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Aécio Neves anuncia aumento de aposentadoria acima do salário mínimo para idosos

aecio-abrigo-cristo-redentor-igo-estrela3-1024x682O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, anunciou, neste domingo (24/08), que vai implementar em seu governo programa de benefícios à pessoa idosa, o DignaIdade, que prevê ações como o aumento das aposentadorias em valor acima do salário mínimo e ampliação de instituições voltadas à terceira idade. Aécio também anunciou o aumento real do Benefício de Prestação Continuada (BPC) em valor acima do salário mínimo.

 

O candidato visitou o Abrigo Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, onde vivem atualmente 275 pessoas com mais de 60 anos de idade, em sua maioria com necessidade de cuidados especiais em razão de doenças físicas ou psíquicas.

 

“O Brasil vem envelhecendo e não se preparou para cuidar dos seus idosos. Estamos lançando hoje o programa DignaIdade, que tem [como] a primeira vertente ampliar e qualificar os cuidadores e, segundo, um apoio mais efetivo e a ampliação das unidades, principalmente que atendem aqueles idosos que foram abandonados em hospitais ou pelas próprias famílias”, disse na visita ao abrigo, único no Estado em condições de receber idosos com elevado grau de dependência.

 

Aumento especial na aposentadoria

 

O aumento especial das aposentadorias considerará a fórmula atual do salário mínimo, que leva em conta a previsão de inflação mais o crescimento da economia de dois anos antes, acrescida da variação no preço dos remédios. Para isso, será instituída uma cesta de medicamentos de uso continuado cujos preços serão monitorados. Assim, os valores pagos aos idosos irá superar o aumento do salário mínimo. O aumento também irá valer para o Benefício de Prestação Continuada

 

“Será a primeira sinalização clara de que os idosos do Brasil começarão a ter um tratamento diferenciado, condizente com o respeito que a sociedade tem por eles e com a contribuição que eles deram ao país ao longo de toda a sua vida”, declarou.

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Aécio garantiu que os recursos para as essa medidas serão possíveis pelas medidas responsáveis que seu governo adotará, com responsabilidade na gestão do Estado e combate ao desperdício e à corrupção.

 

“Uma política fiscal austera, que não desperdiça nem aumenta os gastos correntes de forma avassaladora, como esse governo aumentou ao longo dos últimos anos”. De acordo com ele, o aumento dos gastos correntes nos quatro primeiros meses de 2014 foi quase o dobro da elevação nas receitas. “A questão é estabelecer prioridades, e tratar da questão do idoso no meu governo será prioridade absoluta.”

 

Para o candidato, será algo simples de realizar e sem custo expressivo. “É um gesto, a meu ver, de sensibilidade, de respeito para com os idosos, sem que onere em demasia o Tesouro Nacional. O que onera o Tesouro são os mais de R$ 30 bilhões que estão sendo transferidos a empresas de transmissão de energia pelo absoluto equívoco do governo na condução dessa área.”

 

Amizade sincera

 

Aécio Neves foi recepcionado em clima de festa no abrigo. Cumprimentou cada um dos internos, muitos dos quais em cadeira de roda, fez uma saudação a eles, cantou a música “Amizade Sincera”, de Renato Teixeira, dançou com a interna Ladir Rodrigues Horta, 67 anos, e ouviu outras duas cantarem. Depois visitou as instalações onde ficam os internos em estado de saúde mais crítico.

 

Em entrevista coletiva após a visita, o candidato a presidente destacou que seu projeto de governo representa um novo ciclo de desenvolvimento. Afirmou ainda estar confiante na sua ida ao segundo turno.

 

“Eu estou absolutamente sereno, construímos uma proposta que não é improvisada, uma proposta coerente, aquilo que defendo hoje eu já defendi lá atrás. Acho muito importante as conquistas que nos trouxeram até aqui. Sempre defendi o Plano Real, sempre defendi a lei de responsabilidade fiscal, sempre defendi as privatizações em setores essenciais para que o Brasil se modernizasse.”

 

Bolsa Família

 

Perguntado sobre por que citou no programa do horário eleitoral gratuito o compromisso de manutenção do programa Bolsa Família, Aécio afirmou que o PT promove “terrorismo disseminado”, para tentar tirar votos dele espalhando a mentira de que esse programa seria extinto eu sem governo.

 

“Há um terrorismo disseminado no Brasil afora, cheguei essa madrugada de Iguatu, no Ceará, e esse era o tema lá. [Disseminado] obviamente pelo PT, pelos seus filiados ou simpatizantes, porque na ausência de propostas a apresentar ao Brasil fazem o terrorismo, e não é de hoje. Vem de outras eleições.”

 

Aécio Neves reafirmou que irá manter o Bolsa Família, mas também fará intervenções adequadas no cadastro desse programa para que, além da transferência de renda, as pessoas atendidas sejam contempladas com outras ações como saneamento, melhoria nas condições de moradia, qualificação para inserção no mercado de trabalho.

Aécio assegura manutenção do Bolsa Família e anuncia novas ações para combater a pobreza no Nordeste

aecio_planonordesteforete_igoestrela_obritonews_36-825x1024O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, anunciou que o combate à pobreza será uma das principais metas do plano Nordeste Forte. O plano assume o compromisso de renda per capita mínima de U$1,25 por dia para todas as famílias nordestinas, conforme estabelecido pelas Metas do Milênio da Organização das Nações Unidas (ONU). Atualmente, os recursos dos benefícios pagos pelo governo federal estão abaixo desse valor, ou seja, não são suficientes para por fim à miséria, segundo a ONU.

 “Lançamos hoje em Salvador o Plano Nordeste Forte, um conjunto de iniciativas que busca não apenas a convivência com a pobreza, mas a sua superação”, afirmou Aécio.

 Entre as ações para o combate à pobreza, Aécio reafirma seu compromisso com a manutenção do Bolsa Família. Além disso, o programa se tornará em política de Estado. Aécio também já anunciou o Programa Família Brasileira, que será um complemento aos atuais programas de transferência de renda, combatendo dificuldades específicas da população de mais baixa renda, como ausência de serviços de saneamento, saúde e acompanhamento social.

 IDH

 O plano inclui a ampliação da renda per capita nordestina, chegando a 70% da média nacional em dez anos, e ações para a manutenção e ampliação do poder de compra da população. Já para a melhora do IDH, o plano estabelece ações específicas para os munícipios em situação mais crítica, alocando recursos para financiar programas nas áreas de educação, saúde e geração de renda.

 O Plano Nordeste Forte também prevê auxílio aos micro e pequenos empreendedores rurais e urbanos, por meio da ampliação do crédito, da redução de taxas, da desburocratização e de políticas tributárias diferenciadas.

 “Teremos um governo parceiro. O governo da refundação da Federação, o governo que vai permitir aos municípios eles próprios enfrentarem em melhores condições as enormes dificuldades que têm hoje”, afirmou Aécio.

“Programas sociais serão aprimorados no meu governo”, diz Aécio Neves em Natal

aecio_natal_orlandobrito_16O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, afirmou nesta quinta-feira (21/08) que os programas sociais bem-sucedidos, como o Bolsa Família e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), serão aprimorados no seu governo. Ele ressaltou que experiências bem-sucedidas vão ser mantidas.

 “O Bolsa Família continuará no nosso governo, mas ele vai viver novas etapas. Vamos permitir que as pessoas possam não apenas receber o cartão do Bolsa Família, mas ascender socialmente”, destacou Aécio Neves, em Natal (RN), onde visitou a fábrica de confecções Guararapes e o comitê do candidato a deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN).

 Em seguida, o candidato à Presidência acrescentou que: “Vamos tratar de outras carências que essas pessoas têm dentro da sua própria casa, e que o governo hoje desconhece. Todos os programas exitosos vão continuar e ser aprimorados”.

 Para Aécio, o aprimoramento do Bolsa Família inclui a elevação da qualidade da educação, abrindo mais possibilidades de empregabilidade dos jovens, assim como políticas de habitação, ressocialização e geração de renda. Para isso, ele criará em seu governo o programa Família Brasileira, que vai dividir em cinco níveis de carência os beneficiários que estão no Cadastro Único.

 “Nós queremos que, além do cartão, as pessoas possam receber outros serviços do governo. Vamos tratar de todas essas carências de forma transversal. O que se faz hoje no país pela população de baixa renda é muito pouco”, salientou.

 Potencialidades

 Ao lado do presidente nacional do Democratas e coordenador-geral da campanha, senador Agripino Maia, e dos candidatos a deputado federal Felipe Maia (DEM-RN) e Rogério Marinho (PSDB-RN), Aécio destacou que o Pronatec terá um novo viés, que atenda mais as potencialidades de mercado de cada uma das regiões brasileiras.

 “Eu acredito que as regiões desiguais devem ser tratadas de forma desigual. Só assim nós vamos diminuir as desigualdades. É preciso que haja planejamento, estímulos diferenciados para empresas que estejam localizadas nas regiões que não são as mais desenvolvidas do país, desde que tenham compromisso com a inovação, com a empregabilidade e com a competitividade”, avaliou.

 Nordeste Forte

 Aécio ressaltou que a região Nordeste está entre as prioridades de seu governo. Ele informou que lançará, no próximo sábado (23), em Salvador (BA), o programa Nordeste Forte, que vai destacar os principais eixos de investimentos na região, passando pela questão tributária, logística, investimentos em ciência e tecnologia.

 “Não tenho dúvidas de que nós teremos o melhor programa para essa região. Com exemplos como esse que estamos vendo aqui no Rio Grande do Norte, vamos levar o desenvolvimento para todas as regiões do país, porque vamos ter uma política econômica estável, que respeite contratos, que fortaleça as agências reguladoras, que tenha transparência fiscal para que os investimentos que deixaram o Brasil possam retornar. Esses investimentos serão fundamentais para a ampliação do mercado de trabalho, que é o que nós mais queremos”, apontou.

 Aécio acrescentou que: “Serei o presidente do emprego, do desenvolvimento. Serei o presidente que vai possibilitar a melhoria dos nossos indicadores sociais, a superação da pobreza, e não apenas a sua administração, como o PT vem fazendo”.

“O fundo do fundo do poço”, análise do ITV

industria-300x207Dilma Rousseff disse outro dia que não está preocupada com o mau desempenho da economia porque “indicadores antecedentes” sugerem que os próximos meses serão venturosos. Seria melhor a presidente olhar para o que está acontecendo agora mesmo no mercado de trabalho brasileiro.

Em julho, mais uma vez, a geração de empregos no país registrou recorde negativo para o mês neste século – para ser mais preciso, o menor nível desde 1999. Foram criadas apenas 11,8 mil novas vagas no período, segundo o Caged.

A queda em relação a julho de 2013 supera 71%. Nas regiões Sul e Sudeste, o saldo foi negativo. Em 10 das 27 unidades da federação, também – o pior resultado foi registrado no estado do Rio, com 7 mil empregos eliminados. Só na Grande São Paulo, 128 mil pessoas perderam o emprego neste ano, de acordo com o IBGE.

No acumulado de janeiro a julho, foram criados 632 mil empregos no país. Na comparação com os sete primeiros meses de 2013, a queda é de 30%, quando foram abertos 275 mil postos de trabalho a mais. Trata-se do pior resultado para este período do ano desde 2009.

Junho já tinha sido ruim e julho foi pior ainda: de um mês para o outro, a geração de empregos foi 53% menor. Não se deve esquecer que estes foram os meses da Copa do Mundo, o que reforça a constatação de que o país parou – ou melhor, foi parado, por conveniência do governo – para a bola rolar.

A indústria da transformação continua um arraso, tendo demitido 15,4 mil no mês. Desde abril, já são 74 mil empregos dizimados no setor, segundo o Valor Econômico. Os serviços até se mantiveram no terreno positivo, mas num ritmo equivalente a apenas cerca de ¼ do que vinham gerando tradicionalmente no mês, apontou O Globo. No ano, até agora, o comércio já ceifou 50 mil postos de trabalho.

O ministro do Trabalho, Manoel Dias, diz enxergar o “fundo do poço”, ou seja, o pior ficou para trás. Será? A situação não parece animadora. Em julho, a população ocupada caiu em comparação com o mesmo mês de 2013, segundo a consultoria Rosenberg Associados. É a primeira vez que isso acontece desde 2003.

Faz tempo, Guido Mantega, colega de Dias no outro lado da Esplanada, também usou a mesma expressão para afiançar que a economia brasileira tinha passado pelo seu pior momento. Foi em dezembro de 2011. Depois voltou a recorrer ao “fundo do poço” para dizer, novamente, que as dificuldades haviam sido enfim superadas. Foi em agosto de 2013.

O padrão das análises se repete agora com a abordagem abraçada pela presidente da República. Quem sabe, com sua visão peculiar, Dilma Rousseff e seus assessores considerem que depois do fundo do poço tem sempre um fundo ainda mais profundo.

Colnago apoia intervenção no fundo de pensão dos Correios para salvar patrimônio bilionário

colnago5-300x279O Fundo de Pensão dos Correios perdeu 25% do patrimônio nos últimos dois anos e o pedido para que a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) intervenha no Postalis é, na avaliação do deputado César Colnago (ES), a resposta natural para reduzir danos e evitar maiores prejuízos. No pedido, três associações de funcionários argumentam que a gestão política de diretores indicados por PT e PMDB no Postalis levou a “operações suspeitas” que explicariam o rombo de R$ 2,2 bilhões acumulado entre 2013 e 2014.

“Esses indícios nunca se apuram, nunca se chega a nenhuma conclusão”, afirmou Colnago nesta quarta-feira (20) ao defender a investigação. O tucano critica a presidente Dilma, que vai para a televisão e quer justificar o que não tem explicação. “A corrupção salta aos olhos, a exemplo da saída de ministros, num passado recente, por denúncias de corrupção e desvios de recursos públicos, em estatais e nos próprios fundos em que o governo tem representantes do seu partido”, afirmou.

O envolvimento de fundos de pensão com partidos políticos está na mira da Polícia Federal depois que a operação Lava a Jato revelou uma transação com o Banco BNY Mellon, atribuída a Alberto Youssef e a Ricardo Oliveira Azevedo, ex-diretor financeiro do Postalis . O negócio resultou em prejuízo causado pela troca de títulos da dívida brasileira por papéis argentinos.

Os funcionários também questionam a compra de títulos da Universidade Gama Filho e UniverCidade, duas empresas endividadas e descredenciadas pelo Ministério da Saúde, em 2014. Segundo eles, é hora de avaliar se os maus resultados da gestão política atrapalham os contribuintes do Postalis e também se estendem aos fundos de pensão do Banco do Brasil (Previ) e da Petrobras (Petros).

“Não é possível aceitar tantos desmandos, corrupção e a falta de obras para as demandas mais importantes da sociedade, entre elas educação, saúde e infraestrutura”, afirma Cesar Colnago. Para ele, é a ponta do iceberg. “A correção das contas passa principalmente por fechar esses ralos de corrupção”, cobrou o deputado pelo PSDB-ES.

Outro mal negócio, já questionado pelo deputado Domingos Sávio (MG), é a compra de títulos das ações do grupo EBX, de Eike Batista, que sofreu perdas significativas na Bolsa. Segundo denúncias publicadas pela imprensa, este seria um investimento duvidoso e com elevado risco. O tucano fez mais de 20 perguntas e pediu cópias de documentos e atas de reunião do Conselho Fiscal do Postalis nos últimos dois anos.

Segundo reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo”, o Postalis é o maior fundo de pensão do Brasil com 140 mil contribuintes e um patrimônio líquido de R$ 5,4 bilhões no principal plano do fundo.

(Reportagem: Ana Maria Mejia/Foto: Alexssandro Loyola)

Aécio se compromete a ampliar os programas de saúde destinados à família e reajustar a tabela do SUS

aecio-neves-em-dourado-ms-igo-estrela35O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, comprometeu-se, nesta quarta-feira (20/08), em São Paulo, a ampliar os programas de saúde destinados à família. Segundo ele, administrar é “procurar experiências que deram certo”. Ao criticar a defasagem nos valores pagos com base na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), Aécio afirmou que se empenhará para reajustá-los.

Aécio conheceu uma das carretas do programa Mulheres de Peito, que se destina à prevenção ao câncer de mama, iniciativa do Governo de São Paulo.  Aécio estava acompanhado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), que disputa a reeleição, o candidato a vice, Aloysio Nunes, e o secretário de Saúde de São Paulo, David Uip.

“Mulheres de Peito é algo que precisamos levar para todo o Brasil. Hoje morrem, em todas as regiões do Brasil, cerca de 10 mil mulheres de câncer de mama, e essa é uma doença em que o diagnóstico faz toda a diferença”, destacou Aécio.

O candidato lembrou que se o exame de mamografia, que detecta problemas na mama, se feito com regularidade, conforme recomenda o programa, aumenta as possibilidades de prevenção e cura do câncer.

“No Brasil, pelo menos 50% dos nossos municípios não têm sequer um mamógrafo [aparelho para realizar o exame]. O governo federal, a partir dessa experiência do governador Geraldo Alckmin, vai buscar levar a oportunidade desses exames para todas as regiões do Brasil, e a partir do diagnóstico, se houver alguma suspeita, o encaminhamento para o tratamento, como ocorre em São Paulo”, afirmou o candidato.

Iniciado em dezembro de 2013, o programa Mulheres de Peito tem quatro carretas itinerantes que viajam por todo o Estado, ficando 20 dias em cada lugar, facilitando o acesso a serviços de mamografia pelo SUS. Cada carreta tem capacidade para atender 50 mulheres por dia. Desde seu lançamento, o Mulheres de Peito já possibilitou a realização de cerca de 20 mil exames gratuitamente.

Mais Saúde

Aécio destacou que são as pequenas iniciativas, além da boa aplicação do dinheiro público, que estão em falta na saúde brasileira. Ele se comprometeu a ampliar o programa Saúde da Família, implantado no país em 1994, pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

“Temos que ampliar, especialmente nas regiões menos assistidas, os programas de Saúde da Família. Dobrei em Minas Gerais, durante meu mandato, as possibilidades da saúde da família chegar à porta das pessoas. Isso deixou de ser prioridade ao longo do governo do PT. A saúde preventiva se dá em iniciativas como essa do governador Geraldo Alckmin e com a ampliação do programa Saúde da Família, que se mostrou um instrumento muito valioso para diminuir o custo da saúde na sua etapa final”, avaliou.

SUS

Ao ser questionado sobre a defasagem da tabela do SUS, Aécio afirmou que, no Brasil, a saúde pública não melhorou ao longo dos últimos anos pela “incapacidade que o governo federal teve de apoiar e tomar iniciativas”.

“Vamos enfrentar essa questão com o aumento do financiamento, a partir de proposta que está sendo votada no Senado Federal. É necessário que a tabela seja corrigida. A partir do momento em que você tenha prioridades claras, e saúde no nosso governo será uma prioridade, é possível sim”, ressaltou o candidato à Presidência da República.

Aécio criticou o baixo volume de investimentos que o governo federal tem feito em saúde nos últimos anos.  Ele destacou que, na gestão petista, 54% de todos os investimentos em saúde eram financiados pela União. Hoje, o índice é de 45%.

“Estados e municípios são obrigados a pagar essa diferença. É algo ilógico. Os que menos têm são levados a cada vez gastar mais com saúde. Não há hoje um município que gaste menos de 22%, 25% da sua receita com saúde, quando o piso constitucional é de 15%.Temos que ter algo que falta no Brasil hoje: previsibilidade. Você não vai corrigir toda a defasagem do dia para a noite, mas progressivamente”, afirmou o candidato à Presidência da República.

Caminhada

Ao lado de Alckmin, Aécio fez uma caminhada pelo Largo da Concórdia, no bairro do Brás, em São Paulo.  Acompanhado por simpatizantes, o candidato cumprimentou a todos por quem passou e posou para selfies.

A diarista Marinez Fidelis, de 54 anos, disse que o momento é de “mudança”.  “Temos que mudar esse governo que está aí. Vamos colocar alguém para fazer diferente”, opinou. Aécio foi então recebido no Lojão do Brás pelo proprietário, o Seu Mimi. Lá, pararam para um lanche, esfirras e suco de laranja.

“Quem teme, doa”, análise do ITV

petrobras-sede1-foto-divulgacao--300x169Parece que os diretores da Petrobras, em especial sua atual presidente, Graça Foster, sabiam que boa coisa não fizeram ao levar adiante negócios ruinosos como a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA. Qual explicação terão a dar por terem, no auge do escândalo, doado seus bens a parentes, possivelmente para livrar o patrimônio da Justiça?

Ontem à tarde, a Agência Globo revelou que Graça e Nestor Cerveró – ex-diretor da empresa responsável pelos pareceres que deram base à aquisição de Pasadena classificados como “falhos” por Dilma Rousseff – passaram apartamentos e imóveis para o nome de filhos e netos quando o Tribunal de Contas da União já investigava a aquisição da refinaria do Texas. Pelo jeito, vale a máxima: quem deve, teme. E quem teme, neste caso, doa.

As duas primeiras doações de Graça aconteceram em 20 de março, um dia depois de vir a público a manifestação de Dilma dizendo que, como presidente do conselho de administração da Petrobras, comandara a compra de Pasadena com base em parecer “técnica e juridicamente falho”. A terceira operação aconteceu menos de 20 dias depois.

Cerveró – que, como diretor, preparou os pareceres depois condenados por Dilma – doou três imóveis a seus parentes em 10 de junho, ou seja, 45 dias antes de o TCU determinar o bloqueio de seus bens e de mais nove gestores da Petrobras.

As movimentações do governo para livrar os dirigentes da empresa do encontro de contas com a Justiça têm sido frenéticas desde que, em julho, o TCU apontou dez gestores da Petrobras como responsáveis por prejuízo de US$ 792 milhões na compra da refinaria de Pasadena e bloqueou seus bens.

O ex-presidente Lula, o ministro da Justiça e o advogado-geral da União já foram a campo para evitar que o TCU também arrolasse a hoje presidente da República entre os atingidos pela decisão. Já Graça ficou fora da lista por um “erro”, segundo a versão oficial: esqueceram que ela era diretora da estatal na época da lambança.

Tudo continua muito nebuloso na operação envolvendo a compra de Pasadena. Em 2006, a refinaria foi comprada por uma empresa belga, a Astra Oil, por US$ 42,5 milhões e revendida à estatal brasileira por valor total de US$ 1,2 bilhão, umas 30 vezes mais caro. Pela operação, a Petrobras já reconheceu perda de mais de US$ 465 milhões em seu balanço de 2012.

Ontem, o plenário do TCU apreciaria proposta do relator, ministro José Jorge, para que os bens de Graça Foster também fossem bloqueados, criando situação inédita na companhia e levando, caso confirmada a decisão, à possível demissão dela do cargo. Com as novas revelações, a sessão foi suspensa. Talvez ainda dê tempo de esconderem mais algumas coisas comprometedoras…

Controle rigoroso em fronteiras impedirá entrada de armas e drogas, diz Aécio Neves

aecio-jnO candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, afirmou, nesta terça-feira (19/08), que em seu governo não vai tolerar que haja “vista grossa”nas fronteiras brasileiras.  Para Aécio, somente com um controle rigoroso o país poderá combater o tráfico de armas e de drogas.

“Nós temos que ter uma relação de alto nível, de Estado para Estado, com os governantes desses países, porque não podemos permitir que continue havendo o que acontece hoje no Brasil: o tráfico de drogas e de armas, tirando a vida de 56 mil brasileiros [número de homicídios registrado no país em 2013]. Portanto, uma política de fronteiras em parceria com os Estados, com o financiamento da União, será também prioridade no nosso governo.”

A declaração foi feita por Aécio ao chegar a Sinop (MT) para ato político que reuniu cerca de mil pessoas, entre candidatos aliados, líderes políticos e simpatizantes. Estavam presentes o senador Pedro Taques, que concorre ao governo de Mato Grosso, e o candidato ao Senado Rogério Salles, entre outros.

O candidato anunciou que destinará mais recursos à Polícia Federal para fortalecer o controle nas fronteiras. De acordo com ele, a PF teve em 2014 o menor orçamento desde 2009. “Não houve a menor atenção do governo federal para com a necessidade de equipar adequadamente a nossa Polícia Federal”, afirmou.

Clínicas especializadas

O candidato reiterou, em Sinop, o projeto de criar no país 500 clínicas médicas especializadas. “Serão grandes centros, e aqui em Sinop certamente haverá um, como haverá vários em Mato Grosso, onde o cidadão chega, consulta com o especialista, sai dali já com os exames a serem feitos e podendo fazê-los naquele mesmo local físico e sair dali com os remédios.”

Para Aécio, é preciso dar “um salto de qualidade” na saúde pública no Brasil. Ele descartou a necessidade de volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) para ampliação dos investimentos em saúde. “O governo tem colhido recordes de arrecadação a cada ano, mas gasta muito e gasta mal. Nós vamos gastar melhor.”

“Saúde: razoável não, péssima'”, análise do ITV

novo-equipamento-podera-detectar-casos-de-dengue-em-20-minutos-e-reduzir-filas-em-hospitaisEm meio a seus típicos rompantes de prepotência e agressividade, Dilma Rousseff teve um raro momento de sinceridade durante a entrevista que concedeu ao Jornal Nacional anteontem. Foi quando reconheceu, ainda que muito a contragosto, que a saúde brasileira não é “minimamente razoável”.

Ainda assim, a presidente foi condescendente com o que ela e seu partido fizeram ao longo destes últimos 12 anos para cuidar dos serviços oferecidos pelo poder público à população. Foi quase nada. Na realidade, a situação da saúde está distante do razoável. Está péssima.

Atualmente, 57% dos brasileiros veem a saúde como tema prioritário da agenda nacional, segundo pesquisa divulgada ontem pelo Conselho Federal de Medicina. Nem sempre foi assim: quando a gestão petista começou, em 2003, apenas 6% tinham a mesma preocupação. Sinal de que os anos recentes foram de franca deterioração.

A reprovação à qualidade dos serviços é ampla, geral e irrestrita. Segundo a mesma pesquisa, 93% dos brasileiros desaprovam os serviços de saúde, tanto públicos, quanto privados, oferecidos no Brasil. Para cerca de 60%, eles são ruins ou péssimos.

A tão acachapantes constatações, a candidata-presidente retruca dizendo que seu governo agiu e implantou o Mais Médicos. “50 milhões de brasileiros não tinham atendimento médico, hoje têm”, disse ela ao telejornal da TV Globo.

A partir do que Dilma afirmou na entrevista, duas constatações se impõem: 1) até um ano atrás, ou seja, ao longo de 11 anos, o PT nada fez para enfrentar o problema e, 2) um programa que tem prazo de validade é tomado como se solução definitiva fosse.

A realidade é que o Mais Médicos foi convenientemente sacado da algibeira da alquimia petista para fornecer bom discurso em época de campanha eleitoral. Seus resultados continuam sendo uma incógnita, apesar de o governo sustentar que resolveu a vida de dezenas de milhões de brasileiros num passe de mágica.

Se o programa é incerto, é absolutamente evidente e demonstrável que o que Dilma prometeu na campanha de 2010 para melhorar a saúde dos cidadãos passou longe, muito longe, de se tornar realidade. Apenas para ficar nos mais emblemáticos, eram 500 UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento) e 6.800 UBSs (Unidades Básicas de Saúde). E o que foi feito? 23 UPAs e 2.057 UBSs, segundo o mais recente balanço do PAC. Será que Dilma espera ter mandados infinitos para cumprir suas promessas?

O SUS vinha estruturando uma belíssima estratégia para cuidar de maneira continuada da atenção básica aos brasileiros: o Saúde da Família. Mas o PT preferiu deixá-lo na geladeira e segurar sua expansão. Hoje sua cobertura limita-se a pouco mais da metade da população. Não surpreende que, com os petistas no comando, a saúde tenha ido parar na UTI.