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Tucanos se reúnem em Itapemirim

 Com o objetivo de debater á conjuntura política do Espírito Santo e do Brasil, as perspectivas para as eleições de 2014, dentre outros assuntos, o PSDB realizou mais um encontro regional na manhã do último sábado, no município de Itapemirim.

Coordenado pelo presidente do PSDB-ES, deputado federal César Colnago, o seminário “PSDB Pensa o ES” contou com a presença de lideranças comunitárias, sindicais, representantes de entidades, vereadores, prefeitos, vice-prefeitos e demais pessoas que se identificam com as propostas do partido.

Dentre as lideranças tucanas, marcaram presença o vice-presidente do PSDB-ES, Guerino Balestrassi, o ex-prefeito de Vitória Luiz Paulo Vellozo Lucas, o vereador de Vitória Luiz Emanuel Zouain, a vereadora de Itapemirim, Regina, a vice-prefeita de Itapemirim, Viviane, e muitos outros.

O presidente do PSDB-ES, César Colnago, falou das novas filiações do partido e destacou a importância do partido ser seletivo.

“Queremos que se unam a nós pessoas com referência ética e compromisso com aquilo que dizem. A política é importante para a evolução da sociedade e por isso temos que qualificá-la”, ressaltou.

O ex-prefeito de Vitória Luiz Paulo Vellozo Lucas reforçou essa discussão destacando a necessidade de renovar a política com boas práticas. “Vivemos num momento de descrédito e revolta com a política. A maneira de resgatar essa credibilidade é fazendo a boa política, dando exemplo de militância em prol do bem-estar coletivo. Não há outra maneira. E o PSDB tem sede de renovação”, disse.

A vice-prefeita de Itapemirim, Viviane, também defendeu a prática da política com ética. “É preciso fazer política com P maiúsculo. Se for para trabalhar com ética, honestidade e competência, podem sempre contar comigo. E no PSDB tenho a oportunidade de mostrar isso”, afirmou.

O vice-presidente do PSDB-ES, Guerino Balestrassi, acredita que, por meio da política é possível resolver os problemas da sociedade. “Quando não existe a política com esse objetivo é que entram os corruptos. Governo tem que ter marca forte e um plano estratégico bem definido. E acredito que podemos fazer um belo projeto aqui no PSDB”, disse Guerino, que é ex-prefeito de Colatina em duas gestões.

 

Luislinda Valois, primeira juíza negra do Brasil, filia-se ao PSDB

A desembargadora Luislinda Valois, a primeira juíza negra do Brasil, filiou-se ao PSDB nesta quinta-feira (3), em Brasília.

A cerimônia contou com a presença do presidente nacional do partido, senador Aécio Neves (MG), que abonou a ficha de filiação da magistrada, e de lideranças tucanas.

“Sou preta, pobre, periférica, ousada e magistrada. Por isso sempre me voltei para a luta das minorias, das pessoas que precisam de mim. Sou ousada e briguenta. Não deixo meus direitos passarem em branco. Vou buscar sempre. Meus pais, um motorneiro e uma costureira, foram pessoas fantásticas que sempre lutaram pela educação. E é pela educação que vou lutar, porque com educação a gente chega longe”, afirmou Luislinda.

Segundo Aécio, o ingresso de Luislinda ao PSDB representa um grande ganho para a legenda, devido à trajetória de vida e à  experiência na luta com os movimentos sociais.

E ressaltou: “Você será, na Bahia, intérprete do nosso sentimento, porta-voz das nossas propostas. Estou muito feliz com sua presença entre nós.”

Aécio observou que o partido, nos últimos dias, reforçou sua unidade interna. Para o senador, a chegada da desembargadora contribui para a construção do projeto de país que o PSDB vem elaborando.

Referência – Juvenal Araújo, presidente nacional do Tucanafro, ressaltou que o PSDB ganha com a filiação da desembargadora.

“Luislinda é uma referência para os negros de todo o país. Uma pessoa cuja história de vida inspira a todos. É uma honra recebê-la no PSDB, o partido de Fernando Henrique Cardoso, o presidente que mais fez pela população negra brasileira”, disse.

 A presidente nacional do PSDB-Mulher, Solange Jurema, enfatizou que a vinda de Luislinda Valois é importante na concepção de propostas mais concisas sobre o que, na sua avaliação, é a principal meta da legenda: a redução das desigualdades.

E reiterou: “Ainda temos um país muito desigual, que discrimina mulheres e negros. O pobre mais pobre é uma mulher negra, nordestina e rural. Fico feliz em tê-la conosco.”

O deputado federal Jutahy Junior (PSDB-BA) citou que a magistrada também tem como marca a luta em defesa das religiões afrobrasileiras.

“Uma pessoa que tem posição de destaque na busca pela valorização das religiões afro. Pessoa batalhadora, que chegou a desembargadora superando todos os preconceitos. É um grande orgulho para nós do PSDB”, comentou.

O ex-prefeito da cidade baiana de Mata de São João, João Gualberto, enfatizou que a história da desembargadora é marcada pela honestidade: “Uma mulher honesta e correta. São seus maiores predicados. Vamos juntos em nosso projeto que temos para a Bahia e para o Brasil.”

Colnago: “Mais Médicos é incapaz de resolver sozinho problema da Saúde”

Zeca-Ribeiro-Câmara-dos-Deputadospeq2Com votos contrários da oposição e protestos de parlamentares da área, a medida provisória que cria o programa Mais Médicos (MP 621/13) foi aprovada na última terça-feira em comissão mista. O deputado César Colnago (ES), que representou o PSDB na votação, afirma que a iniciativa é mais uma falácia do governo petista e não resolverá os problemas de saúde do Brasil.

Durante a sessão que aprovou o parecer, o tucano falou sobre a preocupação com os gargalos da saúde pública. Segundo ele, anualmente se formam cerca de 18 mil médicos, e ainda assim nada é resolvido.

“Na verdade a MP traz vários equívocos. É evidente que somos favoráveis à vinda de mais médicos, e podem ser de qualquer nação. Mas para isso deve haver uma regra clara do Revalida e obediência à legislação. A Saúde não se restringe a médicos. Eles devem estar preparados, com formação e capacitação, e ter uma equipe de enfermeiros, dentistas, agentes comunitários, e a estrutura básica com tecnologia capaz de fazer cirurgias e exames”, alertou.

Após várias tentativas de mudar a regra sobre o registro dos diplomas, o texto final, que segue para votação no plenário da Câmara, determina que os médicos só precisarão se submeter ao Revalida no quarto ano de atuação no Brasil.

Colnago, que é médico, critica o texto. “Não existe em nenhum lugar civilizado do mundo a possibilidade de um médico atuar em outro país sem passar por uma revalidação dos conhecimentos e do currículo. Esse é um subterfúgio, estão fugindo de uma lei brasileira que precisa valer para todos”, aponta.

O parlamentar acredita que a MP por si só, não terá sustentabilidade. Ele afirma que o ideal seria a valorização das equipes de saúde, como foi feito no passado com o programa Saúde da Família. Para exemplificar o caos do setor, o tucano lembra dados do próprio Ministério da Saúde, segundo os quais um paciente do SUS tem em média 80 a 110 dias para conseguir uma radioterapia com diagnóstico de câncer.

“Com o programa, nada disso vai mudar. Ou seja, então vendendo algo sem substância que com o tempo vai se esvair”, lamenta. O tucano alerta que a saúde está passando pelas mesmas dificuldades que a infraestrutura passou com o PAC e a área social com o Fome Zero. São programas que nunca conseguiram surtir os efeitos prometidos pelo governo petista.

Reportagem: Djan Moreno/ Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

PSDB solicita à PGR que investigue ação de “voluntários remunerados” na campanha de Dilma

carlos-sampaio-foto-george-gianni-psdb-O líder do PSDB na Câmara, deputado federal Carlos Sampaio (SP), apresentou nesta quarta-feira (2) representação à Procuradoria Geral da República (PGR). O deputado tucano solicita que a PGR apure a ação de “voluntários remunerados” na campanha de Dilma Rousseff à Presidência da República, em 2010.

A ação destaca denúncia divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo no dia 28 de setembro, na qual são identificadas pessoas que trabalharam para a campanha de Dilma mediante remuneração e não como voluntários, como chegou a declarar o PT em sua prestação de contas.

Um dos supostos “voluntários” identificado pelo jornal, o motoboy Mariano Vieira Filho, afirmou à Folha: “Não sou otário para trabalhar de graça”.

A representação cita Dilma Rousseff e os coordenadores de campanha da presidente como: o ex-presidente do PT José Eduardo Dutra; o atual ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo; o ex-ministro Antônio Palocci; o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel; e José de Filippi Júnior, ex-tesoureiro da campanha petista e atual secretário de Saúde da cidade de São Paulo.

A PGR terá de avaliar se estão configurados crimes contra a fé pública eleitoral, a ordem tributária e de apropriação indébita previdenciária.

A apresentação de declarações falsas por parte dos supostos voluntários e a não contabilização dos recursos gastos com esses profissionais estariam entre as evidências das irregularidades.

Aécio defende tratamento mais republicano na execução orçamentária

aecio-neves-foto-george-gianni-psdb2O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse que o orçamento impositivo deve ser direcionado às prioridades estabelecidas na Lei de Responsabilidade Fiscal.

“Há hoje uma discriminação no momento do pagamento das emendas, sempre prejudicando, preterindo os parlamentares de oposição e privilegiando parlamentares da base do governo”, afirmou o tucano, em entrevista coletiva.

E ressaltou: “Se tivesse havido até agora um tratamento mais republicano por parte do governo na execução orçamentária, tanto melhor.”

Em relação às emendas, explicou Aécio Neves, “o que defendo é que sejam pagas isonomicamente, mas que possam ser direcionadas para prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), notadamente nas áreas de educação, saúde e segurança pública.”

Ouça a entrevista concedida pelo senador:

Entrevista coletiva do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves

Data: 02.10

Local: Brasília – DF

Assuntos: orçamento impositivo, investimentos federais, criação de novos partidos, Rede, PSDB

O orçamento impositivo agora fica na gaveta até semana que vem?

É um avanço. Tenho defendido dentro do PSDB, com outros partidos, que o orçamento impositivo ocorra, mas deve ser direcionado para aquelas prioridades estabelecidas na Lei de Responsabilidade Fiscal. Já é um avanço. Há hoje uma discriminação no momento do pagamento das emendas, sempre prejudicando, preterindo os parlamentares de oposição e privilegiando parlamentares da base do governo. Se tivesse havido até agora um tratamento mais republicano por parte do governo na execução orçamentária, tanto melhor. Mas o orçamento impositivo tem algumas virtudes que não estão sendo tratadas hoje. Por exemplo, o orçamento da segurança pública não estaria sendo tratado apenas em parte, como acontece hoje. E uma parte menor que aquela que vem sendo aprovada. Orçamento de obras extremamente importante no Brasil, mesmo contidas no PAC, têm sido executadas também muito abaixo daquilo que seria absolutamente razoável. Em relação às emendas, o que defendo é que sejam pagas isonomicamente, mas que possam ser direcionadas para prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), notadamente nas áreas de educação, saúde e segurança pública.

Senador, termina no próximo sábado o prazo para os parlamentares trocarem de partido. Está na hora dessa prática acabar?

Isso tem que acabar urgentemente. Houve uma decisão, que já disse e repito, equivocada do Supremo Tribunal Federal, ao permitir a portabilidade do tempo de televisão e da parcela do fundo partidário quando o parlamentar vai para um partido novo. E o governo se apropriou disso para desidratar as oposições, fazer a migração de parlamentares da oposição para partidos da base do governo sob sempre a promessa de verbas, liberação de emendas, favores do governo.

Então, é o Estado, a população brasileira, pagando pela migração de parlamentares da oposição para a base. Houve a  criação de um partido que não nasceu na órbita do governo, mas já está sendo cooptado também em parte pelo governo. Isso depõe contra a democracia, não ajuda que as pessoas se identifiquem e se aproximem da política, porque não veem nenhuma vinculação delas com os partidos que deveriam representá-las.

Vamos propor o retorno da cláusula de barreira para que os partidos políticos, para ter o funcionamento parlamentar, direito ao tempo de televisão e a fundo partidário tenham uma conexão mínima com a sociedade, representem um segmento mínimo da sociedade. Hoje, como está acontecendo, temos um grande mercado no Congresso Nacional. Parlamentares se juntam, criam um partido político, o fundo partidário eles dividem e o tempo de televisão, na hora da campanha, eles vendem. Isso é lamentável para a democracia.

Seria importante viabilizar o partido da ex-senadora Marina?

Espero que sim. Ajudamos no que pudemos, demos a ela toda a nossa solidariedade. Companheiros ajudaram inclusive na coleta de assinaturas. Esperamos que ela possa, realmente cumprindo as exigências legais, estar no jogo político. Para o Brasil seria muito importante ter a oportunidade de uma opção de candidatura presidencial como a da Marina, que agrega valores, agrega temas importantes no debate eleitoral. Mas mais uma vez o governo usa da sua força, como tentou usar aqui, no Congresso Nacional, através de projeto de lei, para inibir a criação do partido.

Nesse troca-troca, o PSDB ganha ou perde?

Para nós é nulo. Talvez o surgimento de um desses partidos, ao final, possa até agregar à oposição alguma força. Mas perde a democracia, porque as pessoas, cada vez mais, não se veem representadas pelos atuais partidos políticos. Você ter 32 partidos políticos no Brasil é um acinte, algo absolutamente inviável. Até do ponto de vista do funcionamento do Parlamento. Quando você vai fazer negociações sobre temas que interessam a vida das pessoas, a questão previdenciária, por exemplo, ou o financiamento da saúde, ao invés de você fazer negociações com partidos políticos, os parlamentares tendo respeito ao programa do partido, tendo que caminhar na direção do acordo feito, você tem que fazer um acordo individual, sabe-se lá a que preço.

O governo federal é o grande responsável pelo avanço desses partidos porque não trabalha em um governo de coalizão. Hoje, o governo federal tem um governo de cooptação. A cada novo partido criado, e que tem alguns segundos de televisão a oferecer, o governo oferece ministérios, cargos públicos. Infelizmente, às custas do dinheiro público o governo vai construindo sua base de apoio pensando não no Brasil, mas apenas nas eleições do ano que vem.

Seu partido recebeu parlamentar de outro partido?

Esse jogo vai acontecer. Você não está vivendo em outro planeta, estamos vivendo nesse mesmo planeta. Isso vai acontecer, como dois ou três do PSDB migraram para outros partidos. O que deveria é haver um impedimento não do parlamentar se movimentar, isso é legítimo, essa liberdade deve ser dada, mas que ele não leve consigo, quase como moeda de troca, o tempo de televisão e o fundo partidário. Obviamente, alguns vão ter perdas, outros vão ter ganhos. Mas a democracia, a meu ver, perde com essa movimentação.

Senador, o que muda com a permanência de José Serra?

Uma grande vitória do PSDB. Serra é um nome extremamente qualificado, tem enorme capital político, enorme capital eleitoral e vai estar ao nosso lado para encerrarmos esse ciclo do PT. Estou extremamente feliz, foi com muita alegria que recebi ontem dele próprio a notícia de que fica no PSDB. Na verdade, nunca tive outra expectativa. Temos um objetivo comum: permitir que o Brasil volte a ter, após a derrota do PT, governos éticos, eficientes e que coloquem o Brasil no caminho do desenvolvimento e do crescimento econômico, o que, infelizmente, não vem acontecendo hoje.

Preços sobem e indústria não reage

655_luiz_paulo_vellozo_lucas_min_fbf-648241-4fb193a3b12ebHá um consenso entre analistas econômicos de que economia no Brasil vai mal. Apesar do discurso do governo de que a inflação está controlada, os preços de uma cesta de 104 itens chegaram a subir até 19% nos supermercados entre 2012 e 2013 e a volatilidade cambial são alguns indícios dessa realidade preocupante e bem diferente do discurso do governo.
A indústria não conseguiu reagir em agosto do forte tombo registrado em julho. O resultado ficou estável em relação ao mês anterior, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE.
Na avaliação do ex-prefeito de Vitória e ex-deputado federal, Luiz Paulo Vellozo Lucas, as intervenções do governo federal introduzem elementos de incerteza no ambiente de negócio, restringindo oportunidades.
“Em 2012, o governo anunciou aquilo que classificava como maior programa de privatização do planeta, da ordem de 200 bilhões de dólares. E aí não consegue realizar por conta de uma mistura de inépcia, preconceitos ideológicos e incoerência. O PT ganhou três eleições satanizando a privatização e desdenhando a iniciativa privada e  agora eles surgem como cristãos novos convertidos. É claro que isso é visto com desconfiança. Não existe credibilidade nas regras  e com isso o Brasil perde oportunidades, colocando inclusive sob ameaça os avanços já conquistados, como o fim da inflação”, analisou Luis Paulo.

Aécio Neves defende desburocratização do sistema tributário nacional

foto-2O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), ao participar,  em São Paulo, nesta segunda-feira (30), do Exame Fórum 2013, defendeu a desburocratização e a simplificação do sistema tributário nacional.

Abordando como tema a Produtividade Brasileira, o tucano manifestou preocupação com a baixa qualidade do investimento em educação.

“Não é nem uma questão apenas de recursos, é a qualidade, a forma como esses recursos são investidos”, reiterou.

Aécio Neves também lamentou a descontinuidade das reformas implementadas na gestão de Fernando Henrique Cardoso.

Segundo ele, em razão das reformas conduzidas no governo do ex-presidente Fernando Henrique e à expansão da economia internacional, o país, à época, teve outro ciclo de crescimento da produtividade.

E disse, em coletiva à imprensa: “Exatamente porque o atual governo não deu continuidade às reformas, ao contrário, o intervencionismo abusivo e a mudança permanente das normas regulatórias geraram grande incerteza na economia brasileira. ”

 

Confira a seguir a entrevista coletiva do senador Aécio Neves

Assuntos: Produtividade, educação, ex-presidente Lula, corrupção

O que o senhor pretende colocar na sua pauta hoje? Qual a situação do Brasil?

O Brasil viveu ciclos, no passado, de crescimento, de aumento da produtividade, a partir da década de 50 até o final da década de 70, Em função de várias conjunturas. As reformas feitas em meados da década de 60 por Campos e Bulhões fez com que tivéssemos ali um salto e a própria industrialização da economia. Tivemos um outro espasmo de crescimento, porque a década de 80 foi uma década praticamente perdida no que diz respeito à produtividade, ela foi negativa no Brasil praticamente em todos os setores.

Depois, em razão das reformas conduzidas no governo do presidente Fernando Henrique e uma expansão da economia internacional, tivemos um outro clico de crescimento da produtividade, que se encerra por volta de 2008. Exatamente porque o atual governo não deu continuidade às reformas, ao contrário, o intervencionismo abusivo do governo, a mudança permanente das normas regulatórias geraram grande incerteza na economia brasileira. E o baixo investimento, a baixa qualidade do investimento em educação também é um aspecto extremamente preocupante.

Então, temos agora, a partir desse instante, de priorizar algumas ações. Certamente entre elas, a desburocratização do nosso sistema tributário, a simplificação do sistema tributário, a melhoria do ambiente de negócios, que não existe infelizmente hoje no Brasil. A presidente da República teve a necessidade, inclusive, de, na última semana, em Nova York, dizer para investidores aquilo que Lula havia dito na carta aos brasileiros lá atrás, que o Brasil respeita contratos.  E fez isso porque o fato é que não tem respeitado contratos.

Um outro ponto fundamental é o investimento na qualidade da educação. Não é nem uma questão apenas de recursos, é a qualidade, a forma como esses recursos são investidos.

Mais investimentos em inovação. O Brasil patina nos investimentos em inovação até aqui. Precisa ser mais ousado. Mais investimentos a fundo perdido. Acho que há um exemplo de uma agência americana a dar, que é muito atual e mostra como é possível, de forma desburocratizada, fazer link entre centro de pesquisa, entre universidades e as empresas privadas.

Esses são alguns dos aspectos, algumas das abordagens que pretendo fazer, mas é preciso que haja, por parte do governo, a iniciativa de estimular o setor privado também a investir em P&D em inovação.

O ex-presidente Lula declarou em jornais que ele escolheria melhor os ministros do Tribunal. Como o senhor vê essa opinião dele?

Algo surpreendente para todos nós porque este é um pressuposto de todos nós de que o presidente da República escolhe com absoluto critério os seus ministros do Supremo, das altas cortes e até mesmo do Poder Executivo. Se ele se arrepende da escolha de ministros do Supremo Tribunal Federal, não sei avaliar por qual razão, imagine em relação a outras áreas do governo.

Lamentavelmente, mostra que o PT não foi criterioso quanto deveria, pela palavra do próprio presidente Lula, nas suas indicações. E a consequência disso é o descrédito, são os desvios sucessivos por parte do Poder Executivo. Repito, se na nomeação de um ministro do Supremo Tribunal Federal, o presidente confessa que não foi criterioso, imagine nos seus demais assessores.

Ele falou isso por causa do mensalão?

Talvez um ato falho, mas não sou eu que devo julgar o presidente. Me preocupa é ele dizer que não foi criterioso nessa nomeação de um ministro da mais alta corte brasileira. Fico imaginando os critérios que ele utilizou para nomear os diretores das agências reguladoras, seus assessores do Palácio, os dirigentes de bancos, enfim, está aí explicada boa parte dos desencontros que o governo do PT vem tem ao longo dos últimos anos.

Sobre aliciamento de prefeitos revelada em operação da Polícia Federal

Eu vi apenas nos jornais. Tem de ser investigado com profundidade. Mas o que há no Brasil hoje é uma sensação grande de impunidade. A grande verdade é essa. Agravada até pela última decisão do Supremo. Quando eu comentei a decisão do Supremo em relação aos embargos infringentes, eu não os questionei. Eu disse apenas o seguinte: o Supremo está na obrigação e na responsabilidade de, rapidamente, colocar fim a este processo. Absolvendo quem deva ser absolvido e punindo quem deva ser punido. Porque a sensação que cresce na sociedade é da impunidade. Aí todos acham que podem fazer. Semana passada pegaram um com a boca na botija dentro do Palácio do Planalto traficando influência. As agências reguladoras, pelo que já assistimos, com pessoas já processadas pela Justiça, já indiciadas pela Polícia Federal. Então, há hoje um sentimento no Brasil, lamentavelmente, de impunidade. De todas, esta talvez seja a pior, a mais perversa das heranças do governo do PT, esta sensação de impunidade.

Sobre mensalão mineiro

Deve ser julgado e se tiver culpado deve ser punido. Mas é um caso que conheço muito pouco. Talvez você conheça melhor do que eu.

 

Colnago cobra de ministro explicações sobre a atuação do BNDES

Cesar-Colnago-Foto-George-Gianni-PSDBO deputado César Colnago (PSDB-ES) apresentou nesta semana requerimento de informações a ser encaminhado ao ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel. O tucano cobra uma série de explicações sobre a atuação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), sendo que parte dos questionamentos visa obter esclarecimentos adicionais sobre respostas relativas a outro requerimento apresentado pelo parlamentar.

“Infelizmente, parece que nos últimos anos – como refletido nas recorrentes notícias dos jornais brasileiros, e do exterior, e em análises de importantes analistas econômicos –, há indícios de que o banco possa estar se desviando das funções para as quais foi criado, de fomento ao desenvolvimento econômico e social”, diz trecho do requerimento.

Para o tucano, é fundamental que a Câmara acompanhe mais de perto a atuação da instituição de fomento para defender a instituição. Colnago alerta que os empréstimos da União para o banco já chegam a quase R$ 400 bilhões. Esse montante é lastreado no aumento substantivo da dívida pública federal e traz custo alto a todos os contribuintes brasileiros, seja porque o Tesouro capta os recursos a um custo muito maior do que os repassa ao BNDES, seja porque subsidia diretamente grande parte dos financiamentos feitos pelo banco.

Colnago aponta indícios de que há problemas no foco de atuação da instituição. Apesar do grande crescimento dos desembolsos, a taxa de investimentos brasileira continua baixa, o país desindustrializa-se prematuramente, a economia cresce muito pouco e os resultados comerciais, mesmo em setores muito apoiados pelo BNDES, deterioram-se rapidamente.

Entre os vários questionamentos, o tucano quer saber o valor total em reais dos desembolsos relativos aos financiamentos efetuados pelo banco, desagregados por empreendimentos no Brasil e empreendimentos no exterior, bem como para cada ano, qual a participação percentual, efetiva ou a melhor estimativa possível, de cada uma das fontes de recursos utilizadas para compor os mencionados desembolsos. O tucano quer a discriminação das informações desde 2005.

As respostas das várias informações solicitadas permitirão ao deputado ter um panorama bem mais real da atuação do banco do que aquilo divulgado oficialmente pela instituição.

 

Do Portal do PSDB na Câmara

Seminário tucano em Itapemirim no próximo dia 5

SAM_3699Dando continuidade aos encontros regionais pelo Estado, no próximo dia 5 de outubro, o PSDB-ES realiza mais uma edição do seminário PSDB Pensa do ES. Desta vez, será no município de Itapemirim.

Lideranças tucanas de diversos municípios do Sul do Estado estarão presentes no evento, coordenado pelo presidente do PSDB-ES, deputado federal  César Colnago.

“O partido se faz de pessoas e, por isso, é tão importante realizarmos encontros como este para ouvir a militância, lideranças e o povo em geral para debatermos sobre as necessidades da população e construirmos um projeto em favor do Espírito Santo”, afirma o presidente do PSDB-ES, deputado federal César Colnago.

O seminário será às 9 da manhã, na Câmara Municipal de Itapemirim. O vice-presidente do PSDB-ES, Guerino BAlestrassi é uma das presenças confirmadas no encontro, que também contará com a participação do ex-prefeito de Vitória Luiz Paulo Vellozo Lucas, o secretário-geral do PSDB-ES, Ruy Marcos Gonçalves, e outros tucanos.

 

Deputado tucano critica descaso com a educação

SAM_3650 - CópiaA Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) trouxe alguns resultados desanimadores para o Brasil numa área tão fundamental para o desenvolvimento das pessoas: a educação.

De acordo com o IBGE, a taxa de analfabetismo no País parou de cair, depois de 15 anos de queda. O índice passou de 8,6% para 8,7% entre 2011 e 2012. Isso representa nada menos que representa aumento de 297 mil brasileiros no universo dos que não sabem ler nem escrever.

Na avaliação do deputado estadual Marcos Mansur (PSDB-ES), que também é professor, os dados do Pnad vêm confirmar o descaso do PT com a educação no Brasil.

“O atual governo tem um programa social populista e de manutenção de poder, sem investir na educação. Quem realmente quer dar dignidade a uma pessoa, tem que dar trabalho a ela, caso contrário vai mantê-la aprisionada à sua necessidade. Para ter trabalho, tem que ter educação, que é o principal fator de desenvolvimento de um país, mas isso tem sido deixado de lado”, opinou.

Mansur destacou, ainda, que só por meio da educação é que as pessoas adquirem senso crítico. “Educação não interessa para esse governo, porque esclarece. A verdade liberta, emancipa e abre os olhos do povo”, concluiu.