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Presidente Dilma repete velhas promessas não cumpridas em mensagem ao Congresso, critica Aécio

img_3721O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou, nesta terça-feira (2), que a presidente Dilma Rousseff repetiu velhas promessas não cumpridas no discurso feito esta tarde, na reabertura do ano legislativo no Congresso. Para o senador, a presidente não apresentou propostas consistentes para ajudar o Brasil a superar a grave recessão econômica causada pelos erros cometidos pelo governo e pelo PT nos últimos anos.

“Ela repete as mesmas propostas constantes das outras mensagens enviadas ao Congresso Nacional e que jamais foram cumpridas. Um ano atrás a presidente dizia da necessidade que o governo teria de controlar a inflação ou controlar as contas públicas. O Brasil foi rebaixado por duas agências internacionais e a inflação continua sem controle. Lamentavelmente, o que nós assistimos aqui foi mais do mesmo, repetição de promessas vazias de uma presidente da República que já não demonstra qualquer condição de tirar o Brasil do gravíssimo atoleiro no qual ela própria nos mergulhou”, afirmou.

Não à CPMF

Aécio Neves também criticou a presidente Dilma Rousseff por propor na mensagem ao Congresso a volta da cobrança da CPMF. Na avaliação do senador, a presidente quer que a sociedade brasileira pague o rombo nas contas públicas provocado pela irresponsabilidade fiscal do governo. Ele ressaltou que o PSDB lutará para que a população não seja penalizada com a recriação do imposto.

“O que ela buscou hoje foi o apoio do Congresso Nacional para o aumento da carga tributária, e não vejo nela condições de pedir qualquer outro sacrifício à sociedade brasileira. A presidente foi incapaz de fazer mínima mea culpa que fosse, mostrando ao país de forma de clara que reconhece os erros que cometeu ao longo do seu primeiro mandato. A oposição, e o PSDB em especial, estará vigilante para impedir que o aumento de carga tributária aprofunde ainda mais a recessão na qual o governo da presidente Dilma e do PT mergulhou o país”, ressaltou Aécio.

Vaias no plenário

O senador avaliou que a ausência de propostas concretas e a repetição de promessas foram os motivos das vaias contra a presidente na reabertura do Congresso.

“Parecia que a presidente estava assumindo hoje, e não que o seu partido estivesse há 13 anos no poder sem encaminhar nenhuma das reformas que hoje ela se propõe a fazer. A presidente veio em busca de uma cena, de uma foto no Congresso Nacional. E ela, aqui, pode perceber o sentimento de boa parte do Congresso Nacional de repulsa à mentira, às promessas vazias e ao aumento da carga tributária”, criticou.

O senador disse ainda que a falta de credibilidade da presidente Dilma fará com que 2016 seja mais um ano difícil para os brasileiros.

“Confiança e credibilidade, quando se perde, é muito difícil de se reconquistar. E a presidente da República, a presidente Dilma Rousseff, infelizmente, jogou fora todo crédito que tinha para poder liderar o processo de recuperação do país”, afirmou

Zika vírus

Durante a entrevista, o senador Aécio Neves voltou a criticar o uso de cargos no Ministério da Saúde feito pela presidente Dilma para atender a partidos políticos. Ele disse que ao fazer uso político de uma área de fundamental importância para a população, a presidente perdeu a autoridade até mesmo para liderar uma campanha de combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus.

Aécio destacou que ceder cargos importantes em troca de apoio no Congresso, a presidente mostrou sua falta de compromissos com saúde dos brasileiros.

“Que autoridade tem a presidente da República para liderar esse processo de combate ao zika vírus, tendo ela distribuído os principais cargos e próprio Ministério da Saúde a aliados seus? Única e exclusivamente para ter alguns votos, para se manter no poder”, lamentou Aécio Neves.

País não suporta mais três anos de Dilma à frente do Planalto, diz novo líder do PSDB

antonio-imbassahy-foto-psdb-na-camara1Novo líder do PSDB na Câmara, o deputado federal Antonio Imbassahy (BA) afirmou nesta terça-feira (2) que, neste início dos trabalhos legislativos, o partido continuará a defender enfaticamente o afastamento da presidente Dilma. “Tenho a absoluta convicção de que não dá para o país conviver por mais três anos com uma presidente que mentiu durante a campanha, usou dinheiro público em benefício de sua eleição e arruinou a economia brasileira, trazendo de volta a inflação e a tragédia do desemprego. Ela não tem credibilidade e condições para recuperar o país”, avaliou em entrevista à rádio Jovem Pan.

Eleito em dezembro para substituir Carlos Sampaio (SP) a partir de hoje, o tucano lembrou que Dilma pode ser afastada via impeachment ou pelo Tribunal Superior Eleitoral, que analisa ações impetradas pelo PSDB apontando abuso de poder político e econômico na campanha petista de 2014. Segundo ele, a decisão do STF de modificar o rito do impeachment estabelecido pela Câmara dificultou um desfecho favorável do processo, mas de forma alguma reduziu o empenho na luta pela saída de Dilma, que ocorreria com absoluto respeito à Constituição.

Questionado sobre a intenção de Dilma de ressuscitar a CPMF, Imbassahy avisou que os tucanos votarão contra a criação de qualquer novo imposto. “A bancada do PSDB não vai votar a favor de nenhum tributo novo, porque seria até uma falta de respeito com a população tirar mais dinheiro do bolso do contribuinte para dar para essa organização criminosa que arruinou o país”, analisou.  A expectativa do parlamentar é da que proposta de recriação do “imposto do cheque” não vai passar no Congresso, até porque é frágil situação política da petista.

Nesta retomada dos trabalhos parlamentares, Imbassahy disse que os deputados estão voltando de suas bases após o recesso trazendo informações desalentadoras. “O que ouço dos parlamentares é que a situação é muito difícil, chegando ao nível do desespero para muitas pessoas, com retorno da inflação e ameaça do crescimento galopante do desemprego”, destacou. Para ele, a má situação da economia terá grande influência no impulsionamento do processo de impeachment. O parlamentar ressaltou, por mais de uma vez, que Lula, Dilma e o PT destruíram a economia brasileira.

Em relação à situação do presidente da Câmara,  Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o líder disse que o peemedebista deveria se afastar em virtude das acusações que pesam contra ele. O tucano criticou a intenção de Cunha de frear a instalação das comissões temáticas na Casa sob a alegação de que é necessário o STF esclarecer dúvidas sobre o rito do impeachment. “Vamos nos reunir com outros líderes da oposição para tomar posições e não permitir que nada impeça o seguimento célere do impeachment e o próprio afastamento de Cunha”, assegurou.

Do Portal do PSDB na Câmara

César Colnago assume Governo do Estado

Cesar-Colnago-Posse-010115-2Na manhã desta terça-feira (02), o vice-governador, César Colnago, assumiu interinamente o comando do Governo do Estado. Colnago fica no cargo até o próximo dia 13, durante o período de licença do governador Paulo Hartung. O ato simbólico de transmissão do cargo foi realizado na Residência Oficial do Governo (Resof), na Praia da Costa, em Vila Velha.

Esta será a segunda vez que o vice-governador assume o comando do Executivo Estadual. A primeira foi no último mês de setembro, quando Paulo Hartung retirou sete dias de licença não remunerada. “Vamos dar continuidade aos trabalhos do governador mesclando agendas no gabinete e interior. Também pretendo visitar alguns eventos que serão realizados durante o Carnaval”, adiantou César.

Assessoria de Comunicação Vice-governadoria

Alessandra Tonini

Prefeitura de Irupi: Mais renda com diversificação da produção na agricultura

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Secretário Municipal de Agricultura, Herivelto Carvalho, o prefeito Carlos Henrique Emerick Storck, o produtor Edvaldo Eler e o engenheiro agrônomo Túlio Borges de Lima

Cresce a diversificação e o aumento da renda de produtores em Irupi, com novos investimentos na agricultura

O município de Irupi, na região do Caparaó, segue apostando na diversificação da produção agrícola para estimular o crescimento econômico da região. Durante o ano de 2015, o prefeito de Irupi Carlos Henrique Emerick Storck  visitou diversas propriedades no município, acompanhado de técnicos, com o intuito de observar as mudanças já conquistadas e ampliar novos trabalhos. O projeto desenvolvido através da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente tem o intuito de acompanhar o desenvolvimento das agriculturas dentro do campo da diversificação e ofertar conhecimento para os novos produtores interessados em ampliar os negócios no Município. Entre as visitas realizadas pelas propriedades rurais, a equipe encontrou plantações de tomate, uva, morango, hortaliças, verduras e uma agroindústria.

Na propriedade do agricultor Edvaldo Fernandes Eler a diversificação é imensa. Entre o mais novo investimento do produtor está uma plantação de uva.  Edvaldo possui em sua propriedade mais de 600 pés de uva, sendo que 350 estão em produção. A expectativa do agricultor, já diminuindo o valor investido de R$ 20 mil, é de obter um lucro de R$ 15 mil, com a venda da uva.

O agricultor trabalha com as uvas da qualidade Niagara rosada e Isabel precoce.  Na propriedade de Edvaldo ele ainda cultiva banana, peixe, melancia, milho, tomate, batata baroa, eucalipto, coqueiro e palmeiras, além da produção de café. “Todos nós moradores de Irupi sabemos que a maior produção do Município é a do grão do café, mas no período entre safra ter outros produtos para diversificar auxilia na renda e oferta novas oportunidades de empregos. Quem diversifica tem trabalho o ano inteiro”, declarou o produtor.

Já para o produtor rural Emílio Pereira de Almeida, a diversificação também foi mais uma oportunidade para ampliar a renda. Na sede da sua propriedade, no córrego do Chiador, em Santa Clara, o agricultor possui uma agroindústria familiar responsável por produzir geleias, compotas, doces cristalizados e licor. A agroindústria do produtor Emílio segue os padrões de qualidade exigidos pela Vigilância Sanitária e já emite produtos com o Selo de Inspeção de produtos artesanais emitidos pela Secretarias Municipais de Saúde em conjunto com a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente. O agricultor também possui a liberação do Ministério do Desenvolvimento Agrário para poder utilizar o selo da agricultura familiar. “Ainda estamos iniciando nossas atividades, mas já ampliamos nossa produção e temos em estoque mais de 100 produtos para venda”, declarou o produtor.

O engenheiro agrônomo e agente de Extensão em Desenvolvimento Rural do Incaper, Túlio Borges de Lima explica que a diversificação de atividades das propriedades rurais, em muitos casos, vem de encontro à ideia de sustentabilidade. “O agricultor e a agricultura, ao trabalharem apenas com uma determinada atividade, como o café, uma situação comum em nossa região, sofrem nos períodos de crise, por exemplo, quando os preços do mercado do café não estão lá muito bons. Sendo assim, além de diversificar a renda, há também diversificação de ambiente, do trabalho, de hábitos de manejo, de alimentos entre outros”, explicou Túlio.  Ainda dentro da diversificação Túlio destaca que os agricultores interessados na diversificação o façam com cautela. “Primeiramente é preciso conhecer mais a fundo a nova atividade, ou seja, o mais detalhadamente possível. Nesse processo, conversas com técnicos e com agricultores mais experientes no assunto ajudam. Por meio disso, os interessados na diversificação devem ser capazes de verificar o que ela tem de positivo, mas, sobretudo, saber o que é negativo,  quais as suas limitações e as suas dificuldades”, finalizou Túlio.

O prefeito Carlos Henrique afirmou que as visitas serviram para contribuir num plano de ação para apresentar aos agricultores de Irupi ainda neste primeiro bimestre. “Percorremos diversas propriedades e fiquei satisfeito com os resultados. Observei que os agricultores estão investindo em novas tecnologias, buscando auxilio técnico e conhecimento e, assim, contribuindo para o crescimento econômico de Irupi”, concluiu o prefeito.

Assessoria de Comunicação Prefeitura Municipal de Irupi
Jaqueline Araújo

Assessoria de Comunicação PSDB ES
Rafael Aquino

 

“Caminhos para o Brasil – a reforma da segurança pública”, por Antonio Anastasia

antonio-anastasia-foto-gerdan-wesley-300x200É só fazermos um comparativo nas pesquisas de opinião pública nos últimos tempos para percebermos que, ano a ano, a segurança pública tem crescido no ranking quando questionado quais as principais preocupações entre os brasileiros. Ao mesmo tempo, vemos que os Estados têm, cada vez mais, aumentado seus investimentos nessa área. O número de presos, por sua vez, tem crescido, segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Em 2005, quando da primeira edição do anuário, eram 361 mil presos no Brasil. Em 2014, data da última edição, eram 607 mil. Ou seja, em 9 anos quase duplicamos o número de encarcerados e não resolvemos o problema. Pelo contrário…

Essa introdução mostra bem como o Brasil precisa de uma reforma no seu sistema de segurança pública, uma das propostas que o PSDB apresentou nas últimas eleições. Precisamos de um amplo plano de segurança que funcione, coordenado pela União e que envolva, de maneira integrada e estrutural, todos os entes Federados. Um plano que estabeleça metas e programas. E que, antes de tudo, possa criar um amplo sistema de prevenção para ações que evitem a ocorrência de delitos criminais. Aqui cabe o velho ditado: é muito mais fácil (mais prático, melhor, mais barato e oferece resultados mais efetivos) prevenir que remediar.

Além disso, precisamos rever nossa legislação penal, com o propósito de erradicar a impunidade e aumentar os níveis de segurança no País. E isso só pode ser coordenado pelo Governo Federal porque precisa de liderança, diálogo e apoio. A atuação parlamentar, tão somente, não consegue mobilizar todos os agentes necessários para discussão e aprovação de um tema tão controverso, reconheçamos.

Precisamos garantir ainda inovações constantes nas polícias, de forma a torná-las mais modernas, eficientes e profissionais em todas as suas unidades. E temos que encarar de forma séria e madura o problema prisional, que se tornou, hoje, um dos mais graves desafios de segurança pública. Experiências como as Parcerias Público-Privadas no sistema prisional e como as APACs, que desenvolvemos em Minas Gerais, devem ser referências nesse contexto.

Para que esses esforços rendam os resultados positivos que esperamos, no entanto, o Governo precisa enfrentar o problema-causa principal da violência nos dias atuais: as drogas. O que propomos nesse caso é o desenvolvimento de um programa nacional de prevenção ao uso abusivo de álcool e outras drogas, em parceria com Estados, municípios, empresas privadas e entidades do terceiro setor, priorizando os jovens, com ações nas áreas de cultura, lazer e esportes. Ao mesmo tempo, é preciso criar uma rede nacional de referência para os dependentes químicos, também com parcerias. Uma rede que sirva, inclusive, como instrumento de auxílio para as famílias que hoje não têm informações sobre onde nem como obter ajuda.

Todos precisam se envolver nesse grande esforço para revertermos a onda de insegurança, objetiva e subjetiva, que assola o País. É um esforço de toda sociedade. Mas, sabemos, a liderança do poder público federal nesse setor é imprescindível. Ela precisa ser firme e vigorosa, sendo sua a responsabilidade pela articulação e coordenação de ações nacionais na área de segurança pública. Uma responsabilidade que até aqui, infelizmente, o Governo Federal não assumiu.

Artigo do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG)

“A falência do Brasil”, análise do ITV

dilma-ueslei-marcelino-reuters-300x169A deterioração das contas públicas é a melhor tradução da ruína patrocinada pelos governos do PT. Políticas econômicas supostamente desenvolvimentistas – aliadas ao assalto perpetrado pelo partido aos cofres públicos – quebraram o Estado brasileiro. O Brasil é hoje um país falido, tratado como pária no mundo das finanças globais.

Nos últimos dias, foram conhecidos três indicadores relativos ao desempenho das contas públicas no ano passado. Todos demonstram a mesma coisa: o aprofundamento dos desequilíbrios, os gastos sem fim e a total ausência de planejamento na execução orçamentária nacional.

O déficit do setor público como um todo (União, estados e municípios) foi de R$ 111 bilhões em 2015, o maior da história e o segundo consecutivo. Em proporção do PIB, o rombo atingiu 1,9%. O governo havia iniciado o ano prevendo superávit de R$ 66 bilhões (1,1% do PIB). O resultado só não foi ainda pior porque estados e municípios conseguiram poupar R$ 9,7 bilhões.

Um dia antes haviam sido conhecidos os dados apenas do governo federal: déficit de R$ 115 bilhões, também o segundo consecutivo, também o maior da história. Desde que o Banco Central passou a computar o dado, apenas duas vezes as contas fecharam no vermelho, as duas com Dilma – em 2014, o rombo foi de R$ 32,5 bilhões.

Num ano de recessão e quebradeira generalizada, os gastos do governo federal cresceram 2% acima da inflação, enquanto a receita caiu 6,4%. Mais uma vez, os investimentos despencaram (-33%). E o rombo na Previdência subiu ao recorde de R$ 89 bilhões, o que representa alta de mais de 100% em relação a 2012, quando o déficit começou a descolar da faixa em que vinha oscilando desde 2005.

Quando se considera todo o setor público brasileiro, a dívida pública equivale agora a 66% do PIB, com alta de nove pontos em apenas um ano. Mesmo sem o pagamento das pedaladas, que consumiu R$ 72 bilhões, o déficit do ano passado seria recorde.

No início da semana passada, já havíamos ficado sabendo que a dívida pública dera um salto de 21% em 2015, chegando a R$ 2,8 trilhões. Em um ano, o passivo aumentou R$ 497 bilhões. Não vai parar por aí: a previsão – oficial! – é de que neste ano haja novo salto de R$ 507 bilhões.

Só com juros, foram torrados no ano passado quase R$ 502 bilhões ou 8,5% do PIB, com aumento de três pontos sobre 2014. Em um ano, foram R$ 190 bilhões gastos a mais. Com os juros em alta, o custo da rolagem da dívida brasileira encontra-se hoje em 16% ao ano.

Assim, quando se computam também os gastos com juros, o déficit (nominal) brasileiro ascende a 10,3% do PIB. Isso representa alta de quatro pontos em apenas um ano e equivale a seis vezes a média de endividamento dos países da zona do euro, como destaca O Estado de S.Paulo em sua edição de hoje.

Não deve melhorar. O governo petista promete economizar 0,5% do PIB neste ano, mas ninguém crê nisso. Não há sinais de que a gestão Dilma faça alguma ideia sobre como cortar gastos desnecessários, apoiando-se apenas em medidas que aumentam receitas e esfolam ainda mais o contribuinte, como a volta da famigerada CPMF.

A falência do Brasil, determinada pelas ruinosas gestões do PT, já levou duas agências de classificação de risco a rebaixar o país no ano passado. Com isso, os títulos emitidos pelo governo brasileiro passaram a ser tratados como “lixo” no mercado internacional.

Esta é uma obra que não vem de agora. Trata-se de política que, há longo prazo, vem quebrando aos poucos o Brasil, supostamente para promover o crescimento econômico – tanto que as despesas já vêm crescendo mais de 5% acima da inflação nos últimos quatro anos, conforme estudo de Marcos Lisboa, Samuel Pessoa e Mansueto Almeida.

Deu no que deu: um país falido, em profunda recessão e às voltas com agruras do século passado, como a explosão de casos de microcefalia. Pobre Brasil.

Antonio Imbassahy assume hoje (02) liderança da bancada do PSDB na Câmara

antonio-imbassahy-foto-psdb-na-camaraO deputado Antonio Imbassahy (BA) assume a liderança do PSDB na Câmara hoje (02). O tucano foi eleito para o cargo pela bancada em dezembro e substitui Carlos Sampaio (SP). É a segunda vez que Imbassahy ocupa o posto.

O parlamentar assume a maior bancada de oposição na Câmara em um delicado momento político e econômico na cena nacional. Assim que foi eleito, Imbassahy reafirmou seu compromisso em dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelo partido na Casa legislativa, em prol dos brasileiros e contra os desmandos do governo do PT.  O processo de impeachment da presidente Dilma é um dos focos da atuação nesse início de ano, segundo o novo líder.

Sob seu comando, os deputados do PSDB vão discutir um caminho para o país com o possível impedimento da presidente da República. A situação do presidente da Câmara também está entre os debates travados pela legenda, que defende o afastamento de Eduardo Cunha.

PERFIL
Antonio Imbassahy é baiano, formado em engenharia elétrica pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador, onde foi prefeito por dois mandatos consecutivos. Foi eleito pela primeira vez em 1996, sendo reeleito em 2000, com excelentes índices de aprovação. Antes, havia assumido o Governo do Estado da Bahia no início de 94 pela Assembleia Legislativa, exercendo o cargo durante oito meses. O tucano também foi presidente da Eletrobras e deputado estadual.

Em setembro de 2005, filiou-se ao PSDB, quando assumiu a Presidência do Diretório Estadual do partido. Em 2010, foi eleito deputado federal, assumindo a Liderança da bancada do partido na Câmara em 2014. No mesmo ano, foi reeleito deputado federal com a maior votação de Salvador.

Ao longo de seu segundo mandato, Imbassahy tem exercido papel fundamental na apreciação de temas importantes para a sociedade brasileira e na fiscalização de atos do governo federal. Atuou pela aprovação do voto aberto, pelo direito de investigação do Ministério Público, e se notabilizou pela defesa da Petrobras, tendo sido, inclusive, indicado vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou a corrupção na estatal.

Do Portal do PSDB na Câmara

“A vida sem começo”, por Aécio Neves

senador-aecio-neves-17-09-2013-foto-george-gianni_0-1-460x307“Eu tinha tantos planos para ele.” O desalento de um pai, na semana passada, ao ser informado de que seu filho recém-nascido era portador de microcefalia traduz o sofrimento das famílias já afetadas pela epidemia do vírus zika que, tendo o Brasil como epicentro, amedronta o mundo. Quem mantém viva no coração a memória do instante do nascimento dos próprios filhos, pode avaliar bem o tamanho da dor.

Já são mais de 4 mil casos suspeitos. A perspectiva é muito pior. Milhares de brasileiros sem autonomia, inteiramente dependentes, para sempre, da atenção familiar e da proteção do poder público. É uma tristeza sem fim. Chegamos a esse ponto por descuido e incompetência. Números como esses não nascem do acaso. Nascem do descaso.

O vírus zika sem controle retrata o fracasso das políticas públicas de saúde. Ações do governo são fundamentais, mas seria ingênuo supor que, nesse estágio, seriam suficientes para debelar a epidemia. Essa luta exige comprometimento efetivo de toda a nação.

Precisamos de uma grande mobilização que envolva, além do Poder Executivo em todas as esferas, empresas, instituições de pesquisa, escolas, universidades, igrejas, Forças Armadas, além da sociedade civil. Muitas vezes incorremos no Brasil em uma distorção do conceito do que é responsabilidade pública: se é pública, parece ser de ninguém quando, na verdade, é de todos. Temos, nesse desafio, uma responsabilidade coletiva.

O Congresso também precisa dar a sua contribuição. Se o governo falhou ao não prevenir a tragédia, que possamos somar forças no seu enfrentamento. Precisamos implementar ações objetivas de apoio às famílias vítimas da microcefalia e debater, com urgência, medidas efetivas que vão desde a ampliação do prazo de licença maternidade, ao suporte financeiro e ao apoio às instituições que podem ajudar essas crianças e seus responsáveis diretos a construírem a nova vida familiar.

Não podemos permitir que essas crianças sejam relegadas à sombra da omissão do poder público, quando deixarem de ser manchete de jornal. O debate deve ultrapassar a fronteira da generalidade e alcançar a dimensão concreta da realidade. Números aterrorizantes de estatísticas precisam ganhar rostos e nomes.

Precisamos ter coragem de enfrentar perguntas difíceis. Onde esses pequenos brasileiros vão se tratar? Onde famílias de baixa renda encontrarão recursos e apoio para rotinas que serão marcadas por tantas dificuldades?

Milhares de crianças serão para sempre o retrato da incompetência do governo. Que possam ser acolhidas e se transformar também no testemunho da dimensão da solidariedade brasileira. Como pais e como país, devemos isso a cada uma delas.

Artigo publicado hoje (01) no jornal Folha de S. Paulo