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“Estamos muito mais preparados para os desafios que o Brasil vai viver”, diz Aécio em São Paulo

Aécio Neves, durante sabatina do Estadão, em São Paulo
Aécio Neves, durante sabatina do Estadão, em São Paulo

O candidato da Coligação Muda Brasil à Presidência da República, Aécio Neves, afirmou nesta quarta-feira (27/08) que a sua chapa é a mais preparada para os desafios que o Brasil tem pela frente. Em sabatina da série Entrevistas Estadão, no auditório do jornal O Estado de S. Paulo, em São Paulo (SP), Aécio ressaltou que quer algo novo para o Brasil, mas que é sua candidatura é a única que apresenta uma mudança consistente.

“Nós apresentaremos, como temos apresentado, um projeto novo para o Brasil, que inicia-se com uma política fiscal transparente, com previsibilidade, na busca do resgate da credibilidade perdida do Brasil. Nós somos oposição ao modelo que está aí. Não uma oposição circunstancial ou conjuntural, construída agora, mas absolutamente coerente”, disse Aécio. “O que eu quero é algo novo no Brasil, uma mudança consistente. Acho que nós estamos muito mais preparados para os desafios que o Brasil vai viver”, acrescentou.

Para Aécio, o governo federal “não consegue dizer para qual caminho pretende levar o Brasil”, e a candidata Marina Silva, do PSB, não apresentou nenhuma proposta consistente para o país. Aécio rebateu ainda declarações do economista Eduardo Gianetti, de que ele e Marina Silva gostariam de governar com o apoio dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, e Luiz Inácio Lula da Silva, do PT.

“Bonita a expressão, mas em que direção? Na do Lula ou na do Fernando Henrique? Na da estabilidade ou na do mensalão? Na da responsabilidade fiscal, na das privatizações, ou na do aparelhamento absurdo da máquina pública? Na do respeito às regras ou na do intervencionismo? Acho que essas contradições vão ter que ficar claras”, afirmou.

Aécio Neves disse ainda que a administração do Brasil “não é para amadores”. “Vamos escalar uma seleção, não só na área econômica, na área social também, a seleção nacional que vai orgulhar muitos brasileiros. Acho que, em comparação com o que está aí, nós vamos ver, enfim, a mediocridade do atual governo”, afirmou.

O candidato reafirmou seu compromisso com o povo brasileiro, garantindo que vai continuar a viajar pelo país para conhecer cada vez mais os problemas do povo de perto. “Eu quero rua. Quero olhar para as pessoas. E isso nos diferencia da candidatura oficial. Estou caminhando pelas ruas do Brasil inteiro dizendo: temos a melhor proposta e por isso tenho confiança de que vamos vencer.”

“BNDES: De pai para filho”, análise do ITV

BNDES-INT1-300x200O BNDES tem sido um dos centros da contabilidade criativa que o governo tem praticado nos últimos anos. A orientação na gestão das contas públicas tem sido esconder passivos e fabricar receitas. O tamanho da fatura ninguém sabe qual será, tampouco como pagá-la. O mais grave é que, a cada dia, surgem novas surpresas e mais esqueletos saltam do armário.

Desde 2008, o BNDES foi convertido na alavanca da política de “campeões nacionais”, segundo a qual o governo elege empresas e setores para serem beneficiados com linhas de financiamento generosas. Neste ínterim, a carteira de empréstimos concedidos pelo Tesouro para o banco passou de R$ 7 bilhões para R$ 411 bilhões.

A estratégia deu em quase nada e foi abandonada no ano passado, tendo produzido como efeito mais nítido o recuo nas taxas de investimentos do país, que caíram de 19% para os atuais cerca de 18% do PIB. Também não foram prestadas maiores contas. Aos poucos, porém, o tamanho da encrenca vai começando a ganhar contornos mais claros.

O Valor Econômico publica hoje que o BNDES terá 46 anos para quitar cerca de metade – R$ 194 bilhões – da dívida que tem com o Tesouro. Além das condições de pai para filho, há prazo de carência para pagamento e juros camaradas, limitados à TJLP e teto de 6% ao ano.

A princípio, o assunto pode parecer apenas de interesse de aficionados por contas públicas. Mas, na realidade, tem implicações diretas no bolso de cada brasileiro, porque envolve subsídios monstruosos nas operações de financiamento que o BNDES concede a empresas eleitas.

O dinheiro repassado pelo Tesouro é captado junto ao mercado pagando a taxa Selic, ou seja, a mesma que torna o Brasil o campeão dos juros reais em todo o mundo e hoje está em 11% ao ano. Do BNDES, cobra-se bem menos: a TJLP, hoje em 5%. A diferença é arcada pelo contribuinte. Não se sabe quanto, mas é certo que a conta vai subir.

O governo sempre irá argumentar que pratica uma política de incentivo a empresas nacionais e move, desta maneira, o motor do desenvolvimento do país. Há, no entanto, muita discricionariedade e pouca justiça na política do banco, que beneficia mais quem menos precisa.

Grandes empresas recebem mais que o dobro do reservado a micro e pequenas pelo BNDES. Mais: entre 2008 e 2013, no mesmo período em que o banco distribuiu cerca de R$ 400 bilhões a megaempresas eleitas, o Bolsa Família repassou apenas ¼ disso para beneficiar 14 milhões de famílias. Está na hora de dar mais transparência à “bolsa empresário” e fazer do BNDES um real instrumento de desenvolvimento social no país.

Guerino e Colnago se reúnem com moradores em Cariacica

SAM_9618Lideranças comunitárias, religiosas, moradores de todas as idades e profissionais de diversos segmentos participaram ontem de uma reunião no bairro Morro Novo, localizado em Cariacica-Sede.
O encontro contou com a presença do candidato a deputado federal Guerino Balestrassi e o presidente do PSDB-ES e candidato a vice-governador na chapa de Paulo Hartung, deputado federal César Colnago. Moradores de diversos bairros vizinhos compareceram à reunião, onde todos puderam discutir sobre assuntos importantes, como as demandas, fragilidades e potencialidades do município de Cariacica.
Também debateram sobre a importância do trabalho do deputado federal e o que esse representante pode fazer para ajudar os municípios.

“Os deputados precisam ajudar a favorecer os municípios com grande população e receita pequena. Fiquei muito feliz com esse encontro e muito animado com a conversa que tivemos. Debater os problemas e buscar as soluções junto com a sociedade é fundamental. Se eu for eleito deputado federal, pretendo trabalhar muito por essa cidade”, afirmou Guerino Balestrassi.SAM_9592

Durante a reunião, moradores de Morro Novo, em Cariacica-Sede tiveram a oportunidade de falar sobre o que esperam das eleições deste ano e dos novos representantes.

 

O deputado federal César Colnago, que é candidato a vice-governador na chapa de Paulo Hartung, reforçou para os presentes a importância de saber escolher os representantes. “Isso se faz olhando para o passado e para o presente dos candidatos. Se já teve algum cargo, é preciso avaliar como ele tratou as pessoas e as necessidades da população. Como ele tratou assuntos como saúde,  enchentes e outras demandas. Façam essa reflexão”, disse.

“A cultura do atraso”, análise do ITV

pac_0-300x225Entre os aspectos que mais marcam a vida brasileira nos últimos anos está a frustração. O futuro prometido quase nunca chega. A promessa reiteradamente repetida jamais é cumprida. Atrasos e descompromisso são as marcas de um governo que se especializa em ludibriar a população.

Há diversas formas de ilustrar a inépcia da gestão de turno em executar aquilo que dela se espera. Seja com as obras que deveriam melhorar a vida de milhões de brasileiros, mas não acontecem e só se perpetuam como canteiros eternamente inacabados. Seja, também, nos serviços públicos que continuam a piorar.

Um bom instrumento para aferir como a administração da presidente Dilma Rousseff cuida das lides de governo são os balanços de prestação de contas do Programa de Aceleração de Crescimento, o PAC. Se o programa é o carro-chefe da atual gestão, espera-se que espelhe aquilo que os petistas consideram o suprassumo de seu governo.

Segundo a contabilidade federal, o PAC engloba mais de 50 mil obras e ações, distribuídas por eixos. De acordo com balanço de março, menos de 20% delas estavam prontas. Considerando que o pacote de promessas atual nasceu em 2011, reciclando compromissos originários de 2007, conclui-se, sem nenhuma dificuldade, que estamos longe de algo brilhante…

As obras consideradas estruturantes, ou seja, aquelas com capacidade para espraiar benefícios por territórios mais amplos e atingir maior número de pessoas, sofrem atrasos médios de 88%, segundo levantamento feito pela consultoria Inter.B publicado por O Estado de S. Paulo no domingo.

Significa dizer que demoram, em média, quase o dobro do tempo originalmente estipulado. Decorrência direta, os custos também escalam e aumentam até 64%. Mas há casos em que o céu é o limite, como o da refinaria Abreu e Lima, exemplo daquilo com que se deve “aprender para não repetir”, conforme palavras da principal executiva da Petrobras.

Segundo publica hoje O Globo, a mais cara refinaria já feita em todo o mundo foi tocada à revelia da área técnica da empresa, ignorada pelo conselho de administração comandado por Dilma. De acordo com os parâmetros desdenhados pela direção da estatal, Abreu e Lima só seria viável se custasse metade do que custará – valor que equivale a quase dez vezes seu orçamento inicial.

Esta cultura do atraso precisa acabar. Obras precisam ser feitas levando em conta a sua real necessidade, seus custos efetivos e sua viabilidade técnica. De uns anos para cá, a ausência de bons critérios se tornou a tônica. Para o pessoal do governo, importa é fazer como der, até porque o interesse está longe de ser o público. Atrasar acaba sendo bom negócio.

Aécio lança portal de voluntários “Vamos agir”

aecio-neves-lanca-o-portal-de-voluntarios-_vamos-agir_-igo-estrela14-1024x682Com a presença do candidato à Presidência da República Aécio Neves e de seu vice, Aloysio Nunes, a Coligação Muda Brasil lançou, nesta quarta-feira (27/08), em São Paulo, o portal de internet “Vamos Agir” cujo endereço eletrônico é www.vamosagir.com.br, que se destina à mobilização de voluntários em todo país. Na sua largada, o portal cadastrou 10.177 pessoas dispostas a colaborar.

“Esse conjunto de voluntários que se somam a nós me dão uma convicção muito grande de que estamos no caminho certo. Nós temos um projeto para o Brasil, que não foi improvisado e é muito diferente desse que aí está”, comemorou o candidato. “Na hora da decisão, na hora em que a razão prevalecer, o Brasil não vai querer a continuidade do que está aí, nem vai querer correr novos riscos, com novos improvisos.”

Aécio afirmou que manterá o ritmo intenso de atividades de rua que têm marcado a sua campanha, com comícios e caminhadas. “Eu quero rua. Eu quero olhar para as pessoas, e isso nos diferencia da candidatura oficial. Eu estou caminhando pelas ruas do Brasil inteiro dizendo: ‘Temos a melhor proposta e por isso tenho confiança de que vamos vencer’.”

Segundo Aécio, há uma “dificuldade” de a presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff, levar a campanha petista para as ruas.

Voluntariado

O portal www.vamosagir.com.br começou a mobilizar voluntários há cerca de duas semanas. Nesse período, já promoveu uma série de atividades de rua, como a limpeza do Largo do Machado, no Rio de Janeiro, com “adesivaço” e distribuição de material de campanha, “bandeiraço” em Belo Horizonte e limpeza em ruas entre o Vale do Anhangabaú e a Praça da República, no centro de São Paulo.

Os voluntários fazem o cadastro no próprio portal e recebem instruções sobre como agir. Há atividades virtuais, como postagens e compartilhamentos de conteúdos em redes sociais, e chamadas de impacto, que são as ações de rua.

Os cadastrados vão disseminar as ideias da campanha com base nos seguintes princípios: não violência, pluralismo, responsabilidade, ética, cultura colaborativa, alegria no trabalho. Um dos líderes do núcleo de voluntariado, Rodrigo Baggio destacou que a ação é uma nova “forma de fazer política”.

Uma cartilha produzida para os voluntários listou dez mandamentos, entre os quais adesivar pelo menos um carro por dia, convencer

Aécio Neves participa de debate na Rede Bandeirantes

aecio-debate-brito-3O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, participou, na noite desta terça-feira (26/08), de debate promovido pela Rede Bandeirantes. Durante os cinco blocos, Aécio foi o único dos candidatos a apresentar propostas para realizar as mudanças desejadas pela sociedade brasileira.

 

Seguem trechos da participação de Aécio Neves no debate entre os candidatos a presidente do Brasil

 

 

Um novo caminho com segurança

 

“É hora de caminharmos para uma decisão. Não fica claro para mim a qual rumo a candidata Marina ou a candidata Dilma querem levar o país. Nesse momento, as propostas acabam ficando muito parecidas e temos que ter a confiança de que para que a saúde melhore, para que a educação melhore, para que o emprego volte a crescer no Brasil, é fundamental que tenhamos uma política econômica diferente dessa que aí está, que nos levou à inflação alta e ao crescimento baixo. Tampouco o Brasil comporta nesse instante novas aventuras, o improviso. Quero oferecer aos brasileiros um caminho, o caminho da segurança, da responsabilidade, da transparência fiscal e de previsibilidade.”

 

Ministro da Fazenda

 

“Se eleito presidente da República, se merecer a sua confiança, [quero dizer de forma clara aquilo que pretendo fazer], nomearei como ministro da Fazenda um dos economistas mais respeitados do mundo, o ex-presidente do Banco Central, um dos formuladores do tripé macroeconômico tão elogiado por uma das candidatas: Arminio Fraga, que vai nos ajudar com uma extraordinária equipe de colaboradores já reunida de todas as gerações, de todas as partes do Brasil, a construir um novo ciclo de desenvolvimento sustentável no Brasil, para que os avanços sociais na educação, na saúde e, em especial, os da segurança pública possam chegar ao Brasil.”

 

Futuro

 

“Que quem fala sempre olhando pra trás é porque tem receio de debater o presente ou não tem nada a apresentar em relação ao futuro.”

 

Brasil real

 

“Temos agora uma extraordinária oportunidade de confrontar o Brasil virtual com o Brasil real. Aliás, se diz hoje Brasil afora é que o sonho de consumo dos brasileiros é morar na propaganda do PT, onde não há inflação, não há desemprego, o crescimento é pleno.”

 

Governo de qualidade

 

“Acredito muito que a gestão pública não precisa ser ineficiente por ser pública, desde que você tenha pessoas qualificadas nos lugares certos, desde que você tenha metas estabelecidas de forma absolutamente claras. Você salva vidas melhorando a qualidade da saúde, você salva vidas melhorando a qualidade da segurança pública – e melhoramos muito em Minas Gerais, reduzindo imensamente, no meu governo, os índices de criminalidade – e a melhora na qualidade da educação.”

 

Eficiência

 

“O que falta ao Brasil hoje é foco, eficiência na gestão pública, já que a máquina pública foi entregue a um conjunto de partidos políticos, e chegamos ao final vendo a presidente da República tendo que demitir um Ministro de Estado por excesso de correção e honestidade.”

 

Saúde

 

“Desde que o PT assumiu o governo, no ano de 2003, os recursos de saúde pública vindos do governo federal vêm diminuindo na proporção do conjunto de investimentos feitos na rede pública. Saímos de alguma coisa em torno de 54% para 45%. Isso significa que os que menos têm são aqueles que mais têm que participar desse financiamento, me refiro em especial às prefeituras. Essa é mais uma demonstração clara da necessidade que temos de reequilibrar a Federação no Brasil para melhorar o atendimento não só da Saúde, mas da segurança pública e de inúmeras outras carências da sociedade brasileira.”

 

Política Nacional de Segurança

 

“É preciso que tenhamos aquilo que não tivemos até aqui: uma Política Nacional de Segurança, que passa pelo não contingenciamento dos recursos do Fundo Penitenciário, do Fundo Nacional de Segurança; que permita uma profunda e rápida reforma do nosso Código Penal, nosso Código de Processo Penal, para que essa sensação de impunidade que permeia todo o Brasil seja minimizada.”

 

Minas: o Estado que mais investe em segurança

 

“Governei Minas Gerais por oito anos e introduzimos inovações que trouxeram resultados extraordinários na inibição da criminalidade no nosso Estado. Fizemos a unificação dos trabalhos das ações da Polícia Militar e da Polícia Civil. Levei Minas Gerais a ser o Estado brasileiro que proporcionalmente mais investe em segurança pública até hoje.”

 

Proteção das fronteiras

 

“É preciso uma articulação definitiva do poder central com os Estados. Todos sabemos que o tráfico de drogas e o tráfico de armas não são responsabilidade dos Estados. É responsabilidade da União. E as nossas fronteiras infelizmente não vêm tendo a segurança e os investimentos prometidos há quatro anos. Uma Política Nacional de Segurança Pública coordenada pelo governo federal é essencial para diminuirmos a insegurança no Brasil.”

 

Educação como prioridade

 

“Estabelecemos uma prioridade. A prioridade era educação. Passamos a qualificar mais os professores, estabelecemos metas para todos eles, chegamos ao final do nosso governo com Minas Gerais tendo a melhor educação fundamental do Brasil, mesmo não sendo o Estado mais rico, muito menos o mais homogêneo dos Estados brasileiros.”

 

Exemplo na gestão

 

“Quando assumi o governo de Minas Gerais, reduzi em cerca de 1/3 o número de secretarias. Extingui 3 mil cargos comissionados logo nos primeiros dias de governo.”

 

Estado para resultados

 

“Ao lado de vários companheiros extremamente qualificados, fizemos uma obra pública em Minas Gerais de gestão que é hoje referência de organismos internacionais: o “Estado para Resultados”, [programa] de Minas Gerais que avalia o desempenho de 100% dos servidores públicos e os remunera a partir do alcance da meta pré-estabelecida, foi seguido por vários Estados brasileiros e é hoje um exemplo que outras partes do mundo já incorporam.”

 

Geração de empregos

 

“Estamos preparados para fazer o Brasil voltar a crescer e gerar empregos cada vez de melhor qualidade. Apenas no governo da presidente, 1,2 milhão de postos de trabalho acima de dois salários mínimos foram embora porque a indústria brasileira foi sucateada.”

 

“Os dados do Caged mostram que este mês de julho foi o pior mês de geração de emprego de carteira assinada do século, como foi junho, como foi maio. Um país que não cresce, e teremos mais uma vez um dos piores crescimentos dentre todos os nossos vizinhos, não gera emprego.”

 

Indústria

 

“A indústria brasileira participa hoje na constituição do nosso Produto Interno [Bruto] com aquilo que participava na época de outro grande presidente da república, Juscelino Kubitschek. Só que isso foi há 60 anos.”

 

Intervencionismo

 

“E o governo, infelizmente, perdeu a capacidade de inspirar confiança, credibilidade, por um conjunto de ações desastradas, desconexas, com um intervencionismo absurdo em setores essenciais para a recuperação do investimento, como o setor de energia.”

 

Reformas

 

“A grande verdade é que o governo do PT surfou e se valeu muito das reformas que foram feitas pelo presidente Fernando Henrique, mas infelizmente a bendita herança acabou e agora os brasileiros estão extremamente preocupados com o futuro que os espera.”

 

Estabilidade da moeda

 

“A história não se reescreve. Se não tivesse havido o governo do presidente Fernando Henrique com a estabilidade da moeda e, obviamente, sempre contra a ação do PT, com a Lei de Responsabilidade Fiscal, com a modernização da nossa economia, com a privatização de setores que deveriam sim já há muito tempo estar fora do alcance do Estado, não teria havido o governo do presidente Lula.”

 

Inflação

 

“Transfiro essa pergunta para quem está nos ouvindo, para a dona de casa, para o trabalhador: Você vai à feira hoje e compra com o mesmo dinheiro as mesmas coisas que comprava há seis meses? Se a reposta é positiva, a candidata está certa e merece mais um mandato, se é negativa – como eu acredito você pensa – é preciso que iniciemos um novo e responsável ciclo de governo que controle a inflação e permita o Brasil voltar a crescer.”

 

Bolsa Família

 

“Foram os programas sociais iniciados no governo do presidente Fernando Henrique que levaram hoje ao Bolsa Família. Reconhecer a contribuição de outros governos é um gesto de grandeza, senhora presidente,  que tem faltado ao seu governo.”

 

Boa política

 

“Acredito que existe de verdade a boa política e a má política. Não posso crer que homens como Ulisses Guimarães, Miguel Arraes, Tancredo Neves praticavam a velha política. E a boa política pressupõe coerência. Estou aqui acreditando naquilo que sempre acreditei.”

 

Reforma política

 

“Defendo o voto distrital misto como essencial aproximação maior dos parlamentares com as suas regiões, mas defendo também o fim da reeleição e mandato de cinco anos para todos os cargos eletivos.”

 

Parcerias

 

“A grande verdade é que durante dez anos o atual governo demonizou as parcerias com o setor privado, considerando quase que um crime que lesa a pátria. [O governo] se curva já ao final do governo à necessidade dessas parcerias, das concessões, das parcerias público-privadas, mas as faz com um enorme atraso.”

 

Tempo perdido

 

“Não há ativo mais valioso na política do que o tempo, porque o tempo perdido não volta mais. E o Brasil, em razão do aprendizado do PT no governo, perdeu tempo que hoje custa muito caro a quem produz no Brasil e custa um sacrifício enorme a quem trafega pelas nossas grandes cidades.”

 

Marcos regulatórios

 

“Precisamos definir rapidamente os marcos regulatórios, por exemplo, do setor ferroviário, que não foi ainda concluído pelo atual governo e gerarmos, a partir do fortalecimento e do resgate das nossas agências reguladoras, sucateadas e aparelhadas por esse governo, um clima de segurança, de tranquilidade para que o capital privado venha a ser o nosso grande parceiro, para que os investimentos em mobilidade atendam ao conjunto dos estados brasileiros e não a interesses específicos.”

 

Atrasos em obras

 

“Um governo que não sabe estabelecer prioridades e acha absolutamente natural que obras como, por exemplo, a Transposição do Rio São Francisco, orçada em R$ 3,5 bilhões, já tenham orçamento de R$ 8 bilhões sem prazo de conclusão. Ou a Transnordestina, com um custo parecido como esse. Ou Abreu e Lima, com custo inicial de R$ 4 bilhões, já gastando mais de R$ 30 bilhões. Um governo que não sabe fazer projetos é um governo que não irá jamais concluir adequadamente as obras prioritárias para os cidadãos brasileiros.”

 

PAC

 

“Das 253 obras do PAC, de mobilidade, apenas 28 foram concluídas até aqui, 11% do conjunto. E não existe nenhum desperdício maior do dinheiro público do que uma obra que se inicia e não é concluída, porque gasta-se o dinheiro e o benefício não vem.“

 

Petrobras

 

“A Polícia Federal diz que existe uma organização criminosa atuando no seio da nossa maior empresa. Um colega seu de diretoria, quando a senhora [Dilma Rousseff] era presidente do conselho de administração, está preso hoje. Todas as denúncias acabam caminhando na direção de benefícios ao seu partido e a partidos políticos que lhe dão apoio. As denúncias que aí estão são extremamente graves e a senhora não pode mais se omitir da responsabilidade em relação a cada uma delas.”

 

Aborto

 

“Acredito que a legislação atual deve ser mantida. Uma posição pessoal que tenho e defendo com absoluta tranquilidade. Mas defendo, sobretudo, que haja cada vez mais informação e educação, sobretudo, para as adolescentes de mais baixa renda espalhadas por todo o Brasil e que não têm acesso aos anticoncepcionais e mesmo a políticas preventivas que poderiam evitar o número excessivo de gestações que existem hoje no Brasil”.

Aécio é o único a apresentar propostas concretas para mudar o Brasil

aecio-debate-brito-3O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, foi o único a apresentar propostas concretas para realizar as mudanças desejadas pela população brasileira durante debate na Rede Bandeirantes, que reuniu sete candidatos ao Palácio do Planalto, na noite desta terça-feira (26/08). Ao se dirigir aos eleitores durante as considerações finais, Aécio anunciou que o ministro da Fazenda de seu governo será o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, numa demonstração clara de que garantirá previsibilidade e segurança na condução da política econômica.

Em aproximadamente três horas de debate, Aécio detalhou suas propostas para áreas de segurança pública, mercado de trabalho, jovens carentes, reforma política, energia e mobilidade urbana.  Além disso, mostrou que é o candidato com propostas mais firmes para fortalecer a saúde, a educação e o emprego. Aécio também reiterou que vai adotar uma política econômica para enfrentar a inflação em alta e o baixo crescimento do país.

“O Brasil não comporta novas aventuras, improvisos. Ofereço o caminho da segurança, da responsabilidade fiscal. Se eleito presidente da República, se merecer a sua confiança, [quero] dizer de forma clara aquilo que pretendo fazer: nomearei como ministro da Fazenda um dos economistas mais respeitados do mundo, o ex-presidente do Banco Central, um dos formuladores do tripé macroeconômico, Armínio Fraga”, anunciou Aécio.

Críticas

O candidato criticou a maneira como a presidente Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição, conduziu o Brasil nos últimos quatro anos e alertou para incoerências e contradições da candidata do PSB, Marina Silva.

Ao ser questionado sobre o que fará em segurança pública, Aécio voltou a defender que é preciso adotar uma política nacional para combater a criminalidade, unificar as ações das polícias civil e militar, reformar os códigos penal e processual penal e não bloquear o repasse de recursos para a área, além de realizar parcerias com os Estados.

“É preciso uma articulação definitiva do poder central com os Estados. Todos sabemos que o tráfico de drogas e o tráfico de armas não são responsabilidade dos Estados. É responsabilidade da União. E as nossas fronteiras infelizmente não vêm tendo a segurança e os investimentos prometidos há quatro anos. Uma Política Nacional de Segurança Pública coordenada pelo governo federal é essencial para diminuirmos a insegurança no Brasil”, afirmou .

Exemplos

Aécio afirmou que fará no Brasil o que já realizou durante seus dois mandatos à frente do governo de Minas Gerais. A taxa de homicídios, entre 2003 e 2010 no Estado, teve redução de 18%. Em 2010, chegou a 14,7 homicídios por grupo de 100 mil habitantes, uma das mais baixas do país. Já a taxa de homicídios do Brasil ficou 1,8% maior nesse mesmo período. Com Aécio Neves no governo, Minas foi o Estado que mais investiu em segurança no Brasil: foram 13,4% dos gastos totais do Estado.

Ao ser questionado pela candidata do PT, a atual presidente, Dilma Rousseff, sobre qual sua política para o mercado de trabalho, Aécio criticou o governo petista dizendo que a atual administração não tem proposta para melhorar o futuro dos brasileiros, tampouco capacidade de gerar emprego e confiança dos investidores. “Estamos preparados para fazer o Brasil voltar a crescer e gerar empregos cada vez de melhor qualidade”, disse.aecio-debate-brito-2

Eficiência

Além de propor ações para retomar a geração sustentável e crescente de emprego, Aécio prometeu conter a disparada da inflação, lembrando que o poder de compra da população nas feiras livres, por exemplo, foi corroído nos últimos seis meses.

Para demonstrar a maior capacidade de administrar o Brasil, o candidato aproveitou para lembrar suas experiências como governador de Minas Gerais, estado que se tornou referência internacional ao implantar a avaliação de desempenho de 100% dos servidores públicos.

“Quando assumi o Governo de Minas, reduzi 1/3 das secretarias e enxuguei os cargos comissionados. Elegemos a educação como prioridade. Chegamos ao final do mandato como a melhor educação do Brasil”, afirmou Aécio. “Falta no Brasil eficiência na gestão pública, que foi entregue a um punhado de partidos”, acrescentou.

Como exemplo na área educacional, Aécio reiterou o compromisso de levar para todo o Brasil o programa Poupança Jovem, alternativa para estudantes que precisam de financiamento para manter seus estudos. “Não é uma política de assistencialismo. Dá alternativa ao jovem, que pode ter como concorrente o tráfico e o crime”, afirmou.

Reforma política e fortalecimento da Petrobras

Aécio defendeu ainda uma reforma política com adoção do voto distrital misto e fim da reeleição, com mandato de cinco anos para todos os cargos eletivos. Ele reforçou, no entanto, que essa não é posição consensual dentro do PSDB.

O candidato também sublinhou o compromisso de fortalecer a Petrobras e lançou um desafio à presidente ao perguntar se ela se desculparia junto ao povo brasileiro pela gestão irresponsável na estatal. “É realmente uma leviandade a forma que a Petrobras vem sendo administrada. É a Polícia Federal que diz que há uma organização criminosa lá. Um colega seu de diretoria está preso hoje. As denúncias que aí estão são extremamente graves e a senhora não pode se esquivar de respondê-las”, afirmou.

Aécio Neves fez uma defesa em favor da democracia representativa e do fortalecimento das instituições brasileiras. “A democracia pressupõe instituições sólidas. Participação popular é essencial, mas a formatação que busca trazer o PT é algo que já de início avilta o poder soberano que é eleito pela sociedade brasileira”, afirmou Aécio Neves.

Aécio anuncia programa Mutirão de Oportunidades para jovens que pararam de estudar

aecio-botucatuO candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, anunciou nesta terça-feira (26/08) um programa de governo, o Mutirão de Oportunidades, que visa a resgatar 20 milhões de jovens, de 18 a 29 anos, que abandonaram os estudos. Eles receberão bolsa mensal equivalente a um salário mínimo e terão qualificação profissional para entrar no mercado de trabalho.

O anúncio do Mutirão de Oportunidades foi feito em entrevista coletiva no comitê da Coligação Muda Brasil, no Rio de Janeiro. O programa atenderá a 11 milhões de jovens, que pararam de estudar no ensino fundamental, e nove milhões de alunos, que deixaram a sala de aula no ensino médio.

“O Estado vai pagar uma bolsa de um salário mínimo, assim como nós pagamos bolsas, por exemplo, para estudantes de mestrado ou doutorado, para que eles possam se dedicar ao estudo. O trabalho desses jovens vai ser estudar”, afirmou o candidato à Presidência.

Os recursos para o Mutirão de Oportunidades virão do Plano Nacional de Educação (PNE) e do Pré-Sal. “É possível, sim, em dez anos, resgatar todos aqueles que queiram se qualificar novamente!”, ressaltou Aécio. “É um gesto de generosidade para com milhões de brasileiros.”

O Mutirão das Oportunidades começará por dez Estados onde há maior número de jovens que interromperam os estudos. A meta é implementar o programa em todo o país no prazo de dez anos. “Vamos começar por etapas; obviamente não podemos fazer isso do dia para a noite”, disse o candidato. Ele acrescentou que, se houver folga fiscal, irá acelerar o ritmo do programa.

Inspiração

Aécio afirmou que teve a ideia de adotar esse programa em conversas com jovens durante visitas a Estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste.  Ele lembrou que muitos jovens “tiveram que abandonar o estudo porque ficaram grávidas e agora não têm como estudar”, pois não dispõem de apoio nem condições para cuidar do filho e estudar.

Para a qualificação profissional, serão oferecidos cursos que terão duração de seis meses a dois anos, conforme o grau de escolaridade.  A prioridade para realização dos cursos será a escolha de locais o mais próximo possível das pessoas.

O candidato afirmou que a proposta é utilizar espaços ociosos de escolas públicas e buscar parcerias com sindicatos e com as entidades do Sistema S.

Candidatura de Luiz Emanuel com a presença de Paulo Hartung e lideranças tucanas

Luiz Emanuel é vereador de Vitória e disputa uma vaga na Assembleia Legislativa
Luiz Emanuel é vereador de Vitória e disputa uma vaga na Assembleia Legislativa

Centenas de pessoas compareceram ao evento de lançamento da candidatura de Luiz Emanuel Zouain, na noite desta segunda-feira (25), no Clube 106, em Jardim da Penha, Vitória.

No encontro, estavam o candidato a governador Paulo Hartung, o candidato a vice-governador, Cesar Colnago, Max Filho, Guerino Balestrassi e Luiz Paulo Vellozo Lucas, que são candidatos a deputado federal, além de protetores dos direitos dos animais, simpatizantes da candidatura de Luiz Emanuel.

Em seu discurso, Luiz Emanuel reforçou seu compromisso com o bem-estar dos animais com a implantação de políticas públicas que tornem o Estado mais justo para pessoas e animais. E que o respeito aos animais deve ser parte de um modelo educacional, rumo a uma sociedade mais justa e sem violência.

“A violência é a subjulgação do mais forte contra o mais fraco e essa prática começa pelo animal, depois chega à criança, à mulher, ao homossexual, ao índio e por aí vai. Se cuidarmos desse tema com um modelo educacional,  teremos uma sociedade melhor. Esse assunto precisa ser tratado como pauta de governo”, destacou Luiz Emanuel.SAM_9572

O ex-governador Paulo Hartung destacou a importância de se eleger deputados que lutam e brigam por boas causas. “É por isso que vim pedir voto para Luiz Emanuel. Acredito que só as pessoas de bem podem fazer transformações profundas numa sociedade. Quem valoriza e ama os animais, também valoiriza e ama os seus semelhantes”, disse.

Presidente do PSDB-ES e candidato a vice-governador na chapa de Paulo Hartung, o deputado federal César Colnago ressaltou que é fundamental apostar na política de boa qualidade. “Não existe nação que vai se desenvolver se não apostar na boa política, que é inerente ao processo civilizatório. E política não se faz sem a participação de pessoas de bem. E Luiz Emanuel é uma dessas pessoas, que defende causas importantes. Quem respeita os animais, respeita o meio ambiente, respeita as pessoas e a vida”, concluiu.

 

“O modelo Mandrake de gestão”, análise do ITV

planaltoanoite1-300x169Os atrasos tornaram-se a principal marca do atual governo. Em se tratando de obras, estão por toda parte, em especial no programa que deveria acelerar o crescimento, mas fez mesmo foi levar o Brasil ao atoleiro.

Atrasar tornou-se agora, também, a forma encontrada pelos petistas para gerir o Orçamento da União e tentar evitar descontrole ainda maior das contas públicas. A criatividade – que nos aspectos da vida cotidiana é uma qualidade – tornou-se prática corrente para cuidar da contabilidade e burlar a boa gestão.

Os problemas deixaram, há muito tempo, de ser questões técnicas e agora ameaçam afetar a vida dos brasileiros comuns. A manipulação começa a alcançar dinheiro que vai para o pagamento de benefícios sociais, como o Bolsa Família, o seguro-desemprego e o abono salarial. A tunga é ampla, geral e irrestrita.

Nas últimas semanas, quase diariamente, têm sido revelados casos de atrasos nos repasses de recursos por parte do Tesouro para instituições como a Caixa (responsável pelo pagamento de benefícios sociais), o Banco do Brasil (que opera o crédito agrícola) e o BNDES (que cuida de financiamentos). Até pagamentos do PAC entraram na dança.

Estima-se que o montante envolvido já alcance R$ 30 bilhões. Dividendos de estatais também são manipulados a bel-prazer como forma de fazer caixa e tentar conter o rombo fiscal. Nem assim, porém, tem funcionado: segundo o registrado no primeiro semestre, o superávit fiscal está hoje no menor patamar desde 2000.

Nos seis primeiros meses deste ano – o resultado de julho sai nesta semana – o saldo de caixa produzido pelo governo representou apenas metade do registrado no mesmo período de 2013. Transcorrido metade do ano, somente 21% da meta estipulada para 2014 foi alcançada. E o governo ainda jura que cumprirá o que prometeu…

A prática de maquiar dados e atrasar repasses, contudo, não é recente. Desde que as contas públicas entraram em franco desalinho, logo no início da gestão da presidente Dilma Rousseff, tem sido assim. Mandrake, o mágico herói das velhas histórias em quadrinhos, tornou-se modelo de gestor público no governo da petista.

Há hoje uma tremenda caixa-preta envolvendo as contas nacionais. Ninguém sabe ao certo o tamanho dos rombos, ninguém pode afirmar ao certo a dimensão das dívidas nem a real condição das receitas. A atual gestão – e não só a fiscal – é uma colcha de retalhos de truques, remendos, artifícios e manobras.

Cuidar bem do dinheiro público, aplicá-lo corretamente e prestar contas do que é feito é a única forma correta de atender o cidadão, fornecer-lhe os benefícios que tem direito e fazer retornar o que ele paga em tributos. Quem não faz assim está simplesmente nos roubando.