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“Não é um pedido das oposições, mas do Brasil”, diz líder do PSDB sobre novo pedido de impeachment

22334156806_3ba72ef64c_kLíderes da oposição (DEM, PSDB, PPS e Solidariedade) entregaram na manhã desta quarta-feira (21) ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um novo pedido de impeachment da presidente Dilma. Com 64 páginas, o documento é assinado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr e Janaina Paschoal e tem o apoio de mais de 40 movimentos de rua contra a corrupção. “Este não é um pedido das oposições, mas do Brasil e reflete o sentimento da nação”, disse o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP). Outros tucanos, como o líder da Oposição, Bruno Araújo (PE), acompanharam a entrega, assim como integrantes dos movimentos de rua e Maria Lúcia Bicudo, filha de Hélio Bicudo.

CONFIRA A ÍNTEGRA DO NOVO PEDIDO DE IMPEACHMENT

De acordo com o tucano, o novo pedido está num formato regimentalmente adequado e também corresponde às expectativas de recente decisão do Supremo Tribunal Federal relacionada ao tema. “Nós estamos confiantes de que o presidente da Casa tem todos os elementos necessários para deferir o pedido de impeachment”, disse o líder. Conforme lembrou, o Brasil hoje é governado pelo Partido dos Trabalhadores, que tem em sua história dois ex-presidentes, dois ex-tesoureiros, um presidente da Câmara e um vice presos.

“É um partido que tem a marca da corrupção. Esta mesma marca está impregnada no governo federal e, por essa razão, pela prática de crimes de responsabilidade, que nós apresentamos esse novo pedido”, completou Sampaio. Segundo ele, Dilma teve a “desfaçatez” de dizer no exterior que em todo o seu governo não tem corrupção. “Ela se confundiu. O que ela quis dizer é que em toda essa corrupção não há governo, há um desgoverno completo”, completou.

Ao lado de integrantes dos movimentos de rua, o deputado Marcus Pestana (MG), disse que, ao lado de juristas conceituados, dos movimentos de rua e da oposição, o PSDB não dará tréguas a Dilma. “Há uma combinação explosiva entre crise econômica gravíssima, o maior escândalo da nossa história e pedaladas fiscais , que configuram crime de responsabilidade. Isso tudo leva a nossa população à desesperança, mas não podemos nos abater. O Brasil é muito maior que o governo Dilma”, destacou.

Crime de responsabilidade

Os deputados usaram um carrinho para levar três arquivos com provas para o impeachment. O pedido, subscrito pelo advogado Flávio Costa Pereira, pede a saída de Dilma do cargo de presidente e a perda dos direitos políticos por oito anos por conta da prática de crime de responsabilidade. Entre os fatos que embasam o novo texto estão informações oferecidas pelo Ministério Público, junto ao Tribunal de Contas da União, que comprovam que as chamadas “pedaladas fiscais” prosseguiram em 2015. Essas manobras foram um dos principais motivos que levaram o TCU a rejeitar as contas do governo Dilma do ano passado por unanimidade.

Representantes do MBL informaram que vão acampar em frente ao Congresso Nacional para pressionar os parlamentares pelo impeachment de Dilma. Para Maria Lucia, é preciso que esses movimentos de rua atuem para mudar o Brasil. “Já disse Ulysses Guimarães: maior que a urna é a praça pública. Então nós temos que ir às ruas, lutar por esse ideal, por um Brasil melhor sem corrupção”, defendeu.

Já Fernando Holiday, coordenador nacional do Movimento Brasil Livre, avisou: o povo brasileiro não desistiu do impeachment e muito em breve esses movimentos convocarão manifestações novamente. “O povo clamou por justiça, e quando ela chegar no centro do poder do nosso país, será vestida de impeachment e expurgará da presidência da República o partido que tanto fez mal ao povo brasileiro”, apontou.

Tramitação

Logo após a entrega do pedido, lideranças da oposição se reuniram com o presidente da Câmara para buscar agilizar a deliberação sobre esse novo pedido. De acordo com o líder do DEM, Mendonça Filho (PE), há uma expectativa de que STF aprecie logo em Plenário as liminares concedidas a deputados governistas em relação ao trâmite do processo. Caso isso não ocorra, a oposição defende a tese de que se coloque em vigência tudo aquilo que foi aplicado durante o impeachment do então presidente Fernando Collor de Melo, com base na Constituição, na Lei 1079/50 e no Regimento Interno da Câmara.

Do PSDB na Câmara

 

PSDB Conceição da Barra organiza segmentos

psdbesA executiva municipal de Conceição da Barra se reúne nesta sexta-feira (23), às 17 horas, para empossar a nova diretoria da juventude tucana e o secretariado do PSDB Mulher no município. O evento acontecerá na sede do partido.

Também será apresentada a chapa completa de pré-candidatos a vereador e o pré-candidato à prefeitura Francisco Benhard Vervolet (Chicão).

Para Mervaldo de Oliveira, secretário municipal, “a militância da juventude e a garra das mulheres são fundamentais no processo de construção de projetos e políticas públicas. A organização dos segmentos do PSDB no município é fundamental e parabenizamos a executiva estadual por incentivar essa estruturação.” afirmou. 

O evento terá um momento para filiação. 

 

 

Oposição protocola novo pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff

O protocolo de um novo pedido de impeachment contra a presidente da República Dilma Rousseff foi entregue na manhã desta quarta-feira (21/10) na Câmara dos Deputados. O documento é assinado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Conceição Paschoal, com anuência dos movimentos Brasil Livre, Contra a Corrupção e Vem Pra Rua.

O pedido pede a saída de Dilma do cargo de presidente por conta da prática de crime de responsabilidade. Entre os fatos que embasam o novo texto estão informações oferecidas pelo Ministério Público, junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), que comprovam que as chamadas “pedaladas fiscais”, que levaram o Tribunal de Contas da União (TCU) a rejeitar as contas do governo Dilma do ano passado, prosseguiram em 2015.

“O Brasil está mergulhado em profunda crise. Muito embora o governo federal insista que se trata de crise exclusivamente econômica, na verdade, a crise é política e, sobretudo, moral”, destaca o novo texto do pedido de impeachment.

Por unanimidade, o TCU rejeitou as contas do governo federal referentes a 2014 em razão das mesmas manobras contábeis que continuam sendo usadas este ano para maquiar as contas públicas.

Confira a íntegra do novo pedido de impeachment.

PSDB Jaguaré promove palestras sobre “Crise hídrica” e “Desenvolvimento Regional” neste sábado (24)

PSDB-JAGUARECom o objetivo de promover o debate e apontar soluções para as questões sociais, hídrica e econômica do município, o PSDB Jaguaré realiza no próximo sábado (24), evento que contará com palestras ministradas pelo vice-governador César Colnago e pelo dirigente tucano e ex-prefeito de Vitória Luiz Paulo Vellozo Lucas. O encontro será no Rotary Club a partir das 0 9 horas.

Colnago abordará o tema “A crise hídrica e suas consequências na produção agrícola”, uma das questões mais relevantes atualmente no Espírito Santo.

Já Luiz Paulo falará sobre “Desenvolvimento Regional em tempos de crise”, outra importante temática tendo em vista o cenário econômico que os estados e municípios enfrentam.

Participarão do encontro, além de filiados e militantes, os presidentes dos diretórios municipais de Pedro Canário, São Mateus, Linhares, Conceição da Barra, Sooretama, Nova Venécia e Vila Valério, municípios que compõe o PSDB Regional Norte.

Para Manoel Bezerra, presidente municipal, é fundamental o debate para a construção de políticas públicas que atendam as demandas da sociedade.
“É de suma importância o debate proposto por nossas lideranças, que abordam assuntos de interesse da população jaguarense. Partimos do pressuposto de discutirmos e planejarmos políticas públicas para o nosso município, para enfrentarmos os atuais e futuros desafios. O PSDB Jaguaré está ouvindo a população e planejando ações conjuntas com as instituições e lideranças municipais, estaduais e federais. Nosso objetivo é apresentar um projeto de governo viável que mude o rumo de nosso município.” afirmou Bezerra.

O evento também contará com momento de filiação.

AGENDA

Evento PSDB Jaguaré

Palestra “A crise hídrica e suas consequências na produção agrícola” com César Colnago
Palestra “Desenvolvimento Regional em tempos de crise” com Luiz Paulo Vellozo Lucas

Dia: 24 de Outubro (sábado)
Horário: 09 horas
Local: Rotary Club

 

Relatório da CPI da Petrobras não atende expectativas da população, lamentam tucanos

22128382038_272da31093_k-300x199Deputados do PSDB acreditam que o relatório apresentado na CPI da Petrobras ficou aquém das expectativas da oposição e da sociedade. O texto do relator, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), classifica de “injusta” a hipótese de corrupção institucionalizada na estatal.

A reunião foi suspensa e a votação do relatório, assim como dos destaques e possíveis votos em separado, se dará até o fim da semana. O prazo da CPI, que funcionou por oito meses, termina na próxima sexta-feira (23), caso não seja prorrogada.

Para o deputado Bruno Covas, o relatório é fraco por insistir na tese de que não houve propina e de que nenhuma autoridade tinha conhecimento do esquema. “Ao insistir que o cartel operou sem distribuição de recursos ilícitos aos partidos que nomearam os gestores, o relator faz o jogo do PT e do governo”, lamentou.

O texto do relator faz críticas à Operação Lava Jato, não cita pedidos de indiciamento e afirma que “não há menção sobre o envolvimento dos ex-presidentes da Petrobras José Sérgio Gabrielli e Graça Foster ou de ex-conselheiros da estatal, como a presidente Dilma Rousseff”, nem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O petista questiona a afirmação de houve “corrupção institucionalizada” na Petrobras e o “excesso de delações premiadas” homologadas pela Justiça. O relatório questiona as conclusões da Polícia Federal e do Ministério Público sobre o pagamento de propinas por meio de doações oficiais de campanha a partidos políticos.

O deputado Antonio Imbassahy (BA), 1º vice-presidente da comissão de inquérito, afirma que é inaceitável isentar Dilma da responsabilidade pelo esquema de corrupção. Segundo ele, o relatório precisa deixar claro que o governo do PT instalou uma organização criminosa na Petrobras. “Lula e Dilma nomeram diretores para fazer um esquema de divisão de propina nos contratos realizados entre a Petrobras e empresas fornecedoras”, completou o tucano. Para Imbassahy, o relatório é incipiente e precisa de avanços.

O deputado Luiz Sérgio incluiu no relatório alguns itens sugeridos por integrantes da CPI, entre eles o indiciamento de ao menos 70 pessoas. No entanto, nomes importantes ficaram de fora.

Em seu parecer setorial, Bruno Covas pediu a responsabilização dos ex-presidentes da Petrobras José Sérgio Gabrielli e Graça Foster, além da presidente Dilma Rousseff, que presidiu o Conselho de Administração da empresa. O tucano analisou o caso da Transportadora Gasene, uma sociedade de propósito específico (SPE) criada para construir o gasoduto que liga o Espírito Santo à Bahia, com 1,3 mil quilômetros de extensão.

Uma auditoria do TCU apontou que a empresa foi criada para burlar a legislação. O TCU também concluiu que a Petrobras teve o real controle das obras do gasoduto. Segundo a Operação Lava Jato, os contratos relativos às obras renderam propinas a diretores das empresas e a agentes políticos.

 

Cortes de Dilma em programas sociais prejudicam mais pobres, reprovam tucanos

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Para o deputado Max Filho, a presidente está mentindo ao povo brasileiro, agindo na contramão dos discursos. “O descaso é total na saúde, na educação, com os jovens, as crianças brasileiras. É um governo que não sabe gastar o dinheiro do povo e ainda quer sacrificar com mais impostos”.

 

Enquanto a presidente Dilma teme cortar na própria carne, age sem piedade contra a população e continua a apunhalá-la pelas costas. A prova disso é que ao menos sete programas sociais foram alvo das afiadas tesouradas de Dilma no repasse das verbas. Na mira estavam programas defendidos durante a campanha eleitoral como prioridades para o segundo mandato da petista. Já o corte de 3 mil cargos comissionados, que poderia gerar economia, foi adiado pelo governo federal. Na avaliação de parlamentares do PSDB, a presidente falta com a verdade e prejudica os que mais precisam.

“Essa decisão da presidente mostra que seu governo é insensível, pouco criativo e não tem feito o esforço necessário para garantir o aumento de arrecadação sem precisar sacrificar a população”, destacou Betinho Gomes (PE). Para o tucano, Dilma continua a tomar decisões erradas, que devem ser condenadas. “O ajuste fiscal que ela está propondo poderia ter outros caminhos”, alertou. O governo deveria economizar R$ 200 milhões com o corte de 3 mil dos 22,6 mil comissionados, com a extinção de ministérios e secretarias.

MENOS VAGAS
Na área da educação, a petista cortou o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), além de reduzir 75% das vagas do primeiro para o segundo semestre deste ano. Entre 2014 e 2015, o programa perdeu quase 420 mil vagas. Outro problema jogado no colo dos estudantes foram os juros para quem tem o financiamento, que saltaram de 3,5% para 6,5% ao ano.

O Ciência sem Fronteiras também foi alvo das tesouradas, e sofreu considerável queda no número de bolsas oferecidas aos universitários que querem estudar no exterior. A previsão para o primeiro semestre de 2016 é de que 87 mil bolsas sejam ofertadas. A meta inicial do governo era oferecer 101 mil bolsas até o fim deste ano. Já o Pronatec terá apenas um milhão de vagas, um terço do oferecido em 2014. E, somado ao programa Aquisição de Alimentos, terá redução de quase R$ 2,5 bilhões de 2016, em relação à previsão de despesas.

De acordo com Betinho, cerca de R$ 250 bilhões poderiam ser arrecadados de pessoas físicas e jurídicas que devem ao governo. Se os valores fossem cobrados, o governo poderia manter os programas sociais intactos e cobrir o rombo orçamentário sem sacrificar os mais pobres.

Com o objetivo de garantir água para regiões carentes, o Água para Todos também sofreu com o contingenciamento. Neste ano, o governo investirá R$ 268 milhões em 2016, o que corresponde a 33,55% do valor aplicado em 2014, que foi de R$ 800 milhões. No Minha Casa Melhor, a gestão irresponsável fez com que o programa fosse suspenso em fevereiro deste ano, após o governo ter esgotado em 2013 quase toda a verba. Dos R$ 3 bilhões destinados ao programa, cerca de R$ 2,92 bilhões foram utilizados por quase 700 mil famílias.

NEM SAÚDE ESCAPA
Na saúde, o projeto Farmácia Popular, que disponibiliza medicamentos gratuitos ou com desconto, também não escapou. O corte vai acabar com os subsídios para os medicamentos vendidos na rede conveniada. O contingenciamento de cerca de R$ 480 milhões deixará na mão 3 milhões de pessoas.

Para o deputado Max Filho, a presidente está mentindo ao povo brasileiro, agindo na contramão dos discursos. “O descaso é total na saúde, na educação, com os jovens, as crianças brasileiras. É um governo que não sabe gastar o dinheiro do povo e ainda quer sacrificar com mais impostos”.

Nesse domingo, o senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, afirmou: “Lamentavelmente, o que ocorre no Brasil, hoje, prova o uso meramente eleitoral de programas sociais que poderiam auxiliar as famílias brasileiras. Mesmo com o corte drástico de pelo menos sete programas essenciais para a população, ainda falta à presidente coragem para vir a público assumir a responsabilidade de seu governo pela conta que a sociedade está tendo que pagar”.

 

Se as eleições fossem hoje, Luiz Paulo venceria disputa para Prefeitura de Vitória

Luiz-Paulo-Foto-George-Gianni-PSDB-2 (2)A pesquisa Enquet/A Tribuna  divulgada neste domingo (18), aponta Luiz Paulo Vellozo Lucas como o candidato preferido pelos eleitores de Vitória ao cargo de prefeito da Capital. O tucano lidera a disputa e aparece com 32,9% das intenções de voto.

Em todos os cenários propostos pela pesquisa, Luiz Paulo aparece em primeiro lugar. Somente quando seu nome não é colocado na disputa, o atual prefeito aparece na liderança.

 

 

Primeira simulação – Cenário 01

GRÁFICO 1

Segunda e terceira simulação – Cenários 02 e 03

GRÁFICO 2

Os dados são da pesquisa Enquet/A Tribuna, que ouviu 480 eleitores e moradores de Vitória com idade igual ou superior a 16 anos na última terça-feira.  A margem de erro é de 4,5%, para mais ou para menos, em um coeficiente de confiança de 95%. A pesquisa realizou quatro  cenários com os prováveis candidatos na menção estimulada, quando são apresentados os nomes dos candidatos ao entrevistado.

 

 

ITV promove debate sobre as alternativas para o setor energético

img_9676O Instituto Teotônio Vilela (ITV) realizou, na sexta-feira (16/10), no Rio de Janeiro, o Seminário “Caminhos para o Brasil – Energia”, com a participação de especialistas do setor e lideranças do PSDB.

O evento, que integra as comemorações dos 20 anos do ITV, contou com palestras do ex-diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), David Zilbersztajn; do presidente do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura (CBIE), Adriano Pires; do presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales; e do presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), João Carlos de Luca. A mediação do debate foi feita pelo presidente do ITV, José Aníbal, e pelo diretor-geral da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP), Eloi F y Fernández.

”A MP 579 de setembro de 2012 desorganizou totalmente o setor elétrico. A presidente Dilma não aceitou sequer uma emenda das mais de 400 que foram propostas e o resultado está aí. Hoje, os brasileiros estão sofrendo a pior expropriação de renda com as contas de luz, o aumento tangencia 100%, é brutal”, avaliou José Aníbal.

O presidente do ITV, que foi secretário de Energia de São Paulo, constantou: “a conta de luz atual é o retrato mais bem acabado do padrão de governança do PT: um desastre. O Brasil tem que se emancipar dessa arapuca petista”.

Estoque intelectual baixo

David Zilbersztajn avaliou que falta elaboração e ação do governo para transformar o setor energético brasileiro. “O estoque intelectual desse governo é baixíssimo, está no volume morto. É preciso pensar, elaborar. Atualmente não temos absolutamente nada de elaboração para transformação do setor”, afirmou.

O ex-presidente da ANP começou sua palestra falando sobre a modernização do setor produtivo nacional iniciada no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e a consequente evolução do setor de energia. “Foi a partir do governo do PSDB, com a Lei das Concessões, a flexibilização da lei do petróleo, a incorporação do capital privado, a criação das agências reguladoras com autonomia para tomar decisões que começamos a modernizar o setor”.

O ex-diretor-geral da ANP afirmou também que o Brasil possui milhões de oportunidades, mas nada é feito pelo atual governo. “Não temos política nenhuma de Eficiência Energética por exemplo, geração distribuída, com o centro de produção próximo ao centro de consumo, estamos muito atrasados. É preciso ter leilões de geração distribuída. Em relação à geração elétrica por energias renováveis também se avança muito pouco, como no caso da biomassa, onde temos um enorme potencial e geração baixíssima”.

Zilbersztajn ainda criticou o modelo de partilha e o pensamento atrasado do atual governo. “Modelo de partilha é perfeito para governos autocráticos e ditaduras. Estamos indo no caminho oposto do mundo. Energias renováveis são um grande negócio no mundo inteiro e o governo federal não tem uma política estruturada para estimular a geração por essas fontes. O atraso desse governo impressiona, apostam no petróleo como riqueza maior, enquanto o mundo tenta se livrar dele e busca novas fontes para geração de energia. O petróleo não é o futuro”, finalizou.

Resgate do tripé ‘planejamento-gestão-regulação’

O diretor do CBIE, Adriano Pires, afirmou que para que o setor energético saia da encruzilhada e da desorientação, será preciso resgatar o tripé “planejamento participativo – gestão das estatais – regulação”. “O planejamento para o setor precisa ser participativo, descentralizado, com previsibilidade. Não adianta a discussão ficar somente entre poucos membros do governo. Sem ampliar esse debate, não teremos um setor de energia competitivo”, disse, reafirmando a necessidade, por exemplo, de se garantir mais poder de decisão aos secretários estaduais de Energia. “Políticas descentralizadas são essenciais para fazer crescer a produção de energia intermitente”, completou.

Segundo Pires, a grande crise que temos hoje na Eletrobrás e na Petrobras são causadas pela falta de governança. “Os dirigentes precisam respeitar o Estatuto Social das empresas. Ficam discutindo idéias mirabolantes, mas o fato é que é preciso voltar a ter gestão. Governança significa transparência, significa ter gente de qualidade, significa desaparelhar as empresas”, afirmou.

“Também é preciso resgatar a autonomia das Agências Reguladoras, que foram aparelhadas pelo governo. Hoje o setor elétrico é discutido na Justiça e não, na Aneel, porque a agência não tem capacidade para regular”, disse, reforçando que essa situação acaba afastando o investidor.

Adriano Pires fez um diagnóstico do setor energético brasileiro que, segundo ele, vai aos trancos e barrancos. Ele lembrou que durante a campanha eleitoral de 2014, o candidato tucano, Aécio Neves, ressaltava que havia uma “desorientação energética” que, no entanto, perdura até hoje. “Na área de petróleo, o pais segue sem calendário de leilões, sem política de conteúdo local, sem previsibilidade de preços, sem solução para dívida da Petrobras”, afirmou. “Continuamos sem programa de uso eficiente de energia, sem incentivo a fontes geradoras alternativas, sem plano de construção de dutos de gás natural. E o governo não toma atitudes”, afirmou.

“Precisamos mudar esse quadro. O Brasil é rico em fontes energia, água, vento, sol, no entanto, tem uma das energias mais caras do mundo e todos os anos ficamos discutindo se vai ou não faltar luz”, constatou.

Aumento 50% na conta de luz

Em sua palestra, o presidente do Instituto Acende Brasil, Cláudio Sales, afirmou que o setor energético no Brasil está “dramaticamente” disfuncional, num cenário de total imprevisibilidade. O resultado, disse, é que em 2015 o consumidor brasileiro, em média, estará convivendo com um aumento na tarifa de energia de 50% em relação a 2014.

Esse aumento, explicou, é a soma de três parcelas: 23,3% da revisão tarifária ocorrida em fevereiro, 16% do efeito da bandeira tarifária e 10% dos reajustes regulares das distribuidoras. “Precisamos também compreender as causas desse aumento. Para o governo, a causa seria apenas a crise hidrológica, mas isso não é verdade. As causas incluem escassez da oferta, crescimento dos encargos e a gestão do setor”, disse.

Segundo ele, dois fatores contribuem para a escassez da oferta: a questão hidrológica e os inúmeros atrasos na entrada em operação de usinas e linhas de transmissão. “Quando está previsto que uma usina entre em operação e isso não acontece, são os consumidores que pagam o preço, o ônus do atraso”, disse.

Sobre os encargos, Sales explicou que anualmente, a Aneel faz uma estimativa dos gastos com a Conta do Desenvolvimento Energético (CDE), que ficam sempre na ordem dos 25 bilhões. Para cobri-los, existem as fontes de recursos da CDE, como multas, tarifas para custear os programas e recursos do Tesouro. Em 2014, os custos da CDE cobrados na conta de luz totalizaram R$ 1,7 bilhão. Em 2015, foram de R$ 18,4 bilhões – aumento de 1050%, ou 35% da CDE.

“Quanto aos erros de gestão, o governo supôs que conseguiria impor a renovação voluntária dos contratos de concessão das geradoras. É óbvio que isso não aconteceu, levando também a essa disfuncionalidade”, disse.

“No que diz respeito ao setor energético, estamos perto do caos. A distribuição está ameaçada, pois de cada R$ 100 que pagamos na conta de luz, apenas 14% vão para a distribuidora. Na transmissão é outro drama, com leilões vazios a todo tempo. Na geração, o operador está fora da ordem de mérito do setor. Os números dos rombo são gigantescos. O setor está na UTI e não há solução mágica”, diagnosticou.

Sales destacou ainda que, em 2001, quando houve racionamento de energia, a situação era outra e a condução da situação foi bastante eficiente. “Hoje o drama é equivalente ou maior, mas sem as lideranças políticas e econômicas para resolvê-lo. É preciso mudar a perspectiva a longo prazo, melhorando a gestão de risco, desenhando uma nova arquitetura de mercado”, concluiu.

Descompasso no setor de petróleo e gás

O presidente do IBP, João Carlos de Luca, criticou o modelo de partilha do pré-sal adotado pelos governos do PT e afirmou que é preciso liberar a Petrobras da obrigatoriedade de ser operadora única dos blocos.

“Não fomos inteligentes o suficiente para gerenciar o pré-sal. O modelo de partilha não deu certo. A Petrobras não pode ser obrigada por lei a operar todos os blocos do pré-sal. Ela tem 20 bilhões de barris que é obrigada a desenvolver e não consegue. Até quando vamos ficar reféns disso?”, questionou De Luca.

O presidente do IBP também falou sobre os desdobramentos da crise que afeta todo o Brasil e consequentemente o setor de Petróleo e Gás. “A indústria está com um hiato enorme, nada acontece. O Brasil atualmente afugenta os investidores. É preciso um mínimo de regulação para atraí-los novamente. O setor está travado por conta desse descompasso no modelo de partilha. Temos que contar com um lampejo do Congresso para tirar a obrigação da Petrobras de ter 30% na operação dos blocos do pré-sal”, concluiu.

Criminalização do debate

O presidente do ITV, José Aníbal, afirmou que o propósito dos seminários que o ITV está promovendo é debater e atualizar os programas do PSDB. Segundo ele, o “vale tudo” pelo poder do PT é um método de governo atrasado e autocrático. “Criminalizam o debate, insistem no nós e eles. Em uma democracia, esse tipo de ação é um retrocesso absoluto.”

O diretor-geral da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP), Eloi F y Fernández, avaliou que alguns conceitos originais referentes às questões de energia precisam ser desmistificados. Segundo ele, alguns partidos e setores da sociedade se apropriam desses conceitos como se fossem seus, enquanto são, na verdade, conceitos universais.

“Todos são a favor, por exemplo, da garantia de abastecimento e da modicidade tarifária. Interessa agora discutir como essas questões devem ser estruturadas”, disse. “Além da garantia do abastecimento, precisamos de um abastecimento com qualidade. Quanto à modicidade, precisamos garantir que ela seja sustentável. Precisamos sair da política do óbvio e traçar políticas de energia consistentes”, concluiu.

O presidente do PSDB-RJ, deputado Otávio Leite, demonstrou preocupação com a constante disseminação da idéia de que o PSDB pretende privatizar a Petrobras. Segundo ele, essa prática se tornou uma “bandeira do PT” desde as eleições presidenciais de 2002, mas precisa ser combatida. “Na verdade, quem está privatizando a Petrobras em vários pontos, a preço de banana, é o PT”, destacando ainda a profundidade dos debate promovido pelo ITV.

 

Vice-governador debate crise hídrica em Nova Venécia e São Mateus

CCO vice-governador César Colnago participou de duas audiências públicas sobre o tema nos municípios de Nova Venécia e São Mateus. Nos encontros estavam presentes lideranças comunitárias, religiosas, produtores rurais, comerciantes e parlamentares.
Prioridade na pauta do Governo do Estado, o enfrentamento da escassez de água que atinge o Espirito Santo é tema de uma extensa agenda que percorre os municípios mais prejudicados pela seca.

Representantes de comunidades e técnicos apresentaram situação de localidades que sofrem com plantações devastadas, morte de animais e secagem de rios e córregos.

Colnago defendeu a busca de alternativas para os principais problemas e garantiu que esse assunto não sairá da agenda prioritária do Governo.  “A crise é passageira, mas esse problema é cíclico. Por isso é uma pauta constante do Governo. Estamos com ações de curto, médio e longo prazo para produzir, reservar e usar a água de forma racional e econômica. Vamos investir no que for preciso com recursos próprios ou financiamentos e contamos com a colaboração de todos. Vamos caminhar juntos para chegar longe”, afirmou.

Em nova Venécia a audiência pública foi realizada na Câmara Municipal.  Já em São Mateus, o encontro aconteceu na Faculdade Vale do Cricaré.

Assessoria de imprensa Vice-governadoria

 

“Conta de luz dos brasileiros é o retrato mais bem acabado do padrão de governança do PT: um desastre”

mg_9731O presidente do Instituto Teotônio Vilela (ITV), José Aníbal, afirmou durante o seminário “Caminhos para o Brasil – Energia” realizado nesta sexta-feira, 16, no Rio de Janeiro, que o Brasil precisa romper a lógica petista do “nós contra eles” e “descriminalizar o debate”.

“O propósito dos seminários que o ITV está promovendo é debater e atualizar os programas do PSDB”, complementou.

Aníbal, que foi secretário de Energia do Estado de São Paulo entre 2011 e 2014, falou que o PT não tem política para o setor energético, desdenha das boas propostas e faz “tudo por impulso e de forma autoritária”.

”A MP 579 de setembro de 2012 desorganizou totalmente o setor elétrico. A presidente Dilma não aceitou sequer uma emenda das mais de 400 que foram propostas e o resultado está aí. Hoje, os brasileiros estão sofrendo a pior expropriação de renda com as contas de luz, o aumento tangencia 100%, é brutal.”

O presidente do ITV criticou ainda o padrão petista de gestão, onde os fins justificam os meios. “O vale tudo pelo poder do PT é um método de governo atrasado e autocrático. Criminalizam o debate, insistem no nós e eles. Em uma democracia, esse tipo de ação é um retrocesso absoluto.”

Já no encerramento do Seminário, José Aníbal constatou: “a conta de luz atual é o retrato mais bem acabado do padrão de governança do PT: um desastre. O Brasil tem que se emancipar dessa arapuca petista”.