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Imprensa

“Gatos cada vez mais pingados”, análise do ITV

São cada vez mais raros os brasileiros que se dispõem a defender a volta de Dilma Rousseff ao cargo. Uma amostra disso pôde ser vista na última sexta-feira, 10. O PT e seus satélites prometeram parar o Brasil para protestar contra o novo governo, mas mal conseguiram ocupar alguns poucos quarteirões em 24 estados pelo país afora.

O fracasso das manifestações anti-Temer mostra que os gatos pingados que ameaçam impedir que o Brasil supere o período de atraso a que esteve submetido sob o PT e mude de rumo podem até fazer algum barulho, mas não vão muito além da estridência. O que lhes resta é apenas tentar sabotar o país.

Os números das manifestações foram decepcionantes. Com a baixa adesão, nem os órgãos oficiais se animaram a fazer a contagem do público presente. Coube aos patrocinadores tentar inchar um pouquinho as estatísticas, mas nem isso ajudou. As imagens revelavam mais espaços vazios do que participantes.

Papel especialmente constrangedor sobrou para Luiz Inácio Lula da Silva. O petista reapareceu em público para protagonizar uma viagem no tempo. Depois de oito anos como presidente da República, e mais cinco como eminência parda do governo, ele teve de se contentar em voltar a envergar o velho figurino do oposicionista de palanque. Foi o pouco que lhe restou.

Do alto do carro de som, Lula atacou os “300 picaretas” que, diz, ainda ocupam o Congresso. São os mesmos com os quais ele gostosamente se locupletou durante dois mandatos e junto dos quais montou a maior rede de corrupção já vista no país. Deve ser bastante embaraçoso para quem foi considerado – erroneamente, mas paciência – um dos principais líderes globais ter que se valer de uma retórica de 20 anos atrás para continuar existindo…

Para expiar a ameaça, cada vez mais concreta, de ser preso e processado para responder pelo esquema de corrupção no qual ocupou o vértice, o petista ameaça com uma nova candidatura presidencial em 2018. É o caso de dizer: Candidate-se, Lula! Será a oportunidade que os brasileiros teremos para expressar, de uma vez por todas, o repúdio a tudo o que o ex-presidente passou a representar.

O que parece fora de questão é que Lula e os satélites petistas já deixaram Dilma falando sozinha, a começar pela sua ideia de convocar plebiscito para convocar novas eleições – atribuição que a Constituição sequer lhe faculta. Ela foi relegada ao limbo da história.

As manifestações – ou o melhor seria chamá-las simplesmente de reuniõezinhas? – da sexta-feira abandonaram eventuais exaltações à volta da presidente afastada para se concentrar apenas no chororô típico de perdedores. Os gatos até tentam rugir, mas, para seu desalento e para o bem do país, seu miado tornou-se quase inaudível.

“Luto! Mais amor e menos ódio”, nota da Diversidade Tucana ES sobre o ataque em Orlando (EUA)

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Van Brasil, presidente estadual da Diversidade Tucana

Mais amor e menos ódio.
O massacre em Orlando demonstra a face mais cruel da intolerância em que vivemos hoje mundo a fora. Neste momento de luto e indignação, devemos refletir sobre o posicionamento em relação aos crimes de intolerância, como os de homofobia. Necessitamos também, urgentemente, reagir e denunciar toda e qualquer manifestação fundamentalista, homofóbica, intolerante e conservadora.

Voltando ao Brasil, a cada 48 horas dois homossexuais são exterminados de forma brutal (paulada, pedrada, facada e/ou tiro) em nome da intolerância, e acreditamos que esse número deve ser ainda maior, pois não existem estatísticas oficiais que aponte um levantamento mais preciso. Hoje, o que temos, são trocas de informações entre grupos LGBTs Brasil afora.

Nós, da Diversidade Tucana Espírito Santo, consternados, nos solidarizamos com as famílias das vítimas e permaneceremos firmes na luta por um mundo sem ódio e mais fraterno.

Queremos Paz!

Van Brasil, presidente da Diversidade Tucana ES

Grupos a favor do impeachment programam atos dia 31 de julho para pressionar Senado

Grupos contrários ao retorno da presidente Dilma Rousseff ao Palácio do Planalto organizam novas manifestações para pressionar o Senado a aprovar, de forma definitiva, o impeachment da petista. Movimentos como o MBL (Movimento Brasil Livre), o Vem Pra Rua e o Nas Ruas programam diversos atos contra Dilma no dia 31 de julho.

Segundo matéria publicada nesta segunda-feira (13) pelo jornal Folha de S. Paulo, o protesto foi articulado em conjunto com todos os movimentos que são a favor do impedimento, com mais de um mês de antecedência. Esse é o mesmo modelo adotado nos protestos anteriores em que milhares de pessoas se reuniram pacificamente por todo Brasil contra a permanência de Dilma no poder.

Além do impeachment, os grupos cobram as prisões do ex-presidente Lula e dos ex-ministros petistas José Eduardo Cardozo e Aloizio Mercadante.

A presidente afastada ainda precisa ser julgada em definitivo pelo Senado, que determinará se ela cometeu ou não crime de responsabilidade, para que retorne à presidência ou deixe Planalto oficialmente. A expectativa é que a votação ocorra em agosto.

“Nova governança”, por Aécio Neves

aecioneves_discursa_8-300x200*Artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo – 13/06/16

A notícia impressiona: sem condições de manter suas operações de rotina e trabalhando no vermelho, os Correios podem recorrer a empréstimos para pagar até os salários dos empregados. O que acontece com uma empresa, até pouco tempo uma das mais admiradas pelos brasileiros, em função de um histórico de confiabilidade, é o retrato sem retoque do avanço predatório de um governo sobre a riqueza pública.

São muitas as companhias em risco. Gestões ineptas e políticas agressivas de apadrinhamento, sem compromisso com a qualidade dos serviços e a obtenção de resultados para a sociedade, tornaram-nas epicentro de corrupção e de prejuízos milionários.

Os números são assustadores. A Eletrobras registrou R$ 3,9 bilhões negativos no primeiro trimestre; a Petrobras R$ 35 bilhões, em 2015, e mais R$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre.

A esse cenário some-se o descalabro dos fundos de pensão, resultante da nefasta combinação de incompetência e má fé, que roubou direitos e a tranquilidade de trabalhadores que dedicaram honestamente sua vida ao país.

*Clique aqui para ler o artigo na íntegra.

Sob comando do PSDB, Ministério das Cidades lança normas para o MCMV em área rural

bruno-araujo-foto-agencia-camara-300x197O Ministério das Cidades lançou nesta sexta-feira (10) novas regras para instituições do programa “Minha Casa, Minha Vida” em área rural. As condições para habilitação de entidades privadas sem fins lucrativos, do Programa Nacional de Habitação Rural, visam mais transparência nas contratações. Uma das principais mudanças é dar a todos os inscritos critérios iguais de avaliação.

Outra novidade é a retirada da pontuação de determinadas entidades. No governo petista, os grupos que fossem filiados a certas confederações, por exemplo, recebiam pontos extras.

Para o agropecuarista e deputado federal Vanderlei Macris (PSDB-SP), os novos métodos são mais justos e democráticos. “Eu acho que esse sistema adotado pelo Ministério das Cidades é mais justo, é mais transparente e é menos político. Então, sem dúvida nenhuma, o Ministério, com essas atitudes, com essa decisão, democratiza mais a distribuição de moradias para a população mais carente.”

Na próxima semana, o governo também deve publicar a portaria que vai regular os imóveis financiados na categoria “Entidades Urbanas”. O deputado Vanderlei Macris avalia que a gestão anterior enganou a população carente e usou  o “Minha Casa, Minha Vida” para se promover.

“O governo foi mentiroso nas propagandas, quando anuncia um programa aos olhos da população, e da população mais carente especialmente, e por trás, no orçamento, bota a tesoura para funcionar. Corta recursos e praticamente inviabiliza o programa habitacional que, da mídia para fora, mostra como se fosse uma solução do programa habitacional, mas na verdade era uma grande mentira.”

O Ministério das Cidades também estabeleceu que as entidades terão direito a construir uma quantidade maior de casas quanto mais pontos elas adquirirem no sistema de níveis de habilitação desenvolvido pelo ministério. Esse novo sistema leva em conta, por exemplo, critérios como “experiência em processos de gestão habitacional” e “ações  de promoção do desenvolvimento rural sustentável”.

Em audiência pública proposta por Majeski, especialistas defendem isenção de ICMS para energia limpa

audienciaEm audiência pública, empreendedores e especialistas em energia limpa defenderam a adesão pelo governo do Espírito Santo ao convênio 16/2015, do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que isenta da cobrança de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) a energia solar gerada em residências, propriedades rurais e em micro e pequenas indústrias. Os especialistas classificaram de “punição” o fato de a concessionária EDP Escelsa continuar cobrando o imposto sobre esse tipo de energia. Iniciativa do presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa, deputado Sergio Majski (PSDB), o evento foi realizado na noite de quinta-feira (9), na Ales.

O professor de Engenharia de Controle e Automação do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), Giovani Zanetti, explicou na prática como funciona a isenção. Ele citou o caso de uma pessoa que tenha instalado um painel de energia solar em casa e gerado 80 quilovolts (kV) de energia limpa. Se o consumo mensal desse usuário tiver sido de 100 kV, pelas regras do Confaz ele deveria pagar ICMS apenas sobre o consumo de 20 kV e não do total de 100, pois 80 ele próprio gerou com o sistema instalado.

“É assim que funciona em Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso e outros 11 Estados que aderiram ao Confaz, mas no Espírito o ICMS continua sendo cobrado porque o Estado não aderiu ao convênio”, afirmou o professor.

Décadas de atraso

Zanetti disse que o capixaba está sendo duplamente penalizado, pois, além de pagar ICMS pela própria energia que produzir, não pode também vender excedente de energia limpa, já que uma resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) não permite comercializar, mas apenas compensar esse tipo de energia no Brasil. “Funciona assim: para cada kV que o cidadão gerar, ele pode descontar 1 kV na conta de energia”, disse.

O professor considera que o Brasil esteja, no mínimo, duas décadas atrasado no segmento de energia limpa em relação às grandes potências, que incentivam a geração própria de energia. “Nos EUA, Japão, Alemanha e outros países da Europa, eles têm programas que estimulam pessoas que tem um telhado disponível a instalarem um painel para captar a energia solar”.

Segundo Zanetti, o estimulo mais importante é a chamada tarifa-prêmio, que torna o excedente de energia gerada em sistema próprio mais valorizado do que o fornecido por grandes distribuidoras. “O governo japonês chega a pagar o dobro do valor de mercado à energia adquirida de pessoas ou pequenas empresas que investem em sistema próprio”, informou.

Outro ponto importante, afirmou o professor do Ifes, diz respeito a linhas de financiamento para compra de equipamentos, pois hoje no Brasil o usuário final precisa desembolsar todo o dinheiro necessário para adquirir o sistema de energia solar. “É preciso linhas de crédito atrativas; os equipamentos são muito caros”, defendeu.

José Borges Tavares Neto, do Grupo Pró-Energia Solar ES, considerou que será “equívoco histórico” caso o governo capixaba não assine o convênio com o Confaz que possibilita a isenção de ICMS sobre energia limpa. “Outros Estados estão investindo pesado nesse segmento. É preciso elaborar um plano de desenvolvimento da matriz energética para o Estado que contemple significativamente a presença de energia renováveis”, ressaltou.

“Cobrança indevida”

O presidente do Conselho de Energia da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Nélio Rodrigues Borges, afirmou que a cobrança de ICMS sobre energia alternativa está inibindo 1.100 micro e pequenas empresas capixabas a instalarem sistema próprio de geração de energia. “Essa cobrança é indevida. O ICMS foi criado para taxar a circulação de mercadorias e serviços. Como podem cobrar ICMS de uma energia que não foi comprada de ninguém, mas produzida pelo próprio usuário?”, questionou.

Ele afirmou que os micro e pequenos empreendedores representam quase 90% das empresas filiadas à Findes, pois a federação tem 1.300 associados. “São setores importantíssimos para a economia”, destacou.

Nélio disse que a energia elétrica tem um peso enorme nas planilhas das empresas. Segundo ele, a energia solar seria uma possibilidade de as micro e pequenas empresas se livrarem de parte desse custo.

De acordo com o integrante da Findes, o fato de outros Estados terem aderido ao convênio do Confaz está tornando o setor produtivo capixaba pouco competitivo. “Quando se gasta menos com energia o preço dos produtos se torna menor e fica mais fácil disputar mercado”.

Secretários ausentes

O proponente da audiência pública, deputado Sergio Majeski (PSDB), presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, informou aos participantes do debate que os secretários de Estado responsáveis pelas áreas de fazenda e tecnologia foram convidados para participar da audiência, mas não compareceram.
“Eles poderiam dar uma resposta para essa questão do ICMS (cobrado sobre energia limpa). Mas nós vamos dar sequência a esse assunto e sugiro que façamos uma comissão com alguns representantes de vocês (participantes do evento). É preciso tentar um diálogo com o governo para a apresentação dessas demandas”, defendeu Majeski.

Os deputados Doutor Hércules (PMDB) e Bruno Lamas (PSB) manifestaram apoio às reivindicações e se dispuseram a ajudar na abertura do diálogo.

Diante da ausência dos gestores das pastas de ciência e tecnologia e de fazenda na Mesa da audiência, coube ao diretor-geral da Agência de Serviços Públicos de Energia do Estado do Espírito Santo (Aspe), Henrique Mello de Moraes, informar a posição do governo. Ele disse que a administração estadual está priorizando, no momento, a manutenção do equilíbrio fiscal. “Somos um dos poucos Estados que estão com os pagamentos de servidores e de fornecedores em dia”, disse.

Mello disse também que o governo estadual criou o Programa de Eficiência Energética e de Geração de Energia Renovável. “Esse programa está em andamento, com mais de 15 financiamentos concedidos, numa liberação de crédito em torno de R$ 2 milhões”. De acordo com o diretor da Aspe, as taxas cobradas são as de mercado equivalentes às praticadas pelo Bandes e pelo BNDES.

Reprodução

Wanderley Araújo/Web Ales

Assessoria de Imprensa

Fiorella Gomes

Ferraço quer que comissão de impeachment receba parecer do TCU sobre as contas de Dilma

ferraco_interna27Brasília – O senador Ricardo Ferraço protocolou  na Comissão Especial de Impeachment (CEI), requerimento ao Tribunal de Contas da União (TCU) para que o parecer técnico do órgão de assessoramento sobre as contas da presidente Dilma Rousseff em 2015 seja enviado imediatamente ao colegiado do Senado.

Ferraço quer que o plenário da comissão vote o pedido na próxima segunda-feira (13) e possa acolher esse material do TCU como prova para a acusação.

*Da assessoria do senador Ricardo Ferraço

“As estatais são nossas”, análise do ITV

conteudo20368-300x182Nos últimos anos, nossas estatais serviram praticamente para uma coisa: gerar caixa para a corrupção. As principais empresas do Estado brasileiro foram pilhadas para fornecer o dinheiro que financiou o projeto de poder do PT e de seus aliados. Por isso, são bem-vindas as iniciativas destinadas a reconquistar para as empresas controladas pelo governo seu principal objetivo: servir ao interesse público.

Recuperar as estatais e blindá-las da predação de partidos e grupos de interesses é o cerne de projeto da lei já aprovado no Senado e prestes a ser votado na Câmara. Relatado pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), estabelece regras para a ocupação dos cargos de direção das empresas e impõe parâmetros para a composição e o funcionamento de seus conselhos administrativo e fiscal.

Como é natural, a resistência já começou. Afirma-se que as novas regras vão limitar a margem de nomeações políticas e dificultar o preenchimento dos cargos. É isso mesmo! O objetivo da nova lei é que as estatais brasileiras recuperem a força de que sempre dispuseram para mover o desenvolvimento do país e ajudem a gerar ganhos para a população. Não é para servir políticos.

Nos últimos anos, as estatais serviram para tudo, menos para gerar lucro e, desta maneira, alavancar a prosperidade do país. Tomem-se os exemplos da Petrobras, da Eletrobrás, dos Correios, da Valec e das empresas do setor elétrico, para ficar apenas nos casos mais rumorosos. Foram uma fonte inesgotável de escândalos.

Desde 2012, a Eletrobrás só gera prejuízos: a perda acumulada nestes quatro anos soma quase R$ 31 bilhões. A Petrobras é bicampeã em rombos: as perdas nos últimos dois anos superam R$ 56 bilhões. Nos Correios já são três anos de baixa, que alcançam R$ 2,5 bilhões.

Em valor de mercado, as três maiores empresas públicas do país (Petrobras, Eletrobrás e Banco do Brasil) perderam R$ 273 bilhões desde o início do governo Dilma. Em razão disso, Eletrobrás e Correios necessitarão de aportes do Tesouro e/ou empréstimos para se manter em pé, enquanto a Petrobras se contorce para não afundar.

A recuperação das estatais foi alçada à condição de prioridade pelo novo governo. É correto. Mas é preciso que fique claro que o interesse maior desta estratégia é atender melhor ao público, extirpar a corrupção e fazer com que a montanha de dinheiro que tais empresas são capazes de gerar, na forma de emprego e renda, sirva para disseminar bem-estar pelo país afora.

As mudanças nas estatais devem estar acopladas a um projeto maior voltado a redefinir o papel do Estado brasileiro, de forma a torná-lo menos balofo, menos ineficiente e mais voltado a servir a quem de direito: o povo. As estatais são nossas e não de apenas uns poucos.