PSDB – ES

Notícias

Declaração do senador Aécio Neves sobre a nova pesquisa divulgada pela IstoÉ

aécio.pesquisaA seguir, a íntegra da declaração do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, sobre a última pesquisa Istoé/Sensus:

“Essa pesquisa confirma um sentimento que nós percebemos no Brasil inteiro, de cansaço em relação a tudo que estamos assistindo. A falta da capacidade do governo de apresentar respostas claras a todas às demandas da sociedade e todas essas denúncias sucessivas de desvios, que de alguma forma impactam na avaliação do governo. As pesquisas, como nós sempre dissemos, é um momento, então nós temos de ter muita tranqüilidade para continuar a trabalhar e apresentar ao Brasil uma nova proposta de seriedade, de eficiência na gestão pública. Mas há claramente há hoje um cansaço grande em relação ao atual governo.”

“Ficção e realidade”, por Aécio Neves

aec-brasilO governo se torna cada vez mais refém da ficção que vem sendo criada pelos seus marqueteiros. Com dificuldades de enfrentar o debate da –e na– realidade, inventa dados e tenta transformar seus adversários no que gostaria que eles fossem.

Pressionado pela queda nas pesquisas, o petismo recorre ao terrorismo em escala, tentando demonizar as oposições para confundir e dividir o país –reeditando o conhecido “nós e eles”.

O “nós” são os “patriotas” do governo e os que se servem de fatias da administração federal como contrapartida ao alinhamento e ao silêncio obsequioso. Ou, pior, os que se prestam à posição vergonhosa de atacar quem cobra transparência e exige a apuração sobre a corrupção endêmica que atinge o país.

O “eles” são as oposições e os brasileiros que, nesta versão maniqueísta, ao combater e criticar os malfeitos do governismo, trabalham contra o Brasil. Simples assim.

Esta é a estratégia que restou, desde que o PT perdeu discursos e abandonou as suas bandeiras históricas.

Primeiro foi o do pretenso monopólio da ética, destruído pelos maiores escândalos da história da República, em 12 anos de governo. Depois, o conceito de um governo que só governa para os pobres. Será?

Enquanto a inflação corrói o salário do trabalhador e o reajuste do Bolsa Família repõe apenas metade da inflação dos últimos três anos, as “elites” tão demonizadas pelo PT não têm do que reclamar.

As instituições financeiras amealham lucros recordes, grandes empresários, selecionados a dedo pelos mandatários da Corte, recebem empréstimos bilionários a juros camaradas.

Quem mais reclama –e tem motivos de sobra para isso– são os mais pobres. Afinal, são eles que penam, horas a fio, todos os dias, no trânsito, porque as obras de mobilidade urbana prometidas simplesmente não aconteceram.

Que vão ao hospital público e não conseguem ser dignamente atendidos, porque milhares de leitos foram fechados pela irresponsabilidade oficial.

São os mais pobres que precisam das creches prometidas e não construídas.

É a classe média que não tem como blindar os carros e tem medo de andar na rua, porque o governo acha que segurança pública não é assunto do qual deva se ocupar, terceirizando responsabilidades a Estados endividados e prefeituras beirando à insolvência.

A verdade é que, por mais que o governo tente fugir da realidade, ela se impõe todos os dias. Denúncias sobre as falcatruas na Petrobras não param de surgir e a imprensa já lança luz naquele que parece ser o grande temor do governo: os negócios realizados nos fundos de pensão das estatais, que têm tudo para desafiar a paciência do mais crédulo dos brasileiros.

*Aécio Neves é senador por Minas Gerais e presidente nacional do PSDB Nacional

**Publicada na Folha de S. Paulo – 05-04-14

Palestra do presidente do PSDB, senador Aécio Neves, em Comandatuba (BA), nesta sexta-feira (2), durante fórum com empresários e lideranças políticas

aecio-comandatubaO presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, participou nesta sexta-feira (2) do Fórum Lide, que reuniu empresários de vários segmentos e lideranças políticas, em Comandatuba (BA).

A seguir, os principais trechos da palestra do senador em Comdatuba (BA).

Não acho que o Brasil foi descoberto  a partir de 2003. O Brasil é uma construção. O governador Jaques Wagner fez essa referência e  quero cumprimentá-lo por isso. É uma construção de muitas gerações. Se nós hoje somos um país mais desenvolvido, somos um país com maiores oportunidades, uma país mais respeitado no mundo, é porque desde o processo de redemocratização nós viemos construindo etapa, etapa, esse grande edifício que hoje  habitamos.
Itamar Franco e FHC

Reconhecer a história é um passo muito importante para construirmos um futuro mais adequado desde o início do processo de democratização aliado a uma importância enorme, maior até do que a média que o Brasil dá, à presença do ex-presidente Itamar Franco  na condução política  do processo de resgate do nosso sistema tributário, com o Plano Real, ele deu as condições políticas para que o presidente Fernando Henrique negociasse e depois implementasse talvez a mais profunda reforma que nós vivemos no nosso Brasil contemporâneo. Pois todas as outras de alguma forma vieram dela, dependeram dela e a partir daquele instante, a partir da estabilidade da moeda, nós tivemos avanços  extraordinários da privatização dos setores da economia que precisavam sim ser privatizados, que não deveriam ser prioridades de Estado, veio a estabilização da nossa economia: a Lei de Responsabilidade Fiscal como um marco absolutamente definitivo para de um novo paradigma na administração pública, do qual todos nós brasileiros somos hoje beneficiários. Foram iniciados ali os programas de transferência de renda e veio também o governo do presidente Lula com as suas virtudes.

Lula

A primeira (virtude) foi esquecer o seu discurso econômico  e adotar integralmente os pilares macroeconômicos herdados do governo do presidente Fernando Henrique. Vocês vão entender o porquê faço essa referência. A segunda virtude foi ampliar os programas de transferência de renda através da sua unificação. Reconheço essas duas decisões do presidente Lula como decisões extremamente benéficas e importantes para o Brasil que nós somos hoje.

Maquiagem fiscal

Já chegando aos tempos atuais externo uma  profunda preocupação com a fragilização de grande parte dessas conquistas a começar pela estabilidade. Nós a partir da segunda metade do segundo mandato do presidente Lula,  assistimos uma flexibilização crescente desses pilares macroeconômicos. Foi início do processo de maquiagem dos dados fiscais que acabou sendo extremamente grave ao longo do tempo, porque retirou grande parte da credibilidade alcançada e construída ao longo de muitos anos pelo Brasil.

Inflação
Deixamos de focar, de ter como meta o centro inflacionário e, ao longo de todo esse período, e agora de forma mais grave ainda, o objetivo foi o teto da meta. Falo isso porque no momento em que nós deveríamos estar aqui falando de produtividade,  falando de competitividade, falando de uma nova relação com o mundo, nós estamos voltando a uma antiga agenda exatamente essa, a agenda da estabilidade, entre tantas outras.

Década perdida

Lembrava do dr. Tancredo (Neves)  e ele dizia uma frase, que guardo sempre comigo, “de que o ativo mais valioso da política é o tempo. O tempo perdido não retorna. E infelizmente perdemos uma década de preconização das privatizações, das parcerias com o setor privado e estamos  aí com a mesma agenda de dez anos atrás no que diz respeito à infraestrutura.

Sabemos o estado das nossas rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos. Felizmente o governo no final se curva à necessidade de se estabelecer parcerias com o setor público. Mas faz, a meu ver, de forma ainda improvisada e tardiamente. O que quero dizer de forma muito clara: tenho uma divergência profunda em relação ao modus operandi, à forma de governar daqueles que estão no governo.

Gestão pública

Sou de uma geração, e Eduardo (Campos) também é dessa geração, que acredita que o setor público não precisa ser ineficiente por ser público. Campos deu demonstrações disso no seu governo. Nós demos demonstrações claras em Minas Gerais e, felizmente, temos outras experiências exitosas de governantes municipais e estaduais de outros partidos e em várias partes do Brasil. As nossas experiências, nos nossos governos, acho que são um passaporte seguro em relação àquilo que realmente pode ser feito.

Corte de ministérios

É inadmissível, incompreensível, como um país das dimensões do Brasil, com os desafios do Brasil,  ser administrado com uma máquina dessa dimensão. É quase que um acinte termos hoje no Brasil cerca de 40 ministérios que não entregam, grande parte deles, absolutamente nada. Quero começar a falar um pouco de projetos e propostas, acabar com metade desses ministérios,  não simplesmente pela economia, que é efetiva que a gente pode dar, mas para que a máquina possa funcionar de forma mais efetiva.

Tenho uma diferença de visão radical em relação a como devem ser nossas relações com o mundo, com outros países. E esse debate, produtivo debate, que vai ser colocado desse instante, talvez essa seja a primeira das oportunidades de estarmos de forma altiva, correta, respeitosa, mas demarcando com muita clareza as nossas diferenças.

Carga tributária e intervencionismo

Vivemos uma crescente e escorchante carga tributária que tem sido inibidora da competitividade daqueles que se aventuram a vir para o Brasil, por aqueles que se aventuram a produzir no Brasil.

Vamos criar uma secretaria extraordinária com uma missão de, no prazo de seis meses, apresentar ao Congresso Nacional uma proposta de simplificação do nosso sistema tributário. Só essa simplificação é que vai nos permitir o espaço fiscal para fazermos, ao longo do tempo, aquilo que é necessário: a diminuição da carga tributária, mas de forma horizontal. É preciso que tenhamos metas também no setor público federal, como existem nos estados, como nos municípios. Enquanto assistimos os gastos correntes do governo crescendo mais do que cresce a economia. Obviamente essa conta não fechará.

Somos vítimas de um excesso de intervencionismo e, infelizmente, a conta perversa que será legada ao próximo governante  passa por inflação alta, e já nos próximos meses, acima do teto da meta, crescimento baixo e uma perda crescente da nossa credibilidade.

Novo modelo

Uma nova visão será apresentada durante a campanha, de como deve funcionar o Estado, de que forma as agencias reguladoras devam ser resgatadas como instrumento da sociedade, de defesa do cidadão, de serviços públicos de qualidade. Acho que a partir daí, poderemos apresentar ao Brasil um modelo que permita eficiência na gestão pública, resultados para os cidadãos e, acima de tudo, segurança jurídica para que possamos retomar os investimentos no Brasil. Não se faz um país crescer sem investimentos, e não se faz investimentos em um país que não respeita regras, que intervém cotidianamente em setores vitais da nossa economia. Os desafios não serão pequenos.

Reforma política

É preciso que apresentemos ainda durante o debate o eleitoral nossas propostas de reforma política.  Porque a reforma política é o que dará as condições reais de discutirmos a questão tributária, discutirmos a questão previdenciária, sem uma negociação quase que pontual, quase que individual como ocorre hoje.

Duas intervenções do Supremo Tribunal Federal no processo político brasileiro não foram positivas. A primeira, quando negou algo que aprovamos juntos, que foi a cláusula de desempenho, assegurando que os partidos pudessem ter representatividade na sociedade para ter o funcionamento parlamentar. E, mais recentemente, com a questão da portabilidade.

Fim da reeleição

Já externei ao meu partido a minha posição. Vou defender o fim da reeleição e um mandato de 5 anos para todos os cargos públicos. Um ano para eleição e quatro anos para trabalharmos, para cuidarmos das questões, para cuidarmos do Estado brasileiro.

Me falam que a reeleição foi proposta pelo Fernando Henrique. Foi mesmo. Foi bom termos tido a experiência. Mas sem parodiar, sem repetir o ex-presidente Lula, até porque eu já tinha dito isso antes dele: prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”.

O fim da reeleição pode ser saudável. Até porque caminha-se, avança-se o processo de discussão no Congresso Nacional de limitação das contribuições de pessoas jurídicas. Isso, com a reeleição, ao invés de criar isonomia, cria, acentua, na verdade, o desequilíbrio.

Federação

Há uma distorção grave hoje na vida brasileira, e nós que militamos nos nossos estados durante muito tempo percebemos isso de forma muito clara, que precisa ser enfrentada e revista, que é essa concentração absurda, perversa de recursos e poder nas mãos da União. O Brasil deixou, há muito, de ser uma Federação, é quase hoje um estado unitário.

Na saúde, quando se começou o atual governo, em 2003, 54% de tudo o que se gastava era da União, hoje 45%, quem paga a conta? Os municípios e parte dos estados. Na Segurança pública, 87% de tudo o que se gasta vem dos estados e municípios, 13% vem da União, que deveria ter responsabilidade de cuidar das nossas fronteiras, do tráfico de drogas e armas.  Esse desequilíbrio federativo tem de ser enfrentado com absoluta clareza e coragem para que os estados e municípios reencontrem condições de eles próprios enfrentarem as inúmeras demandas que estão na sua frente.

Educação 
Eu me orgulho muito de ter governado Minas Gerais, em que 100% dos servidores são avaliados e tem metas a serem alcançadas, se alcançam essas metas, eles recebem uma remuneração a mais no final do ano. É esse estímulo, a meritocracia, que permite que Minas Gerais tenha a melhor educação básica de todo o país, muito mais homogêneo dos estados.  O Eduardo [Campos] fez um esforço enorme da educação em tempo integral no seu estado. É na educação e para a educação, que estarão voltados os nossos principais esforços.

Quando assumimos o governo, havia uma crise enorme, isso não era um privilégio de Minas Gerais, mas não havia ainda em nenhum estado brasileiro a iniciativa de colocar as crianças aos seis anos nas escolas. Todas as crianças entravam na escola pública aos sete anos. Nós não tínhamos dinheiro para fazer uma movimentação de professores, com maiores e mais contratações, mesmo de ampliação da rede física. Apenas com gestão, espaços ociosos e professores ociosos, nós colocamos no primeiro ano de governo 70 mil crianças aos seis anos nas escolas, e resolvemos dois anos depois, já no ano de 2005, fazer a primeira avaliação. O que está acontecendo com essas crianças? Elas que entraram aos seis anos, que estão se alfabetizando não mais em um ano, mas a partir dos seis.

Recebi semana passada um relatório final de 2013: 93% das crianças de oito anos em Minas Gerais leem e escrevem adequadamente. Nos últimos sete anos, Minas venceu todas as Olimpíadas de matemática com seus alunos. E nós temos lá regiões muito desiguais. Mas eu faço essa rápida propaganda com a licença de vocês – muito mais como uma profissão de fé, de que com metas, com gente qualificada e coragem, as coisas acontecem.

Bolsa escola

Em uma visita ao México, vi lá uma experiência e, por isso, quis trazer essa experiência para Minas Gerais. Nós tínhamos uma dificuldade enorme de manter as crianças do ensino médio, a partir dos 15 anos de idade, na escola até completar 18 anos. Principalmente, nas áreas de maior vulnerabilidade, nas áreas de maior risco social. Criamos um programa chamado Bolsa Escola. O jovem com 15 anos e, individualmente, fizemos isso em amplas áreas do estado, principalmente as áreas mais pobres e de maior risco social. A criança recebe, ao final de cada ano, R$ 1.000 depositados em uma conta em seu nome individual.  No ano seguinte, mais R$ 1.000, e, no terceiro ano, mais R$ 1.000. Para receber isso,  tinha que cumprir determinadas pré-condições: não podia ter nenhum envolvimento em  ocorrência policial na sua região, ficar fora de confusão. Tinha que ter frequência mínima de 90%, média em todas as matérias e participar de algum programa social oferecido pelo governo.
Em algumas regiões, como Ribeirão das Neves, Contagem e Betim, uma evasão que chegava a 50% passou a 3%, 4%, porque nós criamos uma relação proativa.

O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais visitaria com monitores essas escolas para dizer o seguinte: Olha, se vocês se associarem a uma fábrica de silk, uma barraca de pipoca, crepe, o que quer que seja, o Estado e o Banco de Desenvolvimento te emprestam o dobro do que você tiver. Junta três jovens, deram R$ 9 mil. Com a correção, R$ 10 mil. Então, mais R$ 10 mil. Criamos uma visão de empreendedorismo para esses jovens.

Quem melhora a sua vida?

Nada mais perverso para um país que quer se desenvolver do que essa visão paternalista, do Estado que resolve os seus problemas. Quem melhora a vida de cada um é ele próprio, que rala, que estuda, que trabalha, que se esforça. O Estado tem que ser o parceiro, dando educação de qualidade, dando uma saúde digna e garantindo segurança para essas pessoas, obviamente, dentre outros serviços.

É preciso reestabelecer nas pessoas a confiança do empreendedorismo, receber das pessoas a esperança de que se se dedicarem, se estudarem, vão ter uma inserção social.

Esperança

Tenho uma esperança enorme de que o Brasil está às vésperas, às portas, de iniciar uma nova história. Uma história que, do ponto de vista econômico, nos permita uma gestão fiscal absolutamente transparente, nos permita buscar o alcance das metas de inflação do seu centro, e permita, com regras claras, a retomada dos investimentos no Brasil. Eu quero viver em um tempo onde o governo planeje, onde as obras orçadas e projetadas por determinado valor sejam executadas por aquele valor.

Temos que ter gestão na saúde, gestão em educação. Temos que ter a coragem de enfrentar a questão do aumento da criminalidade de forma absolutamente clara sem a omissão que hoje vem sendo recorrente por parte do governo federal.

Quando nós falávamos de metas, de sonhos, por que não de utopias, nós falamos na boa política e eu, assim como Eduardo, viemos de família de políticos e temos enorme orgulho das nossas origens e aprendemos muito cedo que a política feita com seriedade, buscando um bem comum efetivamente, e não apenas no discurso, é a mais digna das atividades que alguém possa exercer na sociedade.

Nós e eles

Eu me orgulho muito daquilo que faço, mas nós não podemos permitir que continuem tentando dividir o Brasil entre nós e eles. Quem apóia o governo, quem bajula o governo, são os patriotas? Quem critica, quem aponta equívocos, são os pessimistas? Não. Nós somos todos brasileiros.

Quero viver em um país em que todos possamos ser nós com boa educação, com boa saúde, com apoio ao setor produtivo, com segurança pública para todos. O Brasil não merece estar na lanterna do crescimento na nossa região na média dos últimos dez anos. O Brasil não merecer estar hoje distante da prioridade de investidores que deveriam estar sendo parceiros fundamentais para a superação de alguns gargalos em relação aos quais já me referi.

Falo com alma leve de quem tá hoje defendendo um projeto e não buscando um cargo público. Eu não vejo no Brasil que nós queremos mais produtivo, mais eficiente, mais justo e mais generoso. Eu não vejo como, a partir de 2015, não estarmos Eduardo, eu, Marina e tantos outros, no mesmo projeto de construção desse novo país. Um país sério, onde a ética e a eficiência possam caminhar juntas.

Colnago destina R$ 200 mil de emenda para saúde em Pancas

Deputado César Colnago reunido com lideranças do município de Pancas
Deputado César Colnago reunido com lideranças do município de Pancas

O deputado federal César Colnago (PSDB), destinou uma emenda parlamentar no valor de R$ 200 mil, para o Hospital de Pancas e para Secretaria de Saúde do município. A emenda é um pedido dos vereadores, José Carlos Prata (PSDB), Valdeci Basto, o Nenego (PSL) e Robertson Schuaith, o Betinho (PSD). A emenda de nº 27710011, veio do Ministério da Saúde, destinada para a Prefeitura de Pancas, para aquisição de materiais e equipamentos hospitalares para as unidades de saúde do município e hospital.

“Desde o início de 2013, estivemos insistentemente, junto ao deputado, procurando recursos para melhorias do nosso hospital, juntamente com os vereadores Betinho e Nenego, tendo em vista o quadro que se depara a situação do hospital em si e, a saúde do município. Conseguimos essa emenda parlamentar, com o deputado César Colnago, que é médico e sabe das dificuldades e demandas na área da saúde”, afirmou o vereador José Carlos Prata.
Ainda de acordo com José Carlos Prata, este recurso já está cadastrado junto ao Ministério da Saúde, a qual será liberada ao município ainda esse ano, para a aquisição dos devidos materiais e equipamentos. O vereador José Carlos Prata ressaltou ainda, que o deputado já destinou muitas outras emendas e obras para Pancas, quando nos exercícios de mandatos anteriores, como deputado estadual e secretário estadual da Agricultura. “Dentre tantas outras obras, cito como exemplo, o asfalto caminhos do campo, no córrego Paranazinho. O deputado sempre foi um grande parceiro de Pancas”, disse José Carlos Prata. Já o vereador Nenego, agradeceu a emenda enviada e, disse que foi consultado pelo deputado, sobre as prioridades para Pancas. “Quero agradecer ao deputado César Colnago, pela emenda parlamentar.
Em uma reunião o deputado me perguntou quais seriam as prioridades para o nosso município, eu disse que é na área da saúde, como por exemplo, o hospital, que necessita de apoio de todos os mandatários. São poucos políticos que têm ajudado, uns só ficam nas conversas e não cumprem”, afirmou o vereador Nenego.
O deputado comentou suas ações quando foi secretário estadual da agricultura e sobre a emenda. “Como secretário estadual da Agricultura procurei socializar as ações atendendo aos 78 municípios do ES. E não poderia ficar insensível às demandas legítimas dos produtores rurais de Pancas, um dos municípios que tem uma agricultura diversificada e contribui muito para a geração de emprego e renda e ao desenvolvimento regional. Como médico tenho sempre pautado meus mandatos na defesa da melhoria do atendimento à saúde da população e por isso destinei cerca de 200 mil para aquisição de equipamentos hospitalares ao município”, disse o deputado César Colnago.

“Mentiras em cadeia”, análise do ITV

dilma-abr-300x206Mais uma vez, já se perdeu a conta de quantas foram exatamente, a presidente da República ocupou rede nacional de rádio e TV para fazer proselitismo político. Dilma Rousseff falou na noite de quarta-feira aos brasileiros como candidata à reeleição e não como a primeira mandatária do país.

 Seu rosário de promessas não cumpridas é tão extenso, que a reação mais comum a mais um pronunciamento oficial é a de total descrédito: redução das taxas de juros, hoje já mais altas que quando ela assumiu a presidência; tarifas de energia baratas, hoje já sendo reajustadas em dois dígitos; “pactos” que não dão em nada. Etc etc etc.

 São sempre bem-vindas iniciativas que representem benefício e mais bem-estar aos brasileiros. Mas elas devem ser verdadeiras e responsáveis. O que a presidente anunciou na noite de anteontem não é nem uma coisa nem outra. Sua tônica continua sendo a da mentira. O descompromisso dela e do PT com o futuro do país continua latente.

 Tanto no caso da correção da tabela de imposto de renda, quanto no reajuste dos benefícios do Bolsa Família, a proposta eleitoreira de Dilma passa longe de repor o que a inflação em alta corroeu ao longo do governo dela. Em ambos os casos, apenas para zerar a defasagem dos últimos três anos, seria preciso dar aumentos duas vezes maiores.

 A presidente e seus marqueteiros parecem apostar que mentiras repetidas mil vezes acabarão se tornando verdade. Ludibriam os brasileiros, faltam com a verdade. Dilma continua devendo aos trabalhadores e também aos assistidos pelo Bolsa Família. Deveria, com honestidade, admitir isso.

O valor pago pelo Bolsa Família mantém-se abaixo do definido pela ONU como linha divisória da pobreza extrema. O critério monetário em si já é reducionista, mas o admitamos. Mesmo assim, seria necessário pagar pelo menos R$ 83 e não os R$ 70 adotados desde 2011. O valor reajustado em 10% manter-se-á insuficiente.

Na mesma categoria da fabulação, encaixam-se a queda de preços de energia e o balanço que a presidente fez dos “pactos” com os quais tentou se contrapor à justa indignação dos brasileiros por serviços públicos mais dignos, manifestada nos protestos de junho do ano passado.

Será que qualquer cidadão que dependa dos serviços de saúde, educação, segurança ou transporte prestados pelo governo concordará com o que disse Dilma anteontem? Será que os consumidores que estão recebendo contas de luz mais altas a partir deste mês e vislumbram um racionamento de energia no horizonte comungarão da opinião da presidente?

O pronunciamento oficial por ocasião do 1° de Maio foi um ato de desespero de quem teme ver-se apeada do poder – e vê isso cada dia mais perto. Dilma e os seus terão todo o tempo do mundo para exercitar suas táticas de guerrilha: o tempo da propaganda eleitoral gratuita, a partir de agosto. Lá é o espaço para suas mentiras, não um espaço institucional como o que ela ocupou anteontem.

 O que não se pode admitir é que, em sua desabalada tentativa de se manter no poder, Dilma e o PT rifem o futuro do país, que não lhes pertence. Mais do que derrotar o projeto que eles representam, cabe emprenhar-se por impedir que o Brasil não continue a ser parasitado pelo petismo daqui até o fim do ano. Dilma e o PT passarão, mas o país que temos que reconstruir fica.

 

Aécio Neves debate soluções e desafios do setor rural com produtores

aecioagrishow10-300x199O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, conversou e debateu problemas e soluções do setor rural com produtores, nesta quarta-feira (30), durante a Agrishow 2014. Realizada em Ribeirão Preto (SP), a Agrishow é a maior feira do agronegócio realizada na América Latina.

Aécio Neves destacou a eficiência dos produtores do país, responsáveis por importante parcela do crescimento do PIB brasileiro, mesmo enfrentando problemas básicos de logística. Para o senador, a Agrishow mostra um Brasil que funciona.

“Essa feira é o retrato do Brasil que dá certo. Do Brasil que empreende, que arrisca e que sustenta outros setores extremamente deficientes da economia brasileira. Se o Brasil é hoje um Brasil que ainda cresce, mesmo que a indicadores extremamente baixos, cresce em razão do vigor do agronegócio. Costumo dizer e quero repetir aqui na Agrishow, a mais importante feita do setor que acontece no Brasil, da porteira para dentro não existe ninguém mais preparado, mais qualificado e mais produtivo que o brasileiro. Nossos problemas começam da porteira para fora. Na ausência de logística, de rodovias, de ferrovias, de hidrovias, de portos competitivos. Eles se agravam na questão tributária, passa pela questão do financiamento e também do seguro”, disse Aécio em entrevista à imprensa.

Crise do etanol

Aécio Neves também defendeu a recuperação do setor sucroalcooleiro, que passa pela mais grave crise de sua história. Para ele, nesse momento é importante ouvir os empresários e trabalhadores do campo para compreender oportunidades e dificuldades por que passam.

“O setor sucroalcooleiro precisa ser recuperado no Brasil. Foram cerca de 40 usinas que fecharam, temos mais de uma dezena com enormes dificuldades. Precisamos recuperar esse setor porque é um setor amplamente gerador de empregos, e 100 mil já se foram, com políticas de estabilidade, com políticas de preços, com políticas de financiamento. Minha visita à Agrishow tem como objetivo também não apenas falar daquilo que pretendemos fazer, mas ouvir. Ouvir das principais lideranças do setor, ouvir daqueles que têm empreendido em uma indústria que também passa por dificuldades, mas talvez a única que, hoje, ajuda efetivamente o Brasil a crescer. É uma oportunidade de falar, mas, sobretudo, de ouvir”, afirmou Aécio Neves.

Tucanos capixabas comentam pesquisa CNT/MDA

 

Deputado estadual Marcos Mansur: "O povo acordou"
Deputado estadual Marcos Mansur: “O povo acordou”

A crescente queda da popularidade da presidente Dilma Rousseff, que vem sendo mostrada nas últimas pesquisas, é o resultado claro que os brasileiros estão bastante insatisfeitos com a gestão petista. A nova pesquisa da CNT/MDA, divulgada na última terça-feira, indica que o pré-candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, foi o que mais cresceu na estimulada: pulando de 17% das intenções de votos para 21,6% em relação à última consulta de fevereiro. Em contrapartida, a presidente Dilma Rousseff, do PT, continua em queda: perdeu sete pontos percentais.

“O governo do PT é uma gestão de desencontro, de anúncio e quando o povo percebe que o que é anunciado não acontece, começa a perceber que do jeito que está não pode continuar. A verdade sempre aparece. Quanto ao crescimento do pré-candidato Aécio Neves, acredito que quanto mais ele mostra do que é capaz, mais os brasileiros acreditam no seu potencial”, avaliou o parlamentar, que também é presidente do PSDB-ES.

Na avaliação do deputado estadual Marcos Mansur, a população está cada vez mais sintonizada com a realidade do País. “O povo está acordando e percebe que as mazelas dessa gestão petista não podem continuar. A subida de Aécio nas pesquisas mostra que o eleitor está consciente, não só da competência do pré-candidato tucano, mas da importância do PSDB, da política séria e organizada desse partido. E mais: o povo entende o perigo de se desconstruir tudo que o PSDB conseguiu erguer”, ressaltou.

Diante da crescente reprovação dos brasileiros com o governo do PT, o secretário-geral do PSDB-ES, Ruy Marcos Gonçalves, destaca que os desmandos não foram construídos apenas no governo Dilma, mas que nasceram na gestão do ex-presidente Lula e tiveram continuidade no governo atual. “Dilma foi a farsa que Lula vendeu como grande gestora, mas agora os brasileiros estão percebendo o fracasso desse governo ao longo dos seus 12 anos. De outro lado, o desempenho de Aécio Neves nas pesquisas deixa claro que boa parte das pessoas que desejam mudança também já consegue identificar quem tem capacidade de promover as mudanças que o Brasil precisa”, completou Ruy.

 

“Que Lula e Dilma afundem juntos”, análise do ITV

dilmalulaDilma Rousseff está adernando. E não é só a sua candidatura à reeleição. Também seu governo está indo para o buraco. São estas as razões que levam os petistas agarrados ao poder a clamar pela volta de Lula. São estes os motivos que levam cada vez mais brasileiros a rejeitá-la. Seria até bom se o ex-presidente voltasse: de mãos dadas, ela e ele afundariam juntos.

 A onda pelo retorno do ex-presidente cresce na mesma medida em que Dilma despenca nas pesquisas de intenção de voto, como a divulgada ontem pelo instituto MDA, sob encomenda da Confederação Nacional dos Transportes. Nela, Dilma perde espaço e a oposição cresce a ponto de já provocar um segundo turno.

 Segundo o levantamento, a presidente caiu 6,7 pontos, para 37%. Aécio Neves subiu 4,6 pontos, para 21,6% e Eduardo Campos ficou estagnado, oscilando dentro da margem de erro da pesquisa. Os percentuais de aprovação e desaprovação da presidente já se equivalem, aproximando o momento atual à situação de junho passado, no auge das manifestações.

 Ato contínuo, aliados ameaçam pular do barco e o PT ressuscita suas teses mistificadoras, querendo, mais uma vez, dividir o país entre bons – eles, claro – e maus – seus adversários, quaisquer que sejam. A presidente lança-se numa estratégia desesperada para exorcizar a sombra do antecessor. São todos sinais do desespero.

 “Nada me separa dele [Lula] e nada o separa de mim. Sei da lealdade dele a mim, e ele da minha lealdade a ele”, afirmou Dilma, numa conversa com editores de cadernos de esporte que a entrevistaram na segunda-feira à noite no Palácio da Alvorada. Foi a tentativa da presidente de dizer que vai até o fim com sua candidatura. Será?

 Condições para tanto, ela não exibe. Na entrevista de quatro horas, a presidente desnudou-se. Mostrou que agarra-se num fio de bigode para levar adiante sua pretensão de manter-se no cargo por mais um mandato. Revelou que sua candidatura é frágil como pluma: o que mais, além da “lealdade” de Lula, sustenta o risco de o Brasil conviver por mais quatro anos com tão mau governo?

Mas Dilma não ficou só nas eleições durante a entrevista. Desfilou um rosário de impropriedades. A começar pela sua avaliação sobre o que vem ocorrendo na Petrobras: para ela, as agruras por que passa a empresa são fruto de “erros de funcionários”. A presidente da República transfere a culpa pela péssima gestão justamente a quem tem impedido que a companhia não naufrague de vez.

Quem “mancha a imagem” da Petrobras, para usar a mesma expressão empregada pela presidente, são os cupins que o PT instalou na sua alta direção. Gente como Paulo Roberto Costa – preso sob a acusação de participar de um esquema que pode ter desviado R$ 10 bilhões da empresa – ou Nestor Cerveró, premiado pela compra ruinosa de Pasadena com uma diretoria na BR Distribuidora…

Na entrevista, falando sobre o Mais Médicos Dilma revelou sua avaliação sobre os profissionais de saúde brasileiros: ela prefere os cubanos. Disse que os médicos adestrados na ilha dos irmãos Castro são mais atenciosos que os locais e que os prefeitos preferem receber cubanos a brasileiros. Foi duramente criticada, mais uma vez, pela classe médica.

Sobre o imbróglio energético, numa declaração quase premonitória, disse que “acabou a moleza”. Deve ter sido sua forma pouco ortodoxa de avisar a população sobre o tarifaço que a gestão Dilma gestou e que já começa a ser parido na forma de reajustes gigantescos das faturas de energia elétrica. A conta já é alta e vai crescer ainda mais.

Fato é que Dilma chega ao fim de seu governo tocando um samba de uma nota só. A agenda da presidente da República limita-se a diplomar alunos de ensino técnico formados pelo Pronatec, a entregar moradias – não raro inacabadas – do Minha Casa Minha Vida e a presentear prefeitos com migalhas em forma de maquinário. Projetos estruturantes, grandes reformas, nada.

Dilma Rousseff é cria de Luiz Inácio Lula da Silva. Faz um governo que, em sua linha geral, dá continuidade às opções equivocadas tomadas pelo antecessor a partir de 2008. Revela absoluto despreparo para o cargo para o qual foi eleita em 2010. Lula é tão responsável quanto ela pelo fiasco a que estamos assistindo. Que o ex-presidente venha para a disputa. O Brasil não aguenta mais nem um nem outro e dirá “não” a quem quer que seja do PT.

 

Pesquisa CNT/MDA: Aécio Neves sobe para 21,6% e Dilma Rousseff continua em queda

aec-brasilA nova pesquisa da CNT/MDA, divulgada nesta terça-feira, indica que o pré-candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, foi o que mais cresceu na estimulada: pulando de 17% das intenções de votos para 21,6% em relação a última consulta de fevereiro. Já a presidente Dilma Rousseff, do PT, continua em queda: perdeu sete pontos percentais.

Na pesquisa espontânea, Aécio também foi o que mais subiu: saiu de 5,6% para 9,3%. O tucano está na frente inclusive do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que apareceu na espontânea com apenas 6,5%.

O levantamento revelou ainda que aumentou também a rejeição ao nome de Dilma Rousseff – o número de entrevistados que “não votaria de jeito nenhum” na petista foi de 37,1% a 43,1%. É a maior rejeição entre os três pré-candidatos incluídos no levantamento.

Reprovação

Assim como Dilma, seu governo também viu sua aprovação cair novamente. A avaliação negativa sobre o governo petista – somatória entre os percentuais de quem considera a gestão Dilma péssima ou ruim – é de 30,6%, o maior número identificado desde o início do mandato da presidente. O percentual de quem considera o governo regular é de 35,9%.

Pelo menos 79,5% dos entrevistados confirmaram ter sentido o aumento do custo de vida nos últimos seis meses. A maioria – 68,7% – quer mudanças no modo de administrar o país.

A pesquisa confirma ainda que a oposição, liderada por Aécio, está no caminho certo ao defender a instalação da CPI da Petrobras: 91% dos brasileiros que conhecem as denúncias apoiam as investigações. Pelo menos 66% consideram que Dilma é responsável pelo prejuízo registrado pela Petrobras na operação de compra da Refinaria de Pasadena nos Estados Unidos.

Homofobia terá punição administrativa em Vitória

 

O vereador de Vitória Luiz Emanuel Zouain é autor do Projeto de Lei
O vereador de Vitória Luiz Emanuel Zouain é autor do Projeto de Lei

Estabelecimentos comerciais que praticarem homofobia poderão ser penalizados administrativamente com multas e até suspensão do Alavará de Funcionamento em caso de reincidência. É o que prevê a Lei 8.627/14, de autoria do vereador tucano Luiz Emanuel Zouain, que dispõe sobre penalidades a todas as formas de discriminação, prática de violência ou manifestação que atentem contra a orientação sexual da pessoa homossexual, bissexual, travesti ou transexuais. 

A lei municipal complementa a responsabilização criminal da prática de homofobia, já prevista em lei federal, e representa um avanço na garantia dos direitos indviduais. Tudo isso discutido com a sociedade. Para o vereador Luiz Emanuel, a aprovação da lei mostra que tanto o Legislativo quanto com o Executivo estão antenados nas demandas de todos os setores da cidade.

“Avançamos no diálogo com a cidade. Avançamos na garantia dos direitos individuais, tornando a capital um lugar melhor para todos”, ressalta Luiz Emanuel.