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“A melhor saída”, análise do ITV

ghg_2287O tamanho das manifestações, a frequência dos protestos, o grau de insatisfação da população e a altíssima impopularidade da presidente da República e seu governo não deixam dúvidas: do jeito que está, o país não pode continuar. É preciso encontrar saídas, sempre respeitados os limites estritos da Constituição e o papel das instituições.

Os desfechos possíveis para Dilma Rousseff incluem o impeachment, em função dos reiterados crimes de responsabilidade cometidos por ela; a impugnação da chapa vencedora, em razão de ilegalidades praticadas na campanha eleitoral de 2014; ou a renúncia, decisão unilateral a ser tomada por uma mandatária que a cada dia se vê com menos condições de permanecer no cargo.

Ou, diferentemente de tudo isso, a petista poderia, finalmente, encontrar um rumo para seu governo, enveredar por direção oposta à que seguiu em seu primeiro mandato e comandar uma agenda de reformas que recoloquem o país na trilha do desenvolvimento com justiça social. É tudo o que Dilma demonstra, diuturnamente, não ter condições de fazer.

Ao contrário, o máximo que a presidente conseguiu até agora foi beneficiar-se de uma articulação lançada por parlamentares governistas no Congresso, e abraçada por parte do empresariado nacional, em torno de uma lista desconjuntada de propostas vagas que o governo do PT, certamente, não terá nem desejo nem condições de levar adiante.

Ante este estupor, o povo nas ruas e as forças políticas de oposição clamam por respostas objetivas aos problemas reais que se acumulam no país. O Brasil convive hoje com uma recessão inédita desde a Grande Depressão, nos anos 1930. Com uma inflação que encarece os alimentos e encurta os salários. Com o desemprego. Com juros altos que engordam as dívidas e alimentam a inadimplência.

Que réplicas o governo ofereceu aos brasileiros até agora? A adoção do maior arrocho que se tem notícia, com corte de benefícios sociais, aumento de impostos e diminuição brutal de investimentos públicos, paralisando obras e ações que poderiam melhorar a vida dos cidadãos e impulsionar a atividade produtiva no país.

Quem paga a conta são os desempregados que não podem mais contar com o seguro-desemprego; as mães de família que penam para fazer o salário chegar ao fim do mês; os aposentados que não terão mais sequer a antecipação do seu minguado 13° salário; os estudantes que vêm o sonho da formação acadêmica inviabilizada pelas portas fechadas do Pronatec e do Fies.

As saídas para a imensa crise estão dentro da lei, nos marcos das instituições, nas páginas da Constituição. Estas são as respostas que o povo nas ruas e as forças políticas que se opõem a Dilma Rousseff e seus métodos de má gestão exigem e buscam. Ninguém conseguirá aguentar mais tanto tempo submetido a um desgoverno deste tamanho.

 

Economistas preveem dois anos seguidos de recessão para brasileiros

caderneta_de_poupanca_1009-300x225Brasília (DF) – Projeções de economistas consultados pelo Banco Central na pesquisa semanal Focus apontaram para dois anos seguidos de retração econômica no Brasil, algo que não acontece desde o pós-crise de 1929. A desaceleração nos gastos do governo e do setor privado deve contribuir para uma queda de 2,01% neste ano e 0,15% em 2016.

Reportagem da Folha de S. Paulo desta terça-feira (18) relatou que a única vez em que foi registrada duas quedas consecutivas no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro foi nos anos de 1930 e 1931, de acordo com a série histórica iniciada em 1901 e organizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

De acordo com as projeções, indústria e serviços estão entre os setores que mais devem reduzir investimento. A perspectiva é de retração para a indústria nestes dois anos. O setor de serviços, por sua vez, deve apresentar queda neste ano seguida por uma estagnação no próximo.

Todos os economistas consultados foram unânimes em relação à projeção de retração entre 0,9% e 3% para 2015.

Ainda segundo a Folha, os pagamentos feitos pela União em contratos para realização de obras e compra de equipamentos caíram 37% nos sete primeiros meses do ano em comparação com o mesmo período de 2014. O valor total desembolsado chegou a R$ 20,8 bilhões entre janeiro e julho. No ano passado, a União havia gasto R$ 33,1 bilhões com esse tipo de aquisição.

Leia a íntegra da matéria aqui.

Mansur cria a primeira Comissão Permanente de Cooperativismo do Brasil

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A criação da Comissão Permanente de Cooperativismo foi uma iniciativa do deputado Mansur

Nesta semana foi instalada a Comissão Permanente do Cooperativismo na Assembleia Legislativa do Espírito Santo. A reunião extraordinária de instalação da comissão presidida pelo Deputado Estadual Pr. Marcos Mansur contou com a presença do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Marcio Lopes Freitas e o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Espírito Santo (OCB/ES) Esthério Sebastião Colnago. Além dos representantes do setor, prestigiaram o evento o secretário de estado chefe da casa civil Paulo Roberto Ferreira, representando o governador do Estado Paulo Hartung, e o secretário de agricultura Octaciano Neto.

O deputado Marcos Mansur foi o autor da Resolução 22/2015  para a criação da 16ª Comissão da Assembleia Legislativa – Cooperativismo.

A sessão contou com cerca de 50 cooperativas representadas. Também compôs a mesa, o representante do cooperativismo na bancada federal Evair de Melo, ao lado dos deputados presentes, o Sr. Bento Venturim, presidente do Sicoob Central.

Os representantes do cooperativismo Marcio Lopes e Esthério Colnago palestraram sobre a importância do cooperativismo para a economia capixaba brasileira e o cenário nacional atual. Ambos apontaram o cooperativismo como solução para a crise atual.

Após a sessão na Assembleia Legislativa, os convidados seguiram para o Palácio Anchieta, onde o governador Paulo Hartung assinou o Programa de Gestão Avançada Cooperativas Agropecuárias (PROGESCOOP). O evento também foi marcado com o lançamento do projeto “Cooperar para Reflorestar” e a instalação dos comitês gestores da pimenta-do-reino e do cacau sustentável.

A solenidade contou com a presença do presidente executivo da Fundação Dom Cabral, Wagner Veloso, e demais autoridades do setor cooperativista, lideranças políticas e comunitárias, além de associados das cooperativas presentes.

Na oportunidade, o Deputado Marcos Mansur proferiu seu discurso, que antecedeu a fala do governador, destacando a importância do cooperativismo para a economia nacional e sua atuação no Espírito Santo.  Em consonância com os representantes do setor cooperativistas, que parabenizaram o deputado por sua iniciativa, Mansur voltou a apontar o cooperativismo como solução para a crise atual. Após a fala do deputado o governador encerrou o evento com seu discurso colocando sua gestão a disposição da comissão permanente do cooperativismo que Mansur preside.

 

Assessoria de Comunicação Deputado Marcos Mansur

“O grito das ruas e o silêncio dos ‘inocentes’”, por Solange Jurema

convencao-nacional-2015-solangeUma multidão calculada em pelo menos 1 milhão de pessoas em mais de 200 cidades brasileiras ocupou novamente as ruas e explicitou, em palavras de ordens, seu sentimento de indignação.

O apoio ao juiz Sérgio Moro, o impeachment de Dilma Rousseff e a defenestração de Lula e do PT, em faixas, jingles populares e cartazes sintetizaram, não só a indignação, mas também a vontade de mudar o Brasil e acabar de vez com as práticas políticas que saquearam e ainda pretendem saquear os cofres públicos.

De maneira ordeira, democrática e pacifica, a multidão respondeu aos petistas, ao governo federal e aliados sindicais que ainda têm a ousadia de conclamar “às armas” e tentar intimidar os mais de 90% que se proclamam descontentes com os atual estado em que se encontra o Brasil.

Não conseguiram e não conseguirão!

O povo disse de forma clara o que acha dessa incitação à violência por parte do presidente nacional da CUT, em pleno Palácio do Planalto, e na prática mostrou com funciona uma Democracia: com gente nas ruas, participando e exigindo moralidade no trato da coisa pública.

Os “inocentes” detentores do Poder preferiram o silêncio a constatar o fim de ídolos de barro que se deixaram derreter com os nefastos efeitos da corrupção.

Povo na rua, não é golpe e nunca foi.

Povo na rua é indignação, é luta, é desejo de mudança.

Golpe é, sim, assaltar os cofres públicos e desviar bilhões de reais para proveito próprio e para o partido político se manter no Poder.

Golpe é participar de eleições com recursos pilhados de empresas do porte da Petrobras que, revestidos em doações legais, desequilibram a disputa eleitoral, como fez o PT nas últimas eleições federias e municipais, na verdade desde que ocupou o Poder.

E contra golpes desse tipo, o povo só tem uma resposta, como já deu três vezes nesse ano: dar o grito de “Basta” nas ruas brasileiras.

Isso é Democracia!

*Solange Jurema é presidente do Secretariado Nacional da Mulher/PSDB

 

“Esse despertar do Brasil é definitivo. Demonstra o amadurecimento da democracia no Brasil”, diz Aécio Neves

aecio-neves-foto-george-gianni-12“Esse despertar do Brasil é definitivo. Demonstra o amadurecimento da democracia no Brasil”, disse o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, nesta segunda-feira (17/08), sobre as manifestações que levaram milhares de brasileiros às ruas em protestos realizados nesse domingo, em todo país. Em entrevista exclusiva ao Broadcast da Agência Estado, o presidente do PSDB disse que os tucanos apoiam as manifestações, mas que os protestos estão acima dos partidos políticos.

“Chega um momento em que é preciso haver um encontro entre as ruas, entre esse sentimento crescente de indignação em relação à corrupção, à mentira, à incompetência, com a política representativa. O PSDB, como parcela dessa sociedade indignada, foi às ruas, participou, inclusive, da própria convocação, mas sem querer ter qualquer protagonismo. O protagonismo é das pessoas, é da sociedade. Portanto, acima dos partidos políticos”, afirmou Aécio.

Assista aqui entrevista do senador Aécio Neves ao Brodcast/Estado de S. Paulo.

 

Projeto de Majeski prevê mais segurança para pedestres e animais nas rodovias

 DSC_4132O deputado Sergio Majeski apresentou o projeto de Lei 336/2015 nesta segunda-feira (17) que trata da obrigatoriedade da implatação  de Ecodutos que possibilitem a segura transposição da fauna nas estradas, rodovias e ferrovias estaduais que atravessam áreas de florestas e unidades de conservação.

É importante registrar que este é o primeiro projeto que tramita na Casa que tem uma nota Técnica da Diretoria de Consultoria Temática, conforme a Resolução  4055, que foi criada neste semestre na Ales.

O Projeto visa minimizar os muitos acidentes  que ocorrem, por atropelamentos de animais, em trechos que atravessam áreas de florestas.

Além do risco de vida dos condutores e passageiros, pequenos, médios e grandes vertebrados, incluindo espécies ameaçadas de extinção estão expostos ao trafego intenso que acontece nas rodovias.

Morte

Estima-se que mais de 10 mil animais morreram neste ano (2015) no trecho de 25 km da BR-101 que corta o complexo florestal Linhares-Sooretama, que engloba duas Reservas da Costa do Descobrimento – Reserva Biológica de Sooretama e a Reserva Natural Vale – tombadas como Patrimônio Mundial da Humanidade, trazendo prejuízos irreparáveis ao meio ambiente e sérios riscos aos motoristas que passam diariamente pelo trecho, tendo em vista que acidentes envolvendo animais na pista ocasionalmente resultam em vítimas fatais.

Deu certo

Essa prática  já foi adotada em outros estados brasileiros como São Paulo e Mina Gerais e em países como Canadá, Holanda, Estados Unidos da América, Austrália, Alemanha entre outros.

Esta medida além de garantir a variabilidade genética das espécies e sua imigração para outras áreas, ainda minimiza consideravelmente os riscos de acidentes nos trechos onde há maior travessia de animais de médio e grande porte.

Assessoria de Comunicação Deputado Sergio Majeski
Izabel Mendonça

 

Inadimplência do consumidor tem maior alta para o mês de julho desde 2011

dinheiro_calculadora-economia-ebcO número de consumidores inadimplentes aumentou nesse segundo semestre. Segundo os dados do Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor ( Serasa),  a inadimplência subiu 19,4% em julho em comparação com o mesmo período do ano passado, foi a maior alta  para o mês desde 2011. De acordo com a pesquisa, a taxa subiu 0,6% em relação a junho e avançou 5,9% frente a maio.  As informações são do o Globo desta segunda-feira (17).

A Serasa revelou que a inadimplência não bancária (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) foi a responsável pela alta do indicador, com aumento de 3,5%. O valor médio dessas dívidas apresentou alta de 10% de janeiro a julho de 2015, na comparação com o mesmo período do ano passado. O valor médio dos cheques sem fundos aumento para 10,4%. Já o valor médio da inadimplência com os bancos cresceu 0,9%.

Segundo a reportagem, o avanço da inflação, o aumento da taxa de desemprego e os juros altos são um dos fatores que prejudicam a saúde financeira dos consumidores e faz com que a população perca o poder de compra.

 

“O Brasil sabe o que quer”, análise do ITV

ghg_20791-300x200Quase 1 milhão de pessoas voltaram às ruas ontem para manifestar seu repúdio ao rumo que os governos petistas vêm dando ao país nos últimos anos. Dilma, Lula e o PT foram os alvos prediletos dos brasileiros indignados com a corrupção, os descaminhos da economia e as mentiras do marketing oficial.

As manifestações não repetiram os números de março, mas superaram os de abril. Não é possível desprezar um movimento cívico que, em cinco meses, levou alguns milhões de brasileiros de volta a ruas, praças e avenidas pelo país afora, como há muito tempo não se via por aqui. Por quaisquer ângulos que se observe, é um sucesso.

Os cálculos sobre o número de manifestantes e cidades envolvidas divergem de acordo com as fontes. Segundo O Globo e o Valor Econômico, 879 mil brasileiros ocuparam as ruas de 205 cidades. O Estado de S. Paulo computou 790 mil em 168 municípios e a Folha de S.Paulo fala em 612 mil pessoas espalhadas por 169 localidades. Em alguns casos, havia mais gente nas ruas agora do que nos protestos de junho de 2013.

Discutir a quantidade de presentes é o que menos importa em relação às manifestações de ontem, assim como às anteriores. O que prevalece é o sentimento de cidadania que os brasileiros externam. “Impeachment já”, “Fora Dilma”, “Fora PT” e “Lula nunca mais” foram as palavras de ordem dominantes. O povo sabe bem o que quer.

A indignação verdadeira dos brasileiros de norte a sul do país também serve como contraponto às estéreis respostas que o governo tenta ensaiar em Brasília, acreditando que pode enganar a população com a fumaça de agendas pré-fabricadas. As dificuldades do Brasil não se resolvem com passes de mágica, tampouco com oportunismo.

Os cidadãos continuam cobrando soluções para problemas que são reais, em especial os assaltos aos recursos públicos perpetrados pelo grupo que se sustenta no poder nos últimos 13 anos. Os mesmos governos e governantes que se ocuparam unicamente de garantir a sobrevivência de seu projeto político descuidaram da carestia, do emprego, dos serviços públicos. O povo percebe.

As manifestações deste domingo reforçam o ímpeto das forças políticas de oposição para manter a pressão sobre o governo, cobrar da presidente da República respostas às agruras que a população sente na pele, defender a atuação rigorosa das instituições e exigir que se cumpra regiamente o que a Constituição determina.

A cidadania provou, mais uma vez, estar vivíssima no país. É vívida uma democracia que consegue levar, periodicamente, cidadãos às ruas para exigirem seus direitos, manifestarem suas opiniões, buscarem um país mais justo e defenderem os interesses legítimos da nação, em oposição àqueles que só a querem predar. Restou claro, mais uma vez, que não há golpismo algum no ar; apenas a luta verdadeira em favor de um Brasil melhor.

 

“A legitimidade das ruas”, por Aécio Neves

aecio-neves-foto-george-gianni-11-300x200*Publicado na Folha de S. Paulo – 17/08/15

As ruas voltaram a vibrar com energia e indignação neste domingo.

Tratadas com ironia e quase desprezo no último programa partidário do PT, as manifestações da sociedade são expressão legítima da cidadania e traduzem o mal-estar generalizado que tomou conta do país, como reação ao fracasso e aos desmandos do atual ciclo de poder.

Ainda sobrevive no campo do governismo uma drástica dificuldade em entender que protestos como o de ontem fazem parte da vida democrática e revelam uma dinâmica social ativa e madura. É impressionante como os brasileiros permanecem mobilizados, nas ruas ou fora delas. Em apenas oito meses, milhões de pessoas, de forma pacífica, ocuparam várias vezes as ruas do país. Uns chamando os outros. Uns se reconhecendo nos outros.

*Para ler o artigo na íntegra, clique aqui.

 

“O PT e a radicalização da crise”, por Luiz Carlos Hauly

luiz-carlos-hauly-foto-agencia-camara1-300x197De todos os desatinos dos petistas para salvar o que ainda resta do desgoverno Dilma e, portanto, preservar o partido no comando da Nação (e dos cofres públicos), o mais grave ocorreu na quinta-feira, 13, quando o presidente da CUT, Vagner Freitas, incitou à luta armada para impedir o eventual impeachment da presidente.

O sindicalista convocou os movimentos sociais – referia-se, é claro, àqueles financiados pelo governo, direta ou indiretamente – a irem “à rua, entrincheirados, com armas na mão, se tentarem derrubar a presidente”.
O comentário não foi feito num botequim ou em alguma sede da central sindical – foi feito no Palácio do Planalto e na presença de Dilma!

Vagner tentou, em sua conta do twitter, negar que havia dito o que disse – alegando que se referia a uma ampla mobilização popular -, mas o estrago foi feito, e é irreversível. Pode ser atenuado se ele pedir desculpas e se retratar. Esperar tal gesto de um petista, contudo, é o mesmo que acreditar em duendes e Papai Noel.

O PT está explorando ao máximo o lamentável episódio da detonação de um petardo na calçada do Instituto Lula, em São Paulo, que provocou um pequeno furo na porta da garagem. Ninguém, nem a polícia, botou fé no “atentado”. Mas o PT não pode perder a chance de faturar em cima, convocando manifestações contra a “intolerância” e, como sempre, fazendo-se de vítima. O partido quer que a Polícia Federal investigue o “atentado”, mas o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo não se entusiasma com a ideia. Deve temer que uma investigação série conclua que foi armação…

Lula, Dilma & Cia. alardeiam que a adesão crescente dos brasileiros ao impeachment (66%, segundo o Datafolha divulgado há poucos dias), a disposição de alguns parlamentares de atender a esse clamor e os casos cabeludos em análise no TCU (“pedaladas fiscais” que podem caracterizar crime de improbidade) e TSE (abuso de poder econômico, entre outros crimes eleitorais) configuram uma “conspiração golpista”. O pretenso atentado ao Instituto Lula faria parte, portanto, dessa associação criminosa.

Ora, a incompetência gerencial e as mentiras a que Dilma recorreu para se reeleger é que fecundaram o desejo da população de abreviar seu mandato. Os parlamentares se mobilizam em resposta à população, dispondo, para isso, do instrumento constitucional do impeachment, que poderá ser utilizado quando e se houver acusação grave contra a presidente. E os tribunais de contas e eleitoral cumprem o dever de verificar a legalidade das ações de Dilma, a presidente e a candidata.

Golpe, de fato, é o que propôs o petista que comanda a maior central sindical do país. Seu apelo afronta o artigo 5º da Constituição, que considera “crime inafiançável (…) a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático”. E também a Lei de Segurança Nacional (7.170/1983), que pune, com detenção de um a quatro anos, quem “fizer em público propaganda de (…) processos violentos ou ilegais para alteração da ordem política ou social”.

Evitar pela força que se cumpra a Constituição é o quê, senão atentar contra o Estado democrático?

É preocupante o silêncio de Lula, da presidente e do PT sobre a manifestação do companheiro sindicalista. Silêncio que denota que ele não está só.

Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) é deputado federal