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Médica diz que houve curso em Cuba para preparar profissionais, antes de o Brasil tornar público o programa

medicoscubanos-300x199A médica cubana Ramona Rodriguez contou que foi preparada em seu país para trabalhar no Brasil, no final de 2012, aproximadamente seis meses antes do anúncio do programa pela presidente Dilma Rousseff (PT). Ela deixou o programa e pediu asilo político no Brasil por não aceitar receber US$ 400 (R$ 965,00) do total dos R$ 10 mil pagos pelo governo federal para cada profissional.

As informações estão publicadas na Folha de S. Paulo desta sexta-feira (7). Segundo a médica, sua preparação para vir para o Brasil durou dois anos. Na primeira etapa, foi em português, em novembro de 2012. A segunda fase, em fevereiro de 2013, cujo tema central eram as doenças típicas do país.

Médico e integrante da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara, o deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE) afirmou que a denúncia de Ramona mostra a “fragilidade” do Programa Mais Médicos. Segundo ele, a médica não é a única cubana disposta a permanecer no Brasil.

“No Ceará, já sabemos de vários profissionais cubanos que estão em busca de estratégias para ficar no Brasil. Uns pensam em casar, outros em ter filhos por aqui. Isso demonstra a insatisfação deles com o fato de não receberem o que merecem”, afirmou Mato.

Incoerência

A Folha de S. Paulo relata que no lançamento do Mais Médicos, a gestão Dilma insistia que a prioridade do programa eram os profissionais brasileiros, e não os cubanos. Porém, Ramona tem comprovantes do que denuncia. A médica tem o certificado da segunda etapa do curso. Segundo ela, um brasileiro foi enviado a Cuba para ministrar um curso.

No entanto, o Ministério da Saúde afirmou à Folha que não houve, em Cuba, nenhuma iniciativa de treinamento pelo governo brasileiro em 2012. A medida provisória que criou o Programa Mais Médicos foi editada em julho e só aprovada pelo Congresso em setembro.

Para Gomes de Matos, é essencial fazer uma análise profunda sobre o programa e tudo que o envolve. “Para agravar a situação os profissionais cubanos estão sendo tratados abaixo do nível dos direitos humanos. Isso é inaceitável”, disse ele. “Também descobri que só com carros de som o ministério gastou mais de R$ 500 mil para divulgar o Mais Médicos, como pode isso?”, reagiu.

Os gastos com publicidade no Ministério da Saúde aumentaram, desde o início da gestão de Alexandre Padilha – pré-candidato pelo PT ao governo de São Paulo. Em 2013, R$ 232 milhões foram pagos em propaganda, crescimento de 19,7% acima da inflação sobre os valores de 2012, que já haviam crescido 18,6% sobre 2011.

Aécio Neves: PSDB se prepara para um grande debate

Coletiva do presidente nacional do PSDB, senador Aécio NevesO presidente do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou, nesta quinta-feira (06), que o partido se prepara para um grande debate durante as eleições presidenciais desse ano. A afirmação foi dada após reunião com o presidente do Democratas, senador Agripino Maia, em que foi discutida a aliança entre os partidos nos estados.

Aécio Neves criticou a falta de solidariedade do governo federal junto a estados e municípios em saúde, educação e segurança pública. O senador também lamentou o uso do Estado brasileiro para atender aos interesses do PT, e não da sociedade brasileira.

“O que me anima nessa aliança com o Democratas é que o nosso discurso é muito afinado, muito convergente. Somos contra o aparelhamento da máquina pública, contra essa visão ideológica que conduz a política externa brasileira. Somos contra esse centralismo absurdo do governo federal que impede uma ação mais solidária na segurança pública com estados e municípios, na saúde, onde o governo federal a cada ano vem se omitindo em relação aos anos anteriores, e até na qualidade da educação. O PSDB se prepara para um grande debate e para dizer aos brasileiros que esse ciclo de governo do PT exauriu-se”, disse.

Aécio Neves também afirmou que a aliança entre PSDB e DEM, além do plano nacional, está encaminhada em praticamente todos os estados brasileiros.

“Em 90% dos estados a aliança do PSDB com o Democratas está consolidada, até porque é uma aliança natural. E as alianças que funcionam na política são as que têm naturalidade, aquelas que respeitam a história de cada estado, que respeitam a tradição de cada região do Brasil. Essas alianças feitas por cima, a fórceps, através da distribuição de cargos, de favores, acabam não tendo uma correspondência na realidade local e o feito eleitoral que alguns acham que terão. As alianças que temos buscado construir são alianças que respeitam a aliança de cada estado e que possam expressar nossa visão de Brasil”, disse Aécio Neves.

“Gargalhe, presidente”, análise do ITV

dilma-na-tv-300x200Dilma Rousseff deve estar rindo à toa. Ontem, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) levantou a suspeita de que o apagão de terça-feira – que deixou 13 estados e até 12 milhões de brasileiros no escuro por quase duas horas – pode ter sido causado por descargas elétricas, os populares raios. Segundo a presidente, esta hipótese é digna de gargalhadas.

 “No dia em que falarem para vocês que caiu um raio, vocês gargalhem. Raio cai todo dia neste país, a toda hora. O raio não pode desligar o sistema. Se desligou, é falha humana, não é do raio”, disse a imprevidente presidente da República no dia 27 de dezembro de 2012, em café da manhã com jornalistas, logo depois de mais um apagão afetar o país.

 Depois que o ONS divulgou sua avaliação ontem, a presidente escalou seu porta-voz para dizer que “se raios foram realmente responsáveis pela queda no fornecimento de energia, na última terça-feira, cabe ao ONS apurar se os operadores estão mantendo adequadamente suas redes de para-raios”. Mas a senhora não havia dito que era para gargalhar, presidente?

 O mais provável é que os apagões de Dilma – foram 181 desde 2011 e 71 apenas em 2013 – sejam fruto de um modelo irresponsável forjado pela presidente desde que ela foi ministra de Minas e Energia do governo Lula. Temos hoje um sistema elétrico caquético, que opera no limite e não consegue acompanhar uma demanda anabolizada por medidas tomadas pelo próprio governo.

 As razões do apagão de terça-feira só serão conhecidas oficialmente em 15 dias. Mas já são evidentes alguns fatores que estão minando a segurança do sistema elétrico nacional. Primeiro, o aumento do consumo não tem sido respaldado por geração suficiente de energia – e, quando é, quem não acompanha é a transmissão.

 Segundo dados oficiais do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, 71% das obras de transmissão estão atrasadas. Nas obras de geração, 64% estão fora do cronograma, com atraso médio de 8,5 meses. A média de expansão de geração e transmissão nos últimos anos também é menor que o crescimento projetado para a próxima década, mostrou a Folha de S.Paulo hoje.

 Com tamanha vulnerabilidade, o país registra picos seguidos de consumo. Foram nove em pouco mais de dois meses. Entre o primeiro, em início de dezembro, e o de ontem, a demanda cresceu 9%. É energia suficiente para servir 20 milhões de pessoas. O grave disso não é as pessoas e as empresas consumirem mais. O mais grave é, com a oferta no limite, o governo incentivar que o consumo aumente.

 Conjunturalmente, a alta do consumo neste verão se deve ao calor infernal que assola boa parte do país. Mas há um aumento estrutural que é fruto, entre outros fatores, de o governo ter tornado, na marra, as tarifas mais baratas. A redução por decreto veio no mesmo momento em que a água dos reservatórios baixava. Ou seja, veio na contramão do risco crescente de desabastecimento de energia. O nome disso é irresponsabilidade.

Além disso, há o problema da manutenção do sistema elétrico. O atual modelo – concebido, gestado e anabolizado por Dilma – baseia-se na chamada “modicidade tarifária”, ou seja, na busca da menor tarifa possível para o consumidor. Objetivo louvável, mas de consequências nefastas quando perseguido de maneira inconsequente como faz a presidente.

Recebendo menos pela energia que geram, transmitem e distribuem, as empresas concessionárias passaram a gastar menos na manutenção de seus equipamentos. Até porque as regras do modelo dilmista de energia não remuneram adequadamente os ativos e desincentivam os investimentos, como mostrou ontem o Valor Econômico.

O círculo vicioso se completa com o sucateamento de órgãos que deveriam zelar pela qualidade dos serviços prestados pelos concessionários. No caso do setor elétrico, a Agência Nacional de Energia Elétrica. Uma das fontes de recursos da Aneel são taxas pagas pelos consumidores nas contas de luz, cujo objetivo é justamente custear a fiscalização dos serviços.

Ocorre que, desde 2011, a agência recebeu orçamento de R$ 1,5 bilhão, mas metade disso foi contingenciada pelo governo Dilma. O que significa isso? Que o dinheiro que os consumidores pagaram para garantir que o serviço que recebem fosse fiscalizado e sua qualidade preservada foi usado para engordar resultados fiscais de um governo perdulário. O que foi contingenciado equivale ao dobro do que efetivamente a Aneel investiu desde 2011.

É possível que Dilma Rousseff acredite que tenha motivos para dar gargalhadas. Mas os brasileiros vão vendo, dia após dia, que não têm razão nenhuma para achar graça de um governo que produz trapalhadas em série e, desta maneira, compromete o futuro do país. Dilma pode até dar suas risadas, mas longe, bem longe, da cadeira de presidente da República. E à luz de velas.

 

Tucanos se reúnem em São Mateus

O ex-prefeito de Vila Velha Max Filho participou do encontro em São Mateus: "partido tem que ser instrumento de transformação"
O ex-prefeito de Vila Velha Max Filho participou do encontro em São Mateus: “partido tem que ser instrumento de transformação”

Lideranças, militantes, recém-filiados e pessoas interessadas em conhecer melhor os projetos do PSDB e debater assuntos de interesse da sociedade participaram de um encontro na última terça- feira, dia 4 de fevereiro, no município de São Mateus.

Coordenado pelo diretório de São Mateus, o encontro contou com as presenças do ex-prefeito de Colatina, Guerino Balestrassi, do ex-prefeito de Vila Velha Max Filho. Cerca de 70 pessoas compareceram à reunião.

“Foi um encontro excelente, a participação das pessoas foi muito positiva e mostra que o PSDB está no caminho certo quando decide dialogar com a população”, afirmou Guerino Balestrassi.

A reunião aconteceu no bairro Vila Nova, um dos mais populosos da cidade.Crescimento econômico, infraestrutura  e segurança foram alguns assuntos discutidos no encontro.

O presidente da Comissão Provisória do PSDB de São Mateus, Paulo Roberto Martins, ressaltou que o partido aposta na integração do partido com a sociedade. “Precisamos mostrar a nossa cara, nossos projetos e abrir espaço para sugestões da população e trazer filiados e demais membros da sociedade para debater conosco. Por isso que encontros como esse são tão importantes”, avaliou.

O ex-prefeito de Vila Velha Max Filho ressaltou que, indo ao encontro da população, o partido cumpre o seu papel social. “Todo partido político tem que ser instrumento de transformação, mas infelizmente muitos se se preocupam com cargos de poder para satisfazer à ganância da suas cúpulas”, disse.

E no próximo dia 21, São Mateus irá sediar o primeiro encontro regional do PSDB-ES de 2014. O evento reunirá lideranças tucanas de toda a região Norte.

Aécio Neves protesta contra adiamento de decisão sobre dívida dos estados

aecio-neves-entrevista-coletiva-1401-8-300x200O senador Aécio Neves (MG) protestou, na noite desta quarta-feira (05/02), contra o adiamento da votação de projeto que reduz os juros da dívida de estados e municípios com a União. O PLC 99, de 2013, seria votado na tarde desta quarta-feira (05/02), mas foi adiado por quebra de acordo do governo e manobra de sua base aliada no Senado, que fez com que a proposta retornasse à Comissão de Assuntos Econômicos antes da votação em plenário.

O projeto possibilitaria a retomada de investimentos por parte de estados e municípios brasileiros em áreas fundamentais para a população, como saúde, educação, segurança pública e transportes. Apenas Minas Gerais teria ganho de R$ 3,64 bilhões.

Aécio Neves lamentou a quebra de compromisso do governo e o atribuiu à fragilidade na condução da política econômica.

“O ministro da Fazenda, Guido Mantega, vem ao Senado Federal desfazer um acordo firmado pelo próprio governo depois de extensas discussões dessa Casa. Um acordo equilibrado, que não era aquilo que os estados pleiteavam, mas que o governo achava razoável. Na verdade, o pano de fundo de tudo isso é que o ministro da Fazenda hoje vem mostrar à sociedade de forma absolutamente e escancarada aquilo que vínhamos apontando e denunciando ao longo dos últimos meses: a absoluta fragilidade da condução da política econômica do Brasil. Como fazer novos compromissos com um governo que não honra sua palavra?”.

Entenda a proposta

Atualmente, a dívida é corrigida pelo IGP-DI mais juros que variam de 6% a 9%, índice mais alto que o cobrado pelo governo federal nos financiamentos feitos à iniciativa privada por meio do BNDES. O projeto passa a reajustar a dívida pelo IPCA, além de reduzir os juros para 4% ao ano. Caso a soma dos juros com o IPCA ultrapasse o percentual da taxa básica de juros, a Selic será considerada. Essa nova fórmula retroagiria a janeiro de 2013.

Injustiça

O IGP-DI era o indexador mais benéfico para os estados em 1997, ano em que foram firmados os contratos das dívidas, mas tornou-se nocivo ao longo dos anos e, somado aos altos juros das dívidas, inviabilizou os investimentos executados pelos estados em saúde, educação, segurança, saneamento e infraestrutura, além de outras áreas. Atualmente, o governo federal concede empréstimos a juros mais baixos para a iniciativa privada.

Minas Gerais, por exemplo, devia R$ 14,6 bilhões em 1998. Desde então, foram pagos R$ 29,5 bilhões. Ainda assim, o estado deve cerca de R$ 67,4 bi apenas em razão da correção financeira do débito, ou seja, ainda que nenhuma outra dívida tenha sido contraída desde então.

 

“Os limites de um governo de propaganda”, análise do ITV

ITVA realidade tem se ocupado de desmentir as barbaridades que os petistas dizem ou fazem. As respostas nem demoram mais a vir. São os limites de um governo moldado no marketing e na farsa se impondo. Acontece tanto na política, quanto na economia ou em iniciativas que deveriam ser meramente administrativas, mas costumam ser sempre eleitoreiras.

 O julgamento do mensalão, por exemplo, resultou na condenação e na detenção de réus que foram transformados, pela narrativa petista, em “presos políticos”. A cinematográfica fuga e a prisão de Henrique Pizzolato, ocorrida ontem na Itália, mostram, mais uma vez, que não se trata de nada disso: são meros petistas presidiários. Um bando deles.

 Pizzolato é uma síntese perfeita do arrivismo e do oportunismo que acompanha petistas que ascenderam ao poder. No comando de uma das mais ricas diretorias do maior banco do Brasil, amealhou fortuna digna de nota. Descrito como “meticuloso, disciplinado e excelente estrategista”, tinha 11 imóveis em julho de 2005, época em que veio à tona que recebera R$ 326 mil do esquema do mensalão.

 Sua estratégia para fugir do acerto de contas com a Justiça brasileira é antiga. Começou a ser traçada oito anos atrás, como mostrou o Correio Braziliense no domingo. Neste ínterim, o ex-diretor do Banco do Brasil desfez-se de parte dos bens e divorciou-se da mesma mulher com quem vive até hoje para tentar livrar seu patrimônio do arresto. Ainda assim, mantém até hoje fortuna avaliada em R$ 6 milhões e aposentadoria de R$ 20 mil.

 Sobre Pizzolato, a maior dúvida agora é se ele será merecedor da solidariedade e dos punhos cerrados de gente como o deputado André Vargas ou se será aquinhoado com a vaquinha amiga de companheiros para pagar as multas do mensalão – cuja origem sabe-se lá qual é… Ou, quem sabe, Pizzolato merecerá um almoço como o que mereceu João Paulo Cunha, o mais novo presidiário petista da Papuda?

Assim como implodiu a narrativa petista sobre os mensaleiros, a dura realidade também cuidou de mostrar a indignidade que acompanha o tratamento dispensado a cubanos arregimentados pelo Mais Médicos. E logo um dia depois de a presidente-candidata Dilma Rousseff e o ministro-candidato Alexandre Padilha brandirem o programa como bandeira eleitoral num ato que deveria ser administrativo.

Ao deixar o posto que ocupava no Pará, a médica cubana Ramona Rodriguez expôs as condições degradantes impostas aos profissionais recrutados pelo governo petista junto à ditadura dos irmãos Castro. Ela recebia apenas US$ 400 dos alardeados R$ 10 mil que a gestão Dilma diz oferecer como bolsa. Além disso, foi recrutada por uma S.A. cubana e não pela Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), como divulgara o governo.

Também na economia, a chata realidade teima em desmentir o trololó petista. No mesmo dia em que Dilma comandava uma operação-abafa no Planalto para negar a ameaça de racionamento e seu ministro de Minas e Energia afirmava que o risco de apagões era “zero”, 13 estados do país ficaram quase duas horas às escuras.

O sistema elétrico brasileiro está hoje no fio da navalha, operando sem sobra de energia, com os mais altos custos da história, com empresas em processo falimentar e o Tesouro vergado por subsídios bilionários decorrentes da redução truculenta das tarifas. É a realidade mostrando que, na marra, as coisas não se resolvem. Só pioram.

Para completar, logo após Dilma apresentar em Davos e enviar ao Congresso uma mensagem sobre a situação da economia brasileira que mais parece um conto de fadas suíço, o Ministério da Fazenda se vê obrigado a escalar gente talhada para conquistar a confiança do mercado e dos analistas, que só conseguem ver um futuro para o país: o fundo do poço. Se está tudo tão bem, por que Guido Mantega teve que mexer na primeiro escalão da equipe dele?

Houvesse consistência em suas ações e palavras, os atos do governo e dos petistas não estariam esboroando como castelos de areia na beira da praia. Nem é a oposição que os derrota; é a mera realidade dos fatos. Num governo em que a presidente é tutelada desde o primeiro dia e o mais poderoso ministro é o da propaganda, não poderia ser diferente.

Para Aécio, má-gestão federal provocou apagão

aecio apagaoO presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), lamentou nesta terça-feira (04) os prejuízos sofridos por quase 4 milhões de brasileiros atingidos pelo apagão que afetou São Paulo e Rio de Janeiro, além de 11 estados das regiões Sul, Norte e do Centro Oeste. Aécio Neves responsabilizou o governo federal  pela má gestão e pela falta de investimentos no setor elétrico.

“Estamos agora colhendo, infelizmente, os frutos da má-gestão do governo federal na área de energia. O governo federal afugentou os investimentos”, afirmou o senador. “Ele poderia ter simplesmente tirado os impostos federais da conta de luz para alcançar o objetivo da sua redução”, ressaltou.

Em seguida, o tucano acrescentou que: “Essa excessiva intervenção do governo federal vai certamente custar muito caro a todos os brasileiros que são afetados por esses apagões, e que, se não chover rapidamente, poderão ser maiores ainda no futuro. Tudo isso fruto da incompetência e da má-gestão do governo federal nesse setor fundamental para a vida dos brasileiros”.

Efeitos

De acordo com o jornal O Globo, o estado de São Paulo foi o mais afetado, com 1,2 milhão de unidades consumidoras sem energia.
A falta de energia atingiu também, por mais de uma hora, a Linha 4-Amarela (Luz-Butantã) do Metrô de São Paulo.

Em Goiás, a área mais afetada foi o Sudoeste. No Mato Grosso, a capital Cuiabá e arredores também sofreram com a falta de luz, de acordo com o site G1.

O último episódio parecido no país ocorreu em agosto do ano passado, quando uma queimada em uma fazenda do Piauí levou à falta de energia em todos os estados da região Nordeste. Em 2012, a região Nordeste enfrentou apagões em setembro e outubro. Em 22 de setembro, segundo o ONS, um problema nas interligações Sudeste/Norte e Sudeste/Nordeste atingiu o fornecimento de energia elétrica em parte da região Nordeste do país.

O caos no setor elétrico tem nome e sobrenome: Dilma Rousseff, a mãe dos apagões e dos apaguinhos

apagaoCronologia dos Apagões nos Governos do PT

04 de fevereiro de 2014

Sobrecarga no sistema causou o primeiro apagão do ano atingindo 11 estados (SP,RJ,ES,MG,RS,TO,MS,MT,GO,PR,SC) e prejudicando entre 6 a 12 milhões de pessoas.

28 de agosto de 2013
Mais um apagão e mais uma vez a totalidade dos estados do Nordeste foi atingida. E novamente ouvimos as autoridades do governo reafirmar, peremptoriamente, quase como um mantra, que nosso sistema é robusto e confiável, sem, entretanto que isso se materialize aos olhos do cidadão comum.
A Chesf confirmou a queda em todos os estados, com a carga total distribuída caindo de 10 mil Mw para apenas 1.000 Mw, ou seja 10% do total que deveria ser fornecido.

15 de dezembro de 2012
Uma falha na usina hidrelétrica de Itumbiara localizada na divisa de Goiás e Minas Gerais provocou um apagão em 12 (Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Norte), estados e deixou 3,5 milhões de pessoas sem energia. A usina hidrelétrica é de propriedade da Eletrobras/Furnas.

25 de outubro de 2012
Um apagão às 23h14 atingiu os nove estados da região Nordeste, além de parte dos estados do Pará, Tocantins e do Distrito Federal. Segundo o ONS, o problema foi um curto-circuito em equipamento da linha de transmissão entre Colinas (TO) e Imperatriz (MA). Toda a carga do Nordeste e 77% da carga do Norte foram desligadas

4 de outubro de 2012
Houve desligamento geral da subestação Brasília Sul, controlada por Furnas. Brasília enfrentou uma queda de energia de duas horas. O apagão envolveu pontos como os ministérios da Fazenda, da Agricultura, do Trabalho, Minas e Energia, o STF, além dos bairros da Asa Norte, Lago Norte e Setor Sudoeste

3 de outubro de 2012
Um curto-circuito em um transformador de Furnas, em Foz do Iguaçu, deixou às escuras 2,66 milhões de cidades de 13 estados das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte. A pane no equipamento causou diminuição da carga de Itaipu. A pane durou pelo menos meia hora

22 de setembro de 2012
A queima de um transformador na subestação de Imperatriz (MA) deixou sem energia áreas de 11 estados do Norte e Nordeste. Mais de 600 municípios sofreram as consequências da falta súbita de energia que durou entre 20 e 40 minutos de acordo com o estado

19 de setembro de 2012
Todo o Estado do Rio de Janeiro foi afetado pela explosão de um transformador causada por um curto circuito

3 de fevereiro de 2011
Uma interrupção no fornecimento de energia em oito estados do Nordeste, com exceção do Maranhão, ocorreu às 23h08 e se estendeu pela madrugada do dia 4. O blecaute foi provocado por uma pane em uma linha de transmissão na subestação Luiz Gonzaga, localizada no município de Jatobá, no sertão de Pernambuco.

10 de fevereiro de 2010
Todos os estados do Nordeste foram atingidos, ainda que de forma parcial, por um blecaute iniciado às 13h52. Os estados do Pará e Tocantins, na Região Norte, também foram atingidos. O apagão variou de dois minutos a duas horas de duração e foi causado por um problema na interligação entre as regiões Sudeste e Norte

10 de novembro 2009
Por volta das 22h, 18 estados (SP, MS, RJ, ES, MG, MT, GO, SC, RS, PR, AC, RO, BA, SE, PB, AL, PE e DF) – 40% do território brasileiro – e o Paraguai (90%) ficaram às escuras. Três linhas de transmissão que recebem energia de Itaipu sofreram pane. Foram atingidos 70 milhões de brasileiros.

“O lusco-fusco de uma presidente”, análise do ITV

ApagãoO apagão que ontem atingiu 11 estados brasileiros é a mais perfeita tradução da atual gestão. Sintetiza um governo que vive seu lusco-fusco, que se notabiliza por produzir trevas ao invés de iluminar caminhos. A responsável por este estado de coisas, desde sua concepção e nascedouro, tem nome e sobrenome: Dilma Rousseff.

 O setor elétrico brasileiro entrou ontem novamente em colapso. Estima-se que até 12 milhões de pessoas tenham sido afetadas pela falta de luz, que durou até duas horas durante a tarde. Foi o décimo apagão ocorrido nos três anos de gestão da presidente – o anterior apagara o Nordeste em agosto passado. Nunca antes na história, ficamos tanto tempo na escuridão.

 O sistema elétrico nacional vive hoje sob o fio da navalha. Os reservatórios registram níveis mínimos históricos. O consumo de energia bate recordes sucessivos, mas a oferta não avança no mesmo compasso. As obras de expansão da geração e da transmissão estão atrasadas e as empresas do setor, praticamente quebradas. Nunca se queimou tanto combustível poluente para produzir eletricidade.

 O abastecimento energético nacional está sob ameaça. Segundo cálculos abalizados, diante do estado atual de coisas, o país corre risco de racionar energia ainda neste ano. A chance é de 20%, enquanto o máximo aceitável seria 5%, apontou o Valor Econômico em sua edição de ontem. Imagine se a economia estivesse indo bem?

 O governo nega e tenta tapar o sol com a peneira. Há evidências de sobra de que o suprimento de energia no país está comprometido. Antes mesmo que o apagão de ontem acontecesse, a presidente Dilma já coordenava uma operação-abafa para tentar esconder o risco de racionamento. Até entrevista coletiva já havia sido convocada para negar a possibilidade. O apagão interrompeu o evento, e acabou sendo a cereja do bolo.

 Nunca antes na história, uma presidente da República alimentou tamanha irresponsabilidade. Na reunião que convocara para ontem, Dilma pediu a formação de uma força-tarefa “para definir medidas que permitam ao governo dizer que está trabalhando para aumentar a capacidade do sistema”, segundo a Folha de S.Paulo. Mas, no seu décimo-primeiro ano, a gestão petista ainda fala em “força-tarefa” para resolver problemas que já são evidentes há tanto tempo? Francamente.

 Há fatores cuja responsabilidade escapa aos mortais, como a falta de chuva. Mas há fatores que a imprevidência dos mortais colaborara para agravar, e muito. Este é o pior verão em décadas em termos pluviométricos, mas é o terceiro seguido com chuvas abaixo da média histórica. E o que fez o governo Dilma diante destes reiterados alertas? Simplesmente incentivou o aumento do consumo.

 O setor elétrico brasileiro experimenta hoje uma série de desequilíbrios que são fruto direto de medidas tomadas pelo governo petista. Mais especificamente, são resultado de um modelo urdido desde que Dilma Rousseff ainda era apenas ministra de Minas e Energia e achava que sua tarefa era implodir o que existia até então para criar um novo e redentor sistema. Estamos vendo no que deu.

 O modelo gestado por Dilma no ministério setorial, engordado por ela quando foi ministra-chefe da Casa Civil e anabolizado quando já ocupava a Presidência da República produz fiascos em série. Só no ano passado foram 71 apaguinhos, com pelo menos dez minutos de duração. Na média, os brasileiros ficaram 16,5 horas sem luz em 2013.

Com planejamento capenga, a expansão do parque gerador para fazer frente ao aumento da demanda não acontece. Segundo o próprio governo, estão atrasadas 22 das 25 hidrelétricas e 22 das 35 termelétricas atualmente em construção no país. Cerca de 15% do parque eólico brasileiro está ocioso por falta de conexão ao sistema interligado.

Com as linhas de transmissão, a situação não é melhor: os atrasos são, em média, de 13 meses, mas há projetos cuja demora já alcança quatro anos. Com isso, metade da energia prevista para ser agregada ao sistema elétrico nacional nos próximos dez anos enfrenta complicações graves para sair do papel. Ou seja, não só o presente é temerário, como o futuro é incerto.

Foi neste setor tão sensível que Dilma Rousseff resolveu meter sua colher. Produziu estragos difíceis de mensurar. A truculenta interferência e a quebra de contratos – anunciada em rede nacional de rádio e televisão em setembro de 2012, sob alegação de reduzir na marra as tarifas de energia – conduziu o setor para um buraco sem fim. As empresas, incluindo a Eletrobrás, estão em debacle e os investimentos escasseiam. Não há luz no fim deste túnel.

O desequilíbrio tem preço, e alto. Só no ano passado, o Tesouro Nacional teve que despejar R$ 22,6 bilhões para compensar as empresas do setor elétrico pelas perdas decorrentes da intervenção patrocinada pelo governo Dilma. Neste ano, a conta deve ser de mais R$ 18 bilhões. O que o consumidor deixou de pagar, o contribuinte paga com juros.

Dilma Rousseff é a mãe do que aí está. É a mentora de um sistema que ameaça entrar em colapso. É a patrocinadora de um modelo pródigo em produzir apagões, mas incapaz de fornecer energia e luz para que o país avance. O descalabro que acomete o setor elétrico brasileiro não é ato isolado no currículo da presidente. O conjunto de sua obra consegue ser ainda pior.

Reunião de tucanos em São Mateus

Guerino Balestrassi, durante encontro regional do PSDB-ES
Guerino Balestrassi, durante encontro regional do PSDB-ES

Nesta terça- feira, dia 4 de fevereiro, o PSDB de São Mateus fará um encontro de lideranças tucanas, com a presença do ex-prefeito de Colatina, Guerino Balestrassi, o ex-prefeito de Vila Velha Max Filho, além de recém-filiados e militantes.

Na reunião, que será às 19 horas, no bairro Vila Nova, os tucanos farão um debate sobre crescimento econômico e infraestrutura. “Vamos falar do nosso modelo de gestão, da nossa forma de fazer política e, nesse contexto, é fundamental ouvir e discutir sobre os problemas e dificuldades do nosso Estado”, afirmou Guerino.

O presidente da Comissão Provisória do PSDB de São Mateus, Paulo Roberto Martins, ressaltou que o partido aposta na integração do partido com a sociedade. “Precisamos mostrar a nossa cara, nossos projetos e abrir espaço para sugestões da população e trazer filiados e demais membros da sociedade para debater conosco. Por isso que encontros como esse são tão importantes”, avaliou.

Membro da Comissão provisória, o tucano Clóvis José de Araújo destaca que são muitas as demandas a serem discutidas. “A região Norte precisa de investimentos em Saúde, infraestrutura  e outros que estão diretamente ligados à população. Teremos muito o que debater e quanto maior a participação, melhor”, opinou.

E no próximo dia 21, São Mateus irá sediar o primeiro encontro regional do PSDB-ES de 2014. O evento reunirá lideranças tucanas de toda a região Norte.