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PSDB quer que MPF investigue tentativa de blindagem de Lula pelo Itamaraty

carlos-sampaio-foto-george-gianni-psdb-O Líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), anunciou que irá protocolar, no início da próxima semana, representação junto ao Ministério Público Federal para que sejam apurados suposta prática de crime de prevaricação e prováveis atos de improbidade administrativa pelo ministro João Pedro Corrêa Costa, diretor do Departamento de Comunicações e Documentação do Itamaraty.

Também será apresentado requerimento de convocação de Corrêa Costa na CPI da Petrobras. Segundo Sampaio, espera-se também que o Ministério das Relações Exteriores instaure processo administrativo para apurar o caso.

De acordo com reportagem de O Globo, o ministro teria feito uma ação para impedir a divulgação de documentos que envolvam o ex-presidente Lula. Ele teria enviado memorando aos colegas para que eles tornassem sigilosos documentos “reservados” do Ministério das Relações Exteriores que citam Lula e a Odebrecht entre 2003 e 2010. Pela legislação, papéis reservados perdem o sigilo em cinco anos. Já para os sigilosos, o prazo é de 15 anos. A operação do ministro foi motivada por um pedido de informações de um jornalista sobre a Odebrecht com base na Lei de Acesso.

Para o Líder do PSDB, os indícios são de que Costa teria prevaricado ao deflagrar a operação para tentar blindar o ex-presidente Lula, retardando, assim, a divulgação dos documentos solicitados pelo jornalista. Ao retardar ato de ofício, o ministro também pode, em tese, ser enquadrado em ato de improbidade administrativa.

“Essa tentativa de blindagem do ex-presidente Lula só aumenta a suspeita de que ele está envolvido em algo muito grave. O que estão tentando esconder? Toda essa operação-abafa montada dentro do Ministério das Relações Exteriores é um sinal de que o cerco está se fechando também contra o ex-presidente. Esse é o motivo do desespero”, afirmou o Líder do PSDB.

Sampaio lembra que o Ministério Público Federal já abriu investigação contra o ex-presidente por suspeita de tráfico de influência para beneficiar negócios da empreiteira no exterior e que a Operação Lava Jato também apura a doação de R$ 4,5 milhões da Camargo Correa ao Instituto Lula e à empresa de eventos e palestras do ex-presidente entre 2011 e 2013. As duas empreiteiras estão envolvidas no Petrolão.

Para o Líder do PSDB, Costa precisar dar explicações à CPI da Petrobras. “Com frequência o nome de Lula aparece ligado a empresas investigadas pela CPI. Assim, torna-se necessário que o ministro explique aos membros da comissão quais motivos e preocupações o levaram a essa tentativa de blindagem do ex-presidente”, afirmou Sampaio.

Da Liderança do PSDB na Câmara

 

Oposição a favor do Brasil

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O Brasil vive hoje um momento sem precedentes, caracterizado pelo fracasso das políticas implementadas pelos Governos Petistas que colocaram por terra a estabilidade econômica construída nos anos de Governo FHC e mais que isso, coloca a todos os brasileiros diante de uma frustrante ausência de perspectivas.

A derrota nas eleições presidenciais de 2014 nos colocou como principais responsáveis por conduzir o movimento de oposição em todos os pontos de nosso País e fazer o enfrentamento político parlamentar no Congresso Nacional.

Aqui no ES, conquistamos uma vitória significativa. Hoje temos representação parlamentar na ALES, com os deputados Mansur e Majeski, mantivemos representação na Câmara Federal, com o deputado Max Filho, e elegemos o Governador Paulo Hartung (PMDB), cabendo a mim, ocupar a Vice-governadoria, liderando nossa participação na gestão do ES.

Depois de quatro anos à frente da presidência do PSDB-ES, teremos uma nova Convenção Estadual, marcada pela renovação dos quadros dirigentes, que vem somar a experiência acumulada pelos nossos militantes históricos.

Fazer desse momento uma grande festa de confraternização e unidade, é o nosso desejo. Mais que isso, temos hoje a certeza do tamanho de nossa responsabilidade em construir um novo momento no Espírito Santo, dando nossa parcela de contribuição para Mudar o Brasil.

Convidamos e convocamos a todos os tucanos para marcar presença em nossa Convenção Estadual, que acontecerá no próximo domingo, 14/06 às 9 horas no Cerimonial Oásis – Santa Lúcia.

Vamos juntos construir a OPOSIÇÃO A FAVOR DO BRASIL!

César Colnago
Vice-governador do Estado do Espírito Santo

Convenção Estadual PSDB 2015, por Luiz Paulo Vellozo Lucas

Luiz-Paulo-Foto-George-Gianni-PSDB-2O PSDB chega às convenções estaduais e nacional de 2015 fortalecido pela condição de líder das oposições brasileiras e desafiado a manter-se na frente da luta política no campo parlamentar e institucional.

Companheiras e companheiros Tucanos do Espírito Santo:

O projeto político Lulo petista acabou antes que o segundo mandato de Dilma tivesse sequer começado. A ameaça de colapso econômico e o isolamento da presidente obrigaram-na a uma renúncia branca com a economia sendo terceirizada para um executivo do Bradesco e a política  para o triunvirato do PMDB.

O PSDB chega às convenções estaduais e nacional de 2015 fortalecido pela condição de líder das oposições brasileiras e desafiado a manter-se na frente da luta política no campo parlamentar e institucional. Nossas armas são o convencimento, a denúncia permanente das evidências de fracasso do projeto Lulo petista e o debate público na imprensa e nas redes sociais, sendo a disputa eleitoral o grande momento para esse enfrentamento.
Assim temos que nos preparar para as eleições de 2016 que acontecerão no auge da crise econômica e política do Brasil.
Vamos trabalhar duro e nos preparar bem para este momento sabendo que a disputa nunca é fácil e que o adversário joga sem escrúpulos. Além disso, a desesperança e o descrédito da população na política brasileira em meio ao ambiente geral de denúncias e crise também atrapalha a oposição.
Participamos com orgulho do governo estadual que ajudamos a eleger, liderado por Paulo Hartung e César Colnago, e esta tarefa também nos demanda consciência e responsabilidade política na construção dos nossos projetos eleitorais para as eleições municipais de 2016.

 

Um abraço fraternal a todos e todas!
Saudações Tucanas!

Luiz Paulo Vellozo Lucas
Presidente Nacional do ITV

 

Banco Mundial: Economia brasileira deve encolher 1,3% neste ano

economia-dinheiro-moeda_ebc“O Banco Mundial cortou a previsão de crescimento do Brasil em 2015 e para os próximos dois anos, de acordo com um relatório divulgado na quarta-feira, 10, chamado Perspectiva Econômica Global”, que faz uma atualização sobre o cenário da economia mundial.”

O assunto é destaque na imprensa, nesta quinta-feira. E consta em matéria publicada no online da revista Exame.com.

De acordo com a reportagem, “a previsão para este ano é de que a economia brasileira encolha 1,3%. Em um documento anterior, divulgado em janeiro, a instituição estimava expansão de 1% para o País.”

Exame relata também que “o Brasil foi o país que teve o maior corte de projeções entre as principais economias mundiais avaliadas no documento do Banco Mundial.

Além do corte em 2015, a projeção para o ano que vem foi reduzida de crescimento de 2,5% previsto em janeiro para 1,1%.”

A matéria enfatiza ainda que “o Brasil, com o seu escândalo de corrupção no topo das atenções, tem tido pouca sorte, afundando no crescimento negativo”, afirma o economista-chefe do Banco Mundial, Kaushik Basu, no texto que apresenta o relatório.

Confira a íntegra aqui

PSDB NACIONAL

“Malvada inflação”, análise do ITV

consumidor_noodlepie-300x225Dilma Rousseff pode até querer virar a página da crise na marra, mas não há boa vontade que resista à escalada de preços que vitima os brasileiros. A despeito das seguidas pancadas nos juros, a inflação não cede, numa clara indicação de que a profilaxia não está conseguindo debelar o descontrole.

Divulgada ontem pelo IBGE, a inflação de maio foi a mais alta para o mês desde 2008, chegando a 0,74%. No acumulado em 12 meses, alcança agora 8,47%, patamar que não atingia desde o longínquo dezembro de 2003. Aonde isso vai parar, ninguém é capaz de saber.

Decomposta, a inflação revela-se perversa. Sobem muito os preços dos alimentos e as tarifas – as de energia já aumentaram 42% neste ano e 58% nos últimos 12 meses. Os preços que o governo controla ficaram 14% mais altos desde janeiro, tarifaço como há muito não se via. Está difícil morar, comer e se deslocar, resumiu uma técnica do IBGE.

Quem mais sofre é quem menos pode pagar. Em pelo menos três capitais (Rio, Curitiba e Goiânia), a inflação para famílias de menor renda já supera 10% nos últimos 12 meses. Em cada dez itens, sete estão subindo de preço. Se isso não é descontrole, o que mais pode ser?

Segundo pesquisa do Ibope, divulgada por O Estado de S. Paulo, 56% dos brasileiros consideram a inflação o principal sintoma da crise econômica atual. Infelizmente, é possível que em pouco tempo o desemprego dispute com a carestia o lugar de maior fonte de dor de cabeça da população.

Depois do resultado de ontem, as apostas repousam em novas rodadas de altas nas taxas de juros. Na prática, a receita não tem funcionado: quando o Copom iniciou o aumento da Selic, em outubro, a inflação estava em 6,6%; agora chega a 8,47%, a despeito da elevação de 2,75 pontos no período.

Falta salário e sobram dias no fim de cada mês dos brasileiros. Para enfrentar as dificuldades, a saída tem sido avançar nas economias. Nos últimos cinco meses, foram sacados R$ 32 bilhões das cadernetas de poupança. É a corda que aperta o pescoço e a crise que castiga o bolso.

Os brasileiros se acostumaram a ver a presidente da República repetir exaustivamente na eleição passada que a inflação estava “sob controle”. Também se cansaram de vê-la dizer que seu governo se notabilizara por ter promovido a maior redução de tarifas da história. Mentira atrás de mentira.

Dilma se diz agora “preocupada” em derrubar a inflação. Brincou com fogo e acabou ferindo todos os brasileiros. A irresponsabilidade desta gente parece não ter limites. Nos supermercados da vida, pagamos todos nós.

 

Aécio obtém garantia de que Senado debaterá PEC da maioridade penal

aecio-neves-foto-george-gianni-7O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, conseguiu nesta quarta-feira (10/06) a garantia do presidente do Senado de que convocará o colégio de líderes dos partidos na Casa para decidir a data de votação em plenário da PEC que reduz a maioria penal de 18 para 16 anos de idade nos casos de crimes hediondos. A PEC de autoria do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) altera a maioridade penal apenas nos casos de crimes graves, como homicídio, estupro e sequestro qualificados, e a partir de decisão conjunta do Ministério Público e do Juizado da Criança e do Adolescente.

Em pronunciamento agora há pouco no plenário, o senador Aécio Neves destacou a importância do debate para sociedade e disse que a PEC é o ponto de convergência entre os que defendem a manutenção da maioridade aos 18 anos estabelecida na Constituição e as garantias dadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, e os setores que cobram do governo medidas mais rigorosas para crimes praticados por menores.

Aécio Neves disse que a proposta deve ser debatida pelo Congresso como um projeto da sociedade e não apenas de um partido político.

Seguem trechos do pronunciamento do senador Aécio Neves.

“Brasil acompanha o debate que se dá hoje principalmente na Câmara Federal em relação à questão da maioridade [penal]. Essa é uma discussão que participa, mais do que quaisquer outras, o conjunto da sociedade brasileira. O Senado Federal, há alguns anos, vem se debruçando sobre esse tema e depois de um trabalho exaustivo liderado pelo senador Aloysio Nunes apresentou-se na Comissão de Constituição de Justiça dessa Casa, no ano passado, um projeto que restringe a diminuição da maioridade penal aos casos de crimes hediondos, e ali estão estabelecidas todas as pré-condições, inclusive, ouvir o Ministério Público e o Juiz da Criança e do Adolescente.

O que solicito é que o Senado não fique fora da discussão de um tema para o qual se preparou intensamente ao longo de todos esses últimos anos. De tudo que tenho ouvido, essa proposta pode, de alguma forma, vir a ser a síntese, vem a ser o ponto de convergência entre tantas propostas díspares que estão sendo discutidas hoje na sociedade brasileira. O apelo que faço é que paute para o plenário essa proposta, esse recurso apresentado pelo senador Aloysio e que os senadores se manifestem em relação a essa questão.

Temos hoje o mais bem acabado e elaborado projeto, ouso dizer inclusive, aquele que defendemos durante a campanha eleitoral, mas que não precisa ter um autor ou um partido, precisa ser um projeto da sociedade. E melhor caminho não há para que seja, antes disso, o projeto de Senado Federal.”

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“Lançado o ‘mais promessas’”, análise do Instituto Teotonio Vilela

dilma-rousseff-programa-investimento-logistica-foto-roberto-stuckert-filho-pr1O programa lançado ontem pela presidente Dilma Rousseff poderia muito bem ser batizado de “Mais Promessas”. O amontoado de obras de infraestrutura que compõem o pacote de concessões ressuscita iniciativas do passado que não saíram do papel, junta projetos mirabolantes e assemelha-se a uma vistosa carta de intenções.

O “Mais Promessas” busca cumprir agora o papel que no passado já foi do PAC, das primeiras rodadas de concessões, das obras da Copa do Mundo e dos “pactos” anunciados pelo governo em resposta aos protestos de junho de 2013. Todos sempre com mesmo viés: criar sentimento positivo e sensação de que o governo age. Todos deram em nada.

Desta vez, o “Mais Promessas” tem um objetivo adicional: virar a página de más notícias que caracterizam os seis meses iniciais do segundo mandato de Dilma. Na prática, o “Mais Promessas” chega para suceder o “Mais Maldades”, o arrocho recessivo que aumenta impostos, corta direitos trabalhistas e benefícios previdenciários posto em prática pelo PT.

De concreto, temos que apenas um terço das obras anunciadas ontem podem vir a se tornar realidade até o fim do governo de Dilma. Se isso acontecer, ainda assim o impacto na economia será mínimo: cerca de R$ 17 bilhões em investimentos anuais numa economia que investe R$ 1,1 trilhão a cada 12 meses.

Dos cerca de 130 projetos que compõem o “Mais Promessas”, 66 já constavam do fracassado programa anunciado em agosto de 2012. Estão nesta condição todos os portos, a maior parte das ferrovias e algumas rodovias, como a BR-262 entre Minas e Vitória e o trecho baiano da BR-101. Outros cerca de 40% são vertigens, sorvedouros de dinheiro público, como a ferrovia Bioceânica, e projetos de concessões já existentes.

Mas a iniciativa tem também seu caráter positivo. Representa mais um passo na conversão do PT às privatizações como melhor maneira de recuperar a estrutura viária do país. Enquanto relutou, o petismo nos empurrou para trás: desde o início do governo Dilma, caímos quase 40 posições no ranking de infraestrutura do Fórum Econômico Mundial. Nossa competitividade também decaiu e assumiu as piores condições da história.

Também se constitui num possível sepultamento do modelo estatizante que esteve presente em boa parte das iniciativas dos últimos anos e que produziu ruínas em forma de recessão econômica, inflação alta, desestruturação produtiva e desemprego. Oxalá, o pragmatismo tenha vindo mesmo para ficar e a experimentação ideológica tenha ficado pelo caminho.

Resta, mais uma vez, saudar a conversão, ainda que tardia, do petismo ao modelo econômico que dá certo. Bem-vindo, PT, de novo às privatizações! Quem sabe desta vez os petistas acertem, porque o Brasil não aguenta mais tantos experimentos mal sucedidos de tantos aprendizes de feiticeiros.

 

PSDB fecha consenso em três propostas sobre maioridade no Brasil

aecio-neves-reuniao-bancada-psdb-foto-george-gianni-5O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, anunciou nesta terça-feira (9) que o partido fechou questão em torno de três propostas no debate  sobre a maioridade no Brasil. Após reunião com a bancada na Câmara dos Deputados e com o governador Geraldo Alckmin, Aécio Neves afirmou que a sigla defenderá a PEC que reduz a maioridade de 18 para 16 anos em casos de crimes considerados gravíssimos, como homicídio, estupro e sequestro qualificados; o projeto de lei que aumenta o cumprimento de medidas socioeducativas e de internação dos atuais 03 para 08 anos e o projeto que torna crime hediondo a corrupção de menores e triplica a pena para adultos que levarem crianças e adolescentes à prática de crimes.

A redução da maioridade de 18 para 16 anos para crimes hediondos tem origem em uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). O texto foi apresentado em 2012, mas acabou rejeitado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado no início do ano passado com apoio da bancada do PT. Agora, o PSDB apresentará a proposta na Câmara. A PEC condiciona a redução para os casos em que houver uma decisão conjunta do Ministério Público e do Juizado da Infância e Adolescência.

“Houve uma grande convergência na reunião da bancada na Câmara dos Deputados, com a participação do líder Carlos Sampaio e do governador Geraldo Alckmin, e o PSDB irá propor, na reunião da Executiva da próxima semana, o fechamento de questão em torno de três projetos. O primeiro deles, uma PEC do senador Aloysio Nunes que aqui foi reeditada a partir de proposta do deputado Jutahy (Magalhães) que prevê o fim da maioridade penal para casos de crimes hediondos, ouvido o Ministério Público e aceito pelo juiz do caso. Portanto permite que haja uma flexibilização em relação à legislação atual”, afirmou Aécio Neves em entrevista após a reunião.

Corrupção de menores
A terceira proposta defendida pelo PSDB na Câmara dos Deputados será o projeto de lei do senador Aécio Neves apresentado na CCJ do Senado em maio de 2013 e torna crime hediondo a corrupção de menores. Pela proposta, o adulto que recrutar menores para o crime terá agravada sua pena e aumentada em até três vezes. Também por iniciativa do PT, o texto não foi analisado pela comissão.

“Hoje a pena de corrupção de menores é de no máximo quatro anos de privação de liberdade. Ela pode chegar a até 12 anos. Exatamente para impedir essa indústria hoje de utilização de menores para o cometimento de crimes”, ressaltou o presidente do PSDB.

Já as alterações no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) foram sugeridas pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e constam em projeto de lei relatado pelo líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio. O projeto altera o ECA e amplia de três para até oito anos o tempo de reclusão para menores de 18 anos em casas de detenção, como a Fundação Casa de São Paulo. O texto também prevê que esses jovens, ao completarem 18 anos, devem cumprir o restante da pena no sistema penitenciário comum.

“Também estamos fechando questão em torno de uma proposta de iniciativa do governador Geraldo Alckmin, relatada aqui na Câmara pelo deputado Carlos Sampaio, que permite a extensão do tempo de internação do menor infrator dos atuais três anos para oito anos e essa pena, essa restrição de liberdade seria cumprida no estabelecimento diverso daquele onde os menores de 18 anos se encontram”, disse o senador Aécio Neves.

PSDB NACIONAL

Entrevista do presidente nacional do PSDB, Aécio Neves

aecio-neves-reuniao-bancada-psdb-foto-george-gianniEntrevista coletiva senador Aécio Neves

Brasília – 09-06-15

Assuntos: redução da maioridade penal

 Sobre maioridade penal

Houve uma grande convergência na reunião da bancada na Câmara dos Deputados, com a participação do líder Carlos Sampaio e do governador Geraldo Alckmin e o PSDB irá propor na reunião da Executiva, na próxima semana, o fechamento de questão em torno de três projetos. O primeiro deles, uma PEC do senador Aloysio Nunes que aqui foi reeditada a partir de proposta do deputado Jutahy (Magalhães) que prevê o fim da maioridade penal para casos de crimes hediondos, ouvido o Ministério Público e aceito pelo juiz do caso. Portanto permite que haja uma flexibilização em relação à legislação atual.

 

Também estamos fechando questão em torno de uma proposta de iniciativa do governador Geraldo Alckmin, relatada na Câmara pelo deputado Carlos Sampaio, que permite a extensão do tempo de internação do menor infrator dos atuais três anos para oito anos e essa pena, essa restrição de liberdade seria cumprida no estabelecimento diverso daquele onde os menores de 18 anos se encontram.

 

E uma terceira proposta de minha autoria que agrava as penas para os maiores de idade que utilizam menores para o cometimento de crimes. Hoje essa pena é de no máximo quatro anos de privação de liberdade. Ela pode chegar a até 12 anos. Exatamente para impedir essa indústria hoje de utilização de menores para o cometimento de crimes.

São propostas ousadas, responsáveis e é importante que lembremos que todas elas tiveram a oposição do PT até aqui. A proposta do senador Aloysio no Senado Federal não teve por dois votos a possibilidade de ser votada em plenário pela postura clara do governo contrariamente a ela, até porque o governo, sequer no ECA, pretendeu até agora mexer.

A proposta apresentada e relatada pelo deputado Carlos Sampaio também teve a obstrução do PT durante todo o ano passado na sua tramitação na Câmara dos Deputados, e a nossa sequer houve a tramitação adequada na Comissão de Constituição e Justiça. Então, há um consenso do PSDB em torno dessas propostas. Somos a favor da redução da maioridade para crimes hediondos, já previstos na legislação, repito, ouvindo o Ministério Público e o juiz. Vamos propor a ampliação do prazo de permanência do menor infrator nas instituições de três para até oito anos, e vamos permitir que seja triplicada a pena de maiores de idade, de criminosos que utilizem menores para o cometimento de crimes. Essas são as propostas consensuais do PSDB, e aqui na Câmara o líder Carlos Sampaio tem a prerrogativa, tem a autoridade perante a bancada para negociar, inclusive com o presidente da Câmara, a forma em que essas propostas serão votadas.

A redução da maioridade passa para 16?

Para 16 anos no caso de crime hediondos (graves e específicos) porque existem hoje dois campos políticos que já se manifestaram. Um a favor da redução linear da maioridade para 16 anos. Não somos a favor dessa proposta. E outro que quer manter as coisas exatamente como estão. O que estamos defendendo agora é exatamente aquilo que defendemos durante a campanha eleitoral.

 

Entrevista – Deputado Carlos Sampaio

Nós temos a clareza dentro da bancada de que a melhor proposta hoje é a emenda constitucional sugerida pelo senador Aloysio Nunes, que propõe a redução da maioridade que a bancada do PSDB vai ser favorável à redução da maioridade para os crimes hediondos e, nessas hipóteses, será o Ministério Público que entrará com o incidente de redução de maioridade e é o juiz quem decidirá. Portanto, vai ser uma análise muito bem criteriosa, feita por magistrado e pelo Ministério Público, que são operadores do direito. Não é a redução pura e simples, linear para qualquer hipótese. Não. É a redução para os crimes hediondos onde haja uma ação do Ministério Público e uma decisão judicial.

A bancada votaria contra a redução linear?

A bancada é contrária à redução linear na sua grande maioria e tem clareza da sua unanimidade. Unanimidade é em torno da proposta da redução da maioridade para os crimes hediondos, onde a ação seria proposta pelo Ministério Público e a decisão seria tomada caso a caso pelo magistrado.

PSDB NACIONAL

 

“As privatizações, de novo”, análise do ITV

portos-divulgacao-300x200O governo apresenta hoje, de novo, mais um programa de concessões de obras de infraestrutura. É mais uma tentativa de fazer decolar as privatizações às quais o PT tanto demonizou durante sua existência. A iniciativa busca, sobretudo, virar na marra a página da crise econômica. Este filme nós já vimos: não é novo, nem termina bem.

Em boa medida, o pacote da hora é composto de projeto reciclados que não deram certo. A maior parte é rescaldo do megapacote lançado em agosto de 2012 e que se revelou rotundo fiasco: apenas uma de cada quatro obras vingou. Dos R$ 241 bilhões anunciados três anos atrás, R$ 186 bilhões não passaram de fumaça – é praticamente o mesmo valor do programa atual.

Foi em fevereiro de 2012 que o PT começou a dar a mão à palmatória, ao privatizar, com sucesso, três aeroportos – outros dois foram concedidos depois. Depois obteve algum êxito com rodovias, mesmo assim apenas após ter abandonado dogmas ideológicos e esquisitices regulatórias. Com ferrovias e portos, porém, o resultado foi nulo, zero.

A maior parte das tentativas anteriores não decolou porque o governo petista nunca aceitou de verdade a privatização como melhor solução para nossos imensos problemas logísticos. O vezo estatizante e a aversão ao ganho privado produziram ruínas.

Além das rodadas anteriores de concessões, outras iniciativas “desenvolvimentistas” também falharam, como o PAC. Da mesma matriz, há o desmanche do setor elétrico e a desintegração da indústria naval, que não resistiu à política de conteúdo local.

Pelo caminho foram ficando ideias fracassadas, como a busca pela menor tarifa (só assegurada pelo crédito camarada do BNDES), a participação obrigatória da falida Infraero nos leilões de aeroportos e o esdrúxulo tabelamento das taxas de retorno.

Os governos do PT têm se mostrado absolutamente incompetentes quando o assunto é incentivar o investimento privado e promover o público. O nível de investimento neste ano será o menor desde 2003, informa O Globo. Só para manter a infraestrutura atual seria necessário aplicar 2,1% do PIB ao ano, mas não passaremos de 1,75% em 2015.

Agora, para tentar viabilizar os negócios, o governo deve rever condições dos contratos que interessam diretamente aos usuários, como a duplicação das rodovias nos cinco primeiros anos. Obras, porém, só lá por meados do ano que vem – das 15 rodovias do programa, 11 ainda não têm sequer estudos prontos. O pacote também mantém excentricidades: a ferrovia Transoceânica agora ocupa o lugar que era do trem-bala…

Desde o início, a oposição saudou a conversão petista às privatizações. Mas não basta apenas converter-se; é preciso o governo exibir alguma eficiência. Até agora, foram anos perdidos em que a infraestrutura do país se deteriorou por completo e minou de vez a competitividade nacional. Não basta querer virar a página; é preciso fazer o que está no papel tornar-se realidade.