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Nota do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves

Aécio Neves“Antonio Anastasia é um dos homens públicos mais sérios e competentes do Brasil. É conhecido e reconhecido, mesmo pelos adversários, como uma pessoa correta e de profundo compromisso com Minas e com o País. Anastasia é vítima de um depoimento que carece de credibilidade e comprovação, de motivação ainda desconhecida, já inclusive desmentido pelo proprio Alberto Youssef. Defendemos a profunda investigação desse episódio para que fique clara a absoluta inocência de Anastasia e possa ser comprovada mais uma vez sua integridade e honestidade, que os mineiros conhecem tão bem. Veja o que diz Anastasia e compartilhe com seus amigos! Vamos ajudar a provar a verdade!”

Aécio Neves

Nota do senador Antonio Anastasia

Anastasia
1 – Não conheço, jamais estive ou falei com o Sr. Jayme. Da mesma forma, não conheço, jamais estive ou falei com o Sr. Youssef.

2 – Ou seja, é absolutamente falsa a afirmativa do Sr. Jayme que teria me entregue valores em dinheiro, em 2010, a mando do Sr. Youssef. O próprio Sr. Youssef, em depoimento oficial, negou que tivesse me encaminhado qualquer valor (vide anexo 1, cópia do documento oficial da Procuradoria Geral da República, páginas 22 e 23, Termo de Declarações Complementar n. 28)

3 – Deste modo, o pedido de inquérito aberto em relação a mim baseia-se, exclusivamente, no depoimento do Sr. Jayme (que, ao contrário do Sr. Youssef, não tem o mesmo valor nem está sujeito às mesmas obrigações de um acordo de delação premiada), que foi vazado em janeiro deste ano. Ainda que assim não fosse, a alusão precária e inespecífica a uma casa em Belo Horizonte, sem fornecer o endereço, ou a data e a hora de tal encontro, aliada ao reconhecimento precário de uma fotografia dizendo ser pessoa “parecida” comigo, não resistiria a menor verificação. (vide anexo 1, cópia do documento oficial da Procuradoria Geral da República, página 22, declaração)

4 – As datas de entregas de valores pelo Sr. Jayme, a mando do Sr. Youssef, conforme se verifica nos documentos arrolados nas peças, não condizem com a do depoimento do Sr. Jayme.

5 – Soma-se a isto o fato de eu ser, à época, governador de partido de oposição ao Governo Federal, sem qualquer vinculação com a Petrobras.

6 – A abertura do inquérito servirá para demonstrar a verdade, pondo fim à infâmia inventada contra mim, sabe-se lá por qual motivo.

7 – Desejo, tão somente, que a apuração seja rápida, de forma a comprovar o mais breve possível minha total inocência, por respeito aos milhões de mineiros que votaram em mim para o Governo e para o Senado e por toda a trajetória de minha vida pública, reconhecidamente correta e proba.

8 – Os que me conhecem estão indignados com estes fatos, mas tenho a consciência tranquila da prevalência da justiça e da verdade, inclusive com a descoberta da origem desta armação contra mim.

9- Agradeço a incontáveis manifestações de apoio e solidariedade que venho recebendo, desde o surgimento, em janeiro, desta história falsa e covarde.

10 – Coloco-me, uma vez mais, à inteira disposição do Ministério Público e da Justiça para todos os atos necessários a comprovar a improcedência do depoimento do Sr. Jayme.

PSDB vai tomar as medidas necessárias após análise de cada caso e defende proceder irretocável do senador Anastasia

PSDBO PSDB recebe a divulgação da chamada “Lista do Janot” pelo Supremo Tribunal Federal com a serenidade e a responsabilidade de um partido que sempre se dedicou à coisa pública com zelo e correção.

Torna-se agora imprescindível a análise dos fatos que ensejaram os procedimentos instaurados e, tão logo esse exame seja feito, tomar as medidas necessárias em relação aos nomes divulgados.

Será analisado caso a caso, considerando os elementos já contidos nos inquéritos e a individualização das condutas para definir os procedimentos a serem tomados a partir de agora, inclusive recorrendo aos Conselhos de Ética das duas casas do Congresso Nacional.

No que se refere ao senador Antônio Anastasia, cuja história e trabalho só geraram benefícios ao Brasil, com exemplos de uma gestão eficiente e responsável, não obstante a surpresa com sua inclusão na relação, temos a mais absoluta certeza de que tudo será plenamente esclarecido. Por conhecermos o seu proceder irretocável, em tantos anos de vida pública, temos a convicção de que a sua inocência será evidenciada.

Neste momento, a melhor forma de nos dedicarmos à sua defesa é termos nossas atenções voltadas à análise dos fatos para que possamos dar, o quanto antes, as respostas que o país espera, com ansiedade, sobre a lisura de suas ações.

Senador Aécio Neves – presidente nacional do PSDB
Senador Cassio Cunha Lima – líder do PSDB no Senado Federal
Deputado Carlos Sampaio – líder do PSDB na Câmara dos Deputados

Declaração de Fernando Henrique Cardoso sobre o Dia Internacional da Mulher

FHC-foto-Magdalena-Gutierrez-IFHC-11O Dia Internacional da Mulher é um marco na conscientização mundial da condição feminina, um momento em que todos refletem sobre a discriminação, o preconceito e a violência contra a mulher em diferentes culturas, povos e nações.

No Brasil, desde a criação da Secretaria Nacional de Políticas Públicas Para Mulheres, no meu governo, com a pioneira nomeação de Solange Jurema, melhoraram as condições gerais da presença da mulher na vida econômica, política e social, mas há ainda um longo caminho a percorrer.

O preconceito é constrangedor, a discriminação inadmissível e a violência inaceitável!

Vamos juntar forças, homens e mulheres, para mudar essa situação.

Deputado Max Filho é indicado pelo partido para integrar a Comissão de Educação

10957725_397577293742240_5914812138764254254_nO deputado Max Filho (PSDB-ES) foi indicado pelo partido para integrar a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, como titular, e a Comissão de Constituição e Justiça, como suplente. Ele é titular também na Comissão Especial da Reforma Política.

“Fiquei feliz com a indicação da bancada”, comentou. Max Filho tem um histórico no trabalho em prol da educação: quando foi prefeito de Vila Velha, ele recebeu o título de “Prefeito Amigo da Criança”, da Fundação Abrinq/Unesco. “A educação foi sem dúvida uma marca da nossa administração”, diz Max Filho.

Max Filho lamenta mortes de trabalhadores da Petrobras

10369882_400850686748234_5633701197056238822_nO deputado Max Filho (PSDB-ES) pediu nesta quarta-feira (04/03) o registro nos anais da Câmara dos Deputados dos nomes dos nove trabalhadores da Petrobras, que morreram na explosão do navio-plataforma da Petrobras no dia 11 de fevereiro deste ano, no litoral norte do Espírito Santo. Max Filho informou que o corpo do técnico Tiarles Luiz dos Reis só foi resgatado na segunda-feira. Para ele, o acidente é resultado da incompetência da administração da empresa.

“Senhor Presidente, peço neste momento licença para prestar homenagem aos bravos trabalhadores da Petrobras, e às famílias dos mortos, que deram literalmente suas vidas à Petrobras”, disse. O deputado destacou que o corpo técnico da Petrobras trabalha com dedicação, enquanto altos dirigentes assaltavam os cofres da empresa.

Max Filho afirmou que a Petrobras falhou no controle da segurança de seus trabalhadores do mesmo jeito que falhou no controle financeiro, permitindo que “uma quadrilha se formasse no entorno da empresa”.

“Faltou à Petrobras uma administração competente e comprometida com a empresa, uma administração profissional baseada em princípios da boa governança, uma administração capaz de identificar e combater desmandos”, afirmou.

Ao lamentar a morte dos trabalhadores, Max Filho lembrou que a presidente da República demorou muito para substituir a diretoria da Petrobras, e, quando o fez, colocou na presidência da empresa um profissional que não goza de credibilidade.

FHC ironiza Dilma em foto com cédula de Real: “Foi FHC”

#FoiFHCDepois de Dilma Rousseff se basear na delação premiada de Pedro Barusco para atribuir o início da corrupção na Petrobras ao governo de FHC, as redes sociais não perdoaram a presidente.

As piadas diziam que a culpa pela extinção dos dinossauros caberia a FHC, assim como os atentados ao World Trade Center, a morte de Ayrton Senna, a derrota na Copa de 1950, a Gripe Espanhola, entre outros.

Além de responder Dilma dizendo que a atitude dela era a de quem “bate a carteira e grita ‘pega ladrão”, FHC resolveu entrar na brincadeira. Com uma cédula de dois reais à mão, o ex-presidente foi fotografado pelo senador Cássio Cunha Lima fazendo referência ao Plano Real e ironizando: “Foi FHC”.

Por Lauro Jardim

“Os brasileiros”, por Aécio Neves

aecioneves-durante-reuniao-psdb-foto-georgegianni2-300x199Após nove meses de ausência provocada pela campanha presidencial, agradeço à Folha o convite para retornar a este que é um dos mais importantes espaços da imprensa brasileira.

Como já fiz antes, recebo esta responsabilidade como uma oportunidade para refletir sobre o Brasil, respeitando as diferenças de pensamento e os princípios democráticos, sem, no entanto, me omitir diante dos graves problemas que dominam o quadro político nacional.

Certo é que, desde a minha última coluna, em junho de 2014, a nossa situação se agravou muito.

Há hoje, dispersa, uma sensação preponderante de que o país vai mal e piora. São visíveis as contradições do governo central e seu crescente distanciamento da realidade.

Fatos consumados, como o aumento do preço da energia, da gasolina, de impostos e dos juros; o flagrante descrédito internacional; a inflação que torna mais custosa a sobrevivência; a precariedade dos serviços públicos, em especial da segurança e do atendimento à saúde, além da tentativa de, sem qualquer diálogo com a sociedade, cortar direitos dos trabalhadores –medida feita justamente pela presidente que disse que jamais o faria– geram forte indignação e tornam o cenário ainda mais delicado.

A esta altura, o governo não tem respostas para suas próprias incoerências e vive grave paralisia diante das múltiplas crises –de gestão, econômica, política e ética. Ao final, são problemas demais e providências de menos, confirmando a ausência de rumo.

A inquietação e o temor pelo futuro se traduzem no risco evidente da perda de conquistas importantes, como a estabilidade econômica e os avanços sociais. Está claro que as grandes causas nacionais foram deixadas pelo caminho.

As oposições no país têm consciência dos seus deveres, enormes e intransferíveis. Sabem que é crucial impedir que se fragilizem as instituições e que se coloquem em risco a democracia, a liberdade e os direitos de cada cidadão.

Nunca as atenções estiveram tão voltadas para o mundo político, mas a verdade é que quem estiver olhando só para ele não terá uma visão completa da realidade.

Um outro protagonista está assumindo, cada dia mais, um papel relevante: o sentimento do povo brasileiro, que começa a transbordar nas conversas em casa, nas ruas, no trabalho.

Ele reflete inquietude, que pode gerar mais participação e responsabilidade coletiva. Sinaliza a existência de um povo se apropriando do que lhe pertence: o seu presente e os rumos do seu futuro.

Neste trecho de história, diante de tudo o que está acontecendo, essa é a melhor notícia.

*Artigo do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, na Folha de S. Paulo – 02/03/2015

“A mãe do petrolão”, análise do ITV

dilma-antonio-cruz-abrDilma Rousseff finalmente deixou de lado um silêncio que já durava dois meses. Diante do que falou na última sexta-feira, porém, melhor teria feito se tivesse continuado calada. Se ainda havia dúvidas, a presidente da República mostrou não estar à altura do cargo que ocupa e dos desafios que precisa vencer. Mais parece uma marionete, num momento em que o país clama por um líder.

Depois de seu mutismo, esperava-se que Dilma reaparecesse para dar ao país sua visão sobre os rumos que pretende imprimir ao governo para superar as enormes dificuldades que ela mesma criou para os brasileiros. Mas não; o que se viu foi uma presidente se comportando como animadora de auditório, líder de torcida, chefe de facção.

Afirmar que o problema da roubalheira da Petrobras repousa no que supostamente aconteceu na empresa quase duas décadas atrás é afrontar a inteligência dos brasileiros, desrespeitar a nação e zombar das instituições. Mais que isso, desnuda a inaptidão de Dilma para estar na função que exerce. Dilma não está à altura do Brasil.

Culpar o passado é a saída mais óbvia de quem está mergulhado num presente de apuros. Como presidente do conselho de administração da Petrobras por quase oito anos, Dilma foi uma espécie de mãe do petrolão. Cabe a ela e ao PT responder pelos 12 anos de assalto do partido à empresa, durante os quais, segundo revelações da Operação Lava Jato, meio bilhão de reais foram desviados para os cofres petistas.

O PT teve três mandatos para apurar o que supostamente teria acontecido de errado no Brasil antes da chegada do partido ao poder, em especial na Petrobras. Se não o fez, das duas uma: ou não encontrou nada errado, o que é mais provável, ou não quis investigar e punir eventuais culpados, o que constitui crime de prevaricação. O óbvio: os problemas não estão no passado; estão no presente, vivíssimos.

A tática do “pega, ladrão”, tão bem caracterizada pelo presidente Fernando Henrique, é usual no petismo. Sempre que flagrados com a boca na botija, o que tem sido cada vez mais comum, os partidários do mensalão e do petrolão dão um jeito de acusar seus acusadores e de culpar os mensageiros pelo teor ingrato das mensagens. Não cola.

O banditismo petista há muito deixou de ser novidade. O estarrecedor é a inépcia que a presidente da República demonstra para desempenhar suas funções e defender o interesse público. “Se não entendeu a dimensão e a natureza do ataque à Petrobras, como poderá sanear e proteger a empresa?”, sintetizou Miriam Leitão no domingo.

Dilma cumpre papel num script que lhe foi ditado pelo marketing e pelo seu tutor. Definitivamente não sabe o que fazer diante da roubalheira sistêmica que se espalhou no aparato estatal como cancro, sob seu nariz e com o seu beneplácito, institucionalizada pelo PT. Revela-se espectadora e não protagonista de seu governo.