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Serra vai discutir fechamento de postos diplomáticos abertos por Lula e Dilma

jose-serra-foto-gerdan-wesley-3-300x213O ministro das Relações Exteriores, José Serra, quer analisar o custo e a utilidade dos postos diplomáticos abertos nos governos Lula e Dilma Rousseff. Para isso, o novo chanceler encomendou um estudo e, a partir desse levantamento, poderá discutir o eventual fechamento de representações brasileiras em alguns países. O estudo será elaborado pelo próprio Itamaraty. O alvo são embaixadas e consulados abertos na África e no Caribe nos últimos anos, segundo revela reportagem publicada nesta terça-feira (17) pelo jornal Folha de S. Paulo.

O presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara, Pedro Vilela (PSDB-AL), julga necessária essa análise diante dos relatos de dificuldades para manutenção das embaixadas brasileiras no exterior.

“Nós temos ouvido relatos de que a situação em geral das embaixadas espalhadas pelo mundo não é boa no que se refere à sua manutenção e seus custos. Há inúmeros relatos de embaixadores e funcionários dando conta da falta de condição de manutenção dos postos com atrasos em alugueis, conta de luz, conta de água, pagamento de funcionários locais. Então, é evidente que há um problema aí que deve ser examinado pelo ministro José Serra. Se a solução virá a partir da redução de postos no exterior, isso vai ficar para um momento posterior, depois dessa avaliação que será feita com muito cuidado”, afirmou.

Nos últimos anos, o Itamaraty sofreu com sucessivos cortes e contingenciamento de gastos. A sua participação no orçamento total do Executivo, que já era pequena, caiu a quase a um quarto em 2015 em relação a 2003. O deputado Pedro Vilela alerta sobre a necessidade de se avaliar o custo-benefício do possível fechamento de postos. Mas afirma que a atual situação dos postos diplomáticos brasileiros demonstra a falta de compromisso do governo petista com a política externa do país.

“Se você pretende fortalecer o ministério das Relações Exteriores é óbvio que você tem que dar também condições para que essa expansão ocorra de forma qualitativa e não simplesmente abrir postos pelo mundo. E não dar as condições para que funcionem de forma plena e prejudicando aqueles outros que estavam instalados há mais tempo e de repente em países até mais importantes nas suas relações políticas e econômicas com o Brasil.”

Clique aqui para ler a íntegra da matéria publicada pela Folha de S. Paulo.

Inadimplência em contas básicas atinge recorde

dinheiro_audfpborg-1-1As dívidas dos brasileiros atingiram um novo recorde no primeiro trimestre deste ano. Segundo levantamento da Serasa, as contas em atraso, em março, já somavam cerca de R$ 239 milhões, sendo que quase 18% desse valor eram despesas com água, luz e gás. Em 2015, o percentual era de 15%. Para o deputado federal Eduardo Cury (PSDB-SP), os índices expressam o agravamento da crise econômica causada pelo governo Dilma.

“É o desastre econômico do governo do PT chegando aos mais pobres. Quando você deixa de pagar água, luz, que é consumo básico para a vida de uma família, é sinal que você não tem recursos para mais nada. A não ser para botar comida na sua mesa. Então, essa crise tá batendo na porta dessas famílias. Para nós recuperarmos isso nós vamos ter que fazer um esforço muito grande”, declarou.

Com a renda em queda, muitas famílias também enfrentam dificuldades para para pagar taxas de condomínio. A situação acontece em um momento que a lei se tornou mais rígida com os devedores. Desde o mês de março, há leis que reconhecem a dívida de condomínio e encurtam o processo de cobrança. O síndico profissional Fábio Melo, de 35 anos, trabalha em três condomínios do Distrito Federal. Ele constata o aumento da inadimplência e aponta as dificuldades para administrar o condomínio em decorrência dos atrasos.

“Realmente houve um grande aumento. A gente sempre trabalha com uma margem de 10 a 15%, e realmente teve condomínio que foi mais que isso. Teve condomínio que chegou a 35% o aumento da inadimplência nesse primeiro trimestre agora do ano de 2016. E isso querendo ou não atrapalha totalmente o condomínio. Você se baseia em uma previsão orçamentária e quando você se depara com isso não tem nem o que fazer. Realmente é partir para a taxa extra, infelizmente”, acrescentou.

Outro estudo publicado pela Serasa no início de abril mostrou que o número de inadimplentes no País chegou a 60 milhões de pessoas, um recorde desde que a empresa passou a fazer o levantamento, em 2012.

“O tamanho da encrenca”, análise do ITV

economia_ilustracao-2-1-300x200Dentro de mais alguns dias, será conhecido o resultado oficial do desempenho da economia brasileira no primeiro trimestre do ano. Muito provavelmente, ficará evidente que a situação continuou piorando. Também ficará explícita a inação do governo petista em deter a crise. Terão sido mais três meses jogados no lixo.

As primeiras estimativas não oficiais já começaram a surgir. A mais expressiva delas é também a mais drástica. Na semana passada, o Banco Central estimou que a economia brasileira tenha voltado a despencar entre janeiro e março. A queda, na comparação com o trimestre imediatamente anterior, pode ter chegado a 1,4%.

Outras estimativas conhecidas também são negativas, embora numa intensidade menor. A FGV projeta baixa de 0,3% e a Serasa, de 0,7%. Qualquer que seja o resultado, significará que o Brasil estará caminhando para completar dois anos seguidos de recessão, iniciada, segundo critérios técnicos, no segundo trimestre de 2014.

Tais constatações apenas servirão para sepultar de vez as falácias que acompanharam o discurso petista até o fim, segundo as quais o país encontra-se nesta situação lastimável por culpa de fatores externos, de catástrofes da natureza, como a seca, e por causa da imensa maldade da oposição. Não. Estamos onde estamos porque o PT se especializou em lambanças, e só por isso.

Nem foi necessária a mudança de governo para que o tamanho da encrenca fosse sendo conhecido. Já se tornara evidente, por exemplo, o enorme desafio fiscal, na forma de rombos que podem chegar a mais de R$ 260 bilhões quando considerados os déficits acumulados desde 2014 – e a possibilidade de admissão de uma meta ainda mais negativa para este ano, conforme cogita a nova equipe econômica.

Há também, ainda na seara pública, o inescapável desequilíbrio nas contas da Previdência. Já está contratado que a população idosa do Brasil dobrará até 2020 em comparação ao que era em 2000 e voltará a dobrar até 2040. Uma situação assim não consente inação, sob pena de vermos rombos se sucederem até a falência do nosso sistema de aposentadorias e pensões – o deste ano está previsto em R$ 158 bilhões.

Ao longo de anos, a sociedade brasileira foi anestesiada desta realidade. O expediente ilusionista do PT só serviu para agravar a situação, resumida em duas quedas consecutivas do PIB na casa de 4%, algo nunca antes visto na nossa história.

É positivo que a equipe do novo governo trilhe o caminho do realismo, mas é preciso deixar claro quem criou a encrenca que agora nos sobrou para ser paga. E, antes de tudo, é necessário equilíbrio para encontrar saídas que destravem o país e, ao mesmo tempo, não penalizem ainda mais quem já sofre com o desemprego, a inflação e o desalento que os governos petistas nos legaram de presente.

“Precisamos aumentar os grupos de vacinação contra H1N1”, diz Neuzinha de Oliveira

12308597_1027295970665444_655697459981609160_n-460x307-2-300x200Os meios de comunicação divulgam com intensidade, notícias sobre a ocorrência de casos de gripes causados por uma nova variante do vírus “Influenza A (H1N1)” e em ato fiscalizatório acompanhamos o cronograma de vacinação no município de Vitória/ES.

Os sintomas da gripe H1N1 são bem parecidos com os da gripe comum e a transmissão também ocorre da mesma forma, porém seu agravante é que pode levar à complicações de saúde muito graves, ocasionando o risco de morte.

Até o dia 30 de abril, foram registrados 2.467 casos de Influenza de todos os tipos no Brasil. Deste total, 2.085 por Influenza A (H1N1), sendo 410 óbitos. Os dados constam no boletim epidemiológico de Influenza do Ministério da Saúde.

A saúde pública de todo o mundo se mobiliza para combater a disseminação do vírus, e de acordo com a atualização da Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS), até o dia 10 de maio, a campanha nacional já imunizou em Vitória/ES cerca de 60 mil pessoas atingindo um total de 81,30% do público-alvo, estimado em 74,6 mil pessoas.

A vacina contra a gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações ou, até mesmo óbitos. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da Influenza.

Mas, o público-alvo para a campanha de vacinação é formado apenas por: crianças de 06 meses à 05 anos, doentes crônicos, idosos a partir de 60 anos, trabalhadores da área da saúde, gestantes, puérperas (mulheres com até 45 dias após parto), detentos e trabalhadores do sistema prisional.

Muitos outros profissionais, como os professores, que estão expostos aos riscos de contágio da gripe, pois ficam em contato direto com um grande número de pessoas em salas de aulas com pouca circulação de ar, ficaram fora da relação classificada como: “grupo de risco”. Assim como também: recepcionistas, caixas, comerciantes, advogados, religiosos, entre outros, que lidam diretamente com o grande público.

Por isso, se faz necessário rediscutir urgentemente a expansão dos grupos contemplados para receber gratuitamente a vacina que imuniza contra o vírus H1N1, pois como Presidente da Comissão de Saúde e Assistência Social da Câmara Municipal de Vitória, o que ouço no dia a dia é o clamor da população para que as políticas públicas de saúde sejam verdadeiramente efetivas em suas ações.

Deixo aqui o alerta e manifesto.

Vereadora Neuzinha de Oliveira é a Presidente do PSDB Mulher ES

 

“A destruição das estatais: Petrobras”, análise do ITV

Boa parte dos desequilíbrios que terão que ser enfrentados pelo novo governo resulta do agigantamento do Estado brasileiro e das distorções que dele decorrem. O endividamento excessivo, o descontrole orçamentário e a ineficiência na prestação dos serviços públicos recaem sobre os cidadãos na forma de recessão econômica, mais impostos, inflação elevada e maior dificuldade de produzir e gerar emprego.

Um caso específico dentro desta lista de iniquidades é o das empresas públicas e estatais. Elas deveriam alavancar o desenvolvimento do país, gerar lucro para financiar a expansão dos serviços e a melhoria da qualidade e, com isso, produzir mais bem-estar para a população. Mas, nos últimos anos, cumpriram papel diametralmente oposto.

Durante o governo petista, as estatais foram transformadas em epicentro de escândalos e em fonte de recursos escusos para financiar a máquina eleitoral do partido. Suas atividades-fim foram relegadas a enésimo plano e a busca pela eficiência desapareceu do cardápio. Para os cidadãos, a conta veio na forma de alta de tarifas e perda de qualidade dos serviços prestados. Para as empresas, sobrou o sucateamento.

A Petrobras é o melhor exemplo desta derrocada – ainda que esteja longe de ser o único. Na semana passada, no mesmo dia em que o Senado aprovava a abertura do processo de impeachment e afastava Dilma Rousseff da presidência da República, a estatal divulgou mais um balanço, relativo ao primeiro trimestre. Os resultados indicam que a rota descendente ainda não foi interrompida.

Pelo terceiro trimestre seguido, a empresa fechou no vermelho, desta vez com prejuízo de R$ 1,25 bilhão – no mesmo período do ano passado, a companhia lucrara R$ 5,3 bilhões. Nestes três trimestres, o rombo somado chega a R$ 42 bilhões. A produção voltou a cair, retrocedendo ao nível de 2005, segundo a consultoria What’sCall. Os investimentos foram cortados e deverão ser ainda mais reduzidos nos próximos meses.

Entre as razões para os péssimos resultados está a contratação de sondas para exploração de petróleo. Apenas com navios ociosos, a Petrobras torrou R$ 1,1 bilhão entre janeiro e março, explicando boa parte do prejuízo no primeiro trimestre. Tais despesas irão se repetir até 2017, admite a companhia. As investigações da Operação Lava Jato mostram que estes contratos foram uma das mais polpudas fontes dos recursos espúrios que irrigaram o petrolão.

A estatal mantém-se como a mais endividada do setor, respondendo por um quarto do que devem as principais petroleiras do mundo, segundo o Valor Econômico. A dívida total soma R$ 450 bilhões e a líquida, R$ 370 bilhões. Sob Dilma, a alta foi de 250%. Processos judiciais gigantes no exterior, que reclamam perdas resultantes dos ruinosos negócios que estão na raiz do petrolão, tendem a inflar ainda mais o passivo.

Desde o início do governo de Dilma, a Petrobras perdeu R$ 227 bilhões em valor de mercado, o que significa queda de cerca de 60%, segundo O Estado de S. Paulo. Foi o pior período da história da companhia. A dívida gigante, aliada à necessidade de executar investimentos vultosos, como os do pré-sal, deve exigir alguma capitalização por parte do Tesouro, ou seja, cairá no colo dos contribuintes.

O que aconteceu na Petrobras é apenas uma amostra da destruição que os governos do PT protagonizaram nas estatais do país. No discurso, os petistas sempre se notabilizaram como paladinos na defesa do patrimônio público. Na prática, executaram os maiores assaltos de que as empresas públicas jamais foram vítimas. Vai levar ainda um bom tempo até que a pilhagem seja revertida.

Mais de 2000 pessoas no lançamento da pré-candidatura de Alessandro Broedel em Sooretama

foto siteO PSDB Sooretama realizou na manhã deste domingo (15) o lançamento da pré-candidatura a prefeito de Alessandro Broedel em um evento que reuniu mais de 2000 pessoas no município. Prestigiaram o encontro o vice-governador César Colnago, o deputado federal Max Filho, o deputado estadual Marcos Mansur e o deputado estadual Dr. Hudson (PTN), além de várias lideranças partidárias e da sociedade civil organizada.  Todas as lideranças tucanas apontaram total apoio a Broedel.
O auditório, que comportava 600 pessoas, ficou completamente lotado, e mais de 1400 pessoas acompanharam a transmissão do evento em tendas montadas na área exterior do evento.

Para Alessandro, a mobilização e presença maciça no encontro reflete o desejo de mudança da população de Sooretama.

“Agradecemos a todos, que em um domingo pela manhã, nos prestigiaram com a presença. Este evento marca o inicio de uma caminhada para as verdadeiras mudanças que nosso município almeja e precisa. Nosso objetivo principal é estabelecer uma comunicação direta com cada bairro de Sooretama, pois acreditamos que somente os moradores de cada comunidade conhecem as verdadeiras necessidades da região. A proposta é criar o Gabinete Itinerante, para ouvir a sociedade, e a partir do apontamento da necessidade real de cada bairro, estabelecer as políticas públicas assertivas e efetivas. Hoje em Sooretama as demandas são inúmeras, e a atual gestão está muito aquém daquilo que o povo de Sooretama necessita.” apontou Alessandro.

Sobre a situação atual do município, o pré-candidato tucano ressalta a necessidade de políticas públicas assertivas para enfrentar os gravíssimos problemas que Sooretama enfrenta atualmente.

“O município de Sooretama tem sua base econômica voltada para a agricultura, totalmente abandonada pela gestão atual. Diante de uma das maiores crises hídricas da história da cidade, nenhuma ação efetiva da Prefeitura foi desenvolvida para combater e ajudar os produtores rurais. Estamos vivendo um caos no setor. Vamos estabelecer um elo entre as Secretarias de Agricultura e Meio Ambiente, já desenvolvemos um planejamento onde os interesses dos produtores e do poder público municipal e estadual possam convergir para o aumento da produção sem ferir as questões ambientais. A atual gestão não disponibiliza nenhum técnico sequer para orientar nossos produtores, essa também é uma medida que está em nosso plano de governo. Outra questão é a implementação de uma Escola Técnica Agrícola, para que as atuais e futuras gerações possam estar preparadas e capacitadas.
Criação de barragens, preservação dos mananciais, reflorestamento e a utilização da irrigação assertiva, através de campanhas de conscientização são as saídas viáveis, em um primeiro momento, para amenizar a atual crise.“ destacou Broedel.

E completa:

“Temos uma gravíssima crise hídrica, e total condição de enfrenta-la com políticas públicas assertivas. A primeira é resolver a questão da água na sede do município. O recurso natural nós temos com a lagoa Juparanã, o recurso financeiro existe também porque a FUNASA disponibilizou quase oito milhões para fazer o novo sistema de captação, tratamento e distribuição da água. Para andar com o projeto era necessário que a Prefeitura desse a contrapartida, o que não aconteceu, e a obra que deveria ter sido entregue em abril de 2015 até hoje não foi, prejudicando toda a população. Uma gestão séria e comprometida já teria apontado os rumos para tirar milhares de famílias da situação humilhante que estão vivendo. A pior crise que estamos enfrentando hoje em Sooretama, não é a hídrica, é a crise de gestão pública onde nem competência e nem a vontade política existiu nesses quase quatro anos.” finalizou Alessandro.

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“O importante agora”, por Aécio Neves

 aecio-neves-foto-George-Gianni-300x200Ninguém questiona o gigantesco desafio que o Brasil tem pela frente para reverter expectativas negativas geradas pela ausência de governo, durante tanto tempo, e adensadas pelo descrédito e pela desconfiança que marcaram os últimos anos da gestão da presidente afastada Dilma Rousseff.

Está clara a relação direta de causa e efeito da perda da capacidade de liderança e governança com os principais males que afligem os brasileiros. Sem credibilidade para conduzir o país não há como mover a roda da economia e retomar o crescimento, a geração de ocupação e a melhoria da renda, o aquecimento do consumo e a recuperação do investimento e seus reflexos no processo de desenvolvimento nacional.

Neste momento, não há outra saída para o novo governo senão começar por uma rápida rearrumação da casa e a retomada das obrigações do poder público, literalmente abandonadas desde que ficou mais importante sobreviver no poder do que propriamente cuidar do país. O passo inicial e imprescindível é a instalação de um regime de responsabilidade com os gastos públicos, seguido da proposição de medidas e reformas estruturais que o momento exige.

Um governo não pode, no entanto, mesmo que em posição de interinidade, desconhecer os graves problemas que se abateram sobre o cotidiano da população, como resultado final da inépcia: a paralisia, a recessão profunda, o desemprego em escalada e a crise social que tem o seu curso.

Será necessário fazer o que precisa ser feito com enorme sensibilidade social e especial compromisso com os mais pobres, que são, neste momento, os mais atingidos pelo quadro de ruína do Estado brasileiro e da economia nacional. Este preceito deveria orientar todo o processo de revisão das prioridades do país. Há muito desperdício a ser contido, subsídios discricionários e indefensáveis a serem eliminados, áreas extensas passíveis de concessão e parceria, em que cabem uma bem-vinda colaboração transparente da iniciativa privada, entre tantos outros ajustes hoje flagrantes.

Com grave senso de urgência, ao lado das imprescindíveis medidas de ajuste fiscal, quatro grandes áreas de políticas públicas devem ser destinatárias finais de todos os esforços que puderem ser empreendidos agora – a saúde, hoje totalmente precarizada, a política nacional de segurança, simplesmente inexistente, a qualidade da educação pública e os programas de transferência de renda, absolutamente necessários em um cenário de desemprego, queda da renda e carestia.

A verdade é que, para o bem dos brasileiros, o novo governo não poderá fugir de um encontro tantas vezes marcado e adiado pelo que o antecedeu: o encontro com a realidade.

Inclusão social e fim da discriminação racial sempre foram prioridades das gestões do PSDB em todo país

O Brasil celebra, nesta sexta-feira (13), o Dia da Abolição da Escravatura, data em que foi assinada a Lei Áurea pela princesa Isabel, decretando a libertação dos escravos no país. Há 128 anos, o país tenta implantar políticas de reparação às injustiças cometidas aos negros brasileiros, mas ainda há muito o que fazer. Ainda em 2016, o país vive sob o fantasma de discriminação racial.

O PSDB tem o combate à desigualdade como uma de suas prioridades, desde a fundação da sigla, em 1988. A legenda foi a responsável pela institucionalização da política de combate ao racismo, da promoção de ações afirmativas e de apoio às comunidades quilombolas. Desde a criação do Tucanafro, núcleo de militância negra, o partido tem honrado o compromisso de promover e defender os princípios democráticos fundamentais e rejeitar qualquer tipo de discriminação, além de incentivar candidaturas em todo o país. Hoje, o núcleo tem dois de seus integrantes na Executiva Nacional do partido – Juvenal Araújo e Luislinda Valois, primeira juíza negra no país.

Propostas de inclusão social e para o fim da discriminação racial são, atualmente, empregadas pelos administradores tucanos em todo o país. Confira a seguir algumas da ações realizadas nos seis estados comandados por governadores tucanos:

Pará
A gestão do governador Simão Jatene é pioneira na luta pelos povos quilombolas e negros do Pará. O Estado é campeão em quantidade de terras tituladas para quilombos e também o único na região da Amazônia a ter uma delegacia especializada de combate a crimes de injúria racial. O governo estadual desenvolve políticas em diversos setores para a valorização da identidade negra no Pará voltadas para melhorias como emprego, renda, moradia, além de amparo jurídico e social, como por exemplo o Credcidadão. A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) atua em ações e projetos específicos nas escolas públicas estaduais em Belém e no interior, expondo a estudantes, professores, gestores e funcionários de escolas e familiares sobre a contribuição dada pelos povos negros ao Brasil e a importância do posicionamento contra a discriminação. A luta pelos direitos da mulher negra também é valorizada pelo governo do Estado com diversas ações, entre elas a exposição itinerante “O Feminismo negro no palco da história”.

São Paulo
Em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin assinou um decreto para a criação do Circuito Quilombola Paulista. A rota estimula o turismo agroecológico e cultural em sete comunidades remanescentes de quilombos no Vale do Ribeira e Litoral Norte. O combate à discriminação racial é reforçado pelo programa São Paulo Contra o Racismo, que contempla ações contínuas para conscientizar a população de que qualquer forma de discriminação é crime. A Coordenação de Políticas Públicas para População Negra e Indígena atua também na formulação de políticas públicas de combate e punição a qualquer tipo de discriminação racial.

Paraná
O governador tucano Beto Richa lançou, em janeiro deste ano, dois projetos de promoção da igualdade racial e combate ao racismo no Paraná e de apoio aos municípios. Desde 2013, o Estado também conta com o Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Consepir), que além de participar na promoção de políticas públicas, também promove debates e conferências.

Goiás
O governador Marconi Perilo desenvolve diversas ações para promover a igualdade racial em Goiás. Entre elas está a criação da Secretaria Cidadã, que abarca a Superintendência de Promoção da Igualdade Racial e é responsável por implementar políticas públicas voltadas para as ações de gênero, raça e etnias. O objetivo é fortalecer a população em situação de vulnerabilidade e promover a igualdade de direitos e oportunidades, como por exemplo o programa Ação Cidadã que esteve em diversas cidades goianas, oferecendo serviços sociais básicos – entre as cidades visitadas, estão Teresina de Goiás, Cavalcante e Monte Alegre, onde concentra-se a maior população quilombola do Estado. Somente em 2015, o Estado promoveu 19 cursos de capacitação em sete municípios, beneficiando mais de seis mil pessoas atendidas. Além disso, o governador Marconi Perillo autorizou, em março deste ano, 11 obras e ações emergenciais nas áreas de habitação e moradia para atender as necessidades de comunidades tradicionais quilombolas instaladas em Goiás.

Mato Grosso
Antes de entrar na ativa, novos policiais militares passam por capacitação sobre igualdade racial no estado, comandado pelo tucano Pedro Taques.

Mato Grosso do Sul
Em Mato Grosso do Sul, o governador tucano Reinaldo Azambuja criou um grupo de trabalho para discutir propostas e diretrizes para o Plano Estadual para Promoção da Igualdade Racial, que deverá ser implementado até dezembro deste ano. O objetivo é servir como norteador à adoção de medidas adequadas para redução das desigualdades raciais e sociais no Estado, especificamente nas comunidades quilombolas, ribeirinhas, ciganas, comunidades de religião de matriz africana e de terreiro.

“Ordem e progresso”, análise do ITV

ghg_2577Foram positivas as primeiras horas do novo governo. O pronunciamento inaugural feito pelo presidente em exercício, Michel Temer, listou prioridades corretas para o país, adotou abordagem sóbria e indicou o caminho da conciliação e do diálogo como saída para começar as transpor as imensas dificuldades legadas por 13 anos de desgoverno petista.

Temer disporá de pouco tempo para alterar uma situação que é de ruína. Em vista disso, resolveu focar naquilo que é mais urgente para que o país retome o ambiente da normalidade e o rumo do crescimento: zelo com as contas públicas, investimentos privados para criar empregos e comércio com o resto do mundo para gerar divisas e ampliar mercados.

É uma agenda adequada e desejada. Significa a antítese da irresponsabilidade fiscal, do intervencionismo estatizante e do alinhamento externo apenas pautado por ideologias e não por interesses nacionais que predominavam. Pode até não ser suficiente, mas já é oxigênio capaz de dar vida nova a uma nação que se acostumara a se ver sufocada.

A condução da política externa pelo ministro José Serra é um alento e uma promessa de resultados positivos e rápidos na reorientação do país perante o mundo. Acaba aquela sensação de estarmos apartados do que move o concerto das nações e voltados apenas ao que há de pior em termos econômicos e ideológicos. É o Brasil de volta ao jogo.

Também se mostrou auspiciosa a primeira medida formalmente tomada pelo novo governo: a criação de um programa com vistas a catapultar a agenda de privatizações, concessões e parcerias público-privadas que terá o condão de destravar os investimentos em nossa infraestrutura e reativar o motor da geração de emprego.

Espera-se também que Michel Temer mantenha firme a intenção reformista que manifestou no discurso de ontem. Recuperar um horizonte de sustentabilidade para o sistema de previdência, dinamizar o mercado de trabalho e equilibrar a carga tributária são condições necessárias para que o país volte a aspirar à retomada do desenvolvimento.

É claro que a nova equipe ministerial não é a ideal para os que aguardaram tanto tempo o fim do governo do PT. A sintonia com o desejo de mudança da sociedade deve prevalecer mesmo com a necessidade imperiosa de obter maiorias no Congresso, tanto para garantir o afastamento definitivo de Dilma Rousseff nos próximos 180 dias, quanto para aprovar medidas urgentes de recuperação da economia.

Os primeiros atos de Michel Temer recuperaram para o centro do poder o ar de sobriedade, de equilíbrio institucional e até de certo improviso e humildade que haviam sido perdidos sob a tóxica atmosfera petista. Começam a ficar para trás o tempo da cizânia, o ar permanentemente palanqueiro e o primado da mentira que tanto mal causaram ao Brasil e aos brasileiros. O país voltou a mirar a ordem e o progresso. Que perdure.