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Aécio Neves participa de debate e mostra por que é a mudança segura para o Brasil

aecio-entrevista-coletiva-produtora-sp-marcos-fernandes7O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, participou de debate promovido pelo SBT, Folha, UOL e Jovem Pan, nesta segunda-feira (01/09), em São Paulo (SP). Abaixo, confira os principais trechos de Aécio no debate.

 

Mudança segura

 

Ficou aqui absolutamente claro que temos dois campos políticos. O primeiro, do governismo. O governismo que fracassou e irá entregar um país pior do que aquele que recebeu há quatro anos. No campo das mudanças, existem várias alternativas, mas duas aparecem com maior consistência. Não abro mão de repetir que acredito nas boas intenções da candidata Marina, mas ela não consegue superar as enormes contradições vindas do seu projeto e defende hoje teses que combatia há muito pouco tempo.

Eu sou candidato à Presidência da República para iniciar um novo tempo no Brasil. Um tempo onde haverá respeito ao cidadão brasileiro, onde haverá investimentos adequados na saúde pública. A Federação será reformada no nosso governo, porque a mudança está por vir. E precisamos saber aonde essa mudança vai nos levar.

 

Novo ciclo de governo

Infelizmente, essa é a herança perversa desse governo que fracassou na condução da economia, na gestão do Estado e na melhoria dos nossos indicadores sociais. O Brasil precisa de um novo ciclo de governo, que faça o Brasil voltar a crescer, controlando a inflação e a partir daí gerando empregos de melhor qualidade.

 

Meritocracia

Tenho um projeto para o Brasil. Um projeto que vai permitir o encerramento desse ciclo de governo que fracassou, e fracassou em todas as áreas, para iniciarmos um outro que permita ao Brasil crescer, os empregos de boa qualidade voltarem a ser gerados aqui, através da recuperação da nossa indústria, um governo que substitua o aparelhamento da maquina pública pela meritocracia, como fiz no governo de Minas Gerais, e que permita que os nossos indicadores sociais possam melhorar. A educação é o primeiro deles, assim como fiz também em Minas Gerais que tem a melhor educação fundamental do Brasil.

 

Inflação e salário mínimo

O que vamos fazer, e já demonstramos que temos capacidade para isso, em primeiro lugar, é controlar a inflação, que corrói os salários dos aposentados e de todos os trabalhadores brasileiros, e fazer o Brasil voltar a crescer. Isso é essencial para que o próprio reajuste do salário mínimo – que o meu partido propõe seja estendido até o ano de 2019 – possa acontecer de forma a apresentar algum ganho ao trabalhador. Vamos fazer com que o Brasil volte a crescer e gerar empregos de boa qualidade e preservá-los do impacto inflacionário que volta a perturbar o trabalhador brasileiro.

 

Empregos

É preciso que possamos traduzir ao telespectador o que significa ao Brasil “crescer negativamente”, menos 0,6% no segundo trimestre. Significa que os tão alardeados empregos estão indo embora. Essa é a realidade. País que não cresce não gera empregos. Apenas nos últimos três meses, na indústria de São Paulo foram 15 mil postos de trabalho a menos. Os dados de julho e de junho desse ano foram os piores da série histórica dos últimos dez anos.

 

Transferência de renda

Se não tivesse havido o governo do presidente Fernando Henrique, que tinha uma grande prioridade, a estabilidade da moeda, esse sim o maior programa de transferência de renda da nossa história contemporânea, outros avanços não teriam vindo. O governo do presidente Fernando Henrique pode não ter acertado em tudo, mas foi crucial, foi o último grande governo reformulador que nós tivemos nas últimas décadas no Brasil.

 

Aposentados

Estamos discutindo com sindicatos e aposentados brasileiros fórmulas de garantir o reajuste mais digno que garanta o poder de compra [dos aposentados]. Já apresentamos uma proposta de incluir, além do reajuste estabelecido, também um reajuste a mais com a base no aumento médio de uma cesta de medicamentos que certamente atenderia aos aposentados brasileiros.

 

Segurança Pública

Hoje nada mais aflige as famílias brasileiras do que o aumento da criminalidade e da insegurança. O governo tem investido muito pouco nessa área. Do conjunto de investimentos na área de segurança pública, apenas 13% vêm da União. Do Fundo Nacional de Segurança, menos de 40% do que foi aprovado foram investidos, e, como já disse, do Fundo Penitenciário menos de 11%.

 

Ressocialização e parceria

Infelizmente, nesse período de governo da atual candidata e presidente da República foram investidos no Fundo Penitenciário menos de 11% do que foi aprovado pelo Congresso Nacional. E quero oferecer ao Brasil um projeto que deu muito certo em Minas Gerais, como vários outros projetos, das APACs, com índice de ressocialização acima de 75%, onde os presos de menor periculosidade, eles próprios cuidam da sua segurança, estudam e trabalham. E as parcerias com o setor privado porque Minas Gerais foi o único Estado brasileiro que construiu vagas no sistema prisional em parceria com o setor privado para desafogar imensamente o nosso sistema.

 

Mobilidade

Todos sabemos que, ao redor do mundo, é sim responsabilidade da União, dos governos centrais fazerem, às vezes até em parceria com os municípios e até com os Estados, os projetos de investimento e mobilidade.

Vi recentemente uma relação de obras de metrô que serão ainda entregues a população brasileira, e depois de 12 anos de governo, a grande maioria delas ainda não está pronta. Temos que fazer um planejamento da questão da mobilidade, pensando também na questão da sustentabilidade, do bem estar das pessoas.

 

Metrô de Belo Horizonte

Em Belo Horizonte, talvez pela pouca familiaridade que demonstra com a nossa capital, ganha um prêmio quem andar em um palmo de metrô construído pelo governo do PT nos últimos 12 anos. A verdade é que agora, ao final do governo, o governo da senhora [Dilma Rousseff] sucumbe à necessidade de fazer as parcerias com o setor privado. Mas, infelizmente, não avançou como poderia ter avançado. Também na mobilidade a realidade é essa, o governo da presidente Dilma Rousseff fracassou como fracassou em todas as outras áreas.

 

Ferrovias e hidrovias

O Brasil é um país que abriu mão de investimentos em ferrovias, investimentos em hidrovias, ao longo desses 12 anos, que seriam essenciais. Aí já saiu da questão da mobilidade urbana para falar da competitividade de quem produz no Brasil. O aprendizado da atual presidente tem custado muito caro ao Brasil.

 

Propaganda oficial

A grande verdade que aconteceu no Brasil é que, ao longo de 10 anos, o atual governo demonizou as parcerias com o setor privado e obviamente atrasou investimentos que poderiam hoje estar beneficiando milhões e milhões de brasileiros. Hoje eles apenas habitam a belíssima propaganda oficial da candidata do PT.

 

Estado aparelhado

Tenho dito ao longo do tempo que vamos construir para o Brasil um novo ciclo de governança, transparente, absolutamente transparente, competente, que valorize a meritocracia para confrontar esse Estado aparelhado que é umas principais marcas do PT.

 

Transparência

Jamais transformamos e jamais transformaremos eventuais filiados ou partidos que tiverem cometidos qualquer crime em heróis nacionais. Todas as denúncias devem ser investigadas. Todos nós, homens públicos, mulheres, devemos estar à disposição para prestarmos quaisquer tipos de esclarecimento e cabe à Justiça, em última instância, condenar ou absorver aqueles que foram processados. Tenho absoluta segurança de que o Brasil a partir de janeiro do ano que vem vai viver num novo ciclo, em que as denúncias sucessivas que hoje decaem sobre o governo vão ser superadas. Queremos tirar as nossas empresas das páginas policiais dos jornais e reintroduzidas nas páginas da economia.

 

Denúncias

A presidente elenca um número grande de iniciativas tomadas para o combate à corrupção, curiosamente, nenhum desses instrumentos funcionou, para nenhuma dessas denúncias que hoje assustam, aviltam, trazem indignação aos brasileiros.

A nossa principal empresa pública, hoje, tem o seu principal diretor preso e o governo da candidata Dilma Rousseff, ao invés de permitir que a CPI e as investigações ocorressem de forma adequada, tenta manipular as informações.

BNDES

Queremos que os juros que o BNDES oferece hoje aos amigos do poder possam ser praticados pelo conjunto da economia. E quem tem hoje as condições objetivas de permitir o resgate da confiança do Brasil, a retomada do crescimento da nossa economia e a prática de taxas ao longo do termo decrescente, taxa de juros decrescente, somos nós.

Projeto em benefício do Brasil

Acreditamos na responsabilidade fiscal, na transparência, como instrumento absolutamente necessário ao resgate dessa credibilidade. Tudo isso é fundamental para que possamos ter dinheiro para voltar a investir na saúde, melhorar a qualidade da segurança pública e o nível da educação no Brasil. Temos um projeto para, a partir de 1° de janeiro, ser implementado em beneficio dos brasileiros.

Luiz Paulo inaugura comitê em Vitória

comiteTucanos da Grande Vitória e de municípios do interior participaram do evento de inauguração do Comitê de Campanha do candidato a deputado federal do PSDB Luiz Paulo Vellozo Lucas.

O encontro aconteceu na noite desta segunda-feira (1/9), no bairro Bento Ferreira, em Vitória, onde está localizado o comitê de Luiz Paulo. O encontro contou com a participação de diversas lideranças. Dentre eles, o candidato a governador do Estado Paulo Hartung.

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Luiz Paulo falou dos planos para a disputa eleitoral e ouviu palavras de apoio de diversos políticos que foram à inauguração prestigiar o tucano. O ex-prefeito de Vitória disse estar animado com sua campanha.

“A campanha mesmo está começando hoje. Temos até o início de outubro para falar às pessoas de nosso projeto”, disse.

Luiz Paulo contou que sua atual candidatura marca os 20 anos após ele disputar a primeira eleição, em 1994.

O candidato a governador do Espírito Santo Paulo Hartung esteve no lançamento. Na ocasião, reforçou o seu apoio às candidaturas de Aécio Neves e Luiz Paulo e também falou do seu projeto de governo.

Candidato alerta para o risco de recessão no país

aecio-jnO candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, afirmou neste domingo (31/08) que “o atual governo fracassou” e que “não vencerá as eleições”. Aécio alertou para o risco de recessão, que agrava o quadro econômico do país, e anunciou que, nos próximos dias, apresentará mais propostas de governo. O candidato participou do “Futebol entre Amigos”, evento organizado por atletas, artistas e intelectuais, no Rio de Janeiro.

Aécio responsabilizou o governo da presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff pelo cenário econômico negativo. “O Brasil já vive hoje infelizmente um processo de recessão técnica”, afirmou.
O candidato acrescentou: “Não existe emprego, sobretudo, emprego de qualidade, quando não existe crescimento, e o crescimento deixou de acontecer na economia brasileira. Com isso, as próprias negociações salariais serão feitas em prejuízo do trabalhador. O Brasil precisa rapidamente encerrar esse ciclo de governo que fracassou, para iniciar um outro ciclo, de retomada do crescimento a partir da credibilidade da competência daqueles que vão assumir o governo”.

Competência e coerência

Aécio Neves reafirmou que o Brasil não é um país para novos experimentos. “O Brasil não comporta mais improviso. É muito importante, dada a gravidade da crise, que os brasileiros pensem, avaliem a história de cada um dos candidatos, aquilo que eles fizeram quando tiveram oportunidade de fazer”, ressaltou.

O candidato destacou que, embora respeite as boas intenções de todos os candidatos e candidatas, não as considera suficientes. “O Brasil precisa de mais do que isso; precisa de um projeto que tenha começo, meio e fim. Estamos apresentando aos brasileiros um projeto coerente com a nossa história, com aquilo que nós pregamos ao longo de toda a nossa vida pública, exatamente essa nossa pregação que teve a objeção e a oposição do PT durante todos os últimos anos”, destacou Aécio.

O candidato lembrou que é preciso ter competência e coerência para administrar o país. “O Brasil tem desafios enormes pela frente e esses desafios têm que ser enfrentados por aqueles que mostraram no passado e mostram no presente competência e coerência com as suas posições”, afirmou.

Contradições

Questionado sobre o programa de governo da candidata à Presidência da República pelo PSB, Marina Silva, Aécio afirmou que há contradições nas propostas. Segundo ele, Marina precisa apresentar suas ideias, em especial, as relativas à política externa e distribuição de renda.

“Encontrei no programa do PSB a defesa das mesmas posições que nós defendemos historicamente do ponto de vista da macroeconomia, do ponto de vista da transformação do Bolsa Família em programa de Estado e na meritocracia no setor público”, destacou.

De acordo com Aécio, há um desencontro entre a prática dos integrantes do PSB e as propostas apresentadas pelo partido no programa de governo. O que, para ele, é a demonstração da ausência de coerência.

“Eu vejo na proposta do PSB um número muito grande de contradições em relação aquilo que se propõe hoje e aquilo que se praticou no passado, em todas as áreas. A evolução é importante, mas é preciso que se explique por que, em tão pouco tempo atrás, não tivemos o apoio dessas mesmas forças políticas para que o Brasil aprovasse a Lei de Responsabilidade Fiscal, para que defendêssemos o agronegócio como instrumento fundamental da nossa economia e da geração de empregos e de renda”, ressaltou o candidato.

Aécio lamentou o fato de que, no momento em que essas medidas foram implementadas pelo PSDB, no passado, os atuais integrantes do PSB não as apoiaram, mas agora mudam de posição. “Nenhum deles estava ao nosso lado para ajudar, nós tivemos a objeção do PT e de quadros do PT importantes, que naquele momento acharam que o Plano Real era uma fraude.”

Aécio assina carta compromisso com o esporte brasileiro

aecio_futebolrio_orlandobrito_12b-300x200O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, assinou neste domingo (31/08) a “Carta Compromisso pelo Esporte Brasileiro”. Nela, Aécio se compromete a estimular a prática esportiva e torná-la uma ação de Estado para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros.

De acordo com estudos, 12 milhões de pessoas sofrem com problemas causados por sedentarismo e obesidade no país. A prática de esportes é capaz de reduzir esse número.
Aécio assinou a carta compromisso durante o evento “Futebol entre Amigos”, promovida pelo ex-jogador Zico, no Rio de Janeiro.

O documento tem nove pontos, considerados fundamentais como compromisso de Estado, que envolvem a desburocratização da legislação e a criação de um comitê para promover parcerias entre os entes públicos, com o objetivo de estimular o esporte no país.

Abaixo a íntegra da Carta Compromisso pelo Esporte Brasileiro.

Carta Compromisso pelo Esporte Brasileiro

O esporte é direito humano e constitucional de todos os cidadãos (ONU 1979; CF, art. 217). Foi galgado a esse patamar por ser importante instrumento para o desenvolvimento humano e social. Seu impacto abrange diferentes políticas públicas fundamentais como: saúde, educação, diminuição de violência, planejamento urbano.

Os benefícios do esporte na saúde já são comprovados. O sedentarismo e a obesidade são problemas contundentes de saúde pública, uma epidemia mundial. Hoje, o Brasil gasta mais de R$ 12 bilhões por ano com problemas causados por suas consequências. Mais da metade da população brasileira está acima do peso e mais de 17% são obesos.

Os poucos e frágeis dados sobre atividade física nas capitais brasileiras apontam que somente 33% fazem atividade física suficiente e 15% são totalmente inativos. E na escola o número de horas de atividade física e esporte para crianças e jovens também não é animador. A previsão é que essa será a primeira geração no mundo que viverá menos que seus pais. Por isso, pensar em esporte e atividade física passou a ser primordial nas políticas públicas dos países.

Na educação, o esporte vem trazendo resultados surpreendentes. O esporte e a atividade física resultam em menos faltas a aulas e mais pontuação em testes cognitivos. Em projeto de esporte nas escolas em sua meta de legado das Olimpíadas, a Inglaterra implantou o esporte de qualidade em 450 escolas britânicas e mediu o impacto. O resultado mostrou melhoria no aprendizado em matérias como inglês e matemática além de melhorias pessoais e sociais como melhor autoestima, trabalho em equipe, cooperação, responsabilidade, entre outros. No entanto, no Brasil, isso não é prioridade na educação. Somente 30% das escolas de educação básica têm quadras e não há professores de educação física em todas as escolas, o que faz o país não aproveitar da forma adequada o enorme potencial do esporte na educação.

“Mentiras em rede nacional”, análise do ITV

ITVO horário eleitoral gratuito tornou-se uma usina de mentiras. Com metade do espaço ocupado pelo partido que há 12 anos está no poder, não é preciso dizer quem destila o festival de mistificações e inverdades. Mas o problema é ainda maior: espaços oficiais também são ocupados por verdadeiras falcatruas.Em 30 de abril deste ano, a presidente da República convocou rede nacional de rádio e televisão a pretexto de fazer pronunciamento em homenagem ao Dia do Trabalho. Como de praxe, desvirtuou seu discurso para anúncios eleitorais. Transformou um espaço institucional em palanque.

Na ocasião, Dilma Rousseff anunciou que a tabela do imposto de renda seria reajustada em 4,5% em 2015. Segundo a oratória oficial, o percentual seria suficiente para repor a inflação do ano, embora esta se aproxime perigosamente do limite máximo da banda de variação da meta, ou seja, de 6,5%.

Para tanto, a Presidência da República editou a medida provisória n° 644. Ocorre que, como toda MP, o texto legal precisa ser votado dentro de 120 dias após sua publicação. O prazo, neste caso, venceu na última sexta-feira sem que a medida fosse apreciada pelo Congresso e convertida em lei.

Pelas regras vigentes, o governo não pode editar novo texto tratando do mesmo assunto. Trocando em miúdos: o reajuste da tabela do imposto de renda prometido pela presidente e alardeado em rede nacional simplesmente não acontecerá.

Trata-se do padrão tipicamente petista de prometer e não entregar. Pior ainda: trata-se da patológica atitude do partido no poder de jamais permitir que a oposição protagonize o debate, pondo o interesse da população abaixo do interesse político-eleitoral.

A MP n° 644 recebeu emendas, inclusive do senador Aécio Neves, que buscavam garantir que a tabela do imposto de renda fosse reajustada pelo índice de inflação até 2019 e não apenas por parcela dele, como tem acontecido nos últimos anos. Hoje o governo limita-se a conceder aumento baseado no índice de preços projetado e não na taxa efetiva.

Para impedir que a emenda prosperasse, o Planalto tentou enxertar a mudança da tabela numa outra MP, o que não admitiria emendas. Mas sua manobra foi frustrada pelos congressistas. Deixando claro que o que interessava era fazer política e não produzir justiça tributária para os contribuintes, o governo simplesmente deixou a medida de lado.

Trata-se de mais um episódio que revela como o partido no poder faz política, como orienta suas práticas de governo. Aqui o resultado é evidente: por pura incompetência e mesquinharia eleitoral, o cidadão não disporá de um direito seu. Para o governo do PT e da candidata-presidente, isso é mero detalhe de nenhuma importância.

Ex-jogadores aderem campanha do Tucanafro Brasil contra o preconceito racial

dirceu-e-joão-leite-300x231Nesta sexta-feira (29), os ex-atletas de futebol João Leite e Dirceu Lopes, ambos ex-jogadores da seleção brasileira, aderiram a campanha do Tucanafro Brasil “Dentro e fora dos gramados, todos contra o racismo”, para lutar contra o preconceito racial.

Em 2014, casos de racismo envolvendo o esporte ganharam amplo destaque, como situações envolvendo os jogadores Arouca, Tinga e Daniel Alves. O Clube gaúcho Esportivo, pelas ofensas racistas direcionadas pela torcida ao árbitro Márcio Chagas, perdeu nove pontos, seis mandos de campo e teve de arcar com uma multa no valor de 30 mil reais, o que culminou com o rebaixamento da equipe no Campeonato Gaúcho.

Entretanto, este tipo de punição não foi o suficiente para intimidar este tipo de comportamento entre os torcedores. Ontem (28), o goleiro Aranha, do Santos, foi ofendido com xingamentos racistas por torcedores do Grêmio, time adversário na partida disputada pelas oitavas de final da Copa do Brasil. As imagens da televisão mostram uma garota com um grupo de rapazes fazendo sons de macaco.

“Quando gritaram “preto fedido” e “cambada de preto”, eu tentei aguentar. Mas quando começou o corinho fazendo barulhos de macaco, eu não aguentei,” disse a vítima, que cobrou providências das autoridades.

Dirceu Lopes lamentou a situação e disse que já sofreu preconceito no futebol desde a adolescência. “Vejo essas manifestações de racismo com muita tristeza. Na verdade, todos nós somos seres humanos, e não é uma diferença de cor de pele que vai fazer alguém ser melhor ou pior. Espero que as pessoas se conscientizem cada vez mais para acabarmos com este preconceito horrível,” disse.

João Leite também afirmou que vivenciou isso enquanto foi jogador e que o racismo não pode mais ser tolerado no esporte. “Isso é lamentável sob todos os aspectos. O PSDB realiza, hoje, com o Tucanafro, um trabalho excepcional e dá uma grande contribuição à sociedade brasileira. Este é um problema que devemos enfrentar com muita seriedade”, opinou João, que é deputado estadual em Minas pelo PSDB.

Como decorrências do episódio de ontem, o Grêmio identificou 10 torcedores envolvidos na manifestação e, desse total, dois eram sócios do clube e foram excluídos do quadro social. Os demais também foram proibidos de frequentar a Arena. A jovem Patrícia Moreira, que foi flagrada nas imagens gritando macaco, foi afastada do trabalho no Centro Médico e Odontológico da Brigada Militar.

 

Adesivaços de candidatos tucanos em Vitória e Vila Velha

 

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No último final de semana, candidatos a deputados do PSDB programaram diversas atividades de campanha na Grande Vitória e interior do Estado.

O candidato Luiz Paulo Vellozo Lucas participou de dois adesivaços . No sábado, a mobilização aconteceu em Vila Velha, às 9 da manhã, na esquina da Avenida Champagnat com a Rua Hugo Musso.

No domingo, o candidato realizou um adesivaço próximo ao Píer de Iemanjá, na Praia de Camburi, em Vitória, no período da manhã. Também no domingo, aconteceu um adesivaço do candidato Max Filho, em Vila Velha,próximo à subida do Convento da Penha, na Prainha. lp-adesi

LANÇAMENTOS

E a agenda de campanha dos candidatos já começou a semana agitada. Nesta segunda-feira, dia 1 de setembro, haverá lançamento da candidatura de Ilma Siqueira, que concorre a uma vga de deputada estadual pelo PSDB. O encontro acontece às 19 horas, no bairro São Francisco, em Cariacica, município onde também é vereadora pelo PSDB.

Também na segunda-feira acontece a inauguração do comitê do candidato Luiz Paulo Vellozo Lucas, às 1930, em Bento Ferreira, Vitória.

O evento será  na rua João Bonadiman, 254, no bairro São Francisco, em Cariacica.  O horário é 19h30 e todos estão convidados.

 

 

 

 

Aécio: “Apresento ao Brasil a possibilidade concreta de transformar nossos sonhos numa realidade melhor”

aecio_campinas_igoestrela_16O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, afirmou na noite desta quinta-feira (28/8), em comício em Campinas, que o seu projeto de governo é o único capaz de transformar os sonhos dos brasileiros em uma realidade melhor.

“Sonhos todos nós os temos. É legítimo que nós tenhamos. Eu apresento ao Brasil a possibilidade concreta de transformar os nossos sonhos numa realidade melhor para milhões de brasileiros que esperam mudanças e transformações”, ressaltou o candidato.

Aécio afirmou que a candidata à Presidência da República Marina Silva (PSB) precisa começar a apresentar as propostas de governo e criticou a ideia da candidata de governar de maneira difusa com apoio dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB). “Tenho respeito pela candidata Marina. Agora, é preciso que ela diga com muita clareza o que significará seu governo, porque me parece um pouco confusa essa ideia de alguns de seus assessores que querem governar com Lula e Fernando Henrique. Mas com qual direção?”, questionou.

Perguntado sobre a reação de Marina Silva à sua afirmação de que o Brasil não é para amadores nem principiantes, Aécio respondeu: “Surpreende que ela já tenha se considerado amadora porque eu não a citei. É um reconhecimento de um certo improviso em relação à sua candidatura”.

O presidenciável foi saudado em Campinas por cerca de 3.000 pessoas, que participaram de comício para lançamento da candidatura à reeleição do deputado federal Carlos Sampaio. O ato politico também contou com as presenças do candidato ao Senado José Serra, seu suplente, José Aníbal, entre outras lideranças.

Aécio reafirmou que o objetivo da sua candidatura é interromper o ciclo de governo do PT e iniciar um outro mais eficiente, com melhores políticas sociais e maior crescimento . “Sou adversário desse modelo que está aí, sou adversário do governo do PT, que fracassou na condução da economia e deixará como herança uma inflação alta e um crescimento baixo. Fracassou na gestão do Estado brasileiro.”

Salário mínimo

Aécio reiterou o compromisso de conceder aumento real do salário mínimo e da aposentadoria cujo valor ultrapassa esse limite, e de reajustar a tabela do Imposto de Renda. Para ele, essas conquistas estão vinculadas à retomada do crescimento econômico.

“Quero reiterar o nosso compromisso com o reajuste real do salário mínimo, com o reajuste da tabela do Imposto de Renda, inclusive corrigindo a defasagem de alguns anos gradualmente e também com um reajuste para os aposentados. Nós vamos fazer isso no momento em que o país voltar a crescer trazendo os investimentos que infelizmente deixaram o Brasil em razão da insegurança que o governo do PT vem gerando”, ressaltou ele.

Aécio Neves lembrou, porém, que o reajuste real só será “minimamente expressivo” se o país voltar a crescer. “A lei que determina o reajuste do salário mínimo leva em conta o crescimento do PIB dos dois anos anteriores, além do índice de inflação. O crescimento real do salário mínimo de 2016 já está prejudicado por esse governo, será de menos de 1% em razão da incapacidade do governo do PT de fazer o país voltar a crescer.”

“Dilma joga Brasil na recessão”, análise do ITV

Dilma consegiu o que poucos imaginavam, mas a oposição há muito vinha alertando: jogou o país numa recessão, algo que não acontecia desde a crise mundial de 2009. O Brasil não apenas parou de crescer como agora vê sua produção cair por dois trimestres consecutivos. Somos o patinho feio da hora.

A queda no segundo trimestre foi de 0,6% em relação ao trimestre anterior. O IBGE reviu o resultado do primeiro trimestre para -0,2%, configurando uma recessão técnica. Em três dos últimos quatro trimestres, a economia brasileira encolheu.

A crise brasileira é disseminada: exceto a agropecuária (0,2%), a produção de todos os setores recuou no segundo trimestre. De novo a indústria teve os piores resultados (-1,5%). Os investimentos caíram 5,3%, ou seja, o futuro também é ainda mais nebuloso.

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Há poucas semanas, Dilma disse que “não sabia” por que o país apresentava números tão ruins na economia, dando a entender que sequer estava preocupada com isso – aliás, tem muita gente no PT que acha que crescer importa pouco mesmo.

Mas é bom que fique claro: quando o país cresce pouco, o governo tem menos dinheiro para obras, para hospitais, para escolas, os empregos começam a desaparecer e até a expansão de programas sociais fica mais difícil.

Sem o dinheiro do crescimento, tudo fica muito mais complicado, para o governo, para as pessoas. Pior ainda quando a economia mergulha em recessão, como esta em que ora estamos. Foi a este fundo do poço que Dilma nos conduziu.

A presidente vai querer culpar o resto do mundo por um problema que é exclusivamente do governo dela. Também não adianta acusar a Copa do Mundo, que, até que a bola rolasse, era tida pelo governo como grande chance de redenção da nossa economia.

Entre as principais economias que já divulgaram o resultado do segundo trimestre, só o Japão (-1,7%) saiu-se pior que o Brasil. Dos países que já tiveram o PIB de abril a junho conhecido, só nós e a Itália registraram recessão.

O resultado divulgado hoje pelo IBGE não é ponto fora da curva. No período Dilma, a economia brasileira foi a de menor crescimento entre todas as da América do Sul (6,4% acumulados). Na América Latina, a partir de 2011 só ganhamos de El Salvador.

Quando começou o governo, Dilma e sua equipe previam que o Brasil cresceria, em média, 5% ao ano. Agora não vamos chegar nem a 2%. Em termos econômicos, a petista é a pior presidente do país desde Fernando Collor, ou seja, em mais de 20 anos. Em 125 anos de República, só conseguiu superar dois presidentes – o outro é Floriano Peixoto.

Com um desempenho destes, a pergunta que fica é: por que dar a Dilma Rousseff mais quatro anos à frente do país e conceder-lhe a chance de afundar de vez o Brasil?