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Núcleo Litoral Sul realiza I Encontro de Formação para jovens e mulheres

psdbesO Núcleo Litoral Sul do PSDB, composto pelos diretórios de Guarapari, Anchieta, Piúma, Itapemirim, Marataízes e Presidente Kennedy, irá realizar o I Encontro de Formação para Jovens e Mulheres, na Câmara Municipal de Anchieta, neste sábado (19)

O grupo recém formado pelos diretórios que articulam a união de municípios com afinidades sociais e econômicas aposta na formação da militância como primeiro passo e etapa fundamental para o desenvolvimento de ações futuras.

Para cumprir esta tarefa o grupo conta com dois nomes de peso. Graduanda em Administração Pública, Marcela Trópia, Secretária Geral da JPSDB/MG e  representante na executiva do PSDB Mulher de Minas Gerais, irá em conjunto com a presidente do PSDB Mulher no Espírito Santo, Madalena Santana, promover um workshop de militância feminina. Já o renomado economista Antônio Marcus Machado, com a experiência de conferencista internacional, irá trabalhar o tema “cooperação e competitividade” com os presentes no evento.

Estão confirmadas caravanas de todo Estado. O Núcleo que, na ocasião do evento, irá receber novos municípios, também terá sua participação expositiva na abertura do encontro.

Tanto a Juventude quanto as Mulheres tucanas irão eleger suas comissões de diretoria locais dos municípios presentes.

Serviço:

I Encontro de Formação para Jovens e Mulheres – Núcleo Litoral Sul do PSDB

Local: Câmara Municipal de Anchieta
Horário: 09 às 13 horas

Vandinho Leite: “Chego muito feliz ao PSDB para juntos mudar o Brasil”

DSC_0136Os tucanos capixabas se reuniram sexta-feira (19), para prestigiar a filiação de Vandinho Leite ao PSDB. O evento contou com a presença do presidente estadual Jarbas Ribeiro de Assis Júnior, do ex-governador Max Mauro. do governador em exercício César Colnago e do deputado federal Max Filho entre outras lideranças.

Mais de 600 pessoas estiveram presentes no Golaço, em Jardim Limoeiro, numa grande festa promovida pelo diretório municipal da Serra.

“Chego muito feliz ao PSDB para juntos mudar o Brasil” afirmou Vandinho sobre sua filiação.

Vandinho também destaca que o partido hoje é a alternativa viável de mudança para o país e para o município da Serra.
“Para enfrentar os desafios que o Brasil vive atualmente, enxerguei no PSDB o principal partido com a capacidade de fazer o país voltar a crescer de forma sustentável. Igualmente vejo nos quadros da socialdemocracia, nas esferas nacional, estadual e municipal, a experiência e capacitação necessária para me ajudar na recondução da Serra ao rumo do desenvolvimento e proporcionar uma melhor qualidade de vida para a população.”

Para o presidente estadual do PSDB ES, Jarbas Ribeiro de Assis Júnior “a filiação de Vandinho consolida nosso projeto nas candidaturas prioritárias na Grande Vitória. É o nosso pré-candidato no município da Serra e tem total apoio tanto da Executiva Estadual quanto da Nacional.”

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Aécio: presidente Dilma acusa de golpistas aqueles que defendem a Constituição

ghg_1790O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, rebateu, nesta quinta-feira (17/09), as declarações da presidente Dilma Rousseff, feitas ontem contra seus adversários e as oposições que têm cobrado mudanças urgentes no país para a retomada da governabilidade e da confiança econômica.

Em discurso no seminário “Caminhos para o Brasil”, realizado pelo Instituto Teotônio Vilela (ITV) no Senado, Aécio disse que a presidente Dilma precisa ter serenidade para enfrentar os questionamentos feitos ao seu governo e precisa aceitar que a legitimidade de seu mandato depende do julgamento do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as manobras fiscais (pedaladas) praticadas para obter vantagens na disputa eleitoral do ano passado e das investigações da Justiça sobre o uso de recursos de corrupção na campanha do PT.

“Temos uma presidente da República obcecada com o próprio fim do seu governo.  Ontem, por duas vezes e sem ser instada, falou em golpismo. Falou em atalhos para se chegar ao poder.  Concordo, e olha que não é fácil concordar com a presidente da República em alguma coisa, eu concordo com uma frase que ela diz de que a legitimidade do voto é a base da democracia.  Isso é correto,  desde que esse voto tenha sido obtido de forma legal e é isso que  as instituições hoje no Brasil estão apurando”, afirmou Aécio.

E acrescentou: “O Tribunal de Contas avalia se a presidente descumpriu a Lei de Responsabilidade Fiscal com as pedaladas ou assinando crédito sem autorização congressual para se beneficiar eleitoralmente. Por outro lado, o Tribunal Superior Eleitoral investiga se dinheiro da propina da Petrobras foi utilizado na campanha eleitoral da presidente da República. Se comprovados esses crimes, seu mandato perde a legitimidade. Se em um determinado momento, através das instituições que temos hoje, chega-se à conclusão de que aquele mandato ou aquele voto foi obtido de forma ilegal, ou mesmo criminosa, perde-se essa legitimidade. É preciso que tenhamos todos, inclusive a presidente da República, serenidade para aguardar esse julgamento”, concluiu Aécio Neves.

O presidente nacional do PSDB fez questão de ressaltar que caberá à Justiça Eleitoral e ao TCU dar a palavra final sobre as acusações que hoje pesam contra o PT e o governo.

“Não faço e nem cabe a mim fazer pré-julgamentos, mas é exatamente a legitimidade do seu mandato que está sendo discutida. A lei não serve apenas para ela, serve para qualquer governante ou para qualquer eleito”, afirmou.

“A presidente acusou de golpistas aqueles que defendem a Constituição. E se ampara naquilo – e eu tenho que concordar com ela – que ela chama de legitimidade de voto como a face mais importante da democracia. Isso é verdade. Desde que esse voto tenha sido obtido de forma legal. Felizmente temos no Brasil instituições que funcionam”, disse Aécio Neves.

Crise de confiança

Durante o seminário, que reuniu alguns dos principais economistas do país, como ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, e o ex-secretário-adjunto de política econômica do Ministério da Fazenda, o economista Gustavo Franco, o senador Aécio Neves afirmou que um dos principais desafios do governo Dilma é superar a crise de confiança e de credibilidade, agravada pelas promessas feitas pela candidata na campanha presidencial e não cumpridas pela presidente eleita.

“O Brasil só colocará de novo a cabeça de fora, só vai gerar confiança, perspectivas de recuperação na sua economia, e mesmo de alguns  avanços sociais que hoje estão em risco, quando tiver um governo legitimado, que tenha coragem de colocar em prática muito daquilo que ouvimos aqui. Infelizmente, no ano passado, a presidente da República na sua arrogância e descompromisso com a verdade interditou o debate sobre questões que deveriam ter acontecido já há algum tempo para minimizar o efeito dessa crise para os trabalhadores brasileiros, para as famílias brasileiras”, afirmou o senador Aécio.

 

“O pacote e o cinismo”, por José Aníbal

jose-anibal-foto-psdb-na-camaraDilma, quem diria, só foi aplaudida por banqueiros e rentistas. É o sinal dos tempos. Seu pacote de primavera escolheu punir o brasileiro. O Planalto, essa furiosa máquina de desperdício de dinheiro, vai pegar o grosso do ajuste no seu bolso. Sobre como sanar o sumidouro de dinheiro público causado pela ineficiência do governo, nenhuma palavra.

 

É inacreditável que após 13 anos no poder eles não tenham sequer um rascunho para reformas que são discutidas insistentemente há duas décadas, como a tributária e a da previdência. Mesmo com estudos sistemáticos e competentes de diversos órgãos da inteligência econômica federal, eles não sabem como construir um caminho para o futuro próximo.

 

Por diversas vezes eu disse aqui que o problema é estrutural e diz respeito ao sistemático e insustentável aumento do gasto público acima da receita. A capacidade de resposta da economia foi danificada por uma série de distorções no ambiente econômico causadas pela intervenção pouco inteligente de Dilma nos mais diversos setores. Reformas? Nenhuma.

 

Eleita montada na mentira e provavelmente com ajuda de dinheiro sujo, Dilma passa por uma desmontagem vexatória de sua imagem pública. O mandato anterior, como já se sabe, foi todo ocupado em fabricar e encobrir a crise de hoje. Ela destruiu o setor elétrico, maquiou dados oficiais e burlou a lei orçamentária. Deixou crescer a inflação e a dívida pública. Também deixou roubar?

 

Na hora de enfrentar os efeitos de suas escolhas, Dilma abdicou sem renunciar e deixou o papel de Geni da história ao Congresso. Primeiro, na ridícula decisão de mandar um orçamento com déficit. Agora, acendendo o pavio da CPMF no colo dos deputados. Não sem antes anexar emendas parlamentares e deixar os governadores da “base” a lamber os beiços.

 

A concertação política reclamada terá pouca chance, pois o PT tem vocação para partido único. Como tal, tem verdadeira ojeriza à ideia da política com viés conciliador. Ademais, modernizar significa enfrentar privilégios. Lula e Dilma optaram pela velha política de usar o Estado para acomodar interesses. Ao invés de preparar o futuro, o PT administrou e se locupletou no poder.

Enquanto o brasileiro sério e comprometido se preocupa com o pacote, leio num jornal uma frase atribuída a Lula segundo a qual os pobres não podem pagar pelos “erros dos outros”. Só pude pensar que precisamos fazer uma reflexão sobre o grau de cinismo que estamos dispostos a aceitar no debate público. É preciso haver um limite. Sob o risco de travarmos qualquer avanço duradouro.

 

Presidente nacional do Instituto Teotônio Vilela e senador suplente pelo PSDB-SP. Foi deputado federal e presidente nacional do PSDB.

 

Entrevista coletiva do presidente nacional do PSDB

aecio2Assuntos: encontro com economistas do PSDB, crise econômica, declarações da presidente Dilma, julgamento TCU.

Hoje o PSDB, através do Instituto Teotônio Vilela (ITV), presidido pelo ex-deputado José Aníbal, busca com a presença de alguns dos mais renomados  e respeitados economistas brasileiros colocar um pouco de luz sobre esse cenário tenebroso da economia brasileira no qual o PT e seus governos mergulharam o Brasil.

 

É preciso ressaltar que numa democracia cabe sempre aos que foram eleitos apontar caminhos e construir saídas em momentos de crise como esse. Nós, da oposição, estamos cumprindo nosso papel  ao apontar os equívocos do governo, cobrar coerência entre o discurso da campanha  e a ação prática do partido no governo que não vem acontecendo, mas obviamente também até pela qualidade dos quadros que nós temos nós vamos aqui hoje discutir alguns dos temas que dizem respeito à vida dos brasileiros. O preço dessa crise vem sendo pago principalmente pelos que menos têm.

 

Portanto, hoje é um dia importante. O PSDB vai continuar fazendo encontros como esse. Esse ano ainda faremos um focado em políticas sociais. É importante que a partir desses debates nós possamos dar a nossa contribuição para que o país possa superar essa gravíssima crise na qual estamos mergulhados.

 

Sobre discurso do golpe

Antes de franquear a vocês as perguntas que poderão ser  dirigidas inclusive aos nosso convidados, Mansueto (Almeida), Samuel Pessoa, ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco e Armínio Fraga,coordenador do programa econômico da nossa campanha, quero dizer aqui uma palavra do ponto de vista político. Nós, hoje, quando abrimos os jornais, vimos uma presidente da República obcecada com o próprio fim do seu governo.

 

A presidente, ontem, por duas vezes e sem ser instada, falou em golpismo. Falou em atalhos para se chegar ao poder.  Concordo, e olha que não é fácil concordar com a presidente da República em alguma coisa, eu concordo com uma frase que ela diz de que a legitimidade do voto é a base da democracia.  Isso é correto,  desde que esse voto tenha sido obtido de forma legal e é isso, que, felizmente,  as instituições hoje no Brasil estão apurando. O Tribunal de Contas avalia se a presidente descumpriu a Lei de Responsabilidade Fiscal com as pedaladas (fiscais) ou assinando crédito sem autorização congressual para se beneficiar eleitoralmente.

 

Dentro de poucos dias, o Congresso avaliará a decisão do Tribunal de Contas. Por outro lado, o Tribunal Superior Eleitoral investiga se dinheiro da propina da Petrobras foi utilizado na campanha eleitoral da presidente da República. Se comprovados esses crimes, seu mandato perde a legitimidade.

 

Como disse de forma muito correta o ministro João Noronha na semana passada, a presidente tem hoje a presunção da legitimidade. Isso não serve apenas para ela, serve para qualquer governante ou para qualquer eleito. Se em um determinado momento, através das instituições que temos hoje chega-se à conclusão de que aquele mandato, ou aquele voto foi obtido de forma ilegal, ou mesmo criminosa, obviamente, perde-se essa legitimidade. Portanto, é preciso que tenhamos todos, inclusive a presidente da República, tranquilidade, serenidade, para aguardar esse julgamento.

 

Da mesma forma que lá atrás, quando apontávamos a corrupção endêmica na Petrobras, a necessidade de um reequilíbrio fiscal do país, quando apontávamos o descalabro das medidas que desorganizaram o setor elétrico, éramos acusados de pessimistas, vocês acompanharam isso durante todo o ano passado.

Agora mudou-se o termo. Aqueles que criticam o governo, aqueles que atestam o que o Brasil inteiro comprova no dia a dia, a perda da capacidade de governança da presidente da República, são acusados de golpistas. Golpe e atalho para se chegar no poder é se utilizar do dinheiro do crime ou de irresponsabilidade fiscal para obter votos. Não faço aqui pré-julgamentos, mas temos de garantir que as nossas instituições estejam blindadas.

O Tribunal de Contas, dentro de poucos dias, vai definir e apresentar ao Congresso seu parecer e o TSE, esperamos, o retorno da votação, e esperamos rapidamente, a ministra Luciana Lóssio devolva o processo, com o seu voto, qualquer que seja ele e ela tem o direito de externa-lo, para que possa ser aberta essa investigação e, obviamente, sabemos aquele velho adágio: quem não deve não teme. Vamos aguardar, portanto, que a presidente seja julgada e, aí sim, poderemos falar em legitimidade do voto.

 

Dilma, o Tempo e a Razão, por Antônio Marcus Machado

antonioitv2A cada nova decisão o governo federal consolida uma velha certeza: está praticando o improviso, decidindo de forma reativa e não, como deveria, de forma proativa. Nessa segunda semana de setembro, por exemplo, anunciou o aumento de impostos e corte da realização de concursos, dentre outras medidas restritivas, sem o menor diálogo com a sociedade civil organizada, de forma tecnocrata e excludente. Pretensamente vestida com os trajes do argumento da busca pelo equilíbrio fiscal, desnuda-se com a incoerencia de seus efeitos em relação ao crescimento economico que o país tanto nescessita.

 Para combater a grave recessão da década de 1930, os norte americanos trocaram o presidente Hoover pelo ousado Roosevelt. Hoover, entendia que não precisava fazer nada, pois o mercado, de per si, resolveria as questões economicas e sociais. A confortável crença na “mão invisível” de Adam Smith. Já Roosevelt, eleito, assumiu as sugestões de Keynes e atuou fortemente na economia americana, cortando gastos públicos improdutivos, mas ampliando os gastos públicos produtivos, geradores de emprego, renda e muito otimismo. Algo que ficou conhecido como o “New Deal”.

 O governo petista, com todo o respeito que um governo democraticamente eleito deve merecer, desconheceu Hoover, mas a tentativa de se assemelhar a Roosevelt gerou um desastre economico de difícil e demorada reparação. Foi incompetente nessa atitude. De certo modo, até irresponsável. Suas atuações no mercado imobiliário, no mercado de energia – especialmente a advinda do petróleo – e no mercado internacional, para não falar de outros, foram uma tragédia shakespeareana, e sua narrativa histórica é uma versão xing-ling de Mary Shelley com o seu Frankenstein.

 A realização de concursos tende a qualificar a produtividade na administração pública, bem como a eficiencia de suas operações funcionais. Cancelá-los é um corte que pode afetar essa condição. Melhor que essa decisão seria reduzir o número de cargos comissionados improdutivos e desnecessários, mantendo apenas os necessários e imprescindíveis. O argumento do governo foi que a CPMF será usada para manter o pagamento dos aposentados. Fica claro assim que além de não haver uma politica voltada à juventude, às suas aspirações e potencial contribuição laborativa ao país, também não há uma politica dedicada aos aposentados, que reconheça e valorize suas histórias de vida e seu potencial consumo de bens e serviços.

 O governo petista é como se fosse uma árvore fina, com galhos imensos e gordos, que sugam sua seiva para alimentar milhares de folhas neles dependuradas, nos galhos qual bandeiras agitadas, diria o poeta de “Chão de Estrelas”. Essa árvore frágil, outrora forte, é o povo brasileiro; os galhos imensos e inchados representam o setor público, e as folhas refletem o aparelhamento desse setor, a acomodação dos companheiros do partido, alguns supostamente ou comprovadamente lambuzando-se na seiva corrompida que escorre das veias abertas dos galhos entrelaçados.

 Senão por ilegitimidade, nada mais digno que, por moralidade, a presidente faça uma mea culpa e abra mão de seu cargo, conquistado de forma ilusória, pois já não mais representa a perspectiva de construção de uma país melhor, mais ético e justo. No seu caso, o tempo não é o senhor da razão, mas a razão é o senhor de seu tempo.

Antônio Marcus Machado, presidente estadual do ITV – Instituto Teotônio Vilela

Aécio: Dilma segue ignorando gravidade da crise e erra ao atacar oposições

GHG_0414O senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, afirmou, nesta terça-feira (15/09), que a presidente Dilma Rousseff continua a ignorar a gravidade da crise na qual seu governo mergulhou o Brasil. O senador disse que a presidente erra, mais uma vez, ao atacar as oposições no momento em que o governo busca apoio no Congresso para aprovar o pacote de medidas que prevê cortes bilionários no Orçamento de 2016 e a volta da CPMF.

Em entrevista à imprensa no Senado, Aécio afirmou que o PSDB e os governadores tucanos já se declararam contrários ao retorno da cobrança do chamado imposto do cheque e de qualquer aumento de tributo.

“A presidente sequer tem a coragem de apresentar ao Congresso uma alíquota que eventualmente pudesse ser compartilhada pelos governadores. Faz o inverso: apresenta uma proposta de aumento de CPMF de 0,2% e diz aos governadores, vamos lá no Congresso Nacional para que o Congresso dobre esta alíquota”, disse Aécio Neves.

O senador também criticou a presidente Dilma Rousseff por atacar novamente as oposições.

“No momento em que a presidente da República deveria demonstrar humildade e pedir apoio ao país para minimizar os danos do seu desastroso governo, ela não consegue convencer a sua própria base e ataca as oposições. Nos chama de pessimistas de plantão”, afirmou.

O senador ressaltou que o PSDB está avaliando as medidas anunciadas pelo governo petista e disse que a volta da CPMF ou de qualquer outro tributo penalizará a sociedade e agravará o quadro de recessão econômica.

Medidas no improviso

O presidente nacional do PSDB afirmou também que o governo federal anunciou as medidas contra a crise no improviso, sem discuti-las sequer com sua própria base no Congresso.

“A presidente da República deveria, antes do anúncio midiático dessas medidas, conversar com a sua base e apresentar ao Congresso uma proposta que seja do conjunto daqueles que lhe apoiam. O que estamos assistindo aqui é um conjunto de ideias montadas de forma absolutamente açodada. Imaginem vocês que em um final de semana, alguns ministros se reúnem no Palácio da Alvorada e saem de lá com cortes de bilhões. Como se isso fosse exequível. Porque se é exequível, a irresponsabilidade foi não ter feito isso lá atrás. Isso não é uma brincadeira”, criticou Aécio Neves.

Para o senador tucano, a presidente manipula o Orçamento de forma irresponsável, o que deve inviabilizar a aprovação das medidas.

“Infelizmente a presidente da República manipula o Orçamento ao prazer das circunstâncias, premida pelas circunstâncias e pelas pressões que vem sofrendo. E a absoluta falta de credibilidade da presidente e do seu governo, a meu ver, levará que muitas medidas que dependem de aprovação do Congresso Nacional não sejam aprovadas”, avaliou o senador.

 

Programa de excelência em gestão é apresentado a cooperativas

proggestao1509 (1)_JPGO Programa Parceiros para a Excelência (PAEX), que contempla a adoção de um modelo de gestão focado na melhoria de resultados e no aumento de competitividade, foi apresentado na manhã desta terça-feira (15) para representantes de 10 cooperativas agrícolas capixabas.
O encontro aconteceu no Palácio Anchieta, com a presença do governador em exercício, César Colnago, e o secretário de Agricultura, Abastecimento, Agricultura e Pesca, Octaciano Neto. O PAEXé uma ferramenta aplicada pelo Programa de Gestão Avançada das Cooperativas Agropecuárias, o Progescoop, lançado no último dia 18, pelo Governo do Estado e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), e que vai beneficiar mais de 40 mil produtores rurais.
“Esse projeto agrega valores importantíssimos para nossas cooperativas, vai contribuir com a competitividade dos serviços e dar um grande salto. Equipamentos são necessários, mas é preciso avançar na gestão”, afirmou César Colnago.
A experiência do PAEX possibilita que, a partir da criação de um ambiente integrado, as empresas em capacitação troquem experiências, discutam seus modelos de gestão e implementem, individualmente, as ferramentas gerenciais e estratégicas aplicadas a seu contexto.
Na avaliação do presidente da OCB/ES, Estherio Colnago, o Paex significa um salto de qualidade. “Trata-se de um programa diferenciado. Abraçamos essa causa de imediato e felizmente o Governo entendeu essa necessidade de avançarmos na gestão e está investindo uma grande parcela”, ressaltou.
O Progescoop é uma parceria entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), o Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Espírito Santo (OCB/ES) e a Fundação Dom Cabral, que vai promover nas atividades cooperativas do Estado um programa de gestão já utilizado em mais de 600 empresas no Brasil e ao redor do mundo.

 

Tucano empossa novo Conselho de Direitos Humanos no ES

Com o compromisso e o desafio de implantar ações que garantam a proteção e o respeito aos direitos humanos, a Coordenação Estadual de Direitos Humanos e o novo Conselho Estadual de Direitos Humanos tomaram posse na nesta segunda-feira (14). A solenidade foi realizada no Palácio Fonte Grande, em Vitória, com a presença do governador em exercício, César Colnago.

Quem assume a Coordenação Estadual de Direitos Humanos é o professor da Ufes Júlio César Pompeu. Já o Conselho é composto por 13 membros, que incluem representantes do Executivo, órgãos convidados e entidades da sociedade civil.

O governador em exercício, César Colnago, reforçou o compromisso do Governo do Estado com a promoção dos direitos humanos. “Não só com formalidades, mas com ações efetivas que contribuam para a construção de um ambiente de solidariedade, paz e respeito nas nossas relações. Obrigado ao professor Júlio, por ter aceitado nosso convite, e aos dignos conselheiros que tomam  posse. Que façamos um ótimo trabalho, em parceria com toda a sociedade”, ressaltou.

Colnago também apontou o combate à violência e a melhoria da qualidade de vida da população como prioridades. “Por meio das ações em favor dos direitos humanos, espera-se contribuir para a crescente melhoria dos indicadores de qualidade de vida, de violências e da criminalidade nas comunidades, especialmente com foco na população mais vulnerável de jovens negros e pardos de 15 a 24 anos, pois a chance dessa população ser vítima de homicídio chega a ser mais de 10 vezes maior do que outro grupamento social”, concluiu.

Em seu discurso, o Coordenador Estadual de Direitos Humanos, Júlio Pompeu, falou da importância dos direitos humanos, tema que algumas vezes gera contestações.

“Lutar por direitos humanos é lutar pelo respeito aos direitos, não apenas no que se refere às leis. Refiro-me também ao respeito aos princípios e valores que justificam a existência dessas normas. É o respeito a nós mesmos e pelo que podemos fazer de melhor para a nossa existência e não se acostumar com o lado que mata, que discrimina e que vê o próximo como semelhante e sim como um rótulo. Toda violação aos direitos humanos é uma agressão, não apenas a uma vítima específica, mas à humanidade”, disse.

A Coordenação Estadual de Direitos Humanos está vinculada à Vice-Governadoria.  A nomeação do novo Conselho Estadual de Direitos Humanos para a gestão do biênio 2015/2017 foi publicada no dia 27 de julho, no Diário oficial do Estado.

Representando o Executivo Estadual, foram nomeados conselheiros da Secretaria de Justiça (Sejus). O Conselho também é composto por representantes de entidades da sociedade civil. São elas: Centro de Defesa dos Direitos Humanos “Pedro Reis” (CDDH), Centro de Apoio aos Direitos Humanos “Valdício Barbosa dos Santos” (CADH), Grupo Orgulho, Liberdade e Dignidade (Gold), Sociedade Colatinense de Proteção e Defesa dos Direitos Humanos, Observatório Capixaba da Juventude e Centro de Defesa dos Direitos Humanos da Serra (CDDH). Representando os órgãos convidados estão: Defensoria Pública Estadual (DPE), Ministério Público Estadual, Poder Legislativo Estadual, Poder  Judiciário, Ufes e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

 

IASES

Na solenidade, o governador assinou um decreto liberando um recurso de R$ 590 mil para o Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases) para melhorias nas condições hidrossanitárias das Unidades de Atendimento Socioeducativo do Conjunto de Cariacica.

As melhorias envolvem aprimoramento de condições de serviços necessários à utilização do patrimônio público, recuperação de alojamentos, humanização das áreas de convivência e o bom andamento das atividades que são desenvolvidas durante a jornada pedagógica específica de cada unidade.