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“O Mensalão 2”, análise do ITV

petrobras-sede1-foto-divulgacao--300x169No Brasil da era PT, tornou-se difícil saber onde começa e onde termina o mar de corrupção. A única certeza é que, enquanto o mesmo time se mantiver no comando do país, o surgimento de novos e mais escabrosos casos é apenas questão de tempo. O escândalo da hora é sempre pior que aquele que o antecedeu.

O partido que se notabilizou por institucionalizar a compra de votos como método de governabilidade também se destaca por ter transformado o mensalão numa prática permanente. O que muda é o caixa de onde saem os recursos para irrigar bolsos dispostos a vender apoio político: são cada vez mais polpudos.

Estamos agora diante do que se pode chamar de “mensalão 2”: a sangria de dinheiro da Petrobras para remunerar uma imensa e escusa rede de sustentação ao governo do PT no Congresso. Pelo pouco que já se sabe, ministros de Estado, governadores, senadores e deputados estão na lista da grossa propina. Deve haver muito mais.

As revelações foram feitas por Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, e divulgadas pela edição da revista Veja desta semana. Preso em março, depois solto e novamente encarcerado em junho, ele decidiu entregar nomes de quem se beneficiou de esquema que, calcula-se, pode ter lesado os cofres públicos em R$ 10 bilhões nos últimos anos.

Pelo que Costa afirmou, a rede de corrupção era alimentada com o equivalente a 3% do valor dos contratos que a área que ele comandou fechava. Se considerados apenas os investimentos realizados pela diretoria de Abastecimento, daria R$ 3,4 bilhões, num cálculo linear feito pelo Valor Econômico com base nos balanços da estatal entre 2004 e 2012.

A consequência política e eleitoral é cristalina: neste período, a candidata-presidente Dilma Rousseff foi a figura de proa da Petrobras. Como ministra de Minas e Energia e da Casa Civil, como presidente do Conselho de Administração da estatal e como presidente da República. O mensalão 2 é obra de Dilma e do PT, assim como o mensalão 1 foi obra de Lula e seus 40 réus.

Assim como seu tutor, a atual presidente insiste em dizer que nada sabia e que, enquanto comandou a administração da Petrobras, suas decisões mais importantes foram tomadas com base em documentos falhos. Será que ela acha que isso é abonador?

Agora, confrontada com as novas revelações, diz que “não lançam suspeita nenhuma sobre o governo, na medida em que ninguém do governo foi oficialmente acusado”. Das duas, duas: Dilma é conivente com malfeitos que se acumulam em seu governo e age de forma temerária ao comandar o país. Tanto numa hipótese quanto na outra, a conclusão é uma só: não merece continuar por mais quatro anos assistindo impassível ao mar de lama avançar.

Organização criminosa atuava dentro da Petrobras, afirma Aécio

Aecio_PresidentePrudente_OrlandoBrito_3O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, criticou, neste domingo (07/09), em São Gonçalo (RJ), a existência de uma organização criminosa em funcionamento dentro da Petrobras e defendeu a apuração rigorosa das denúncias de corrupção apresentadas pelo ex-diretor da empresa Paulo Roberto Costa.

“Eu não condeno previamente ninguém. Mas existia, segundo o diretor mais importante da Petrobras, uma organização criminosa funcionando dentro dela durante todo esse período de governo. Isso para a Polícia Federal é um fato inquestionável.”

Aécio afirmou que a Petrobras sempre recebeu “uma atenção muito próxima” da presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff. Para ele, agora Dilma deve explicações ao país. “Não dá para dizer que ela não sabia de nada.”

As afirmações foram feitas em entrevista coletiva após visitar o Ministério Flordelis, igreja evangélica sediada em São Gonçalo (RJ). O candidato disse que as denúncias devem ser recebidas com cautela, mas defendeu apuração rigorosa e lembrou as dificuldades iniciais de instalação da CPMI da Petrobras.

 “Eu liderei no Congresso Nacional toda a movimentação para a instalação da CPMI”, disse. “O que queremos é que a CPMI volte a chamar o senhor Paulo Roberto para que ele diga de forma mais clara como funcionava esse esquema.”

 Mensalão 2

O candidato afirmou que a impunidade precisa acabar no Brasil. “Esse sentimento de impunidade que permeia o Brasil inteiro estimula a continuidade desses malfeitos”, declarou. “Quem usa de forma indevida o dinheiro público tem de ser processado e ir para a cadeia.”

Ele lamentou a defesa, feita pelo PT, dos políticos condenados no processo criminal do mensalão, no Supremo Tribunal Federal.  “O PT presta um desserviço ao país, maior do que ele próprio possa imaginar, no momento em que transformou, em heróis nacionais, condenados pela Suprema Corte do país por desvios.”

O ex-diretor da Petrobras revelou, em delação premiada, o nome de políticos beneficiados por um suposto esquema de corrupção que incluía o desvio de recursos da empresa para sustentação da base aliada, conforme reportagem da revista Veja.

“Essas denúncias mostram que o mensalão não acabou. Ou pelo menos criou-se o mensalão 2 durante todo esse período de governo do PT. As empresas públicas se submeteram a um projeto de poder.”

 A marca do PT

Aécio protestou contra o aparelhamento do Estado brasileiro, dizendo que este é “o mais perverso daquela que, para mim, é a pior das marcas do governo do PT”. De acordo com ele, “o PT, para se manter no poder, esqueceu aquilo que pregava e até as boas intenções que provavelmente já teve em algum momento e, para se segurar no poder, estabeleceu nacos de poder, que são ministérios distribuídos para se ter alguns segundos a mais na propaganda eleitoral.”

O presidenciável criticou a propaganda de Dilma Rousseff, dizendo que é uma repetição do programa eleitoral da candidata em 2010, por apresentar as mesmas ideias e propostas, “as mesmas obras prometidas”, de quatro anos atrás.

O candidato reafirmou o seu projeto de “reestatizar” a Petrobras. “Vamos devolvê-la aos interesses nacionais, vamos colocar pessoas qualificadas que não tenham que pagar mesadas ou se submeter ao comando externo.”

Governo do marketing

Aécio disse que a administração do PT “é o governo do marketing, é o governo do publicitário, é o governo das belas imagens”, o que deixa a população “vulnerável às drogas” e provoca o desaparecimento dos empregos de qualidade. “Os dados dos empregos formais vêm diminuindo a cada mês, e aí? Vamos assistir isso passivamente? Quem tem uma proposta consistente, com quadros qualificados para fazer o Brasil se reconectar com o mundo e voltar a crescer somos nós.”

O presidenciável afirmou a sua fé na vitória nas eleições. “Vou lutar até o final tendo como minha principal companheira de viagem a verdade, as minhas crenças.”

Ele defendeu parcerias com governos estaduais para realização de obras públicas relevantes, citando como exemplo a construção da Linha 3 do Metrô, que beneficiaria a população de São Gonçalo, entre outras cidades próximas da capital do Rio de Janeiro.

Aécio e Fernando Henrique destacam candidatura como “o melhor projeto para o Brasil”

aecio-neves-lanca-o-portal-de-voluntarios-_vamos-agir_-igo-estrela14-1024x682O candidato da Coligação Muda Brasil à Presidência da República, Aécio Neves, e o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso destacaram, nesta terça-feira (02/09), a candidatura da Coligação Muda Brasil como o melhor projeto para o Brasil.

Aécio reforçou que o país precisa de um candidato com propostas “claras” e “consistentes” e não de “amadores” que governam correndo “riscos”. “Estou convencido de que temos o melhor projeto para o Brasil. O Brasil não é para amadores. O Brasil não pode viver nos próximos quatro anos uma nova aventura e novos riscos. Nós sabemos como governar e com quem governar. Sabemos o que queremos para o Brasil do ponto de vista da política econômica: uma política fiscal transparente, com previsibilidade, com fortalecimento das agências reguladoras, com resgate da capacidade do Brasil de atrair investimentos. Queremos políticas no campo social que nos permitam a superação da pobreza, e não apenas a sua administração, como propõe o PT”, ressaltou Aécio.

O ex-presidente Fernando Henrique afirmou confiar na vitória de Aécio Neves e destacou a solidez da candidatura diante de outros projetos “improvisados”. “Com a energia que o Aécio tem, com os apoios que ele dispõe, com o sentimento que foi sendo moldado no Brasil, é uma candidatura que tem tudo para ser vitoriosa. Eu dei o meu apoio desde o início e continuo dando o meu apoio”, afirmou o ex-presidente durante entrevista coletiva no Comitê Central da Coligação Muda Brasil.

Sentimento de mudança

Para Fernando Henrique, responsável por estabilizar a economia brasileira e criar as bases da política social responsável por tirar milhões de pessoas da pobreza, há um sentimento de mudança que toma conta do Brasil.

“Houve um acúmulo, como a presidente sempre chamou, de ‘malfeitos’, e isso cansou o país. O país quer uma renovação. O país também tem o sentimento de que é preciso saber caminhar”, apontou.

Governo de equipe

O ex-presidente lembrou ainda a importância de metas claras e de uma equipe de governo competente na construção de um projeto de país, destacando exemplos de sua própria administração.

“Por que foi possível domar a inflação, criar instituições, valorizar a democracia? Porque tinha uma equipe. Eu não sou economista, sou sociólogo. Mas tinha uma equipe, capacidade de juntar um time. Não se governa sozinho. Só se governa quando se tem a capacidade de convencer outros que também se alinhem em uma certa direção, e quando se tem um mapa que nos ajude a caminhar. Esse mapa não se faz só com ideias, com programas. Se faz com história, com percurso”, salientou.

O ex-presidente cobrou empenho dos correligionários para que a competência e a experiência prevaleçam nas eleições de outubro. “Temos que lutar bravamente porque o Brasil está precisando de gente que tenha convicção, competência e experiência para poder governar, e tenho certeza que o Aécio simboliza isso”, destacou.

Aécio Neves e Fernando Henrique Cardoso se reuniram, na tarde desta terça-feira, com lideranças do PSDB e da coordenação da campanha presidencial em São Paulo para definir estratégias, aprofundar a campanha no Estado e mobilizar as bases e lideranças municipais.

“Tolerância zero contra a inflação”, análise do ITV

inflação-1inflação voltou a subir e, mais uma vez, levou o IPCA a estourar o teto da meta. Deitado em berço esplêndido, o governo petista fica cantando vitória antes da hora, mas a realidade é que a batalha contra o aumento de preços ainda está longe de ser vencida. A leniência foi longe demais.
Segundo divulgado pelo IBGE nesta manhã, a inflação oficial foi de 0,25% em agosto, com alta expressiva sobre o 0,01% registrado em julho e praticamente no mesmo patamar de um ano atrás (0,24% em agosto de 2013).

No ano, o IPCA acumula 4,02%, bem acima do registrado entre janeiro e agosto de 2013, quando a inflação oficial estava em 3,43%. Tudo isso está acontecendo apesar de o Banco Central ter elevado a taxa básica de juros com aumentos palatinos que somaram 3,75 pontos percentuais desde abril de 2013.

Quando se observa a situação por capitais, há casos bem mais preocupantes. Em Belém e Vitória, por exemplo, a inflação do mês chegou pertinho de 1%. Em mais da metade das 13 regiões pesquisadas, os aumentos localizados foram maiores que a média nacional. Apenas Belo Horizonte e Campo Grande tiveram deflação no mês.

O mais grave, contudo, é que a inflação brasileira não sai de perto do teto da meta. Trata-se de namoro perigoso com o descontrole, com quem o governo da presidente Dilma Rousseff insiste em flertar. Dentre os 44 meses decorridos desde o início da atual gestão, esta é a 12ª ocasião em que o acumulado em 12 meses supera os 6,5% permitidos pelo sistema.

Os resultados continuam ruins a despeito de o governo petista ter lançado mão da mais furada estratégia que se conhece para o controle de preços: represamento e manipulação de preços e tarifas públicas, como o dos combustíveis, da energia elétrica e dos transportes.

Os preços garroteados são uma das heranças malditas que a administração Dilma legará a seu sucessor, num balaio que inclui, também, uma economia em franco processo de retração e contas públicas em petição de miséria. Sairemos da experiência com a petista bem piores do que entramos.

O próximo governo terá uma dura batalha pela frente para tornar a inflação novamente comportada, de maneira a devolver aos brasileiros – tanto consumidores, quanto empresários e investidores – a confiança no futuro, num cenário de maior previsibilidade.

A estabilidade monetária foi uma árdua conquista pela qual toda a sociedade brasileira muito lutou. Mas a inflação, infelizmente, voltou a assombrar o país, a ponto de ser apontada como nosso principal problema em pesquisas de opinião recentes. Contra tão deletério mal, não há outra receita: tolerância zero.

“O jurão campeão”, análise do ITV

Banco-Central-Foto-BC-300x191Sem surpresas, o Banco Central manteve ontem a taxa básica de juros no patamar que nos coloca na inglória posição de país que pratica a mais usurária política monetária do mundo. Só numa nação em que a economia caminha em ritmo de anomalia, decisões como esta podem passar em brancas nuvens sem provocar sobressaltos.

A taxa Selic foi mantida em 11% ao ano pela quarta vez seguida. Estacionou neste patamar desde fevereiro e possivelmente de lá não sairá antes do fim do atual governo. Com isso, Dilma Rousseff entregará ao sucessor juros mais altos do que recebeu (em janeiro de 2011, estavam em 10,75%), frustrando mais uma de suas promessas.

Com a decisão, o Brasil continua líder absoluto do ranking mundial da usura. Nossa taxa de juros real está agora em 4,5% ao ano, segundo levantamento da consultoria Moneyou. É um pouquinho acima do que era em julho, data da reunião anterior do Conselho de Política Monetária do Banco Central.

O Brasil é ponto fora da curva no quesito. Das 40 economias mais relevantes no mundo, apenas 12 praticam juros reais positivos, ou seja, taxas básicas acima da inflação projetada para os próximos 12 meses. Neste seleto grupo, o segundo lugar é ocupado pela China, que aparece bem abaixo de nós, com 3,4% de taxa real.

A mais recente escalada dos juros brasileiros começou em abril do ano passado, numa tentativa de conter a inflação. Mas os efeitos da política monetária sobre os índices de preços foram quase imperceptíveis: o IPCA acumulava 6,59% em 12 meses naquela ocasião e hoje está em 6,5%. Mal se mexeu.

Ao mesmo tempo, a economia nacional embicou ladeira abaixo até chegar ao quadro recessivo em que hoje nos encontramos. Três dos quatro últimos trimestres registraram queda do PIB – culminando com a retração de 0,6% anotada entre abril e junho. Ou seja, se foi ineficaz para debelar a inflação, a política de juros do BC foi absolutamente bem sucedida no abate da nossa economia.

A culpa pelo insucesso não é do Banco Central. É difícil ser o guardião da moeda quando, no mesmo time, quem deveria zelar pelo cofre age de forma perdulária e irresponsável. Com a equipe econômica levando as contas públicas à pior condição vista desde a adoção do regime de responsabilidade fiscal, o fracasso é certo.

Talvez por isso, a candidata-presidente agora acene com mudanças, caso conquiste um cada vez mais improvável segundo mandato. Mais uma promessa pouco crível diante de ameaça tão presente quanto o desalinho absoluto a que Dilma Rousseff conduziu a economia e as contas públicas brasileiras. Agora, em ritmo de fim de feira, não dá mais: só palavras não bastam para nos salvar.

Nota à imprensa

destaque_nota-300x200O senador Aécio Neves, candidato da Coligação Muda Brasil à Presidência da República, recebeu com tranquilidade as pesquisas divulgadas hoje. A campanha eleitoral está entrando na fase em que os candidatos apresentam suas propostas ao país. O senador tem absoluta confiança em que o seu programa é o melhor e mais seguro para o Brasil. O reconhecimento dessa proposta levará a Coligação Muda Brasil à vitória.

PLÁGIO: Programa de Direitos Humanos de Marina Silva é cópia literal de proposta de FHC

aecio-spQuase a metade das propostas sobre direitos humanos da candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, é uma cópia literal de plano apresentado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em 2002, reforçando o selo de improviso e incapacidade de administrar o país por parte da ex-senadora petista.

O candidato da Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, afirmou nesta terça-feira (02/09) que ficou surpreso com o nível de incoerências de sua adversária e cobrou que Marina dê o devido crédito aos reais formuladores das propostas do segundo Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH).

“O capítulo de Direitos Humanos da candidata Marina no programa de governo é uma copia ipsis litteris, fiel, do PNDH feito no governo (Fernando Henrique). Não teve sequer o trabalho de alterar palavras. A evolução é positiva, mas é importante que se dê o crédito aos verdadeiros autores. É só mais uma sinalização do improviso que ronda essa candidatura”, afirmou Aécio.

Dos 10 pontos apresentados pelo programa de governo de Marina, quatro são plágios do 2º PNDH apresentado por Fernando Henrique. Entre as propostas estão a ampliação do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), juizados itinerantes, combate à desigualdade e dar nova redação ao crime de submeter alguém à condição análoga a de escravo.

O segundo PNDH reúne 518 propostas. No prefácio, o  ex-presidente diz que o plano “oferece um mapa das rotas que deveremos trilhar, nos próximos anos – mediante ações do governo e da sociedade – para avançar, com impulso ainda maior, no projeto de construção de um Brasil mais justo”.

Confira os quatro pontos plagiados por Marina:

– Incentivar projetos voltados para a criação de serviços de juizados itinerantes, com a participação de juízes, promotores e defensores públicos, especialmente nas regiões mais distantes dos centros urbanos, para ampliar o acesso à Justiça.

– Apoiar a adoção, pelo poder público e pela iniciativa privada, de políticas de ação afirmativa como forma de combater a desigualdade.

– Ampliar o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI de modo a focalizar as crianças de áreas urbanas em situação de risco, especialmente aquelas utilizadas em atividades ilegais como a exploração sexual infanto-juvenil e o tráfico de drogas.

– Propor nova redação para o artigo 149 do Código Penal, de modo a tipificar de forma mais precisa o crime de submeter alguém à condição análoga a de escravo.

 

Aécio Neves: programa de governo será anunciado na próxima semana

aecio-jnO candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, afirmou, nesta segunda-feira (01/09), que apresentará na próxima semana seu programa de governo, aprofundando as diretrizes encaminhadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O programa terá a marca da coerência e da consistência das propostas defendidas pela candidatura, que foram amplamente debatidas com vários setores da sociedade comprometidos com a retomada do crescimento econômico e o desenvolvimento social.

Aécio afirmou, durante entrevista em São Paulo (SP), que o capítulo do programa sobre Segurança Pública engloba medidas para corrigir a omissão do atual governo em relação à área, como a transformação do Ministério da Justiça no Ministério da Segurança Pública e da Justiça. O programa também vai apoiar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que abre a possibilidade de a Justiça aplicar o Código Penal a crimes cometidos por menores entre 16 e 18 anos.

A PEC foi apresentada pelo senador Aloysio Nunes, vice na chapa de Aécio, que acompanhou a entrevista e detalhou a proposta. De acordo com ele, em casos de crimes considerados extremamente graves ou cometidos de forma repetida pelo menor, o juiz pode decidir pela responsabilização penal do adolescente, depois de ouvido o Ministério Público e de exames criteriosos feitos por especialistas, atestando que o jovem tem discernimento sobre o ato que cometeu.

Coragem

Aécio afirmou que o objetivo de seu governo é reduzir as taxas de criminalidade em todo o país. Segundo ele, é “obsceno o número de assassinatos” registrados no país, principalmente o alto índice de mortes entre jovens. Por isso, medidas corajosas para reverter o quadro atual são fundamentais. “É para proteger exatamente esses jovens que nós estamos tendo a coragem de assumir o compromisso com essa proposta”, ressaltou.

“A proposta que estamos encampando, de autoria do senador Aloysio, permite que em casos extremamente graves, como os ‘Champinhas’ da vida ou esse adolescente que no início do ano matou a namorada a poucos dias de completar 18 anos e postou as fotos no Facebook. Nós queremos dar uma sinalização clara que no nosso governo a questão da Segurança Pública será conduzida pelo presidente da República”, afirmou Aécio.

O candidato afirmou que a PEC é um caminho intermediário à proposta que simplesmente reduz a maioridade penal para os 16 anos, pois submete essa possibilidade à avaliação do Ministério Público, que vai avaliar a gravidade do crime cometido. “E, obviamente, caberá ao juiz determinar que aquela punição possa se dar com base no Código Penal”, afirmou.

Segundo Aécio, o programa também vai proibir o represamento de verbas federais destinadas à Segurança Pública, “o que significa obrigatoriedade de todo o recurso aprovado no Orçamento da União para a Segurança Pública terá que necessariamente que ser investido em parceria com os Estados”.

Reflexão

Aécio reafirmou total confiança na força de suas propostas para o governo. O candidato lembrou que a coerência que guia as diretrizes de campanha que sustentam a certeza que, com reflexão, os eleitores saberão escolher o melhor caminho para o país.

“Não tenho dúvidas de que no momento da reflexão maior vai prevalecer, dentre aquelas alternativas que se colocam como mudanças, aquela que é capaz de transformar esse sentimento de mudanças em algo real e melhor para a vida dos brasileiros”, disse o candidato.

Para Aécio, o quadro eleitoral está dividido em dois grupos: de um lado há um grupo representado pelo atual governo, que leva à manutenção do que está aí e que fracassou na condução da economia, na gestão do Estado e na melhoria dos indicadores sociais. Do outro lado, aparecem com maiores possibilidade duas candidaturas.

“E a nossa não muda ao sabor dos ventos, a nossa é consequente, debatida amplamente com a sociedade brasileira e tem para executá-la pessoas qualificadas para isso”, afirmou Aécio Neves.

“Padrão copia-e-cola”, análise do ITV

ITVProgramas de governo são documentos importantes para se conhecer as reais intenções dos candidatos, sua concepções, sua maneira de ver a realidade e as formas com que pretende enfrentar os desafios. Pelo menos deveria ser assim, mas não tem sido.

Na semana passada, Marina Silva divulgou as 242 páginas do programa da coligação Unidos pelo Brasil, liderada pelo PSB. O catatau revela um pouco da candidatura nascida da tragédia que matou Eduardo Campos. Está recheado de contradições, convicções que mais parecem de cristãos novos e até plágios.

O capítulo sobre direitos humanos ocupa apenas três páginas, mas, entre suas dez propostas, tem quatro integralmente copiadas do Plano Nacional de Direitos Humanos publicado em maio de 2002 pelo governo Fernando Henrique.

Nada contra alguém que se inspira em boas práticas adotadas por governos de diferentes partidos, uma vez que é isso que também caracteriza boas políticas. Mas daí a reproduzir propostas sem sequer atribuir crédito à fonte original vai imensa distância. Nem em colégios admite-se o copia-e-cola.

Além de plágios, o programa apresentado pela candidata também peca pela inconsistência. Menos de 24 horas depois de ser divulgado, na sexta-feira passada, já suscitara duas erratas, revisando pontos de vista da coligação sobre temas LGBT e sobre o aumento da participação da energia nuclear na matriz brasileira.

Pairam dúvidas também sobre as reais convicções da candidata do PSB acerca da receita a ser seguida para enfrentar os graves problemas econômicos por que passa o país, arrastado para o buraco pela fracassada política empreendida desde 2011 por Dilma Rousseff.

Marina professa agora fé num ideário que combateu com vigor no passado. Defende o combate à inflação, mas, assim como todo o PT, no qual militou por quase três décadas, empreendeu ferrenha oposição ao Plano Real.

Manifesta apoio incondicional aos ditames da responsabilidade fiscal, mas, em 11 de abril de 2000, então senadora pelo PT, votou contra a lei que instituiu o regime em vigor há 14 anos no país. Não satisfeitos com a aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal, tanto o PT quanto o atual partido da senadora, o PSB, foram ao Supremo tentar derrubar o que o Congresso havia aprovado. Felizmente, sem sucesso.

Programas de governo que prometem o que não vão entregar são comuns na política. Basta ver também o oceano que separa os compromissos feitos pela hoje presidente em 2010 do que seu governo foi capaz de realizar: Dilma legará ao sucessor um país pior que recebeu.

O país quer mudar a partir de 2015. Mas esta mudança tem de vir com segurança, com consistência, pelas mãos de quem tem reais condições de formar um time de peso para vencer os muitos desafios que despontam no horizonte. O Brasil não é para amadores, nem para quem copia e cola para tentar passar no teste das urnas.

 

Ilma Siqueira lança candidatura para deputada estadual

SAM_9749 - CópiaMoradores de Cariacica, lideranças partidárias, comunitárias e militantes foram prestigiar o lançamento da candidatura de Ilma Siqueira, que disputa uma vaga de deputada estadual. O encontro aconteceu na noite desta segunda-feira, no bairro São Francisco, em Cariacica.

Centenas de pessoas marcaram presença e manifestaram apoio à candidatura de Ilma, que atualmente é vereadora de Cariacica pelo PSDB.

Em sua gestão na Câmara de Vereadores, Ilma se destaca pelo seu trabalho em prol de causas importantes, principalmente entre em áreas mais carentes da cidade. A vereadora também é presidente do PSDB Mulher-ES.

No lançamento estavam presentes o presidente do PSDB-ES e candidato a vice-governador, deputado César Colnago, o ex-prefeito de Vila Velha e candidato a deputado federal Max Filho, o presidente do PSDB de Cariacica, Nilton Basílio, e outros candidatos da coligação.