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Tucanos reunidos em Belém defendem maior generosidade do governo federal com as diferentes regiões do Brasil

imagem-de-capa-a-780x340No Encontro Regional da Amazônia Oriental, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), ressaltou, nesta quinta-feira (05/12), que os tucanos tratam e respeitam o Brasil de forma justa e sem discriminação.

A reação dele foi uma resposta aos apelos feitos por lideranças de que a região tem isso desprezada pelo governo federal. Para um público de cerca de três mil pessoas, Aécio destacou que as mudanças, que o Brasil deseja, devem começar com a inauguração de um novo ciclo.

“O Brasil merece um governo mais justo e eficiente”, afirmou Aécio. “Política é para quem tem coragem, espírito público e dignidade. Venho de uma história de homens públicos. Nós temos a responsabilidade de apresentarmos uma alternativa a um modelo que fracassou”, afirmou em discurso.

O presidente do PSDB destacou que há exemplos dentro do próprio partido que servem como referência para uma nova etapa política para o país. “Os brasileiros precisam readquirir a confiança nos seus governantes. Se vocês estão descrentes na política, deem um Google e olhem o que está acontecendo no Pará”, disse ele.

Aécio lembrou que os tucanos dispõem de aliados especiais. “Temos aliados extraordinários. O Brasil quer de nós a postura que sempre tivemos de respeito ao dinheiro público. O nosso desafio é fazer renascer, do fundo da alma, a esperança”, ressaltou.

Políticas públicas
O senador afirmou que as políticas públicas a serem propostas ao país pelo PSDB serão preparadas com o apoio e a ajuda da população. “As políticas não devem ser formuladas em gabinetes fechados em Brasília. Quem vai desenvolver essa região são vocês”, disse.

Respondendo aos apelos dos paraenses que se queixaram de discriminação por parte do poder central, Aécio disse que falta generosidade ao governo federal para com os estados e municípios brasileiros.

“O Brasil vai ser tratado de forma justa”, afirmou. “Queremos fazer uma convocação definitiva da luta com decência e dignidade”, disse.

Novo código mineral
Ao lado do governador do Pará, Simão Jatene, de deputados, vereadores e lideranças como prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, e os senadores Flexa Ribeiro e Mário Couto, o presidente do PSDB criticou a decisão do governo federal de adiar para o ano que vem a votação do novo código mineral. Reivindicação histórica de estados e municípios que sofrem exploração de recursos naturais, o novo código estabelece mudanças nas leis e no cálculo dos royalties minerais.

“Há muito anos, temos lutado por um novo marco regulatório do setor mineral. Infelizmente o governo do PT vem adiando isso sucessivamente. Apenas agora, há pouco tempo, enviou uma proposta ao Congresso e voltou a adiar a votação dessa proposta. Infelizmente, mais uma vez, a maioria governista já parece que manda para o ano que vem. Já há um novo período de perdas para os nossos estados. Enquanto os royalties de petróleo beneficiaram estados e municípios produtores de petróleo no ano passado R$ 35 bilhões no ano passado, os royalties minerais distribuíram apenas R$ 1,8 bilhões, sendo que apenas 500 e poucos milhões vieram para o Estado do Pará. Isso é injusto, isso é inaceitável. E essa é uma questão que, para o PSDB, é crucial”, afirmou.

Lideranças tucanas participam de encontro em Cariacica

SAM_5082Lideranças tucanas se reuniram na noite desta quinta-feira, dia 5 de dezembro, em mais um encontro do seminário “PSDB Pensa o ES”. A reunião aconteceu na Câmara Municipal de Cariacica.

O encontro teve como anfitriões o presidente do diretório de Cariacica, Nilton Basílio, e a vereadora tucana Ilma Chrisóstomo, também contou com as presenças do vice-presidente do PSDB-ES, Guerino Balestrassi, do ex-prefeito de Vila Velha, Max Filho, dentre outras lideranças.

“Estou há anos na vida pública e defendo uma política comprometida com a ética e a moralidade e em todos os lugares aonde vou, tenho mostrado como o PSDB faz política. Procuro representar a população da melhor maneira, pois o vereador é o que está mais próximo do povo e conhece bem de perto a sua realidade”, afirmou a vereadora Ilma.

O ex-prefeito de Vila Velha Max Filho defendeu a valorização dos municípios. “Acredito na política de base para o povo. Cariacica possui uma renda per capita muito pequena e esse é um problema que também enfrentei em Vila Velha”, afirmou.

Guerino Balestrassi, que também é a favor de um modelo mais municipalista, acredita que esse é um dos grandes desafios a serem enfrentados. “Precisamos de parlamentares com um perfil municipalista forte para mudar a nossa legislação”, avaliou.

Balestrassi avaliou o debate de Cariacica como positivo. “É mais uma oportunidade para conhecer as pessoas, ouvir as lideranças e fortalecer nosso projeto”, disse.

Declaração do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, sobre a morte de Nelson Mandela

nelson-mandela-retrospectiva-20070911-23-size-598 (1)Declaração do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, sobre a morte de Nelson Mandela

“Nelson Mandela foi um homem extraordinário, um líder que dedicou sua vida a lutar pelos direitos do seu povo, pela liberdade e contra a discriminação racial. Uma luta que todos nós devemos honrar, fazendo-a nossa também. Essa será a melhor forma de homenageá-lo e manter vivo seu exemplo, que engrandece toda a humanidade.”

Senador Aécio Neves
Presidente nacional do PSDB

O desafio da educação

educação-no-brasil-612x300A percepção generalizada é de que a situação da educação brasileira é sofrível. Nos últimos dias, porém, o que apenas se intui foi constatado em números. O Brasil apareceu pessimamente classificado nos principais rankings educacionais globais. No caminho atual, não capacitamos nossos jovens para o exercício da cidadania, nem para competir no mercado de trabalho. Minamos o seu futuro. A nossa educação está reprovada!

Tem sido dito, quase diariamente, que a situação da educação brasileira é sofrível. Trata-se de percepção generalizada. Nos últimos dias, porém, o que apenas se intui foi constatado em números. O Brasil apareceu pessimamente classificado nos principais rankings educacionais globais. Se há um desafio que precisa ser, urgentemente, enfrentado no país é este.

 Na terça-feira, saíram os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (o Pisa, coordenado pela OCDE). Como foi divulgado no mesmo dia em que ficamos conhecendo mais um pibinho produzido pela linha de desmontagem da gestão da presidente Dilma, o desempenho lastimável dos alunos brasileiros no teste acabou merecendo menos atenção do que deveria.

 Comecemos pelo que aconteceu com a média geral dos estudantes brasileiros. O Brasil figura em 58º lugar numa lista formada por 65 países. Se isso serve de consolo, ganhamos de nações como Albânia, Colômbia, Peru, Jordânia e Tunísia. Mas estamos bem atrás de países como Cazaquistão, Vietnã, Malásia e Costa Rica, para ficar apenas nos exemplos mais aberrantes.

 A prova, aplicada pela OCDE a alunos de 15 a 16 anos, mede conhecimentos e habilidades em três dimensões do conhecimento: matemática, leitura e ciências. Nos três casos, continuamos nas rabeiras do ranking: o Brasil ocupou a 55ª posição em leitura, a 58ª em matemática e a 59ª em ciências. Nas três áreas avaliadas, nenhum dos nossos estudantes atingiu o nível 6, o mais avançado de aprendizado.

 Apesar de o Brasil ter sido apontado como o país onde os alunos mais avançaram em matemática nos últimos nove anos, 67% dos nossos estudantes estão no menor degrau de notas na matéria em todo o mundo e somente 0,8% conseguem alcançar os níveis mais altos, sem, contudo, chegar às notas máximas.

Para se ter ideia do abismo que nos separa do resto do mundo, em Xangai, primeiro país no ranking geral do Pisa, 3,8% e 55% dos alunos ocupam cada um destes patamares de conhecimento matemático, respectivamente. Na média da OCDE, são 23% e 12,6%.

 

O ritmo de melhoria em matemática caiu bastante nos últimos três anos. De 2006 para 2009, o avanço foi de 16 pontos e nos três anos seguintes – esta é a periodicidade da prova – caiu para 5. É uma característica da estatística: quando menor o patamar, mais fácil é acelerar. O problema é que, mesmo ainda lá em baixo, nosso motor já dá sinais de ratear.

“Como comemorar os pontos ganhos no Pisa se o aumento na nota brasileira se deu com maior força entre os piores alunos, cuja nota média na edição de 2003 equivalia a zerar na prova, e hoje, quase dez anos depois, esse mesmo grupo ainda não é capaz de ler uma única informação em um gráfico de barras?”, resume Paula Louzano, pesquisadora da USP na Folha de S.Paulo.

O que o Pisa revela em relação ao ensino fundamental, o Enem demonstra para a educação de nível médio. A avaliação, que o governo do PT transformou num sucedâneo do vestibular, comprova a distância que ainda a separa a qualidade oferecida pelos estabelecimentos privados das escolas públicas e o fosso que aparta o ensino nas regiões Sul e, principalmente, Sudeste do restante do país.

Completando o quadro, recentemente também foram divulgadas avalições de em âmbito global referentes ao ensino superior. No ranking que considera todas as instituições do mundo, o Brasil não tem nenhuma entre as 200 melhores, de acordo com a consultoria britânica Times Higher Education. Entre os emergentes, temos apenas quatro entre as 100 melhores e somente a 11ª de uma lista encabeçada por chineses e asiáticos.

Sobram diagnósticos para comprovar o que se percebe a olhos vistos: a educação brasileira está reprovada! No caminho atual, não capacitamos nossos jovens para o exercício da cidadania, nem para competir no mercado de trabalho. Minamos o seu futuro. Quem sabe o Plano Nacional de Educação, que deverá ser aprovado nos próximos dias no Senado, ajude a desbravar novos rumos e a descortinar dias melhores.

Guerino: “Encontros regionais ajudam a fortalecer o nosso projeto”

SAM_4192 - CópiaNo próximo sábado, acontece o último encontro do seminário “PSDB Pensa o ES”, no município de Colatina. Pré-candidatos, vereadores, militantes, recém-filiados e lideranças tucanas estarão presentes no evento, que será realizado na Câmara Municipal da cidade, às 9 da manhã.

Presença confirmada e também anfitrião do encontro, o vice-presidente do partido, Guerino Balestrassi, é ex-prefeito de Colatina. Ele destaca a o significado de encerrar a série de encontros políticos do partido “em casa”.

“É uma grande alegria poder encerrar o ciclo de encontros do ano em Colatina, minha terra. É o momento também de mostrar como funciona o PSDB no município”, ressaltou.

Sobre os encontros realizados pelo partido neste ano, Guerino acredita que eles serviram para agregar e fortalecer o projeto do PSDB no Estado. “Temos um projeto, o que nos realiza muito. O que fizemos com esses seminários foi estruturar esse projeto e hoje temos uma base muito mais sólida. Os encontros nos permitiram conhecer as demandas regionais,  as potencialidades e a abrangência foi excelente. Ano que vem daremos continuidade aos encontros nas regiões onde ainda não fomos”, disse.

O presidente do diretório do PSDB de Colatina, Geraldo Magela Gobbi Martins, destacou que o encontro do próximo sábado será um dos mais importantes do partido já realizados no município.

“É um momento único termos um evento do PSDB aqui com a presença de Guerino, que já foi prefeito da nossa cidade. Isso significa um fortalecimento que nunca tivemos antes e vamos aproveitar essa oportunidade para avançarmos ainda mais. É um orgulho fazermos um evento com a presença de Guerino e outras lideranças tucanas também”, avaliou Geraldo.

Os encontros regionais do partido serão retomados em fevereiro.

Último encontro regional do ano será em Colatina

César Colnago coordena os seminários pelo Estado
César Colnago coordena os seminários pelo Estado

O município de Colatina foi escolhido para sediar o último encontro do ano do seminário “PSDB Pensa o ES”, que será no próximo sábado, dia 7,  às 9 horas, na Câmara Municipal da cidade.

Iniciados em agosto,  os encontros políticos já foram realizados em diversos município do Sul, Norte e da Grande Vitória, reunindo lideranças tucanas, pré-candidatos, recém-filiados,  representantes de diversas entidades e pessoas se identificam com as propostas do PSDB.
O presidente do PSDB-ES, deputado César Colnago, destacou a importância dos encontros. “Sempre saímos muito animados e fortalecidos dos nossos encontros, ao vermos lideranças comprometidas com o partido, e principalmente, com o nosso projeto que almeja mudar o Espírito Santo e o Brasil. Política se faz com pessoas éticas e comprometidas e por isso precisamos mobilizar ainda mais para trazer essas pessoas para o nosso debate”, afirmou.
 Na avaliação do secretário-geral do PSDB-ES, Ruy Marcos Gonçalves, a realização do seminário foi de extrema importância no processo de fortalecimento do partido neste ano. “O saldo é muito positivo. Conseguimos mobilizar o partido em torno da proposta de discutir o Espírito Santo e estabelecer a  nossa linha de atuação para 2014, onde pretendemos disputar as eleições para deputado federal, estadual e governador do Estado. O PSDB tem uma proposta muito consistente e os seminários serviram muito para avançarmos nessa direção”, destacou Ruy.
O vice-presidente do PSDB-ES, Guerino Balestrassi,  ressaltou que, graças à realização dos seminários, foi possível conhecer mais de perto  o partido nas regiões do Estado. “Foi possível  conhecer as demandas regionais, as lacunas, os conflitos, os sonhos e tivemos a chance de trabalhar muito mais a motivação do nosso projeto”, afirma.

“Anos de incerteza, anos perdidos”, análise do ITV

crescimento_economico_03O desempenho atual da nossa economia é a crônica de um fracasso anunciado. O medíocre crescimento que a gestão Dilma tem entregado aos brasileiros é fruto de um experimento equivocado e mal sucedido, empreendido à revelia de reiterados alertas contrários. Já são anos sob clima de incerteza; não sabemos quantos anos ainda serão perdidos. O país vive hoje à sombra do “risco Dilma”. O Brasil precisa, e quer, urgentemente mudar.

O desempenho atual da economia brasileira é a crônica de um fracasso anunciado. O medíocre crescimento que a gestão Dilma Rousseff tem entregado aos brasileiros é fruto de um experimento equivocado e mal sucedido, empreendido à revelia de reiterados alertas contrários. Já são anos sob clima de incerteza; não sabemos quantos anos ainda serão perdidos.

 Até agora, a única coisa que Dilma conseguiu foi colocar o Brasil figurando entre as economias de pior desempenho no mundo. Mas nosso modelo é mais ruinoso do que outros pelo planeta afora: produz não apenas crescimento baixo, como também inflação alta, regada a taxas de juros elevadíssimas. Uma receita de professor Pardal.

 Dilma e sua turma jogaram no lixo um modelo que ajudou o país a empreender uma lenta, porém persistente, travessia rumo a um ambiente econômico mais próspero e estável, iniciada no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. O sistema baseado na trinca metas de inflação, responsabilidade fiscal e câmbio flutuante foi posto de lado pela atual gestão em favor de uma dita “nova matriz econômica”. Que bicho isso deu?

 A receita dilmista persegue a clássica combinação de um pouquinho mais de inflação para um tantão maior de crescimento – algo no que só os petistas ainda acreditam. Mas o que a mistura produziu foi, na realidade, muita inflação e nenhum crescimento – a menos que alguém considere que crescer uma média de, no máximo, 2% ao ano seja alguma coisa digna de nota…

 Esta receita baseia-se em mais gasto público, mais crédito, leniência com a inflação e desafogo nos juros. Em momentos de crise mais aguda, como a que se seguiu à debacle mundial de 2008, até produz algum benefício. Mas é a velha história: remédio em excesso pode acabar matando o paciente. Foi o que aconteceu: o Brasil hoje está pior do que a maioria dos países do mundo.

 O triênio 2011-2013 já foi rifado pela presidente. Mas o estrago, infelizmente, tende a ser muito maior. O Brasil entrará num ano difícil para todo o mundo, como se prevê que será 2014, com o pé esquerdo. Além de crescermos pouco e termos inflação muito alta, nossas contas públicas estão em completo desarranjo, o crédito está ficando caro e o dólar, com tendência de alta, não deve nos ajudar nadinha, pelo contrário.

 Para complicar, nosso investimento é pouco e decadente – no trimestre, caiu 2,2%, no pior resultado desde o primeiro trimestre de 2012. Nossa taxa de poupança doméstica (15% do PIB) recuou ao pior nível desde 2000, elevando a dependência de recursos estrangeiros num momento em que o dinheiro fica mais caro no mundo e as contas externas do país já estão no fio da navalha.

 Algumas expressões, salpicadas ao longo de páginas e páginas de avaliações negativas publicadas nos jornais de hoje, retratam o ânimo reinante. O momento é de “instabilidade”, num “clima de incerteza” e de “perda de confiança”, diante de uma “condução da política econômica que, focada no curto prazo, encurta o horizonte de planejamento de empresas e consumidores e contribui para variações bruscas da atividade econômica”, como resume o Valor Econômico.

 Com os resultados do terceiro trimestre conhecidos ontem, com queda de 0,5% sobre os três meses anteriores, a perspectiva para 2014 turvou-se de vez. Há quem acredite que o crescimento do PIB brasileiro no ano que vem mal supere 1%. Mas a média mais comum é de uma expansão de 2%, ainda assim muito, muito ruim para um país que precisa crescer e se desenvolver para superar o enorme fosso de desigualdade e injustiça social como o que ainda persiste entre nós.

 Dilma começou seu governo prometendo crescimento de até 5% ao ano. Nunca passou nem perto disso: fez 2,7% em 2011, 1% no dado revisado de 2012 e deve fechar este e o próximo ano com algo em torno de 2%. Neste momento, o Brasil é, em todo o mundo, a economia com o pior desempenho, conforme mostra O Globo.

 O governo petista aposta nas privatizações para evitar uma catástrofe pior no ano que vem. Mas esquece-se de que, tivesse ele feito a coisa certa, nesta altura as concessões já poderiam estar produzindo algum resultado, se não tivessem demorado tanto a transpor a resistência ideológica do PT aos investimentos privados.

 Um dos aspectos mais lastimáveis de tudo isso é que a maior preocupação do governo da presidente Dilma não tem sido em como lidar com o buraco em que o país se meteu, e como tirar-nos de lá. Mas, sim, em como definir uma “narrativa” que cole na população e a dificulte perceber os problemas que se agigantam antes que as eleições cheguem, como informa hoje O Estado de S.Paulo. A propaganda é a alma do negócio petista.

 Tudo considerado, o país vive hoje à sombra do “risco Dilma”. Paga-se um preço muito elevado por decisões equivocadas. Paga-se ainda mais caro pela persistência num caminho que nos conduziu a um beco sem saída. O Brasil não tem mais tempo a perder. O Brasil não aguenta mais ficar à mercê do projeto de poder do PT. O Brasil precisa, e quer, urgentemente mudar.

Nota do PSDB sobre os resultados do PIB

senador-aecio-neves-estados-municipios1-300x130O recuo de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre de 2013 indica a permanência da desaceleração da economia e do ambiente de incerteza sobre o futuro do país.

A desculpa do governo tem sido que o mundo não está crescendo. Isto é fato na zona do Euro, mas os EUA crescerão 1,6%, Índia em 4,9%; China em 7,7%. Na América do Sul, Chile em 4,4%; Colômbia 4% e Peru 5,3%. Portanto, os maus fundamentos da economia brasileira fazem toda diferença.

Não há mais como terceirizar responsabilidades. O país gasta muito e gasta mal. A má gestão das contas públicas derrubou pela metade o superávit primário realizado até agora. O governo atrasou, inexplicavelmente, a agenda de concessões, só agora iniciada, apesar do crônico problema da ineficiência da infraestrutura. Quando aparentemente superou os conflitos ideológicos existentes, o fez de forma titubeante e improvisada, em relação às regras e ao modelo, gerando mais insegurança, menor concorrência e, assim, redução de potenciais, resultados e de perspectivas.

O país deve lamentar a reunião sigilosa organizada pela presidente da República e ministros de Estado neste fim de semana, segundo registro da imprensa, não para discutir saídas para o desarranjo econômico instalado, mas sim, com o objetivo eleitoral de “construir uma narrativa” aos brasileiros para o PIB medíocre, a ineficiência e a perda de credibilidade do governo, a inflação, o aumento nos gastos e o baixo investimento.

Ao concentrar esforços para construção de um discurso eleitoral, ao invés de priorizar a superação dos problemas, o governo evidencia sua preocupação maior em manter a qualquer custo o poder em lugar de corrigir os erros que levaram ao estado lastimável da economia e a sérias consequências na vida dos brasileiros.

A perspectiva para 2013 e 2014 é que o mundo cresça 4%, o dobro do nosso crescimento. As exportações poderão ser favorecidas devido ao câmbio mais desvalorizado, mas, por outro lado, o câmbio mais desvalorizado é fruto do aumento do risco Brasil.

​Esperamos que o governo do PT assuma e corrija seus erros e equívocos a tempo de os brasileiros alcançarem uma realidade melhor.

Senador Aécio Neves (MG)
Presidente nacional do PSDB

Seminário tucano em Cariacica nesta quinta-feira

Ilma Chrisóstomo é vereadora do PSDB em Cariacica
Ilma Chrisóstomo é vereadora do PSDB em Cariacica

Na próxima quinta-feira, dia 5 de dezembro, lideranças tucanas, militantes, recém-filiados e pessoas que se identificam com as propostas do PSDB se reunirão em Cariacica para mais um encontro do seminário “PSDB Pensa o ES”.

A reunião será às 19 horas, na Câmara Municipal da cidade. Coordenado pelo presidente do PSDB-ES, deputado César Colnago, o encontro contará com a presença do ex-prefeito de Colatina Guerino Balestrassi, dentre muitas outras lideranças.

Os anfitriões do seminário serão o presidente do diretório municipal do PSDB de Cariacica, Nilton Basílio, e vereadora tucana do municípioIlma Chrisóstomo.

“É muito importante realizar um encontro nesse momento em que o partido está construindo cenários para as eleições do ano que vem, e também porque ajuda a fortalecer o partido na medida em que discutimos as propostas e também as ações que o PSDB tem feito em Cariacica, através da nossa vereadora Ilma”, afirmou Nilton Basílio.

A vereadora Ilma, a única representante tucana na Câmara Municipal, destacou que o seminário é um momento importante para o partido. “Além de poder apresentar suas idéias e discutir as propostas, é um momento que podemos falar do nosso trabalho, deito com ética e seriedade, tanto na Câmara de Vereadores, como no Congresso, por meio do nosso deputado César Colnago”, avaliou a parlamentar.

 

Entrevista coletiva de Aécio Neves em Bauru (SP)

foto31-300x200Assuntos: PSDB, unidade em SP, eleições 2014, inflação e estabilidade econômica, ministro da Justiça

Sobre a viagem

Há um sentimento, aqui em Bauru também, e na região, que eu tenho colhido em todas as viagens que temos feito pelo Brasil. Um sentimento de mudança. O Brasil, na verdade, quer e merece muito mais do que está tendo. E o papel do PSDB, e venho hoje a Bauru como presidente nacional do PSDB, é exatamente de apresentar ao Brasil um novo projeto. Mais ousado, no ponto de vista das políticas públicas; mais eficiente na gestão do Estado; mais ético – e isso para nós é essencial – que possa permitir ao Brasil voltar a crescer de forma sustentável.

O Brasil tem hoje uma equação extremamente perigosa, que é de inflação alta, crescimento baixo. Vamos crescer este ano apenas mais que a Venezuela na nossa região, na América do Sul, e não é justo para um país com tantas potencialidades como o Brasil estar entrando novamente no final da fila no que diz respeito a investimentos, sobretudo internacionais.

Temos andado pelo Brasil inteiro construindo essa proposta. Ainda este ano vamos lançar um conjunto de ideias em que vamos colocar a discussão do Brasil, aquilo que na visão do PSDB, dos nossos filiados, é essencial para nós, como disse, retomarmos o crescimento econômico em bases sólidas, restabelecermos a credibilidade perdida do Brasil, avançarmos nas políticas sociais. E essa nova agenda, estamos construindo com base em encontros como este, onde conhecemos um pouco mais a realidade de cada região, suas expectativas, suas angústias, muitas vezes, mas, no fundo, sou um otimista e acho que o PSDB irá representar, no momento certo, a mudança segura que tantos brasileiros querem, e aqui hoje pudemos assistir isso desde que cheguei mais cedo em Bauru.

Sobre a importância de São Paulo nas eleições

São Paulo decidirá a eleição. Não tenho dúvida sobre isso e não tenho qualquer constrangimento de dizer, ao contrário. Daremos uma prioridade absoluta a São Paulo, seja pelo êxito e pela excelência das administrações do PSDB, em especial agora do governador Geraldo Alckmin. Temos um partido, em São Paulo, orgânico, estruturado, que tem ideias, que tem propostas. Isso me alegra muito. Já estamos com uma agenda intensa em São Paulo, apenas nas próximas semanas, ainda estaremos na semana que vem, sexta-feira, em Campinas, no sábado em Sorocaba, na outra sexta em São José dos Campos, no outro sábado em Santos, sempre em encontros regionais como esse.

O PSDB não tem a opção de apresentar um novo projeto. O PSDB não tem a possibilidade de lançar uma candidatura. Temos a obrigação e a responsabilidade de dizermos ao Brasil, de forma muito clara, que temos uma proposta alternativa. Mais solidária com os municípios e com os estados, que rompa esse ciclo de concentração absurda e perversa de receitas tributárias nas mãos da União. Hoje, por exemplo, 45% apenas do financiamento global da saúde vêm da União. Há 10 anos, quando o PT assumiu o governo, era 56%. Hoje, em segurança pública, essa grande tragédia nacional, agravada por essa epidemia de drogas, em especial o crack, avassaladora, que tomou conta de todo o Brasil, os estados e municípios investem 87% de tudo o que se gasta em segurança pública no Brasil. A União, que é quem mais tem, que se apropria de mais de 60% do conjunto dos recursos tributários do Brasil, que tem a responsabilidade pelo controle das fronteiras, do tráfico de drogas, do tráfico de armas, participa com apenas 13%. São alguns exemplos, e eu poderia citar inúmeros outros, que mostram a pouca generosidade, hoje, do Brasil, com os estados e com os municípios.

São Paulo é um exemplo claro que as transformações ocorrem a partir das forças locais, dos arranjos políticos, dos arranjos econômicos e sociais locais. Daremos não apenas agora, mas durante todo o processo eleitoral, uma importância especialíssima a São Paulo. Estamos convencidos de que, se vencer em São Paulo, venceremos as eleições no Brasil.

Sobre a unidade do partido e o apoio de lideranças da região

Isso é fundamental. As lideranças regionais terão peso nessa eleição maior do que em qualquer outra. Eu venho a Bauru pelas mãos do companheiro Pedro Tobias, sempre presidente do PSDB, talvez aquele que desde o início mais estimulou nossa caminhada. Ele pensa, ele respira, ele trabalha pensando na região, em Bauru, e no Brasil. E esse é o PSDB.

O PSDB está pronto para o debate em qualquer área. Querem debater economia? Vamos lá. Somos o partido da estabilidade, das privatizações, da modernização da economia. Eles são o partido da instabilidade, da perda de credibilidade, da alquimia fiscal, da não transparência dos dados.

Querem debater gestão? Consideramos o setor privado um parceiro essencial aos investimentos, sobretudo em infraestrutura. Prezamos o planejamento. Eles não, eles demonizaram o setor privado até onde puderam e são o governo do improviso. Por isso, o Brasil é hoje um cemitério de obras inacabadas por onde você anda.

Querem debater as questões sociais? Vamos lá. O PT prefere, ou se satisfaz, com a administração diária da pobreza. Queremos muito mais. Queremos a superação da pobreza. Queremos políticas de inclusão. O Bolsa Família está aí? Está. O DNA dele é nosso. Vai continuar? Vai continuar. Mas pra eles, o Bolsa Família é o ponto de chegada. Pra nós do PSDB, é o ponto de partida apenas.Queremos muito mais do que isso.

O PSDB se prepara para o grande debate. Querem debater no campo ético? Essa é a que mais me alegra. O PSDB sabe que o Estado tem que estar a serviço da sociedade, não de um projeto de poder. É grave o que assistimos permanentemente por parte de figuras expressivas do PT, que se apropriam do Estado, colocam o Estado, estruturas do Estado, a serviço de um projeto de poder.

Vai chegar a hora da verdade. O PSDB se prepara pra ela de forma corajosa, altiva e, sobretudo, com a experiência que adquirimos em governos de excelência, como o governo de Geraldo Alckmin, como o governo de Minas e tantos outros espalhados pelo Brasil.

Qual a melhor forma de conter a inflação?

Em primeiro lugar, tolerância zero com a inflação. O PT flexibilizou a condução da política econômica, daqueles pilares herdados do governo do PSDB – de meta de inflação, câmbio flutuante, superávit primário –, que na verdade nos possibilitou uma travessia segura até determinado momento, o PT os flexibilizou a partir do segundo mandato do presidente Lula.

Temos uma inflação hoje sempre no teto da meta, ou rondando o teto da meta, o centro da meta é uma ficção hoje, é uma meta virtual. A inflação de 6%, hoje, existe porque existe um conjunto de preços que estão represados hoje. Preço de combustíveis, preço de energia, preço de transporte público. E esses preços controlados têm inflação em torno de 1%. Isso é uma panela de pressão. Na hora que essa tampa sair, e em determinado momento ela vai sair, a inflação explode. E a inflação de alimentos, que é aquela que mais pune o trabalhador, o assalariado, já está em dois dígitos.

A presidente da República diz que não, não tem inflação. Ao mesmo tempo o Banco Central aumenta a Selic e volta aos dois dígitos. Então, tolerância zero com a inflação, como? Com transparência. Os números não podem ser maquiados como têm sido pelo PT.

E a grande verdade que quero dizer para vocês aqui é que o PT quando segue a cartilha do PSDB, acerta. As poucas vezes que o PT acerta é quando segue a nossa cartilha.

Na questão macroeconômica, no primeiro mandato do presidente Lula, desdizendo seu discurso, esquecendo tudo que disse na campanha eleitoral, ele segue os postulados da responsabilidade fiscal, com o registro de que votaram, inclusive, contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, o PT.

Quando esquece o programa social, que foi um programa da campanha e anunciado com pompa durante o início do governo do presidente Lula, o Fome Zero – muitos aqui se lembrarão disso – e se apropriam dos programas do PSDB, eles acertam. Eles ampliam e unificam os programas Bolsa Escola, Bolsa Alimentação e Vale Gás, herdados do governo Fernando Henrique. Ponto para eles. Fizeram corretamente.

Demonizaram durante 10 anos as concessões e as privatizações, quase como um crime de lesa-pátria. Era quase um crime a parceria com o setor privado. Hoje as fazem, mas fazem de forma envergonhada.

A grande verdade é que tem um software pirata em execução no Brasil e vamos trabalhar para reconquistar o direito do software original ser colocado em execução.

Sobre investigações em São Paulo

Têm que ser investigadas em profundidade. Se houver qualquer responsabilidade, seja de alguém próximo ao PSDB – e nada foi provado até agora –, seja ligado a outros partidos ou sem partidos, têm que ser responsabilizados. O que não podemos aceitar, porque isso é uma violência para com a própria democracia, é a utilização irresponsável de estruturas de Estado para acusar adversários. Vocês sabem que cachorro mordido de cobra tem medo de linguiça.

O PSDB foi vítima, ao longo de todas as últimas campanhas eleitorais, da irresponsabilidade do PT, dos dossiês fajutos, dossiê Cayman, lá atrás, os aloprados, a Lista de Furnas, o sigilo da família do companheiro José Serra. E, agora, vem algo que ninguém conseguiu explicar ainda.

O que solicitamos ao ministro da Justiça é algo muito simples: explique o que aconteceu. Como pode uma tradução de um documento ser diferente da versão original? Como pode um processo que caminha em sigilo ser todo dia vazado para a imprensa apenas no que interessa àqueles que estão no poder? Repito, isso não faz bem à democracia. Queremos que todas essas denúncias sejam investigadas, seja em São Paulo, seja em outras partes do Brasil, onde as denúncias também existem.

Sobre as comemorações de 19 anos do Plano Real.

Fizemos grandes eventos em Brasília, com todas as figuras representativas do Real, com o presidente Fernando Henrique junto, temos um orgulho enorme do Real, da estabilidade. [Tivemos] uma exposição que ficou durante 40 dias no Congresso Nacional mostrando a história dessa reconquista. Acho que foram dois grandes momentos. A democracia foi fundamental, a nossa liberdade. E o Real possibilitou ao povo se libertar do mais perverso dos impostos que era imposto inflacionário.

Infelizmente, a grande verdade, é que o PT está colocando até isso em risco. A agenda que achávamos que tínhamos superado lá atrás é a agenda de hoje, da instabilidade econômica, do retorno da inflação, da perda de credibilidade do Brasil. Na hora em que devíamos estar aqui discutindo uma agenda nova para o mundo, inovação, aumento de produtividade, as empresas brasileiras entrando nas cadeias globais de produção, um alinhamento internacional não ideológico e atrasado, mas pragmático, em favor do crescimento da economia brasileira e de geração de empregos aqui, estamos com a agenda de 15 anos atrás.

O PT coloca em risco as principais conquistas vindas do PSDB, a começar pela estabilidade da moeda, passando pela responsabilidade fiscal e, tudo isso, emoldurado por algo que é essencial, a credibilidade do Brasil. Porque a credibilidade perdida, a ameaça de rebaixamento que eu espero que não ocorra na nota de crédito, de rating do Brasil, inibe os investimentos. Isso é essencial para o Brasil.

A aposta do PT foi equivocada no momento em que apostou no crescimento apenas via consumo, a partir da oferta de crédito amplo para todo o país. Isso foi importante no momento de crise, era importante injetar recursos no mercado, mas isso era uma política anticíclica. Tínhamos de, ao lado disso, criar um ambiente estável para, no momento em que o crescimento pelo consumo viesse a se exaurir, como aconteceu, hoje 63% das famílias brasileiras estão endividadas, precisávamos ter, para complementar o crescimento, o quê? Investimentos. Investimentos que gerassem renda e emprego. O que o governo fez? Intervencionismo absoluto, acabou com as agência reguladoras, não há respeito às regras hoje no Brasil e o investimento privado ficou fora, afugentou o investimento privado. Estamos aí no final da fila, crescendo de forma pífia, no momento em que a própria América do Sul cresce, no período de governo da presidente Dilma, quase dois terços mais do que cresce o Brasil.