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Evento reunirá lideranças e novos filiados em Vitória, no próximo dia 29

Lideranças e parlamentares eleitos participaram do encontro
César Colnago reunido com lideranças do partido

Com o objetivo de reunir lideranças tucanas capixabas para avaliar o desempenho do partido nas eleições presidenciais deste ano, traçar rumos para 2015 e receber os novos filiados à legenda, o PSDB-ES realiza, no próximo dia 29, um grande encontro de filiações.

Coordenado pelo presidente do PSDB-ES, deputado César Colnago, o evento acontecerá na Câmara Municipal de Vitória, das 9 às 13 horas. Além das lideranças do Estado, o presidente do PSDB de São Paulo, deputado federal Duarte Nogueira, também marcará presença no encontro e fará uma abordagem sobre “Social-democracia e os caminhos para mudar o Brasil”.

Na avaliação do secretário-geral do PSDB-ES, Ruy Marcos Gonçalves, as recentes conquistas do PSDB contribuíram fundamentalmente para o crescimento e o fortalecimento do partido no Espírito Santo e no Brasil.

“Temos o resultado das eleições presidenciais que consolidou o PSDB como principal força de oposição no Brasil, associado a um novo contexto estadual, onde o partido dobrou sua bancada na Assembleia Legislativa, elegeu um deputado federal e o vice-governador do Estado. Outro fator importante é a chegada de novos militantes, que é o resultado da oportunidade que foi dada ao PSDB de debater com a sociedade um novo modelo de gestão pública para o país e o nosso Estado”, concluiu o secretário.

Recém-filiado ao PSDB, o médico Marcelo Demian, 41 anos, acredita que o fortalecimento da oposição é fundamental para mudar o Brasil. “Sempre fui simpatizante do PSDB e o estímulo maior que me levou a me filiar foram as eleições presidenciais, onde apoiei muito a campanha de Aécio Neves. Agora, precisamos de uma oposição cada vez mais fortalecida e estou disposto a colaborar”, disse.

O engenheiro Sebastião Bozzi, que se filiou recentemente, ressaltou a necessidade de uma oposição cada vez mais vigilante. “São muitos os desmandos do atual governo. A vontade de mudar, de fazer uma oposição consistente e responsável com o PSDB estimularam a minha filiação”, contou.

“Depreciação de patrimônio”, análise do ITV

petrobras-sede1-foto-divulgacao--300x169A Petrobras é o exemplo mais vistoso do estrago que os governos petistas vêm fazendo no Estado brasileiro. Mas a depredação vai muito mais além. A teia de corrupção incrustada no aparato público ameaça parar setores econômicos inteiros, enquanto outras estatais também afundam na ineficiência. É o patrimônio do povo brasileiro que está sendo depreciado.

Com as revelações que vêm à tona a cada dia, a Petrobras está sendo aos poucos limada do mercado. Já enfrenta problemas de obras paradas, como a da superfaturada refinaria Abreu e Lima. Seu bilionário plano de investimentos também encontra-se ameaçado, porque o acesso da companhia a créditos no mercado está comprometido pela roubalheira.

A área financeira da estatal reconhece que, sem voltar a captar, tem dinheiro em caixa suficiente apenas para fazer frente a mais seis meses de obrigações. Num ambiente assim, não é surpresa que seus acionistas amarguem prejuízo atrás de prejuízo: em pouco mais de dois meses, a queda de valor dos papeis da estatal em bolsa é de quase 50%.

Só agora, com a porta arrombada, a companhia anuncia a criação de uma divisão, na forma de diretoria, para promover boas práticas de governança e para “cumprir leis e regulamentos”. Chega a ser espantoso o que o Partido dos Trabalhadores – que sempre se arvorou o paladino da defesa da empresa – está fazendo com a Petrobras…

Embora a presidente da República tente circunscrever o mar de lama ao passado, crescem as evidências de que ele escorre também para o presente. Segundo o Painel da Folha, os pagamentos de propina continuam sendo feitos na Petrobras e “assolam o país de Norte a Sul até os dias atuais”. Tanto que a PF até cogitou pedir a prisão do atual tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, na última sexta-feira, conforme informa o Valor Econômico.

Mas a depredação do patrimônio público pelos petistas é ampla, geral e irrestrita. Também acontece na forma de gestão temerária, como na outra gigante estatal, a Eletrobrás. A companhia registrou no terceiro trimestre o assombroso prejuízo de R$ 2,7 bilhões, o que dá quase R$ 1 bilhão de perda por mês.

A debacle é fruto direto da ação de Dilma Rousseff no setor elétrico. Desde a malfadada intervenção determinada por ela, a Eletrobrás já acumula perda de quase R$ 15 bilhões e, em dois anos, consumiu toda a reserva dedicada ao pagamento de dividendos a acionistas. Sua capacidade operacional também está seriamente comprometida pela penúria financeira.

O conjunto da obra da ação petista sobre o aparato estatal é devastador. Trata-se de depredação estruturada em benefício do financiamento da perpetuação do atual grupo político à frente do poder no país. Quem está sendo diariamente lesado é o povo brasileiro, cujo patrimônio vai aos poucos virando pó.

Para Aécio, Dilma deve desculpas ao país

aecioneves-reuniao-psdb-foto-georgegianni71-300x199O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, cobrou nesta segunda-feira (17/11) um pedido de desculpas da presidente Dilma Rousseff ao país em razão do que seu governo permitiu que ocorresse com a Petrobras. Leia aíntegra do texto publicado pelo senador em seu perfil oficial no Facebook.

“Só agora, após as eleições, confrontada com a gravidade dos fatos, a presidente Dilma Rousseff reconhece publicamente a existência de corrupção na Petrobras.

E surpreende o País ao reagir ao noticiário como se fosse apenas uma espectadora, uma cidadã indignada, como se o seu governo não tivesse nenhuma responsabilidade com o que ocorreu na empresa nos últimos anos. Como se não tivesse sido ela a presidente do Conselho de Administração da Petrobras, responsável pela aprovação de inúmeros negócios, hoje sob investigação.

Durante a campanha eleitoral, a candidata Dilma tentou virar as costas para a realidade das denúncias. Agora, é a presidente Dilma que tenta se afastar da mesma realidade ao agir como se a Petrobras não fizesse parte do seu governo.

Agindo assim, a presidente zomba da inteligência dos brasileiros, além de desrespeitar a Polícia Federal, ao tentar convencer o País de que as investigações só ocorrem graças à decisao ou permissão do governo. Esquece, mais uma vez, que a Polícia Federal é uma instituição do Estado brasileiro e não do governo, serve ao País e não aos interesses do governo.

Durante a campanha eleitoral, convidei a candidata Dilma Rousseff a pedir desculpas ao Brasil pelo que acontecia na empresa, o que ela se negou a fazer.

Agora que reconhece, ainda que tardiamente, a existência de corrupção, faço novamente o mesmo convite: Presidente, a senhora não acha que está na hora de pedir desculpas ao País pelo que o seu governo permitiu que ocorresse com a Petrobras?- Aécio Neves”

FHC: “Dilma se sente ilegítima, mesmo após reeleita”

fhc-foto-alessandro-carvalho-agencia-de-noticias-psdb-mg-300x200O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou, no último sábado (15), que a presidente Dilma Rousseff se sente “ilegítima”, mesmo após a reeleição. Segundo ele, os motivos seriam as várias crises simultâneas enfrentadas pelo Brasil sob sua gestão.

Segundo reportagem da Folha de S. Paulo desse domingo (17), durante participação no Festival Piauí de Jornalismo, FHC lamentou o quadro político brasileiro. “A crise é grande. Não é uma crise, são várias crises ao mesmo tempo. Você tem a sensação de uma presidente que ganha a eleição, mas se sente ilegítima. Não é sua culpa, mas se sente”.

Para o tucano, o “jogo político” petista é “mal organizado”. “Nunca vi um presidente demitir o ministro da Fazenda no ar. O ministro continua, não tem outro, gera incerteza”, criticou.

Barganha

Fernando Henrique afirmou também que as crises são reflexo da falta de alternativa ao “sistema de barganha” entre o governo e os 22 partidos do Congresso, – serão 28 a partir de janeiro – a área energética e até o fortalecimento da direita.

“Há um processo de criação de núcleos de direita que não tem a ver com o PSDB, com o Aécio. Houve a instigação nesse sentido pela obsessão do PT em dividir: nós e eles, nós e eles’”, disse.

Para o tucano, “não está claro o futuro em matéria institucional e, em consequência, a capacidade de conduzir o país no mundo, que está mudando tão rapidamente”, concluiu.

“Dilma em sua nova fantasia”, análise do ITV

dilma-justiceira-300x200Dilma Rousseff sentiu cheiro de oportunidade no mar de lama que assola a Petrobras. Viu chance de transformar ameaça em fato positivo. Enxergou na crise a possibilidade de envergar uma nova fantasia: desta vez, a presidente que já foi gerentona e faxineira – sempre de mentirinha – agora quer posar de justiceira.

O país está mergulhado no maior escândalo de corrupção de que se tem notícia. Perto do ‘petrolão’ e seus bilhões desviados de cofres públicos, o mensalão parece brincadeira de criança. Da crise que levou ao impeachment de Fernando Collor de Mello, mais de duas décadas atrás, nem se fala: soa como conto da carochinha.

Nunca se sabe aonde a quadrilha que vem assaltando o país nestes últimos anos é capaz de ter chegado. Na toada atual, o que é certo é que o escândalo da vez é sempre pior que o anterior e a crise presente pode ser sempre menos grave do que a que ainda virá. O buraco parece ser sempre mais embaixo.

As cifras são assombrosas: segundo o TCU, os desvios devem ter somado R$ 3 bilhões. Para se ter noção, estima-se que o mensalão, que levou a cúpula do PT à cadeia (numa passagem, infelizmente, muito mais breve do que o merecido), movimentou uns 5% disso.

No vértice do esquema de corrupção que assola a Petrobras – mas que também pode ter se estendido a outros setores, como o elétrico, conforme noticia hoje O Globo – está sempre o PT, está sempre o partido da presidente da República. De toda a montanha de dinheiro roubado, 2/3 iam para petistas.

Mas Dilma Rousseff quer nos fazer crer que não tem nada a ver com isso. Ou melhor, até tem, mas como quem está mandando prender e arrebentar. Conta outra… Seja com seus exageros, seja quando é sangrada, a Petrobras foi sempre o cerne do governo da presidente até aqui. Dilma e a estatal têm tudo a ver. Para o bem e para o mal.

De Brisbane, a presidente afirmou que “nada disso é estranho para nós”. O que eclode agora é fruto, segundo ela, da “quantidade imensa de escândalos que não foram levados a efeito” anteriormente. Bom, dito por quem não chegou ontem ao governo isso parece ser uma confissão de irregularidades. E é.

No figurino de justiceira, Dilma terá de investigar-se a si mesma, na condição de ministra à qual a Petrobras estava subordinada, presidente do conselho de administração da companhia em seu período mais tenebroso e, finalmente, presidente da República que manteve gente suspeita nos mesmos cargos durante alguns anos.

Não adianta a presidente da República tentar descolar-se de um governo que há quatro anos é dela; de uma estatal que há 12 anos está, em diferentes situações, sob tutela dela; de sucessivos escândalos que têm no partido dela o vértice. A fantasia de justiceira pode até cair bem, mas só no Carnaval.

“A oposição terá a responsabilidade de apontar rumos para o país”, afirma Max Filho

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Com uma ampla experiência em gestão pública, o tucano Max Filho já atuou no Legislativo, foi prefeito de Vila Velha por duas vezes e agora se prepara para um novo desafio. No início de 2015, ele assume uma vaga na Câmara dos Deputados e irá representar os capixabas em Brasília.

Único deputado federal leito pelo PSDB-ES e terceiro mais votado do Espírito Santo, Max irá lutar por causas importantes, como combate à corrupção e à impunidade, além das políticas sociais.

O ex-prefeito acredita que, com o fortalecimento da oposição, o Brasil tem muito a ganhar e, o PSDB, muito a contribuir com os avanços que o Brasil precisa.

“O PSDB terá um papel muito importante. O próprio governo terá que sair de sua zona de conforto e a oposição terá a responsabilidade de apontar rumos para o país”, afirma .

 

Você tem uma ampla experiência em gestão pública, tanto no Legislativo, como no Executivo, mas se prepara para a assumir, pela primeira vez, uma vaga na Câmera dos Deputados.  Qual é a sua expectativa para este novo desafio?

Max Filho: Em que pese o fato de nossa expectativa era a de assumir o mandato com Aécio Neves na Presidência da República, com o Brasil reencontrando o caminho para o crescimento da economia e num ambiente de maior confiança nas instituições democráticas no país, espero participar de forma vigilante no cenário que se nos apresenta para o próximo ano.

Nas urnas, uma grande parcela da população optou pela não continuidade do PT no poder e, com isso, a oposição saiu fortalecida dessas eleições. Na sua opinião, em que isso irá ajudar o Brasil?

–  Vai ajudar muito o Brasil. O PSDB terá um papel muito importante; o próprio governo terá que sair de sua zona de conforto. A oposição terá a responsabilidade de apontar rumos para o país, colaborar de forma criativa e independente para que possamos avançar.

O que te levou a disputar as eleições para deputado federal este ano?

– O que me motivou a disputar as eleições para a Câmara Federal são o acumulado de problemas que vive o nosso povo e que dependem do poder central para solucioná-los. Lá está a fonte. É lá que muitas mudanças precisam acontecer.

Quais são as causas e bandeiras pelas mais irá lutar com mais empenho?

– O combate à corrupção e à impunidade e as políticas sociais. A eficiência do gasto público e sua priorização naquilo que é realmente importante podem fazer a diferença na vida das pessoas.

O que os capixabas podem esperar do deputado federal Max Filho, o único representante do PSDB-ES na Câmara dos Deputados, em Brasília?

– Um representante que vai lutar de forma determinada na defesa do interesse do povo capixaba.

 

“Um momento único”, análise do ITV

petrobras-sede1-foto-divulgacao--300x169Era para a Petrobras estar vivendo um período histórico. Sete anos atrás, foram anunciadas as primeiras descobertas do pré-sal e a companhia vinha de um salto de qualidade alcançado após a nova lei que abriu o mercado de petróleo no Brasil a empresas estrangeiras. Mas o “momento único” que a estatal vive hoje é o mais ruinoso de sua existência, obra exclusiva de anos e anos de predação do PT.

A Petrobras está envolta numa mescla de grossa corrupção e ineficiência empresarial. Afunda em escândalos em série, ao mesmo tempo em que sua produção patina – caiu nos dois últimos anos, o que não acontecia desde o governo Sarney. Tudo isso desemboca agora no inédito adiamento da publicação do balanço da empresa em razão de temores sobre irregularidades e falcatruas que podem estar contidas na sua contabilidade.

Em documento oficial divulgado ontem, a Petrobras reconhece que vive “momento único em sua história”, a saber: as implicações da empresa na teia de corrupção denunciada pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa. Com isso, as demonstrações contábeis da companhia estão postas sob suspeição, sem chancela dos auditores da PricewaterhouseCoopers e só serão conhecidas dentro de mais 30 dias.

No país, a Petrobras está sob investigação do Ministério Público, da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União. Nos EUA, é alvo da SEC (Securities and Exchange Commission) e do Departamento de Justiça. Na Holanda, já foi apontada pelo Ministério Público local como parte de uma rede de subornos espalhada ao redor do mundo – US$ 139 milhões pagos só no Brasil.

Aqui as descobertas recentes se devem às investigações da Operação Lava Jato da PF, cujos delegados, pasme, agora são alvo de investigação do governo petista porque teriam manifestado simpatia pela candidatura da oposição nas eleições presidenciais. Ataca-se o mensageiro e deixa-se de lado a mensagem… Mas não adianta: nesta manhã, mais um ex-diretor da Petrobras foi preso. Desta vez é o petista Renato Duque.

Nada destas grossas irregularidades é novidade. Basta lembrar que em 2010, com Lula na presidência da República e Dilma Rousseff na do conselho de administração da Petrobras, recomendações do Congresso e do TCU para que obras com suspeitas de irregularidades não recebessem mais dinheiro público foram sumariamente ignoradas. Resultado: R$ 13 bilhões foram liberados para Abreu e Lima, Comperj e Pasadena. Ou seja, pelo ralo…

As implicações sobre a ladroagem na Petrobras vão longe. Tanto que, além de impedir a divulgação dos resultados contábeis da companhia, também constrangem a presidente da República a escalar sua nova equipe ministerial, temendo escolher gente colhida em malfeitos e irregularidades. Este talvez seja o melhor balanço de um governo envolto, dos pés à cabeça, em corrupção. É, de fato, um momento único na nossa história.

“Há um Brasil novo, que é o grande vitorioso dessas eleições”, afirma Aécio em entrevista à Jovem Pan

aecio-panBrasília – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, participou nesta quinta-feira (13) do programa Os Pingos nos Is, da Rádio Jovem Pan. Ele foi entrevistado pelos jornalistas Reinaldo Azevedo, Mona Dorf e Patrick Santos, e destacou que o processo eleitoral criou “um Brasil novo, que é o grande vitorioso dessas eleições”.

O senador abordou também assuntos como a gestão econômica do governo Dilma Rousseff, reforma política e o escândalo do ‘petrolão’, entre outros temas.

Aécio afirmou que a oposição estará conectada com a sociedade mobilizando especialistas em diferentes áreas da gestão pública para acompanhar a condução do governo do PT.

“O PT vai ter a oposição mais qualificada que qualquer governo brasileiro já enfrentou. Será uma oposição conectada com a sociedade. Os brasileiros não aceitarão mais tanta irresponsabilidade e serviços de má qualidade. A mesma determinação, coragem e amor ao país que levaria à Presidência da República eu levarei à oposição”, disse Aécio.

Legados
O senador afirmou que as eleições presidenciais deixam dois legados ao país, um negativo e um positivo. De negativo, na avaliação de Aécio, houve a “utilização sem limites da máquina pública, o terrorismo eleitoral e a mentira” por parte dos petistas. Como ponto positivo, Aécio citou a mobilização dos brasileiros.

“Uma marca muito boa é que a população foi às ruas. Os brasileiros participaram, há um Brasil novo, que é o grande vitorioso dessas eleições”, declarou.

Perguntado por Reinaldo Azevedo sobre as medidas contraditórias tomadas pelo governo Dilma após o término das eleições – como elevação dos juros e aumento do preço dos combustíveis -, Aécio apontou a incoerência da campanha do PT.

“Eu denunciei tudo isso ao longo da campanha. Fiz uma campanha dizendo a verdade. Esse governo já nasce com um sabor de final de festa. A percepção que temos no Congresso é a de quem ganhou fomos nós. O PT está envergonhado da campanha torpe e indigna que fez”, declarou.

Terrorismo eleitoral
O presidente do PSDB lembrou a declaração de Dilma de março de 2013, quando a petista disse que “poderia fazer o diabo durante as eleições”. O ‘diabo’, ressaltou o presidente do PSDB, se materializou com as informações inverídicas divulgadas por petistas sobre programas sociais como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida.

“Em algumas cidades, colocaram carros de  som dizendo que, se a pessoa votasse no 45, seria descadastrada do Bolsa Família. Brasileiros receberam mensagens dizendo que o voto no 45 tiraria a pessoa do Minha Casa, Minha Vida. Eles [petistas] não se preocuparam sequer com o terrorismo que levaram às famílias”, disse Aécio.

O senador destacou ainda que é autor de projeto de lei que transforma o Bolsa Família em programa de Estado. Assim, o projeto passaria a integrar o Orçamento da União e não estaria mais sujeito às decisões pontuais dos governantes. “Mas o PT quer um programa para chamar de seu”, disse.

O jornalista Patrick Santos citou resolução aprovada pelo PT poucos dias após as eleições que mencionou a busca do partido por hegemonia política e outros temas controversos como a regulação da mídia. Aécio afirmou que a proposta do PT é “aloprada” e enfatizou que, durante a campanha, o PSDB teve como um de seus principais valores a defesa das liberdades individuais e da liberdade de imprensa.

Gestão pública
Aécio disse que a proposta enviada pela presidente Dilma para mudar as regras do superávit primário é um “atestado definitivo de fracasso do governo”. Para Aécio, a iniciativa petista passa o recado de que os governantes não precisam mais cumprir a lei – basta modificá-la, utilizando a base aliada para isso.

O tucano lembrou que sua atuação no governo de Minas Gerais foi aprovada pela maioria da população e era pautada pela meritocracia. “Minas se tornou o único estado brasileiro em que 100% dos servidores públicos são avaliados de acordo com o seu desempenho”, disse.

A prática da gestão Dilma, para Aécio, é oposta: “a lógica do governo é a do ‘QI’, do atendimento a circunstâncias”.

O senador disse também que a ideia de reforma política defendida pelo PSDB foi apresentada por ele durante a campanha e é baseada em três pontos: a cláusula de desempenho para os partidos, o voto distrital misto e o fim da reeleição. “Se eu tinha dúvidas sobre a desmoralização do instituto da reeleição, Dilma acabou com elas”, afirmou.

Petrolão
As denúncias de superfaturamento e pagamento de propina na Petrobras foram definidas por Aécio como “um escândalo que ganhou vida própria”. O senador destacou que investigações internacionais e atos de órgãos de Estado como Ministério Público, Advocacia-Geral da União e Polícia Federal devem frear as tentativas do governo do PT de impedir o esclarecimento dos fatos.

“Podemos esperar, sim, desdobramentos que vão abrir muitos constrangimentos a esse governo”, declarou.

Aécio encerrou a entrevista dizendo que sua meta é “reunificar o Brasil em torno de um projeto de desenvolvimento” e “fazer com que a meta da administração diária da pobreza seja substituída pela meta da superação da pobreza”.“O Brasil merece mais do que está tendo”, concluiu.

Contas públicas: Situação do país entre as piores do mundo

dinheiro_calculadora-economia-ebc-300x199“O Brasil iniciou em 1999 a política de metas de superavit primário porque os juros nacionais e os encargos da dívida pública não têm paralelo entre as principais economias do mundo. Esse dado põe em xeque a argumentação da presidente Dilma Rousseff, segundo a qual o desempenho fiscal do país, em aguda deterioração neste ano eleitoral, é melhor que o da grande maioria dos países do G20.”

É o que relata reportagem publicada na edição desta quinta-feira (13), no Jornal Folha de S.Paulo.

A matéria diz que “o déficit nominal brasileiro acumulou o equivalente a 4,9% do PIB (Produto Interno Bruto), medida da renda nacional nos últimos 12 meses, maior taxa em 11 anos.”

Segundo avaliação do deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), o próprio mercado financeiro e as agências de risco já haviam sinalizado que o país estava em recessão. Ele destacou, entre outros fatores, a inflação que ultrapassa a meta, a balança comercial negativa e o déficit público.

E explica: “A situação econômica foi detectada pelo mercado como muito ruim. O país não cresce. Soma-se a isso a falta de credibilidade da presidente Dilma Rousseff. Estamos vivendo um momento dramático na economia e na política brasileira. Não há reformas à vista, nem intenção do governo de diminuir os gastos públicos.”

Fernando Henrique: Dilma está quebrando o país ao tentar flexibilizar meta fiscal

fhc-foto-arquivo-abr--300x200O ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, comentou a tentativa do Executivo de flexibilizar a meta fiscal para 2014.

Em entrevista ao jornal O Globo, publicada na edição desta quarta-feira (13), o tucano  disse que a presidente Dilma Roussef “está quebrando” o Brasil.”

E ressaltou: “A situação do país é difícil, eles não têm como cumprir o superávit fiscal. Eles têm que reconhecer isso. Dilma disse que eu quebrei o Brasil três vezes. Não sei quando, mas agora ela está quebrando.”

Confira a entrevista na íntegra acessando o link: http://noblat.oglobo.globo.com/geral/noticia/2014/11/fernando-henrique-diz-que-dilma-esta-quebrando-o-pais-ao-tentar-flexibilizar-meta-fiscal.html