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Portal Social do Brasil: construindo novos caminhos para superação definitiva da pobreza

portal-social-300x153O PORTAL SOCIAL DO BRASIL está de volta, agora abraçado pelo Instituto Teotônio Vilela (ITV-PSDB). Com o objetivo de divulgar e contribuir para a consolidação de estratégias de ação social eficazes, o Portal apresenta metodologias e resultados positivos nesse setor, além de possibilitar a construção de novos caminhos de combate à pobreza no Brasil. Como afirmou o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, “a premissa é que não podemos nos conformar apenas com a gestão diária da pobreza. A pobreza deve ser superada”.

Para isso, o Portal identifica programas e projetos sociais que estão sendo implementados e que tenham em seu DNA o conceito da “Inclusão Social Sustentável”, dando novo significado ao fazer social no Brasil. Há o reconhecimento da importância dos programas de transferência de renda. Entretanto, é preciso avançar na busca de soluções para a superação definitiva e sustentável da pobreza, levando-se em conta todas as privações do indivíduo e sua família – saneamento, abastecimento de água, saúde, segurança e educação, por exemplo.

O foco do Portal são projetos que criam janelas de oportunidades e que permitem ao cidadão se emancipar da tutela do Estado. Divididos por área, os programas e ações apresentados foram identificados e avaliados por sua capacidade de luta contra a pobreza, ou seja, pelos resultados positivos que obtiveram nesse sentido.

Rede de Trabalhadores
A equipe do Portal é formada por assistentes sociais, jornalistas, sociólogos e pedagogos que têm ampla experiência na área social, no acompanhamento e gestão de programas e projetos sociais.

Há ainda a proposta de se criar, animar e consolidar uma “Rede de Trabalhadores e Gestores Sociais” que se comuniquem de forma direta por meio das redes sociais nas quais o Portal está representado –www.facebook.com/PortalSocialdoBrasil e @PortalSocialBra no Twitter.

Aberto a ações inovadoras, o Portal é também espaço de interação, formação de conhecimento e construção de uma nova identidade para os programas sociais no Brasil. Assim, os gestores poderão inscrever seus projetos para inclusão no catálogo do site.

Revista
Além disso, será publicada mensalmente a revista “Conversando sobre a Realidade Social do Brasil”, com conteúdo voltado para o debate, textos simples, de fala franca e objetiva. O compromisso é estabelecer mais um canal de comunicação com os trabalhadores que enfrentam todos os dias as inúmeras contradições do Brasil.

“É forte a inquietação dos brasileiros sobre os desdobramentos da crise. Para os que trabalham e para os que são usuários das políticas sociais, os descaminhos do governo tem consequências difíceis de suportar. Neste Portal Social do Brasil, estamos lançando a Revista Conversando sobre a Realidade Social do Brasil, abrindo um canal de interação com todos que atuam na área. Temos confiança no diálogo, no contraditório e na convergência de posições, contribuindo para tirar o Brasil da crise. Participe. O Portal espera por você”, convoca o presidente do ITV, José Aníbal.

A primeira edição online estará no ar a partir desta terça-feira, 02 de setembro, no endereço www.portalsocialdobrasil.org.br

Conheça e participe da construção de um país sem pobreza.

“O espírito de Kutuzov”, por José Aníbal

jose-anibal-foto-divulgacaoQuando o Grande Exército entrou em Smolensk, em agosto de 1812, qual não foi a surpresa de Napoleão Bonaparte ao encontrar a cidade esvaziada e incendiada pelas próprias tropas russas. A ordem, que acabou virando método, partiu do marechal Kutuzov, velho teimoso e rabugento, que zombava de seus estrategistas e adormecia nas conferências de instrução na véspera da batalha.

Parece que o espírito de Kutuzov baixou no Planalto. Talvez já ciente de que ficou insustentável segurar sua cidadela política, Dilma resolveu atirar o país ao abismo. O ato sugere a política de terra-arrasada. Essa é a única explicação plausível para uma proposta de orçamento já parida deficitária — justo em meio a um ajuste fiado na promessa de austeridade e de restauração da credibilidade.

Trocando em miúdos, o governo já sabe que o dinheiro não vai dar, mas mesmo assim assinou o cheque. Para quem estava até ontem de joelhos diante das agências de risco, prometendo tomar jeito, a medida soa como capitulação. Já que não pode vencer, Dilma ajuda a acabar de destruir. A disparada do dólar e a volatilidade dos mercados em relação ao Brasil falam por si.

O desmonte da estrutura que servia de contenção para o descrédito geral tem sido feito aos olhos de todos. Levy, antes o rosto capaz de tranquilizar os mercados, sofre seguidas humilhações públicas. O PMDB, que insistiu com Dilma por mais tempo do que se poderia imaginar, se enfileira ao lado dos céticos. Em campanha, e ignorando que Dilma ainda governa, Lula vai aos rincões contar suas velhas mentiras.

Não bastasse o suicídio político — que começa no enxovalhar do PMDB e se completa com a bomba de impopularidade deixada no colo do Congresso, por meio do orçamento –, Dilma começa a executar a autodestruição econômica. A CPMF, rejeitada em uníssono pela sociedade brasileira, parece a ter libertado de qualquer outra obrigação. Como quem diz aos brasileiros golpeados pela recessão: “vocês não querem CPMF para pagar meus rombos, então lavo minhas mãos”, Dilma deixa claro que, daqui por diante, não é mais problema dela.

Mas é dela sim. Tancredo Neves já vaticinava que a esperteza, quando é demais, acaba engolindo o esperto. De esperteza em esperteza, o governo Dilma ficou sem saída. Passou maquiagem nos indicadores, escondeu o problema, negou, mentiu e pedalou. Mesmo com todos os avisos dos pessimistas e “velhos do restelo”, teve a cara de pau de dizer-se surpreendida após as eleições…

Como Kutuzov diante do flanco napoleônico, Dilma parece atear fogo ao que resta do bom nome econômico do país. Incapaz de dizer a verdade para seus eleitores e obcecada com a divisão do mundo entre “nós e eles”, a presidente aparentemente se entregou à lógica segundo a qual destruindo o Brasil criará problemas para os que vierem depois. Há um cheiro de Nicolás Maduro no ar. Deus nos proteja.

Presidente nacional do Instituto Teotônio Vilela (ITV). Artigo publicado no Blog do Noblat, em 02/09/2015.

 

Max Filho quer derrubar veto ao reajuste do Judiciário

17757271268_378b825531_bO deputado federal  Max Filho disse que está confiante na derrubada do veto presidencial ao Projeto de Lei 28 para restabelecer o reajuste salarial dos servidores, nos termos aprovados pelo Parlamento.

“Estou confiante. Recebi orientação do nosso partido pela derrubada, e várias outras bancadas têm encaminhado no mesmo sentido”, afirmou.

A derrubada do veto, segundo ele, é uma questão de justiça. “Os servidores do Judiciário estão há nove anos sem qualquer reajuste. É uma categoria quer não tem nem data base, e que acumula perdas superiores a 70% na sua remuneração”, comentou Max Filho. Segundo ele, o projeto aprovado pela Câmara e pelo Senado, de autoria do STF e dos tribunais superiores, recompõe em aproximadamente 56% as perdas verificadas no período.

“É muito justo que derrubemos o veto da presidente da República, sob pena de pagarmos um preço ainda mais alto”, alertou. Se for mantido o veto, vão prosperar no Congresso dois novos projetos de lei de reajuste salarial do Judiciário, “que chega a reduzir vencimento de servidores efetivos” e aumenta os salários dos magistrados, que já tiveram reajuste no início deste ano.

Para Max Filho, o governo agravou o problema, quando vetou o projeto aprovado e mandou outros dois projetos ao Congresso. “Essa conta ficará mais cara do que a mera derrubada do veto”, disse ele, lembrando uma frase do jornalista Hélio Gaspari: “A barafunda do governo Dilma é criar novos problemas magnificando os velhos”.

Assessoria Deputado Federal Max Filho
Gilson Euzébio

Sergio Majeski pede policiamento ostensivo e unidade de polícia para Caramuru

DSC_3991Na manhã desta segunda-feira (31), o deputado estadual Sergio Majeski, juntamente com vereadores e lideranças do município de Santa Maria de Jetibá se reuniram com o secretário de Estado de Segurança Pública, André Garcia, para solicitar a ampliação de policiamento ostensivo e a instalação de uma unidade de polícia na localidade de Caramuru.

Com aproximadamente duas mil famílias e distante da sede do município, Caramuru não possui posto policial. É bom lembrar que a região possui grande movimentação econômica agropecuária e também abriga uma unidade do Instituto Federal Do Espírito Santo.

Sergio Majeski fez uma indicação ao Governador para que seja colocada como prioridade imediata em suas políticas de segurança pública a ampliação do efetivo policial no município de Santa Maria de Jetibá, com destaque para a região de Caramuru e o distrito de São João do Garrafão.

Segundo o deputado, “a falta de efetivo policial aumenta a sensação de insegurança na população, contribuindo para a ampliação do número de crimes que poderiam ser evitados, caso o policiamento fosse constante, especialmente nos finais de semana e feriados, onde denúncias dão conta que apenas dois policiais são responsáveis não só pelo policiamento em Santa Maria de Jetibá, mas também nas demais cidades da região. Estes ficam à disposição do atendimento das ligações oriundas do número 190, mas quando saem para atender alguma ocorrência, não fica ninguém para atender as ligações que ainda virão”.

Majeski explicou ainda que nas regiões de Caramuru e Garrafão a situação é muito mais crítica. Tendo em vista que essas dependem do policiamento da Sede do município, e que geralmente as demandas não são atendidas por falta de efetivo. Daí a necessidade de implantação deum Departamento da Polícia Militar (DPM) no distrito de São João do Garrafão, e também na região de Caramuru.

Assessoria de Comunicação Deputado Sergio Majeski
Izabel Mendonça

 

 

 

Comissão de Ética propõe exclusão de filiado

2015-09-01 11.13.39_resizedEm reunião conjunta da Executiva Estadual e a Comissão de Ética do PSDB ES nesta segunda-feira (31), foi feita a leitura do relatório final referente ao processo disciplinar nº 01/2015, relativo ao filiado Armando Fontoura Borges Filho.
A decisão, por unanimidade dos conselheiros, é pela exclusão do filiado dos quadros do partido. No próximo dia 12 de Setembro, por deliberação da Executiva Estadual, a decisão do Conselho será submetida ao Diretório Estadual do partido, composto por 105 membros, conforme edital publicado no último sábado (29).

Reestruturação do partido

Na mesma reunião foram homologadas as seguintes Comissões Municipais Provisórias:

São Domingos do Norte

Divino São Lourenço

São José do Calçado

Baixo Guandu

O PSDB ES está agora estruturado em 76 dos 78 municípios capixabas.

Comunicação e ITV

Foi apresentado aos membros da Executiva, o relatório da reunião promovida pela Executiva Nacional, em 25 de Agosto, sobre os procedimentos relacionados a Comunicação política e social do PSDB nos estados. Assessores de imprensa do partido de todas as regiões do Brasil participaram do encontro em Brasília.

Antônio Marcus Machado, presidente estadual do Instituto Teotônio Vilela apresentou relatório circunstanciado  de sua recente viagem a Brasília, onde esteve reunido com as principais lideranças nacionais do Instituto, destacando a missão do ITV na formulação de estudos de políticas públicas da socialdemocracia.  Para Antônio Marcus “o Instituto no Espírito Santo será um propulsor da postura social democrata, construindo, de forma interativa e inclusiva, idéias e ações para a construção de uma sociedade sustentável”.

Assessoria de Comunicação PSDB ES

Rafael Aquino
27 3227-3441 / 99851-5148
imprensa@psdb-es.org.br
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“O Brasil no vermelho”, análise do Instituto Teotônio Vilela (ITV)

economia-dinheiro-moeda_ebc (3)O governo da presidente Dilma Rousseff não sabe mais como fazer para impedir a implosão do país. A decisão de enviar ao Congresso um orçamento prevendo rombo nas contas públicas é o atestado final de que não há mais a mínima condição de a atual gestão continuar no comando da nação. O precipício está sob nossos pés.

Em apenas oito meses, a meta fiscal de 2016 passou de superávit de 2% do PIB para o decepcionante rombo de 0,5% que deve ser oficializado hoje. A última mudança, que ainda previa superávit de 0,7% do PIB no ano que vem, aconteceu há pouco mais de um mês. Como um governo consegue ser tão desnorteado assim?

Será a primeira vez, desde que o país adotou os preceitos da responsabilidade fiscal, que um governo enviará ao Congresso uma proposta orçamentária prevendo déficit. O PT fez história opondo-se à Lei de Responsabilidade Fiscal; Dilma faz história praticando a irresponsabilidade fiscal.

A revisão da meta vem logo após o governo desistir, pelo menos por ora, de aumentar a carga de impostos cobrada dos brasileiros, por meio da ressurreição da famigerada CPMF. Restou claro que esfolar o contribuinte é a única maneira que a gestão petista consegue enxergar para enfrentar o descalabro nas contas públicas.

O governo agora tenta lavar as mãos e jogar para o Congresso a responsabilidade de achar alternativas que evitem o rombo no próximo ano. Quer se livrar do ônus de ser governo e ter de adotar medidas duras, impopulares, para consertar o estrago que ele mesmo criou ao longo de anos de irresponsabilidades e ilegalidades.

A confissão oficial de que as contas do país não fecham é mais um gigantesco passo que a gestão do PT dá para levar o Brasil ao cadafalso. O ingrediente é a pitada que faltava para que as agências de classificação de riscos decidam retirar o selo de “grau de investimento” do país, passando a considerá-lo lugar inseguro para investidores.

Na realidade, a implosão das contas públicas é obra de longo prazo, promovida com gosto por Dilma, com a chancela do PT. Recorde-se que, desde 2012, o governo tem recorrido a toda sorte de pedaladas para fechar as contas – pelo menos no papel. Como estripulias desta natureza nunca funciona, agora elas arrebentaram de vez.

Os déficits já aconteceram no ano passado, devem se repetir neste e em 2016. A meta deste ano já havia caído de 1,1% para 0,15% do PIB. Mas ninguém acredita que haverá algum superávit, por menor que seja. Até julho, o rombo está em 0,9% do PIB. É algo inédito. Só com juros, nos últimos 12 meses foram gastos R$ 452 bilhões, ou quase 8% do PIB.

Sabe-se lá quando o Brasil voltará a ter contas públicas equilibradas, orçamento realista, gastos em ordem e justa aplicação da dinheirama paga ao fisco pelos contribuintes. Sabe-se lá quando o país voltará a ter um governo. Os efeitos deste descalabro serão duradouros.

Propostas de Max Filho para suspender resoluções do Contran aguardam decisão da Comissão de Transportes

maxfilho (2)Dois projetos do deputado federal Max Filho para suspender resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que exigem diferentes tipos de cadeirinhas para o transporte escolar, estão na Comissão de Viação e Transportes para votação. As exigências criam dificuldades intransponíveis para os transportadores e aumento de custo para os pais das crianças. Os deputados Mário Negromonte Júnior (PP-BA) e Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) também apresentaram projetos contra as normas do Conselho. O deputado Goulart (PSD-SP) é o relator dos projetos na Comissão.

Ao mesmo tempo que os projetos avançam na Câmara, os transportadores tentam uma solução negociada com o Ministério das Cidades, ao qual está subordinado o Contran. Segundo eles, numa recente reunião com o ministro Gilberto Kassab e dirigentes do Contran, houve compromisso do governo de reduzir a exigência de cadeirinha apenas para crianças de até um ano de idade. Mas a definição para a faixa etária de um a quatro anos ficou na dependência de estudos técnicos, que estão sendo realizados pelo Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro).

De acordo com Fabiano Oliveira, presidente da Associação dos Transportadores Escolas do Espírito Santo, o Contran editou as resoluções sem qualquer estudo técnico que as amparassem. Os transportadores, segundo ele, querem a revogação das resoluções, e não alterações.

Para o deputado Max Filho, que também participou da reunião, as resoluções do Contran inviabilizam o transporte escolar, com graves prejuízos para a educação das crianças. Por isso, ele entrou com projetos de decreto legislativo para anular as duas resoluções, e pediu a realização de audiência pública para debater o assunto. A audiência, na Comissão de Educação, foi marcada para o dia 29 de setembro.

Assessoria de Comunicação Deputado Federal Max Filho
Gilson Euzébio

 

Prefeitos participantes do Selo UNICEF se reúnem em Vitória com Vice-governador

Cesar Colnago - Posse 010115 (2)A Vice-Governadoria do Espírito Santo e o UNICEF- Fundo das Nações Unidas para a Infância reúnem nesta quinta-feira (03/set) prefeitos e secretários dos 19 municípios capixabas participantes do Selo UNICEF Município Aprovado Edição 2013-2016. O evento será realizado no Palácio da Fonte Grande, às 9h, com a participação do vice-governador do Estado, César Colnago, e da representante-adjunta do UNICEF no Brasil, Esperanza Vives. Também estarão presentes Robert Gass, chefe da Plataforma do Semiárido do UNICEF, e Luciana Phebo, coordenadora do UNICEF no Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Durante o evento, será apresentada a nova estrutura da Vice-Governadoria, responsável pela articulação da parceria com o UNICEF no estado. Em especial, será feito um balanço sobre a presente edição do Selo UNICEF. Cada município participante receberá uma atualização dos indicadores que estão sendo monitorados pelo UNICEF relacionados à Saúde, Educação, Desenvolvimento Social e Proteção. Também serão apontados caminhos estratégicos para os municípios avançarem na melhoria das condições de vida das crianças e adolescentes e conquistarem o Selo UNICEF Município Aprovado Edição 2013-2016. O reconhecimento acontecerá no próximo ano, quando serão certificados os municípios que mais se destacarem na garantia dos direitos de todas as crianças e adolescentes e na redução das desigualdades que afetam suas vidas.

O Selo é uma iniciativa do UNICEF, implementada em parceria com o Governo do Estado do Espírito Santo. Iniciado em 2006, o Selo está em sua quarta edição nacional e já contemplou 11 municípios capixabas. Na presente edição, mais de 1.700 municípios das regiões do Semiárido Brasileiro e da Amazônia aderiram à iniciativa. No Espírito Santo, 25 municípios iniciaram o programa e 19 deles seguem participando: Águia Branca; Baixo Guandu; Barra de São Francisco; Boa Esperança; Colatina; Ecoporanga; Jaguaré; Montanha; Mucurici; Nova Venécia; Pancas; Pedro Canário; Pinheiros; Ponto Belo; São Gabriel da Palha; São Mateus; Sooretama; Vila Pavão; e Vila Valério.

Serviço:

Encontro com prefeitos participantes do Selo UNICEF Município Aprovado
Data: Quinta-feira (03 de setembro)
Horário: 9h- 13h
Local: Palácio da Fonte Grande, Vitória

 

Assessoria de Comunicação Vice-governadoria

 

Estimativas apontam encolhimento do setor de serviços pela 1ª vez desde 1990

MOEDA62- SAO PAULO 19/10/2005 OE ECO- Foto ilustrativa de moedas de um real, para o caderno investimento.foto: Marcos Mendes/AE

O cenário da economia nacional permanece instável.

E com um dado preocupante: é que pela primeira vez, desde que o país voltou a ter eleições diretas para a Presidência da República, o setor de serviços encolherá.

É o que revela reportagem sobre o assunto, divulgada no jornal “Folha de S.Paulo”, nesta segunda (31).

A projeção de economistas consultados pelo jornal é de queda de aproximadamente 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano.

“Se a estimativa se confirmar, será o primeiro recuo desde 1990, início do governo Collor, o que significa 25 anos, segundo mostram as séries estatísticas do IBGE”, relata a matéria.Em entrevista ao jornal, a economista Silvia Matos, do IBRE/FGV, disse: “Estamos enfrentando uma recessão prolongada, que começou em 2014 e vai até 2016. Mesmo esse setor, que é relativamente blindado de choques externos e quedas temporárias de atividade, sofre.”
Confira aqui a reportagem da Folha na íntegra

“Dilma e Houdini”, por Antônio Marcus Machado

antonioitvA queda do PIB é um claro sinal de que o país sofre consequências de decisões econômicas equivocadas e, em vários momentos, eleitoreiras. A situação hoje é equivalente, em termos de recessão econômica, àquela observada logo após a crise de 2008/09.

E, por incrível que possa parecer, se naquela época o governo brasileiro afirmou que era apenas uma “marolinha” e que o Brasil iria ensinar aos outros como administrar um país, até o final do ano passado, quando a situação que vivenciamos hoje já se confirmava, ele, o governo, também afirmava que estava tudo bem. A inflação estava sobre controle, os juros não subiriam e o cambio sofria apenas uma variação temporária dizia a então candidata Dilma.

51 milhões de eleitores não acreditaram nisso, mas não foram suficientes, por pouco, para traduzir, expor uma realidade autofágica e trabalhar imediatamente para mudá-la. Revestindo-se com o manto de Houdini, o maior ilusionista de todos os tempos – nunca, na história deste país, alguém havia feito isso tão ironicamente – a presidente só faltou prometer construir os Jardins da Babilônia no planalto central e recebeu votos de iludidos, oportunistas de plantão e ingênuos sonhadores. Depois, construiu uma Torre de Babel em seu próprio governo.

Agora, diria Lennon, “the dream is over”. O sonho acabou. Virou pesadelo. E não há mais uma classe média disposta a consumir e se endividar para salvar o governo. O que deseja, hoje, é recuperar a economia, a ética e a prosperidade.

O PIB é para o povo brasileiro o que o fluxo sanguíneo é para o cérebro humano. Quesnay, médico e economista fisiocrata francês, registrou que a sociedade é semelhante ao organismo humano. Inclusive, vários termos da medicina são usados na economia, como, por exemplo, pressão inflacionária, circulação da moeda e órgãos públicos.

Quando o PIB é insuficiente, toda a população sofre e os órgãos públicos ou privados reduzem sua produtividade.  Em um ser humano se há perda de circulação sanguínea o caso pode ser letal, com falência de órgãos vitais. Em um governo, se o PIB não promove a geração e a circulação de riqueza por períodos consecutivos, o caso é altamente letal.

E a automedicação, como tem sido feita, só agrava a situação.