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Nota da Executiva Nacional do PSDB

padrao_foto_logo (1)Aos companheiros do PSDB

perspectiva de perder o poder está levando o PT a aumentar a agressividade e intolerância do seu discurso, apostando cada vezmais na divisão do país.

Tentam atribuir a uma “elite conservadora” o desejo de mudança, ignorando que cerca de 70% dos brasileiros ouvidos pelas pesquisas de opinião exigem uma nova maneira de governar o país.

Primeiro, tentaram a tática do medo. Deu errado. A presidente caiu ainda mais nas pesquisas. Agora, estimulam o ódio. Mais uma vez, fracassarão. O Brasil é melhor e maior do que isso.

Convocamos nossos militantes a não responder a esse tipo de agressão e ameaça.

Vamos continuar firmes na nossa caminhada com a alegria, unidade e convicção presentes na nossa Convenção Nacional, no último sábado.

Nossa caminhada tem a missão não de dividir, e sim de unir os brasileiros em torno de um futuro que seja ético, generoso e solidário.

Executiva Nacional do PSDB

Lideranças tucanas do Espírito Santo na Convenção Nacional do PSDB

O presidente do PSDB-ES, deputado federal César Colnago, vota na Convenção.
O presidente do PSDB-ES, deputado federal César Colnago, vota na Convenção.

Lideranças tucanas capixabas marcaram presença na Convenção Nacional do PSDB, que aconteceu na manhã deste sábado, dia 14, em São Paulo. O evento oficializou a candidatura do senador Aécio Neves à Presidência da República.

Além dos quatro ônibus com militantes e simpatizantes do PSDB, muitas lideranças também estavam presentes, mostrando a força do PSDB-ES e representando a esperança de todos os capixabas que estão insatisfeitos com o governo do PT.

“Viemos do Espírito Santo para testemunhar essa Convenção que vai mudar o Brasil. Em terras capixabas, a presidente que irá tentar a reeleição terá o menor percentual de votos de todo o Brasil. Vai amargar a maior derrota, dentre todos os estados da Federação. O governo do PT deixou um legado de descrença e fez mal a todo o Brasil, mas no Espírito Santo esse fracasso foi ainda maior”, afirmou o presidente do ITV, Luiz Paulo Vellozo Lucas.

O presidente do PSDB-ES, deputado federal César Colnago, acredita que os capixabas se identificam com o projeto do PSDB. “Estamos com Aécio porque estamos a favor do Brasil. Tem capacidade comprovada pela sua trajetória política, pautada pela decência, pela ética, competência e comprometimento, valores que o PSDB não abre mão. O Espírito Santo e o Brasil estão com Aécio Neves”, afirmou.

O secretário-geral do PSDB-ES, Ruy Marcos Gonçalves, também foi a São Paulo especialmente para prestigiar o evento tucano. “Muito me honra participar desse momento tão especial para o Brasil. Fico muito feliz ao ver que o partido conseguiu, com sua trajetória de seriedade e compromisso com os interesses da população, chegar em 2014 preparado para disputar as eleições e resgatar o Brasil, garantindo o retorno à condução dos rumos da nação. E, assim, poder resgatar tudo que o Brasil perdeu no governo do PT”.

Representando todos os jovens capixabas, o presidente da JPSDB-ES, Armando Fontoura, foi outra liderança que participou da Convenção.  “Para o PSDB-ES, esse momento é especialmente importante, pois estamos em completa sintonia com o projeto nacional do partido. Os jovens, em especial, se identificam com esse projeto encabeçado por esse brilhante brasileiro Aécio Neves”, concluiu.

Muitas outras lideranças tucanas capixabas estiveram na Convenção Nacional. Dentre eles, Rita Camata, Guerino Balestrassi, os vereadores Luiz Emanuel Zouain, Cezinha Ronchi e Válber Salarini, o presidente do PSDB de Vila Velha, Max Filho, o presidente do diretório de Marechal Floriano, Valdeci Simon e várias outras. Ao todo, mais de 200 capixabas foram ao evento.

 

 

Tucanas de presença forte na Convenção Nacional do PSDB

Tucanas com a presidente do PSDB Mulher-ES, vereadora Ilma C. Siqueira
Tucanas com a presidente do PSDB Mulher-ES, vereadora Ilma C. Siqueira, antes de embarcar para São Paulo

Com muita disposição e otimismo, um grupo de quase 200 tucanos capixabas partiram de Vitória, na tarde desta sexta-feira, rumo a São Paulo para participar da Convenção Nacional do PSDB, que acontecerá neste sábado. Na ocasião, será formalizada a candidatura do senador Aécio Neves à Presidência da República.

No grupo de capixabas que marcarão presença no evento tucano, mais de 70 mulheres irão representar a ala feminina na Convenção. Mostrando que lugar de mulher é também na política, elas levam na bagagem a esperança em dias melhores.

“Estamos felizes em fazer a viagem, mas não é apenas uma alegria momentânea. Participar da Convenção Nacional do PSDB é também apostar na esperança de um Brasil melhor pelo qual nós lutamos todos os dias. Por isso estamos na política e acreditamos no projeto do PSDB”, afirmou Erilda Vieira de Souza.

Tereza Delfino dos Santos, que também foi a São Paulo especialmente para prestigiar o evento, destacou que as mulheres tucanas capixabas vão mostrar a sua força.

“As mulheres precisam mostrar que sabem fazer política. O Brasil precisa da nossa força e temos que exercer bem nosso papel de militantes ativas, rumo à mudança que tanto queremos e lutamos”, disse.

A presidente do PSDB Mulher, vereadora Ilma C. Siqueira, destacou que é fundamental que as mulheres exerçam sua militância. “As mulheres são as que mais sofrem as conseqüências dos problemas do nosso País. Sofrem pela falta de escolas para seus filhos, pela falta de segurança, pelo caos na saúde. Por isso, é muito importante a participação delas neste momento de decisão, onde o Brasil ganha uma excelente opção de alternância de poder”, concluiu.

“Vaias: ela merece!”, análise do ITV

dilma-vaiaEla até que tentou, mas não teve jeito. Escondida no espaço mais recôndito da tribuna de honra do Itaquerão, a presidente Dilma Rousseff fez tudo para passar incólume pela abertura da Copa do Mundo. Mas foi brindada por milhares de torcedores com vaias e xingamentos impublicáveis. Ela merece.

 Foram pelo menos quatro ocasiões durante a partida em que o Brasil – com nosso escrete reforçado pelo juiz japonês Yuichi Nishimura – venceu a Croácia por 3 a 1 na estreia do Mundial, em São Paulo. Dilma foi homenageada com a galera gritando a plenos pulmões que ela fosse tomar no… deixa pra lá. Coitadinha.

 Toda uma operação de guerra foi montada para que a presidente da República fosse ao estádio que custou mais de R$ 1,2 bilhão, a maior parte custeada com dinheiro público, sem ser notada. A ordem era “blindar” Dilma para que ela não recebesse apupos. Reservaram-lhe a cadeira mais escura do canto mais escondido das tribunas. Mas não deu: o povo não é bobo.

 As primeiras vaias vieram logo após a cerimônia de abertura – se é que aquilo pode ser chamado de cerimônia (será que até isso deixaram para a última hora?) Voltaram depois da execução do hino nacional – e olha que nem dá para falar de falta de patriotismo, porque a galera cantou toda a letra de Joaquim Osório Duque Estrada a plenos pulmões, mesmo que a Fifa não quisesse que fosse cantada.

 Mas os xingamentos explodiram com força mesmo quando Dilma surgiu no telão após Neymar marcar seu gol de pênalti. Para desgosto da presidente, e contra as suas ordens, sua imagem foi mostrada pelas câmeras de TV para todo o mundo. E o Itaquerão veio abaixo, entoando seu grito por um tempo que, para a petista, deve ter soado como o mais longo da vida dela.

 Vaias e Dilma Rousseff têm sido par indissociável de uns tempos para cá. O pontapé inaugural foi na memorável abertura da Copa das Confederações, um ano atrás em Brasília. Na ocasião, sobrou para a petistas declarar, em oito segundos e nada mais, “oficialmente aberta a Copa das Confederações Fifa 2013”. Agora, não deu nem para ela falar vírgula.

 Em suas viagens pelo Brasil afora, Dilma tem sido brindada por vaias. Foi assim em abril, no Pará; em maio em Uberaba e na Paraíba. Até em show de música nossa querida presidente da República tem sido homenageada, como aconteceu no mês passado em Ribeirão Preto, com transmissão ao vivo e a cores para todo o Brasil de um corinho de mais de 40 mil vozes mandando Dilma ir tomar no… deixa pra lá.

 Segundo o discurso oficial, gente assim, tão mal humorada, faz parte dos pessimistas que já entram em campo perdendo, como ela afirmou no pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão que fez à guisa de defender as memoráveis realizações de seu governo com vistas à Copa – e outras coisas que nada tinham a ver com o torneio.

 Foram Dilma e seu partido que optaram por cindir o Brasil entre quem diz amém ao governo e quem mantém acesso seu espírito crítico e não corrobora com o estado atual de degeneração que a administração de turno pratica. A resposta tem vindo em altos decibéis: sobrou para a presidente colher, por ora apenas nos ouvidos, a indignação da nossa gente.

 Seu patrono e tutor sequer ousa arriscar. Bem mais esperto que a pupila, Luiz Inácio Lula da Silva só se exibe perante plateias previamente docilizadas, sem o risco de topar de frente com o contraditório. De estádio, prefere nem passar perto – quanto mais ir de jumento, como jurou que era capaz de fazer para ver a seleção ou seu Corinthians jogar, porque de metrô é “babaquice”.

 As vaias que se reproduzem pelo país afora não são atos isolados. Não são atitude de gente debochada. São, isto sim, gritos de protesto de milhões que não veem a hora de virar a página e começar a escrever uma nova fase da nossa história. O que hoje dói apenas nos ouvidos da presidente da República, em breve vai doer-lhe fundo na alma e na urna.

 

Pela primeira vez, há uma chefe de Estado sem condições de se apresentar à população, diz Aécio sobre Dilma no Mundial

Ao lado da esposa, Letícia, o senador Aécio Neves assiste ao jogo de abertura da Copa do Mundo
Ao lado da esposa, Letícia, o senador Aécio Neves assiste ao jogo de abertura da Copa do Mundo

Rio de Janeiro (RJ) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, concedeu entrevista nesta quinta-feira (12), no Rio de Janeiro, após a vitória do Brasil sobre a Croácia por 3 x1, na estreia da Copa do Mundo. Aécio respondeu a perguntas sobre a seleção brasileira, a reação do público à presidente Dilma Rousseff e ações do Ministério Público.

A seguir, trechos da entrevista.

Sobre a estreia da seleção.

Estreia é muita tensão. O Brasil sofreu essa tensão, a pressão da estreia, mas o importante é que ganhou. Acho que daqui para frente, olha que acompanho muito futebol, o time vai jogar mais solto. O Brasil tem um time muitas vezes superior a esse time da Croácia. Sentiu a pressão, o que é absolutamente natural. Vamos torcer para que nos próximos jogos a seleção deslanche, se solte mais e jogue o futebol que tempara jogar. O importante é começar com vitória, isso ajuda tudo, tranquiliza demais daqui por diante.

É a tensão da largada, do primeiro jogo. Acho que o Brasil vai jogar muito mais solto daqui por diante e vai estar, com certeza, nas próximas fases. Agora é fazer o que sabe fazer, o que se preparou para fazer. Passou o sufoco. Eu vi um ex-jogador, não sei se o Ronaldo ou o Cafu, que disse que o primeiro jogo é sempre mais tenso até que a final. É isso que acontece. Todo mundo querendo saber como o time vai estar, como cada jogador vai corresponder. Então, acho que foi bom, foi uma bela vitória.

Sobre manifestações contra a presidente da República hoje no Itaquerão.

O que fica para a história é que tivemos, depois de algumas décadas, no mundo, uma Copa do Mundo em que o chefe de Estado não se vê em condições de se apresentar à população. Isso é reflexo do que está acontecendo com o Brasil.

Temos hoje uma presidente sitiada, uma presidente que só pode aparecer em eventos públicos protegida. É dessa forma que ela fará a campanha. Isso, mais do que qualquer palavra minha, retrata o que vem acontecendo no Brasil, o sentimento dos brasileiros em relação ao governo.

O senhor esperava a reação que houve?

Não, nem torço por isso. Mas acho que é o sentimento que existe hoje no Brasil. Não em relação à própria presidente em especial, mas a tudo que vem acontecendo no governo. Acho que a realidade é que temos hoje uma presidente sitiada, só pode aparecer em público muito protegida. E aí, usa e abusa de instrumentos de Estado para fazer o seu proselitismo político, como aconteceu mais uma vez essa semana, em mais uma convocação de mais uma cadeia de radio e televisão.

Sobre manifestações nas ruas.

Tenho dito sempre que as manifestações têm de ser não só permitidas, mas respeitadas. E as nossas forças de segurança devem garanti-las. A violência que assistimos de novo hoje, depredação do patrimônio, isso tem de ser contido. O que percebi é que é um número muito menos expressivo do que assistimos algum tempo atrás. Acho que as forças de segurança têm que conter e conter mesmo aqueles que vêm às ruas para depredar patrimônio, para atentar contra a integridade física das pessoas. Isso tem de ser contido. Isso nada tem a ver com manifestação. Ao contrário, o que mais inibe as manifestações são esses atos de violência. As manifestações provavelmente ocorrerão ou continuarão ocorrendo, em que dimensão for, essas têm de ser respeitadas e, repito, protegidas pelas forças de segurança. A violência não. Esta tem de ser contida e contida de forma exemplar.

Sobre decisão tomada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro.

É uma decisão da Justiça. O Ministério Público está fazendo a sua parte. O que tenho dito é que a liberdade de imprensa é fundamental. A liberdade de informação é absolutamente natural. Agora, o crime é crime fora e dentro da rede. E cabe à Justiça fazer essa avaliação. Está nas mãos da Justiça.

Capixabas rumo à Convenção nacional do PSDB, em São Paulo

 

O presidente do PSDB-ES, deputado César Colnago,  com os tucanos capixabas, antes de embarcarem para SP
O presidente do PSDB-ES, deputado César Colnago, com os tucanos capixabas, antes de embarcarem para SP

A Convenção Nacional do PSDB já é no próximo sábado e o Espírito Santo estará muito bem representado nesse evento tão importante para o partido e para o Brasil.

Nesta sexta-feira, dia 13, quatro ônibus com militantes, lideranças e simpatizantes tucanos saem de Vitória rumo a São Paulo para participar da Convenção.

No grupo, que totaliza quase 200 pessoas, estão militantes, membros do PSDB Mulher-ES, Juventude, pré-candidatos, presidentes de diretórios e vereadores.

“Fico muito feliz de participar da Convenção Nacional do PSDB, representando o interior do Espírito Santo, onde é grande  força do nosso partido”, afirmou o vereador de Marechal Floriano, Cezinha Ronchi.

Os veículos sairão no início da tarde de sexta-feira. O ponto de partida é em frente à sede do PSDB-ES. A chegada está prevista para a manhã de domingo.

A Convenção Nacional do PSDB, que irá oficializar a candidatura do senador Aécio Neves à Presidência da República, será no próximo sábado, dia 14 de junho, das 9 às 14 horas, no Expo Center Norte, São Paulo.

 

 

Legado desastroso de Dilma na economia exigirá reformas e forte política de investimentos

Colnago: "Temos que colocar o trem nos trilhos"
Colnago: “Temos que colocar o trem nos trilhos”

O deputado César Colnago (ES) fez uma alerta para a caótica situação da economia brasileira. O tucano sugere um ajuste das contas públicas e estímulo aos investimentos para reverter o

cenário de baixo crescimento, juros elevados, inflação perto do teto da meta, modelo de incentivo ao consumo esgotado e elevado endividamento da população. O drama fica cada vez mais evidente com a divulgação de números que comprovam a inexistência de rumo no governo da presidente Dilma quando o assunto é economia.

“Temos que colocar o trem nos trilhos, pois ele está descarrilhado”, avaliou Colnago sobre recentes projeções para o ano. O mercado financeiro reduziu, pela segunda semana seguida, a previsão de crescimento da economia brasileira, que passou de 1,50% para 1,44%, informou o Banco Central nesta segunda-feira (9), por meio do Boletim Focus. Em relação à inflação, a estimativa continua em 6,47%, muito próxima ao teto, de 6,5%, e bem acima do centro da meta, de 4,5%.

Colnago avalia que falta visão estratégica ao governo. O parlamentar afirma que o governo preferiu adotar o estímulo ao consumo como único meio de fazer o país crescer. Funcionou em 2008 e 2009 devido à crise mundial, mas em seguida o modelo se esgotou e nenhuma medida foi tomada. Reformas não foram feitas e os investimentos minguaram.

Com tanto estímulo para que a população fosse às compras, os brasileiros se endividaram e chegaram a um limite que corrói fortemente seu poder aquisitivo. De acordo com o Banco Central, as famílias estão devendo R$ 1,3 trilhão somente às instituições financeiras. É um recorde correspondente a 26,1% do Produto Interno Bruto (PIB).

Nos últimos 12 meses, esse montante acumulou alta de 15,2%, o que demonstra o aperto no orçamento doméstico. Com tantas dívidas e preços elevados por causa da inflação, a população está cada vez mais pessimista em relação à economia: 36% das pessoas, segundo Pesquisa Datafolha, acreditam que 2015 será pior do que 2014.

 “O que se precisa fazer é o ajuste das contas públicas, controle e tolerância zero com a inflação, que está corroendo o poder de compra das famílias e, acima de tudo, ter um projeto de desenvolvimento com estímulo de investimentos, sejam privados ou públicos, para retomar o crescimento”, defende Colnago.

O deputado avalia que é impossível tirar o país de uma esteira de Pibinhos, ou seja, de baixo crescimento, só com o consumo. “O que se tem que fazer agora é usar parte dos recursos públicos em investimentos que agreguem valor às cadeias produtivas na geração de emprego e renda”, alerta.

Outro número que preocupa refere-se aos juros. Segundo estimativas do governo e do mercado financeiro, os gastos com juros devem ultrapassar a marca de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014. No ano, até abril, essa despesa representou 4,9% do PIB. Até mesmo o ex-presidente Lula, responsável por dar início ao estímulo obcecado pelo consumo, tem feito críticas publicamente à condução da economia.

“Realmente o modelo se esgotou e precisamos fazer diversas reformas, inclusive a tributária, para podermos retomar a competitividade e assim fazer crescer a economia”, concluiu Colnago.

(Reportagem: Djan Moreno/ Foto: Alexssandro Loyola)

Aécio Neves: “Seremos a mudança que o Brasil espera”

10-06-14-aecio-neves-convencao-psdb-mg-5688-300x194Em Belo Horizonte para participar da convenção estadual do PSDB, nesta segunda-feira (10), o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, celebrou a escolha do tucano Pimenta da Veiga para concorrer ao governo de Minas, com Dinis Pinheiro (PP) como vice e Antonio Anastasia como candidato ao Senado. A chapa será formada pelo PSDB e mais 19 partidos que integram o Movimento Todos por Minas.

“O Brasil quer Minas Gerais. O Brasil quer mudanças, e nós seremos a mudança que o Brasil espera”, afirmou. Além do PSDB, o Movimento Todos por Minas tem o apoio do DEM, PDT, PEN, PHS, PMN, PP, PPS, PR, PRP, PSC, PSD, PSDC, PSL, PTB, PTC, PTdoB, PTN, PV e Solidariedade.

Aplaudido por deputados, prefeitos, vereadores e milhares de militantes, Aécio declarou estar esperançoso por um tempo melhor, “de maior seriedade na vida pública e eficiência nas ações do governo”.

“Uma obra de governo é uma obra permanentemente contínua. Não temos o direito de interromper o trabalho de Anastasia e de Alberto Pinto Coelho. Minas precisa da seriedade e honradez de seus melhores quadros políticos e, hoje, eles estão aqui a oferecer-se para dar continuidade a mais uma etapa dessa trajetória”, disse.

Governo Dilma
Aécio Neves lamentou as declarações da presidente Dilma Rousseff, que participou de atos políticos, nesta terça, e trouxe novo recado pessimista aos brasileiros.

“Que triste ter uma presidente que encerra 11 anos de mandato sem ter uma palavra de esperança e de coragem para dizer aos brasileiros. Falou olhando no retrovisor da história, culpando governos de mais de dez anos atrás pelo descontrole inflacionário ou pelo pífio crescimento da economia”, avaliou.

Para Aécio, Dilma age “de forma acintosa para com os brasileiros” ao dizer que deixará para o futuro um legado de inflação controlada e crescimento contínuo da economia.

“Logo a presidente da República que permitiu o descontrole da inflação, que volta a atormentar a vida da trabalhadora e do trabalhador brasileiro. Logo a presidente que deixará como herança o terceiro pior ciclo de crescimento do Brasil em toda a nossa história republicana”, justificou.

Aposentadoria
O presidente nacional do PSDB classificou ainda como audaciosa a declaração dada pela presidente Dilma Rousseff, durante participação na convenção do Partido Democrático Trabalhista (PDT), ao se auto-intitular “invencível”.

“Invencível é a nossa coragem e determinação em mudar tudo isso que está aí. Não vou atacá-la, como tentou fazer em relação a nossa candidatura. A boa educação mineira só me orienta a desejar à presidente da República uma bela aposentadoria pelos próximos quatro anos”, declarou, sob fortes aplausos.

Disputa
Aécio reiterou ainda que, na disputa pela Presidência da República, não estão em jogo a vitória de um candidato, partido ou coligação.

“O que temos nas nossas mãos é uma oportunidade concreta de encerrar este ciclo perverso de governo, que tanto vem infelicitando a nação brasileira. A cada mentira e a cada infâmia espalhada pelo outro lado, eu responderei com a minha história de vida, e com uma verdade a cada momento. Isso nos diferenciará dos nossos adversários”, disse Aécio Neves.

Nota do PSDB à imprensa sobre pronunciamento de Dilma

 padrao_foto_logo (1)Ao negar-se a discursar na abertura da Copa e escolher a proteção e o silêncio da tela de TV, a presidente buscou uma forma de se esquivar do contato direto com os brasileiros, com o intuito de evitar a repetição das manifestações que ocorreram na Copa das Confederações.

Na rede oficial de rádio e TV convocada esta noite, a presidente ultrapassou ainda mais os limites na mistura do interesse público e dos interesses pessoal e partidários, algo que já se tornou sistemático em seu governo.

Mais uma vez lança mão de um instrumento de Estado, pago pelo contribuinte, para fazer acintosa e ilegal campanha eleitoral.

Mas dessa vez surpreendeu ao utilizar o pretexto da Copa do Mundo para criticar milhões de brasileiros que vêm legitimamente manifestando sua discordância com a forma como o governo encaminhou os preparativos do evento.

A tentativa de associar a seleção brasileira a um governo lembrou a ofensiva de propaganda do regime militar.

O pronunciamento da presidente foi um esforço para transformar em motivo de orgulho nacional obras inacabadas, gastos superfaturados e a absoluta falta de capacidade de gestão desse governo.

Mais uma vez, a presidente deixa claro que não entendeu a mensagem das ruas.

Torcemos todos pela seleção brasileira e por uma grande Copa do Mundo.

Ao trocar o contato direto com os brasileiros na abertura da Copa pelo conforto de mais uma rede oficial de rádio e TV, a presidente pode ter evitado um grande constrangimento, mas não evitará o julgamento das urnas.

“As boas-novas do Datafolha”, análise do ITV

urna-eletronica_1_0O detalhamento da mais recente pesquisa de intenção de votos feita pelo Datafolha sugere que a oposição tem uma pista livre para decolar nos próximos meses até a eleição de outubro. Tudo indica que o tempo do PT está chegando ao fim. Está se aproximando a hora da mudança. Ufa!

O resultado geral mais significativo é a persistente queda das intenções de voto na presidente Dilma Rousseff. Desde fevereiro, ela perdeu dez pontos e hoje tem 34%. As quedas mais acentuadas ocorreram no Norte e no Nordeste. Também não aconteceu a decantada decolagem que João Santana, no alto de toda a prepotência, previu em outubro do ano passado.

Num eventual segundo turno, a petista já sente o calor da aproximação de Aécio Neves. Na simulação feita no início deste mês, a diferença a favor da candidata-presidente é de apenas oito pontos percentuais: 46% a 38%. Há quatro meses, em fevereiro, na mesma simulação, Dilma tinha simplesmente o dobro das intenções de voto do tucano: 54% a 27%.

Em estados cruciais como São Paulo, que reúne 22% do eleitorado brasileiro, a presidente já está atrás de Aécio nas simulações de segundo turno (46% a 34%) e aparece tecnicamente empatada com ele na disputa em primeiro turno: 23% a 20%, segundo informa a Folha de S.Paulo em sua edição de hoje.

Ainda em relação a um cada vez mais certo segundo turno, Aécio vence Dilma nas regiões Sul e Sudeste enquanto no Centro-Oeste há rigoroso empate. A rejeição à candidata-presidente vem subindo e hoje já é a maior entre todos os candidatos (35%), enquanto a de Aécio é declinante e hoje encontra-se em 29%.

O caldo geral a favor da mudança continua engrossando: 74% dos entrevistados pelo Datafolha pedem um governo que tome atitudes diferentes do que faz a gestão Dilma. Para 21% dos entrevistados, Aécio é quem está mais preparado para fazer as transformações que o Brasil precisa – o percentual equivale ao dobro dos que pensavam assim em fevereiro. Dilma é apontada agora por 16%.

Todo o bom desempenho do senador tucano acontece a despeito do bombardeio propagandístico que o governo federal promove em rádios e televisões de todo o país tentando apropriar-se de realizações que, na maioria dos casos, nem dele são – como acontece em Minas e em São Paulo, para ficar apenas em alguns poucos exemplos.

As chances de Aécio ganham ainda maior relevância quando se sabe que, segundo o Datafolha, ele ainda é pouco conhecido pela população em geral. Enquanto 55% dos entrevistados dizem conhecer Dilma muito bem, apenas 19% afirmam o mesmo em relação ao ex-governador de Minas Gerais. Ou seja, à medida que começa a ser mais bem conhecido, Aécio sobe.

Do potencial de maior conhecimento do candidato do PSDB também pode depender a migração dos que hoje se mostram desalentados com as eleições e indicam disposição para votar branco, nulo ou abster-se em outubro. Nesta condição encontram-se 30% dos brasileiros, que ora se declaram sem  candidatos.

Os resultados do Datafolha – que ouviu 4.337 pessoas, mais que o dobro do usual – corroboram outras pesquisas de outros institutos. Ou seja, não são pontos fora da curva. A eleição, de fato, caminha para favorecer a escolha de um novo rumo para o Brasil. Não é por outra razão que o desespero ora campeia nas hostes petistas, a ponto de Lula deitar críticas, dia sim dia também, ao governo de sua pupila. Agora, Lula, é tarde.