PSDB – ES

Notícias

Declaração do presidente nacional do PSDB sobre a pesquisa Datafolha

“As pesquisas, neste momento, quando ainda não existem candidaturas definidas, devem ser sempre vistas com serenidade. Mas os numeros divulgados pelo Datafolha são extremamente positivos para o PSDB, porque confirmam que somos a principal alternativa no campo da oposição.

O governo é quem deve estar preocupado. Apesar da alta e permanente exposição da presidente nos veiculos de comunicação, e sendo uma candidata que tem o conhecimento de 100 por cento dos eleitores, foram as candidaturas alternativas ao governo que, proporcionalmente, mais cresceram”.

Senador Aécio Neves (MG)
Presidente nacional do PSDB

“Pesquisa mostra com clareza a competitividade no campo da oposição”

O presidente do PSDB-ES, deputado federal César Colnago, avaliou como positivo o resultado da pesquisa Datafolha, publicada ontem, sobre a intenção de votos para a Presidência da República, uma vez que mostrou o PSDB como principal alternativa de oposição.

Pela pesquisa, numa disputa contra Aécio Neves e Eduardo Campos, Dilma Rousseff teria 42% das intenções de votos. Aécio ficaria com 21% e Eduardo Campos, 15%.

“A pesquisa mostra com clareza a competitividade no campo da oposição e Aécio mostra-se muito competitivo. É experiente, preparado e tem estrutura para mostrar ao Brasil as melhores propostas e isso nos dá muita esperança. Além do histórico, o PSDB tem visão de futuro e com certeza teremos uma eleição bem competitiva no ano que vem”, afirmou.

Na análise do secretário-geral do PSDB-ES, Ruy Marcos Gonçalves, muito do desempenho governo Dilma se deve mais ao marketing do que de uma ação efetiva.

“O governo do PT se pauta muito mais no marketing. A realidade é que temos um cenário preocupante, principalmente na área econômica. E não tenho dúvida que o debate irá se intensificar mais e mais e teremos resultados bem diferentes nas pesquisas num futuro bem próximo”, opinou.

Seminário tucano na Serra e São Domingos do Norte

Com objetivo de encontrar com lideranças, militantes, novos filiados e pessoas que se identificam com o projeto do PSDB para discutir assuntos importantes para o Brasil e para o Estado, o PSDB dá continuidade aos encontros regionais.

Os seminários tiveram início em agosto e já foram realizados em diversos municípios do interior do Estado e agora também acontecerão pela Grande Vitória.

No próximo dia 18, será a vez do município da Serra sediar mais um encontro do seminário “PSDB Pensa o ES”. A reunião será às 18h30 horas, no Hotel Serra Grande, que fica no bairro Laranjeiras.

No sábado, dia 19, o encontro regional acontecerá em São Domingos do Norte, às 9 horas da manhã, na Câmara Municipal da cidade. A série de reuniões seguirá em diversos outros e as agendas ainda estão sendo definidas e serão divulgadas em breve.

Coordenados pelo presidente do PSDB-ES, deputado federal César Colnago, os encontros regionais do PSDB também contam com as presenças do vice-presidente do diretório estadual, Guerino Balestrassi, do ex-prefeito de Vitória, Luiz Paulo Vellozo Lucas, do secretário-geral do partido, Ruy Marcos Gonçalves, além de vereadores, presidentes dos diretórios municipais, prefeitos, vice-prefeitos, lideranças comunitárias, religiosas e muitas outras.

 

“Nosso papel é pensar numa nova política descentralizada”

 Passado o período de filiações, como o senhor analisa o novo quadro do partido com a chegada dos novos filiados?

Guerino Balestrassi: O partido tem um projeto claro, que passa pela formação de lideranças e, no ano que vem, a eleição de deputados estaduais e federais. O mês de setembro foi o momento de buscarmos aqueles que estavam fora do partido e tivemos êxito nessa busca. Hoje temos condições de disputarmos as com uma chapa completa de 15 pré-candidatos a deputado federal e cerca de 35 para estadual.

O PSDB-ES está realizando encontros regionais em diversos municípios do Estado e o senhor tem sido muito bem recebido. E muitas pessoas que não são do partido têm participado. Na sua opinião, qual é a importância desses seminários?

– O objetivo principal desses encontros é motivar as lideranças a participarem do processo político. Nesse contexto, fizemos a apresentação do projeto do PSDB com as pré-candidaturas nacional e estaduais e a filiação de muitas pessoas que se identificam com nossas propostas.

 

– Você tem falado muito em renovação da política e isso vai ao encontro do anseio de muitos brasileiros que clamam nas ruas por mudança. Qual o caminho para essa renovação?

– Percebe-se na sociedade uma desconstrução muito forte na política e um desânimo muito grande por parte dos militantes, nos mais diversos partidos, pelo esgotamento do modelo tradicional de fazer política com partidos engessados, mal estruturados e sem uma forma criativa e harmônica de se trabalhar pelas boas causas. Nosso papel é pensar numa nova política descentralizada e com uma ligação forte com a população. E isso começa a despertar a esperança, o sonho e o prazer de fazer política.

 

– Em outras ocasiões, algumas mensagens chegaram a despertar as esperanças da população, mas logo depois elas foram frustradas. Acredita que essa proposta de renovação é capaz de superar esse desânimo que o senhor se refere?

– As instituições públicas, privadas, partidos políticos e outras entidades gastam muita energia tentando ganhar estabilidade, mas não conseguem eliminar a insatisfação dos seus integrantes. O mais importante é justamente promover um ambiente de participação, debate, liberdade e democracia que mantenha as pessoas motivadas e, com isso, dando também um retorno eficaz á sociedade. Temos que lembrar que todos querem crescer, se desenvolver e ter luz própria e isso tem que ser definido como prioridade. Quando o objetivo central é a felicidade das pessoas, é possível sim renovar o sonho e a esperança.

 

Qual é a avaliação sobre a aliança formada por Marina Silva e o PSB?

– Essa composição com o PSB é muito parecida com o projeto do PT, a origem é a mesma. Não percebo esse projeto como uma vanguarda. Daí a importância de fortalecer um projeto que de fato propõe a alternância política, que é muito importante para o Brasil. Acredito que o PSDB está muito bem estruturado para fazer uma gestão enxuta e ágil para solucionar as grandes demandas do País.

 

Para Colnago, crescimento pífio é fruto da falta de competência do governo federal

Cesar-Colnago-Foto-George-Gianni-PSDBO Brasil deverá crescer apenas 2,5% em 2014, segundo expectativa do Fundo Monetário Internacional (FMI). Essa é a pior projeção entre os países emergentes, que devem se expandir, em média, 5%. Também ficará abaixo da média global: 2,9% neste ano e em 3,6% em 2014. Na avaliação do deputado César Colnago (ES), o crescimento pífio é fruto da falta de competência do governo federal para gerir a economia e realizar investimentos.

De acordo com César Colnago, o governo da presidente Dilma não fez o dever de casa, por isso o país não consegue deslanchar e apresenta crescimento sempre abaixo do esperado. “O que vimos foram intervenções desastrosas. Perdemos a capacidade de impulsionar a economia aumentando a competitividade. O baixo crescimento é fruto de quem não resolveu os problemas da infraestrutura, da logística, da burocracia. Esses fatores fizeram com que perdêssemos a capacidade de competir com os países em processo de desenvolvimento. Estamos ficando defasados em relação ao mundo”, ponderou.

Em junho, a previsão do FMI foi mais otimista. O fundo acreditava que a economia brasileira daria um salto de 3,2% em 2014. Para 2013, a entidade manteve a aposta de 2,5%.

Conforme destacou Colnago, o país enfrenta inúmeros gargalos. A infraestrutura deficiente é um deles. O governo federal tenta, há um ano, deslanchar o programa de concessões. Mas os investidores andam desconfiados devido ao forte intervencionismo na economia. Para o tucano, o relatório do FMI reforça a desconfiança dos empresários com o Brasil.

“É um diagnóstico claro de que os investidores estão abandonando o Brasil. O governo deveria atrair investimentos externos para melhorar nossa infraestrutura, que é fundamental para o crescimento. Anunciaram esse pacote de concessões há um ano e nada aconteceu a não ser embolar o jogo com muita insegurança jurídica e processos parando na justiça”, criticou.

Expansão abaixo da média

-> Entre os Brics, a Índia deverá ter um salto de 3,8% em 2013 e de 5,1% no ano que vem. Na China, a previsão baixou de 7,8% para 7,6% neste ano e de 7,7% para 7,3% em 2014. No caso da Rússia, o PIB avançará 1,5% em 2013 e 3% no ano que vem. O FMI estima ainda alta para a África do Sul de 2% neste ano e de 2,9% em 2014.

(Reportagem: Alessandra Galvão)

Economia brasileira em baixa

Pela segunda vez neste ano, o FMI (Fundo Monetário Internacional) prevê uma redução do crescimento econômico do Brasil que, segundo a estimativa, vai crescer menos da metade da média dos países emergentes, como China, Índia, Rússia, África do Sul e México.

O Fundo estima agora expansão de 2,5% para a economia brasileira em 2014, 0,7 ponto percentual menos que na previsão anterior, de julho. Na sua primeira projeção, em janeiro, a previsão de crescimento era de 4%.

No caso dos emergentes, a previsão é de alta de 5,1%, ante estimativa anterior de 5,5%.

Na avaliação do secretário-geral do PSDB-ES, Ruy Marcos Gonçalves, para que o País continuasse a usufruir das condições favoráveis do mercado internacional, era necessário que o governo do PT, ainda na gestão de Lula, tivesse adotado algumas medidas, o que não aconteceu.

“Ao contrário do que deveria acontecer, tendo em vista que quando o PT assumiu encontrou a casa arrumada, pudemos acompanhar que o andamento da política monetária que privilegiou o crescimento em detrimento do cumprimento da meta da inflação, mostrando por parte do governo Dilma uma tolerância com a inflação. Isso contribuiu para a perda de credibilidade da política econômica brasileira”, afirmou.

Se os prognósticos se confirmarem, o Brasil irá registrar em 2014, por três anos seguidos, o segundo pior desempenho entre todos os países sul-americanos.

“Diante desse quadro, as previsões são as piores. O Brasil, mesmo com toda a sua potencialidade, se vê refém de uma política econômica que o tem colocado entre os piores do mundo. No ano eleitoral, entendo que a sociedade precisa estar atenta ao debate, onde ficará claro que nada adianta o implemento de políticas assistencialistas se não houver capacidade de gerir adequadamente a economia”, concluiu o secretário-geral do PSDB-ES, Ruy marcos Gonçalves.

 

Entrevista coletiva do presidente nacional do PSDB, ​senador Aécio Neves (MG), em Nova York

Aecio-Neves-Foto-George-Gianni-PSDB-16-300x199-150x150.jpgSobre a palestra a investidores. 
Venho hoje a Nova York fazer uma conferência onde procuro retratar os desafios que o Brasil vive hoje e as etapas que precisamos superar para voltarmos a ser uma nação confiável, sobretudo para o investimento privado. Infelizmente, há 15 dias, assistimos a presidente da República ter que retornar a uma agenda de 10 anos atrás, quando falou também para investidores que o Brasil é um país que respeita contratos e que não intervém na economia, o que não encontra ressonância na realidade do Brasil de hoje. Infelizmente, nos transformamos em uma nação pouco confiável. Os pilares fundamentais da macroeconomia construídos no governo do PSDB, partido que presido, foram colocados em risco por uma má-condução da política econômica ao longo desses últimos anos, onde se privilegiou um crescimento apenas pelo consumo, a partir da oferta ampla de crédito, não percebendo que isso teria um limite. Ao mesmo tempo, o Estado agiu de forma extremamente intervencionista em setores como, por exemplo, de energia e de petróleo, o que afugenta os investidores.

É um momento delicado por qual passa o Brasil, farei esse diagnóstico, mas direi que o PSDB é um partido que tem compromisso com a garantia da estabilidade, tolerância zero com a inflação e, sobretudo, o fortalecimento daquilo que construímos lá atrás, com as agências reguladoras e os pilares macroeconômicos de metas de inflação, câmbio flutuante e superávit primário, que nos trouxeram até aqui. É um alerta que fica, mas uma palavra de confiança na nossa capacidade de encerramos esse ciclo de governo do PT e iniciarmos outro ciclo, onde ética e eficiência possam caminhar juntas.

Sobre a aliança entre Marina Silva e Eduardo Campos.
Cheguei já a dizer a alguns jornalistas do Brasil, é um fato surpreendente em um primeiro momento, mas traz vigor à oposição, porque estamos falando de dois nomes colocados, o do governador Eduardo Campos e o da ex-ministra Marina Silva, que vieram das costelas do PT. Ambos foram ministros do ex-presidente Lula e hoje atuam no campo oposicionista. Acho que é uma demonstração clara da fragilização desse modelo que está aí, que nos tem levado a um crescimento pífio ao longo dos últimos anos, com a inflação voltando a crescer, e, sobretudo, com a estagnação dos nossos indicadores sociais. O Pnad mostrou na última semana que voltamos a ter o crescimento do analfabetismo no Brasil, algo inimaginável. E acho que a presença tanto de Eduardo quanto de Marina no campo oposicionista deve ser saudada por nós como algo que prenuncia o fim desse ciclo de governo do PT para o bem do Brasil.

O PSDB tentou se aproximar da Marina?
Ela tomou uma decisão que respeitamos, até porque ela encontra ali afinidades maiores, com o PSB. Uma decisão tomada por ela que não demandou sequer articulação do próprio PSB, quando ela se encontrou com Eduardo, segundo ele próprio, ela já tinha tomado essa decisão.

Essa aliança tira votos do PSDB ou do PT?
O PSDB tem uma proposta de oposição ao que está aí. Qualquer força política que venha a militar no campo da oposição tem que ser saudada por nós, até porque o governo do PT e a própria presidente da República atuaram durante todo o tempo, primeiro, para impedir que a Marina fosse candidata apoiando um projeto que inviabilizava a criação de novos partidos, e depois, através do ex-presidente Lula, para cooptar o governador Eduardo Campos para impedir sua candidatura. Se ambos os nomes se colocam em condições de disputar contrariamente a vontade expressa do PT não posso achar isso ruim. Cabe ao PSDB ser claro nas suas propostas, mostrar que é possível sim retomar um ciclo de crescimento, controlar efetivamente a inflação, fazer o que fizemos. E quem tem capilaridade hoje, quem tem presença nos estados e um discurso claro de oposição é o PSDB. Dou as boas vindas a Eduardo e Marina, agora no front oposicionista, e acho que a campanha deixará de ter aquele maniqueísmo que sempre atendeu muito aos interesses do PT. Ou nós ou eles. Na verdade, o PT fez isso ao longo dos últimos anos querendo dividir o país em dois, os que apoiam o governo, que são brasileiros de verdade, e os que se opõem ao governo, que torcem contra, que não têm legitimidade para se dizer brasileiros. Algo absolutamente fora da realidade.

Com novos nomes na disputa haverá a possibilidade de falarmos mais de futuro do que de legado. E essa será uma eleição a ser decidida pensando no futuro. Quem tiver as melhores propostas, mais consistência para garantir a retomada do crescimento, o resgate de valores éticos que o PT também colocou boa parte a perder ao longo dos últimos anos. O campo está aberto, é uma campanha absolutamente aberta, e o fato consistente que se percebe em todas as avaliações que se faz é que mais de 60% da população não querem votar na atual presidente da República, mesmo tendo ela um conhecimento de 100%, uma mídia espontânea e paga pelos cofres públicos enorme todos os dias, e mesmo assim mais de 60%, em qualquer pesquisa que se faça, não querem votar na atual presidente. Existe aí, na minha modesta avaliação, um campo muito fértil para a construção de um projeto alternativo de oposição. O que é claro hoje é que, seja Eduardo ou Marina candidato, ambos venham atuar no campo oposicionista e, repito, deve ser saudado por nós como algo extremamente positivo a um ano da eleição.

Sobre definição do vice na candidatura do PSDB.
Não tenho que pensar nisso ainda. O grande desafio do PSDB é reconectar-se com setores da sociedade brasileira que já estiveram muito próximos de nós e que, de alguma forma, ao longo do tempo, e do próprio exercício do poder, se distanciaram do PSDB. O grande objetivo nesse momento é essa conexão direta com a sociedade. É isso que estamos fazendo no nosso espaço partidário, nos vários seminários que temos realizado por todo o Brasil, já tivemos no Nordeste, tivemos no Sul na última semana, vamos estar no Norte e em seguida no Centro-Oeste. Também com vários encontros, em especial em São Paulo, em algumas cidades da região Sudeste. Essa é a prioridade para esse ano. As alianças partidárias virão com alguma naturalidade a partir da capacidade que tivermos de sermos intérpretes desse sentimento da sociedade.

Acho que, antes, temos que pensar nesse fortalecimento do PSDB junto à sociedade brasileira, que está descrente, desanimada, desiludida com o governo do PT, para que, a partir daí, as alianças partidárias se formem. E a partir das alianças partidárias, vamos pensar em chapa que é algo para ser resolvido a partir de abril do ano que vem. Até porque a própria candidatura do PSDB terá de ser resolvida no ano que vem.

Então, é hora de trabalharmos, gastarmos sola de sapato por todo o Brasil. Falarmos também em fóruns internacionais porque os investidores que hoje se afastam do Brasil, haja vista aí os leilões vazios de concessões do setor rodoviário, o pouco interesse que o próprio pré-sal despertou nas principais companhias do mundo, isso tudo é reflexo da pouca confiabilidade no atual governo. Eu tenho que dizer que o maior partido de oposição tem uma agenda nova para o Brasil e uma agenda que compreende o setor privado como parceiro e não como inimigo. O governo atual se preocupa em enfrentar o setor privado. Passou dez anos demonizando as parcerias público-privadas, as concessões e as privatizações, como se fossem quase um crime de lesa-pátria.

Agora, quase que desesperadamente, no último ano de governo, busca segurar-se apenas nas concessões como única alavanca, único instrumento para que o crescimento não seja menor ainda do que já vai ser. Neste ano, vamos crescer apenas mais que a Venezuela na América do Sul. Ano passado, crescemos apenas mais que o Paraguai. O período da presidente Dilma, além de em nenhum dos quatro anos, inclusive no último, o centro da meta ser alcançado do ponto de vista do controle da inflação, vamos crescer em média um terço do que cresce os nossos vizinhos na América do Sul. É algo inimaginável e não dá para terceirizar mais esta responsabilidade. Além das reformas que não foram implantadas, da aposta do crescimento apenas no consumo e do afastamento dos investidores privados em razão da intervenção absurda, permanente e cada vez maior do governo em setores da economia que não gera segurança ao investidor.

A agenda do PSDB, ao contrário, é a agenda da estabilidade, do crescimento, da responsabilidade fiscal, sem maquiagem de números como vem fazendo o PT. Então, é esta agenda que vai nos permitir chegar ao segundo turno e, espero eu, vencer as eleições.

Isso vai acalmar os investidores? 
Não tenho essa esperança, mas quero deixar claro que existe uma força política hoje. A maior força política de oposição no Brasil, com seus aliados que estão se preparando para esse embate para resgatar aqueles pilares fundamentais da macroeconomia, aos quais me referi, e gerar, novamente, segurança a quem invista no Brasil. Obviamente tenho certeza que eles aguardarão o desfecho eleitoral. Mas é o meu papel, aceitando o convite, falar que as coisas vão mal, mas podem ser corrigidas porque as instituições, no Brasil, são sólidas.

Mostramos durante toda essa travessia a solidez no nosso sistema judiciário, na imprensa livre, que precisa ser e continuar sendo livre, apesar sempre de uma ação velada do atual governo para cercear a ação de setores da imprensa. Temos um Congresso Nacional que, a meu ver, funciona, hoje, precariamente, mas ele é legítimo, porque ele é eleito diretamente pela população em um sistema extremamente avançado do ponto de vista do processo eleitoral.

Então temos o básico. Temos instituições sólidas e elas é que nos permitirão a retomada de um ciclo, espero eu, duradouro de crescimento e de credibilidade, porque o ambiente em que sou recebido aqui é de pouco crédito em relação ao Brasil e ao que faz o atual governo. Esse é o recall que recebo de alguns empresários com os quais conversei de ontem até aqui.

“O preço salgado do alô”, análise do ITV

O Brasil tem se mostrado um país onde é muito caro produzir. Quase tudo aqui custa mais do que no resto do mundo. É o chamado “custo Brasil”, que inclui desde os proibitivos fretes que penalizam a nossa logística até o preço para falar no celular, o mais alto entre todos os mercados globais. Nossa caríssima telefonia precisa evoluir, mas aspectos institucionais têm conspirado contra sua evolução e, desta forma, prejudicado os consumidores.

O Brasil tem se mostrado um país onde é muito caro produzir. Quase tudo aqui custa mais do que no resto do mundo. É o chamado “custo Brasil”, que inclui desde os proibitivos fretes que penalizam a nossa logística até o preço para falar no celular, o mais alto entre todos os mercados globais, conforme pesquisa divulgada ontem.

 Segundo a União Internacional de Telecomunicações (UIT), o brasileiro paga, em média, US$ 0,71 por um minuto de ligação entre celulares de uma mesma operadora e US$ 0,74 quando a chamada é feita para uma linha de uma operadora distinta. Sob quaisquer parâmetros, é caríssimo.

 Equivale a três vezes mais o que se cobra nos Estados Unidos, cinco vezes mais o que se pratica na Espanha, 18 vezes mais alto do que na China e 70 vezes mais caro que o custo de uma ligação na Coreia, onde o consumidor paga US$ 0,01 por um minuto de celular.

 Em termos gerais, considerando também tarifas de telefonia fixa e internet, os preços praticados no Brasil são os 93° mais altos numa lista composta por 161 países. Com isso, sempre conforme a UIT, o brasileiro dispende 6,7% da sua renda com serviços de comunicação.

De acordo com o levantamento, os preços têm se mantido inalterados no Brasil, enquanto caem no resto do mundo. Por que será?

 

O setor de telecomunicações experimentou enorme expansão no país após a privatização dos serviços, ocorrida há 15 anos. O sucesso do processo que pôs fim ao Sistema Telebrás é inegável: telefones deixaram de ser artigo de luxo e passaram a ser itens de primeira necessidade no país.

 Segundo a Anatel, existem hoje 268 milhões de linhas de celular no país, entre pré-pagas (79% do total) e pós-pagas (21%). Ou seja, é mais de um celular por habitante. Não é exagero dizer que a democratização do acesso é um dos fatores por trás do aumento do emprego no país nos últimos anos: que prestador de serviço sobrevive hoje sem um celular?

 Como todo setor sujeito à competição de mercado, a telefonia também precisa evoluir. E isso é ainda mais premente numa atividade em que as mudanças tecnológicas ocorrem numa velocidade e numa voracidade ímpares. No Brasil, porém, alguns aspectos institucionais têm conspirado contra a modernização e, desta forma, prejudicado os consumidores.

 Um dos principais é a alta carga de tributos incidente sobre nossos serviços de telecomunicações. A Telebrasil, entidade que representa o setor, informa que, no ano passado, R$ 59 bilhões foram recolhidos aos cofres federais, estaduais e municipais, o que explicaria, segundo as empresas, os altos preços ainda vigentes no país.

 

Pode ser verdade, mas é apenas uma parte dela. Outra razão fundamental para que o mercado de telefonia não funcione a contento – e, desta forma, resulte em preços elevadíssimos para o consumidor final – é a fraqueza regulatória que hoje grassa no setor.

Transformada em moeda de troca do balcão político-partidário que o PT montou no governo, a Anatel tornou-se apenas uma sombra do que deveria ser. A agência tem se mostrado incapaz de impor os regulamentos aos prestadores de serviço e, mais ainda, de zelar pela boa qualidade dos serviços prestados, que são sua missão precípua.

A qualidade dos serviços é sofrível. Segundo O Globo, telefonia celular foi o tercei­ro serviço mais reclamado no primeiro semestre deste ano no Sistema Nacional de Informa­ções de Defesa do Consumidor, que reúne cerca 250 Procons de todo o país. Foram registradas 101 mil reclamações sobre esse assunto, ou 8,22% de todas as queixas.

Fragilizada e capturada por interesses que deveria coibir, a Anatel não consegue sequer punir minimamente as operadoras que não cumprem as regras dos contratos. Segundo aAgência Brasil, entre 2000 e 2012 a agência aplicou 34,9 mil multas, que somam R$ 2,17 bilhões, mas arrecadou menos de 20% deste valor.

 Um último aspecto danoso ao bom funcionamento do mercado brasileiro de telefonia é a baixa competição entre as operadoras, do que a criação da “supertele” patrocinada pelo PT em 2008 é o maior exemplo. É bem possível que a concentração financiada com farto dinheiro público também esteja entre as razões de os brasileiros pagarem tão caro por um simples alô.

 

Encontro nacional do PSDB Sindical em MG

O Núcleo Sindical do PSDB realiza no dia 24, em Betim (MG), o seu segundo encontro nacional. Neste ano, o evento terá como tema a nova agenda do mundo do trabalho e contará com a presença de lideranças do partido, como o prefeito de Betim, Carlaile Pedrosa (PSDB), deputados federais e estaduais.

O presidente do presidente do PSDB Sindical do Espírito Santo, Antônio Coutinho, já confirmou presença no encontro nacional. Ele acredita que esse evento será uma excelente oportunidade de debater, juntamente com lideranças sindicais, partidárias e políticas, políticas públicas em defesa do trabalhador.

“Vemos a falta de trabalho em alguns setores e essas medidas do governo não trazem benefícios a longo prazo, pois criam uma dependência, como essas bolsas que são oferecidas sem o objetivo incentivar a pessoa a se capacitar. É preciso investir na profissionalização para diminuir a dependência”, afirmou Coutinho.

A expectativa dos sindicalistas tucanos é reunir trabalhadores de mais de 20 estados e representantes de diferentes categorias.

Integrantes de centrais como Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT) e da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST) também deverão participar. A programação inclui palestras e debates.

Segundo o presidente do PSDB-Sindical de Minas Gerais, Rogério Fernandes, o encontro tem como objetivo aproximar as lideranças sindicais das diversas demandas apresentadas pela sociedade – e que, não necessariamente, têm ligação direta com o universo trabalhista.

“Vimos, nos últimos meses, as pessoas indo para as ruas protestarem por mais saúde, educação, mobilidade; enfim, uma pauta ligada à nossa Constituição. É isso que queremos trazer para o Núcleo Sindical do PSDB”, declarou.

Nota do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG)

aecio-neves-foto-george-gianni-psdb2O PSDB considera que a decisão da ex-senadora Marina Silva de se manter em condições de participar das eleições de 2014, filiando-se ao PSB, é importante conquista do Brasil democrático.

É também uma reposta às ações autoritárias do PT, especialmente aos membros do partido que chegaram a comemorar antecipadamente a exclusão da ex-senadora do quadro eleitoral do próximo ano, com a impossibilidade de criação da Rede.

O PSDB acredita  que a presença de Marina Silva fortalece o campo político das oposições e contribui para o debate de ideias e propostas, tão necessários para colocar fim a esse ciclo de governo do PT que tanto mal vem fazendo ao País.