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“Relógio suíço da corrupção”, análise do ITV

reais-dinheiro-money2-300x200O esquema de corrupção urdido pelo PT foi armado para funcionar como relógio suíço. E durante muito tempo funcionou. À população, vendeu-se a ilusão de um novo Brasil grande. As megaobras renderam contratos bilionários, de onde, por meio de propinodutos, veio a dinheirama para financiar a perpetuação do partido no poder. O marketing e a maquiagem de dados oficiais serviram para enganar a população. O esquema só ruiu porque as instituições se interpuseram no caminho.

Os jornais trazem hoje mais uma revelação de que a campanha de Dilma Rousseff à reeleição foi bancada por dinheiro surrupiado de contratos de obras públicas. Seriam mais US$ 4,5 milhões pagos pelo estaleiro Keppel Fels como propina e depositados em contas secretas na Suíça para pagar as contas do marqueteiro da campanha vitoriosa.

A revelação consta da delação feita pelo engenheiro e lobista Zwi Skornicki, que trabalhava para o estaleiro. A empresa, por sua vez, obteve contratos para fornecer equipamentos para a construção de plataformas da Petrobras que movimentaram US$ 3 bilhões. O dinheiro da propina foi troco.

É apenas mais um dos indícios de que o PT venceu as últimas eleições a bordo de uma organização criminosa. Desde março de 2014, a Operação Lava Jato vem revelando o alcance desta máfia, cujos tentáculos vão agora ganhando seus contornos mais nítidos com as delações de personagens de proa do esquema.

No último fim de semana, a revista IstoÉ já mostrara que a então presidente da República e candidata à reeleição, hoje presidente afastada do cargo, ordenou direta e pessoalmente a Marcelo Odebrecht que fizesse um depósito de R$ 12 milhões por meio de caixa dois para pagar os serviços de João Santana – o marqueteiro que, desde 2002, já recebeu R$ 229 milhões por campanhas do PT – e para repassar ao PMDB.

Também com base nas revelações que Odebrecht promete trazer a público, já se sabe que o dinheiro da corrupção foi usado para financiar o aparato que serviu Dilma diretamente, bancando mesadas a seus assessores mais diretos e mimos como cortes de cabelo contratados à casa de alguns milhares de reais. E Dilma diz que nunca se locupletou de recursos públicos…

Já se sabe, ainda, que contratos mantidos por empreiteiras brasileiras no exterior e financiados com o dinheiro barato do BNDES, em especial na África e na América Latina, serviram como fonte para pagamentos ao marqueteiro preferido do PT. As conexões entre as “palestras” que Lula ministrava ao redor do mundo, pagas pelas mesmas empresas, e os dutos da corrupção são igualmente explícitos.

Felizmente esta engrenagem montada para funcionar com precisão milimétrica bateu no paredão das instituições responsáveis por zelar pela justiça, pelo respeito ao patrimônio público e pela defesa do interesse nacional. Infelizmente, as descobertas demoraram um pouco para vir a público, dando ao PT muito mais tempo de mandato do que merecia.

A presidente afastada tem dito que defenderá o legado que deixou para os brasileiros. Supostamente fala de conquistas que ela mais prejudicou do que ajudou a construir. Sua verdadeira herança é um país falido, cujos avanços econômicos foram para o ralo e os sociais estão seriamente comprometidos. O que Dilma Rousseff e o PT de fato legaram à história foi uma forma suja e corrupta de fazer política e de tratar com absoluta leniência todos os criminosos que com eles se envolveram.

Ferraço cobra da PGR e do STF divulgação de pedidos de prisão de senadores

ferraco_interna26Brasília – O senador Ricardo Ferraço  protocolou nesta quarta (8) requerimentos para que o Procurador-Geral da República (PGR), Rodrigo Janot, e o ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), divulguem o conteúdo do suposto pedido de prisão dos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, e Romero Jucá (PMDB-RR), do ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP) e do presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

“A reserva na divulgação dos fundamentos desses eventuais pedidos de prisão leva instabilidade a uma das mais importantes e antigas instituições da República, o Senado. E as especulações em torno deles acabam por colocar perante a sociedade o questionamento de nossa legitimidade”, argumentou o senador capixaba.

Ferraço enviou também ao ministro Zavascki requerimento para que fosse revelado todo o conteúdo das gravações realizadas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, parcialmente divulgadas pela imprensa. Idêntico pedido já foi protocolado ontem (7) ao procurador-geral da República, com o apoio de 15 senadores da base e da oposição.

*Da assessoria do senador Ricardo Ferraço

“Ainda a inflação”, análise do ITV

Nem a mais severa recessão está conseguindo domar a inflação brasileira. A carestia continua doendo fundo no bolso da população, fruto das políticas econômicas equivocadas que vigoraram nos últimos anos e da leniência com que o governo petista sempre tratou a escalada de preços no país.

Nesta manhã, o IBGE mostrou que a inflação mantém-se alta. O IPCA de maio atingiu 0,78%, mais elevada taxa para o mês desde 2008. O índice subiu em relação ao 0,61% do mês anterior e também levou o acumulado em 12 meses a aumentar um pouco mais, para 9,32%.

Mais uma vez, a inflação sofreu impacto das tarifas públicas, em especial o aumento praticado pelas concessionárias de água e esgoto. Também a energia continuou a encarecer. São partes das heranças malditas dos anos de manipulação petista.

Em locais como Fortaleza e Porto Alegre a inflação anual mantém-se na casa de dois dígitos. Além disso, a população de menor renda sofre mais com aumentos maiores de preços: o INPC, que acompanha gastos de famílias que ganham até cinco salários mínimos, subiu quase 1% em maio, também de acordo com o IBGE.

Para complicar um pouco mais, há previsão de que outro item essencial da cesta de consumo, os alimentos, mantenha-se em alta nos próximos meses, em razão do aumento das cotações de commodities como soja e milho, com impacto também em carnes e ovos. Até maio, a alta da alimentação no domicílio já chega a 8% no ano e a quase 15% no acumulado em 12 meses.

A inflação alta compõe o coquetel tóxico que asfixia o dia a dia dos brasileiros e inclui o desemprego recorde e a queda da renda (de 3,3% em 12 meses até abril, segundo a mais recente Pnad Contínua). Com o dinheiro cada vez mais curto, sobra à população avançar sobre o cofrinho das poupanças: em maio, os saques superaram os depósitos em R$ 6,6 bilhões, o pior resultado para o mês medido pelo Banco Central desde 1995.

Toda esta situação impõe desafios adicionais significativos à nova direção do BC, cujo novo presidente foi aprovado ontem pelo Senado. Ilan Goldfajn terá a missão de fazer o que o PT há muito tempo deixou de considerar importante: trazer a inflação para dentro dos limites impostos pelo regime de metas, ou seja, 4,5% ao ano com tolerância de dois pontos percentuais de variação para mais ou para menos. Desde 2009, isso não acontece.

Enquanto a inflação persistir, o Brasil terá de continuar convivendo com outra de suas jabuticabas anômalas: as estratosféricas taxas de juros, que o Copom deve manter intocadas em reunião que acontece hoje, justamente em razão da ainda indômita alta dos preços. Como se vê, sem nenhuma dificuldade, os desequilíbrios legados pela irresponsabilidade petista ainda nos custam e nos custarão muito caro.

“O PSDB virá firme nas eleições municipais”, afirma Mansur na Ales

MarcosMansur_Ordinaria_07062016_baixa_TonicoNa sessão ordinária desta terça-feira (07), o deputado Pastor Marcos Mansur fez a previsão que o PSDB terá candidatos a prefeito em mais 50, dos 78 municípios capixabas, durante as eleições para prefeito e vereador deste ano. Segundo ele, em algumas ocasiões consideradas “interessantes”, o partido comporá chapa como vice.

O parlamentar falou que o evento realizado pelo Instituto Teotônio Vilela em Vitória na semana passada foi importante para alinhar a decisão. “Tivemos a oportunidade de estar recebendo palestras importantíssimas, preparando nossos quadros, afinando a nossa viola, colocando a nossa turma na ‘ponta dos cascos’ para o que PSDB possa vir firme para as eleições municipais”.

A reunião contou com nomes do que chamou de tucanos de “bico cascudo”, como os senadores José Aníbal (SP) e Ricardo Ferraço (ES), além do vice-governador, César Colnago, Luiz Paulo Vellozo Lucas e o colega de plenário Sergio Majeski, além do deputado federal Max Filho (ES).

Economia

Mansur pontou a importância dos quadros do PSDB na estabilização da economia com o Plano Real. Para ele, o partido teve o protagonismo de “pegar o país desmoronado, de prateleiras vazias nos supermercados, ‘avenezuelado’ (…), quando pegamos uma moeda falida e o PSDB implantou o URV, depois o Cruzado, o Cruzado Novo e então a preparação para o Real”, rememorou.

Atualmente, considerou que o Real está ameaçado por conta de tantos erros econômicos e de irresponsabilidades do “governo que esteve à frente do país por três mandatos e meio”. “Mas o PSDB está aí forte, pujante”, declarou. “Ainda somos aquele partido, e que ainda temos aquela energia, aquela garra, sentimento de brasilidade de não fugir à guerra”, afirmou.

Mais cedo, na Fase das Comunicações, o tucano parabenizou o Espírito Santo que mesmo em meio a “uma crise gravíssima sem precedentes na história do nosso País”, vem se figurando de maneira “varonil”. Ele avaliou que com o fim do período de turbulência o ES terá todas as condições de estar entre os primeiros do Brasil a disputar a “robustez da economia”.

Site Ales

Alberto Goldman: “A hipótese da Dilma voltar seria uma catástrofe, uma hecatombe”

As irregularidades e a responsabilidade de Dilma em atos concretos, tal como mandante de pagamento de 12 milhões ao seu marqueteiro de campanha, hoje preso, já foram exaustivamente demonstradas.

A volta dela é algo tão remoto, que a própria Dilma sabe disso. Só isso explica propor algo absurdo como eleições diretas. Só se o TSE cassasse a chapa ou se o Michel Temer renunciasse, isso seria possível.

A volta dela seria um desastre, sem dúvidas, e não interessa aos 200 milhões de brasileiros ou aos mais de 11 milhões de desempregados.

A hipótese da Dilma voltar seria uma catástrofe, uma hecatombe! O Brasil perdeu mais de 10% de sua riqueza e teve o maior caso de corrupção da história, sob seu comando, de Lula e de seu partido.

Temos que nos unir pelo país, pelo povo brasileiro.

Com relatoria de Ferraço, Senado vota, nesta terça, Nova Lei das Finanças Públicas

ferraco_interna24Brasília – O primeiro item da pauta de votações do plenário do Senado hoje (7) é o Projeto (PLS) 229/2009, conhecido como Nova Lei das Finanças Públicas e relatado pelo senador Ricardo Ferraço. A proposta reestrutura por completo o atual processo de elaboração das leis orçamentárias, fixando novas normas, controles e aspectos da contabilidade pública, além de contemplar temas como planejamento e classificação de receitas e despesas.

O projeto também chamado de PLS da Qualidade Fiscal ainda abrange aspectos relativos ao reconhecimento e pagamento de obrigações de exercício anterior e diretrizes contábeis aplicáveis a fundos públicos. O projeto dá mais previsibilidade, eficiência e transparência ao Orçamento federal, atualizando a Lei de Finanças Públicas (4.320/1964), que ainda rege a elaboração orçamentária de todos entes da Federação. A última atualização foi em 1982.

“Precisamos de nova cultura do orçamento público, sintonizada com as melhores práticas internacionais. O projeto tem caráter estruturante para melhorar a gestão das finanças públicas desde o planejamento até o controle. Por isso, deve ser visto numa perspectiva suprapartidária e além das conjunturas”, comentou Ferraço.

Visão de longo prazo

Segundo ele, o projeto estimula a visão orçamentária de longo prazo ao reformular o Anexo de Metas Fiscais, parte das Leis de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O novo texto amplia de dois anos para quatro o horizonte das metas e determina detalhamento progressivo do espaço fiscal do Orçamento, com cálculo cumulativo de custos atuais e futuros de projetos.

“Nunca o orçamento se tornou peça tão importante para a sociedade. Não é por acaso que temos uma presidente afastada, enfrentando processo de impeachment, justamente em razão de crimes cometidos por ela contra a lei orçamentária e contra a lei de responsabilidade fiscal. O orçamento se tornou não apenas peça de ficção, mas um filme de terror”, comentou.

Questões enfrentadas pelo projeto

– Desarticulação do planejamento público para alocar despesas
– Orçamento irrealista com despesas além da capacidade fiscal
– Gestão fiscal na “boca do caixa”, com acúmulo elevado de restos a pagar
– Baixa qualidade dos gastos públicos (notadamente os investimentos)
– Insegurança jurídica com legislação de caráter permanente
– Diferença da contabilidade e da avaliação de políticas aos padrões internacionais

*Da assessoria do senador Ricardo Ferraço

Idealizada pelo PSDB, Lei de Responsabilidade das Estatais terá prioridade de votação na Câmara dos Deputados

selo-lei-responsabilidade-estatais-1-300x150O projeto de Lei de Responsabilidade das Estatais, de relatoria do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), foi aprovado em março deste ano pelo Senado Federal e aguarda por votação na Câmara dos Deputados. Diante da importância da lei, que estabelece regras de transparência e gerenciamento de empresas públicas, o projeto não passará pelas comissões e terá seu relator designado direto em plenário, o que deverá agilizar o processo.

Um dos pontos mais importantes do projeto trata da composição dos conselhos de administração das estatais. De acordo com o texto aprovado, 25% dos membros desses conselhos não podem ter vínculo com a empresa e nem possuir cargos ou parentesco com detentores de cargos na chefia do Executivo, como presidente da República, ministros ou secretários de estado e municípios.

Diante da importância da proposta, o presidente em exercício, Michel Temer, pediu urgência na votação do projeto durante jantar com líderes da base na Câmara, na semana passada. O projeto é de autoria de uma comissão mista, com deputados e senadores, criada no Congresso para discutir o tema. O texto aprovado pelo Senado reuniu sugestões que haviam sido apresentadas por Tasso Jereissati e pelo presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG).

Para o deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), a expectativa de aprovação é positiva, já que são evidentes os benefícios da lei para a economia do país.

“A exemplo da Lei de Responsabilidade Fiscal, a Lei de Responsabilidade das Estatais pode ser um marco divisor contra os predadores das estatais brasileiras. Uma lei dessa natureza pode criar um mecanismo de defesa, de proteção da sociedade contra maus administradores e corruptos”, afirmou.

Hauly disse que a matéria ressalta a importância de indicações profissionais para as empresas. O tucano espera ter o apoio das lideranças da Câmara para tratar do tema com rapidez. “Toda a indicação de estatal deveria ser profissional, como são as empresas de sociedade anônima. Nós vamos procurar dar urgência na tramitação dessa legislação da responsabilidade das estatais e esperamos ter o apoio de todas as lideranças da Casa.”

“Dilma no petrolão”, análise do ITV

Certa dose de mitologia vem sustentando que Dilma Rousseff não teria se beneficiado do petrolão. Acredita quem quer. Afinal, o maior esquema de corrupção da história do país se desenrolou na empresa cujo conselho de administração ela presidiu durante boa parte da roubalheira. Uma segunda frente de propinas vinha da área na qual a petista foi ministra, a de energia. Além disso, suas duas vitórias eleitorais foram abastecidas com farto dinheiro sujo.

O desenrolar das investigações da Operação Lava Jato, com a adição de novas delações, está deixando claro que Dilma enredou-se até o último fio de cabelo no esquema criminoso que drenou dinheiro da Petrobras, em especial, e de outras estatais em geral. Em alguns casos, o envolvimento capilar da presidente afastada foi literal.

A petista teria tido despesas pessoais pagas por dinheiro da propina vinda de empresas com negócios com o Estado. Seu cabeleireiro, cuja sessão de trabalho custa cerca de R$ 5 mil, foi um dos destinatários da grana. Mas não só. O entorno da presidente afastada também está todinho enrolado na trama.

Segundo as delações divulgadas neste fim de semana, também Anderson Dornelles, fiel escudeiro da presidente afastada desde seus tempos de Rio Grande do Sul, recebia polpuda mesada de empreiteiras. Já o chefe de gabinete dela, Giles Azevedo, articulava doações milionárias para as campanhas de Dilma. Ainda hoje ele faz companhia à chefe no Palácio da Alvorada.

Voltando um pouco mais no tempo, Erenice Guerra, que foi secretária-executiva e sucedeu Dilma na Casa Civil, já havia sido acusada de transformar o ministério num verdadeiro balcão de negócios, tocado como quitanda familiar.

As novas revelações reforçam, ainda, o envolvimento de Dilma Rousseff com a compra superfaturada da refinaria de Pasadena pela Petrobras. Não há dúvida: a petista sabia que a estatal estava se metendo numa operação danosa para suas finanças. O prejuízo acabou chegando a quase R$ 3 bilhões, dinheiro que, em parte, pagou campanhas do PT – em especial, as presidenciais de 2010 e 2014.

As delações que estão vindo a público reforçam a necessidade de levar adiante as investigações no âmbito da Lava Jato. O país clama pela limpeza geral que os processos, se conduzidos com equilíbrio e com direito dos envolvidos à ampla defesa, podem trazer para a democracia e o sistema político brasileiro.

No âmbito mais imediato, as descobertas enfatizam a necessidade de o Senado dar célere prosseguimento ao processo de impeachment da presidente afastada. Há razões de sobra a justificar seu afastamento definitivo. O quanto antes isso acontecer, melhor será para que o país vire, definitivamente, esta página deplorável da nossa história.