PSDB – ES

Imprensa

Sergio Majeski faz avaliação do primeiro ano de mandato

DSC_3991Próximo ao encerramento das atividades parlamentares em 2015, Sergio Majeski realizou uma avaliação de seu primeiro ano como deputado estadual. No auditório Hermógenes Lima da Fonseca, na Assembleia Legislativa do Espírito Santo, o parlamentar apresentou ao público presente um resumo das principais ações desenvolvidas ao longo do ano.

Destacando seu empenho por uma educação pública de melhor qualidade no Espírito Santo, cobrando investimentos do Governo do Estado em estrutura e infraestrutura das unidades educacionais, condições de acesso e permanência dos alunos, além de melhor remuneração aos professores.

“Nosso mandato está pautado nos interesses da sociedade. Este primeiro ano foi desafiador, de aprendizado e de muito trabalho. Estivemos em quase todos os municípios do Estado conhecendo realidades, recebendo informações e apresentado propostas”, destaca o deputado Sergio Majeski.

No entanto, o trabalho do deputado Sergio Majeski não se dedica apenas às causas da Educação. O parlamentar já apresentou 36 projetos, conseguindo aprovar em Plenário duas propostas na área de Meio Ambiente. Uma delas já foi sancionada pelo governador, enquanto a outra está em fase final para se tornar lei.

Neste ano, Majeski apresentou também 142 indicações ao Governo, cobrando melhorias para diversas comunidades do estado, e 56 requerimentos de informação. O deputado aproveitou ainda para relatar as ações da Comissão de Ciência e Tecnologia, da qual é presidente, e as despesas com a manutenção do gabinete e com salários de sua equipe de gabinete, alcançando uma economia 74,11% e 36,53%, respectivamente.

Educação

Lembrando as visitas que já realizou em 128 escolas espalhadas pelo Espírito Santo, onde conversou com alunos, pais e professores, realizando um panorama das maiores carências dessas unidades, o parlamentar se comprometeu a percorrer as demais unidades nos próximos anos e continuar denunciando e cobrando do Executivo as melhorias necessárias.

O trabalho de acompanhamento das escolas estaduais foi apoiado pelos professores que participaram da reunião. Para Eliete Fraga, que ministra sociologia no Colégio Estadual, afirmou que todas as manifestações são um reconhecimento do empenho do deputado, “que tem sido a voz dos professores na Assembleia Legislativa”.

Participação

Sergio Majeski deu oportunidade a todos os convidados a avaliarem o mandato e apresentarem críticas e sugestões para a continuação de seu trabalho. E ainda deixou à disposição seus canais de comunicação na internet para que a população possa participar sempre.

Assessoria de imprensa Deputado Sergio Majeski
Léo Junior

“Caindo pelas tabelas”, análise ITV

dinheiro_calculadora-economia-ebc-300x199O novo rebaixamento do país, que agora chafurda na condição de “lixo” no mercado financeiro global, é uma tragédia anunciada. O Brasil voltou a figurar como pária, com crédito limitado e caro, visto com desconfiança por investidores. O PT destruiu em poucos anos o que a sociedade brasileira levou décadas para erguer.

A Fitch seguiu a Standard & Poor’s e ontem retirou do Brasil o selo de bom pagador. Das três agências de avaliação relevantes, só uma ainda não rebaixou o país. No entanto, na semana passada também a Moody’s colocou a nota brasileira em revisão, a um passo de mais uma perda de grau de investimento.

A história novamente se repetiu: o rebaixamento veio tão logo o governo do PT, mais uma vez, rasgou seu compromisso com algum compromisso de poupança fiscal – e que só não foi pior porque a oposição disse “não” à meta zero para 2016. Não foi por falta de aviso. Assim fora em setembro, assim é agora. Mas Dilma Rousseff preferiu pagar para ver. Errou, mais uma vez, a presidente; perdeu, de novo, o país.

A tendência é piorar, já que, cada vez com mais ênfase, deverá prevalecer a política econômica ruinosa do PT. Com a iminente saída de Joaquim Levy do Ministério da Fazenda, já se dá como certa uma guinada na política econômica, levada de volta aos trilhos do populismo, do artificialismo e da irresponsabilidade fiscal.

O rebaixamento e uma possível reorientação econômica do Brasil chegam em péssima hora e tendem a nos expor a uma tempestade perfeita. Agora alijado do mundo das finanças internacionais, o país terá ainda mais dificuldade para disputar os capitais globais, com a concorrência extra da alta dos juros nos EUA. Naturalmente, investidores institucionais retirarão seu dinheiro daqui.

Os emergentes já perderam US$ 500 bilhões neste ano, e vão perder mais. Adivinha de onde os investidores vão sacar seu dinheiro primeiro? Com a saída de dólares, uma das consequências para a vida cotidiana dos brasileiros será a alta da moeda americana e, por tabela, da inflação local. Retomada do investimento, geração de emprego e aumento de produção? Esquece.

O que o Brasil levou décadas para conquistar – iniciados por Fernando Henrique com o processo de estabilização da moeda e de modernização da economia – foi perdido pela gestão temerária do PT. Serão anos para retomar a condição de porto seguro para investimentos, muitos anos à margem da economia global.

A situação econômica do país é tão ruim que tem gente que até comemora que “o que era ameaça virou realidade”, como se o pior pudesse agora ter ficado no passado. Infelizmente, não será tão simples assim. Na realidade, a mudança só virá quando o país tiver se livrado de seu maior fator de risco: o governo do PT.

“Não conseguiremos fazer com que o Brasil volte a crescer apenas com política monetária”, diz Aécio

aecio-neves-foto-george-gianni-31Pronunciamento do senador Aécio Neves

Senado Federal – Brasília (DF) 

“Não conseguiremos fazer com que o Brasil volte a crescer e gerar empregos apenas com política monetária. É preciso que o Brasil enfrente de forma estrutural as causas e as razões que fazem com que hoje o Brasil tenha, dentre todas as nações em desenvolvimento do mundo, uma das piores equações econômicas, com inflação alta, crescimento negativo, juros na estratosfera.

Mais do que um projeto como esse, o que é urgente no Brasil é um governo, um novo governo com compromissos com a credibilidade, com a confiança e com a previsibilidade”, afirmou Aécio Neves ao anunciar voto contrário ao Projeto de lei nº 477, do senador Lindberg Farias (PT/RJ), que altera as competências do Banco Central. O projeto de lei foi rejeitado pelo plenário nesta quarta-feira (16/12).

Leia aqui íntegra do pronunciamento do senador Aécio Neves.

Começo de forma bastante objetiva por dizer que não desconheço as intenções do senador Lindberg ao apresentar este projeto. Acredito nas suas boas intenções, mas, em primeiro lugar, uma proposta desta complexidade, e é preciso que se registre que o tema Banco Central, suas atribuições, suas responsabilidades, é o que vem sendo objeto de debate em várias partes do mundo e não é estranho que isso também seja debatido aqui no Parlamento, mas não é prudente, a meu ver, que uma discussão desta complexidade e uma votação de um projeto com essas consequências ocorra sem uma posição clara do Ministério da Fazenda e do Banco Central do país em relação aos seus efeitos.

A posição que nos chega é que o próprio ministro da Fazenda tem objeções a esse projeto. Não que tenha ele razão, mas o projeto desta complexidade, recomendaria que fosse precedida a sua discussão de uma nota técnica com suas consequências e com seus impactos na vida real do país.

Na verdade, o senador Lindberg busca acrescentar aquelas que são atribuições e competências do Banco Central a seguinte expressão: “Perseguir a estabilidade do poder de compra da moeda, garantir que o sistema financeiro seja sólido e eficiente e estimular o crescimento econômico e a geração de empregos”.

A intenção do autor, se não estou enganado, foi acrescentar ou incluir o estímulo ao crescimento econômico e à geração de empregos nas competências do Banco Central. Aí passo a fazer um juízo de mérito, porque tenho preocupação até me baseando em experiências de outros países do mundo que vem mantendo um nível de inflação baixo, um crescimento moderado, mas por longo prazo, como o Banco Central dos Estados Unidos e o Banco Central Europeu, porque na verdade é preciso que nós compreendamos que os mecanismos geradores do crescimento econômico não se dão em razão apenas de uma política monetária.

Na verdade eles têm que se basear numa política real, e hoje no Brasil, me permito repetir aqui as palavras do senador Aloysio, o que falta hoje ao país não são novas atribuições do Banco Central, e quero dizer que acho que esse projeto mesmo não sendo aprovado hoje será objeto de discussões futuras, mas falta ao Brasil um governo que crie as condições mínimas de credibilidade e de confiança nos agentes econômicos para que efetivamente possamos perseguir aquilo que é objetivo de todos, da oposição e governo, que é o crescimento econômico sustentável, com inflação sobre controle, e como consequência disso a recuperação da geração de empregos.

Portanto é preciso que tenhamos uma clareza muito grande, que não são os parâmetros de políticas monetárias os definidores do crescimento econômico e tampouco da geração de empregos.

Já tivemos experiências no passado e sabemos, com a política monetária expansionista, pode gerar algum crescimento, mas esse crescimento será transitório, será efêmero, será circunstancial. Pois, percebido pelos agentes econômicos trará, como consequência, na verdade, um recrudescimento inflacionário.

O próprio Federal Reserve, citado aqui como exemplo e talvez como inspiração para esse projeto, estabelece como atribuições e objetivos do Banco Central máximo emprego, preços estáveis e taxas de juros de longo prazo moderadas. Portanto, como seus objetivos. Mas o mesmo FED admite de forma clara que o nível máximo é grandemente determinado por fatores, como disse aqui, não monetários, que afetam a estrutura e dinâmica do mercado de trabalho.

Repito que a prudência recomenda cautela nessa discussão e por isso encaminharemos o voto contrário, mas buscando estimular esse debate e quem sabe com mais tempo, ouvindo também aqueles que têm experiência nessa área, além dos senhores parlamentares, senhores senadores, quem sabe possamos voltar a essa discussão no futuro.

O que me parece é que essas regras ou essas atribuições não garantem os objetivos nela expressos.

Não conseguiremos fazer com que o Brasil volte a crescer e gerar empregos apenas com política monetária. É preciso que o Brasil enfrente de forma estrutural as causas e as razões que fazem com que hoje o Brasil tenha, dentre todas as nações em desenvolvimento do mundo, uma das piores equações econômicas, com inflação alta, crescimento negativo, juros na estratosfera.

Ao final, mais do que um projeto como esse, o que é urgente no Brasil é um governo, um novo governo com compromissos com a credibilidade, com a confiança e com a previsibilidade senhor presidente.

PSDB Cariacica realiza encontro para organização dos segmentos nesta sexta (18)

psdbesO PSDB Cariacica realiza nesta sexta-feira (18), às 19 horas, reunião para organização e posse do PSDB Mulher, JPSDB e Tucanafro no município. O encontro será no auditório da escola Polivalente Hunney Everest Piovesani no bairro Santa Fé.

A presidente do diretório municipal, vereadora Ilma Siqueira reitera a importância  dos segmentos tucanos organizados. “É fundamental atualmente a participação efetiva dos jovens, mulheres e negros no debate político e social. Em Cariacica, estamos trabalhando com foco na filiação de novas lideranças nestes três segmentos, e o evento desta sexta marca uma nova etapa no PSDB local.” afirmou Ilma.

Para o presidente estadual da JPSDB, Vitor Otoni “Cariacica está entre os municípios com o maior índice de violência contra jovens no estado, onde as jovens engravidam prematuramente, e a organização da Juventude é de extrema importância para elaboração de políticas públicas especificas para o município. O presidente Yuri Zonta, que irá assumir a direção municipal, tem total capacidade para desenvolver projetos e ações para tentar minimizar esses números assombrosos que pairam sobre Cariacica.”

Já o presidente do Tucanafro ES, Marcos Nascimento – Kalunga,  afirma “estamos organizando os secretariados da militância negra do PSDB em vários municípios do estado. Cariacica é o 11º a ser estruturado. Nosso esforço é levar o debate sobre as temáticas referentes aos diversos problemas que a população negra enfrenta diariamente. Apresentamos soluções e estamos empenhados para que nossa militância possa ser efetiva no debate político cada município. “ destacou Kalunga.

Madalena Santana, presidente estadual do PSDB Mulher destaca a importância da militância feminina em Cariacica “defendemos a maior participação das mulheres na política em todos os municípios do Espírito Santo. Em Cariacica não é diferente, vamos trabalhar para que o nosso segmento seja forte e que tenhamos candidatas preparadas para o pleito do ano que vem. Outro ponto importante é a campanha de filiação de mulheres para alcançarmos nossa meta de 50% de filiadas.” .

Serviço:

Encontro PSDB Cariacica
Posse do Tucanafro, JPSDB e PSDB Mulher em Cariacica

Dia: 18/12 (sexta)
Horário: 19 horas
Local: Auditório da escola Polivalente Hunney Everest Piovesani – Bairro Santa Fé.

Assessoria de Comunicação PSDB ES
Rafael Aquino

 

 

Antonio Imbassahy é eleito líder da bancada tucana na Câmara em 2016

antonio-imbassahy-foto-george-gianniA bancada do PSDB na Câmara acaba de eleger o deputado Antonio Imbassahy (BA) como líder em 2016. O tucano recebeu 28 votos, contra 23 do deputado Jutahy Junior (BA). Imbassahy substituirá o atual líder, Carlos Sampaio (SP). Confira mais informações em instantes.

PERFIL
Antonio Imbassahy é baiano, formado em engenharia elétrica pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador, onde foi prefeito por dois mandatos. Foi eleito pela primeira vez em 1996, sendo reeleito em 2002, com excelentes índices de aprovação.

Em setembro de 2005, filiou-se ao PSDB, quando assumiu a Presidência do Diretório Estadual do partido. Em 2010, foi eleito deputado federal, assumindo a Liderança da bancada do partido na Câmara em 2014. No mesmo ano, foi reeleito deputado federal com a maior votação de Salvador.

Ao longo de seu segundo mandato, Imbassahy tem exercido papel fundamental na apreciação de temas importante para a sociedade brasileira e na fiscalização de atos do Governo Federal. Atuou pela aprovação do Voto Aberto, do direito de investigação do Ministério Público, e se notabilizou pela defesa da Petrobras, tendo sido, inclusive, indicado vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou a corrupção na estatal.

Presidente do Tucanafro cumpre agenda com deputado Mansur e vereadora Neuzinha

kalungaO presidente estadual do Tucanafro, Marcos Nascimento – Kalunga, cumpriu duas importantes agendas nesta terça-feira (14). Com o objetivo de debater e discutir temáticas relevantes para o segmento, Kalunga se reuniu às 13 horas com a vereadora Neuzinha de Oliveira, que preside a Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Vitória, para discutir ações contra a falciforme, doença que afeta as hemácias, preferencialmente na raça negra, onde os glóbulos vermelhos deixam de possuir o formato arredondado e elástico, passando a possuir a forma de uma foice, originando o nome “falciforme”.
As consequências são dores fortes pelo corpo devidos o bloqueio dos vasos sanguíneos. Pois formato anormal das hemácias em forma de foice e não arredondadas se transportam com dificuldade pelos vasos mais finos, falta de oxigenação no corpo, pois as hemácias afetadas pela drepanocitose não carregam a quantidade normal de moléculas de oxigênio e dores articulares por causa da má circulação.

Às 16 horas, Kalunga esteve na Assembleia Legislativa, no gabinete do deputado Marcos Mansur, para acompanhar o andamento da proposta da criação da delegacia especializada em crimes contra o racismo, projeto que foi apresentado pelo presidente nacional do Tucanafro, Juvenal Araujo, em reunião com o coordenador da área de direitos humanos do Governo do Estado, professor Júlio Pompeu.

“Nosso estado tem índices alarmantes de mortes de negros. É de extrema importância a criação da delegacia para encerrar o massacre de nossa raça em solo capixaba” afirmou Kalunga.

Mansur, único deputado autodeclarado negro no Espírito Santo, está preparando os tramites para apresentação da proposta.

 

Majeski vota contra criação de cargos comissionados na Assembleia

16257114179_9c9e2ac04b_oA Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) aprovou, na última terça-feira (15), o projeto de resolução da Mesa Diretora que autoriza a criação de 26 novos cargos comissionados no Poder Legislativo, de livre indicação.

Apesar de todos os apelos para enxugamento de despesas públicas e para redução permanente de gastos com pessoal, a Ales seguiu direção contrária e aproveitou a última semana de atividades legislativas antes do recesso parlamentar.

Os Salários variam entre R$ 3,4 mil e 4,5 mil e o único a votar contra a criação dos cargos foi o deputado Sergio Majeski.

Majeski afirma que no momento de crise econômica que o país atravessa não é razoável a criação de novas despesas.

“Perto de terminar o ano, a Assembleia retorna com um projeto que começou a ser discutido no mês de agosto, gerando uma repercussão negativa na imprensa e que acabou sendo suspenso. E ontem (terça), em uma votação rápida, a maioria dos deputados foi a favor da criação de 26 cargos comissionados em um momento muito inoportuno. Fui o único a votar contra. Não seria de bom tom terminar 2015 criando cargos, gerando uma despesa que pode chegar a R$ 1,7 milhão por ano. A aprovação dessa proposta depõe contra o próprio Parlamento” afirmou Majeski.

Leia matéria na íntegra:

http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2015/12/assembleia-aprova-criacao-de-mais-cargos-comissionados-no-es.html

 

 

“Sem meta, sem rumo, sem governo”, análise do ITV

O país está, novamente, acéfalo na área econômica. Joaquim Levy já não manda mais e tornou-se, para usar um termo caro ao momento, um ministro da Fazenda decorativo. A economia brasileira vinha num rumo péssimo, agora passa a caminhar sem direção alguma. A irresponsabilidade é ampla, geral e irrestrita.

Os rumores sobre a saída do ministro vêm se avolumando nas últimas semanas. Cresceram na mesma medida em que suas tentativas de aprumar a economia esbarraram na presidente Dilma e nas vozes contrárias do PT. Levy é a pessoa errada no lugar errado, na hora errada.

O estopim da saída – que ainda não foi oficializada, mas é dada como certa para os próximos dias – é a definição da meta fiscal para o próximo ano. Dilma a quer zerada, ou seja, nenhum centavo de poupança. A bem da verdade, o ministro e a presidente divergem sobre o nada, porque nenhuma meta deste governo goza de qualquer credibilidade.

A meta fiscal para 2016 começou como superávit de 2% do PIB. Em agosto, passou a um déficit de 0,5%. Com a péssima recepção, que resultou no rebaixamento do país, voltou ao campo positivo, chegando a 0,7% do PIB. Agora caminha para ficar em zero, conforme defende Dilma e pode ser votado ainda hoje pelo Congresso. Com a meta de 2015, aconteceu o mesmo ziguezague. Que credibilidade têm objetivos assim traçados?

Serve para a área fiscal o que Dilma tornou mantra de seu governo quando o assunto é fixar algum objetivo para políticas públicas: “Nós não vamos colocar uma meta. Nós vamos deixar uma meta aberta. Quando a gente atingir a meta, nós dobramos a meta”.

Como consequência, o Brasil tornou-se um país sem credibilidade, super-endividado, com maior risco de novo rebaixamento e com crédito mais restrito na praça. A evolução recente da nossa dívida bruta é uma tragédia à parte: passou de 51% do PIB em 2011 para os atuais 66%, pior nível em nove anos. Até o fim do atual mandato, deve atingir 80% do PIB.

Mas pode piorar. O governo tem indicado que a gestão Levy na Fazenda não se coaduna com o momento político atual. Isso significa que, para enfrentar a crise política, a presidente da República planeja afrouxar ainda mais as amarras dos gastos públicos. É insistir numa estratégia que já se revelou fracassada.

Sem Levy, a parca credibilidade que o atual governo ainda mantinha se esvai. Sua breve passagem pelo cargo comprova que não bastam nomes quando a direção geral é ruinosa. A gestão petista precisaria ser muito mais austera com os recursos públicos, cortando suas gigantescas despesas e ajustando a máquina – algo que Dilma prometeu e jamais fez.

O orçamento do país só será melhor executado quando o Estado brasileiro for reformado. As gestões petistas nunca se dispuseram a isso – nem exibem competência para. Para o PT, responsabilidade fiscal sempre foi um valor a ser combatido. Deu no que deu: o partido quebrou o Brasil, e não é apenas um ministro que dará jeito em tamanho estrago.

 

Governo não tem credibilidade para liderar processo de recuperação econômica, diz Aécio após novo rebaixamento da nota do país

img_2001A nova perda do selo de bom pagador do Brasil, retirado dessa vez pela agência de classificação de risco Fitch, nesta quarta-feira (16/12), não foi uma surpresa para o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves. Em seu perfil na rede social Facebook, o senador afirmou que a gestão petista não tem credibilidade para liderar o processo de recuperação econômica, necessário para a retomada do crescimento do país.

Em setembro, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s já havia retirado o selo de bom pagador do Brasil. Para Aécio, o novo rebaixamento da nota brasileira não é algo inesperado, já que o ajuste fiscal proposto pelo governo da presidente Dilma Rousseff não surtiu os efeitos esperados.

Leia a íntegra da declaração do senador Aécio Neves:

“O Brasil perdeu novamente o selo de bom pagador de mais uma agência de classificação de risco. Não é algo inesperado, pois o ajuste fiscal não surtiu os efeitos anunciados. A presidente Dilma não tem apoio político de sua base para aprovar reformas estruturais e colocou o Brasil em uma trajetória de crescimento da dívida que é insustentável.

Estamos em um momento muito difícil, pois, com este governo, todos os indicadores econômicos continuarão a piorar nos próximos meses e todos os avanços das últimas décadas no país estão em risco.

O Brasil precisa do início de um novo ciclo de governo que restaure a confiança e credibilidade perdidas e que nos permita a adoção de uma agenda de reformas estruturais para garantir a recuperação das contas públicas, o crescimento e as conquistas sociais.

Infelizmente, o governo não tem credibilidade para liderar este processo”.

Aécio Neves

 

Nota do PSDB – Caixa 2 do PT

logo-600x400A confissão de José Carlos Bumlai à Polícia Federal, publicada pela imprensa nesta terça-feira (15/12), de que um empréstimo foi arquitetado junto a uma instituição financeira para repassar R$ 12 milhões para o Caixa 2 do Partido dos Trabalhadores, em 2004, reforça a importância de que sejam levadas em profundidade as investigações de práticas criminosas envolvendo o PT.

Trata-se não somente da confirmação da existência de um Caixa 2 na contabilidade do partido, mas sim de uma relevante prova de que contratos públicos foram utilizados para desviar o dinheiro de estatais brasileiras em benefício do partido ao qual pertence os dois últimos presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

A confissão de Bumlai se soma aos depoimentos já prestados na Operação Lava Jato e que descortinam uma série de fatos ilícitos de enorme gravidade. Tais como: corrupção ativa; tráfico de influência e manipulação de licitações públicas envolvendo a alta direção da Petrobras, dirigentes e tesoureiros do PT; lavagem de dinheiro; desvio de recursos públicos para enriquecimento pessoal e distribuição de dinheiro entre aliados; e, agora, a revelação de novo desvio para atender às campanhas eleitorais do PT.

José Carlos Bumlai – mais conhecido como amigo pessoal do ex-presidente Lula e que, fatos comprovam, tinha passe livre para transitar no Palácio do Planalto – expõe a forma com que o PT se organizou no poder para colocar o orçamento das estatais a serviço da máquina eleitoral do partido.

Sua confissão fortalece as graves suspeitas denunciadas pelo PSDB ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de que recursos de corrupção foram usados para financiar campanhas majoritárias do PT também nas disputas pela Presidência da República.

O PSDB reitera seu apoio e confiança no trabalho da Justiça, da Polícia Federal e do conjunto das instituições brasileiras que têm desbaratado a extensa rede de corrupção envolvendo o PT.