbas Ribeiro de Assis Júnior, o diretório de Jaguaré está no rumo certo e tem o apoio da Executiva Estadual.

“Estamos acompanhando o trabalho dos 78 diretórios organizados este ano. O PSDB Jaguaré dá um passo muito importante com a inauguração de sua nova sede, onde poderão realizar suas atividades partidárias. O trabalho desenvolvido no município merece nossos elogios, está no rumo certo e tem total apoio em suas ações.” afirmou Jarbas.

O encontro contará também com momento de filiação.

Serviço

Inauguração da sede do PSDB Jaguaré 
DATA: 12/12 (sábado)
HORÁRIO: 19 horas
LOCAL: Avenida Nove de Agosto, Centro – Jaguaré 

Assessoria de Comunicação PSDB ES

Rafael Aquino

 

“O fato concreto e objetivo é que o governo recebeu uma derrota acachapante ontem”, diz Aécio

img_2001Entrevista do senador Aécio Neves – Senado Federal – Brasília (DF) – 09-12-15

Assuntos: impeachment da presidente Dilma Rousseff, decisão do ministro Fachin, oposições, recesso parlamentar, aumento da inflação.

Sobre convocação do Congresso durante recesso parlamentar.

O caminho natural para a convocação – e eu pelo menos tenho defendido esta tese – é pela antecipação do recesso, para em torno do dia 15 de janeiro, pela votação da maioria absoluta dos membros das duas Casas, para não ter nenhum tipo de contestação. Senão, de novo vamos levar isso para o Supremo Tribunal Federal (STF). O deputado Carlos Sampaio está me relatando a conversa com os líderes da oposição que queriam o retorno só fevereiro e já admitiram essa proposta do meio-termo, e, com essa votação de ontem, o próprio governo acho que vai querer um tempo para fazer as contas deles lá para não levar um susto daqui a 15 dias. Acho que é compreensível para a opinião pública e acho que para o próprio processo, porque o país vai estar acompanhando isso.

Qual a avaliação da decisão de ontem do ministro Fachin?

Temos que recebê-la com cautela. Não acredito que tenha sido uma intervenção no processo legislativo. Ele apenas se acautela em relação ao processo de votação, se deveria ser aberto e não fechado. Nossa expectativa é que a turma do Supremo Tribunal Federal valide, respalde a decisão tomada pela Câmara dos Deputados, porque não há sentido em o Supremo Tribunal Federal entrar na tramitação ordinária dos processos no Legislativo, inclusive quando, ao nosso entender, foi cumprido o Regimento (da Câmara), já que as eleições para a direção das comissões são tradicionalmente feitas por voto secreto.

Estamos muito serenos e tranquilos aguardando que o pleno da turma a qual pertence o ministro Fachin possa, no início da próxima semana, consagrar ou convalidar o ato praticado pela Câmara para que ele possa ser concluído porque estamos com um ato que foi interrompido, porque é preciso que a comissão seja formada na sua inteireza, e é preciso que os novos membros sejam apresentados e votados também.

O fato concreto é que o governo mostra a sua enorme desarticulação. É uma derrota cabal para o governo, independentemente da decisão do Supremo Tribunal Federal. Acho até que o governo, que ontem corria para definir o processo de impeachment, deve estar se acautelando para fazer as contas. Porque não teve sequer 200 votos em uma votação secreta, imagine quando essa votação for aberta e o parlamentar estiver sendo acompanhado pela sua base, pressionado pela sociedade? Acho que o governo tem muitas razões para se preocupar. Se tinha razão antes da votação de ontem, essas razões cresceram após a votação.

Há preocupação com alguma interferência de um Poder sobre o outro?

Acredito que ainda não. Os partidos de oposição estão impetrando uma ação para explicar no STF as razões dessa votação, obviamente, baseado na jurisprudência que acompanha as votações para essas comissões. Inclusive em relação à comissão que acompanha os trabalhos no Congresso no recesso. Essa votação é feita também pelo sistema secreto. Estamos muito tranquilos. O fato concreto e objetivo é que o governo recebeu uma derrota acachapante ontem que mostra sua desarticulação, seu descontrole sobre a sua própria base. E o meu sentimento é de que o governo tem muitas razões para se preocupar daqui por diante.

Invertem-se os papéis? Quem não defendia passa a defender a convocação?

Apresentei uma proposta ao presidente Renan e as oposições de algo intermediário, onde a volta do recesso seria antecipada para entorno do dia 15 de janeiro. Isso permitiria a meu ver uma mobilização da sociedade, uma compressão maior em relação à gravidade e importância daquilo que aqui está sendo discutido.

Mas obviamente não interromperia durante um mês ou mais de um mês a tramitação desse processo. Se nós retomássemos os trabalhos entorno do dia 15 de janeiro, acho que é algo equilibrado, onde não há vencidos nem vencedores. E tenho dito sempre, a presidente da República deve concentrar as suas energias em defender-se das acusações que a ela são feitas. A presidente está gastando muito tempo para se defender de acusações que não lhe são feitas.

A presidente fala sempre da sua idoneidade pessoal. Ninguém a atacou nesse ponto. A presidente fala que não tem contas no exterior. Eu não me lembro de alguém ter acusado a presidente de ter contas no exterior. O que estamos falando é que a presidente da República cometeu crime de responsabilidade ao assinar decretos autorizando gastos sem autorização do Congresso Nacional e ao utilizar as instituições financeiras sob as quais o governo tem o controle para fazer pagamentos que seriam de responsabilidade do Tesouro.

O Brasil tem leis e as leis têm de ser cumpridas. É em relação a essas questões que o debate deverá se dar. Por isso, estou propondo algo intermediário, conciliador, para que as energias de ambos os lados sejam gastas no que é essencial. A presidente não será afastada porque seu governo tem uma baixa avaliação. Ela poderá ser afastada se comprovadamente tiver cometido crime de responsabilidade que é a tese defendida pelos juristas que encaminharam esta proposta agora colocada em tramitação pelo presidente da Câmara.

O governo a partir de agora vai querer tempo?

Acho que o governo deve ter se assustado com o resultado de ontem. Sequer 200 votos. Um governo que fez da distribuição de cargos para a base aliada a sua marca mais forte e isso não surtiu efeito. Quando a votação vier a ser aberta, porque em última instância a votação será feita verbalmente por cada parlamentar, acho que o governo terá que se preocupar.

Ao mesmo tempo, não podemos deixar que esta gangorra continue ocorrendo. Hoje é bom para a oposição que se vote em fevereiro, amanhã é bom para o governo que se vote em fevereiro. Acho que o meio termo é racional. Acho bom que os parlamentares possam passar 10 dias, 15 dias na sua base, ouvindo aqueles que o trouxeram para cá, conversando, debatendo este tema com aqueles que aqui representa. Quando voltarem, por volta de 15 de janeiro, se prevalecer esta nossa proposta, votarão muito mais sintonizados com o sentimento do Brasil que não é pela permanência da presidente Dilma no poder.

O sr. conversou com o presidente Renan sobre a proposta do recesso?

Apresentei esta proposta para ele e ele ficou de conversar com setores do governo porque poderia ser uma proposta sem vencedores e vencidos. Nós mesmos da oposição nos disporíamos a dar os votos para a maioria absoluta. A verdade é que a convocação tem de ocorrer por iniciativa da presidente da República ou dos presidentes das duas Casas a partir da aprovação da maioria dos parlamentares da Câmara e do Senado.

O governo demonstrou ontem que não tem sequer 200 votos. Então, não tem votos para garantir esta prorrogação. E não está em condições de correr esse risco. Vejam, estou fazendo um gesto inclusive na direção de que os ânimos se acalmem, na direção do entendimento. Nós daríamos os votos para que a convocação ocorresse em torno do dia 15 de janeiro. E aí vamos discutir juridicamente: a presidente cometeu crime de responsabilidade? Tem que responder por isso.

Se ela conseguir se justificar e convencer o Parlamento de que não cometeu crime de responsabilidade, encerra-se o processo de impeachment e a vida continua e a presidente continua governando o Brasil, se é que ainda tem condições para isso.

Hoje saiu um dado do IPCA mostrando um crescimento de mais de 10% nos últimos 12 meses. Qual a sua avaliação?

É aquilo que já alertávamos durante a campanha eleitoral. Esse mês de novembro último foi o pior novembro desde 2003. É uma demonstração da absoluta incapacidade que o governo tem demonstrado de conduzir adequadamente a economia, porque estamos vivendo a pior das equações. Com juros na estratosfera – hoje 60 milhões de brasileiros estão endividados e pagando juros estratosféricos – e a inflação ultrapassando os 10%. Com o desemprego já alcançando algo em torno de 10%. São quase dois milhões de postos de trabalho fechados desde a última eleição e esse é o desfecho final da tragédia que foi o governo do PT nesses últimos anos. Portanto, é mais um dado que impacta na vida real dos brasileiros.

Tenho dito que a crise já não é apenas moral. A crise real, a crise grave pela qual passa o Brasil hoje é a social. E ela pune exatamente os mais pobres, aqueles que o governo do PT, no seu discurso populista e demagógico, dizia defender. Essa é uma marca dos governos populistas. Sempre quando fraquejam, quando se fragilizam, tentam dividir o Brasil entre nós e eles como fizeram durante a campanha e os que são punidos em primeiro lugar são aqueles que eles usam como biombo eleitoral. Hoje, com o desemprego, com juros na estratosfera e com a inflação ultrapassando no ano os 10%, o PT pune aqueles que algum dia diziam defender.

Adianta o Banco Central aumentar a taxa de juros em janeiro?

O que assistimos nos últimos meses é que já não há esse efeito. O Brasil carece ou vive hoje uma grave crise de credibilidade, de confiança. Enquanto não tivermos um governo que inspire confiança no mercado, nos agentes financeiros e na população como um todo, vamos continuar tendo os piores indicadores econômicos da nossa história contemporânea como estamos tendo hoje.