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Imprensa

“Exercício de cidadania”, por Aécio Neves

ghg_6411-aecio-300x200Publicado no jornal Folha de S. Paulo – 01/08/16

O país começa a viver o clima das eleições municipais com a realização das convenções partidárias dos últimos dias. Por várias razões, os pleitos de outubro prometem emoções novas.

De um lado, mudaram as regras de financiamento de campanha, juntamente com o tempo mais reduzido para sua realização. Por outro, esse será o primeiro grande teste das urnas após a grave crise política e econômica que alcançou o Brasil nos últimos dois anos. Tudo converge para uma eleição diferente de qualquer outra.

Nunca foi tão importante tratar das cidades. Cerca de 85% dos brasileiros vivem nelas. Há muitos problemas comuns a todas elas, como habitação, saneamento, coleta de lixo, segurança, saúde pública e, especialmente nas capitais, a questão da mobilidade e do transporte coletivo (o estopim das manifestações de 2013).

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PSDB Mulher ES tem nova presidente durante período eleitoral

FB_IMG_1469977749230Devido o período eleitoral, a vereadora Neuzinha de Oliveira, se afastou provisoriamente da presidência do PSDB Mulher ES e deu posse a terceira vice-presidente, Nonata Silva Pinto, uma vez que, a segunda vice-presidente, Ilma Chizostomo, também concorrerá ao pleito deste ano.

A presidente em exercício Nonata Silva Pinto, afirmou que dará continuidade aos projetos de promoção e difusão da participação da mulher na política, cumprindo o regimento do Partido, zelando pelos princípios da Social-Democracia Brasileira com ética e transparência.

A solenidade ocorreu na sede estadual do PSDB, na última sexta-feira (29), e contou com a participação de representantes dos seguimentos: Juventude, Renan Seixas; Diversidade, Van Brasil; Tucanafro Vila Velha, Margareth, além de filiados e membros do PSDB. Tendo registro em ata pela secretária-geral do PSDB Mulher ES, Sarah Morelli.

Convenções mobilizam PSDB no Espírito Santo

psdbes-1-300x225Os diretórios municipais do PSDB realizam convenções para escolha de candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereadores nos seguinte municípios capixabas:

Vitória
Dia: 05/08
Local: Sede PSDB Estadual

 

 

 

Cachoeiro de Itapemirim
Dia: 05/08
Horário: 19 horas
Local: Câmara Municipal

Viana
Dia: 05/08
Horário: 18 às 21 horas
Local: Câmara Municipal de Viana

Anchieta
Dia: 05/08
Horário: 16 às 19 horas
Local: Auditório da antiga Câmara Municipal

Conceição da Barra
Dia: 05/08
Horário: 14 às 17 horas
Local: Caranguejão

Domingos Martins
Dia: 05/08
Horário: 17 horas
Local: Câmara Municipal

Pedro Canário
Dia: 05/08
Horário: 19 horas
Local: EMEF Marcos Brunelli da Rocha

Mimoso do Sul
Dara: 05/08
Horário: 18 às 22 horas
Local: Câmara Municipal MS

Marilândia
Data: 05/08
Horário: 17 às 20 horas
Local: Cerimonial Festejar

Ponto Belo
Data: 05/08
Horário: 13 horas
Local: Câmara Municipal PB

Iúna
Data: 05/08
Horário: a partir das 17 horas
Local: ,Restaurante Casa da Rosa
Avenida Antônio Augusto de Oliveira, nº 88

“Mais fácil nascer dente em galinha do que Dilma voltar”, diz Ricardo Ferraço

ferraco_interna10Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan, o senador Ricardo Ferraço  declarou que “é mais fácil nascer dente em galinha do que Dilma retomar seu posto de presidente”. Para o peemedebista, o processo no Senado caminha para o afastamento definitivo da petista.

Nesta quinta-feira (28), termina o prazo para que a presidente afastada entregue os documentos com as alegações finais do processo na Comissão Especial do Impeachment. A defesa tem até às 18h30 para a apresentação da documentação.

Com o adiamento do prazo concedido nesta terça (o prazo anterior terminaria nesta quarta-feira), a jurista Janaina Paschoal disse à Jovem Pan que a relatoria compensaria esse dia no final do processo. Ferraço destacou que o “ideal” era que o imbróglio já tivesse sido resolvido.

“Os fatos são robustos, evidentes. Essa verdade não fala, ela grita. Os crimes cometidos pela presidente Dilma, pelo seu governo, com dolo, as denúncias se sucedem dia a dia. De novo ela fala que não sabe, que nunca viu. Uma mentirada atrás da outra. O ideal era que já tivéssemos resolvido isso”, disse.

A expectativa agora é que a votação do relatório ocorra no início de agosto, no dia 04. “Minha expectativa é que na terça, dia 02, o relator [Antonio Anastasia] apresente o relatório. Dia 04 votamos na comissão o afastamento definitivo, não apenas de Dilma, mas de toda a tropa que constituiu, ao seu lado, para violentar e mergulhar nosso País em uma crise política, econômica e moral sem precedentes”.

Segundo o cronograma previsto, a votação final no plenário do Senado deve ocorrer entre os dias 20 e 25 de agosto.

Projetos do PSDB em tramitação no Congresso mostram que segurança pública é prioridade do partido

Quando elencou suas condições para apoiar o governo do presidente em exercício, Michel Temer, ainda no mês de maio, o PSDB destacou uma série de medidas que deveriam ser tomadas pela nova gestão federal para que um novo Brasil pudesse ser construído. Uma das prioridades da carta apresentada pelo partido foi a reformulação das políticas de segurança pública do país, deixadas em segundo plano durante os anos que o PT esteve à frente do governo.

No documento intitulado de “Princípios e valores para um novo Brasil”, o PSDB afirma que a segurança pública deve ser “objeto de trabalho integrado das polícias, de modernização das formas de combate ao crime organizado, de uma política adequada de enfrentamento à questão das drogas”. O partido também defende no texto maior proteção das fronteiras brasileiras, com o objetivo de reprimir o tráfico de armas e entorpecentes, capitaneados pelo governo federal.

A história recente mostra que a segurança pública não é uma prioridade do PSDB apenas no campo das ideias, mas também é prática da sigla em suas ações políticas. É de um tucano, por exemplo, o Projeto de Lei 2026/15, que institui no país o Plano Nacional de Redução de Homicídios. De autoria do deputado federal Rodrigo de Castro (PSDB-MG), a proposta sugere uma série de medidas que têm o potencial de reduzir a alarmante taxa de homicídios do Brasil, uma das maiores em todo o planeta, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Aguardando parecer do Relator na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO) da Câmara Federal, o projeto do parlamentar mineiro prevê ações como o aumento das penas de crimes que resultem em morte, reajuste nos valores dos auxílios do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) e a valorização dos profissionais de segurança, entre outras medidas.
Contumaz defensor de políticas para o setor, o deputado federal Domingos Sávio (PSDB-MG) é o responsável pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 158/2012, que prevê a criação do Sistema Nacional de Segurança Pública e institui percentuais mínimos a serem aplicados pela União e pelos estados em segurança pública. Nos próximos dias, o tucano deverá solicitar ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a criação de uma comissão especial para avaliar os projetos voltados à área.
Além disso, propostas dos governos estaduais administrados por tucanos, tais como o programa de metas e bonificação das polícias Militar, Civil e Técnico-Científica do estado de São Paulo, governado por Geraldo Alckmin, vêm se mostrando eficazes ferramentas de combate à violência urbana.Apesar dos projetos tucanos, a segurança pública brasileira ainda sofre pela herança de descaso deixada pelo Partido dos Trabalhadores após 13 anos na Presidência da República. Para o deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), a fragilidade da segurança pública é resultado da ineficácia das medidas adotadas pelo PT enquanto esteve no comando do país. Na visão do tucano, a gestão petista nunca foi capaz de implementar uma efetiva política nacional de segurança pública.

“Passaram vários anos do governo de Lula e de Dilma e o que nós observamos foi um total descontrole em termos de políticas integradas de segurança pública à nível nacional, estadual e municipal, ao ponto de o Brasil apresentar índices altíssimos de criminalidade e de falta de segurança em várias regiões”, analisou.

Fronteiras

Na área de segurança pública, também é destaque a atuação do deputado federal Otavio Leite (PSDB-RJ) à frente da Comissão de Segurança da Câmara em 2013. Sob o seu comando, o órgão realizou importantes discussões sobre o tema por meio da organização de vários debates, 25 audiências públicas e a deliberação de 88 projetos de lei.
Durante o tempo em que ocupou o cargo, o parlamentar também foi responsável pela elaboração de um estudo que identificou a negligência do governo de Dilma Rousseff em relação a dois dos mais importantes programas de controle das áreas fronteiriças do país. O levantamento mostrou que, em 2012 e 2013, o governo federal executou apenas 20,64% do orçamento do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras Terrestres (Sisfron) e 44,34% da Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras (Enafron).
Gomes de Matos acredita que a falta de atenção dada pelos governos de Dilma e Lula às fronteiras do país é um dos principais fatores que explicam os altos níveis de violência registrados no Brasil.
“Foi um desastre o governo do PT em relação às nossas fronteiras. Nós temos uma fronteira litorânea muito extensa, e não foi dado o suporte à nossa Marinha, ao nosso Exército nem à nossa Aeronáutica para guardar as nossas fronteiras na região da Amazônia, nas regiões Norte e Centro-Oeste e na região junto ao Paraguai e o Uruguai”, criticou o tucano.
“Então, é preciso ter políticas integradas. É isso que [o governo] precisa, automaticamente, fortalecer. E continuar a dar todo o amparo de formação, de recursos humanos, de todas as instâncias, a fim de nós termos a exclusão do Brasil desses indicadores dos países mais violentos”, acrescentou.

Nota do deputado estadual Sergio Majeski sobre a Eleição em Vitória

16257114179_9c9e2ac04b_oNos últimos dias, muito se especulou sobre a possibilidade de eu ser pré-candidato à prefeitura de Vitória. Possibilidade essa ventilada  por parte dos principais e mais honrados nomes do partido no Espírito Santo, da imprensa e da população. O meu nome seria cotado em função do trabalho sério e comprometido que venho realizando na ALES. Sinto-me extremamente honrado com isso e recebo esse reconhecimento com humildade. Se eu fosse um político carreirista e afinado com as velhas práticas políticas, não hesitaria. Afinal, uma candidatura em Vitória, ganhando ou perdendo, oferece grande visibilidade (como os programas de televisão). E não são poucos os que se candidatam apenas com essa visão: a de “jogar” o seu nome na praça, tornando-se conhecido para próximas eleições, mesmo sem ter nada de novo ou propósitos reais para a cidade.

NÃO POSSO ACEITAR ser pré-candidato à prefeitura de Vitória e elenco os motivos abaixo:

1- Sempre me posicionei contra o fato de uma pessoa se candidatar a um outro cargo, ainda com um primeiro mandato em curso. Se assim o fizesse, passaria a ideia de traição para os eleitores, que me elegeram para ser deputado e não candidato a outro cargo, ou assumir secretárias e afins. Muito embora a situação de Vitória e do meu partido, neste momento, sejam excepcionais.

2- Me candidatar ao Executivo, neste momento, nunca esteve em meus planos.

3- Ainda temos muito a contribuir com todo o Estado. Devo continuar e focar em nosso trabalho na ALES, pautado pelo compromisso com a sociedade, pelo republicanismo, pela ética, pela moral e pela crença que a realidade dos capixabas pode ser mudada para melhor.

4- Pesa ainda o fato, que uma candidatura dessa forma, não possibilitaria construir propostas em conjunto com todos os segmentos da sociedade, devido ao curto prazo de tempo.

5- A disputa em Vitória, considerando os atores direta e indiretamente envolvidos, deverá ser altamente desgastante e de nível duvidoso.

6- Pelo andar da carruagem, as “forças ocultas” atuarão sem escrúpulos.

7- A briga pela prefeitura deverá, por parte de pessoas importantes, se tornar uma luta para satisfazer caprichos e objetivos pessoais; para defenestrar e se vingar de inimigos; e que não guarda nenhuma relação com compromissos reais com o debate político de alto nível e a preocupação real com os problemas da cidade.

8- Por fim, o nosso mandato tem demonstrado que o meu discurso anda lado a lado com as minhas práticas. Provavelmente, enfrentaria problemas com segmentos do meu próprio partido, que ainda estão presos a velha política, do conchavo, do fisiologismo, do personalismo, em que o discurso vai para um lado e a prática para o outro.

Cordialmente,

Sérgio Majeski – professor e deputado estadual

“Indicadores econômicos trazem algum alento”, por Aécio Neves

aecio-ccj-300x200Ainda não dá para comemorar, mas pelo menos já é possível ter um pouco mais de esperança na lenta e difícil recuperação econômica do Brasil.

Após dois anos engolfado pela crônica má gestão e adernado em contradições, descrédito e desconfiança, o país consegue, pela primeira vez nesse tempo, estabilizar a curva abissal da crise, que soma recessão profunda, desemprego crescente e inflação alta.

Se ainda é muito cedo para se pensar em um início de reversão, é hora de saudar os primeiros indicadores de recuperação da confiança.

Clique aqui para ler a íntegra.

“As mulheres como protagonistas”, por Juvenal Araújo

oposicao-a-favor-do-brasil-e-juv-300x169No início desta semana, celebramos o Dia da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha. A data comemorativa foi instituída em 25 de julho de 1992, durante o primeiro Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, em Santo Domingos, na República Dominicana e se tornou um marco internacional na luta por igualdade pela mulher negra.

No Brasil, a importância da data poderia ser ainda maior se tivermos em mente a situação da mulher negra por aqui. Tendo a honra da companhia da Desembargadora Luislinda Valois já por algum tempo, lutando conosco no Tucanafro, pude compreender como as diferenças de oportunidades afetam a vida das mulheres e também como isso pode ser transformado.

O exemplo de Luislinda sempre me fez parecer que com força, determinação e fé é possível que tenhamos uma outra realidade. Para todas, sem exceção. Afinal, a história dela fala por si só, nos passa o exemplo e a inspiração. Mas, ainda acima disso, a energia e vitalidade demonstradas apontam um caminho a ser seguido. As negras precisam assumir protagonismo!

Atualmente, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 71% das mulheres negras estão em ocupações precárias e informais, contra 54% das mulheres brancas e 48% dos homens brancos.

Em relação ao salário, a mulher negra ganha a metade da trabalhadora branca. Mesmo quando a escolaridade é semelhante, a diferença salarial é em torno de 40% a favor das não negras.

Nas penitenciárias, segundo estudo feito pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen) em 2014, 68% das presas são negras, sendo que metade delas tem ensino fundamental incompleto, o que reflete a difícil situação da educação no Brasil.

Durante o governo do PT, entre 2003 a 2013, o número de mulheres negras mortas cresceu 54%, segundo o Mapa da Violência 2015. A presença da mulher negra na política, então, é muito inexpressiva, sendo que as mulheres em geral ocupam menos de 10% dos cargos políticos.

A grave crise de representatividade na política dificulta a existência de políticas públicas mais eficientes capazes de mudar esta realidade. Ninguém melhor para mudar a realidade delas do que elas mesmas, desde que ganhem as condições para isso.

Eu tenho duas filhas, ainda crianças, e elas, como as demais outras futuras mulheres adultas e negras não merecem o preconceito como obstáculo. Não devem precisar estudar, suar e lutar mais para ter o mesmo espaço das demais.

Por isso, mulheres negras, estejam atentas ao pedido: nunca abaixem a cabeça, não mostrem o menor sinal de desânimo ou tristeza e usem a coragem de vocês também na política. Precisamos de vocês, e o Tucanafro estará com as portas abertas para ajudar no que for preciso.

Vamos juntos construir uma nova história, e nada faz sentido se não acreditarmos que isso é plenamente possível. São as mulheres que mudarão esta realidade como protagonistas de um novo tempo.

Alessandro Broedel defende gestão profissionalizada em Sooretama

alessandro
Na voto o deputado estadual Marcos Mansur, o vice-governador César Colnago, o pré-candidato a prefeito em Sooretama Alessandro Broedel e o deputado federal Max Filho

Em entrevista ao jornal Correio do Estado, o pré-candidato tucano a prefeito aponta erros e defende soluções para Sooretama sair da estagnação social e econômica.
Confira a íntegra: 

Aos 42 anos, o empresário Alessandro Broedel concorre pela segunda vez a Prefeitura de Sooretama pelo PSDB. Traz na bagagem os 5.283 votos obtidos no pleito de 2012 e a certeza de que tem o melhor projeto de mudança e desenvolvimento para o município onde nasceu e onde vive com a família. Para vencer as eleições de outubro, Broedel não pretende usar velhas praticas políticas. Vai usar os argumentos de quem conhece a realidade do município que tem uma receita de R$ 66 milhões por ano, mas que pouco investe na melhoria da qualidade de vida da população. Como empresário tem a experiência de quem sabe agregar uma equipe técnica competente com planejamento e foco para garantir o avanço para o município que completa 20 anos de administração publica, mas que ainda não conquistou sua independência no que se refere aos serviços públicos.

 

Por que o senhor está se candidatando pela segunda vez a Prefeitura de Sooretama?

Vemos que o município tem um grande potencial em todas as áreas, agrícola, industrial, no agroturismo, mas está totalmente abandonado e sendo dirigido por uma administração que nunca fez com que a coisa acontecesse realmente em Sooretama. É um município que possui muitas oportunidades, mas não as alavancou ainda. Observamos a indignação da população. Vemos as coisas acontecendo em Linhares, Jaguaré, São Mateus e Sooretama que vive o mesmo cenário, que está dentro da área da Sudene, porém não explora seu potencial.

O senhor fala em indignação da população. Mas é esta população que pela terceira vez elege o mesmo prefeito.

A política toma rumos inesperados em muitas vezes, mas não devemos perder a esperança, pois uma pequena diferença de votos elege um político num município que não possui segundo turno, sendo assim, há uma quantia significativa de eleitores não apoiam tal candidato.

Esta política de venda de votos parece ser uma pratica habitual em Sooretama. Como o senhor pretende enfrentar isto no processo eleitoral?

Nosso trabalho é pautado na justiça e respeito à democracia. Acreditamos no que há de melhor nas pessoas e juntos faremos uma bela campanha e por consequência uma boa gestão se o povo assim escolher.

Em nível nacional, este perfil da venda de votos é resultado da falta de educação da população. É isto que ocorre em Sooretama?

Sooretama, possui um corpo docente altamente qualificado. O que falta é estrutura para trabalhar e apoio aos profissionais. Quando estes professores vêem para Linhares eles conseguem realizar um trabalho bem melhor em função dos recursos que são oferecidos. O salário do professor é baixíssimo e  ele ainda tira o pouco que ganha para comprar material didático porque o município não investe nesta área.

Enquanto apresenta este quadro de baixo salário e falta de infraestrutura na educação, Sooretama está com mais de 51% de sua receita comprometida o que representa não poder mais fazer gastos. Como solucionar esta equação?

Falta planejamento. Dinheiro tem. Falta fazer adequação de seu uso. O passo fundamental é colocar as pessoas certas no lugar certo. É preciso criar uma estrutura. Hoje o secretariado não é técnico, é político. Para se ter uma boa administração é preciso criar uma equipe técnica, competente e compromissada. Hoje temos uma receita anual de R$ 66 milhões, mas não há planejamento de gastos. O que entra, sai na base do “achismo”. Com uma equipe técnica vamos poder captar mais recursos do governo do Estado e Federal para tocar os projetos do município. Sabemos que precisamos dos recursos de fora e sabemos que Sooretama precisa de credibilidade para buscar estes recursos. Com recursos próprios, o município se mantém se fizer ajustes nos gastos públicos. Mas para buscar o desenvolvimento, será preciso recorrer a recursos de fora.

Como empresário, o que o senhor vai levar para a administração publica?

A primeira coisa é planejamento. Não se chega a lugar nenhum sem saber seu objetivo. Qual o objetivo da administração publica? É ter uma saúde, uma educação de qualidade? É ter uma política de geração de emprego e renda? Temos que ter estes objetivos definidos e traçar metas para que eles sejam cumpridos, não dá para não ter um único foco, levo também a capacidade de agregar bons profissionais. Como empresário tenho o perfil de trabalhar com profissionais técnicos como engenheiros, administradores, gente da área da saúde, da economia e de comunicação. Estes profissionais vão gerenciar baseados nos indicadores que nos dão a realidade de nosso município.

E estas serão suas prioridades? Educação, Saúde e Geração de Emprego e Renda?

Serão Saúde, Educação, Geração de Emprego e Renda e solução para a crise hídrica.

Como gerar emprego e renda?

Sooretama está dentro da área da Sudene. É um município cortado pela BR 101, estes são grandes atrativos para as empresas. Temos que tornar visíveis nossos potenciais, mostrar isto para as federações das indústrias dos Estados e atrair empresas de forma inteligente. O próximo passo é se antecipar, ou seja, antes da empresa se instalar, queremos saber o perfil do colaborador que ela vai precisar para que possamos capacitar nossa população, desta forma, quando a empresa estiver pronta para ser inaugurada, nossa população estará apta a trabalhar para eles. Não podemos deixar que aconteça como aconteceu com a Itatiaia. A chegada da fábrica gerou uma expectativa muito grande de 1,2 mil empregos. Mas quem estava no poder público não teve a competência de qualificar a população. O resultado é que a empresa  contratou gente de Linhares, Vitória, Ubá… precisamos e vamos oferecer incentivos para novas empresas se instalarem no município. Em nosso projeto temos a criação de espaços públicos de desenvolvimento de oficinas para geração de renda e de iniciativas em economia solidária; queremos regularizar o trabalho precário ou informal. Vamos promover estudos para identificar novos mercados produtivos, visando o desenvolvimento do processo agrícola, industrial e comercial do município. Também caberá a nossa administração investir em programas de capacitação dos micro, pequenos e médios empresários em todas as áreas. Também vamos organizar a administração para oferecer informação e acompanhamento online de oferta e procura de emprego. Enfim, temos muitas propostas para discutir com a comunidade.

Sooretama vai fazer 22 anos de emancipação política. Ao longo deste período ainda não houve uma administração que tornasse o município verdadeiramente independente de Linhares.

Sim, hoje vemos nossa população precisando ir para Linhares tratar da saúde, estudar e até se empregar. E os mesmo incentivos Linhares possui, Sooretama também tem. O que falta é uma equipe de gestores competentes para atrair empresas. Hoje o desenvolvimento passa por Sooretama, ele precisa parar em Sooretama.

Na semana passada, foi refeito o Mapa do Turismo do Espírito Santo e Sooretama não é citada. Como o senhor vê isto e o que fazer para reverter este quadro?

Isto aconteceu por falta de investimento. Temos um município com 52% coberto de Mata Atlântica, temos a Lagoa Juparanã e enquanto o turismo na Região Sul aproveita um ciclo de aproximadamente dois meses e meio de frio, aqui o ciclo poderia durar os nove meses calor intenso e ainda somos cortados pela BR 101, o que é logisticamente interessante. Temos um potencial enorme para explorar o agro e o ecoturismo.

A Reserva Biológica de Sooretama não está prevista para exploração turística como ocorre com a Reserva da Vale que tem uma estrutura própria para isto. Como poderia ser trabalhado o eco turismo na reserva?

A Rebio pode colocar Sooretama no cenário do turismo, mas falta contrapartida do município. Temos que fazer um trabalho conjunto entre os governos municipal, estadual e federal. Em Sooretama tem um o Instituto Bionativa que trabalha em parceira com a Universidade Federal do Rio de Janeiro. Eles tem toda uma infraestrutura montada que começou com o plantio de mudas para ser distribuída para os agricultores, mas por falta de apoio do município teve seu trabalho paralisado. Enfim, em Sooretama hoje não temos nada de política nesta área. Mas temos o mais importante que é o potencial. Nossos agricultores precisam de ajuda para descobrirem o caminho para desenvolver o agroturismo. Se o município oferecer o suporte técnico, isto pode acontecer.

Hoje a economia de Sooretama depende da agricultura. Mas falta água para a irrigação. Falta também para consumo humano na região urbana. Como o senhor pretende solucionar esta questão?

Temos a crise hídrica no campo porque no passado não houve investimentos em barragens que devem ser construídas em consonância com as leis ambientais e hoje pagamos caro por isto. Agora temos que fazer isto. A hora é de fazer as barragens, fazer parceria com as cooperativas para a produção de mudas e ensinar nosso produtor a produzir água e usá-la de forma racional. Vamos promover projetos em escolas, ginásios esportivos, clubes poliesportivos e até mesmo nos hospitais, sobre o uso consciente da água. Queremos estimular o uso de cisternas para captação de toda água de chuva. Teremos rigor no controle do consumo de água dos locais públicos e vamos preservar e intensificar as áreas verdes no Município. Pensamos em incentivar mais o uso consciente da água e geração de resíduos entre muitas outras ideias que serão discutidas com a comunidade. Para área urbana, temos a Lagoa Juparanã para captação de água, todavia, também deve haver capacidade de tratamento. Esta é a realidade de Sooretama, temos água da Lagoa Juparanã e recursos que vieram do governo federal para fazer a captação desta água, mas nada foi feito. Então o problema da crise hídrica de Sooretama não passa pela falta de água, mas sim por crise de gestão, precisamos de pessoas competentes que administrem isto.

Como resolver a questão da Saúde? O município não tem hospital e os postos de saúde não funcionam a contento.

Tudo é muito precário e dependente de Linhares. Em Sooretama é proibido ficar doente depois das 5h da tarde ou nos finais de semana. Temos visitado alguns municípios do Estado que tem exemplos muito interessantes de solução para a Saúde. É o caso de Santa Leopoldina que tem um hospital gerido por uma fundação que conta com recursos dos governos estadual e municipal. Enfim, queremos garantir e melhorar o acesso da população a serviços de qualidade, com o aprimoramento da política de atenção básica, ampliação do horário de atendimento de Unidades Básicas de Saúde, com um terceiro turno, e  vislumbramos realizar mutirões periódicos para consultas e cirurgias eletivas, bem como estudar a implantação de um hospital nos mesmos moldes de Santa Leopoldina.

E a questão da educação. Como resolver?

Todos os aspectos negativos de Sooretama passam por quem está à frente das pastas. Precisamos colocar as pessoas certas nos lugares certos e investir de forma adequada os recursos públicos. O problema está na gestão do município não na falta de recursos. Hoje observamos que o desempenho dos professores que estão em Sooretama e vão para outros municípios é bem maior. Temos um excelente corpo docente, mas que não tem infraestrutura para trabalhar. São profissionais empenhados que tiram recursos do próprio bolso para comprar um material para dar uma aula, mas que não encontra apoio no poder publico. Queremos uma gestão participativa. Precisamos ouvir estas pessoas.

Como vocês estão trabalhando para evitar que ocorra a divisão de votos que culminou na perda de sua eleição em 2012?

A vontade de mudança em Sooretama é um desejo de todos. Nós temos este projeto de mudança. Contamos com o apoio do governador, do vice-governador e dos partidos que querem a mudança em Sooretama. Estamos com o PMDB, PTN, PMN, PT. Estes são os maiores partidos que estão com a gente. Mas o mais importante é termos o apoio da sociedade. Venho de uma família tradicional do município e tenho recebido bastante apoio das pessoas que querem mudança, que querem dar um novo horizonte para o município.

De que forma pretende convencer o eleitor a votar no senhor?

Quero conquistar o eleitor por aquilo que podemos fazer pelo município. Vamos apresentar nosso projeto. Temos uma proposta que prioriza a participação população. O município não é feito de somente de prefeito e vereadores. Quem tem que ajudar a tomar decisões é a população. É a população que sabe os problemas reais que enfrenta. Faremos reuniões freqüentes nas comunidades para discutir os projetos, as obras. Eles têm que falar sobre suas demandas, seu potencial, suas prioridades.  Queremos promover discussões democráticas com a sociedade para identificarmos as necessidades das pessoas e depois oferecer o melhor para elas. Não adianta fazer uma quadra de esporte que se a comunidade precisa de uma creche.

Qual a realidade de Sooretama hoje?

Encomendamos pesquisas sobre isto e hoje temos dados financeiros, econômicos e sociais do município que estão sendo estudados todas as noites por um grupo formado por mim e técnicos de várias áreas. Hoje analisamos, por exemplo, o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e vemos que se ele está baixo não é por conta de professores ruins, mas porque eles não tem estrutura para dar aulas de qualidade. Como se ensina matemática se não tiver um quadro para escrever, uma carteira para o aluno sentar? É muito difícil. Todas estas questões estão sendo estudadas por minha equipe. Queremos entender cada dado. Quando falamos de agroturismo precisamos conversar com o agricultor que perdeu o café por falta de água. Ele vai plantar o café de novo sem apoio, sem novas perspectivas? Estamos levantando o debate. Falamos em uma agricultura sustentável.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“A União pelo Futuro da Serra”, por Vandinho Leite

VANDINHOGente, após os debates durante os meses que passaram e depois de apresentar as propostas do PSDB em diversos bairros, sigo, como sempre, acreditando em nosso projeto de transformação da Serra e na construção de uma cidade mais feliz, mais desenvolvida, mais humana e economicamente atrativa.

Sendo assim, na busca por um novo projeto que fortaleça este desejo de todos, encontrei uma parceria importante e tenho a convicção de que este é o caminho que precisamos seguir.

Acredito que a Serra é um município de oportunidades e que, aqui, o futuro nos reserva muitas conquistas, mas a atual gestão não consegue enxergar isso, como pude mostrar a vocês.

Por tanto, anuncio que aceitei o convite do PDT para ser candidato a vice-prefeito de Sérgio Vidigal, unindo forças que trarão novamente o crescimento, o desenvolvimento, a felicidade e o orgulho de ser serrano.

Meu propósito durante os meses que passaram foi buscar a união para reconstruir a Serra e para torná-la melhor. Finalmente consegui alcançar este objetivo e estou confiante que, juntos, vamos dar a volta por cima!

Quero que cada morador da minha cidade, a minha querida Serra, acredite que agora temos um novo norte, um futuro a seguir, e que vou, junto com vocês e liderados por Sérgio Vidigal, tornar realidade um sonho de todos nós, que é ver o nosso município voltar a crescer e se desenvolver!

Serra, 23 de julho de 2016.

Vandinho Leite