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Vereadora Neuzinha: Vitória aprova uso de aplicativo para deficiente visual pegar ônibus

12308597_1027295970665444_655697459981609160_n“É necessário sairmos do discurso e promovermos na prática os conceitos de mobilidade urbana e acessibilidade. Agradeço aos vereadores que votaram a favor deste benefício importante na promoção da inclusão social no sistema de transporte coletivo de Vitória. Esse sistema também vai auxiliar idosos e outros cidadãos com mobilidade reduzida”,

 

A Câmara de Vereadores de Vitória derrubou um veto do prefeito de Vitória e aprovou o projeto de lei da vereadora Neuzinha de Oliveira que implanta sistema de monitoramento capaz de facilitar o acesso das pessoas com deficiência visual ao transporte coletivo.

O PL 311, apresentado à Câmara ainda em 2014, implanta no município de Vitória sistema que monitora as linhas do transporte coletivo municipal e “conversa” com os cegos. O sistema vai operar por meio de GPS e estará disponível no celular com o uso de um aplicativo.

O sistema aciona um sinal de voz que avisa sobre a localização do ponto de ônibus mais próximo e o momento em que o ônibus estiver se aproximando. Da mesma forma, o motorista do ônibus pode ser avisado sobre a presença de um deficiente visual em determinado ponto. O aplicativo também avisa ao cego sobre o ponto de descida. O projeto de Neuzinha garante ainda a instalação de placas informativas com numerais em alto relevo e textos em braile nos pontos de ônibus da capital capixaba.

A autora do projeto destaca que o sistema é seguro, garante condições de mobilidade, liberdade de deslocamento e acessibilidade, promovendo o conceito de inclusão social no transporte coletivo.

“É necessário sairmos do discurso e promovermos na prática os conceitos de mobilidade urbana e acessibilidade. Agradeço aos vereadores que votaram a favor deste benefício importante na promoção da inclusão social no sistema de transporte coletivo de Vitória. Esse sistema também vai auxiliar idosos e outros cidadãos com mobilidade reduzida”, afirmou Neuzinha.

Assessoria de imprensa Vereadora Neuzinha de Oliveira

 

Planejamento estratégico de ações será debatido pela JPSDB

juventude-psdb1Os presidentes municipais da Juventude Tucana de 26 municípios estarão reunidos neste sábado, a partir das 14 horas, para debater o Planejamento Estratégico 2016. O encontro será na sede estadual do partido, em Vitória.

As temáticas abordadas serão as metas de filiação em cada município, os encontros regionais, cursos de formação política, e o planejamento de campanha para os pré-candidatos da JPSDB ES.

Para Vitor Otoni, presidente estadual da Juventude, o planejamento é fundamental para o êxito nas ações e ressalta a importância do encontro deste sábado. “Fomos bem sucedidos em 2015, com a organização de 25 diretórios municipais da JPSDB, pois trabalhamos com estratégia e em equipe. Nós já apresentamos para a Executiva Estadual nosso planejamento deste ano, mas deixamos claro que iríamos debater com os demais companheiros de cada município para que possamos ser mais assertivos e democráticos em nossa gestão. Vamos estipular metas de filiação este ano e implementar a formação política para que nossos pré-candidatos estejam preparados para as eleições municipais.”

Otoni ainda afirma que irá organizar em 2016 mais 19 novos diretórios municipais da Juventude.

Serviço:

Encontro JPSDB ES
Data: 30 de Janeiro
Horário: 14 horas
Local: Sede Estadual PSDB ES

Informações adicionais

Rafael Aquino
Coordenador de Comunicação PSDB ES
27 3227-2441 / 99851-5148

 

“Sarna pra se coçar”, por José Serra

jose-serra-foto-gerdan-wesley-2Um projeto de lei que tramita no Congresso permite, numa só tacada, o funcionamento de cassinos, bingos, inclusive por vídeo, jogos eletrônicos e, por que não, o jogo do bicho, além das loterias já exploradas pelo governo. O governo Dilma anunciou que quer aprova-lo. A defesa dos supostos benefícios da medida, sem considerar custos, é ilustrativa da maneira apressada como se discutem políticas públicas em nosso país.

Quais os argumentos a favor da liberação geral dos jogos de azar? Primeiro, ela permitiria o controle daquilo que hoje corre solto na clandestinidade. Segundo, quem vai jogar no exterior ficaria por aqui. Terceiro, atividades acessórias ao jogo expandiriam empregos e impostos para os três níveis de governo. Quarto, o turismo interno e de estrangeiros bombaria. Por último, seriam fortalecidas políticas regionais de desenvolvimento.

O primeiro argumento é equivocado. A descriminalização sempre aumenta o consumo do que era proibido. Isso vale tanto para drogas quanto para os jogos. Se estes já são um problema hoje, imaginem as proporções que assumiriam se o Executivo, nos termos desse projeto de lei, viesse a credenciar até 35 cassinos no País, no mínimo um por estado. Vou abordar mais de perto esta que é a mais emblemática das modalidades de exploração do jogo.

A fim de supostamente limitar a instalação de cassinos, o PL prevê que cada um seja acoplado a uma espécie de shopping center com serviços de hotelaria. Alguém duvida, no entanto, que às vésperas de votação importante no Congresso (nem precisa ser impeachment…) o governo acabaria cedendo à pressão de bancadas para autorizar mais este ou aquele cassino?

Quanto aos empregos, cabe a pergunta: de onde viria a receita dos cassinos? Evidentemente, do bolso dos jogadores, principalmente da classe média para baixo. Não haveria riqueza nova, apenas o desvio da renda já existente. As pessoas deixariam de gastar em outras coisas para perder seu dinheiro nas roletas e nos caça-níqueis. Ou seja, empregos gerados pelo jogo eliminariam outros, vinculados a outras atividades. O bem-estar das famílias dos jogadores diminuiria, assim como seu consumo e seus investimentos em saúde, educação ou na compra da casa própria. Perderiam as famílias e o país como um todo. Fato comprovado: a introdução dos cassinos em Atlantic City – que só perde em jogatina para Las Vegas – reduziu em 25% os empregos nos demais setores. Apenas em 1995 Illinois perdeu U$287 milhões no balanço de benefícios e malefícios econômicos causados pelos cassinos.

Quanto ao turismo, vamos ser francos: algum ricaço brasileiro vai deixar de perder dinheiro em Montecarlo ou Las Vegas para se expor a fiscais da Receita e concidadãos xeretas com suas câmeras nos cassinos verde-amarelos? E por que um ricaço estrangeiro trocaria sua rota de jogo do Hemisfério Norte pela que vai do Oiapoque ao Chuí?

Quanto às divisas, também não cabe ilusão: o jogo geraria déficits significativos. O setor é intensivo em importação de equipamentos especializados. Além disso, tenderia a ser controlado por estrangeiros. As promessas de receitas abundantes – e ilusórias – passam ao largo das despesas e perdas reais que o jogo irá provocar.

Embora o PL vede benefícios fiscais, é evidente que eles acontecerão. Primeiro, porque há normas vigentes que criam essa possibilidade – até na Constituição, como no caso dos fundos regionais de desenvolvimento. Segundo, porque benefícios podem ser camuflados em concessões de terrenos e oferta de infraestrutura pelo poder público. Terceiro, por causa da regra sem exceção de que o Executivo sempre abre exceções em vésperas de votações importantes.

De mais a mais, as despesas com segurança crescerão, pois as atividades de jogo tendem a estimular o crime e a articulação de redes de narcotráfico e lavagem de dinheiro. No estado de Wisconsin, os crimes cresceram 6,7% após a abertura dos cassinos. Segundo o Instituto Americano de Seguros, 40% dos crimes de colarinho branco nos EUA tem raízes no jogo. Entre 1977, quando os cassinos foram autorizados a operar fora de Las Vegas, e 1996, as taxas de criminalidade nos EUA, para seis de sete tipos de crimes violentos, cresceram.

Além disso, o vício do jogo cria seus dependentes, tal como o álcool e as drogas, e a assistência à massa de jogadores compulsivos, também drenaria recursos. Em Iowa, em 1995, 5,4% da população tinha algum problema mais sério com o jogo, número três vezes maior do que antes da abertura dos barcos-cassino na região. Em Las Vegas, 8% da população adulta também tem problemas ligados ao jogo – faltam ao serviço para jogar, gastam dinheiro do aluguel ou cometem algum tipo de fraude para prosseguir jogando. Em New Jersey, um serviço público telefônico recebeu, em 1996, 26 mil chamadas de jogadores desesperados por dívidas. Atrás dessas dívidas vêm perda de produtividade e desfalques. Muitos jogadores param de pagar impostos. Em 1990, esses efeitos provocaram prejuízos de U$ 1,5 bilhão ao estado de Maryland.

A essas evidências sobre os Estados Unidos se somam as inferências que podemos fazer com base na praxe das decisões públicas no Brasil. A permissão ampla, geral e irrestrita de jogos de azar exige um debate bem informado, que pondere cuidadosamente custos e benefícios. Se essa prática já é escassa entre nós, imagine-se o atropelo dos fatos e da lógica se uma decisão for tomada no atual ambiente de salve-se quem puder, com o governo Dilma e sua base acossados por depressão econômica, desemprego avassalador, retrocesso das políticas sociais, a começar pela saúde, insegurança em relação ao crime e grandes escândalos administrativos. É procurar sarna pra se coçar.

*Artigo do senador José Serra (PSDB-SP) publicado nesta quinta-feira (28/01/2016) no jornal O Estado de S. Paulo

“A tela que não reflete o negro”, por Juvenal Araújo

juvenal-araujo-tucanafro-300x200A vida imita a arte, ou a arte imita a vida? Ainda matutando sobre a ausência — pelo segundo ano consecutivo — da indicação de negros pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas para o Oscar de 2016, confesso que minhas reflexões para essa questão são desanimadoras.

É um episódio que também merece a reflexão da comunidade negra brasileira, já que se trata da mais influente indústria cinematográfica do mundo, poderosa pelo seu capital simbólico, pela forma como reconstrói ou constrói a realidade, ratifica ou revela valores, universalmente, sem distinção de nacionalidades, credos ou raças.

É sintomático de um racismo velado, em maior ou menor nível de consciência, que a Academia não reconheça em nenhum de todos os atores e diretores negros, mérito ou excelência em seus trabalhos. E não faltaram atores negros em trabalhos memoráveis. Will Smith, por exemplo, em sua atuação em “Um Homem Entre Gigantes”. O inglês Idris Elba, em seu trabalho em “Beasts of No Nation”. Michael B. Jordan ou Tessa Thompson, ambos por suas performances em “Creed”, ou Jason Mitchell, em “Straight Outta Compton”.

Mas nós estamos falando dos Estados Unidos…

Quando estreou um novo trailer de “Star Wars — O despertar da força”, chegou às redes sociais uma tentativa de boicote ao sétimo episódio da saga, dado o protagonismo de um personagem interpretado por um negro, o ator John Boyega. Frases como “Se Star Wars não quer brancos nos seus filmes, não terá nosso dinheiro“, ou “Star Wars terá agora propaganda contra brancos” e “Cada vez mais ativismo anti-brancos nas telas do mundo“, foram publicadas, ranqueadas pela hashtag “#BoycottStarWarsVII”, (em tradução livre, Boicote Star Wars). É, o preconceito por lá não tem “cerimônias”.

Entre os favoritos ao Oscar de 2016, segundo a crítica especializada, os filmes “Spolight”, “O Regresso”, e “Mad Max: Estrada da Fúria”, salta aos olhos a infeliz coincidência de que nenhum deles têm atores negros entre os atores principais. Talvez essa “casualidade” deveria encerrar a nossa angustia, como ponto final — mas afirmativo — do preconceito contra os negros no cinema. Nesse caso, não pela ofensa deferida diretamente contra os afro-americanos, mas na anulação pela invisibilidade e o não reconhecimento aos seus méritos valorativos.

A classe artística afro-americana marcou sua indignação, destacadamente o diretor Spike Lee. Ele seria um dos homenageados da festa, mas já anunciou que não irá a premiação em protesto a falta de diversidade da premiação. O ator Will Smith e sua esposa, Pinkett Smith, também aderiram ao boicote.

Certa vez o escritor inglês, Oscar Wilde, afirmou que “a vida imita a arte muito mais do que a arte imita a vida…”. É verdade, mas e é aí que mora o grande problema.

#OscarsSoWhite

Juvenal Araujo é Presidente Nacional do Tucanafro

“Governo já não tem condições de nos tirar do atoleiro em que ele próprio nos jogou”, afirma Aécio Neves

aecio-neves-foto-george-gianni-2“Infelizmente, o governo está perdido em meio a crises de naturezas diversas que vêm empobrecendo os brasileiros e tirando deles a esperança de um futuro melhor. E mais uma vez faltou a coragem necessária para fazer o que precisa ser feito.”

A presidente Dilma reuniu hoje o CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social) para tratar de uma suposta pauta positiva para o país. Infelizmente, a presidente com essas ações levanta dúvidas ainda maiores sobre o real compromisso do governo no encaminhamento de reformas para a superação da crise.

Mais uma vez, o governo sinaliza com o aumento de crédito subsidiado em mais de R$ 80 bilhões; a mesma politica que foi adotada desde 2009 e que não levou ao aumento do investimento. A presidente parece esquecer que, sem confiança e credibilidade mesmo que houvesse queda dos juros, os empresários não irão investir sem que o governo aprove medidas estruturais de controle do gasto. Além disso, com o nível de endividamento das famílias hoje em 46% da renda e com o risco de perder emprego, os consumidores não entrarão em uma aventura de aumentar a sua dívida.

Causa surpresa que, apesar do elevado desequilíbrio fiscal, o governo ainda insista em falar em banda fiscal. O que é preciso é o compromisso claro do governo Dilma com alguma meta de primário, qualquer que seja essa meta, e o encaminhamento ao Congresso Nacional de um conjunto de reformas estruturais que sinalizem para o menor crescimento do gasto público.

Mas o governo, mesmo depois de 13 anos no poder, não tem ainda convicção do que fazer. Qual a proposta do governo de reforma tributária? Qual a proposta do governo de reforma da previdência? Qual a proposta do governo para retomar os investimentos no setor de petróleo? Simplesmente não sabemos.

É inútil reunir 92 pessoas quando todos nós sabemos que hoje o maior empecilho para se estabelecer o consenso mínimo para reformas estruturais é a posição do Partido dos Trabalhadores que tem se mostrado contrário ao ajuste fiscal e demanda a volta da desastrosa política econômica denominada “Nova Matriz Econômica”.

Infelizmente, o governo parece ainda não ter a exata dimensão da gravidade da situação econômica do Brasil. A melhor forma de o governo combater a crise econômica, moral e de credibilidade é reconhecendo os seus erros, sendo mais transparente nas suas propostas e, com o apoio da sua base, encaminhar ao Congresso Nacional um conjunto de reformas estruturais. Medidas pontuais de expansão do crédito de bancos públicos aumentam o custo financeiro da dívida, o subsídio, e dificultam o ajuste fiscal.

Infelizmente, ao invés de mostrar concretamente suas propostas de reformas, o governo federal mais uma vez faz uso de manobras midiáticas para tentar artificialmente criar uma agenda positiva. No final, essas medidas de marketing apenas agravarão a crise de credibilidade deste governo e dificultarão ainda mais o ajuste macroeconômico a ser feito.

Infelizmente, o governo está perdido em meio a crises de naturezas diversas que vêm empobrecendo os brasileiros e tirando deles a esperança de um futuro melhor. E mais uma vez faltou a coragem necessária para fazer o que precisa ser feito.

A verdade é que sem o resgate da confiança, com a apresentação de uma agenda clara de reformas, não haverá o retorno dos investimentos e, sem eles, não superaremos nossas enormes dificuldades. E esse Governo, ao que parece, infelizmente, já não tem mais condições de nos tirar do atoleiro em que ele próprio nos jogou.

Nota do presidente nacional do PSDB
Senador Aécio Neves

“Condomínio fraudulento”, análise do ITV

lula-reuniao_antonio_cruz_abrCom a deflagração de mais uma fase da Operação Lava Jato, as instituições avançaram ontem um pouco mais no intento de passar o país a limpo. As investigações em marcha se aproximaram ainda mais de Lula. Mas revelam também que, quando o que está em jogo é dinheiro, o PT e seus satélites são verdadeiros algozes dos trabalhadores.
No centro das investigações da Lava Jato agora está o tríplex à beira-mar que a OAS preparou para receber a família do ex-presidente. O Ministério Público de São Paulo também já estava no encalço de Lula, sob a suspeita de que a cobertura no Guarujá (SP) nada mais é do que um mimo dado pela construtora ao ex-presidente. Ou seja, propina disfarçada.

Desde que o caso veio a público, em reportagem d’O Globo de dezembro de 2014, Lula tenta brecar as revelações. Ele chegou a mover processo contra jornalistas do jornal e, no fim do ano passado, teve um pedido de indenização negado pela Justiça do Rio. A verdade incomoda.

Os novos passos da investigação da Lava Jato baseiam-se na constatação de que o tríplex foi integralmente preparado pela empreiteira para atender o gosto do freguês e receber Lula e família com conforto faraônico de frente para o Atlântico. Enquanto os demais imóveis eram entregues a seus proprietários no osso, o do líder petista sofreu reforma de R$ 777 mil.

Reforçam a constatação os depoimentos de um engenheiro dado ontem ao Jornal Nacional e o de um primo de Luiz Gushiken publicado hoje pelo Globo. Ambos não têm dúvidas: o tríplex era de Lula e a OAS ingressou no empreendimento falido da Bancoop para concluir as obras após interferência do ex-presidente.

A lista de pessoas apanhadas ontem pela Lava Jato mostra como a cooperativa dos bancários – que já teve o hoje ministro Ricardo Berzoini e o ex-tesoureiro petista João Vaccari Neto à frente – zelava pelos interesses de seus associados. Eles perderam os investimentos que lá fizeram, enquanto próceres petistas se davam bem: mais de 3 mil mutuários do Bancoop foram lesados em até R$ 170 milhões.

O tríplex de Lula e o beiço aplicado pela Bancoop nos seus associados exemplificam como age a máquina de levantar dinheiro para o PT. Os trabalhadores entraram na história aportando o suado dinheiro de suas economias e ficaram com o calote, enquanto aos mandachuvas do partido sobraram as benesses.

Tanto o entorno de Lula quanto o Planalto mostraram-se alvoroçados ontem. Dilma Rousseff, ecoando a recente carta-aberta dos advogados, viu ares de Idade Média nas investigações. São reações a um mesmo sentimento: o de que a Justiça e as instituições estão marchando fortes para punir quem transformou o Brasil num cofre a ser arrombado.

Tucanafro ES se reúne pela segunda vez este ano

12644991_922003311253895_57781410025405723_nO Secretariado da Militância Negra do PSDB – Tucanafro ES realizou nesta terça-feira (26), em Vila Velha, a segunda reunião de trabalho este ano. Na pauta, a interiorização do segmento em mais 25 municípios capixabas, ação que faz parte do planejamento estratégico de ações, e o Seminário Estadual de Formação Política que será realizado ainda neste primeiro semestre.

O presidente estadual, Marcos Nascimento, Kalunga, afirmou que as ações desenvolvidas em 2016 estão em consonância com as determinações da Executiva Nacional do Tucanafro e o objetivo principal é aumentar o número de municípios organizados para atuarem na militância, tendo em vista os inúmeros desafios que o Tucanafro Espírito Santo tem pela frente.

“Temos uma grande missão neste ano de 2016. Vamos avançar nas formulações de políticas públicas para a população negra do estado. Demos um passo extremamente importante com a indicação para a criação da Delegacia Especializada Contra Crimes de Racismo, que já está sendo conduzida pelo nosso deputado estadual Marcos Mansur. Mas iremos avançar ainda mais. Temos que ampliar o número de municípios organizados, debater e apontar rumos para a questão dos quilombolas e das doenças específicas que acometem nosso povo.” afirmou Kalunga.

Antes da reunião realizada em Vila Velha com os membros do Tucanafro, Kalunga esteve na manhã desta terça com o vice-governador César Colnago, no Palácio Fonte Grande.

“A interlocução com o Governo do Estado através do nosso vice-governador César Colnago é fundamental para que ações efetivas possam ser implementadas. Nossa conversa foi muito produtiva e certamente colheremos bons frutos para que as demandas da nossa população negra sejam devidamente contempladas.”

Assessoria de Comunicação PSDB ES
Rafael Aquino
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“Do tamanho de um mosquito”, análise do ITV

PORTO ALEGRE-RS, BRASIL, 16.02.11: Ilha do Pavão, áreas de risco para infecção da dengue pelo mosquito Aedes Egyptis. Foto: Claudio Fachel/ Palácio Piratinil

A epidemia de casos de dengue, chicungunya e zika é o retrato do abandono do país por parte do governo petista. O Brasil do século 21 convive com doenças que se imaginava há muito superadas. Fruto do descaso com a saúde dos brasileiros, mas também com a melhoria das condições básicas de vida, a começar pelo saneamento. Fruto de governantes que só se importam mesmo em continuar no poder.

Em 2015, o país bateu recorde de casos de dengue (1,6 milhão) e de mortes decorrentes da doença (863). Na gestão Dilma, além da dengue, o Brasil mudou de patamar e passou a conviver também com a chicungunya e a zika, todos transmitidos pelo mesmo vetor, o mosquito Aedes aegypti. Hoje somos tidos como ameaça internacional, devido à relação direta entre o vírus zika e a má-formação cerebral em bebês.

No início de 2015, quando grávidas já estavam sendo infectadas, o então ministro da Saúde, Arthur Chioro, dizia que o vírus não preocupava. A primeira notificação do zika no país aconteceu três meses depois. De lá para cá, os casos de bebês com microcefalia decolaram. Hoje já são 4 mil, segundo O Globo. Há quem preveja que serão 100 mil até o fim deste ano.

Durante todo o período, o governo petista pouco fez para enfrentar o problema. Quando agiu, atrapalhou. Quando se manifestou, virou motivo de galhofa. Preferiu sempre o espetáculo à ação diária, séria e responsável de combate à epidemia. Agiu como se tivesse o tamanho de um mosquito. Falhou sempre.

Em julho passado, o governo editou portaria (n° 1.025) que acabou por diminuir, na prática, o número de agentes que poderiam ser contratados para o combate ao mosquito transmissor do vírus da dengue, da chicungunya e da zika. Teve que voltar atrás, meses depois, porém.

Criou, sempre, mais dificuldades que facilidades. Pesquisas para identificar e encontrar formas de combater a zika minguam sem recursos. O teste final para produção da vacina contra a dengue dormiu nas gavetas durante oito meses antes de ser finalmente liberado pela Anvisa no fim de 2015.

Apenas em novembro, com os casos de dengue e as mortes decorrentes da doença já batendo recordes, a presidente da República começou a falar em agir para combater a proliferação do vírus zika pelo país afora. Naquela altura, nove estados já estavam sob epidemia e centenas de bebês já haviam nascido com microcefalia.

As providências oficiais foram as de praxe, em se tratando do modus operandi petista: primeiro foi criado um grupo de trabalho. Duas semanas depois, surgiu um plano nacional de enfrentamento à doença, pomposamente dividido em três eixos de ação, com salas de coordenação e controle sob a responsabilidade de 17 ministérios, além do Exército.

Neste meio tempo, as ações se caracterizaram pela pirotecnia: a escalação das Forças Armadas para eliminar criadouros do mosquito transmissor; a distribuição de repelentes para 400 mil grávidas atendidas pelo Bolsa Família; a promessa furada de que todos os imóveis do país seriam vistoriados – apenas 15% o foram – e, agora, a proposta de pagar um salário mínimo a bebês com microcefalia.

Não há resultados positivos à vista. Pelo contrário. A situação piorou, e muito. Hoje, apenas dois meses depois que o governo se deu conta de que precisava agir, por meio de seu grupo de trabalho e de seu “plano de enfrentamento”, o número de casos de microcefalia decorrentes do vírus zika multiplicou-se por dez.

Nestas últimas semanas, o máximo que o governo petista conseguiu foi emitir recomendações estapafúrdias. A começar pela feita pelo Ministério da Saúde sugerindo às mulheres que postergassem a gravidez para não correr risco de infectar os bebês. Em seguida, veio a “torcida” para que as meninas pegassem a doença antes de entrar em período fértil. Parecia piada, mas não era.

Com a propagação do vírus ocorrendo em proporção geométrica, o Brasil virou ameaça internacional. O país passou a figurar entre as áreas que se recomenda a turistas, principalmente grávidas, evitar por causa do risco de contágio do vírus zika. Viagem ao Brasil? Apenas em casos de extrema necessidade, aconselha-se.

Para piorar, o combate à epidemia foi deixado em segundo plano diante da guerrinha partidária de sempre no seio do governo. Uma ala acusa a outra de querer enfraquecer o ministro de turno a fim de tentar tomar o butim do bilionário orçamento da Saúde. No fim das contas, é só por isso que se interessam.

Da presidente da República não se ouvem ideias ou ações articuladas para fazer frente à epidemia. Sabe-se apenas que ela torceu o nariz para as declarações do ministro da Saúde, para quem o Brasil está “perdendo feio” a guerra contra o mosquito da dengue.

A própria maneira e os critérios adotados para preenchimentos dos principais escalões e a formação das equipes nos governos do PT chancelam esta guerra inócua e improdutiva. O que está em jogo é apenas o xadrez para a preservação do poder. Pouco interessam as agruras da população. A um governo assim, basta um mosquito para derrotar. Para os brasileiros, sobraram a dengue, o zika e a chicungunya.