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“Ministério na Papuda”, análise do ITV

Lula-956x500-300x157As investigações em torno da organização criminosa que há mais de uma década vem sangrando o país – e que nos conduziu à maior crise política, ética e econômica da nossa história – deram passos decisivos ontem. A lista de irregularidades que exibe o nome de Luiz Inácio Lula da Silva à frente pode estar começando a ser punida.

O ex-presidente foi denunciado pelo Ministério Público por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Segundo as alegações, Lula ocultou patrimônio na forma de seu lauto tríplex à beira-mar, reformado e equipado de mimos por uma das empreiteiras mais ativas do petrolão. Os promotores não têm dúvida de que o petista é o verdadeiro dono da cobertura. A esposa de Lula e um de seus filhos também foram denunciados.

O tríplex é o primeiro item da lista em que as investigações avançam. Ainda há o sítio de Atibaia (SP), as palestras misteriosas (porque nunca vistas), a negociação de medidas provisórias, os contratos milionários de seus filhos em troca de consultorias chinfrins, os imóveis onde a família Lula da Silva viveu a vida inteira de favores e até os contêineres lotados de sabe-se lá que tipo de presentes que o ex-presidente mantém, até pouco tempo atrás bancado por empreiteiras.

Sobre este rol de irregularidades, os investigados não são capazes de balbuciar qualquer explicação decente. De sua parte, o PT e o governo já dispõem de resposta: querem transformar Lula em ministro de Estado com único intuito de livrá-lo do risco iminente de prisão. Melhor confissão de crime não poderia haver. Inevitável lembrar frase dita por Lula em 1988: “Quando um pobre rouba, vai para a cadeia. Rico quando rouba vira ministro”.

A simples cogitação de tornar Lula ministro de Estado também denota o estágio terminal em que se encontra o governo de Dilma Rousseff. Com ele no ministério, a presidente se tornaria definitivamente uma peça figurativa, um fantasma, um poste sem lâmpada. Provavelmente, contudo, não haverá tempo hábil para isso: o impeachment ou a cassação a esperam.

No caso de Lula, as punições que podem advir das investigações do Ministério Público de São Paulo ou da Operação Lava Jato são respostas àqueles que, do alto de seu poder, acreditam que tudo podem. São, também, um revide aos que colocam seus interesses particulares acima dos coletivos – basta citar, no caso específico, que os demais condôminos fraudados pela Bancoop, a responsável original pela obra no Guarujá, foram deixados à míngua, enquanto Lula ganhou de presente uma reforma de R$ 1 milhão.

O ex-presidente ainda está apenas na condição de denunciado. O próximo passo, uma vez aceita a denúncia, é torná-lo réu. Julgado, pode ser condenado e passar uma temporada atrás das grades. Se os petistas insistirem em torná-lo ministro do governo de Dilma, Lula pode inaugurar uma nova modalidade de ministério: aquele que funciona atrás das grades.

Ministério Público de São Paulo pede a prisão do ex-presidente Lula

AgenciaBrasil300512VAC_8829Brasília (DF) – Os promotores Cassio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique Araújo, do Ministério Público de São Paulo, pediram, nesta quarta-feira (09/03), a prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no processo que investiga a relação do petista com o apartamento tríplex no Guarujá (SP). Na denúncia, a promotoria alega que a prisão de Lula é necessária para garantir “a ordem pública, a instrução do processo e a aplicação da lei penal”.

De acordo com reportagem publicada nesta quinta-feira (10) pela Folha de S. Paulo, é a primeira vez que o Ministério Público pede a prisão do ex-presidente, que é acusado de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica por supostamente ter ocultado a propriedade do tríplex, que está registrado em nome da construtora OAS.

A esposa de Lula, Marisa Letícia, e um de seus filhos, Fábio Luís Lula da Silva, também são acusados de lavagem de dinheiro. O caso será analisado pela juíza Maria Priscilla Ernandes Veiga Oliveira, da 4ª Vara Criminal de São Paulo.

A Promotoria pediu também a prisão preventiva do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e do empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, além de outros dois ex-funcionários da Bancoop, cooperativa habitacional que era responsável pelo Edifício Solaris: Ana Maria Érnica, ex-diretora, e Vagner de Castro, ex-presidente da entidade.

“Um momento especial na luta contra a impunidade”, editorial do jornal O Globo

justica-praca-dos-tres-poderes-sco-stf-300x214Quando o então poderoso Delúbio Soares, tesoureiro do PT, apostou que o mensalão viraria uma “piada de salão”, foi difícil discordar dele. Não era mesmo norma, numa República que preservava da monarquia castas de fidalgos, punir abastados e gente com poder político. Mas já transcorria um fortalecimento das instituições, e assim Delúbio, além de companheiros de mensalão até mais graduados, como José Dirceu, terminaram na cadeia, condenados no Supremo.

Percebe-se hoje que uma renovação de quadros no Estado, protegidos do aparelhamento empreendido pelo PT, e a mobilização social têm levado a decisivos aperfeiçoamentos legais e jurídicos. Dessa forma, surgiu a Ficha Limpa, em 2010, apelido da lei complementar derivada de um projeto de origem popular, sustentado por aproximadamente 1,6 milhão de assinaturas. Por ela ficou instituído que político condenado em segunda instância fica inelegível.

Neste momento, uma quantidade semelhante de assinaturas sustenta um projeto de dez pontos para melhorar a eficácia da Justiça no combate à corrupção. Ele veio do grupo de procuradores que atuam na Lava-Jato, e portanto são propostas inspiradas nas dificuldades que a força-tarefa da operação tem encontrado numa investigação histórica.

Editorial publicado nesta quinta-feira (10) no jornal O Globo. Para ler na íntegra clique aqui.

 

PSDB debate crise social e lança propostas e ações para municípios brasileiros

aeciobrasilsocial100316cO presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, acompanhado do presidente do Instituto Teotônio Vilela (ITV) José Aníbal e de lideranças do partido, lançou nesta quinta-feira (10/03), durante o seminário “Caminhos para o Brasil”, um documento com ideias e propostas de políticas públicas na área social direcionadas para prefeitos, gestores públicos e candidatos nas eleições municipais deste ano.

O documento “Travessia – Caderno de Ideias e Propostas de Políticas Públicas para a Área Social” contém 126 propostas nas áreas da saúde, educação, juventude, direitos humanos, cultura, esporte e lazer com indicações sobre objetivos e como aplicá-las nos municípios.

“O PSDB nunca esteve distante das questões sociais. Os maiores avanços que conquistamos no nosso Brasil contemporâneo vieram de políticas públicas conduzidas pelo PSDB, até mesmo na economia, porque não há como separar política econômica de política social. Não houve nenhuma política de inclusão maior na história recente do país, e incluo o Bolsa Família, do que o Plano Real, do que a estabilidade da moeda, que tirou o imposto inflacionário das costas de dezenas de milhões de brasileiros”, destacou Aécio Neves durante o debate.

O presidente do PSDB fez um alerta sobre o impacto do agravamento da crise econômica sobre a população mais pobre e sobre a forte redução dos investimentos federais na saúde, educação, saneamento e em importantes programas como o Bolsa Família, o Minha Casa Minha Vida e o Pronatec.

“Assistimos à presidente Dilma dizendo que os programas sociais estavam preservados. Mentira. Não estão. Todos eles com orçamento minguando, porque quando há falência econômica, quando há a destruição da capacidade de o país crescer quem sofre primeiro são os mais vulneráveis, os que dependem desses programas”, criticou o senador Aécio.

O seminário sobre políticas sociais reuniu especialistas e gestores públicos e faz parte de uma série de eventos temáticos que o PSDB realiza desde 2015. O partido já conduziu debates sobre economia, segurança pública, transporte, meio ambiente e energia.

“Todas as nossas ações têm como objetivo final melhorar a vida das pessoas. Isso é política social, é onde nós queremos chegar e é para onde nós precisamos convergir porque o que assistimos no Brasil, nos últimos anos, foi essa desorganização da economia, essa perda dos pilares macroeconômicos fundamentais que nos trouxeram até aqui e que impacta diretamente na vida das pessoas”, afirmou o senador.

Legado social do PSDB
Aécio Neves ressaltou em seu discurso a trajetória do PSDB no combate à hiperinflação, no apoio ao Plano Real, na implantação dos marcos da economia e dos primeiros programas de transferência de renda, iniciados no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

“Quero deixar claro que esse não é apenas mais um dos inúmeros seminários que PSDB realizou. Esse é o mais emblemático de todos e é o início do reencontro do PSDB com a sua própria história. Vamos olhar para trás e andar de cabeça erguida dizendo que foram tomadas no governo do Fernando Henrique as mais importantes medidas de proteção social que esse país já viveu. Se foram ampliadas, recebem o nosso aplauso, mas todas hoje correm enorme risco pelo desatino de decisões tomadas por um governo incompetente, de um lado, e irresponsável por outro, que privilegia o marketing ao invés das políticas sociais, que pensa sempre nele em primeiro lugar e não no Brasil que ele governa”, afirmou.

Brasil vai precisar de uma década para voltar ao nível pré-recessão, afirmam especialistas

economia_ilustracao-2-300x200A crise econômica instalada pelo governo de Dilma Rousseff está longe de acabar e o Brasil precisará de longos anos para se recuperar. Especialistas ouvidos pelo jornal Folha de S.Paulo afirmam que a deterioração da economia brasileira não só comprometeu ganhos anteriores, como demandará 10 anos para que o país volte a níveis pré-recessão.

“O PIB per capita do Brasil em 2020 será igual ao de 2010, então, aconteça o que acontecer, será uma década perdida. Mesmo em um cenário otimista, o crescimento geral será baixo”, afirmou Albert Fishlow, professor emérito das universidades da Califórnia e Columbia, em entrevista após um debate no centro de estudos Council on Foreign Relations, em Nova York, nesta quarta-feira (9).

De acordo com o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita encolheu em 4,6% no ano passado, para R$ 28.876. A média dos brasileiros ficou mais pobre em 2015 em relação a 2014, quando também foi registrada queda de 0,8%. Na matéria da Folha, o economista Alberto Ramos, do Goldman Sachs, calcula que a recessão provocará queda acumulada de cerca de 10% no PIB per capita em 3 anos – mais do que o registrado ao longo da chamada “década perdida” entre 1981 e 1992, quando houve redução cumulativa de 7,6% no indicador.

Segundo o jornal, Fishlow, que estuda o Brasil desde os anos 1970, defende políticas econômicas “realistas”. “É preciso que haja a aceitação de que o gasto do governo está no limite máximo. Quando você diz que vai coletar [mais impostos] ‘só por dois anos’, acabam sendo seis, e depois sete e oito anos, e aí é hora de ter um novo imposto. É preciso um programa enxuto que prometa às pessoas mudanças em certo período de tempo suficiente para que a mudança ocorra.”

PSDB e ITV apresentam caderno com 126 ideias e propostas de Políticas Sociais para candidatos tucanos

destaque-topo-seminario-caminhos-socialO PSDB e o Instituto Teotônio Vilela (ITV) apresentam, nesta quinta-feira (9), durante o Seminário “Caminhos para o Brasil – Social”, um caderno de ideias de propostas de políticas sociais para os candidatos do partido nas eleições municipais deste ano. Ao todo, 126 sugestões em 18 áreas diferentes, tais como saúde, juventude, direitos humanos, educação, cultura, esporte e lazer, entre outros, integram o Catálogo Travessia.

Nas áreas de assistência social, cidadania e saúde, destacam-se propostas como a do Cartão Verde e do Cartão Rosa como forma de assegurar o atendimento prioritário a pessoas com maior vulnerabilidade.

O Cartão Verde beneficiaria idosos doentes, pessoas com deficiência com baixíssima locomoção, mães com filhos com alta vulnerabilidade social, doentes mentais que sofrem com surtos permanentes e doentes crônicos, ao assegurar que eles tenham total prioridade de atendimento ao chegar numa unidade de saúde, CRAS, CREAS, escola ou qualquer outro serviço da prefeitura.

De maneira similar, o Cartão Rosa daria a prioridade no atendimento a gestantes com gravidez de risco, mães de filhos que exigem todo seu tempo para cuidados especiais, mulheres em tratamento contra o câncer e mulheres que tenham alguma doença crônica com necessidade de alta atenção.

Na educação, ações como o Banco de Bolsas de Estudos trariam maior transparência aos critérios para concessão das bolsas. Incluiria não apenas o ensino regular, mas também aulas de música e idiomas, e facilitaria o acesso a quem mais precisa do benefício. Ainda na área educacional, o Pré-Enem ampliaria a qualificação dos estudantes para o Exame Nacional do Ensino Médio. O projeto atenderia a um público carente de opções públicas e gratuitas.

Diante da grave crise econômica e social que o país enfrenta com o aumento avassalador do desemprego, é apresentado como alternativa para atenuar esse quadro o programa ‘ Agentes do Trabalho ‘ que disponibilizaria profissionais para circular pela cidade com o objetivo de identificar as pessoas que estão à procura de um emprego.

Esses agentes de trabalho atuariam especialmente em favelas e periferias urbanas, fazendo a articulaç̧ão entre o desempregado e programas de escolarização, profissionalização, frentes de trabalho e trabalho formal. Os agentes trabalhariam nos territórios da cidade em períodos de três a seis meses, tendo como principais compromissos a alfabetização, o aumento da escolaridade e o acesso ao trabalho.

Já o projeto ‘Crédito Social’, incluído no nosso Caderno Travessia, seria voltado para jovens e adultos que estejam no Bolsa Família e sem emprego formal por um período de três anos ou sem qualquer tipo de geração de renda por mais de 12 meses. A seleção dos beneficiados pelo projeto caberia aos responsáveis pelo programa ‘Agentes do Trabalho’.

Na área de habitação, destaca-se a proposta ‘Casa Legal’, pela qual uma equipe de assistentes sociais e advogados, em parceria com a Defensoria Pública e o Tribunal de Justiça, trabalharia diariamente para facilitar o processo de regularização fundiária e posse da propriedade às diversas famílias que não possuem nenhum tipo de documentação que comprove a propriedade do imóvel onde vivem.

No leque de sugestões para a área habitacional, as propostas ‘Escola Jovem de Habitação’ e ‘Moradia Segura’ permitiriam, respectivamente, a profissionalização de jovens de regiões carentes para atuarem na construção civil e em áreas como reparo e manutenção de imóveis e a adaptação das casas de pessoas com dificuldades de locomoção, como cadeirantes e idosos.

Outra ideia visa incentivar a participação popular nas políticas sociais a partir de ‘Centros Municipais de Solidariedade’, que atuariam em duas frentes: no cadastro de entidades sociais de crianças, idosos, pessoas com deficiência, desempregados e população de rua e também de voluntários que queiram e possam ceder quatro horas semanais para ajudar nas entidades conforme sua profissão – médicos, dentistas, professores, advogados, serventes, garis, cozinheiras, donas de casa. Esses centros fariam a ponte entre a instituição e o voluntário, cruzando demandas e interesses.

Para o combate à pobreza, o projeto batizado de ‘Áreas Livres de Pobreza’ mapearia os territórios mais complexos, com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), escolas com menor Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), áreas marcadas pela violência e risco nas moradias. Desta forma, serão definidas áreas prioritárias para o trabalho articulado de toda a cidade, para que possa ser feita a ‘Travessia Social’.

Na área de segurança alimentar, o projeto ‘Agricultura Urbana’ atuaria em três eixos: a alimentação escolar, com hortas nas escolas; a alimentação familiar, com hortas nos terrenos ou usando pneus, garrafas PET e outros instrumentos que possam levar a família a ter contato com a alimentação produzida por ela própria; e a alimentação comercial, com uso de espaç̧os ociosos das comunidades, como terrenos e morros, que se transformariam em espaços de produção de alimentos para serem comercializados na própria comunidade. Assim, a Prefeitura forneceria insumos, sementes, adubo e supervisão, e a comunidade trabalharia na produção de alimentos.

Confira aqui a íntegra do Catálogo Travessia.

Aécio Neves defende renúncia de Dilma Rousseff em pronunciamento no Senado

aecio-neves-foto-george-gianni-090316aO presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, se dirigiu nesta quarta-feira (9/03) aos brasileiros, em pronunciamento no Senado, para tratar da grave crise política, econômica e social que o país vive. Aécio Neves convocou o Congresso para ouvir o clamor da população e manifestar-se de forma clara sobre processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, a quem recomendou que, em um gesto generoso para com o país, renuncie para que o Brasil inicie uma nova página em sua história.

“Caberá ao Congresso Nacional, ouvindo o clamor das ruas, manifestar-se de forma absolutamente clara, seja a favor do impeachment da Presidente da República, se esse for o sentimento majoritário da Câmara dos Deputados, seja em apoio à cassação da chapa presidencial eleita, em razão das gravíssimas denúncias de utilização de recurso público para a sua eleição. Ou, quem sabe, num gesto magnânimo, num gesto generoso para com o país, a Presidente da República, compreendendo que perdeu as condições mínimas de governar, permita que, com a sua renúncia, o Brasil inicie uma nova etapa na sua história”, afirmou o presidente do PSDB.

Aécio Neves condenou a incitação feita por lideranças do PT e das entidades e movimentos patrocinados pelo governo para o enfrentamento nas ruas nos protestos marcados para o domingo em todo pais.  Aécio convidou os brasileiros a participarem dos atos pacificamente, com coragem e serenidade.

“Não vamos aceitar ameaças e tentativas de incendiar a Nação para que a fumaça encubra o que fizeram no Brasil. Domingo, o povo brasileiro sairá às ruas, escrevendo uma página definitiva da nossa história, que mudará o destino do Brasil. Somos homens e mulheres de bem, com nossos filhos, com as nossas famílias, sairemos em paz para mostrar que esse País não perdeu a sua alma e não perdeu a sua esperança”, afirmou.

Crise aguda e apoio à Lava Jato
Sobre a gravidade da crise que paralisa o país, o senador disse que as saídas serão encontradas pelos brasileiros dentro do que estabelece a Constituição.

“A fronteira comum onde todos nós, brasileiros, podemos nos encontrar está clara, nítida. É a nossa Constituição. É ela que nos impõe limites comuns e princípios intocáveis. Este é o espírito do Estado democrático de direito, que sempre nos moveu e especialmente nos move agora”, afirmou Aécio.

E acrescentou: “Poucas vezes vivemos dias tão difíceis e crises tão agudas neste país. Ao gravíssimo desastre econômico em curso somam-se a dramática crise ética e o impasse político que literalmente paralisam o Brasil já há algum tempo. O país afunda em graves dificuldades, prisioneiros das circunstâncias de um governo incapaz de tomar decisões”, afirmou.

O presidente nacional do PSDB também rebateu as repetidas tentativas de envolver nomes da oposição na Operação Lava Jato. O senador ressaltou que a verdade virá à tona e defendeu as investigações.

“Quero aqui registrar e reiterar de público nosso profundo apoio à Operação Lava Jato, aos promotores, aos policiais federais, aos magistrados que estão permitindo o reencontro do Brasil com um nova era. Não vamos nos intimidar de forma alguma, ao contrário, isso só faz aumentar em mim a determinação de continuar combatendo esse governo que tanto vem infelicitando o país. Nenhum de nós está acima da responsabilidade de dar respostas”, afirmou Aécio Neves.

As conquistas do PSDB na área social

unnamed-7-1-300x195Mais do que assegurar a estabilidade da economia brasileira após anos de hiperinflação, o PSDB sempre teve seu olhar voltado para o social. Nunca foi monopólio do PT ou da esquerda a preocupação com os brasileiros mais pobres. Tanto que o Plano Real, implantado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, é reconhecidamente o maior programa de distribuição de renda já visto no país. Governando atualmente seis estados e quatro prefeituras de capitais, as gestões tucanas podem apresentar ao país muitas experiências bem sucedidas e conquistas asseguradas em áreas como assistência social e cidadania, emprego e renda, combate à pobreza, idosos, infância e juventude, mulheres e pessoas com deficiência.

Graças à preocupação do PSDB com o social é que o Bolsa Família acabou se viabilizando na gestão petista, a partir da unificação de vários programas implantados no governo FHC, entre eles o Bolsa Escola. Foi a gestão de Fernando Henrique também que assegurou uma das maiores conquistas do país na área educacional, garantindo acesso de 97% das crianças às escolas. Sob a batuta do ex-presidente tucano e da indicação do hoje senador José Serra (PSDB-SP) para o Ministério da Saúde, por exemplo, que o país galgou vitórias emblemáticas nesta áreas. Serra foi o mentor da lei de incentivos aos remédios genéricos, que barateou os medicamentos para milhões de brasileiros.

As conquistas sociais são reconhecidas também nos estados administrados pelo PSDB. Em Minas Gerais, os governos de Aécio Neves (2003-2010) e de Antonio Anastasia (2010-2014) fizeram o estado subir do patamar médio para o alto no desenvolvimento humano, segundo a ONU, a partir da implantação do Travessia, inovador programa de combate à pobreza. A gestão dos dois mineiros garantiu ao estado ainda o melhor sistema de saúde do Sudeste. Além disso, os programas Viva Vida e Mães de Minas contribuíram para reduzir a mortalidade infantil e maternal.

No estado de Goiás, a gestão do governador Marconi Perillo destaca-se por suas ações voltadas para a educação e a saúde. O programa Enem Express, voltado para os alunos da rede pública e coordenado por especialistas no Exame Nacional do Ensino Médio, não deixa nada a dever aos cursinhos particulares. Em 2015, foram atendidos 47 mil alunos do Ensino Médio inscritos no Enem e distribuídos 67 mil cadernos de atividades para os alunos matriculados no 3º ano do Ensino Médio. Já em relação à saúde, a mais importante conquista do governador foi a inauguração, em julho de 2015, do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). Trata-se do maior e mais moderno hospital de Urgências da região Centro-Norte do Brasil.

Vizinho de Goiás, Mato Grosso também vem sendo beneficiado por diversos programas sociais. Sob o comando do governador Pedro Taques, a população do estado será contemplada com ações como a Caravana da Transformação, que reúne dezenas de órgãos públicos na promoção de assistência jurídica e social aos moradores de comunidades às margens do rio Cuiabá. Isso sem falar no inovador projeto “Um por todos e todos por um”, que passa para os jovens valores como respeito ao dinheiro público e combate à corrupção. Com esse programa serão distribuídos cerca de 100 mil kits com manuais, cadernos de atividades, jogos, cartazes e histórias em quadrinhos para estimulara consciência de seu papel como cidadão e a importância da participação de todos na luta contra a corrupção e a favor de uma sociedade ética e responsável.

No Mato Grosso do Sul, outro tucano, o governador Reinaldo Azambuja, está assegurando o acesso de pessoas carentes ao ensino superior por meio do Vale Universidade, que oferece descontos de 90% a estudantes de baixa renda através de parcerias entre o governo e instituições privadas de ensino. Outra importante ação desenvolvida por Azambuja é a Rede Solidária, programa que instala uma base do governo estadual em regiões mais carentes com ofertas de serviços distintos como atividades educacionais, qualificação de profissionais e mesmo atividades de lazer. Apenas na capital Campo Grande, o programa atende a 17 mil famílias.

Já o governo de Simão Jatene no Pará é responsável por programas como o Pacto pela Educação, lançado em 2013, que tem como meta aumentar em 30% o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) do Ensino Fundamental I e II e Ensino Médio em um período de cinco anos. A gestão do tucano também ajudou milhares de famílias a realizar o sonho da casa própria através do programa Cheque Moradia, que possibilita às famílias com renda de até três salários mínimos construir, ampliar ou reformar suas casas. Apenas em 2015, 12.501 famílias foram contempladas pelo projeto.

No Paraná, o governador Beto Richa ampliou a rede de proteção social básica para famílias em situação de risco e vulnerabilidade social. Além disso, a gestão do tucano vem aumentando cada vez mais o acesso de pessoas com deficiência ao mercado de trabalho. Somente em 2014, mais de 1.300 pessoas com algum tipo de deficiência foram incluídas no mercado do estado.

Em São Paulo, sob o comando de Geraldo Alckmin, destaca-se o programa Casa Paulista, responsável pelo investimento de cerca de R$ 7,9 bilhões para viabilizar 150 mil novas moradias e implementar ações de urbanização de favelas e regularização fundiária. Além disso, os paulistas têm acesso a cursos gratuitos e auxílio financeiro para a qualificação profissional por meio do projeto Via Rápida Emprego, lançado em 2011.

Os moradores das capitais administradas por prefeitos tucanos também vêm sendo contempladas com diversas ações sociais. Em Maceió (AL), o prefeito Rui Palmeira desenvolveu o programa Consultório na Rua, referência no atendimento à população de rua no país.

Arthur Virgílio, prefeito de Manaus (AM), foi responsável por uma verdadeira reformulação das creches da cidade. No início de 2013, quando o tucano assumiu a prefeitura da capital, havia apenas uma creche municipal. Hoje, são oito próprias e mais quatro conveniadas. Até o fim de 2016, haverá 22 creches em funcionamento em Manaus.

Belém, com o prefeito Zenaldo Coutinho, tornou-se exemplo de políticas públicas voltadas às mulheres. Por meio do SOS Mulher, a prefeitura disponibilizará um aplicativo de celular que permitirá às mulheres vítimas de violência doméstica acionar proteção policial com a maior brevidade possível. O atendimento será prestado 24 horas por dia.

Em Teresina, no Piauí, o prefeito Firmino Filho criou o Programa Lagoas do Norte, um conjunto de ações integradas de cunho social, econômico, habitacional, de infraestrutura e requalificação ambiental promovidos em 13 bairros próximos aos leitos dos rios Parnaíba e Poti, que sofrem com inundações durante as estações chuvosas. Sob a coordenação da prefeitura são desenvolvidas ações para a regeneração da flora próxima aos rios, melhoria habitacional e regularização fundiária, construção de creches e criação de espaços culturais.