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“Carta ao Sérgio”, por Aécio Neves

guerra e aecioSérgio, meu amigo.

Há três dias nos despedimos de você, em uma Recife consternada pela perda do homem público admirado em todo o país. Entre tantos de nós que fomos levar à sua família o nosso respeito, lutei para não me deixar tomar pela emoção da hora. Foi impossível não revisitar nossas caminhadas pelo Brasil e os encontros que marcaram nossa convivência.

Penso que algo estranho acontece quando nos despedimos de pessoas que nos são tão especiais. Por um lado, parece que envelhecemos subitamente, transformados em sobreviventes de outros tempos e histórias já vividas. Por outro, encontramos nessas mesmas histórias novos sentidos e o ânimo necessário para seguir em frente.

Nesses dias, com justiça, o país inteiro ouviu de seus companheiros de jornada –e mesmo de adversários tradicionais– inquestionáveis elogios às virtudes que embalaram a sua vida pública. Quase sempre, o conciliador dedicado à construção de novas convergências em favor do país foi também lembrado como o crítico feroz aos desvios, malfeitos, contradições e desarranjos da vida nacional, especialmente presentes neste nosso trecho de história.

As mais de três décadas de intensa militância política –e nem mesmo as doenças graves que o abateram– foram capazes de esmorecer uma indignação juvenil que, sei, movia-lhe, como se mantivesse intocado o líder estudantil da juventude e aquelas sempre grandiosas esperanças.

Guardo comigo uma grande admiração pela leveza e alegria com que você sempre conduziu as suas responsabilidades, afastando da política o peso do rancor e do confronto pessoal estéril. Talvez por isso, quase todas as suas relações nesse campo tenham se transformado em boas amizades. Da mesma forma, sou testemunha do seu esforço sobre-humano para não permitir que o líder tomado por compromissos se sobrepusesse ao pai dedicado, que de longe se afligia com a caminhada dos quatro filhos.

Outra imagem que ficou foi a do ativista em luta permanente e admirável pelas grandes causas do país. Do Brasil pobre, injusto e desigual, que continua existindo de forma dramática ainda mais visível no Nordeste, razão maior de sua militância política.

Sei que não o ouviremos mais recontando casos acontecidos com a gente simples do sertão pernambucano, de onde tirava exemplos e lições. Não o veremos cobrando à política nacional respeito aos brasileiros. Não o teremos mais à mesa, fazendo a defesa intransigente dos valores democráticos. Mas cuidaremos, querido amigo, com respeito e reconhecimento, para que suas ideias e seus compromissos se multipliquem na voz e na caminhada de cada um de nós pelo Brasil.

Com gratidão, Aécio.

Mulheres tucanas em ação

A tucana Ilma  Chrizóstomo Siqueira é vereadora de Cariacica
A tucana Ilma Chrizóstomo Siqueira é vereadora de Cariacica

Neste sábado, 8 de março, é o Dia Internacional da Mulher. O direito de votar e trabalhar fora foram algumas conquistas alcançadas ao longo dos anos de luta, mas muitos avanços ainda precisam acontecer rumo à igualdade de direitos.

São muitos os desafios que as mulheres enfrentam nos tempos atuais. Violência, falta de políticas de proteção social, baixa representação política e salários mais baixos que os dos homens figuram na lista.

Representante da ala feminina na Câmara Municipal de Cariacica, a vereadora Ilma Chrizóstomo Siqueira acredita que se houvesse maior participação de mulheres na política, as conquistas seriam bem maiores.

“No Congresso Nacional até temos mais representantes, mas existem muitas câmaras municipais pelo País que não tem nenhuma vereadora. Temos que cada vez mais irmos à luta, precisamos da atuação da mulher em todas as áreas, inclusive na política. Assim, as conquistas serão bem maiores, tenho certeza”, afirma.

Neste ano eleitoral, a vereadora recomenda às mulheres ficarem atentas. “É preciso verificar se os projetos dos candidatos têm propostas voltadas ao bem-estar da mulher, isso é muito importante”, completou.

Outra representante das mulheres é a vereadora de Itapemirim Regina Viana de Souza. Apesar dos desafios, ela acredita que há muitas conquistas a serem comemoradas. “Já foram muitos os avanços. Um deles no mercado de trabalho, onde hoje as mulheres ocupam cargos que antes eram só de homens. Elas provaram que são capazes de assumir esses cargos com responsabilidade e muita competência. A mulheres ingressar na política também foi um grande avanço, mas cabe a nós acreditarmos que podemos ir muito mais além”, avaliou Regina.

O dia 8 de março foi escolhido porque nesta mesma data em 1857, na cidade de Nova Iorque, Estados Unidos, um grupo de mulheres operárias lutavam por uma carga horária de trabalho mais digna. Pediam a redução de 14 horas para 10 horas de trabalho. Infelizmente, o ato foi reprimido com violência e muitas mulheres morreram por esta causa.

“Essas mulheres maravilhosas”, análise do ITV

mulheresebc-300x199As mulheres têm participação cada vez mais destacada na vida do país. Há muito tempo, vêm deixando de ser apenas zelosas mães que cuidam de casa para tomar a frente dos assuntos da família, da educação dos filhos e assumindo, também, o protagonismo no mundo do trabalho. É bom que seja assim, mas elas ainda merecem – e precisam de – muito mais.

 Até nos números as mulheres brasileiras mostram a força de que hoje desfrutam. Elas são maioria na nossa população: representam 51% do total, segundo o IBGE. Também predominam entre eleitores, com 52% do total, conforme estatísticas do Tribunal Superior Eleitoral.

 Este poderio numérico, entretanto, contrasta com uma realidade de desigualdades no mercado de trabalho, de violência doméstica, de pouca atenção das políticas públicas em favor da maior emancipação das mulheres na sociedade brasileira atual, principalmente nas áreas de saúde e educação.

 As mulheres brasileiras ainda buscam uma igualdade não encontrada, e são obrigadas a lidar com uma situação longe da ideal. Ocupam postos de comando no serviço público e nas empresas, mas ganham salários menores que os dos homens. A atenção à saúde não é adequada, levando a um número excessivo de mortes que poderiam ser evitadas.

 Uma das maiores vergonhas nacionais continua sendo a violência doméstica, chaga ainda não superada na nossa sociedade. Quase oito anos após a entrada em vigor da lei Maria da Penha, 700 mil mulheres ainda sofrem agressões no Brasil anualmente, segundo dados que embasaram o relatório final da CPI Mista que investigou a violência contra a mulher.

 Cerca de 13,5 milhões de mulheres (19% da população feminina acima de 16 anos) já sofreram algum tipo de agressão. Apenas em 2013, foram registrados 145 mil casos de violência doméstica e sexual no país. Parceiros ou ex-parceiros são os principais agressores.

Trata-se de situação inaceitável que demanda rigor absoluto na aplicação da lei, punições mais severas aos agressores e implantação de estruturas públicas capazes de prover atenção mais adequada às vítimas da violência, como centros de referência, delegacias especializadas, casas de abrigo, juizados específicos e núcleos de defensoria dedicados ao atendimento à mulher agredida.

Aspecto igualmente importante repousa na atenção à saúde feminina. As políticas públicas direcionadas a este público têm se mostrado insuficientes e, em certos aspectos, até retrocedido, como foi o caso da portaria do Ministério da Saúde editada no fim de 2013 que excluiu mulheres de até 49 anos da realização de mamografia pelo SUS, prejudicando importante ação para prevenção do câncer de mama.

Para completar, também faltam creches para que as mães deixem seus filhos em segurança e posam desenvolver uma vida profissional mais digna. Estima-se déficit de 20 mil destas unidades, consideradas por especialistas verdadeiras “portas de saída” da pobreza, por permitir às mães melhores possibilidades de emprego e ascensão social.

A implantação de creches tem sido negligenciada pela gestão Dilma. Na campanha eleitoral, a presidente prometeu construir 6 mil unidades, número que depois foi ampliado pelo governo federal para 8,6 mil. Mas, até o mês passado, quando foi divulgado o nono balanço do PAC, apenas 233 unidades estavam prontas, o que dá, na melhor das hipóteses, menos de 4% do prometido.

Há, por fim, a desigualdade entre mulheres e homens no mercado de trabalho, embora elas assumam posições cada vez mais altas de comando. Segundo a Pnad, o rendimento médio feminino equivale a apenas 57% do que ganham os homens. O desemprego entre elas é 50% superior, na média, à desocupação entre eles.

Ficou no passado o tempo em que as mulheres eram consideradas meras donas de casa. Seu protagonismo na sociedade contemporânea as transforma, cada vez mais, nas donas da casa. Promover a autonomia feminina, garantir seus direitos, proteger-lhes da violência que ocorre cotidianamente dentro de casa devem ser objetivos centrais das políticas públicas. Quem sabe assim o Dia Internacional da Mulher possa ser comemorado com mais dignidade.

 

Nota do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves

sergioguerra-aecioneves-300x200A Social Democracia Brasileira perdeu, hoje, um de seus mais valorosos e aguerridos líderes – o ex-presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra.

Como parlamentar, deputado, senador, secretário de Estado e dirigente partidário, foram mais de 30 anos de vida pública inatacável e intensa militância, servindo às grandes causas do País.

Do ponto de vista partidário, Guerra foi o grande timoneiro do processo de renovação do PSDB, que iniciou à frente da Executiva Nacional. Investiu na estruturação de novos canais de comunicação e no imprescindível diálogo do partido com a sociedade, representada pelos jovens, mulheres, minorias e sindicalistas, bases que, para ele, eram fundamentais à representação política.

O homem público idealista e destemido na defesa das suas convicções era também um conciliador nato, e foi nesta posição que contribuiu, com rara sensibilidade, legitimidade e respeito às diferenças, ao processo de convergência das oposições em torno da construção de um novo projeto para o país.

Nas nossas inúmeras reuniões programáticas, anoto a sua incomparável defesa dos mais pobres e do enfrentamento daquele que entendia como o grande desafio nacional – a superação da desigualdade brasileira, que especialmente penaliza o futuro do povo do Nordeste, a quem ele dedicou a sua vida.

Lamento, profundamente, a perda do conselheiro sereno e do interlocutor seguro. E do amigo querido, solidário e leal, de todas as horas.

Sérgio Guerra nos deixa um substantivo e admirável legado: ele será sempre um exemplo de que é possível fazer política com ética, decência e compromisso com a transformação do Brasil.

Brasília, 6 de março de 2014

Nota do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves

sergioguerra-aecionevesA Social Democracia Brasileira perdeu, hoje, um de seus mais valorosos e aguerridos líderes – o ex-presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra.

Como parlamentar, deputado, senador, secretário de Estado e dirigente partidário, foram mais de 30 anos de vida pública inatacável e intensa militância, servindo às grandes causas do País.

Do ponto de vista partidário, Guerra foi o grande timoneiro do processo de renovação do PSDB, que iniciou à frente da Executiva Nacional. Investiu na estruturação de novos canais de comunicação e no imprescindível diálogo do partido com a sociedade, representada pelos jovens, mulheres, minorias e sindicalistas, bases que, para ele, eram fundamentais à representação política.

O homem público idealista e destemido na defesa das suas convicções era também um conciliador nato, e foi nesta posição que contribuiu, com rara sensibilidade, legitimidade e respeito às diferenças, ao processo de convergência das oposições em torno da construção de um novo projeto para o país.

Nas nossas inúmeras reuniões programáticas, anoto a sua incomparável defesa dos mais pobres e do enfrentamento daquele que entendia como o grande desafio nacional – a superação da desigualdade brasileira, que especialmente penaliza o futuro do povo do Nordeste, a quem ele dedicou a sua vida.

Lamento, profundamente, a perda do conselheiro sereno e do interlocutor seguro. E do amigo querido, solidário e leal, de todas as horas.

Sérgio Guerra nos deixa um substantivo e admirável legado: ele será sempre um exemplo de que é possível fazer política com ética, decência e compromisso com a transformação do Brasil.

Brasília, 6 de março de 2014

Tucanos capixabas lamentam a morte de Sérgio Guerra

Sérgio Guerra com o presidente do PSDB-ES, deputado César Colnago, e Mendes Thame, atual secretário-geral do PSDB
Sérgio Guerra com o presidente do PSDB-ES, deputado César Colnago, e Mendes Thame, atual secretário-geral do PSDB

Hoje os tucanos do Brasil estão de luto. Faleceu o deputado federal e ex-presidente nacional do PSDB Sérgio Guerra, aos 66 anos, que deixa um grande exemplo de liderança, sensibilidade e postura ética. Com essa notícia triste, os tucanos capixabas lamentam a grande perda.

“O Brasil perde um grande líder, reconhecido por sua ampla capacidade de articulação política. Compartilhamos a dor dessa perda com todo o Brasil, especialmente o estado de Pernambuco. E meus sentimentos a toda a família desse amigo querido que acabamos de perder”, afirma o presidente do PSDB-ES, deputado federal César Colnago.

Para o secretário-geral do PSDB-ES, Ruy Marcos Gonçalves, trata-se de uma perda irreparável. “O Brasil certamente perdeu uma de suas grandes lideranças políticas. Mais que isso, uma figura que no PSDB se diferenciava por conta de sua postura tranquila, serena e com a sensibilidade necessária para definir sempre o melhor caminho a ser trilhado.
Foi com Sérgio Guerra a frente da Executiva Nacional que o PSDB começou a buscar um novo caminho que o aproximasse dos contextos sociais. Foi por sua sensibilidade que pudemos dar início ao processo que veio se consolidar com a criação do Tucanafro Nacional. Que ele descanse em paz e, por aqui, tentaremos dar continuidade as bandeiras que ele sempre soube empunhar”, lamentou.

“Perdi um querido amigo. Nós do PSDB , nos juntamos aos sentimentos dos pernambucanos e da família Guerra pela perda desse excepcional homem”, disse a ex-deputada federal Rita Camata.

Mais que um companheiro de partido, Sérgio Guerra também era amigo do ex-prefeito de Vitória e ex-deputado federal Luiz Paulo Vellozo Lucas. “Ele era um líder político que combinava inteligência, capacidade de formulação e habilidade. Vai deixar uma lacuna no partido, na política de Pernambuco e no coração dos seus amigos, dentre os quais eu tive a honra de fazer parte”, declarou.

O legado de Sérgio Guerra também deixa um exemplo para a juventude. O presidente da JPSDB-ES, Armando Fontoura, lembra que sua gestão frente à Presidência do PSDB marcou a consolidação da sigla como maior partido de oposição do Brasil e alternativa real de alternância de poder.

“Ele era um líder combativo e demonstrou isso até o fim. Guerra será lembrado por sua firme postura nos anos que liderou o nosso partido, sua grande capacidade de diálogo e aglutinação. Ao mesmo tempo, nos solidarizamos com o Estado de Pernambuco, que perde uma figura política altiva e um representante de destaque no Congresso Nacional”, destacou Fontoura.

Sérgio Guerra esteve no Espírito Santo diversas vezes para participar de eventos do partido. Sua última vinda ao Estado foi em 2012.

 

“O programa Mais Cubanos”, análise do ITV

maismedicosAos poucos, o Mais Médicos vai revelando suas reais feições. Nos últimos dias, o governo petista se viu obrigado a reajustar o valor pago aos profissionais cubanos, firmou novo acordo milionário com a Opas e acabou comprovando que, no fim das contas, desde o início o programa limitou-se a uma mera parceria comercial entre Brasil e Cuba.

A iniciativa mais significativa foi oficializada na sexta-feira, véspera de Carnaval. Depois de muitas críticas, o governo anunciou que passará a pagar mais aos participantes do programa oriundos da ilha comandada pelos irmãos Castro. Foi como se admitisse que, até então, explorara desmesuradamente a mão de obra cubana.

Até agora, os cubanos recebiam US$ 400 para custear suas despesas no Brasil e tinham mais US$ 600 depositados em conta bancária em sua terra natal. Ou seja, enquanto médicos de outras nacionalidades recebiam R$ 10,4 mil pelo mesmo trabalho, os cubanos viviam no país com menos de R$ 1 mil.

Tais condições – injustas, desiguais e desumanas – só vieram a público após a deserção da médica Ramona Rodriguez, no início de fevereiro. Ele exibiu contrato firmado com uma “sociedade mercantil” que intermedia a exportação de mão de obra médica cubana para o resto do mundo. As condições se assemelham a um regime escravocrata.

O caso ganhou forte repercussão nacional a partir da ação da oposição no Congresso, com ações firmes do PSDB e do DEM. E acabou forçando o governo brasileiro, muito a contragosto, a tratar os cubanos com um pouco mais de dignidade.

Agora, os médicos de Cuba receberão cerca de R$ 3 mil (US$ 1.245), todos pagos no Brasil. A parte do leão, porém, continuará sendo mandada para financiar a ditadura dos irmãos Castro, que ficará com os R$ 7,4 mil restantes, descontada a comissão da Opas.

Em um ano, o governo brasileiro gastará R$ 1,5 bilhão para custear o Mais Médicos, levando em consideração novo contrato firmado com a Opas divulgado ontem, junto com a confirmação de que mais 4 mil cubanos serão importados pelo Brasil.

Com isso, o programa preencherá 13,8 mil vagas – embora, de início, o governo petista tenha anunciado que atenderia a demanda de 15,5 mil profissionais reportada pelas prefeituras. Destas, mais de 80% serão ocupadas por cubanos, que somarão 11.400 profissionais.

Passados oito meses desde o seu início, o Mais Médicos revela-se o que sempre foi: uma parceria entre o governo brasileiro e a ditadura castrista, sedenta por dinheiro que reforce suas combalidas finanças.

A  Folha de S. Paulo informa em sua edição de hoje que o contingente de médicos a serem importados da ilha já estava fechado há muito tempo, embora o Ministério da Saúde insista em dizer que a prioridade sempre foi dada aos brasileiros. O número de cubanos, porém, mais que dobrou ao longo do tempo.

Em maio do ano passado, veio a público a primeira notícia de que o Brasil se preparava para importar 6 mil médicos cubanos, anunciada pelo então chanceler Antonio Patriota. As tratativas, contudo, vinham de antes: a vinda dos profissionais de Cuba começara a ser negociada em janeiro de 2012, quando Dilma visitou Havana pela primeira vez, relatou  O Estado de S. Paulo à época.

A vinda de bons profissionais para atender bem a população brasileira que necessita de cuidados médicos é sempre bem-vinda. O que não dá para admitir é a falta de transparência que cerca iniciativas oficiais e, pior ainda, o tratamento acintoso dispensado pelo governo brasileiro a profissionais importados de Cuba num sistema que mais lembra o tráfico de escravos do que relações trabalhistas.

O país comemora o aumento da oferta de médicos a serviço da população. Mas deplora a forma com que o governo petista lida com o assunto por meio de um programa de claro viés eleitoral. No fim das contas, o Mais Médicos acabou reduzido a algo que seria mais apropriado chamar de Mais Cubanos. Quem mais ganhou com ele foi a ditadura castrista. Terá sido este o objetivo desde o início?

 

Nota da Executiva Nacional do PSDB pela morte de Sérgio Guerra

destaque_nota_sergio_guerraA Executiva Nacional do PSDB comunica, com pesar, a morte,  aos 66 anos, do deputado federal e ex-presidente do partido (2007 a 2013), Sérgio Guerra. O deputado morreu na manhã desta quinta-feira (6), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde se tratava de uma pneumonia, que agravou-se nos últimos dias.  Além de presidir a Executiva Estadual do PSDB em Pernambuco, Sérgio Guerra era o presidente nacional do Instituto Teotônio Vilela (ITV) e do diretório da legenda em Pernambuco.

Sérgio Guerra filiou-se ao PMDB em 1981 e, no ano seguinte, foi eleito deputado estadual. Em 1986, pelo PDT, reelegeu-se para novo mandato à Assembleia Legislativa . Em 1989 filiou-se ao PSB e ocupou os cargos de Secretário estadual de Indústria Comércio e Turismo  e de Ciência e Tecnologia no governo Miguel Arraes. Foi eleito deputado federal em 1990, reelegendo-se em 1994 e 1998.

Reassumiu, entre 1997 e 1998, a Secretaria de Indústria e Comércio, no último mandato de Miguel Arraes. Em 1999, deixou o PSB e ingressou no PSDB, partido que presidiu e onde ficou até a morte. Participou do primeiro governo Jarbas Vasconcelos, ocupando a Secretaria Extraordinária.

Guerra tornou-se senador da República, por Pernambuco, em 2002, com 1.675.779 votos. Na eleição à presidência da República, em 2006, foi coordenador da candidatura tucana do governador Geraldo Alckmin.

Em 23 de novembro de 2007, Sérgio foi eleito presidente do PSDB, substituindo Tasso Jereissatti. Ocupou o posto até 18 de maio de 2013. Na sua gestão, modernizou o processo de comunicação do PSDB, investiu em mídias sociais ( Facebook e Twitter) e incrementou o diálogo do partido com os diversos segmentos da sociedade (jovens, mulheres, minorias, sindicalistas).

“Plano Real, 20″, por Aécio Neves

aecio-neves realO país está em festa. Milhares de brasileiros estão nas ruas e passarelas do samba, protagonizando uma das maiores e mais bonitas celebrações populares do mundo e a nossa excepcional diversidade cultural.

Neste momento, suspendemos as tensões e eventuais diferenças e idiossincrasias para ocupar as avenidas, sob o signo da alegria. Poucos fenômenos são capazes de construir uma convergência assim, tão ampla e verdadeira.

Pensando nela, lembrei-me de um outro momento da vida nacional que uniu os brasileiros, em um fevereiro como este, 20 anos atrás: depois de vários planos econômicos fracassados, o Plano Real acabou com a hiperinflação.

As novas gerações nem sequer podem imaginar o que significou uma era de descontrole inflacionário que dizimava a renda das famílias, aumentava a desigualdade social e impedia o país de crescer.

Sem pirotecnia, demagogia e quebra do ordenamento jurídico, instaurou-se uma agenda que contemplava os fundamentos da estabilização e do desenvolvimento, na mais importante reforma econômica do Brasil contemporâneo.

Outros avanços estruturais moldaram o país moderno e respeitado que somos hoje.

Mas a data de 27 de fevereiro é emblemática como ponto de ruptura com o passado de equívocos e o advento de uma nova ordem. Foi, acima de tudo, uma construção política, nascida na democracia e em diálogo aberto com a sociedade. Um exemplo de como a coragem e a responsabilidade podem ser instrumentos transformadores da nossa realidade.

Mas nem o unânime reconhecimento que o Plano Real conquistou nesses anos foi suficiente para uma autocrítica daqueles que, apesar de terem se beneficiado dele, o combateram com ferocidade, pautados, como sempre, pelos seus interesses eleitorais.

Todos sabemos que nenhum dos avanços obtidos nos últimos 20 anos teria sido possível se a inflação não tivesse sido derrotada. Esta é a verdadeira herança deixada pelo PSDB para os brasileiros, já incorporada ao patrimônio do país.

Não podemos permitir que essa conquista se perca.

O país vive um momento delicado, de baixo crescimento, inflação rediviva e credibilidade em risco. A infraestrutura compromete nossa competitividade; a educação demanda uma gestão inovadora para cumprir o seu papel transformador; as instituições públicas, reféns de grave aparelhamento e pactos de conveniência, precisam ser resgatadas e devolvidas ao interesse público.

Crises graves, como a desassistência à saúde pública e a violência endêmica, merecem uma nova mobilização de todos os brasileiros, para fazer o país avançar mais.

Convergência. Coragem. Responsabilidade. No país que é também do Carnaval, todo dia é dia de construir o Brasil que podemos ser.

Brasil deve cair em ranking das maiores economias do mundo após pibinho da Dilma

banner-dilma-pib-2702-300x199O Brasil deve perder duas posições no ranking das maiores economias do mundo em 2014. O país poderá cair do sétimo para o nono lugar, sendo ultrapassado por Rússia e China. A projeção é do economista Robert Wood, da consultoria EIU, e foi divulgada nesta sexta-feira (28) pela Folha de S. Paulo.

Segundo a estimativa do economista, dois fatores devem causar o declínio do Brasil: a expectativa de um crescimento pequeno no PIB para 2014 (inferior a 2%) e os efeitos da variação cambial.

Em 2013, o Brasil cresceu 2,3%, apenas a 15ª evolução de um grupo de 36 países.

O deputado federal Carlos Roberto (PSDB-SP) avalia que a possível queda da economia nacional é resultado da falta de planejamento do governo federal para o setor.

“Vemos que a economia brasileira se deteriora a cada dia, como esses números comprovam. E isso acontece porque não há um rumo definido. Temos um governo que não estimula a produção, trabalha contra o crescimento e ainda age como se não fosse responsável pelos problemas”, disse o parlamentar, titular da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara.

Fiasco

O crescimento de 2,3% em 2013 fez com que a evolução média nos três primeiros anos do governo Dilma fosse de 2%.

“São dados que nos entristecem. Vemos que o mundo inteiro evolui, cresce e se desenvolve, enquanto o Brasil vê o tempo passar. E a pior consequência disso é que teremos efeitos graves disso, que serão sentidos no futuro”, apontou Carlos Roberto.