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Rodrigo Pope desafia concorrentes para debate na disputa em Muniz Freire

14192646_1129905357075294_2835239358034743434_nCandidato a prefeito de Muniz Freire, Rodrigo Pope lançou em suas redes sociais uma proposta de realização de debate entre os demais concorrentes ao cargo, “para que os eleitores do município possam avaliar quem está mais preparado e com melhores propostas para a cidade”.

“Seria uma excelente oportunidade para que a sociedade possa conhecer e avaliar as propostas e decida, democraticamente, quem tem melhores condições de governar nosso município. Tomo esta iniciativa de sugerir um debate entre os candidatos, pois a população só tem a ganhar”, defendeu Rodrigo Pope

Carlos Von crítica adversários por prejuízos à população de Guarapari

vonEm seu programa no rádio e na TV, o candidato do PSDB a prefeito de Guarapari, Carlos Von, criticou duramente o que chamou de “guerra política” entre o atual prefeito Orly Gomes e seu ex-aliado deputado Edson Magalhães que “está fazendo muito mal ao nosso povo de Guarapari”.

Carlos Von fez referência à polêmica envolvendo a rodoviária do município que, por exigência de contrato assinado na gestão de Magalhães e colocado em vigor por decreto na atual gestão, trouxe sérios transtornos e prejuízos para mais de 10 mil usuários de ônibus intermunicipais com a obrigação do embarque e desembarque ser realizado somente na nova rodoviária, localizado às margens da BR-101, próximo ao contorno da Rodovia do Sol.

É inadmissível que se assine um contrato privilegiando um empresário e prejudique toda a população de Guarapari.Por isso, é hora de renovar”, disparou Carlos Von em seu programa na TV.

O problema criado pela “guerra política” entre Orly Gomes e Edson Magalhães foi contornado em função da forte pressão popular que interditou por vários dias a Rodovia do Sol, levando o Ministério Público a determinar o fim da exigência de embarque e desembarque somente na rodoviária.⁠⁠⁠⁠

Campanha de Mansur prestigia interior de Cachoeiro de Itapemirim

mansurO candidato tucano a prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, pastor Marcos Mansur, que também é deputado estadual e líder da bancada do PSDB na Assembleia Legislativa, realizou caminhadas no interior do município neste fim de semana.

No distrito de Itaoca, Mansur esteve acompanhado de candidatos a vereador e apoiadores de campanha apresentando suas principais propostas de governo inseridas no plano “Para Cachoeiro voltar a sorrir”.

“O interior de Cachoeiro de Itapemirim precisa de especial atenção. Seu desenvolvimento e progresso trazem impacto positivo direto para o polo urbano da cidade”, anunciou o candidato.⁠⁠⁠⁠

Max lidera em todos os cenários de pesquisa em Vila Velha

maxfilhoPesquisa do jornal A Tribuna publicada neste domingo, 11, mostra o crescimento da candidatura de Max Filho à Prefeitura de Vila Velha na preferência dos eleitores. Desta vez, na pesquisa do jornal A Tribuna, o deputado federal tucano lidera em todos os cenários e ganha no segundo turno de todos os candidatos.

Ontem, Max Filho realizou uma grande caminhada pela orla de Vila Velha quando comemorou junto aos eleitores os resultados das pesquisas que o coloca em primeiro lugar na preferência do eleitorado canela-verde.

“Vila Velha quer de volta o respeito e a qualidade que sempre marcaram a educação e a saúde em nossas gestões anteriores. Com a ajuda de todos haveremos de fazer uma nova administração muito melhor”, declarou Max ao ser cumprimentado por eleitores na orla da Praia da Costa.

Max, além de seu vice Jorge Carreta, candidatos a vereador e militantes de sua candidatura, estava acompanhado do senador Ricardo Ferraço, que demonstrou também grande entusiasmo pelo desempenho do correligionário. “Eu tenho muito esperança no projeto de Max. Vila Velha vai ter um prefeito popular e democrático, que vai trazer o desenvolvimento e a prosperidade para a cidade”, pontuou. “Eu tenho muito esperança no projeto de MAX. Vila Velha vai ter um prefeito popular e democrático, que vai trazer o desenvolvimento e a prosperidade para a cidade”, pontuou.⁠⁠⁠⁠

PSDB tem compromisso com as reformas para o país, diz Aécio Neves

aecioO presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, em entrevista ao jornal O Globo, afirmou que a principal prioridade do partido no momento é o empenho para a implantação de reformas estruturantes para o país. “O PSDB tem compromisso com essa agenda não é de hoje. Defendi isto nas eleições”, afirmou o parlamentar.

Aécio destacou que o PSDB integrará a base do Michel Temer, enquanto o governo atuar no sentido de recuperar a economia nacional. “O PSDB não pretende sair da base, sabe que o seu papel é imprescindível”, destacou.

O senador criticou também o fatiamento da votação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, que permitu a manutenção dos direitos políticos da petista. “A decisão não foi correta. Não acredito que ele [o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski] tenha uma intenção subalterna ao tomar essa decisão, mas abriu um precedente extremamente grave. O que nós assistimos foi o regimento do Senado se impondo sobre a Constituição”, destacou.

Segundo Aécio, o discurso de ‘golpe’ apresentado pelo PT não terá sucesso. “Com todo respeito que merece a presidente, acho que em 30 dias ninguém vai estar falando nela”, afirmou Aécio em relação a Dilma Rousseff.

Clique aqui para ler a entrevista.

Brasil tem nova chance, diz Aécio após perda de mandato de Dilma

ghg_0132-aecio-nevesO presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou nesta quarta-feira (31/08), que a cassação do mandato da ex-presidente da República Dilma Rousseff, em razão de crime fiscal, dá ao Brasil uma nova chance para superar a gravíssima crise econômica e social que atravessa e dar início a uma agenda de reformas.

“O Brasil se dá uma nova chance. De olhar para o futuro e construir uma agenda de reformas urgentes. A magnitude, a dimensão do descontrole da economia brasileira, com enorme repercussão na vida cotidiana das pessoas, com a perda de direitos, com a perda de renda, com o desemprego avassalador, precisa ser enfrentado com coragem e sem ambiguidades”, afirmou o senador Aécio Neves, em entrevista, após a proclamação do resultado do julgamento do processo de impeachment.

Após seis dias de debates em plenário e de um processo que durou mais de nove meses no Congresso, o Senado Federal cassou nesta tarde o mandato de Dilma Rousseff por 61 votos a 20, sob a acusação de ela ter autorizado o uso de dinheiro público em desacordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal e de ter infringido a Constituição brasileira.

Ao avaliar o resultado da votação, Aécio Neves ressaltou que a cassação do mandato de Dilma Rousseff serve de exemplo para autoridades públicas que não cumprem as leis do país.

“Hoje foi virada uma página importante na história do Brasil. O que fica de tudo isso, o essencial, é que qualquer administrador público, em qualquer nível, seja ele prefeito, seja ele governador, seja ele autoridade ministerial, não importa. A partir de hoje, todos sabem que a lei é para ser cumprida por todos, e quem a descumpre, como fez a presidente da República, sofre as sanções determinadas na própria legislação”, destacou.

Agenda de reformas

O presidente do PSDB disse que, legitimado pela decisão do Parlamento, o novo presidente Michel Temer deverá dar início imediato às reformas necessárias para o país voltar a crescer e gerar empregos, medidas que terão o apoio das bancadas tucanas.

Aécio disse que cabe agora ao PMDB, partido do novo presidente, garantir a unidade da sua bancada em torno da agenda de reformas.

“O Brasil passa a respirar amanhã um clima novo, de estabilidade, e isso possibilitará a construção de uma agenda ousada de reformas. Mas é preciso que setores do PMDB digam até que ponto estão comprometidos com esse projeto. É preciso que o partido do hoje presidente Michel Temer diga com clareza até onde vai o seu compromisso com o seu próprio governo e com essa nova agenda de reformas que imediatamente deve ser colocada à apreciação do Congresso Nacional”, afirmou.

Aprovação do impeachment de Dilma marca início de momento positivo para o país, dizem tucanos

Lideranças do PSDB visualizam um futuro positivo para o país com a saída definitiva de Dilma Rousseff da Presidência da República. Por 61 votos favoráveis ao impeachment e 20 contrários, a ex-presidente foi condenada por ter cometido crimes de responsabilidade – as chamadas “pedaladas fiscais”, caracterizadas pelos atrasos de pagamentos da União para bancos públicos, e a emissão de decretos que geraram gastos sem autorização do Congresso Nacional. Com a decisão, o presidente Michel Temer permanecerá no comando do Planalto até o fim de 2018. Para o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), a perspectiva é de que sem Dilma no poder, a luta contra a crise econômica será mais eficiente.

“Agora volta a esperança, um cenário novo, com a perspectiva de que o Brasil vai conseguir sair dessa crise. Como estava antes era impossível. Sem o ajuste fiscal, sem a recuperação dos valores éticos e morais o Brasil não vai sair da grave crise que o PT colocou. E o presidente Michel Temer – mesmo antes do processo de afastamento provisório da presidente ter acontecido – já tinha assumido o compromisso não apenas conosco, mas como todo o país”, disse o parlamentar.

O secretário-geral do PSDB, deputado federal Sílvio Torres (SP), lembrou que o apoio firmado entre o partido e o governo Temer segue o pressuposto de que haverá um esforço concentrado pela recuperação da estabilidade política e econômica.

“Fazer as reformas, combater o desemprego, seguir sem influenciar a Lava Jato e outras investigações. Isso são medidas imediatas que o PSDB efetivamente não vai deixar que sejam postergadas. Essas são condicionantes. Nós damos o apoio, formamos o governo, mas nós queremos que esse governo lute por essas medidas que vão recuperar a economia e nisso nós estaremos juntos”, explicou Torres.

Apesar do impeachment de Dilma, outra decisão do plenário do Senado livrou a petista da inabilitação para o exercício de função pública por oito anos. Com isso, ela poderá se candidatar para cargos eletivos e atuar em outros postos na administração pública. A determinação foi criticada por senadores contrários a Dilma.

Em dia histórico, Senado decide pelo afastamento definitivo de Dilma Rousseff da Presidência da República

Senado confirma impeachment de Dilma Rousseff, por 61 votos a favor e 20 contras. Fotos Orlando Brito
Senado confirma impeachment de Dilma Rousseff, por 61 votos a favor e 20 contras. Fotos Orlando Brito

Brasília (DF) – O dia 31 de agosto de 2016 entra para a história da democracia brasileira com o afastamento definitivo da presidente da República Dilma Rousseff do cargo, em julgamento no Senado Federal. Foram 61 votos favoráveis ao impeachment da petista, e 20 contrários, em votação conduzida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski.

Após 13 anos e quatro meses no poder, chega ao fim a era petista no governo federal, que conduziu o país ao descrédito internacional e a uma crise política, econômica e social jamais vista em 25 anos. A agora ex-presidente Dilma Rousseff terá até 30 dias para deixar o Palácio da Alvorada.

Foram muitos os equívocos cometidos por Dilma Rousseff durante o seu período à frente do governo federal. Entre eles, destacam-se a inaptidão política que fez com que o governo perdesse quase toda a sua base de aliados no Congresso Nacional; as promessas não cumpridas, com o lançamento de pacotes e o anúncio de reformas que sequer chegaram a sair do papel; a corrupção que chegou a níveis inimagináveis durante a gestão petista, vinda à tona principalmente pelas investigações da Operação Lava Jato, e que envolveu nomes da cúpula do PT; e talvez o maior problema: o desastre na condução econômica.

A falha do governo Dilma em ler os sinais já óbvios dados pelo mercado levou o Brasil a uma recessão que pode ser equiparada à de 1929. A ingerência na economia, o populismo e erros na gestão da maior estatal brasileira, a Petrobras, levaram à destruição da estabilidade econômica conquistada pelo Plano Real, à volta da inflação, ao desemprego de mais de 11 milhões de brasileiros e à queda do Produto Interno Bruto (PIB). O rombo bilionário nas contas públicas também teve consequências em importantes programas sociais, como o Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida e Pronatec, que tiveram suas verbas cortadas em uma tentativa frustrada de promover um ajuste fiscal.

A incompetência em gerenciar a economia acabou também sendo a causa da queda de Dilma Rousseff. Isso porque o pedido de impeachment apresentado pelos juristas Hélio Pereira Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Conceição Paschoal julga a petista por crimes de responsabilidade cometidos contra a lei orçamentária e os recursos públicos, pelas chamadas “pedaladas fiscais” – operações de crédito com bancos públicos, o que é ilegal, para financiar programas sociais – e por ter editado decretos de suplementação orçamentária, em 2015, sem o aval do Congresso.

Vale lembrar que a abertura do processo de impeachment foi aprovada na Câmara dos Deputados no dia 17 de abril deste ano, em uma votação histórica em que 367 parlamentares de declararam favoráveis ao afastamento de Dilma Rousseff do cargo. O voto decisivo foi dado pelo então deputado federal Bruno Araújo (PSDB-PE), atual ministro das Cidades no governo do presidente Michel Temer. No Senado, a relatoria do processo na Comissão Especial do Impeachment ficou a cargo do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG).

Também foram inúmeros os recursos usados por Dilma Rousseff e pelo PT para tentar evitar o impeachment. Desde de ameaças de apelos à Corte Interamericana de Direitos Humanos e à União de Nações Sul-Americanas (Unasul), ignoradas pelos organismos internacionais, até discursos emocionais e uma “carta os brasileiros”. Dilma chegou até a transformar o governo em um verdadeiro ‘balcão de negócios’, anunciando um pacote de bondades para tentar agradar a parlamentares com poder de voto, sem avaliar os impactos financeiros e orçamentários da liberação de verbas em uma economia já desgastada.

Direitos políticos

Após aprovar o impeachment de Dilma Rousseff, o plenário do Senado decidiu manter os direitos políticos da petista. Foram 42 votos favoráveis à perda desses direitos (eram necessários 54), 36 contrários e três abstenções. Se a proposta fosse aprovada, a ex-presidente não poderia ocupar cargos públicos nos próximos oito anos.

Como revela matéria publicada nesta quarta-feira (31) pelo UOL, a iniciativa de dividir a votação em duas etapas (uma sobre a cassação do mandato e outra sobre a manutenção dos direitos políticos) partiu do PT e foi acatada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, no início da tarde.

Para Anastasia, questões técnicas contestam defesa de Dilma em processo de impeachment

antonio-anastasia-foto-agencia-senadoNa defesa proferida nesta segunda-feira (29), no Senado Federal, a presidente afastada Dilma Rousseff alegou que não pode ser acusada pelos crimes de responsabilidade apontados no processo de impeachment, que são referentes às operações de crédito ilegais com bancos controlados pela União – as chamadas “pedaladas fiscais” – e à abertura de créditos suplementares sem autorização do Congresso Nacional. As declarações de Dilma, no entanto, não convenceram senadores favoráveis ao afastamento definitivo da petista. Após questionar Dilma Rousseff no plenário, o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), relator do parecer que recomendou o julgamento final da presidente, reforçou a irregularidade da abertura dos decretos de crédito suplementar de modo incompatível com a obtenção da meta fiscal de 2015. O tucano contestou a argumentação da defesa, que mencionou os “decretos de contingenciamento” como instrumentos que garantiriam o cumprimento da meta orçamentária.

“Na minha pergunta, eu insisti muito na teoria de que nós não estamos discutindo aqui contingenciamento ou execução de decretos. A defesa fala toda hora em contingenciamento. Não se discute contingenciamento. O que a Constituição veda é a abertura. E a abertura foi feita contrariamente à meta. E a própria presidente, em sua resposta, ela confessa que utilizou a meta que ainda era uma meta que estava submetida ao Congresso, não era uma meta aprovada”, afirmou.

Em seu discurso inicial, Dilma Rousseff também lembrou da época em que foi presa política pela ditadura militar, e fez comparações com o momento atual, no qual disse que voltou a sentir o “gosto áspero e amargo do arbítrio”. Mas o resgate histórico, para Anastasia, não afetará os senadores contrários ao impeachment. Para o tucano, os parlamentares estão focados nas questões técnicas do processo.

“Eu respeito as posições que estão sendo trazidas, as questões políticas , históricas, que fazem parte da defesa e, claro, o direito da senhora presidente de falar. Mas não creio que isso cause algum tipo de alteração na convicção dos magistrados. Estamos todos muito presos às questões técnicas do processo”, disse Anastasia.

Nesta segunda-feira, Dilma Rousseff responde a questionamentos de senadores e de advogados de acusação e defesa. Para os próximos dias, estão previstos pronunciamentos dos parlamentares na tribuna e a votação final. São necessários 54 votos dos 81 senadores para afastar definitivamente a presidente do cargo.

“Dilma deveria assumir os erros que levaram o Brasil a esta situação grave”, diz Aécio sobre discurso de Dilma

aécioEntrevista coletiva – senador Aécio Neves

Brasília – 29-08-16

Assuntos: depoimento da presidente Dilma Rousseff na sessão de julgamento do impeachment

Qual será o tom da oposição nos questionamentos à presidente Dilma?

A oposição está preparada para se comportar hoje como vem se comportando, com responsabilidade, com respeito à presidente da República. Mas caberá a ela que abre a sessão dar o tom. Na verdade, esperamos que a presidente da República preste contas, não apenas a um tribunal no qual o Senado se transformou neste momento, mas, em especial, à história. Acho que a presidente terá a oportunidade de alguma forma demonstrar por um lado que não cometeu crime, achamos difícil. Mas quem sabe também assumir os erros monumentais do seu governo que levaram o Brasil a esta situação de extrema gravidade.

Não vejo que a presidente tenha mais como objetivo mudar votos no plenário do Senado, mas quem sabe ela possa aproveitar esta oportunidade para reconciliar-se de alguma forma com a sua própria história pessoal. Quem sabe até mesmo se desculpando com os brasileiros por tantos erros, por tantos equívocos e assumindo a sua responsabilidade, se não do ponto de vista legal, não acredito que ela fará isso no momento em que é julgada, mas do ponto de vista político com a história. Porque mesmo que não tivesse cometido crime, e achamos que eles foram cometidos, a situação a que o Brasil foi levado com 12 milhões de desempregados, 8 milhões de famílias voltando às classes D e E, mais de 1,7 milhão de brasileiros tendo de cancelar seus planos de saúde por não ter condições de honrá-los, 60 milhões de brasileiros endividados. Tudo isso, é a construção de um governo que na sua arrogância não ouviu análises, não apenas de oposição, mas análises sérias, responsáveis, feitas por economistas de toda ordem. Insistiu em uma falsa nova matriz econômica e levou, repito, o Brasil à maior recessão de toda a nossa história republicana.

O discurso sobre golpe pode fazer a base endurecer o discurso contra ela?

Acho que sim. Acho que se a presidente utilizar o termo golpe, ela estará em primeiro lugar ofendendo o presidente do Supremo Tribunal Federal. Será indagado o presidente Lewandowski, que ele preside, aqui, um golpe. Não acredito que a presidente cometa este erro primário no momento em que apresenta a sua defesa. Isso seria uma afronta ao júri que aqui se reúne através dos senadores, todos, sem exceção, eleitos pelo voto popular. Repito, estamos aqui preparados para receber a presidente da República, com o mais absoluto respeito. Vamos fazer perguntas obviamente trazendo algumas circunstâncias políticas, mas sempre objetivando esclarecer os crimes que foram cometidos. Mas caberá a senhora presidente afastada, Dilma Rousseff, dar o tom dessa reunião agindo de forma respeitosa, obviamente, ela terá o nosso respeito.

Na reunião de ontem, houve qual estratégia por parte da oposição?

Vamos agir de forma extremamente respeitosa com a presidente da República. As nossas perguntas terão um componente maior técnico, jurídico, vamos buscar nos ater aos decretos ilegais que foram produzidos e assinados pela presidente da República, as chamadas pedaladas, que são empréstimos fraudulentos, vamos buscar de forma clara que isso afronta a legislação e a Lei de Responsabilidade Fiscal, por um lado, a Lei Orçamentária, e a própria Constituição, por outro. Agora, se a presidente da República quiser dar um tom diferente daquele que se espera, estamos todos preparados para também mudar o tom.