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Senado: PSDB vota a favor da Lei Menino Bernardo

Xuxa no Senado: A apresentadora defende a aprovação da Lei da Palmada
Xuxa no Senado: A apresentadora defende a aprovação da Lei da Palmada

Brasília – O PSDB  votou a favor da Lei Menino Bermardo. O projeto foi aprovado em plenário na noite desta quarta-feira (4) com emenda de redação do líder dopartido no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) . A sessão contou com a participação da apresentadora Xuxa. O texto vai agora à sanção da presidente Dilma Rousseff.

A emenda proposta por Aloysio Nunes altera a forma de apresentação do artigo do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que elenca os direitos da criança em seu processo de educação (art.18-A).  O texto define o direito da criança em ser educada sem  o uso de castigo físico, lesão ou tratamento cruel ou degradante pelos pais ou responsáveis será escrito em subitens.

O senador Mário Couto (PSDB-PA) – na foto com a apresentadora Xuxa – defendeu a aprovação da lei e afirmou que as mudanças são importantes para a evolução da proteção das crianças brasileiras. Ele elogiou a apresentadora Xuxa, defensora do projeto, e criticou o deputado federal pastor Eurico (PSB-PE), que a ofendeu durante debate na Câmara dos Deputados.

Bernardo

O menino Bernardo Boldrini, de 11 anos, foi registrado como desaparecido na polícia de Três Passos (RS), em abril, deste ano. As investigações indicam que o pai, a madrasta e uma amiga do casal estão envolvidos no desaparecimento e morte do estudante.  O corpo de Bernardo foi encontrado em um terreno baldio.

Pelas apurações da polícia, o estudante era vítima de descaso do pai e maus-tratos da madrasta. Há suspeitas que o garoto foi dopado até a morte. O caso chocou o país e provocou reações na sociedade e no Congresso.

Portal do PSDB no Senado

 

Colnago homenageia Ufes por seus 60 anos

colnago10-300x196O deputado Cesar Colnago (ES) homenageou a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) pelos seus 60 anos. O tucano participou de sessão solene em comemoração ao aniversário da instituição realizada nesta quarta-feira (4) na Câmara. Ex-aluno da UFES, o tucano afirmou que a universidade teve participação ativa na luta pela redemocratização brasileira e assegurou que tem sido base não só para a formação acadêmica mas na formação cidadã, pela cultura arraigada da luta pela democracia e o desenvolvimento estado e do país.

Ao se referir à universidade federal de seu estado, Colnago lembrou que a redemocratização do Brasil foi escrita, em boa parte, dentro das universidades, onde a liberdade de pensamento e expressão desenvolveram estratégias de sobrevivência. “A resistência à ditadura e as lutas pela consolidação de nossa jovem democracia forjaram dentro da UFES lideranças que hoje detém mandatos representativos e ocupam os mais altos cargos públicos no nosso estado e no país”, disse o tucano que cursou Medicina e militou no movimento estudantil na UFES.

Criada em 1954, como uma instituição estadual, a UFES nasceu num momento de graves problemas institucionais no Brasil com a morte do então presidente Getúlio Vargas, e uma forte crise econômica enfrentada pelo Espírito Santo devido à crise do café. A federalização da universidade ocorreu em 1961, com a assinatura de Juscelino Kubitschek naquele que foi seu último ato administrativo.

A UFES conta atualmente com 90 cursos de graduação, 47 de mestrado e 16 de doutorado, tem 1.650 professores, 2.500 servidores, 20 mil estudantes cursando graduação e 2.500 na pós-graduação. Conta com o Campus de Goiabeiras, em Vitória e os campi nos municípios de Alegre e São Matheus. A instituição conta ainda com 10 unidades de Ensino, Pesquisa e Extensão e mais de 700 projetos e programas em todos os municípios do estado atendendo mais de um milhão de pessoas.

Reportagem: Djan Moreno/ Foto: Gabriela Korossy)

PTN, PMN, PTC e PT do B anunciam apoio à pré-candidatura de Aécio Neves

foto-5-georgi-giani-1-300x200Brasília (DF) – O pré-candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves, recebeu o apoio de mais quatro legendas: PTN, PMN, PTC e PT do B. A adesão dos novos aliados foi confirmada nesta quarta-feira (4)  durante reunião em Brasília. “São apoios que estão vindo com naturalidade, de pessoas estão compreendendo que a nossa candidatura pode efetivamente significar a mudança verdadeira e corajosa que o Brasil precisa viver”, afirmou o senador.

Para Aécio, ao contrário do que ocorre atualmente com a presidente Dilma Rousseff,  os apoios que o PSDB vem recebendo têm como base as propostas apresentadas pelos tucanos para o país.

“Eu vejo um esforço enorme da Presidência da República, distribuindo espaços de poder a rodo como jamais se fez antes da história do Brasil, em contrapartida de alguns segundos na propaganda eleitoral. Faz isso distribuindo diretorias de bancos, ministérios públicos, sem  qualquer constrangimento”, disse Aécio.

E acrescentou: “Acho até que a presidente levará alguns segundos de alguns desses partidos, mas não levará a alma, o coração e a consciência daqueles, que mesmo nesses partidos, sabem que o Brasil precisa viver um processo rápido de mudança”.

Apoio

A presidente do PMN, Telma Ribeiro, disse que a aliança do partido com o PSDB representa “a busca por um país com mais oportunidades, e novos rumos para o Brasil”.

A opinião foi endossada pelo deputado federal Carlos Alberto (PMN-RJ): “Eu nunca vi o Estado brasileiro em tão más condições como está hoje. Vamos trabalhar para reverter esse quadro”.

Aécio também se reuniu com os presidentes de PT do B, Luís Tibé; do PTC, Daniel Tourinho; e do PTN, Renata Abreu.Os líderes do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), no Senado, Aloysio Nunes (SP), da Minoria na Câmara, Domingos Sávio (PSDB-MG) também participaram do anúncio da ampliação da aliança nacional do partido, assim como os senadores Cyro Miranda (PSDB-GO) e Alvaro Dias (PSDB-PR).

O evento também foi prestigiado pelos os deputados federais Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), Bruno Araújo (PSDB-PE), Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), Ricardo Tripoli (PSDB-SP), Silvio Torres (PSDB-SP), José Aníbal (PSDB-SP), César Colnago (PSDB-ES), Rodrigo de Castro (PSDB-MG), Reinaldo Azambuja (PSDB-MS), Vanderlei Macris (PSDB-SP), Carlos Brandão (PSDB-MA), João Campos (PSDB-GO), Duarte Nogueira (PSDB-SP), Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), dep. fed William Dib (PSDB-SP)  e Jutahy Junior (PSDB-BA).

Vereadora Ilma: “O pessimismo da população é grande. Como ficar feliz diante de tanta insegurança e dificuldade?”

Ilma é vereadora do PSDB de Cariacica
Ilma é vereadora do PSDB de Cariacica

O desânimo tem avançado entre os brasileiros, principalmente no último ano, que foi marcado por protestos, alta da inflação, crescimento em baixa, gastos exorbitantes com obras para a Copa do Mundo e outros fatores que têm gerado uma frustração quase generalizada no País.

Um levantamento feito, entre os dias 10 e 30 de abril, pelo Pew Research Center, um dos mais importantes institutos de pesquisa dos EUA, revelou que 72% dos brasileiros se dizem insatisfeitos com a situação do País. O aumento dos preços é a principal preocupação para 85% dos brasileiros entrevistados.

A vereadora de Cariacica Ilma Chrizóstomo comentou que o resultado da pesquisa não surpreende. “Estou todos os dias no meio do povo e percebo que há uma revolta muito grande. Olham os estádios e ficam questionando que todo o dinheiro investido nessas obras milionárias poderia ter sido aplicado na construção de hospitais, creches, unidades de saúde. A repercussão é realmente muito negativa”, ressaltou a parlamentar do PSDB.

A vereadora, que figura entre os parlamentares mais atuantes de Cariacica, percorre muitas comunidades carentes do município e contou que a preocupação com a alta dos preços também é grande.

“Nossa economia está amedrontando cada dia mais as pessoas, causando revolta a cada vez que elas vão ao supermercado. O pior é que os preços sobem e, ao mesmo tempo, faltam remédios em unidades de saúde, assistência médica, investimentos em educação. Como ficar feliz diante de tanta insegurança e dificuldade?”, questionou.

Segundo a pesquisa, dois terços (67%) dos 1.003 entrevistados no Brasil com mais de 18 anos consideram a situação econômica ruim, após quatro anos seguidos em que a percepção positiva foi dominante.

“Quando novembro chegar”, análise do ITV

planalto-300x199É preciso dar razão à presidente Dilma Rousseff: a situação do país vai melhorar quando novembro chegar. Vai melhorar porque o eleitor brasileiro terá decidido por ponto final à experiência de governo do PT. Quando novembro, finalmente, chegar, o Brasil estará a um passo de começar a mudar. Ninguém aguenta mais o que aí está.

O país atravessa hoje uma de suas mais graves crises de confiança. O futuroparece turvo, se não para todos, para grande maioria. O brasileiro olha para a governante no Palácio do Planalto e não enxerga nela quem possa lhe conduzir a um amanhã melhor. Afinal, foi a mesma governante quem o trouxe a este presente penoso.

As expectativas estão ruins. Do empresário que desiste de produzir ao consumidor que prefere não comprar, passando pelo investidorque migra seu dinheiro daqui para bem longe. Dilma e um monte de petistas acha que é pura birra de quem faz “beicinho”, como decretou o ministro Paulo Bernardo há uns meses. Não entendem – ou não querem compreender – como funcionam as coisas no mundo real.

Os indicadores de confiança e expectativa estão todos apontando para baixo. Os da indústria, do comércio e dos consumidores estão nos menores níveis desde a crise de 2008, ano em que o mundo todo mergulhou numa profunda recessão. Ao contrário de antes, contudo, o mau humor agora é propriedade nossa, exclusividade dos brasileiros.

A constatação é reforçada por pesquisa feita pelo Pew Research Center divulgada ontem nos EUA. Os números são acachapantes. Para começar, 72% dos brasileiros estão insatisfeitos com a situação do país. O nível de insatisfação, porém, não é de agora: supera sistematicamente o de satisfação desde 2012, embora o abismo entre um e outro tenha se acentuado nestes últimos 12 meses.

A situação da nossa economia é ruim para 67% dos pesquisados, numa situação completamente inversa à de um ano atrás, quando 59% a avaliavam como boa. Neste caso, a reversão é total: desde 2010, quando o Pew Research fez sua primeira pesquisa nacional, até 2013, as avaliações positivas sobre o ambiente econômico brasileiro sempre superaram as negativas.

Os resultados colhidos não decorrem de avaliações aleatórias. O brasileiro sabe exatamente o que lhe incomoda: 85% apontam a alta de preços, a inflação, como principal problema do país atualmente. Insegurança e falta de saúde aparecem logo na sequência, com 83%. Também preocupam a corrupção política (78%) e a perda de oportunidades de trabalho (72%).

A visão que os entrevistados professam em relação à forma com que Dilma Rousseff cuida dos principais assuntos do país é amplamente negativa. O Pew Research apresentou nove temas e áreas aos pesquisados e em absolutamente todos a relação é de, no mínimo, dois que desaprovam para cada um que aprova, chegando a seis para um no caso da corrupção, da segurança e da saúde.

“O atual nível de frustração que os brasileiros expressam em relação à direção do seu país, a sua economia e os seus líderes não tem paralelo nos anos recentes”, resumem os pesquisadores. Segundo Juliana Horowitz, brasileira responsável pelo trabalho, o instituto fez levantamentos em 82 países desde 2010 e só viu oscilações tão acentuadas em lugares que passaram por crises ou rupturas institucionais, como o Egito, registra O Estado de S. Paulo.

O que o Pew Research, um dos principais institutos de pesquisa dos EUA, constata é algo que os que vivemos no Brasil atestam cotidianamente. Tornou-se insuportável aceitar a degradação das condições de vida, o desleixo com conquistas econômicas e sociais, a corrosão de valores que se tornaram norma nos anos recentes. Já deu. Que novembro chegue rápido, para enxotar o quanto antes esta gente do governo.

Desaceleração da indústria evidencia a incompetência do PT, diz Colnago

cc2A indústria brasileira coleciona números negativos e se afunda numa crise marcada pelos juros altos, desaceleração de investimentos e redução de exportações, segundo análises de especialistas. Com depósitos abarrotados de estoques, sem perspectivas de reaquecimento do consumo e com calendário tomado por feriados em função da Copa do Mundo, muitas fábricas decidiram interromper suas produções e conceder férias coletivas aos funcionários.

O deputado federal César Colnago (PSDB-ES) afirmou que a desaceleração da indústria é a expressão mais evidente da incompetência do governo de Dilma Rousseff. Ao abandonar investimentos em áreas essenciais e permitir que a inflação comece a aterrorizar as famílias, a gestão petista caiu no descrédito.

“Há um elenco de situações ruins que paralisa a economia”, afirmou o tucano. “Ninguém mais confia nesse governoQuando isso acontece, todos se recolhem. Param os investimentos e o consumo”, completou.

Prejuízos

De acordo com matéria veiculada pelo jornal “O Globo” desta terça-feira (3), indústrias de diferentes áreas estão sendo levadas a dar férias coletivas aos empregados a partir deste mês em função do ritmo morno da economia.

Levantamento junto a 550 empresas do setor feito pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) constatou que 58% delas preveem perdas na produção por causa dos horários diferenciados dos jogos da Copa.

O desânimo identificado em quase todo o setor começou nas montadoras há aproximadamente dois meses. Para ajustar a produção ao fraco ritmo de vendas, fabricantes de veículos anteciparam folgas e férias coletivas, além de suspender contratos de trabalhotemporários.

Números

O desempenho pífio do setor não é mais novidade para analistas de mercado e população. Segundo o IBGE, a indústria representou o principal destaque negativo do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2014, com queda de 0,8%.

Nos segmentos, a indústria de transformação caiu 0,8% e a construção civil, 2,3%. A indústria extrativa mineral cresceu 0,5% e as de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana tiveram crescimento de 1,4%.

Do Portal do PSDB na Câmara

“Padrão Dilma”, análise do ITV

dilma-abr-300x206 (1)A Copa do Mundo está logo ali na esquina, mas o Brasil está a milhas de distância do país que emergiria do torneio, como, durante anos, prometeu o discurso oficial. A preparação para o campeonato legará poucos benefícios duradouros à população. E o pouco que foi feito exibe um padrão de qualidade muito abaixo da crítica.

 As decepções começam logo na porta de entrada do país. Com honrosas exceções, os aeroportos continuam tão ruins quanto sempre foram. O cenário é quase de terra arrasada, como descreve a Folha de S.Paulo em sua edição de hoje. Não parecemos um país às vésperas de uma grande festa, mas sim um país depois da guerra.

 Das 12 cidades sedes, 11 têm aeroportos com falhas, obras inacabadas, muita sujeira e, sobretudo, desorganização. Que cartão postal! Tem até obra que começou e foi abandonada pelo caminho, por absoluta inépcia dos realizadores, como é o caso do aeroporto de Fortaleza, substituído por um puxadinho.

 Levantamento mais amplo, divulgado há três semanas, mostrou que apenas 41% das 167 obras previstas para a Copa, conforme a chamada matriz de responsabilidade, estavam prontas. O número mais atualizado dá conta de que o percentual subiu para 50%. Ou seja, sete anos depois de escolhido sede do torneio, o Brasil do PT só fez metade do que deveria. Quanta competência!

 Não é apenas nas obras relacionadas ao campeonato de futebol que este padrão lambão de fazer as coisas transparece. Ele está presente também na gestão cotidiana do governo, no comando das empresas públicas, no descompromisso com a boa aplicação do dinheiro dos contribuintes, na forma errática de conduzir a economia. Dá para sintetizar numa expressão: é o padrão Dilma de governar.

 Neste padrão, promessas só servem para não serem cumpridas e, um pouco mais à frente, serem oportunisticamente recicladas. É o que acontece com as sucessivas fases de programas como o PAC, o Minha Casa, Minha Vida, o Ciência sem Fronteiras e o Pronatec – todas anunciadas ou por serem anunciadas muito antes de as metas originais terem sido atingidas, quando o são.

 O padrão Dilma envolve não apenas inapetência, mas também o gosto pelo engodo. Tome-se o PAC. Sua segunda versão, lançada no início de 2010, serviu para reembrulhar o muito que a primeira, datada de 2007, não entregara. O expediente, claro, foi insuficiente para transformar saliva e discurseira em realizações de verdade.

 Das 49.905 obras do PAC 2, apenas 12% foram concluídas nos três primeiros anos de governo Dilma. Pior: mais da metade das obras (53%) sequer foram iniciadas, de acordo com levantamento divulgado em abril pela revista Veja, com base em dados da ONG Contas Abertas. A presidente, contudo, prepara-se para anunciar a terceira fase do programa…

 Este padrão chumbrega também está na gestão de empresa como a Petrobras, onde investimentos bilionários, como os da Abreu e Lima, em Pernambuco, são feitos nas coxas, na base da “conta de padeiro”, no dizer de seu mais notório dirigente: o hoje presidiário Paulo Roberto Costa. Não espanta que a refinaria – decidida à época em que Dilma presidia o conselho de administração da estatal – tenha se tornado a mais cara já feita em todo o mundo.

 O retrocesso que o país experimenta nos anos recentes, com crescimento anêmico e inflação renitente, é produto direto deste método medíocre de gestão. O Brasil foi posto na mão de aprendizes de feiticeiro que transformaram a nação num laboratório e num mero detalhe de seu projeto de poder eterno. Com o padrão Dilma de governar, fomos para o buraco. De lá, temos que sair rápido, antes que afundemos irremediavelmente.

“Liberdade de imprensa é o principal valor em qualquer sociedade democrática”, afirma Aécio Neves

senado-aecio-neves-ciclo-de-debates-estadao6-300x200O presidente nacional do PSDB e pré-candidato à presidente da República, senador Aécio Neves, defendeu nesta segunda-feira (2) a liberdade de imprensa como fundamento da democracia. Em debate organizado com empresários pelo portal Estadão em parceria com o grupo Corpora em São Paulo, Aécio afirmou que a luta da sociedade brasileira pelo pleno direito à informação não pode ser colocada em risco.

“Eu sou de uma geração dos filhos da democracia. Eu vi o quanto custou a tantos brasileiros permitir vivermos no país que vivemos hoje. Esse é um patrimônio que não temos o direito de permitir que sequer seja ameaçado.Liberdade de imprensa é o principal valor em qualquer sociedade democrática”, afirmou Aécio Neves.

Durante o debate, Aécio também demonstrou preocupação com a proposta de controle da imprensa defendida pelo PT.  Nos últimos meses, o partido da presidente Dilma intensificou os ataques aos veículos de mídia e até mesmo aos profissionais da área por discordar da cobertura sobre as ações do governo federal e casos de corrupção envolvendo dirigentes petistas.

“A agenda que está por vir é extremamente preocupante. Controle social da mídia quer dizer censura, controle dos meios de comunicação. Eles não têm mais constrangimento de colocar publicamente essa agenda. Nós estamos vendo a forma como o governo tem tratado o Estado para se sustentar nele. O controle social da mídia, que era discutido intramuros, de forma indireta, hoje é externado por algumas das principais figuras do partido”, alertou Aécio Neves.

 Entrevista com presidenciáveis

O evento organizado pelo Estadão reuniu cerca de 300 empresários em um hotel da capital paulista. O encontro foi acompanhado pelo diretor do Grupo Estado, Francisco Mesquita Neto, pelo presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, entre outros líderes empresariais. A entrevista com Aécio faz parte de um ciclo de debates sobre o Brasil com os principais pré-candidatos a presidente. Convidada pelo Estadão, a presidente Dilma não compareceu.

Violência: Vereadores tucanos criticam a Política Nacional de Segurança

 

Vereador de Vitória Luiz Emanuel Zouain
Vereador de Vitória Luiz Emanuel Zouain

Diante dos dados do último Mapa da Violência no Brasil, que revelou um recorde histórico de homicídios no País (56 mil por ano), vereadores tucanos capixabas criticam a política nacional de segurança pública.

Segundo o Mapa, um total 56 pessoas são assassinadas por ano no Brasil por ano  – cerca de 10% de todos os homicídios registrados no planeta. Uma média 50 mil estupros ocorrem no mesmo período, sem falar nas mortes trágicas que acontecem no trânsito.

“A violência no Brasil se divide nitidamente entre as vítimas e os que ainda não foram vítimas. E, infelizmente, jovens e negros são os maiores alvos. Não temos uma política de proteção que fomente uma cultura de combate à violência, que tem tudo a ver com o abismo social”, afirmou o vereador de Vitória Luiz Emanuel Zouain.

Na avaliação do vereador tucano de São Gabriel da Palha, Ricardo Mauri, o problema da violência é decorrência, não somente da ineficiência da política de segurança pública, mas também das outras políticas essenciais.

“Vemos aí tantas greves, trabalhadores insatisfeitos por não serem valorizados, um modelo de educação deficiente. Paralelamente a esse clima de insatisfação, a criminalidade aumenta e mostra claramente a deficiência da nossa segurança”, ressaltou.

A ausência de reformas necessária, como a do Código de Processo Penal, também contribui para a injustiça e para a impunidade.

“Temos penas brandas e uma justiça que não funciona de forma igual para todos. É preciso que funcione de maneira isonômica, ou seja, com igualdade de direitos e deveres para todos. O caso do Mensalão é um grande exemplo disso”, completou o vereador Luiz Emanuel.