PSDB – ES

Imprensa

J`accuse, por Antônio Marcus Machado

antonioitvA França, país da liberdade, legalidade e fraternidade, foi duramente atingida pelos atentados terroristas recentes. Das esculturas de Rodin ao Túmulo de Napoleão, nada mais seria registrado pelas lentes de Robert Doisneau, o mestre dos flagrantes do cotidiano francês, que a dor, o sangue e as lágrimas de seu povo. Silenciosamente, o Sena a tudo observa e carrega, por séculos, desde tempos imemoriais, a história de sua Monarquia e de sua duramente conquistada República. É um rio que passa em suas vidas. Como se fosse um bálsamo para seus ferimentos. O que ocorreu na França foi uma covardia, um ato covarde que tirou a vida de inocentes.

Esse atentado do inicio deste mês de novembro me faz pensar em simbologias e escolhas. E os criminosos parecem ter conjugado ambas. Primeiro porque um dos alvos fatídicos foi o Stade de France. Em francês, stade tanto pode significar estádio quanto palco. Um palco majestoso e emblemático já que apresentava duas seleções de países que têm uma história em comum na segunda guerra mundial, pelo menos parcialmente. E nele, nesse palco, estava o Presidente da França. Nesse sentido o alvo foi o poder do Estado, cérebro das decisões nacionais.

O segundo alvo, foi a imagem do prazer, da vida boêmia dos bataclans, dos símbolos do Moulin Rouge antigo. Quem sabe alguns “bon vivant” inocentemente deleitando-se com o que a vida pode lhes oferecer de melhor.  Se há uma referência notável no turismo francês é a sua vida noturna, retratada por Moliére, no século XVII, em suas sátiras, comédias e tragédias ao entreter o Rei Luís XIV.

O terceiro alvo foi o cotidiano, a vida do cidadão que trabalha e depois vai a um restaurante, dentre tantos na talentosa culinária francesa. É o momento em que conversam, trocam percepções sociais e culturais, bebem um bom vinho e muitas vezes travam fervorosos debates políticos, como a questão dos refugiados, dos imigrantes, do nacionalismo francês, dentre outros temas. E, claro, falam de futebol.

 Agora, quem será o Zola que escreverá  “Jáccuse”

Comissão do Congresso aprova emenda de Aécio que reajusta Bolsa Família pelo índice oficial de inflação

img_3297-1A Comissão Mista de Planos, Orçamentos e Fiscalização do Congresso Nacional aprovou emenda apresentada pelo senador Aécio Neves ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016 que garante aos brasileiros que recebem o Bolsa Família o reajuste do benefício pelo índice oficial de inflação.

O texto aprovado pela comissão, esta semana, estabelece que a Lei Orçamentária de 2016 deverá prever recursos suficientes para assegurar o reajuste de todos os benefícios financeiros de acordo com a taxa de inflação acumulada, medida pelo IPCA, entre maio de 2014 a dezembro de 2015.

O Bolsa Família está sem reajuste há mais de um ano, apesar do crescimento expressivo da inflação, que corroeu o poder de compra dos beneficiários.

“Em períodos de dificuldades fiscais, como certamente será o ano de 2016, é necessário que o governo atue com maior seletividade na definição das prioridades, do que resulta a alocação de recursos. Em nosso entender, o alcance socioeconômico do programa impõe que o poder de compra dos benefícios seja preservado, sem o que a reconhecida eficiência se perde”, justificou o senador Aécio Neves ao apresentar a emenda.

A emenda do senador sobre o Bolsa Família será votada junto com o projeto da LDO de 2016. A previsão é que o texto entre na pauta da próxima reunião do Congresso Nacional, marcada para terça-feira (17/11). Para entrar em vigor, a medida precisa ser aprovada em plenário e depois sancionada pela presidente da República.

 

Aécio Neves se reúne com bancada tucana na Câmara dos Deputados

img_4062O senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, reuniu-se, nesta quinta-feira (12/11), com a bancada tucana na Câmara dos Deputados para discutir os preparativos do partido para as eleições municipais de 2016. Durante o encontro, o senador informou que a legenda prepara para o início de dezembro a divulgação de um documento com propostas para ajudar o país a superar a grave crise econômica e social em que o governo do PT mergulhou o Brasil.

“O que estamos fazendo agora, além das críticas, além da correção de rumos que temos aqui cobrado, estamos apresentando propostas. Vamos, ao final deste ano, na primeira semana de dezembro, apresentar ao país um diagnóstico da gravidade da crise, do que nos espera para o ano que vem, mas principalmente propostas, sobretudo na área social, em razão da gravidade da crise por que hoje passam milhões e milhões de famílias brasileiras”, afirmou o senador, em entrevista à imprensa após a reunião.

Na coletiva, Aécio também explicou a decisão da bancada tucana na Câmara dos Deputados em favor do processo de cassação do presidente da Casa, Eduardo Cunha. Aécio voltou a afirmar que as explicações dadas pelo parlamentar para as contas que mantém na Suíça foram frágeis diante das provas apresentadas pelo Ministério Público Federal (MPF).

O senador ressaltou, no entanto, que a responsabilidade pela atual crise econômica, social e moral que atinge o país é intransferível e cabe ao ex-presidente Lula, à presidente Dilma e ao PT.

“Não temos o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, como uma prioridade do PSDB. A decisão que tomou a bancada do PSDB na Câmara dos Deputados foi uma decisão correta em face daquilo que foi apresentado à sociedade. Tanto as provas quanto a inconsistência das respostas a elas. Na verdade, é preciso que fique claro também que a responsabilidade por tudo que vem acontecendo com o Brasil, a crise econômica, a gravíssima crise social e a crise moral hoje mostrada a todos nós, e a cada dia de forma mais surpreendente pela Operação Lava-Jato, tudo isso é obra do governo do PT. É obra da presidente Dilma e do ex-presidente Lula. Não podemos perder esse foco”, afirmou o presidente nacional do partido.

Aécio Neves ressaltou que a decisão do PSDB de pedir o afastamento de Cunha já começou a influenciar outras legendas, apesar de o partido ter apenas 10% das cadeiras na Casa.

“O PSDB hoje é 10% da constituição da Câmara dos Deputados. E a nossa posição política, eu já percebo, começa de alguma forma a influenciar outras forças partidárias aqui na Câmara dos Deputados. E principalmente setores da sociedade. O PSDB tem esta responsabilidade de manter-se conectado com grande parte da população brasileira que nos emprestou seu apoio nas últimas eleições e boa parte daquela que está frustrada do voto equivocado que deu”, disse o senador Aécio Neves.

TSE

O senador anunciou que o PSDB não irá recorrer da decisão do presidente do TSE, Dias Toffoli, de indicar a ministra Maria Thereza para a relatoria das ações de impugnação impetradas pelo partido contra a campanha à reeleição da presidente Dilma. Ele cobrou agilidade na tramitação dos processos.

“Confiamos na ministra Maria Thereza. É uma juíza respeitada e pedimos apenas celeridade no momento em que as solicitações, seja o compartilhamento de provas, e de outras diligências, lá cheguem. Quero aqui reafirmar que a ministra Maria Thereza tem o respeito do PSDB e acreditamos que ele cumprirá o papel institucional que deve cumprir, até porque já fez isso em outros casos extremamente graves”.

 

“Dilma na lama”, análise do ITV

dilma-foto-george-gianni-psdb-300x200A foto em que Dilma Rousseff assiste do alto, distante, as cenas da maior tragédia ambiental registrada no país traduz à perfeição a forma como a presidente da República lida com os problemas do país e o sentimento dos brasileiros. À consternação teatralmente encenada para as câmeras não correspondem ações que se espera de um governo minimamente preocupado com seu povo.

A tragédia de Mariana aconteceu na quinta-feira da semana passada. Deixou, até agora, nove mortos – 19 pessoas ainda estão desaparecidas. Dilma demorou sete dias para sair dos gabinetes acarpetados de Brasília para se aproximar, ainda que das alturas, do drama vivido por milhares de famílias atingidas pela lama lançada após o rompimento da barragem da Samarco, mineradora controlada pela Vale e pela BHP Billiton.

Neste ínterim, a presidente encontrou tempo até para se confraternizar com artistas e fazer festinha no Palácio do Planalto, além de dedicar-se a arrochar caminhoneiros que protestavam contra ela. Preferiu manter os pés na lama de Brasília a embrenhar-se nos rejeitos que destroçaram a vida das famílias solapadas pela tragédia.

Quando agiu, manteve profilática distância do epicentro da catástrofe: pousou seu helicóptero a 365 km de onde a barragem se rompeu. A lama estourou em Mariana; Dilma desceu em Governador Valadares.

Nos gestos traduz-se o descaso que o governo do PT exibe em relação aos problemas reais do país. Uma administração pública existe para recolher dinheiro da sociedade e aplicá-lo de maneira a bem cuidar dos cidadãos, melhorar-lhes a vida. É o mínimo, é o básico. É tudo o que Dilma não consegue fazer.

O governo tem no Orçamento verba vultosa para prevenção, preparação e respostas a desastres e emergências, além de gestão de riscos. Dinheiro para evitar a tragédia não faltou. Foram R$ 17,5 bilhões disponíveis nos últimos quatro anos, dos quais R$ 7 bilhões simplesmente se perderam, por jamais terem sido aplicados.

A estrutura destinada a fiscalizar as atividades minerárias é, com o perdão do trocadilho, uma catástrofe. Nos últimos quatro anos, cada barragem passível de fiscalização recebeu, em média, uma visita de fiscais federais, informa a Folha de S.Paulo. Técnicos do órgão responsável por fiscalizar a mineração, o DNPM, acusam o governo de ser “negligente”.

Gastou-se neste ano menos da metade do que foi gasto em 2014, relatou O Estado de S. Paulo. Onde, diabos, vai parar a dinheirama que o governo cobra da sociedade? Percebe-se, sem dificuldade, que o inchaço do Estado não serve ao povo, mas sim ao partido.

A tragédia de Mariana exige dos governantes respeito ao drama das famílias, reparação integral das perdas pessoais (muitas delas, infelizmente, insanáveis) e reconstrução ambiental completa. Obriga ainda uma mudança de atitude em relação às imensas dificuldades que a população enfrenta. Na ótica de Brasília, as catástrofes parecem sempre menores, porque sempre vistas do alto, à distância.

 

ITV e PSDB ES promovem debate sobre a competitividade do Brasil nos mercados globais

_BCS5334O Instituto Teotônio Vilela (ITV) e o PSDB-ES realizaram, na sexta-feira (13/11), em Vitória, o encontro regional “Caminhos para o Sudeste”, com o tema “Competitividade Brasileira em Mercados Globais”. O evento integra as comemorações dos 20 anos do ITV.

Um dos palestrantes do encontro, o economista e técnico do IPEA, Mansueto Almeida, falou que a crise econômica brasileira decorre da total falta de confiança de empresários, investidores e sociedade no atual governo. “O governo não consegue nos mostrar o que vai fazer. O ministro fala uma coisa e a presidente outra. Todo dia surgem dúvidas se o ministro da Fazenda vai continuar ou não. Os senadores do próprio partido do governo o criticam. Como esperar apoio de outros partidos para aprovar as medidas de ajuste propostas pelo governo? As pessoas não confiam na presidente.”

_BCS5388Mansueto afirmou também que o Brasil vai passar pela pior recessão desde a década de 80. “A culpa da recessão brasileira não é do resto do mundo. Desde 1900, o Brasil só teve queda de PIB em dois anos consecutivos em 1930 e 1931. Nosso PIB esse ano deve encolher 3% e possivelmente vai cair o mesmo percentual no ano que vem também, enquanto o resto do mundo tem crescido entre 3 e 3,5%. Teremos uma década perdida em termos de crescimento do PIB e produção da economia.”

A “política econômica diferente e voluntarista” adotada pelos governos do PT a partir de 2005 foi a grande responsável pelo desarranjo das contas públicas, segundo o mestre em economia. “O PT começou a aumentar brutalmente os gastos de uma forma não sustentável. Começou a oferecer financiamentos sem critérios, deu muitos subsídios e desonerações. De 2007 a 2014, o governo aumentou sua dívida em 500 bilhões de Reais para mandar recursos ao BNDES e subsidiar empresas que não precisavam”.

“Agora, o governo está reduzindo investimentos, já cortou 24 bilhões de Reais, e quer aumentar impostos – como a CIDE e a recriação da CPMF. Nossa carga tributária já é maluca e desigual. Não avançamos nada em reforma tributária. O governo está perdido. Acreditava que pra ter desenvolvimento e crescimento era só bater na mesa e ser voluntarista”, complementou.

A delicada situação das estatais brasileiras também foi tema da palestra. “Não se controla inflação segurando preço de gasolina e conta de luz, isso quebra as estatais. A Petrobras é, hoje, a empresa mais endividada do mundo. Para equiparar a dívida dela com a de outras petroleiras do mundo, teria que dobrar o preço da gasolina. Em 2012, o governo mudou também todas as regras do setor elétrico e quebrou a Eletrobras. São erros econômicos triviais”, ponderou Mansueto.

Mesmo diante do cenário atual, Mansueto mostrou otimismo quanto ao futuro de longo prazo do Brasil e apontou o caminho que deve ser seguido daqui pra frente. “Quando comparamos o Brasil com os outros grandes emergentes, nos destacamos. Temos uma democracia plena, com liberdade de expressão, partidos políticos fortes. Sou otimista quanto ao futuro do Brasil. O que precisamos é de um governo com um compromisso muito claro em cima de um plano de ação e esse governo não tem propostas claras.Temos que dar segurança aos investidores, é muito ruim ficar mudando as regras toda hora, e recuperar a confiança”.

“Só vamos sair da crise se o país voltar a crescer. A recessão deve se agravar e o governo vai precisar reunir um grande apoio político para aprovar as medidas que pretende, nenhum economista vai resolver isso”, concluiu Mansueto.

Com Dilma não dá

_BCS5305Em sua palestra, o presidente do ITV, José Aníbal, também afirmou que, apesar do atual cenário, é possível ser otimista com relação ao Brasil, porque o país soube aproveitar boas oportunidades de crescimento desde a redemocratização. Entretanto, essa retomada não incluiria a presidente Dilma Rousseff. “Ela não governa. Precisamos encarar os problemas e agir, mas Dilma não tem condições para isso”, disse.

José Aníbal citou alguns momentos em que foi possível o Brasil aproveitar as oportunidades. “Tivemos uma Constituição generosa e, depois do impeachment, tivemos novamente sorte: um presidente que compreendeu a necessidade de reformas, de recuperação econômica, de emancipação da inflação. Aí, surgiu o Plano Real”, disse. Já nos governos do PSDB, destacou Aníbal, tivemos a universalização da educação e da saúde, além dos avanços sociais com programas como o Bolsa Escola, o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) e o Vale-gás.

“Também fizemos as reformas estruturantes, sempre, pelo caminho do Parlamento. Aprovamos a Lei do Petróleo, que fez a Petrobras crescer, sempre debatendo com o Congresso. Mas esse governo faz o contrário. E a regressão vem sendo exponencial” , afirmou José Aníbal, citando o exemplo da MP do Setor Elétrico. “Foram apresentadas 400 emendas, mas nenhuma foi aceita. E o resultado está aí: todos os meses os brasileiros recebem a visita de Dilma por meio do aumento na conta de luz”, disse.

“Agora também estamos com juros a 14,5% ao ano. Mas essa taxa incide mensalmente para aquelas pessoas que usam moedas alternativas, como cartão de crédito e cheque especial. E hoje temos que 50 milhões de famílias estão adiando pagamentos”, relatou o presidente do ITV. “Além disso, há forte perspectiva de aumento do desemprego também no próximo ano”, completou.

“Mas o fato de o governo do PT ter desperdiçado a bonança da primeira década pós-real e reformas, não impede que sejamos otimistas. O Brasil está acostumado a renascer das cinzas. O mundo quer a volta do crescimento no pais. Só que, com Dilma, não vejo como”, concluiu.

Falta de confiança e de investimentos

_BCS5480O presidente do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo, Luiz Paulo Vellozo Lucas, baseou sua reflexão em três pontos básicos: enfraquecimento do Real, esgotamento dos investimentos público e privado e crise energética. “Primeira reflexão a se fazer é a falta de confiança no governo federal. E pelo cronograma brasileiro essa crise deve durar até as eleições de 2018. As regras podem ser boas ou ruins, mas a falta de confiança em quem está cuidando do interesse coletivo é preocupante”, apontou Luiz Paulo.

“Ainda esbarramos na questão da competitividade, por causa da desvalorização do Real. Tudo o que foi feito 20 anos atrás foi perdido nos últimos anos. O segundo elemento é o esgotamento dos investimentos público e privado. Por fim, há a questão da energia. O preço da energia é muito alto”, destacou Luiz Paulo.

Encarar a crise

_BCS5634O vice-governador do Espírito Santo, César Colnago, destacou a necessidade de encarar a crise atual e até aquelas que poderão atravessar os caminhos dos brasileiros. “O Espírito Santo é exportador e, embora tenha sofrido com o fim do Fundap, perdas no ICMS e nos royalties, logo que assumimos o Governo, criamos o Comitê de Gastos e começamos os ajustes” disse. Outro ponto considerado fundamental por César Colnago é o investimento na educação. Ele citou a experiência da Escola Viva, implantada pelo governo capixaba.

Colnago também destacou o problema da crise hídrica e o que o governo estadual tem feito para contorná-lo. “Estamos investindo na recuperação dos rios Santa Maria da Vitória e Jucu. Também estamos acompanhando a questão do impacto ambiental e recuperação dos leitos”, disse.

Favorecimento da impunidade

_BCS5692O deputado federal Max Filho fez um resumo da semana legislativa e lamentou a aprovação de regras que favorecem a impunidade. “A semana começou com a aprovação da bonificação da outorga sobre a energia. Esse é o nome chique para dizer que o Governo avançou sobre bolso do brasileiro permitindo o aumento da tarifa de energia”, afirmou o parlamentar, criticando ainda a aprovação da MP que permite a repatriação de valores. “Isso nada mais é que permitir a entrada no país de dinheiro ilícito. Vão pagar um imposto e deixar livre quem promoveu evasão de divisas, sonegação”, assinalou.

O Encontro Regional “Caminhos para o Sudeste – Competitividade Brasileira em Marcados Globais” foi comandado pelo presidente estadual do ITV no Espírito Santo, Antônio Marcus Machado, que destacou a importância do evento promovido pelo Instituto. “Vamos fazer outros encontros como este, no interior do estado, ouvido as pessoas, para que suas contribuições façam parte das propostas que o PSDB apresenta”, disse.

BCS5300

Competitividade Brasileira, por Antônio Marcus Machado

antonioitvAmanhã, dia 13 de Novembro, uma sexta feira, teremos um ótimo encontro do PSDB e seus convidados, no Hotel Senac da Ilha do Boi, em Vitória, Espirito Santo, de 9 as 12 horas da manhã. Trata-se de uma proatividade do Instituto Teotônio Vilela Nacional em parceria com o Instituto Teotônio Vilela Estadual, com total apoio do PSDB Estadual.  Faz parte de uma série de encontros regionais para a disseminação de conhecimentos, percepções e proposições para a construção de um Brasil melhor.

Não se trata de um encontro politico eleitoral em si, mas uma oportunidade de dividir, somar e multiplicar conhecimentos relacionados à capacidade de o nosso país, assim como nosso Estado, participar de forma competitiva do imenso mercado global, alavancando assim a economia nacional. Hoje, o Brasil ocupa a 25ª posição no comércio internacional, com bem menos que 2% de participação nas exportações mundiais,  e tem perdido participação nos ultimos anos. Há estudos que mostram que para cada U$ 1 bilhão de produto exportado para a Europa é possível mobilizar aproximadamente 50 mil trabalhadores.

Nos mercados em que o Brasil atua em termos de comércio internacional, os cinco maiores representam quase 70% de nossos negócios e em alguns de seus principais países perdemos participação nas exportações, como na União Europeia, China, Argentina e Japão.  Já nas importações o Brasil aumentou importações da India, Venezuela e Russia. Alem disso, o Brasil se comprometeu demasiadamente com o Mercosul, um paciente anestesiado em uma maca de UTI.

As perdas no mercado europeu são dilapidantes, pois a cada queda de 0,1 ponto percentual na fatia brasileira estima-se a perda de 15 bilhões de euros em vendas.

E a economia capixaba sofre com essa miopia no trato com os mercados internacionais. Já perdemos o Fundap e a impericia da politica economica dos ultimos anos, que levou o país ao caos fiscal, a estratosferica taxa de juros e ao aumento do desemprego, asfixiou a economia capixaba em termos de comércio global. Os altos custos de produção agrediram a competitividade capixaba, e o Brasil registrou o prior desempenho em duas décadas na venda de manufaturados, que representaram aproximadamente 36% do total de exportações.

Mas esse tema será melhor comentado e apreciado em nosso evento de amanhã.

Até lá!

Antonio Marcus Machado, presidente ITV ES

 

PSDB São Mateus realiza reunião no Bairro Litorâneo nesta quinta-feira (12)

psdbesOs tucanos de São Mateus promovem nesta quinta-feira, às 19 horas, no Bairro Litorâneo, o segundo evento do Projeto PSDB nos Bairros. O objetivo principal do projeto é ouvir as demandas de cada comunidade  para elaboração de políticas públicas pautadas nas necessidades de cada região.
O primeiro encontro foi no Bairro Ayrton Senna.

O presidente do PSDB São Mateus, Paulo Roberto Martins, enfatiza que a crise vivida pelos estados e municípios é de responsabilidade do desgoverno do PT, e que somente com a construção de políticas públicas voltadas para as prioridades de cada município esta realidade pode ser mudada.

“A luta contra o sistema implantado pelo PT e seus aliados que mantém uma elite vivendo num luxo bancado com recursos públicos e corrupção que quebrou o Brasil precisa ser combatido na origem. O PSDB de São Mateus saiu dos escritórios e esta indo as comunidades, ouvindo nossa população e apresentando nossas propostas e projetos.” sentenciou Paulo.

Paulo Martins completa “Queremos mudar o Brasil. Mas primeiro precisamos mudar nosso estado, nossas cidades e comunidades e movimentos sociais. É o que estamos realizando em São Mateus”.

O evento também terá momento de filiação.

Serviço:

Projeto PSDB nos Bairros
Diretório municipal de São Mateus
Data: 12 de Novembro
Local: Bairro Litorâneo
Horário: 19 horas

 

 

“O PT quer acabar com o país”, análise do ITV

dilma_e_lulaO PT está se lançando, mais uma vez, naquilo que mais gosta de fazer: reescrever a história. O partido dos mensaleiros e do petrolão acaba de divulgar um documento em que tortura os fatos até que eles confessem versões convenientes ao petismo. A verdade que os petistas tentam esconder é inescapável: nunca antes na história, o Brasil foi tomado de assalto por uma organização criminosa como esta.

A narrativa petista visa apresentar o partido no figurino que mais lhe convém: o de paladino da moralidade e vítima das elites, inconformadas com a ascensão social e com a abertura das portas do maravilhoso mundo de consumo a milhões de brasileiros pobres. Sobre o desemprego que assola 8,8 milhões de famílias, a recessão que fará a renda per capita retroceder uma década e a inflação que alcança níveis só vistos 20 anos atrás, nenhuma palavra.

Nenhuma novidade, o libelo do PT também avança contra as instituições, acusa magistrados, coloca sob suspeita iniciativas e investigações que estão passando o Brasil a limpo, em especial a Operação Lava Jato e o juiz Sergio Moro. Sobre a prisão de seus principais próceres, sobre a confirmação de que as estatais foram roubadas em bilhões de reais, sobre as provas contundentes de que o assalto serviu para perpetuar o projeto de poder dos petistas, nenhuma frase sequer.

Já se sabe que o petrolão desviou mais de R$ 20 bilhões da Petrobras e que a maior parte disso foi para o PT. Nacos ficaram com partidos aliados. Isso já está tão evidenciado que as legendas envolvidas devem ser acionadas judicialmente para devolver a grana surrupiada aos cofres públicos. Claro que, para os petistas, tudo isso não passa de conspiração golpista para “acabar” com o partido…

Depois de ter reduzido a Petrobras a pó, dizimado seu valor de mercado, quase inviabilizado a indústria do petróleo no país e desestruturado todo o setor elétrico, o PT prefere lançar suas críticas ao governo Fernando Henrique. Sobre comparar o salto que a estatal deu naquela época ao mergulho no qual naufraga agora, nem uma mísera vírgula.

Na tentativa suprema de distorcer a realidade, o PT sustenta que doações feitas por empresas a partidos da oposição deveriam ser tão suspeitas quanto as recebidas pelos petistas. Estranha lógica esta: quem está no comando do país e das estatais assaltadas no esquema do petrolão – assim como fora no mensalão – é o PT. E há 13 anos!

Não vai adiantar mais esta tentativa desesperada de fazer com que a mentira prevaleça sobre as verdades. As instituições do Estado brasileiro estão se encarregando de escrever a história e nela não cabe aos petistas o papel de mocinhos. O partido precisa, sim, ser dizimado. Mas não é por golpes, estratagemas ou armações. Será nos tribunais, nas cadeias e nas urnas. Porque o Brasil não merece o PT e o PT não merece continuar ainda mais tempo à frente do Brasil.

 

Bancada do PSDB avalia defesa de Cunha como inconsistente e pede afastamento do presidente

22310326323_40ec4593cc_kO PSDB formalizou, nesta quarta-feira (11/11), posição favorável ao afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do comando da Casa. Ao lado de vários deputados da bancada, o líder do partido, Carlos Sampaio (SP), disse que a decisão foi tomada diante da contundência dos fatos que pesam contra o parlamentar e da inconsistência da defesa feita por ele sobre a descoberta de contas até então secretas, mantidas na Suíça. “A defesa é inconsistente e não pode ser pautada apenas em alegações”, apontou Sampaio, durante entrevista coletiva.

No dia 3 de novembro, o Conselho de Ética da Câmara abriu processo contra Cunha por quebra de decoro parlamentar com base em pedido apresentado pelo PSOL e pela Rede, em outubro. Segundo a denúncia, o presidente da Câmara teria mentido na CPI da Petrobras, ao dizer que não possuía contas no exterior. O parlamentar também foi denunciado pela Procuradoria Geral da República sob a acusação de participação no Petrolão, de onde, supostamente, teria saído o dinheiro depositado na conta suíça.

Os deputados do PSDB que integram o Conselho de Ética, Betinho Gomes (PE) e Nelson Marchezan Junior (RS), participaram da entrevista coletiva e reforçaram que votarão com base nas provas que forem apresentadas no colegiado. O parecer sobre o processo contra Cunha começará a ser votado no dia 24. Os deputados decidirão pelo arquivamento ou prosseguimento do processo.

“As provas são bastante contundentes e os partidos de oposição têm o entendimento de que ele não possui mais legitimidade. Mas, é preciso que fique claro que as provas devem ser analisadas de acordo com o conjunto probatório. O certo é que prevalece o desejo de que isso seja investigado, queremos que a decisão seja rápida e esse é também o desejo da sociedade”, explicou Marchezan. “Nossa posição vai ser baseada nos fatos e com o rigor necessário para uma situação desse porte. Nós vamos ter a liberdade para tomar a nossa decisão. Quanto mais célere for o processo, melhor para a Casa, para a política e para a sociedade”, reforçou Betinho.

Apesar de ter assinado nota conjunta com outros partidos de oposição defendendo o afastamento de Cunha assim que surgiram as primeiras denúncias, o PSDB mantinha uma posição cautelosa em relação ao caso. Carlos Sampaio explicou que a adoção de uma postura mais incisiva se deu após a apresentação da defesa do parlamentar, que não conseguiu contornar as provas até agora divulgadas.

“Ele precisava provar o que vinha falando. Ele apresentou a defesa, o que acabou sendo um desastre. Não se explicou e não convenceu nem a bancada do PSDB nem o país. Fez uma alegação solta e sem respaldo em provas. Não posso prejulgá-lo, pois o responsável por isso é o Conselho de Ética, mas o sentimento da bancada é de que as alegações apresentadas são, até aqui, absolutamente insuficientes para absolvê-lo”, apontou o líder tucano.

Impeachment

Apesar de considerar o impeachment da presidente Dilma a principal bandeira neste momento em prol do país, o PSDB, de acordo com Sampaio, não poderia se furtar de adotar uma posição ética diante do caso de Eduardo Cunha. Segundo o líder, o poder de Cunha de abrir o processo de impedimento da presidente não pode ser usado como barganha em troca de apoio diante da evidência de irregularidades.

“Não é porque trilhamos esse caminho do impeachment que vamos trilhar o caminho do que não é ético. O Conselho é um lugar sério e não podemos pautar decisões em trocas, lá não é balcão de negócios. Não estamos rompendo com Cunha porque nunca tivemos uma aliança e sim um bom convívio. Pode ser que ele vá ao Conselho e apresente provas contundentes a seu favor, mas isso ainda não aconteceu”, argumentou.

O líder explicou que tanto Betinho quanto Marchezan têm liberdade para analisar as provas e a defesa e votarem conforme julgarem correto e de acordo com o rigor técnico exigido de um magistrado. “Nenhum dos dois foi procurado por mim para qualquer tipo de conversa”.

Segundo, mesmo que Cunha abra o processo de impeachment contra Dilma, a postura do PSDB em relação a ele continuará a mesma. “Se ele deferir, estará cumprindo sua missão e isso não muda nossa posição em relação a ele. O pedido [de impeachment] apresentado pelo jurista Hélio Bicudo é ímpar e prova de maneira exemplar a conduta criminosa da presidente Dilma. Se for indeferir, Cunha precisará construir razões para o indeferimento, pois hoje há todas as razões para o deferimento.

Nota da bancada

Em nota divulgada pela bancada, os parlamentares ressaltam que em nenhuma hipótese irão transigir com a ética e reforçam que a decisão de pedir o afastamento de Cunha se faz necessária diante da insuficiência de provas apresentadas em sua defesa, no último fim de semana. Tanto Sampaio quanto outros deputados do PSDB avisaram que vão fazer pronunciamentos no plenário da Câmara pedindo a saída de Cunha.

Do PSDB na Câmara