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Majeski repercute cenário político do país diante da crise econômica, moral e ética

DSC_3991Mais uma vez, o deputado Sergio Majeski  se mostrou preocupado com o cenário político brasileiro. Durante a sessão ordinária desta quarta-feira (04), o parlamentar voltou a abordar o assunto da tribuna da Assembleia Legislativa, reforçando o papel da população para mudar os rumos do país.

Majeski alertou que o Brasil ainda precisa trilhar um longo caminho até que grande parte da população tenha um nível de escolaridade significativo e, assim, uma boa compreensão do que acontece no país.

“Estamos em uma crise política, econômica e, sobretudo, moral e ética. E, às vezes, as pessoas não conseguem entender em profundidade o que está acontecendo no Brasil. E o jogo se limita a questão de tirar ou não o presidente. Como se isso resolvesse os nossos problemas. Boa parte da população não consegue entender que o nosso sistema está todo corrompido. Que a corrupção do Brasil é, se quer, apartidária. Ela está permeada em praticamente todos os partidos, em quase todos os segmentos e instituições. Algumas vezes, até mesmo em igrejas. Precisamos de uma capacidade maior de interpretação”, analisou.

Para completar sua reflexão, o deputado fez uma correlação com o livro a Revolução dos Bichos, de George Orwell, escrito em 1945, que faz uma crítica ao poder e a manipulação política. (Ver nota abaixo).

“O que isso tem a ver com o que comecei a dizer sobre a crise brasileira? Tem tudo. Embora, quando o Orwell escreveu esse livro, ele satirizasse o stalinismo implantado na antiga União Soviética, esse livro ajuda muito a pensar as entranhas da política brasileira. No sentido de que essa questão permeia a política brasileira. Todo nosso sistema está contaminado e grande parte da população não consegue enxergar o contexto amplo”, disse.

“No Brasil, desde os municípios até a esfera federal, existe a falta do republicanismo, da ética e do comprometimento com a sociedade. Vemos um patrimonialismo imenso, em que se usa da máquina pública em benefício de determinados partidos ou de determinadas pessoas. Por isso, é preciso criar no Brasil mecanismos para que as leis funcionem e que impeçam que esse sistema se perpetue”, completou.

Prefeitura de Irupi: Agricultores do córrego do Aventureiro encerram mais um curso

pmiMais uma turma do córrego do Aventureiro encerrou, nesta tarde de quarta-feira, o curso: Trabalhador na Operação e na Manutenção de Tratores Agrícolas realizado pela Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, em parceria com o Incaper-Irupi e Senar.

O curso foi realizado com uma turma de 14 alunos e contou com aulas teóricas e práticas. Com uma carga horária de 40 horas, a atividade tem como objetivo a operação e manutenção de tratores e implementos agrícolas. Assuntos como segurança na operação, manutenção diária, operação com implementos, entre outros, tornaram possível que os alunos tivessem contato com as principais peças dos maquinários.

O secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Herivelto Carvalho, participou do encerramento e relatou o aumento da procura por atividades complementares no meio agrícola e frisou a importância dos constantes cursos oferecidos pelo município. “Estamos diante de uma turma que buscou se profissionalizar. É um curso que oferta certificado, garantindo que todos os alunos estão capacitados para trabalhar com maquinários agrícolas. Espero que todos possam, através desta oportunidade, alcançar boas oportunidades profissionais”, destacou.

 

Comissão especial do Senado deve aprovar impeachment de Dilma nesta sexta-feira sem dificuldades

comissao-do-impeachment-antonio-anastasia-foto-edilson-rodrigues-agencia-senado-300x200O relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), favorável ao afastamento da presidente Dilma Rousseff, será votado hoje (6) pela Comissão Especial do Impeachment do Senado Federal. Para ser aprovado, o documento precisa receber maioria simples de votos dos 21 membros da comissão. A probabilidade de aprovação do impeachment é grande, uma vez que apenas 5 membros do colegiado são favoráveis à permanência da petista no Planalto.

Se o parecer do senador tucano for aprovado, ele segue para votação no plenário do Senado na próxima quarta-feira (11). No plenário, o impeachment também precisa de maioria simples dos votos para ser aprovado – são necessários 41 senadores a favor do afastamento par que Dilma deixe o cargo.

Os senadores devem replicar a esperada decisão da comissão, já que mais de 50 senadores se declararam publicamente favoráveis ao afastamento de Dilma por até 180 dias. Nesse período, os senadores vão julgar a saída definitiva da presidente do cargo. As informações são de matéria publicada nesta sexta-feira (6) pelo jornal Folha de S. Paulo.

Pelas regras do Senado, a votação no plenário só pode ocorrer na semana que vem devido ao prazo necessário de 48 horas de intervalo entre a aprovação na comissão e a análise de toda a Casa Legislativa.

“Princípios, valores e ações”, análise do ITV

ghg_0230O PSDB divulgou na terça-feira documento com o que considera ser fundamental para o país virar a página e começar a reencontrar seus melhores dias. São balizas que servirão para nortear a posição do partido perante o governo que deverá assumir o leme a partir da próxima semana. Uma colaboração à altura dos desafios que estão pela frente.

Em 15 pontos, o PSDB traça o que avalia serem as prioridades para superar as dificuldades que levaram o Brasil a ser, entre as nações relevantes, a economia que menos cresce no mundo, o palco do maior escândalo de corrupção de que se tem notícia e o objeto das mais sérias dúvidas e preocupações globais sobre sua delicada solvência. Não é um cenário simples de ser revertido.

Entre os itens de maior ênfase, estão o compromisso com a manutenção das investigações voltadas a combater a corrupção; uma reforma que dê um basta ao vale-tudo que se instalou na política e abra caminho para o parlamentarismo; a melhor qualificação dos programas sociais, para que os cidadãos dependam menos do Estado; o maior controle dos gastos públicos; e a realização de reformas estruturais, como a tributária e as que incentivem investimentos.

Esta não é, ressalte-se, uma agenda que tenha surgido do nada. O PSDB vem debatendo-a com a sociedade brasileira ao longo dos últimos anos, como quando, no fim de 2013, divulgou documento mais detalhado com propostas para mudar o país de verdade e quando, nas eleições presidenciais de 2014, apresentou programa de governo detalhado aos eleitores – algo que a atual presidente da República recusou-se a fazer.

O documento foi aprovado em reunião da Executiva Nacional, com presença maciça de membros, incluindo todos os seis governadores tucanos, em Brasília. Dela também restou evidenciada a disposição do PSDB para apoiar no Congresso as iniciativas que vierem a ser propostas pelo novo governo e estiverem em consonância com a plataforma oferecida pelo partido. Sem a necessidade de integrar, com cargos, a nova administração.

Com suas propostas voltadas, neste momento de emergência, a ajudar a consertar o estrago patrocinado pelos 14 anos de devastação petista, o PSDB cumpre o papel histórico que jamais se recusou a cumprir nos momentos em que o país enfrentou seus maiores desafios, como quando formulou e ajudou o presidente Itamar Franco a implementar o plano que dizimou a hiperinflação.

A agenda para um novo país permite ao novo governo começar a trilhar os caminhos que o Brasil necessita. Não se limita aos próximos dois anos e oito meses, mas mira um período mais longo de retomada do desenvolvimento assentado em bases sólidas. O PSDB estará pronto para apoiar o que for justo e bom para os brasileiros, sempre em concordância com os princípios, os valores e as ações em que acredita e deposita seus melhores esforços.

Ciência e Tecnologia, presidida por Majeski, rejeita projeto que proíbe Uber

DSC_4132A Comissão de Ciência e Tecnologia rejeitou, nesta terça-feira (3), matéria que proíbe a utilização do aplicativo Uber no Estado. Segundo o presidente do colegiado, deputado Sergio Majeski, seria um contrassenso a comissão aprovar um projeto que proíbe uma evolução tecnológica.

“É claro que aquilo que é novo sempre causa polêmica. Quem lembra, quando estudou história, na Revolução Industrial, que os ludistas tentavam destruir as máquinas?”, exemplificou. “Na Região Metropolitana, não temos uma diversificação de modais de transporte. Só temos o rodoviário, não temos trens urbanos, metrôs, não usamos sequer o mar. O ideal seria o investimento no transporte público de qualidade”, completou.

O entendimento de Majeski acompanhou o parecer do relator da matéria, que rejeitou o Projeto de Lei 332/2015. No parecer foi citado a necessidade de reformulação do sistema de transporte metropolitano, já que, na capital Vitória, há um táxi para cada 574 pessoas, enquanto o recomendado é um para cada 300 habitantes. O relator ressaltou ainda que a Constituição Federal assegura o livre exercício de qualquer atividade econômica.

Diante do parecer, Majeski ressaltou a necessidade de se pensar a mobilidade urbana de forma mais ampla. “Quando a gente pensa em mobilidade urbana, a gente pensa só em novos meios de transporte e não em diminuir o fluxo de pessoas que precisa se mover nas cidades todos os dias. Precisamos levar investimentos para os bairros mais periféricos. Teríamos cada vez menos gente precisando se mover na cidade. Se a pessoa tivesse no bairro dela a escola boa, opções de trabalho, de lazer, de médico… As pessoas se locomovem não é porque elas querem, é porque precisam. Enquanto não conseguimos avançar mais nessas questões, algo como o Uber é muito bem-vindo”, defendeu.

A iniciativa já havia recebido pareceres favoráveis dos colegiados de Justiça, Cidadania e Mobilidade Urbana.

Assessoria de Imprensa

Fiorella Gomes

Relatório de Anastasia recomenda impeachment de Dilma; texto será votado sexta-feira em comissão do Senado

anastasia-impeachment-1-300x200Relator do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) apresentou nesta quarta-feira (4) à comissão especial do Senado o relatório em que defende a abertura de processo de afastamento da petista. O texto, que será votado na sexta-feira (6) pela Comissão Especial do Impeachment, defende que a denúncia contra Dilma seja admitida pelo Senado.

No relatório, Anastasia afirma que existem elementos suficientes para a abertura de processo contra Dilma por crime de responsabilidade, como previsto pela Constituição Federal. O tucano diz, no texto, que Dilma editou créditos suplementares irregulares em 2015 e utilizou recursos de bancos públicos em programas do Tesouro Nacional, nas chamadas “pedaladas fiscais” – que configuram crime de responsabilidade.

“A elevação do passivo da União ao longo do ano reforça os indícios de crime de responsabilidade narrados na denúncia, tendo em vista que essas operações de crédito já vinham sendo questionadas pelo TCU [Tribunal de Contas da União] antes da apreciação final das contas presidenciais de 2014. O aumento do passivo entre dezembro de 2014 e novembro de 2015, registre-se, foi de R$ 6,5 bilhões”, afirma Anastasia no texto.

O relatório deve ser aprovado na comissão sem dificuldades, já que apenas 5 dos 21 membros se declararam contrários ao impeachment de Dilma. Depois de aprovado na comissão, o relatório segue para votação no plenário do Senado no dia 11 de maio. São necessários 41 votos favoráveis, entre os 81 senadores, para que Dilma deixe o cargo por 180 dias – prazo em que o Senado vai julgar, de forma definitiva, se a presidente deve ou não sofrer impeachment.

Anastasia também rebate, em seu relatório, argumentos da defesa de Dilma de que o processo de impeachment deveria ser anulado por reunir uma série de “vícios” – entre eles, a escolha do próprio tucano como relator, por ser de um partido com “posição conhecida” em favor do afastamento da presidente.

“Se o problema é nossa filiação partidária, creio que essa causa de suspeição, se existisse e fosse válida, simplesmente inviabilizaria os trabalhos desta Comissão. Afinal, todos nós temos – por obrigação constitucional – filiação partidária, e todos os partidos já se posicionaram politicamente sobre o processo de impeachment”, afirma o senador no relatório.

Confira aqui a íntegra do relatório do senador Antonio Anastasia.

Nova Executiva: Evandro Matheus assume presidência do Tucanafro ES

TUCANAFRO ES - SITEO tucano Evandro Matheus, do diretório de Vitória,  assume o Tucanafro Espírito Santo, após o pedido de afastamento feito por Marcos Nascimento – Kalunga, por motivos pessoais.

Evandro é Bacharel em Administração, Pós Graduado em Gestão Empresarial e Pós Graduado em Gestão Educacional.

Confira a composição da nova Executiva do Secretariado da Militância Negra do PSDB Espírito Santo.

 

 

EVANDRO DOS SANTOS MATHEUS – Presidente
FERNANDA PEREIRA – Vice-presidente
MARCOS ANTONIO FERREIRA GOMES – Secretário Geral
CLAUDIO LUIZ SANTOS BARCELLOS – Tesoureiro

 

 

Ricardo Ferraço confirma parecer do conselho de ética que pede cassação de Delcídio

senador-Ricardo-Ferraço-FOTO-Gerdan-Wesley--300x213Designado ontem pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado para relatar o processo de cassação do senador Delcídio do Amaral, o senador Ricardo Ferraço apresentou esta manhã seu parecer, confirmando a decisão do Conselho de Ética favorável à perda de mandato do parlamentar. Segundo Ferraço, os fatos mostraram que a quebra de decoro é evidente, cabendo a punição com perda de mandato. Ele acrescentou que, até agora, o procedimento está totalmente de acordo com as leis e Delcídio não aproveitou as muitas chances para fazer a sua defesa pessoalmente.

“Nesta fase, não se mais se avalia qualquer fato novo. Cabe à CCJ apenas analisar os aspectos constitucionais, legais e jurídicos do relatório do Conselho de Ética”, sublinhou. Ferraço lembrou que está sendo estritamente observado o prazo para a comissão apreciar a questão e encaminhar o processo ao plenário do Senado, de cinco sessões, com o cuidado para se evitar qualquer questionamento.

O relatório de Ferraço não recebeu nenhum reparo dos membros da CCJ e será discutido e votado amanhã, às 9 horas. O senador pediu que Delcídio seja notificado oficialmente pela comissão da sessão extraordinária desta quinta-feira. A cassação pode ser votada em plenário no mesmo dia, caso o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), assim delibere. A votação é aberta e, para aprovar a perda de mandato, é preciso maioria absoluta dos votos (41 dos 81 senadores).

Assista:

“Um olhar atento sobre o autismo”, por Neuzinha de Oliveira

vereadoraneuzinhaDurante o mês de abril a cidade de Vitória esteve engajada no apoio ao movimento “Abril Azul”, criado para promover eventos que levam consciência e informação sobre o Autismo, um transtorno  que afeta cerca de 1% da população e ainda é mal diagnosticado em muitos casos, não permitindo o tratamento adequado. Em 2008, o dia 02 de abril foi instituído pelas Nações Unidas como o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo.

Nos últimos anos, o mundo inteiro – e em especial o Brasil – abriu os olhos para as pessoas portadoras do espectro autista. Se antes elas passavam totalmente despercebidas, pelo menor número em relação percentual ao restante da população, hoje, com o aumento exponencial no número de casos e a perspectiva de que eles continuem crescendo em todo o planeta, não há mais como negar essa nova realidade.

Para se ter uma ideia da explosão nos índices, em 1980, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, havia um caso para cada grupo de 10 mil habitantes. Somente 15 anos depois, em 1995, esse percentual saltou para um caso em cada grupo de 45 habitantes. Os cientistas também sustentam que, se nada for feito, até o ano 2025, o espectro autista estará presente em nada menos que 50% da população mundial.

Existem pesquisas que sugerem que o uso do glifosato na agricultura de larga escala seria um dos principais fatores para o surgimento expressivo de casos de autismo, pois a ingestão de alimentos cultivados com o uso de herbicidas à base de glifosato causaria alterações no funcionamento cerebral. As afirmações são refutadas pela Monsanto, empresa que desenvolveu o glifosato. Independente de saber quem tem razão nessa discussão, a verdade é que não haverá no curto prazo uma redução significativa nessa tendência. Basta um olhar ao nosso redor para encontrarmos, em nosso círculo de relações, alguém que tem na família um autista.

A partir dessa realidade, um grupo de familiares, a maioria mães de autistas, deu um exemplo de cidadania e participação popular para todo o Brasil. Sob a liderança de Berenice Piana, mãe que se tornou ícone nesse processo, o movimento chegou ao Congresso Nacional. Três anos depois de um intenso debate, surgiu a Lei Federal 12.764, estabelecendo a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, que foi sancionada em dezembro de 2012.

Aqui em Vitória, com o mandato de vereadora focado na mulher, no idoso e na pessoa com deficiência, estive sempre em sintonia com o movimento gerado a partir da união dessas mães guerreiras e valentes. E obtive uma importante vitória, com a aprovação da Lei 8422/13, que equipara as pessoas portadoras do espectro autista às portadoras de deficiência, para que tenham os mesmos direitos previstos nas leis já existentes. Além disso, a Lei 8422/13 cumpre a função de regulamentar, em nível municipal, os preceitos da legislação nacional.

Vereadora Neuzinha de Oliveira é a presidente estadual do PSDB Mulher Espírito Santo

 

 

 

 

 

 

 

“Os desafios do PSDB num Governo Temer”, por César Colnago

vicecc2O Brasil vive um momento de múltiplas crises e chegamos a um ponto de imposição à construção de mudanças na política, na economia, na gestão, enfim, na condução do país. Mas não será tarefa fácil, os desafios são enormes.

Por isso, todos os que foram às ruas e aqueles que suportaram de algum modo o grito pela superação deste tempo crítico devem estar a postos para essa nova tarefa de resgate nacional. Refiro-me inclusive e principalmente aos partidos políticos que se mobilizaram e se posicionaram na Câmara objetivamente em favor da admissibilidade do processo de impeachment, como é o caso do PSDB.

Essas forças políticas devem constituir um pacto que, diferente da luta do poder pelo poder típica do PT, caminhe a passos largos para construção de uma agenda positiva, permitindo a recuperação do que se perdeu ao longo dos anos da desastrosa e incompetente  administração petista, constituindo também as bases de um novo tempo em nosso país, sem deixar de estarem atentos a não repetição dos equívocos cometidos no loteamento dos Governos do PT associada a necessidade de dar ênfase a competência técnica, administrativa e política dos quadros a serem indicados.

O PSDB, responsavelmente, vem colocando os interesses do País, acima daqueles pontuais e voltados para o atendimento de demandas internas. Afinal, não nos custa lembrar a importância e como fez a diferença a nossa presença no governo de coalizão de Itamar Franco, que permitiu o nascimento do Plano Real e levou ao fim da inflação.

Ao contrário do que fez o PT em 1992, onde cruzou seus braços apostando no quanto pior melhor, o PSDB mostra o tamanho de sua responsabilidade com o êxito do governo de transição, sem perder de vista a garantia do atendimento aos princípios ético-republicanos e uma agenda de desenvolvimento social e econômico inclusiva e sustentada.

O momento não aceita que atores sérios e responsáveis simplesmente lavem suas mãos, como o fez Pilatos.

Em que pese às diferenças nas diversas correntes de pensamento do PSDB, fica cada dia mais evidente que, neste momento, a nossa responsabilidade transcende a quaisquer outros projetos que não o de tirar o Brasil do fundo do poço. O país só foi capaz de superar vitoriosamente a era Collor porque nossas lideranças abriram mão de suas vaidades e projetos pessoais. Não tenho dúvidas de que atualmente não deve ser diferente. Não há como pensar o hoje, se os projetos dos diversos grupos que lutam pela mudança estiverem fixados em 2018. Mais que isso, não podemos de forma alguma abrir mão da construção de um Governo cuja equipe tenha como característica fundamental a competência técnica, aliada a experiência na gestão administrativa e não menos importante, que tenha a cara do novo Brasil que estamos por construir.

Ao se propor a formar o Governo de Coalizão que o momento exige, definir parâmetros básicos a serem implementados, foi o passo acertado para dar consistência aos princípios que defendemos e que são pautados em 15 pontos, que foram apresentados pelo PSDB:

Combate irrestrito à corrupção, Reforma política imediata, Renovação das práticas políticas e profissionalização do estado, Manutenção e qualificação dos programas sociais, Revisão dos subsídios fiscais, Responsabilidade fiscal, Combate à inflação, Simplificar o sistema tributário, Reformas para a produtividade, Reorientação da política externa e comercial, Colocar em prática a sustentabilidade, Reformulação das políticas de segurança pública, Educação para cidadania, Mais saúde para salvar vidas e Autonomia para estados e municípios.

César Colnago é Vice-governador do Estado do Espírito Santo
Artigo publicado nesta quarta-feira (04) no Jornal A Tribuna