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PSDB solidariza-se com Eduardo Campos e Marina Silva

padrao_foto_logo-300x200O PSDB manifesta solidariedade ao presidente nacional do PSB, governador Eduardo Campos, e à ex-senadora Marina Silva por mais essa flagrante demonstração de intolerância do Partido dos Trabalhadores em relação aos seus opositores, o que confirma a incapacidade do partido de conviver com adversários e ideias que se contrapõem ao atual projeto de poder.

Agora na oposição, o governador de Pernambuco e a líder do Rede-Sustentabilidade experimentam a face covarde e autoritária do ativismo petista, da qual outros líderes das oposições têm sido vítimas contumazes, nas redes sociais: ataques organizados, quase sempre encobertos pelo anonimato de uma suposta militância dedicada a destruir reputações, e que atua como um exército especializado em tentar transformar mentira em verdade e calúnia em informação.

Os brasileiros e a democracia brasileira reclamam um novo ambiente político, onde as divergências sejam respeitadas e as artimanhas de intolerância montadas para constranger adversários e impedir o debate democrático sejam desarmadas.

Executiva Nacional do PSDB
Brasília, 08 de janeiro de 2014

Brasil investe 15 vezes mais em porto de Cuba

suapeO governo da presidente Dilma Rousseff investiu US$ 682 milhões, nos últimos três anos, na construção de um terminal portuário em Cuba. O investimento representa uma média anual de US$ 227,4 milhões, o que equivale a 15 vezes mais do que o governo brasileiro aplicou em terminais brasileiros, em 2013.  Conforme reportagem da revista Veja, na edição do último dia 4, a presidente irá a Cuba no fim do mês para inaugurar o Porto de Mariel, localizado a 40 quilômetros da capital, Havana.

De acordo com a reportagem, apenas 7%  dos US$ 218 milhões previstos para investimentos em terminais brasileiros em 2013, o equivalente a US$ 15,5 milhões, foram aplicados. O Porto de Mariel terá capacidade 30% superior à do Porto de Suape, o principal do nordeste brasileiro.

O presidente do PSDB em Minas Gerais, deputado federal Marcus Pestana, afirmou que há um “equívoco duplo” na decisão do governo federal em investir mais em Cuba do que na rede portuária nacional.  Segundo ele, o objetivo é levar o assunto para discussão na Comissão de Infraestrutura da Câmara.

“É um absurdo o governo federal investir mais em Cuba do que no Brasil. Há um erro na política externa e no comércio exterior, além da questão de infraestrutura”, disse o parlamentar mineiro.

Pestana reiterou que existe um alinhamento ideológico do Brasil que põe em risco a economia nacional. “O governo Dilma faz um alinhamento ideológico com governos nos quais predominam o populismo e o autoritarismo, isolando o Brasil”, destacou. “Há um cultivo de uma espécie de espírito do Terceiro Mundismo.”

O parlamentar acrescentou que  “o Brasil só investe 18% do Produto Interno Brruto (PIB), deixando um passivo enorme, perdendo posições para países cujos governos fazem seu dever de casa. A presidente não faz seu dever de casa”.

BNDES 

As negociações para a construção do porto em Cuba começaram em 2008, durante a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva e intensificaram-se na gestão Dilma. O acordo é conduzindo pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que comprometeu a financiar 71% do orçamento da construção do porto.

A instituição financia obras de infraestrutura em 15 países. Segundo Veja, o governo do presidente de Cuba, Raúl Castro, pleiteia um novo empréstimo do Brasil. Desta vez para construir uma zona industrial ao redor do Porto de Mariel.

Caixa-preta 

Eleito novo líder do PSDB na Câmara em 2014, deputado Antonio Imbassahy (BA), informou que seu objetivo é tornar transparentes todos os investimentos do BNDES no Brasil e no exterior.

“Vamos abrir essa caixa-preta do BNDES. Vamos debater todos os investimentos que privilegiam de forma não justificada segmentos de alguns setores no Brasil e também no exterior”, destacou.

Inflação alta e menos empregos

mansurA tendência é que o desemprego volte a crescer em 2014 em decorrência do menor ritmo de criação de vagas e a renda mais pressionada pela inflação, segundo reportagem da Folha de S. Paulo da última segunda-feira (6/1). Os dados mais atualizados para 2013, até novembro, são de taxa de desemprego de 4,6%.

O deputado estadual tucano do Espírito Santo, Marcos Mansur, acredita que a alta carga tributária e a falta de investimentos em desenvolvimento contribuem para essa realidade preocupante.

“Só a arrecadação que não para de crescer. Essa política do PT voltada para o assistencialismo não prioriza o desenvolvimento, o crescimento e isso espanta os investidores nacionais e multinacionais. O Brasil deixou de ser atrativo para investimentos e isso causa impacto na geração de empregos. Foi assim em 2013 e, infelizmente, as perspectivas para esse ano não são diferentes”, analisou o parlamentar.

Integrante das comissões de Finanças e Tributação, Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, o deputado federal Valdivino Oliveira (PSDB-GO) concorda com a avaliação e atribui os impactos à “política econômica” do governo da presidente Dilma Rousseff.

“O que ocorre no Brasil é reflexo de uma política totalmente equivocada”, afirmou Valdivino. “Há equívocos na política cambial e também fiscal. A solução é tomar medidas de correção. Mas não acredito que o governo federal as adotará.”

 

 

Tucanos criticam veto de Dilma que afrouxa controle de gastos

554286_453609854649088_1492001686_nO veto da presidente Dilma Rousseff a artigos da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO), sancionada no final do ano passado, pode abrir uma brecha para que o controle sobre o custo de obras públicas seja afrouxado. O veto excluiu do texto enviado ao Congresso pontos que definiam tabelas oficiais da Caixa e do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) como referência de preços para projetos de construção e de rodovias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo do dia 6 de janeiro.

Na avaliação do secretário-geral do PSDB-ES, Ruy Marcos Gonçalves, o veto deixa claro a falta de comprometimento do governo em conter gastos. ‘Não nos resta dúvida que, ao não controlar os gastos das obras públicas, o governo petista estará beneficiando alguns, onde não se incluem o povo brasileiro e nem a seriedade coma coisa pública”, afirmou.

E completou: “O que temos à vista é a transformação do País em um grande canteiro de obras inacabadas e superfaturadas, o que já se tornou uma prática comum no governo do PT”.

O ex-prefeito de Colatina e ex-presidente do Bandes, Guerino Balestrassi, teme que o veto favoreça ainda mais a corrupção. “O que já era fácil para as grandes empresas, agora irá favorecer muito mais a corrupção dentro do governo”, opinou.

Para o deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB-BA), que assume a liderança do partido na Câmara em fevereiro, a verdade é que a presidente Dilma não consegue fazer as obras que o país necessita.

“É uma incompetência própria do governo federal. Com essa decisão, ela procura suprir essa deficiência a qualquer custo. Essa decisão facilita, abre grandes possibilidades de obras sem a devida qualidade e com custos elevados”, lamenta.

Alta da inflação deve causar impactos na geração de empregos em 2014

carteira-de-trabalho-foto-ebc-300x200A tendência é que o desemprego volte a crescer em 2014 em decorrência do menor ritmo de criação de vagas e a renda mais pressionada pela inflação, segundo reportagem da Folha de S. Paulo nesta segunda-feira (6). Os dados mais atualizados para 2013, até novembro, são de taxa de desemprego de 4,6%.

Integrante das comissões de Finanças e Tributação, Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, o deputado federal Valdivino Oliveira (PSDB-GO) concorda com a avaliação e atribui os impactos à “política econômica” do governo da presidente Dilma Rousseff.

“O que ocorre no Brasil é reflexo de uma política totalmente equivocada”, afirmou Valdivino. “Há equívocos na política cambial e também fiscal. A solução é tomar medidas de correção. Mas não acredito que o governo federal as adotará.”

Segundo analistas, ouvidos pela Folha, esses movimentos em direções opostas devem elevar em até um ponto percentual a taxa de desemprego. Desde janeiro, o saldo de novos empregos (trabalhadores admitidos, menos demitidos) foi de 1,547 milhão.

Valdino também criticou a chamada contabilidade criativa. E ressaltou: “O que há são menos investimentos, menos gastos e menos consumo e o reflexo desse conjunto na economia.”

“Nervosinhos”, por Aécio Neves

aecio chuvaAo antecipar o anúncio do cumprimento do superavit primário, na sexta-feira, o ministro Guido Mantega agiu como aquele chefe que gosta de contar uma piada para desanuviar um ambiente carregado. Todo mundo dá uma gargalhada forçada, por obrigação, a reunião termina, as pessoas vão embora, mas os problemas continuam sobre a mesa sem qualquer solução à vista.
Com base apenas em fatos recentes, preparei aqui uma lista resumida de cinco motivos para que o ministro possa entender por que os brasileiros estão “nervosinhos” com a situação da economia.
1) Fragilidade no superavit primário: o resultado foi atingido com ajuda de receitas extras, como o bônus da privatização do campo de petróleo de Libra, que não vão se repetir em 2014, tornando o equilíbrio fiscal ainda mais duro de ser alcançado ao longo do ano.
2) Queda na balança comercial: divulgados na última semana, os números da balança comercial brasileira tiveram o pior desempenho em 13 anos.
3) Desvalorização da Petrobras: para tristeza da memória de tantos nacionalistas que se recordam da campanha “O petróleo é nosso”, em 2013 a estatal foi a empresa de capital aberto que mais perdeu valor de mercado em termos nominais, segundo a consultoria financeira Economatica. Em apenas três anos, o governo Dilma conseguiu a façanha de reduzi-la a menos da metade do seu valor. Entre os motivos, está a gestão orientada para render dividendos políticos ao Partido dos Trabalhadores.
4) Recorde na carga tributária: enganou-se quem acreditava que a situação dos impostos no Brasil não podia mais piorar. A Receita Federal divulgou a carga tributária de 2012, que bateu mais um recorde e chegou a 35,85% da renda nacional.
5) PIB em baixa, inflação em alta: a bravata do “pibão” na casa dos 4%, prometidos para 2013, deve acabar reduzida a um humilde “pibinho” abaixo de 2,5%. Além disso, o ano de 2013 ficará conhecido como aquele em que a inflação, de péssima lembrança, voltou a assombrar as feiras e os supermercados.
Essa é a realidade que as autoridades se recusam a admitir publicamente.
Em junho, a presidente Dilma Rousseff acusou a oposição de agir como o Velho do Restelo, personagem de Camões que representa o pessimismo. A economia, entretanto, continuou à deriva. Agora, a presidente reclama de uma suposta “guerra psicológica”, “capaz de inibir investimentos e retardar iniciativas”. Já para o ministro Guido Mantega, são os “nervosinhos” que atrapalham o sucesso dos planos formidáveis do governo.
As crianças costumam ter amigos imaginários. Os petistas cultivam os inimigos imaginários. Assim, fica mais fácil livrar-se das responsabilidades para as quais foram eleitos.
Aécio Neves, senador (MG) e presidente nacional do PSDB

 

Comércio exterior registra pior resultado em 13 anos

Deputado Antonio Imbassahy criticou gestão da presidente Dilma Rousseff
Deputado Antonio Imbassahy criticou gestão da presidente Dilma Rousseff

O comércio exterior brasileiro fechou o ano de 2013 com o pior resultado já registrado, desde 2000. As informações foram divulgadas pelo jornal Folha de S. Paulo, em reportagem publicada nesta sexta-feira (3).

De acordo com o jornal, o país registrou no ano passado um superávit de US$ 2,6 bilhões, número 87% menor do que o de 2012.

O desempenho poderia ser ainda pior, se o governo federal não tivesse incluído na conta plataformas de petróleo que, apesar de oficialmente serem consideradas exportadas, não deixaram o território nacional.

O deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB-BA), eleito novo líder do PSDB na Câmara, em 2014, define que a situação traduz a má gestão da economia brasileira por parte da presidente Dilma Rousseff.

“A conduta da presidente, que age mais como candidata, do que governante, está levando o Brasil a uma situação de graves dificuldades, e também de ameaças à desestabilização da economia. Os números comprovam isso”, apontou.

Para o parlamentar, o fraco desempenho também resulta da ausência de reformas estruturais.

“O Produto Interno Bruto (PIB) está baixo, a infraestrutura abandonada, os serviços públicos foram degradados e as promessas de campanha não cumpridas se acumulam. Não haveria, portanto, como o comércio exterior apresentar um resultado distinto”, destacou.

A reportagem da Folha revela ainda que entre os fatores que motivam o frágil comércio exterior brasileiro destaca-se a dependência de combustível importado.

“É um reflexo da deterioração que a gestão petista promoveu da Petrobras”, ressaltou Imbassahy.

PSDB defendeu interesses da sociedade na Câmara e fez oposição ao governo

plenario1-300x196Principal força de oposição na Câmara dos Deputados, o PSDB teve atuação marcante em 2013 sob a liderança de Carlos Sampaio (SP). Em defesa dos interesses dos brasileiros, a legenda defendeu bandeiras como o fim do 14º e 15º salários para deputados e do voto secreto nas votações no Parlamento, além de ter sido a favor do arquivamento da PEC 37, que limitava o poder do Ministério Público.

As manifestações de junho, que entraram para a história do Brasil, foram destacadas por Sampaio. “Representaram um marco para o país, à medida em que a população foi às ruas reivindicar. Isso provocou uma reação nos governos e poderes. O Congresso, por sua vez, deu importantes passos em direção aos anseios da sociedade”, avaliou o tucano.

Em plenário e nas comissões, o PSDB fez oposição aguerrida à gestão petista, denunciando desmandos e convocando autoridades para dar explicações na Câmara. Para o líder tucano, a gestão petista deixa muito a desejar. “A população pediu melhorias urgentes na saúde, na educação, no transporte público e no combate à corrupção. Mas o governo federal não se empenhou como deveria – quis impor a sua pauta e a do PT, sobre a reforma política, coisa que nem Dilma nem Lula fizeram em 11 anos”. O mau desempenho da economia brasileira também foi ressaltado. “O ano de 2013 termina com inflação alta, baixo crescimento, com contas deterioradas e falta de credibilidade do governo. O ministro Mantega se vê obrigado a dar entrevistas para negar que o governo recorrerá novamente à contabilidade criativa para fechar o ano”, aponta Sampaio, que considera fundamental resgatar o controle e a qualidade dos gastos públicos.

O alto nível da bancada foi ratificada por instituições como Diap e Congresso em Foco, que apontaram vários deputados do PSDB entre os mais influentes e preparados da Casa.

Confira abaixo um resumo com os principais fatos do ano legislativo:

JANEIRO

Contas públicas maquiadas: no início do ano, parlamentares do PSDB criticaram a maquiagem nas contas do governo para cumprir a meta de superávit primário. As manobras contábeis para fechar as contas de 2012 atingiram R$ 200 bilhões. Na avaliação dos tucanos, a maquiagem gera perda de credibilidade sobre o controle fiscal e desconfiança nos investidores. Ao longo de 2013, especialistas fizeram duras críticas a essa prática do governo Dilma, que se repetiu durante 2013 e manchou a imagem do Brasil lá fora.

Pela análise dos vetos: deputados do PSDB foram incisivos ao defender a análise dos vetos presidenciais antes da votação de outras matérias. Os tucanos ressaltaram a importância de obedecer a determinação do Supremo Tribunal Federal de não votar nenhuma proposição antes da apreciação dos vetos.

Transparência no Parlamento: o fim do voto secreto foi um dos assuntos de destaques em 2013. O PSDB defendeu desde o início do ano o voto aberto nas deliberações do Congresso. Segundo os tucanos, a sociedade precisa saber como seus representantes se posicionam diante das matérias apreciadas no Legislativo.

Inflação em alta: parlamentares do PSDB demonstraram preocupação com a trajetória ascendente da inflação – que, pelo terceiro ano consecutivo, ficou acima do centro da meta de 4,5% – e a dificuldade do cumprimento da meta fiscal. O crescimento econômico pífio também foi destacado pelos deputados. A política econômica petista baseada em alta tributação, gastos elevados e baixo investimento estava esgotada, na opinião dos tucanos. 2013 mostrou que a avaliação estava correta.

FEVEREIRO

PSDB na Mesa Diretora: o deputado Marcio Bittar (AC) foi eleito 1º secretário da Câmara com 437 votos. A maioria do plenário endossou o critério da proporcionalidade, no qual os partidos fazem indicações oficiais e os postos na Mesa são preenchidos de acordo com os tamanhos das bancadas. Apelidada de “Prefeitura da Câmara”, a 1ª Secretaria é o 3º posto mais importante na Casa. Ao longo do ano, Carlos Sampaio comandou a bancada e Nilson Leitão (MT) esteve à frente da Liderança da Minoria.

Fim do 14º e 15º salários: em fevereiro, a Câmara aprovou, por unanimidade, o fim do 14º e 15º salários. O PSDB liderou o movimento pelo fim da ajuda de custo aos deputados. O líder tucano na Casa tomou a iniciativa e propôs a votação urgente da matéria durante reunião de líderes. O tucano classificou os pagamentos extras de “vergonha nacional” e “privilégio inconcebível”. O benefício era pago no início e no final de cada ano.

Yoani no Congresso: convidada pelo PSDB, a jornalista e blogueira cubana Yoani Sánchez foi recebida no Congresso Nacional. Para tucanos, ela é um símbolo da luta em defesa da liberdade de expressão e em prol da democracia. O convite do PSDB foi feito após manifestantes ligados ao PT e ao PCdoB terem impedido a exibição do documentário “Conexão Cuba Honduras” em Feira de Santana, na Bahia.

Defesa da pessoa com deficiência: o PSDB cria o Secretariado da Pessoa com Deficiência. O objetivo é estimular a organização das pessoas com deficiência com vistas à sua efetiva participação no processo político-partidário. A medida se insere na estratégia de modernização do partido e reflete importante contribuição ao país no cumprimento das obrigações constantes da Convenção da Organização das Nações Unidas (ONU). A implantação do secretariado, sua estruturação e descrição de seus objetivos e de seu campo de atuação foi confiada aos deputados Eduardo Barbosa (MG), Mara Gabrilli (SP) e Otavio Leite (RJ), cujo trabalho se destaca pela prioridade à causa das pessoas com deficiência.

MARÇO

Preocupação com PIBinho: deputados do PSDB demonstraram preocupação com o crescimento do PIB de apenas 0,9% em 2012. Foi o pior resultado desde 2009, quando a economia registrou recuo de 0,3%. Para os tucanos, o resultado mostra os graves equívocos da política econômica adotada pelo governo Dilma. O número contradiz as previsões do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Em janeiro daquele ano, Mantega fixou em 4,5% a meta de crescimento da economia brasileira. A previsão foi feita durante a primeira reunião ministerial de 2012. O ministro afirmou ainda que o Brasil seria um dos poucos países do mundo a crescer mais em 2012 que no ano anterior.

Ministro da Saúde se explica: atendendo a requerimento de convocação do deputado Vanderlei Macris (SP), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou de audiência pública sobre os problemas no setor. Aumento de casos de dengue, incentivos à contratação de planos de saúde e orçamento foram alguns dos temas debatidos. Macris questionou Padilha sobre o aumento nos casos de dengue no país. O ministério tem divulgado balanços positivos da doença em 2013, mas, segundo o parlamentar, os casos subiram drasticamente. Em comparação ao mesmo período do ano passado (nas sete primeiras semanas de 2013), o número saltou de pouco mais de 70 mil casos para 200 mil. Apesar do crescimento alarmante de registros, em entrevista coletiva concedida em fevereiro o ministro ressaltou a redução dos casos graves e de mortes.

Tucano à frente da Segurança: o deputado Otavio Leite foi eleito por unanimidade presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado no dia 6. Em entrevista naquele dia, afirmou que uma das missões do colegiado seria a cobrança do governo a respeito da adoção de políticas públicas para reduzir a violência no país. Temas como combate ao crack e ao tráfico de drogas e de armas foram alguns dos temas debatidos ao longo do ano pela comissão.

ABRIL

Prioridades na Ciência e Tecnologia: durante audiência pública no dia 17 deputados do PSDB questionaram o ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antonio Raupp, sobre as ações e projetos da pasta para 2013, em especial sobre o recém-lançado Plano Inova Empresa e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). O debate foi comandado pelo novo presidente do colegiado, deputado Paulo Abi-Ackel (MG), também eleito em março. Segundo Duarte Nogueira (SP), o ministro falou com muito entusiasmo sobre uma série de políticas de investimento na área que já foram anunciadas, o que se torna uma repetição. De acordo com o tucano, antes de lançar qualquer projeto, o ministério precisa de uma ação mais eficaz entre as atividades e os resultados.

Aposentadoria para pessoas com deficiência: o plenário da Câmara aprovou, por unanimidade, o substitutivo do Senado ao projeto de lei que estabelece a aposentadoria especial para as pessoas com deficiência, com menor tempo de contribuição à Previdência Social. Integrantes da Frente Parlamentar em Defesa das Pessoas com Deficiência, os deputados Otavio Leite e Mara Gabrilli (SP) comemoraram a aprovação da matéria.

Comunicações: a Comissão de Ciência e Tecnologia, presidida por Paulo Abi-Ackel, realizou no dia 24 audiência pública com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, sobre as prioridades da pasta para 2013. Parlamentares do PSDB cobraram posicionamento do governo em relação à Lei Geral das Antenas, defenderam a utilização dos recursos do Fust para melhorar os serviços do setor e demonstraram preocupação com uma possível tentativa de controle da mídia.

Contra PEC que limita STF: o PSDB manifestou posição contrária à PEC 33, que impõe limites ao poder do Supremo Tribunal Federal. Na prática, o STF deixaria de ter a última palavra sobre mudanças na Constituição. Para o líder do PSDB na Câmara, a PEC fere cláusula pétrea da Constituição, que estabelece a separação dos Poderes. “Essa proposta é uma completa aberração”, disse o tucano na época. Sampaio apresentou mandado de segurança ao STF para suspender a tramitação da PEC, cuja admissibilidade foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

MAIO

Tensão no campo: durante audiência pública com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, sobre demarcação de terras indígenas, parlamentares do PSDB defenderam a suspensão dos trabalhos da Fundação Nacional do Índio (Funai) para resolver impasses entre índios e produtores rurais. No debate promovido pela Comissão de Agricultura da Câmara a pedido dos deputados Duarte Nogueira (SP) e Domingos Sávio (MG), os parlamentares afirmaram que outro órgão deveria ser responsável pela delimitação de áreas indígenas. Eles citaram portaria da Advocacia Geral da União (AGU) que impede a ampliação de áreas já demarcadas.

Convenção do PSDB: em clima de festa, foi realizada no dia 18 a Convenção Nacional do PSDB. O encontro foi marcado pela união do partido. Caravanas de todo o país lotaram o auditório do Centro de Eventos Brasil 21, em Brasília. As bancadas tucanas da Câmara e do Senado e lideranças da sigla compareceram em peso ao evento. O senador Aécio Neves (MG) foi eleito por aclamação o novo presidente do PSDB, com 97% dos votos. Deputados federais do partido assumiram postos importantes na direção da legenda, como Antonio Carlos Mendes Thame (SP), novo secretário-geral, e Sérgio Guerra (PE), que assumiu a direção do Instituto Teotonio Vilela.

Conversa com Brasileiros: o PSDB estreou no dia 21 a plataforma digital Conversa com Brasileiros (conversacombrasileiros.com.br), espaço para estimular o diálogo dos seus representantes com os cidadãos por todo o Brasil. O portal conta com depoimentos e opiniões de lideranças e filiados do PSDB e tem seus conteúdos disponíveis para compartilhamento das redes sociais e abertos para comentários. Ao longo do ano deputados tucanos participaram ativamente das conversas com cidadãos de Norte a Sul.

Boato sobre fim do Bolsa Família: o partido cobrou explicações da ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, para esclarecer a acusação de que a oposição estaria por trás dos boatos sobre o fim do programa Bolsa Família. Requerimento assinado pelo líder do PSDB na Câmara e pelos deputados Otavio Leite e Nelson Marchezan Junior (RS) foi protocolado na Comissão de Segurança Pública. Os comentários levaram milhares de pessoas a lotéricas e agências para sacar o dinheiro do benefício, o que gerou tumulto em 12 estados.

Inflação em alta: os deputados Vaz de Lima (SP) e Marcus Pestana (MG) questionaram a constante alta da inflação em audiência com o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. Segundo os tucanos, quem sai prejudicado é cidadão mais pobre, que sofre com a evolução dos preços. Para Vaz de Lima, o Banco Central deixou de trabalhar com projeções e passou a ter palpites sobre o processo inflacionário. Quanto ao Produto Interno Bruto (PIB), o parlamentar ressaltou que, de acordo com os dados apresentados pelo presidente do banco, 2013 caminha para um resultado baixo, como em 2012. Este cenário acabou se concretizando.

JUNHO

25 anos do PSDB e 19 do Real: O PSDB comemorou no dia 18 seus 25 anos de fundação, os 19 anos do lançamento do Plano Real e ainda os 82 anos de idade do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso com uma exposição no corredor de acesso ao Plenário da Câmara dos Deputados. A inauguração da exposição foi marcada pela presença de lideranças nacionais e parlamentares não apenas do PSDB, mas também de outras legendas como DEM e PDT. A exposição destacou o legado do partido nas mais diversas frentes, com conquistas históricas no campo da economia, da educação, da saúde e dos programas de transferência de renda.

Fraudes em programa habitacional: as explicações do ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, sobre suspeitas de fraudes no programa Minha Casa, Minha Vida não convenceram o deputado Otavio Leite (RJ). O ministro compareceu à Câmara a pedido do tucano. Em reportagem do jornal “O Globo”, pequenos construtores subcontratados para tocar obras do programa em municípios com menos de 50 mil habitantes revelaram que só conseguiam entrar no programa se pagassem propina à empresa RCA Assessoria.

PEC 37 é rejeitada: o plenário da Câmara rejeitou a Proposta de Emenda à Constituição 37, que tinha o objetivo de limitar o poder de investigação do Ministério Público e atribuir às polícias a exclusividade das apurações criminais. A votação foi comemorada por deputados do PSDB, contrário à proposta. A PEC foi derrotada por 430 votos a nove e duas abstenções. A matéria foi alvo de protestos da população durante as manifestações em todo o país que marcaram esse mês. A proposta foi apelidada de “PEC da impunidade”.

Ministro da Fazenda e o Brasil irreal: em audiência pública realizada por quatro comissões da Câmara o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que a economia brasileira está em um ótimo momento. Para os tucanos, o ministro apresentou um cenário completamente diferente daquele vivido hoje pelos brasileiros, constatado por especialistas e demonstrado nas manifestações populares que crescem a cada dia. Mantega afirmou que a inflação está sob controle, assim como as contas do governo. Parlamentares do PSDB que participaram da reunião contestaram as declarações do ministro e cobraram medidas para tirar o país da situação de preços altos, maquiagem nas contas públicas, endividamento das famílias e ameaça da estabilidade econômica.

JULHO

Prêmio Congresso em Foco: dezessete deputados do partido ficaram entre os melhores da Câmara em votação do Congresso em Foco, realizada com jornalistas que cobrem o Congresso. Ao todo, 118 deputados receberam ao menos um voto entre os 513 que compõem a Câmara. Estão na lista os seguintes tucanos: Carlos Sampaio (SP), líder do PSDB, Mara Gabrilli (SP), Vanderlei Macris (SP), Antonio Carlos Mendes Thame (SP), Bruno Araújo (PE), Cesar Colnago (ES), Marcus Pestana (MG), Raimundo Gomes de Matos (CE), Andreia Zito (RJ), Izalci (DF), Ricardo Tripoli (SP), Emanuel Fernandes (SP), Eduardo Barbosa (MG), Nelson Marchezan Junior (RS), Otavio Leite (RJ) e Sérgio Guerra (PE).

Multa indevida: a Câmara aprovou, por 315 votos a 95, o projeto de lei (PLP 200/12) que extingue a multa de 10% sobre o saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), cobrada dos empregadores em caso de demissão sem justa causa. O resultado representa uma derrota ao governo federal, contrário ao fim da multa. O PSDB definiu a cobrança como indevida. A presidente Dilma vetou o projeto. Os tucanos condenaram o veto, mas o rolo compressor governista manteve a decisão do Planalto.

Royalties do petróleo: foi rejeitado substitutivo do Senado ao projeto de lei (PL 323/07) que destina os royalties do petróleo à educação e à saúde. Pelo texto do Senado, 50% dos rendimentos do Fundo Social do Pré-Sal iriam para educação e saúde. Já a versão da Câmara aplica 50% do capital total do fundo nas áreas sociais, e não apenas de seus rendimentos. A proposta da Câmara foi defendida pela bancada.

Toma-lá-dá-cá: a bancada do PSDB pediu a convocação da ministra Ideli Salvatti para que ela explicasse a forma de fidelização adotada pelo governo do PT em relação à sua base de apoio no Congresso. Esse modelo de toma-lá-dá-cá foi exposto pelo líder do PT na Câmara, José Guimarães, em discurso após derrota na votação do projeto que distribui os royalties do petróleo para a Educação e Saúde.

Assessor da Presidência sob suspeita: o líder do PSDB encaminhou representações à Procuradoria Geral da República e à Comissão de Ética da Presidência pedindo a investigação do Subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil do governo Dilma, Ivo da Mota Azevedo Corrêa. Isso porque Ivo deixou o cargo de diretor de Relações Governamentais do Google Brasil para se tornar um dos principais assessores do Palácio do Planalto em questões legais envolvendo exatamente a rede mundial de computadores.

CPI da Copa: Izalci Lucas (DF) protocolou um pedido de criação de CPI Mista para investigar o uso de recursos públicos nas obras da Copa do Mundo de 2014. Segundo ele, foram recolhidas 192 assinaturas de deputados e 28 de senadores. O regimento exige no mínimo 171 rubricas na Câmara e 27 no Senado. Em agosto, parlamentares da base aliada retiraram assinatura, o que inviabilizou a instalação do colegiado.

Mais médicos: A bancada tucana atuou no segundo semestre na fiscalização do programa Mais Médicos. Entre os pontos polêmicos, a contratação de quatro mil médicos cubanos e a não exigência de revalidação de diploma. O PSDB pediu ao Ministério Público do Trabalho para fiscalizar o andamento do programa quanto ao cumprimento da legislação. Em outubro, a presidente Dilma vetou emenda do partido à MP que criou o Mais Médicos. A proposta estabelecia carreira específica para os profissionais do programa, por meio de concurso público, oferecendo a eles progressão, e assegurando que os benefícios do programa fossem garantidos à população por longo prazo. Os tucanos condenaram a quebra de acordo por parte do ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

AGOSTO

Cabeças do Congresso: levantamento divulgado pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) traz 12 nomes do PSDB entre os 100 mais influentes do Congresso Nacional. Com isso, o partido aparece em 3º na lista com mais integrantes da elite do Legislativo. Além disso, outros sete tucanos estão no grupo que o Diap chama de “plena ascensão” e podem, no futuro, chegar ao topo da lista. Ao todo, oito parlamentares que faziam parte desse grupo em ascensão em 2012 passaram nesta edição para o grupo dos mais influentes, como o líder tucano na Câmara, Carlos Sampaio (SP). Também estão no “top 100″ os seguintes deputados do PSDB: Antonio Carlos Mendes Thame (SP), Bruno Araújo (PE), Duarte Nogueira (SP), Otavio Leite (RJ), Paulo Abi-Ackel (MG) e Sérgio Guerra (PE). Em novembro, o Diap elegeu Carlos Sampaio como um dos 10 parlamentares mais influentes do Congresso.

Orçamento Impositivo: com apoio da bancada do PSDB, a Câmara aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Orçamento Impositivo. O texto obriga a execução de emendas parlamentares ao Orçamento no valor total de até 1% da receita corrente líquida realizada no ano anterior. A mudança é defendida pela oposição para acabar com o uso das emendas como moeda de troca pelo Planalto. Como a proposta foi aprovada com alteração pelo Senado, o texto retornou à Câmara em novembro.

Vexame histórico: em agosto, a Câmara manteve o mandato do deputado Natan Donadon, preso por peculato e formação de quadrilha. Apesar dos apelos de deputados do PSDB, o pedido de cassação foi a plenário e não alcançou o mínimo de 257 votos: recebeu aprovação de apenas 233 parlamentares. Foram 131 votos contrários e 41 abstenções. Tucanos classificaram o resultado como uma vergonha para o Parlamento e exigiram urgência no fim do voto secreto. Inconformado com a decisão, o partido entrou com mandado de segurança no STF contra o procedimento adotado pela Mesa Diretora da Câmara para a votação da cassação de Donadon. Em setembro, o ministro Luís Roberto Barroso acatou o mandado de segurança e suspendeu a sessão que preservou Donadon.

Desvio de recursos: o PSDB na Câmara protocolou representação no Ministério Público Eleitoral para investigar denúncia de desvio de recursos da Petrobras para a campanha da então candidata petista Dilma Rousseff, em 2010. De acordo com a revista Época, o PT teria recebido US$ 8 milhões, provenientes de pedágio cobrado de empresários com contratos na área internacional da Petrobras.

Narcotráfico na Bolívia: a submissão do governo brasileiro no caso do senador boliviano Roger Pinto Molina foi destaque no segundo semestre, especialmente em agosto. Ele ficou 452 dias na Embaixada do Brasil em La Paz em condições nada confortáveis. Os tucanos solicitaram do governo brasileiro explicações sobre os motivos pelos quais Molina solicitou asilo ao Brasil e sobre denúncia que apresentou de ligações de autoridades com o narcotráfico e com o crime organizado. Desgastado com a operação de transferência de Roger, que provocou uma crise diplomática com a Bolívia, o então ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, perdeu seu cargo em agosto. Deputados do PSDB tentaram ouvir Molina, que não compareceu à Comissão de Segurança Pública da Câmara porque recebeu um recado do governo brasileiro: sua ida ao Congresso poderia acelerar o processo de eventual extradição. Até o fim deste ano, Molina continua com o pedido de asilo pendente.

SETEMBRO

Voto aberto: importante bandeira do PSDB, a Proposta de Emenda à Constituição que acaba com o voto secreto em todas as deliberações do Congresso, das assembleias legislativas estaduais e câmaras municipais foi aprovada em setembro. O resultado foi consensual: 452 votos favoráveis e nenhum contrário. Apesar do avanço, ao final da tramitação no Congresso o fim do sigilo não foi acatado por completo. “O PSDB se esforçou na Câmara para determinar o fim do voto secreto em todas as votações no Congresso. Apesar de ter o relatório pronto, o deputado Vanderlei Macris segurou a PEC que abria o voto apenas em cassações apostando que poderia ser aprovado a PEC que abria o voto para todas as votações – não foi o que ocorreu, lamentavelmente”, ponderou Carlos Sampaio.

PEC da Música: o Senado aprovou a PEC da Música, de autoria do deputado Otavio Leite (RJ). A Proposta de Emenda à Constituição isenta de impostos a produção de CDs e DVDs com obras de artistas brasileiros. O objetivo é reduzir o preço dos produtos ao consumidor e, assim, desestimular a venda de reproduções piratas. Para o tucano, foi uma vitória da cultura nacional. A proposta foi promulgada em outubro.

Prejuízo milionário: alvo de uma série de irregularidades, o Ministério do Trabalho voltou às páginas das denúncias. O secretário-executivo do ministério, Paulo Roberto Pinto, entregou o cargo após ter seu nome envolvido em esquema de desvio de dinheiro. O valor envolvido nos desmandos atinge R$ 400 milhões. O líder do PSDB na Câmara protocolou representação para que o Ministério Público Federal apure provável prática de improbidade administrativa e crime de advocacia administrativa por parte do político. Na ocasião, o ministro Manoel Dias foi à Câmara explicar as negociações suspeitas da pasta.

Bandalheira barrada: o PSDB condenou a proposta defendida pela bancada petista de pagar seis meses de salário a funcionários de alto escalão demitidos do governo, mesmo que tenham saído por corrupção. A emenda acabou derrubada pelo plenário, inclusive com apoio de partidos da base aliada. O item foi inserido na Medida Provisória 619/13, que inicialmente tratava do Plano Safra. São os tradicionais penduricalhos criticados pelo PSDB.

Alcance social ampliado: o plenário a Medida Provisória 620/13, do Minha Casa Melhor, que concede crédito adicional de R$ 8 bilhões à Caixa Econômica Federal para financiar bens de consumo duráveis pelos beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida. A relatora da MP acatou emenda de deputados Eduardo Barbosa, Otavio Leite e Mara Gabrilli para garantir o financiamento de bens de consumo duráveis de tecnologia assistivas e produtos que assegurem a adaptação de espaços, bem como a acessibilidade para pessoas com deficiência. O objetivo é expandir o alcance social da medida provisória.

Portal Social: o PSDB lançou o Portal Social do Brasil (www.portalsocialdobrasil.org.br). O novo espaço interativo criado pelo partido disseminará programas e práticas sociais desenvolvidas pelo PSDB para o combate à pobreza e redução das severas desigualdades vividas pelos mais pobres. Eduardo Barbosa foi escolhido coordenador de políticas sociais do partido. Em novembro, o Núcleo Social detalhou proposta do presidente nacional do partido, o senador Aécio Neves, para incorporar o programa Bolsa Família à Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), assegurando a inclusão do beneficio no conjunto de políticas públicas de assistência social e de erradicação da pobreza no Brasil.

OUTUBRO

Improbidade: a denúncia de uso de critérios políticos na escolha de beneficiados do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida foi alvo de representação do PSDB, que apresentou na Procuradoria Geral da República (PGR) pedido de investigação de possível improbidade administrativa por parte do ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e outros envolvidos. Segundo denúncia, 11 das 12 entidades que tiveram projetos aprovados pelo Ministério são dirigidas por filiados ao partido.

Voluntários remunerados: o PSDB na Câmara apresentou representação à PGR solicitando que apure a ação de “voluntários remunerados” na campanha de Dilma Rousseff à Presidência da República, em 2010. A ação destaca denúncia na qual são identificadas pessoas que trabalharam para a campanha de Dilma mediante remuneração e não como voluntários, como chegou a declarar o PT em sua prestação de contas.

25 anos de Constituição: Em outubro, sessão solene comemorou os 25 anos da Constituição Federal de 1988, promulgada no dia 5 de outubro. A homenagem ressaltou as garantias sociais e políticas trazidas pela Carta Magna. Três deputados tucanos receberam medalhas pelo trabalho desenvolvido à época. Os 25 deputados constituintes ainda em exercício, entre eles Antonio Carlos Mendes Thame (SP), Jutahy Junior (BA) e Bonifácio de Andrada (MG), receberam a Medalha da Assembleia Nacional Constituinte.

Biografia de Mara Gabrilli: teve destaque em outubro o lançamento do livro “Mara Gabrilli – Depois daquele dia”, uma biografia da deputada tucana. A obra conta, entre outros assuntos, detalhes do acidente que tirou os movimentos do pescoço para baixo. O livro mostra uma história de superação e chama atenção do leitor por levá-lo a reflexão diante do exemplo que Mara transmite com a intensidade de suas ações e conquistas mesmo após o acidente de carro que a deixou tetraplégica em 1994.

Minirreforma eleitoral: com apoio da bancada tucana, a Câmara aprovou a minirreforma eleitoral, que promove ajustes nas regras de campanha. Mais uma vez, o PT se posicionou contra a proposta. O projeto de minirreforma limita a propaganda em bens privados, fixa teto para gastos com alimentação e aluguel de carros, libera atos de pré-campanha, permite a manifestação em redes sociais, restringe o poder de auditoria da Justiça Eleitoral, entre outros pontos. Duas sugestões aprovadas garantem mais transparência à minirreforma. Uma delas mantém a obrigatoriedade de divulgação dos valores pagos por anúncios em jornais e revistas. O Plenário aprovou ainda, a partir de destaque do PSDB, emenda para limitar a dois fiscais por partido em cada seção eleitoral.

NOVEMBRO

Mensaleiros na cadeia: em novembro, o Supremo Tribunal Federal ordenou a prisão de 12 pessoas condenadas no processo do mensalão, incluindo a cúpula petista: o ex-ministro José Dirceu, o deputado José Genoino (PT-SP) e o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares. O partido da presidente Dilma Rousseff resolveu atacar o ministro Joaquim Barbosa, relator da ação penal, ao invés de defender a instância máxima do Judiciário. Para evitar um desfecho parecido com o do caso de Natan Donadon, a bancada tucana precipitou a discussão sobre a perda automática de parlamentares condenados, evitando uma situação constrangedora ao Congresso. Na visão do PSDB, cabe à Mesa da Câmara apenas acolher a decisão do Supremo Tribunal Federal. Para tanto, foi instalada a comissão especial da Câmara criada para discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 313/2013) que determina a perda automática de mandato de parlamentares condenados pelo Supremo Tribunal Federal em casos de improbidade administrativa e crimes contra a administração pública.

Aposentadoria especial: com apoio do PSDB, a Câmara aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 556/02) que garante aposentadoria especial aos chamados soldados da borracha. O projeto concede indenização de R$ 25 mil em dinheiro aos seringueiros e fixa o benefício mensal vitalício em R$ 1,5 mil, atualizados pelo mesmo índice usado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para reajustar as aposentadorias. Atualmente, os beneficiários recebem dois salários mínimos (R$ 1.356,00).

Mais segurança: projeto de lei de autoria do deputado João Campos (GO) foi sancionado pela presidente Dilma Rousseff . A proposta altera o Estatuto do Estrangeiro, tornando ágil a formalização de pedido de extradição e de prisão cautelar de criminosos de outros países. O Projeto de Lei 2.715 foi apresentado em 2007. “Há uma pesquisa que indica que um projeto de lei de iniciativa parlamentar para se converter em lei demora em média dez anos. Um parlamentar conseguir um feito dessa natureza é raro e nós conseguimos. Esse projeto meu agora é lei”, comemorou.

Show de irregularidades: o Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou a paralisação de sete obras executadas com recursos do governo federal devido a irregularidades graves encontradas durante fiscalização. Para deputados tucanos, o fato é um atestado da ineficiência do governo para planejar e executar os empreendimentos. Entre as obras, estão a construção da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), entre Caetité e Barreiras, na Bahia, e obras da ferrovia Norte-Sul, em Tocantins. As duas são de responsabilidade da Valec, estatal do setor ferroviário, e têm custo estimado em cerca de R$ 4,8 bilhões.

Petrobras em perigo: a bancada protocolou em novembro pedido ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Tribunal de Contas da União (TCU) para que seja averiguada a responsabilidade dos Conselhos Fiscal e de Administração da Petrobras em relação ao contrato de US$ 825,6 milhões investigado por suspeita de superfaturamento – além de requerimentos de convite à presidente da estatal, Graça Foster. A Petrobras teria fechado com a Construtora Odebrecht contrato de US$ 825,6 milhões, investigado por suspeita de superfaturamento, para serviços na área de segurança e meio ambiente em dez países.

Crise dos municípios: luta antiga do PSDB, a necessidade de discutir uma saída para a crise financeira dos municípios brasileiros foi tema de comissão geral, com participação de deputados e do senador Aécio Neves. O partido destaca que as mais de cinco mil cidades precisam de um tratamento digno e respeitoso, reforçando a importância de uma agenda municipalista. Parlamentares vêm defendendo um novo pacto federativo para o Brasil. Aécio recordou que tramita no Senado, sem apoio da base governista, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC 31/11) de sua autoria para impedir que o governo faça desonerações fiscais na parcela de receitas de estados e municípios. Em encontro em Minas Gerais, deputados defenderam o fortalecimento da democracia brasileira e a descentralização de recursos e poder, atualmente concentrados nas mãos do governo federal.

DEZEMBRO

Denúncia estarrecedora: deputados tucanos defendem urgente esclarecimento a respeito das graves declarações do ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Junior sobre a fábrica de dossiês do governo do PT, o assassinato do ex-prefeito Celso Daniel e a suspeita de que recursos do mensalão foram enviados para uma conta nas Ilhas Cayman. A bancada apresentou requerimentos para a realização de audiência pública com ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Jr e de convocação do ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência). As revelações estão no livro “Assassinato de Reputações – Um Crime de Estado”, escrito por Tuma Junior, que comandou a Secretaria Nacional de Justiça no governo Lula.

Airbag e ABS: o governo fez de tudo para adiar a lei que obriga a instalação de airbag e de freios ABS nos carros fabricados no Brasil. A lei foi originada de projeto do deputado Eduardo Azeredo (MG). Após intensa repercussão negativa e uma enxurrada de crítica, o Palácio do Planalto recuou. Graças à pressão dos deputados tucanos e da sociedade, a lei será implantada em 2014, conforme previa o texto aprovado há cinco anos.

Novo líder: em dezembro, Antonio Imbassahy (BA) foi eleito novo líder da bancada do PSDB na Câmara. Ele ocupará o cargo em 2014, em substituição a Carlos Sampaio (SP). Imbassahy tem 65 anos, está em seu primeiro mandato como deputado federal e assume a Liderança do PSDB a partir de fevereiro, quando a Casa retoma os trabalhos. Já o deputado Vanderlei Macris (SP) será o 1º vice-líder, enquanto Domingos Sávio (MG) estará à frente do bloco da Minoria em 2014.

Para mudar de Verdade o Brasil: ainda em dezembro, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), apresentou o documento “Para mudar de verdade o Brasil – Confiança, cidadania e prosperidade“, com as bases da nova agenda do partido para o Brasil. De acordo com o tucano, esses três valores devem ser restabelecidos para pautar a mudança. O texto reúne 12 temas levantados e discutidos durante os encontros regionais realizados pelo PSDB ao longo do ano. Ele será um norte para o debate de reivindicações, cobranças e expectativas dos cidadãos. A bancada do PSDB na Câmara participou em peso do lançamento do documento.

Lei Orçamentária: o Congresso aprovou a proposta de Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2014. O texto eleva o investimento público em R$ 900 milhões para o próximo ano e mantém despesas com pessoal. O salário mínimo previsto para entrar em vigor a partir de 1º de janeiro do ano que vem é de R$ 724,00. O crescimento econômico previsto é de 3,8%. O deputado Domingos Sávio (MG) afirmou em plenário que os parlamentares conseguiram avançar em relação ao assunto.

Ranking da Veja: deputados do PSDB aparecem com destaque entre os melhores de 2013, de acordo com ranking feito pela revista “Veja”. Os tucanos Marcus Pestana (MG), Valdivino de Oliveira (GO), Izalci (DF), Hélio Santos (MA) e João Campos (GO) estão entre os principais colocados. O levantamento é feito desde 2011 com a colaboração do Núcleo de Estudos sobre o Congresso (Necon), do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Iesp-Uerj).

Uso da máquina pública: o PSDB na Câmara acionou a Justiça Eleitoral e a Procuradoria-Geral da República contra o uso indevido da máquina pública por Dilma Rousseff. A petista teria enviado uma carta de Natal a servidores públicos federais. A liderança protocolou representação ao Procurador Geral da República para que investigue a prática de crime contra a administração pública e de ato de improbidade administrativa. Além disso, enviou pedido de informações à Secretaria Geral da Presidência da República para que apresente cópia da carta enviada aos servidores e informe quem pagou as despesas com a confecção e o envio da carta. Da mesma forma, o PSDB propôs perante a Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral (no TSE) uma ação judicial de investigação eleitoral além de uma representação ao Procurador-Geral Eleitoral para que investigue ele próprio a prática de crime eleitoral e proponha também ele uma ação judicial de investigação eleitoral por abuso de poder.

Do Portal do PSDB na Câmara

Declaração do presidente do PSDB sobre o pronunciamento da presidente Dilma

aecio-neves-foto-george-gianni-psdb-11-300x1991Sob o pretexto das festas de fim de ano, a presidente volta à TV para fazer autoelogio e campanha eleitoral.

Lamentavelmente, a oposição não pode pedir direito de resposta.

Nenhuma palavra sobre as famílias vítimas das chuvas e as obras prometidas e não realizadas. Nenhuma menção à situação das empresas públicas, à inflação acima do centro da meta, ao pífio crescimento da economia. Nenhuma menção à situação das estradas, à crise da segurança e à epidemia do crack que estraçalha vidas.

Apenas como exemplo, na ilha da fantasia a que a presidente nos levou mais uma vez, a qualidade do ensino tem melhorado e a criação de creches é comemorada.

Enquanto isso, no Brasil real, os resultados dos testes internacionais demonstram o contrário: o analfabetismo parou de cair e, das 6 mil creches prometidas por ela em 2010, apenas 120 haviam sido entregues até outubro.

Essa nova e abusiva convocação de rede de rádio e televisão é mais uma demonstração da falta de limites de um governo que acredita que a propaganda e o ilusionismo podem demonstrar força, enquanto, na verdade, só acentuam a sua fraqueza.

Presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG)

“O PSDB estará cumprindo sua missão de ser uma alternativa oposicionista de verdade”

lpOs muitos problemas que afetam o Brasil, como corrupção, a volta da inflação, o enfraquecimento das instituições, criaram um ambiente de ceticismo e descrença entre os brasileiros. Em sintonia com esse sentimento de mudança da população, o PSDB desponta como uma alternativa forte de mudança. “O PSDB do Espírito Santo não ficará a reboque da politicagem paroquial em torno de projetos pessoais e ambições de grupos. Só faremos alianças coerentes com nossa prioridade maior, que é enfrentar nas urnas o projeto Lulo-petista”, afirmou o ex-prefeito de Vitória e ex-deputado federal Luiz Paulo Vellozo Lucas.

Em 2013, o tucano foi convidado a assumir a assessoria técnica do gabinete do senador Aécio Neves. “Fiquei honrado com o convite e o trabalho tem sido extremamente gratificante. A equipe é excelente e o Senador é um líder extraordinário”, destacou.

 

Como você avalia a atuação do PSDB no ano de 2013 no Espírito Santo e no plano nacional?

Luiz Paulo Vellozo Lucas: O ano de 2013 marcou o início de um ciclo de grandes mudanças no Brasil. O povo foi para as ruas manifestar sua indignação e seu descontentamento com as autoridades. O PSDB ouviu e entendeu o que se passou. Estamos preparados para sermos alternativa real de governo nas eleições de 2014. Vamos enfrentar o ambiente de ceticismo e descrença com uma mensagem clara de mudança e candidaturas competitivas para disputar os corações e mentes dos eleitores.

Neste ano, você foi convidado para coordenar a assessoria técnica do gabinete do senador Aécio Neves? Qual é análise que você faz desse trabalho em 2013 e quais as perspectivas para 2014?

– Fiquei honrado com o convite e o trabalho tem sido extremamente gratificante. A equipe é excelente e o Senador é um líder extraordinário. Estou muito motivado e entramos em 2014 com muito gás para liderar a oposição em direção a um novo momento para o Brasil.

 O partido realizou diversos encontros regionais pelo Brasil em 2013, inclusive o PSDB-ES, que percorreu vários municípios com o seminário “PSDB Pensa o ES”. Na sua opinião, esses eventos serviram para aproximar mais o partido da sociedade nos seus mais diferentes segmentos? E o que precisa ser feito para se aproximar ainda mais?

– O PSDB do Espirito Santo não ficará a reboque da politicagem paroquial em torno de projetos pessoais e ambições de grupos. Vamos montar o palanque da oposição com candidatura própria a governador e senador. Temos uma excelente chapa proporcional e só faremos alianças coerentes com nossa prioridade maior, que é enfrentar nas urnas o projeto Lulo-petista.

Quais foram os avanços conseguidos visando a aproximação do PSDB dos movimentos sociais? O que foi feito e o que pode ainda ser implementado?

– O PSDB sempre esteve sintonizado com os movimentos sociais que resistiram ao processo de cooptação feito pelo governo. As redes sociais e a internet permitiram um protagonismo de novo tipo para as pessoas que querem participar dos debates e da vida nacional. Estamos mais do que nunca ligados e ativos nessa nova plataforma.

Como você avalia o cenário político do PSDB no Espírito Santo e no País, com foco nas eleições de 2014?

– O Senador Aécio Neves será nosso candidato a presidente, o debate sobre o programa de governo já esta no site do partido. Guerino Balestrassi será nosso candidato a governador e o Coronel Luís Sergio Aurich, nosso candidato ao senado. Pretendo colocar meu nome para uma das vagas de deputado federal junto com o deputado César Colnago e o ex-prefeito Max Filho.Vamos disputar pra valer!

Recentemente, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, declarou que há um sentimento claro de mudança no Brasil. Na sua opinião, quais são os principais motivos que levam o brasileiro a querer novas alternativas de poder em relação ao atual governo?

– Os resultados do governo do PT estão aí para todo mundo ver e julgar. O principal legado deles é a falta de confiança nas instituições e a descrença das pessoas na política. Na economia, a desconfiança também cobra um preço alto e a inflação esta de volta junto com a estagnação do nível de atividade, dos investimentos e do caos na infraestrutura. Na última pesquisa de 2013, 66% dos entrevistados responderam que querem mudança. O PSDB estará cumprindo sua missão de ser uma alternativa oposicionista de verdade à disposição do eleitor.

O PSDB lançou, no último dia 17, o documento “Para mudar de verdade o Brasil”. Que pontos e propostas você destaca como os mais urgentes, levando em conta que algumas áreas foram muito comprometidas durante os 10 anos da gestão do PT?

– O documento está estruturado em três eixos: Confiança, cidadania e prosperidade. São doze questões estratégicas alinhadas nestes três eixos formando uma moldura conceitual clara e objetiva sobre o que somos, o que pensamos sobre o Brasil e o que propomos como alternativa ao que está sendo feito pelo PT. A primeira frase do documento resume seu conteúdo: “ A confiança nas instituições é a chave para o sucesso das nações.”