Membro da Executiva do PSDB no Espírito Santo, Ruy Marcos Gonçalves destacou em artigo publicado no jornal A Gazeta desta segunda (05) a importância da social democracia. Veja:
Notícias

O presidente da Executiva Nacional do PSDB, Geraldo Alckmin, cumprimentou os candidatos tucanos que disputaram o segundo turno das eleições neste domingo (28) por meio de nota. Ao felicitar a todos os eleitores, Alckmin destacou que o resultado nas urnas aponta para o desejo do povo por mudança e disse ter “esperança do início de um período de respeito aos valores supremos da nossa Constituição”.
“Associo-me a todos os brasileiros na esperança de que a decisão soberana das urnas seja o início de um período de respeito aos valores supremos da nossa Constituição e de renovação do compromisso fundamental de construção de uma sociedade mais livre, justa e solidária”.
Leia a íntegra da nota:
“É hora de felicitar todos os eleitos e o faço na pessoa do presidente escolhido hoje. Que seja portador de decisões que honrem os deveres do elevado cargo que agora assume.
A vida democrática se materializou hoje e elegeu homens e mulheres que haverão de conduzir o Brasil a dias melhores.
Associo-me a todos os brasileiros na esperança de que a decisão soberana das urnas seja o início de um período de respeito aos valores supremos da nossa Constituição e de renovação do compromisso fundamental de construção de uma sociedade mais livre, justa e solidária.
Quero cumprimentar, especialmente, os valorosos companheiros João Doria, Eduardo Leite, Reinaldo Azambuja, Antônio Anastasia, Expedito Júnior e José de Anchieta por terem-se empenhado nesta legítima luta em benefício de seus respectivos estados e pelo engrandecimento do PSDB e da democracia.
As urnas externaram o desejo sincero do povo por mudanças, pois que todos nós sejamos capazes de bem compreender essa mensagem para conduzirmos a política partidária a um novo patamar, de respeito e participação de outros brasileiros. A democracia se fortalece a cada voto e em todas as eleições.
Felicidade para o povo brasileiro!”

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se manifestou neste domingo (21) em seu perfil nas redes sociais após a circulação do vídeo, gravado há quatro meses, em que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) diz que “para fechar o Supremo Tribunal Federal (STF) basta mandar um cabo e um soldado”. Filho do candidato à Presidência Jair Bolsonaro, o parlamentar foi reeleito este ano.
Em sua conta no Twitter, o tucano afirmou que as declarações do deputado merecem repúdio dos democratas e ameaçam as instituições democráticas.
“Prega a ação direta, ameaça o STF. Não apoio chicanas contra os vencedores, mas estas cruzaram a linha, cheiram a fascismo. Têm meu repúdio, como quaisquer outras, de qualquer partido, contra leis, a Constituição”, reagiu.
No mesmo vídeo, Eduardo Bolsonaro afirma, em tom de ameaça, que se o STF impugnar a candidatura do pai “terá que pagar para ver o que acontece”. “O STF vai ter que pagar para ver. E aí quando ele pagar para ver, vai ser ele contra nós. Será que eles vão ter essa força mesmo? O pessoal até brinca lá: se quiser fechar o STF, você sabe o que você faz? Você não manda nem um jipe. Manda um soldado e um cabo”, afirmou.
O deputado continuou questionando a importância da instituição. “O que que é o STF, cara? Tira o poder da caneta de um ministro do STF, o que que ele é na rua? Você acha que a população… Se você prender um ministro do STF, você acha que vai ter uma manifestação popular a favor do ministro do STF?”, questionou.
Ministros
Desde ontem, ao menos três ministros da Corte já vieram a público repudiar as declarações de Eduardo Bolsonaro. Para o ministro Celso de Mello, a declaração do parlamentar é “inconsequente” e “golpista”.
“Mostra bem o tipo (irresponsável) de parlamentar, cuja atuação no Congresso Nacional, mantida essa inaceitável visão autoritária, só comprometerá a integridade da ordem democrática e o respeito indeclinável que se deve ter pela supremacia da Constituição da República”, afirmou o magistrado ao jornal Folha de S. Paulo.
O ministro Marco Aurélio Mello declarou que vivemos “tempos estranhos” e que a fala de Bolsonaro representa uma falta de “respeito com as instituições pátrias”. “Vamos ver onde é que vamos parar”, disse.
*Reportagem Clarissa Lemgruber
Social democracia não está apenas no nome do PSDB, mas em seu DNA. É por este modelo que o partido acredita que o país sairá das várias crises em que se meteu. Nosso candidato a presidente, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que teve amplo palanque no Espírito Santo, teceu sua estratégia com base em propostas sólidas e realistas de desenvolvimento. Contudo, o eleitor é soberano e escolheu outro caminho. E é importantíssimo respeitar esta decisão.
Alckmin apresentou aos brasileiros boas propostas, incluindo as reformas político-eleitoral, da previdência e bancária. Na segurança, defendeu maior atuação da polícia federal nos estados e municípios, e para a educação firmou seus pilares na primeira infância e na juventude. Ideias com as quais sempre compactuei.
Geraldo Alckmin foi o meu candidato a presidente e para ele trabalhei incansavelmente ao organizar duas visitas ao Espírito Santo, com direito a uma das maiores reuniões que o então candidato participou em todo o país. O partido viabilizou ainda a visita da senadora Ana Amélia, que concorreu como vice na chapa tucana.
O candidato a presidente pelo PSDB ganhou no Espírito Santo não só o apoio do partido, mas de outros importantes políticos capixabas, como o governador Paulo Hartung. Portanto, não há que se falar em falta de empenho na sua campanha. Novamente, é da democracia ganhar e perder eleições e vale destacar o que disse o próprio Alckmin após o pleito: “Nosso mais absoluto respeito às urnas, o resultado das urnas, à manifestação dos eleitores”.
Voltando as atenções para as campanhas do PSDB no Espírito Santo, reforçamos que não faltou empenho da direção no apoio a seus candidatos. O partido forneceu a todos material de campanha, produção para televisão, assessoria jurídica e contábil.
E o resultado disso foram os três candidatos à Assembleia Legislativa eleitos o deputado reeleito Marcos Mansur, o novato Emílio Mameri e o ex-secretário de Estado da Ciência e Tecnologia Vandinho Leite. Contudo antes mesmo do período eleitoral, alguns atores do partido, após a vitória do nosso grupo na disputa pela direção estadual, decidiram percorrer outro caminho e nós, como democratas, respeitamos esta decisão.
César Colnago é presidente do PSDB no Espírito Santo
*Publicado em A Gazeta do dia 22/10/2018
Incentivar e contribuir para uma participação mais ampla das mulheres na política são ações já adotadas pelo Partido da Social Democracia Brasileira – PSDB. E o resultado não poderia ser mais positivo: ao todo, a participação feminina na coligação do partido para a Assembleia Legislativa resultou em quase 28 mil votos, a maior entre todos os que disputaram as eleições de 2018 no Espírito Santo. Um número essencial para que a agremiação conseguisse eleger três nomes para a Casa.
Apenas para medir o tamanho desse sucesso, outras grandes siglas não conseguiram tão ampla votação nas mulheres que foram candidatas no pleito de 2018. PT (quase 25 mil), PMN (quase 24 mil), PROS (quase 20 mil), PSOL (pouco mais de 19 mil), MDB (quase 19 mil), PDT (15,6 mil), PTC (quase 14 mil), PRB (quase 13 mil), PSB (pouco mais de 5 mil), PP (5,7 mil), PPS (4,5 mil) e PSL (quase 3 mil).
Para a vereadora Neuzinha de Oliveira, presidente do PSDB Mulher, o resultado eleitoral é fruto do bom trabalho do partido com as mulheres. “Meu maior desafio foi conscientizar e incentivar as mulheres na participação da política, seja disputando um cargo eletivo ou votando em mulheres. Acredito que este resultado está diretamente relacionado ao trabalho que fizemos de norte a sul do Estado”, disse.
A expectativa da vereadora para as próximas eleições é ampliar estes números, uma vez que as ações voltadas para o gênero serão cada vez mais frequentes. “Com o fim do processo eleitoral, reassumo minhas prerrogativas de presidente e continuarei trabalhando o PSDB Mulher por todo o Espírito Santo”, afirmou.
A nova bancada do PSDB na Assembleia Legislativa, o deputado reeleito Marcos Mansur, o novato Emílio Mameri e o ex-secretário de Estado da Ciência e Tecnologia Vandinho Leite, se reuniu nesta quarta-feira (17) com o presidente da sigla, César Colnago, para avaliar o momento político por qual passa o país e discutir a atuação da bancada na Casa.
Sobre a sucessão da Mesa Diretora da Assembleia, o partido avaliou que é necessário entrar no debate com a possibilidade até de lançar um nome à sucessão. Também foi consenso que a política do partido na Casa deve ser voltada para redução de gastos e combate à privilégios.
Presidente do partido, César Colnago lembrou que: “Quando fui presidente da Casa consegui realizar uma série de ações em sintonia com a sociedade e que, agora, os nomes eleitos pelo PSDB possuem total condição de realizar um debate de alto nível”.

Embora muitas vezes a adoção da prática vise a proteção dos cidadãos em setores como saúde, segurança e meio ambiente, as barreiras comerciais contra produtos de consumo acabam gerando sérios prejuízos para a economia de países exportadores. No caso do Brasil, as medidas de protecionismo impostas por outras nações à produção nacional geram um custo de quase US$ 1 bilhão por ano. Essa é a conclusão de um relatório produzido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Realizada a pedido do jornal O Globo, a análise da CNI considerou o comportamento das exportações brasileiras a partir de 13 medidas de defesa comercial aplicadas entre 2015 e 2017 e divididas em antidumping (quando o produto é vendido a um preço inferior ou igual ao país de origem, causando danos à indústria exportadora), compensatórias (ajuda do Estado ao exportador do país, como recursos e incentivos fiscais) e salvaguardas (quando são criadas barreiras, como elevação de tarifas, para proteger a indústria).
O levantamento aponta o número de proteções subindo de forma acelerada. Em 2015, eram apenas duas ações. O número passou para seis em 2016 e fechou nove no ano passado. As importações de metais (oito medidas), papel (três medidas) e açúcar (duas medidas) são as mais afetadas. Os Estados Unidos são o autor da maioria das barreiras, enquanto, em valor, a China foi quem deu mais prejuízo com a adoção de salvaguardas ao açúcar, fazendo a exportação do produto cair de US$ 757,5 milhões para US$ 54,9 milhões.
Em média, ainda de acordo com a CNI, quando uma medida é aplicada contra um produto brasileiro, as vendas desse bem para o exterior caem 86% ao longo de um período de 12 meses. Em agosto deste ano, quando foram identificadas 20 barreiras de todos os tipos, a entidade formou um grupo para debater maneiras de derrubar as medidas de protecionismo impostas por outros países ao comércio exterior do Brasil.
Para o deputado federal Otávio Leite (PSDB-RJ), os últimos governos do PT têm grande influência no fechamento dos mercados de comércio exterior ao país. “A política internacional feita pelo PT atrapalhou demais nesse ponto e no desenvolvimento e abertura de novos mercados comerciais. O acerto de acordos bilaterais fez com que o Brasil, nos últimos tempos, fosse vítima de muitas barreiras que impedem a exportação aos nossos produtos”, ressaltou.
Assim como a CNI na conclusão do estudo, o parlamentar tucano ressaltou a necessidade de gerar mais formas de apoio aos exportadores locais para mudar o panorama atual. “É preciso um esforço brutal para a renegociação de parâmetros bilaterais para facilitar o escoamento da nossa produção. Por outro lado, toda a atividade econômica que possibilite exportação de produtos e serviços merece ter um incentivo a mais, considerando que são importantes para reaquecer nossas economias internas”, indicou.
Hauly cobra ação do MDIC
Já para o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), o Brasil precisa adotar o princípio da reciprocidade. O parlamentar paranaense destacou a necessidade de forte posicionamento por parte do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) nos casos de barreiras comerciais. Para ele, a cada nova restrição de exportação criada aos produtos brasileiros, o país precisa se impor de forma firme para que a economia nacional, já em crise, não fique ainda mais fragilizada.
O tucano salientou que o Brasil tem poder econômico suficiente para atacar as medidas desta maneira. “Chumbo trocado não dói. As barreiras econômicas tributáveis precisam ser combatidas desta forma. O Brasil tem que se posicionar no seu comércio exterior e ser muito forte na reciprocidade a esses países A cada restrição, tem que impor outra de igual intensidade com a nação que está criando a barreira para os nossos produtos e serviços”, ratificou.
Reportagem Danilo Queiroz

Após reunião da Executiva Nacional do PSDB nesta terça-feira (9), o presidente nacional da legenda, Geraldo Alckmin anunciou a decisão dos tucanos de liberar os correligionários e afirmou não vão apoiar nenhum candidato no segundo turno da disputa presidencial entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL).
“O PSDB decidiu liberar os seus militantes e os seus líderes. Nós não apoiaremos nem o Haddad, nem o candidato Bolsonaro. O partido não apoiará nem um nem outro e libera seus filiados e líderes para que decidam de acordo com a sua consciência, convicção e realidade de seus estados. Essa foi a decisão ouvindo todo o partido.”, disse Alckmin em coletiva na sede do partido, em Brasília.
O presidente tucano destacou que esta posição é a coerente e já vinha sendo sinalizada ao longo de sua campanha à Presidência da República.
“Nós vínhamos ao longo da campanha apontando isso, que entendíamos que não era nenhum dos extremos, que seria a solução nesse momento difícil que o Brasil atravessa e vamos manter a coerência. Não nos sentimos representados nem por um nem por outro. Nós falamos isso a campanha inteira.”, pontuou.
Geraldo Alckmin adiantou que o PSDB junto ao ITV irá em busca de um projeto para se aproximar da sociedade.
“O partido vai após o segundo turno, através do ITV, da nossa direção partidária, procurar um trabalho maior ainda de aproximação com a sociedade civil.”, contou.
“Nosso compromisso é com o Brasil. O que for de interesse do país o PSDB coerentemente apoiará. O PSDB tem que recomeçar o seu trabalho.”, finalizou Alckmin.
*Ouça aqui o áudio da coletiva.

A bancada do PSDB na Câmara terá 29 integrantes na próxima legislatura. Desse total, 16 nomes que exercem mandato atualmente foram reeleitos – a maioria de São Paulo e Minas Gerais. A representação feminina também aumentou e agora o partido conta com oito tucanas, sendo quatro novatas. Além disso, alguns tucanos que já exerceram mandato de deputado federal retornaram, como Luiz Carlos (AP), Aécio Neves (MG) e Ruy Carneiro (PB).
Em dois estados, candidatas da legenda ficaram em primeiro lugar na votação absoluta: Rose Modesto, que alcançou 120 mil votos no Mato Grosso do Sul, e Mara Rocha, que obteve 40 mil votos no Acre, estado onde o deputado Rocha foi eleito vice-governador na chapa de Gladson Cameli.
Da atual bancada, dois integrantes foram eleitos para o Senado: Mara Gabrilli, em São Paulo, com mais de 6 milhões de votos, e Izalci no Distrito Federal. Mara é atual presidente da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara.
Entre os reeleitos, estão o atual e a ex-presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, Nilson Pinto (PA) e Bruna Furlan (SP), respectivamente. Domingos Sávio (MG), que está à frente da Comissão de Viação e Transportes, também renovou seu mandato.
Confira a futura composição da bancada tucana a partir de 2019. Em negrito, parlamentares reeleitos.
AC
Mara Rocha
AL
Tereza Nelma
AP
Luiz Carlos
BA
Adolfo Viana
CE
Roberto Pessoa
GO
Célio Silveira
MG
Rodrigo de Castro
Aécio Neves
Eduardo Barbosa
Domingos Sávio
Paulo Abi-Ackel
MS
Rose Modesto
Beto Pereira
PA
Nilson Pinto
Celso Sabino
PB
Pedro Cunha Lima
Edna Henrique
Ruy Carneiro
RO
Mariana Carvalho
RR
Shéridan
RS
Lucas Redecker
Daniel da Tv
SC
Geovania de Sa
SP
Carlos Sampaio
Vitor Lippi
Samuel Moreira
Vanderlei Macris
Bruna Furlan
Eduardo Cury
*Do portal do PSDB na Câmara

O presidente nacional do PSDB, Geraldo Alckmin, defendeu na noite deste domingo (7) a importância da democracia e o poder do voto após o resultado das eleições presidenciais, que colocou os candidatos Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno. Em discurso realizado em São Paulo com a presença de líderes tucanos e a candidata a vice em sua chapa, a senadora Ana Amélia (PP), Alckmin reiterou seu compromisso com o Brasil e com os brasileiros.
“Quero agradecer a todos que tiveram uma grande dedicação no programa de governo, nas propostas, nas ruas, na nossa militância. Quero reafirmar nossa convicção na essência do regime democrático. Não tem poder que não seja legitimado pelo voto, pela expressão popular, essa é a manifestação maior e a nossa fé inquebrantável no Brasil, esse país maravilhoso”, disse.
O tucano destacou que a Executiva Nacional do PSDB se reunirá nesta terça-feira (9) em Brasília para discutir o posicionamento a ser tomado em relação ao segundo turno do pleito eleitoral, que ocorrerá no próximo dia 28.
“Nós vamos reunir nesta terça-feira a executiva nacional em Brasília. Já estamos convocando para poder fazer uma avaliação do processo eleitoral e também tomar uma posição em relação ao segundo turno nacionalmente e nos demais estados. Também fazer uma avaliação política do quadro mais geral”, antecipou.
Alckmin reafirmou ainda sua luta e compromisso com as demandas do povo brasileiro. “O melhor produto do Brasil ainda continua sendo os brasileiros, povo maravilhoso, honroso. Todo nosso compromisso, toda nossa fé no Brasil. E um abraço, um agradecimento muito especial a todos que no brasil inteiro nos ajudaram, reafirmando sua lealdade. Muito obrigado”, concluiu.
Reportagem Clarissa Lemgruber