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“A pior da história”, análise do Instituto Teotônio Vilela (ITV)

dilma-foto-george-gianni-1Quando o assunto é Dilma Rousseff e o governo do PT, nada é tão ruim que não possa piorar. A petista ostenta agora o título de presidente da República mais mal avaliada e mais rejeitada da história brasileira. Sua ficha de serviços prestados à nação justifica com sobras a baixa popularidade.

Segundo pesquisa do Datafolha divulgada hoje, 71% dos brasileiros consideram o governo atual ruim ou péssimo. Nem Fernando Collor às vésperas do impeachment foi tão rejeitado. Na ponta oposta, apenas 8% ainda avaliam a gestão Dilma como ótima ou boa. Nunca tão poucos foram favoráveis a um governo.

A ojeriza a Dilma é ampla, geral e praticamente irrestrita. Em todas as regiões, em todas as faixas de renda e em todas as idades, a presidente é majoritariamente rejeitada. Na média e em todos os estratos, dois de cada três brasileiros rechaçam o governo dela – no Nordeste, a desaprovação chega a 66%; entre os mais pobres, alcança 69%. Este beco parece não vislumbrar saída.

O Datafolha perguntou a 3,3 mil brasileiros se consideram que o Congresso deve abrir processo de impeachment da presidente. 66% responderam que sim, com alta de três pontos percentuais em relação ao levantamento anterior, realizado em abril. 38% creem que Dilma será afastada do cargo – eram 29% há quatro meses.

Não se pode dizer que Dilma Rousseff não seja inteiramente responsável pelo inferno em que se encontra. O desastre foi ela quem lavrou. Esta erva daninha, foi ela quem semeou.

A crise econômica é fruto de escolhas equivocadas que ela aprofundou – e produzirá dois anos de recessão, como não ocorria no país desde a Grande Depressão, nos anos 1930. A desagregação política decorre da arrogância com que Dilma tentou administrar o país. A conflagração social é o estuário dramático de mentiras e erros cometidos em série.

Nem seus pares veem na presidente condições de superar as dificuldades. Como quem não enxerga na petista a líder que o momento clama, o vice-presidente está em busca de “alguém (que) tenha capacidade de reunificar a todos”. Até Lula parece entregar os pontos: nem uma improvável recuperação econômica é capaz de salvar Dilma e seu partido.

A crise aumenta de tamanho a cada mês, a cada semana, a cada dia. Pode ficar “desagradável”, no dizer de Michel Temer, para quem, duas semanas atrás, só havia uma “crisezinha”. Não: já está bem pior que desagradável. Quem trabalha, quem produz e quem investe no país – ou pelo menos tenta – sabe bem disso.

Nesta noite de quinta-feira, a legenda que produziu esta desestruturação e a chefe de governo que a levou ao paroxismo irão à TV defender seu projeto. Serão recebidos com a trilha sonora de milhões de panelas país afora, em repúdio à presidente da República e ao partido que têm muito a pagar e nada mais a oferecer ao país e aos brasileiros.

 

Majeski propõe emenda ao Projeto que aumenta o número de CPIs

DSC_3991O deputado Sergio Majeski  protocolou na Assembleia Legislativa um pedido de Emenda Supressiva ao Projeto de Resolução 45/2015 que amplia o número de Comissões Parlamentares  de Inquérito (CPIs).

O pedido foi feito após a sessão ordinária desta quarta-feira (05).  Majeski argumenta que a Casa não possui estrutura para comportar tantas comissões, muito menos a criação de novos cargos para elas.

“Defendemos que tal medida acarretará na ampliação dos custos financeiros desta Casa. Além disso, é importante destacar o número limitado de deputados (30), fato este que eventualmente já leva ao esvaziamento e inoperância das comissões permanentes e das especiais, das frentes parlamentares e das cinco CPI’s em andamento. Dessa forma, apesar da importância do trabalho de fiscalização e investigação atribuídas as CPI’s, o aumento dos gastos e a limitação do número de parlamentares – que pode ainda prejudicar o funcionamento das demais comissões da Casa se ampliadas as CPI’s – não justifica o proposto pelo Projeto de Resolução.”

O Projeto de Resolução 45 prevê ainda a criação de 26 cargos comissionados.

É importante ainda destacar que conforme reza o artigo 59 do Regimento Interno da Assembleia Legislativa, as Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI’s) possuem fim específico de apurar fato determinado e prazo bem reduzido de funcionamento (90 dias), o que as tornam bem dinâmicas, ou seja, não há justificativa para que novos cargos e novas CPIs sejam instaurados.

Assessoria de imprensa Deputado Sergio Majeski

Izabel Mendonça

 

Comissão de Agricultura aprova projeto de Max Filho para impedir importação de café do Peru

16420730122_ef067a5cf6_k A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados aprovou quarta-feira(05), por unanimidade, projeto proibindo o Brasil de importar de café do Peru. O Projeto de Decreto Legislativo 81, de autoria do deputado Max Filho, suspende decisão do Ministério da Agricultura que liberou a importação do café peruano.

De acordo com Max Filho, a medida do Ministério da Agricultura “poderá trazer grandes prejuízos para a cafeicultura brasileira”, que já enfrenta inúmeras dificuldades com a queda dos preços no mercado internacional. Em sua decisão, o Ministério aprovou os requisitos fitossanitários para o café em grão produzido no Peru, o que significa liberar a importação.

O relator do projeto, deputado Dilceu Sperafico (PP-PR), explicou que o Ministério da Agricultura, após a repercussão negativa de sua decisão, editou outra instrução normativa suspendendo temporariamente a importação, até a apresentação, pela Organização Nacional de Proteção Fitossanitária, de plano de trabalho.

Se atendidas essas condições, a importação será novamente liberada. “Os danos à economia nacional serão inevitáveis”, afirmou Sperafico. Max Filho acrescentou que o Brasil, maior produtor mundial de café, não tem motivo para importar o produto peruano.

O projeto, aprovado na Comissão de Agricultura, será analisado agora pela Comissão de Constituição e Justiça e pelo Plenário da Câmara antes de ser encaminhado ao Senado.

Assessoria de Imprensa Deputado Max Filho

Gilson Luiz Euzébio

PSDB convidará brasileiros na TV para protestos contra governo Dilma

Foto: Paulo Pinto/ Fotos Públicas Protestos pelo Brasil SP AV> PAULISTA

O PSDB usará suas inserções no rádio e na TV nesta quinta-feira e sábado para falar à população sobre as manifestações contra o governo Dilma Rousseff, marcadas para 16 de agosto. Em entrevista à imprensa, o presidente nacional do partido, senador Aécio Neves, disse que os protestos são manifestações espontâneas dos brasileiros e que os partidos políticos são parte da sociedade.

“O PSDB vai apresentar na quinta e no sábado, nas suas inserções, no horário da propaganda eleitoral, um claro convite aos brasileiros que estão, como nós, indignados com a corrupção e com a mentira, para que participem, ressaltando sempre o protagonismo desses movimentos que as organizam. Os partidos são parcelas da sociedade e, obviamente, de forma muito clara para que não gere qualquer dúvida, devem participar. O PSDB, através dos seus militantes, dos seus representantes, das suas lideranças (pelo menos grande parte delas) estará fazendo valer o seu direito de cidadão”, destacou.

Aécio Neves ressaltou que o apoio prestado pelo PSDB sinaliza a preocupação do partido com o grave momento do país e reitera a defesa pela oposição das instituições que apuram os crimes de corrupção cometidos com dinheiro público e os abusos de poder ocorridos no governo do PT.

“A questão não é apoiar o impeachment. O que apoiamos são as investigações. O que defendemos são as nossas instituições. Aqueles que falam em golpe na verdade deviam conhecer um pouco mais a nossa Constituição. Porque golpe é constranger os nossos tribunais no exercício das suas funções constitucionais. O papel do PSDB nesse instante é, acima de qualquer outro, garantir que as nossas instituições continuem funcionando com autonomia, com independência, com coragem como vem fazendo o Ministério Público, como vem fazendo a Polícia Federal e como continuarão fazendo, tenho certeza, o Tribunal de Contas e o TSE”, avalia o senador.

PSDB convida brasileiros para protestos contra o governo

Youtube: http://bit.ly/1N8K4lT

Dropbox: http://bit.ly/1gIHglF

 

 

Recessão começou no segundo trimestre de 2014 e já dura um ano

slide-bolsaA economia brasileira vive um cenário de recessão desde o segundo trimestre de 2014. O cenário foi detectado pelo Comitê de Datação de Ciclos Econômicos (Codace), da Fundação Getúlio Vargas, e noticiado em reportagem da Agência Estado desta quarta-feira (5). Segundo o texto, o panorama recessivo se instalou após um pico de negócios registrado no primeiro trimestre do ano passado, e se mantém desde então.

O Cedace, em comunicado sobre o tema, destacou que a recessão deverá vigorar por quatro trimestres. Esse prazo seria mais longo do que o das cinco recessões anteriores.

Segundo a reportagem, a situação deve alimentar as pressões no Congresso para que o govenro Dilma Rousseff modifique sua atuação para a economia.

Clique AQUI para ler a reportagem da Agência Estado

“A fantasia aos pedaços”, por José Aníbal

jose-anibal-foto-george-gianni-psdb-A cada desdobramento da Lava Jato me vem à mente a imagem da presidente Dilma Rousseff à cabeceira do Conselho da Petrobras, exercendo sua autoridade nas decisões estratégicas da maior empresa do Brasil. Naquela época, Dilma ainda vivia a fantasia da gerentona.

Como hoje é sabido, uma chusma de diretores corruptos roubava a empresa. Os pixulecos, parece, iam para coberturas em Ipanema, carros de luxo, campanhas políticas, fretamento de jatinhos, jornalistas de aluguel, prostitutas, reformas em imóveis etc. Tudo com o dinheiro sob a guarda da gerentona.

Enquanto sobrepreços e propinas corroíam a Petrobras, Dilma gerenciava o quê? Sua trajetória, desde que entrou na Esplanada, é marcada pelo vazio de ideias próprias, pela persistente necessidade de dizer amém a Lula e pelas bravatas inoportunas criadas pelo marqueteiro.

Em julho de 2007, quando a Polícia Federal desencadeou a operação Águas Profundas, que visava desarticular fraudes em licitações da Petrobras, a então ministra da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração respondeu assim ao jornal Folha de S.Paulosobre o significado das investigações:

“Mostra simplesmente que na Petrobras está se combatendo antes os crimes do colarinho branco, para que não ocorra o que ocorreu na Enron, que só descobriu o nível de corrupção da empresa no momento em que ela atribuiu uma perda para os seus funcionários, aplicável em suas ações, e na hora em que ela quebrou.”

Não me arrisco a afirmar se Dilma ignorava ou não o que ocorria sob sua cadeira. Mas é certo que sequer se deu ao trabalho de averiguar internamente qual a real efetividade da governança da empresa para combater os delitos. Ao contrário, Dilma exaltou a boa gestão da Petrobras. Deus nos livre!

Basta uma pesquisa no Google para se encontrar todo um histórico de leniências da presidente que foram desaguar na Lava Jato — da defesa das nomeações políticas no setor elétrico a contestações aos relatórios do TCU que apontavam mal feitos na Petrobras. Tudo poderia ter sido vasculhado. Não foi.

Ao contrário, a gerentona tornou-se presidente. Enquanto criava-se a fantasia da faxineira, os desmandos cresciam. Como é possível que, justo nos caminhos onde Dilma passou, como o setor elétrico e a Petrobras, se estendesse a maior rede de corrupção de que se tem notícia?

Onde estava Dilma? Será que os balanços não indicavam ao menos um indício de mau uso do dinheiro público? Dilma nunca suspeitou das razões pelas quais os projetos jamais saíam do papel? Não poderia, com sua energia habitual, dar um soco na mesa e acabar com a farra?

A resposta é não. Porque a Dilma gerentona foi só outra fantasia de marqueteiro. No fundo, ela aparenta ter sido mais uma a dançar conforme a música. Enérgica com subalternos, jamais teve peito para enfrentar Lula e seus indicados. Diante dos malfeitores reais, nunca disse um pio.

Presidente nacional do Instituto Teotônio Vilela (ITV). Senador suplente pelo PSDB-SP. Foi deputado federal e presidente nacional do PSDB. Artigo publicado no Blog do Noblat, em 05/08/2015.

 

“Crise de proporções industriais”, análise do ITV

industria-foto-ebc-300x225O fracasso amplo, geral e irrestrito do governo Dilma Rousseff acaba de ser atestado, mais uma vez, com os números desastrosos do desempenho da indústria nacional. A crise no setor é cada vez mais aguda, a despeito de inúmeras iniciativas – todas inteiramente mal sucedidas – empreendidas pela gestão do PT nos últimos anos.

Junho registrou mais uma queda (-0,3%) na produção industrial, a 16ª seguida. Com baixa de 6,3%, o primeiro semestre foi o pior desde 2009. Destaque para a retração de 20% na produção de bens de capitais – o que indica pouca disposição dos empresários em investir no aumento da capacidade de produção – e de 14,6% na fabricação de bens de consumo duráveis – que sugere que o dinheiro está curto no bolso dos consumidores.

Ambas sinalizam menor potencial de crescimento da economia; ambas demonstram falta de confiança na recuperação do país. A queda da atividade no semestre foi generalizada, atingindo 24 dos 26 setores pesquisados pelo IBGE e 70% dos produtos acompanhados. De janeiro até maio, 105 mil empregos foram eliminados no setor.

É o retrato pronto e acabado do fracasso das seguidas medidas que o governo petista tomou para incentivar o setor secundário da economia. Deram em nada, exceto em torrar dinheiro do contribuinte para atender alguns poucos amigos do rei e em criar distorções ainda maiores no mercado, que prejudicam a competição e penalizam o consumidor.

Nos quatro primeiros anos do governo Dilma, a indústria registrou duas altas anuais (0,4% em 2011 e 2,1% em 2013) e duas quedas (-2,3% em 2012 e -3,1% em 2014). Na soma, encolheu e produz hoje 10% menos do que produzia em 2008. O segmento de transformação, mais dinâmico e modernizador, equivale agora a cerca de 10% do PIB, ante quase 20% há duas décadas. E continua a diminuir.

A expressiva elevação dos custos, na esteira do aumento de impostos e da tarifa de energia, o arrocho dos juros, a incerteza no cenário político e econômico e a deterioração do mercado de trabalho não deixam dúvida: a indústria vai continuar na pior. “2015 será um dos piores anos da indústria brasileira, mais grave que a crise de 2009”, analisa o Iedi.

É caro produzir no Brasil, as condições de infraestrutura não ajudam, a burocracia enlouquece qualquer um e, com seu intervencionismo excessivo, o Estado dá um jeito de sufocar o resto de ímpeto que ainda possa existir nos investidores. Além disso, a produção nacional não se beneficia de acordos globais e perde o bonde da competitividade – crescente, o déficit na balança de manufaturados chegou a US$ 110 bilhões em 2014.

O comportamento da indústria ilustra o buraco sem fundo em que a economia brasileira se encontra, jogada pelo PT. O país vive uma recessão que começou, segundo critérios técnicos da FGV, no segundo trimestre de 2014 e tende a durar pelo menos até o fim deste ano. É o mais duradouro ciclo de baixa desde 1999 e a pior retração desde Fernando Collor. É, portanto, uma crise de proporções industriais.

Entrevista do presidente do PSDB, senador Aécio Neves

ghg_7864-300x200Fizemos uma reunião com a presença dos líderes do PSDB, dos vice-presidentes do PSDB, do secretário-geral e de vários senadores do partido para uma análise do quadro político e externamos mais uma vez a nossa grande preocupação com a instabilidade política do país. Lamentavelmente vivemos uma política econômica extremamente grave e que, na verdade, impede uma solução de curto prazo pela absoluta instabilidade do governo. O Brasil tem um desgoverno. As coisas já não caminham minimamente na direção correta porque falta ao governo autoridade, falta ao governo credibilidade. E isso não se conquista com palavras vazias, com discursos de boas intenções. E as ações do próprio governo e das empresas do governo federal só agravam este descrédito.

Estávamos aqui hoje perplexos com uma notícia que chegou, publicada em um importante jornal, que dá conta de que a Petrobras, na ação que existe hoje na Justiça americana, na corte de Nova York, contra ela, uma ação coletiva de investidores que querem receber a reposição das perdas que tiveram em relação à corrupção sistêmica que tomou conta da Petrobras. E houve uma cobrança por parte do juiz em relação aos comunicados que a Petrobras ao longo do tempo vinha fazendo sobre boas práticas de governança, sobre padrões de ética inquestionáveis, sobre a condução dos seus negócios com transparência e integridade, essas são algumas das informações que a Petrobras lançou ao mercado norte-americano. E a defesa da Petrobras, qual foi? O advogado da Petrobras, em nome da nossa maior empresa, disse que essas informações eram apenas peças de propaganda. Isso é absolutamente grave.

O vice-presidente da CPI da Petrobras, deputado Antônio Imbassahy, vai nesta quinta-feira apresentar um requerimento para ter acesso a essas afirmações, a essa defesa da Petrobras. Porque está claro que ali a empresa, se defendeu desta forma, considerando os seus comunicados como peças de mera propaganda, incorreu em crime de responsabilidade. Se isso efetivamente se confirma, é a constatação de que este governo, não satisfeito em mentir reiteradamente para os brasileiros, passa a mentir também para os estrangeiros, para aqueles que investem no país. E um governo que age desta forma, cada vez se distancia mais do resgate da sua própria credibilidade.

Manifestações dia 16

Reiteramos aqui o nosso apoio às manifestações que tomarão conta das ruas do Brasil no próximo dia 16 de agosto, registrando sempre que são manifestações da sociedade, organizadas por um conjunto de movimentos e nós, dentro dos limites da democracia, mostraremos também a nossa indignação com a corrupção, a nossa indignação com tanta mentira, com tanto descalabro que tomou conta do país. É uma posição do PSDB, que já havia anunciado alguns dias atrás, hoje reiterada pelo conjunto das lideranças que aqui estiveram, de apoio a essa movimentação da sociedade civil da qual o PSDB é parte. Não somos protagonistas desses atos, nem temos a intenção de sê-lo, mas assumiremos a nossa responsabilidade clara de dar apoio àqueles que se sentem indignados com tudo que vem acontecendo no Brasil.

O PSDB apóia o impeachment?

A questão não é apoiar o impeachment. O que apoiamos são as investigações. O que defendemos são as nossas instituições. Aqueles que falam em golpe na verdade deviam conhecer um pouco mais a nossa Constituição. Porque golpe é constranger os nossos tribunais no exercício das suas funções constitucionais. O papel do PSDB nesse instante é, acima de qualquer outro, garantir que as nossas instituições continuem funcionando com autonomia, com independência, com coragem como vem fazendo o Ministério Público, como vem fazendo a Polícia Federal e como continuarão fazendo, tenho certeza, o Tribunal de Contas e o TSE. O desfecho desse processo depende muito mais do governo do que de nós. Não adianta transferir uma responsabilidade que não é das oposições.

O que queremos no Brasil é o cumprimento da lei e vamos garantir que isso ocorra. Aqueles que falam em golpe são aqueles que tentam golpear as nossas instituições levando a elas constrangimento para que cumpram a sua função. Acredito nessas instituições, elas são o alicerce fundamental da democracia no Brasil e tenho certeza de que quanto melhor elas funcionarem, quanto maior for a sua independência, certamente mais forte será a democracia. E, obviamente, aqueles que eventualmente cometeram delitos em qualquer campo terão que responder por eles, não importa o cargo que ocuparam ou o cargo que hoje ocupam.

A prisão de José Dirceu vai dar mais força para essa manifestação?

O que percebo é que há uma indignação crescente no país. É o conjunto da obra. Essa questão relativa à prisão do ex-ministro José Dirceu, como disse ontem o nosso líder, senador Cassio Cunha Lima, o que nos salta é a continuidade da obra, não bastassem as condenações que ocorreram muito pouco tempo atrás. O crime foi, segundo diz o Ministério Público, continuado, reiterado. Isso é absolutamente inadmissível.

Disse ontem e repito: o PSDB não comemora e também não lamenta a prisão de qualquer agente político. Apenas esperamos que, como vem ocorrendo, elas se deem com base em indícios muito claros de malversação de dinheiro público, de delitos cometidos. E é óbvio que os avanços da Lava Jato somados ao agravamento da crise econômica, levando a desemprego em níveis estratosféricos, a inflação absolutamente fora de controle, isso tudo acentua o sentimento dos brasileiros de que foram enganados. Enganados deliberadamente por um governo que não tem compromisso com o país. Tem compromisso único e exclusivamente com o seu projeto de poder.

Nada é mais eloquente do que um dia depois do outro. Nada é mais eloquente do que a constatação de que uma organização criminosa tomou conta de algumas empresas públicas do Brasil e de setores do governo para simplesmente de manterem no poder. E chamo a atenção para um outro dado dessa última fase da delação, que coloca por terra a tentativa de alguns setores do governo de considerar todo esse esquema de corrupção como uma simples formação de cartel por parte de algumas empresas públicas contratadas pela Petrobras.

Isso já era inadmissível porque trata-se de apenas um contratador. Não há nesse campo nenhum outro contratador, nessa área, que não seja a Petrobras. É óbvio que as empresas têm a sua responsabilidade e estão respondendo por ela. Mas quando nós assistimos agora empresas prestadoras de serviços também tendo que pagar propina, como denuncia o Ministério Público nessa última fase da delação que levou inclusive em parte à prisão do ex-ministro José Dirceu, é a demonstração de que para se trabalhar com esse governo tinha que se pagar pedágio. E isso fica cada vez mais claro. E se isso terá efeito nas manifestações do dia 16, só o dia 16 vai dizer isso, mas que a indignação das pessoas é cada vez maior, isso se constata em qualquer esquina do Brasil, em qualquer reunião da qual você participe.

As investigações estão chegando perto do Planalto?

Acho que já chegaram muito perto porque o extrato desse assalto aos cofres públicos em boa parte serviu para alimentar esse projeto de poder. As denúncias e, obviamente, elas precisarão vir acompanhadas também de comprovações, de provas, mostra que isso atendeu aos interesses de um projeto de poder. Se alguns sim se enriqueceram lateralmente desse processo devem responder por isso. Mas a montagem dessa organização e dessa estrutura, segundo o Ministério Público, continuada após o mensalão, teve um objetivo central: manter esse grupo político que está no poder. E chegaram a mais uma vitória mentindo à população brasileira e utilizando recursos retirados da sociedade. E hoje quem paga a conta, o mais grave é isso, é essa mesma sociedade, principalmente os mais pobres, com inflação sem controle, com o desemprego crescendo e com a desorganização absoluta da nossa economia.

Aumentou o ambiente de instabilidade do governo?

O que eu percebo é que o Brasil tem hoje um governo – não bastasse a sua fragilização, a sua incapacidade de iniciativa – é um governo à beira de um ataque de nervos, porque não sabe quem será o alvo amanhã, porque não há mais como controlar essas investigações, felizmente para a democracia brasileira.

Não antecipamos cenários, não comemoramos prisões individuais. O nosso dever é simplesmente garantir que as instituições continuem funcionando e, felizmente para o Brasil, isso acontece. O que vai acontecer no dia de amanhã o tempo que dirá. Portanto, o nosso papel, enquanto oposição, é exatamente este: garantir o funcionamento das instituições e, mais uma vez em relação às manifestações, de forma muito clara, o PSDB reconhece o protagonismo dos movimentos sociais muito bem organizados, vários deles. O PSDB, enquanto parcela da sociedade indignada com a corrupção e com a mentira, participará desses protestos.

Novas inserções do partido.

O PSDB vai apresentar na quinta e no sábado, nas suas inserções, no horário da propaganda eleitoral, um claro convite aos brasileiros que estão, como nós, indignados com a corrupção e com a mentira, para que participem, ressaltando sempre o protagonismo desses movimentos que as organizam. O PSDB vai participar como parcela da sociedade brasileira.

O senhor vai ?

Estou resolvendo ainda. Estou pensando, até porque este é o sentimento majoritário do partido. Não quero transformar isso em uma presença do presidente de um partido político para que fiquemos no nosso limite. Se eu estiver lá nas movimentações, – e é possível que eu esteja – estarei como mais um entre milhões de cidadãos brasileiros. Esses movimentos não são de partidos políticos, nem devem ser. Quanto menos forem de partidos e mais forem da sociedade, mais abrangentes eles serão.

Agora, os partidos são parcelas da sociedade e, obviamente, de forma muito clara para que não gere qualquer dúvida, devem participar. O PSDB, através dos seus militantes, dos seus representantes, das suas lideranças (pelo menos grande parte delas) estará fazendo valer o seu direito de cidadão. É o que, a princípio, pretendo fazer.

 

Executiva do PSDB ES reestrutura órgãos partidários

20150803_191503A executiva do PSDB ES se reuniu na noite desta segunda-feira (03) na sede do partido, em Vitória. Na encontro foram discutidos quatro pontos de pauta: direção do Instituto Teotônio Vilela no Espírito Santo, a atuação do PSDB Mulher, homologação dos diretórios municipais de Conceição do Castelo e Ibatiba e o aprimoramento da relação do PSDB com o Governo do Estado.

O economista e professor universitário Antônio Marcus Carvalho de Machado foi indicado pela direção estadual para coordenar o ITV – Instituto Teotônio Vilela ES, órgão de natureza doutrinária, estudos e formação política. Cabe ao instituto promover seminários, palestras e debates sobre a realidade nacional, com objetivo de formular políticas públicas coerentes com o ideário da social-democracia: respeito aos princípios democráticos, responsabilidade fiscal e social, coerência e ética política.
Com a confirmação de Antônio Marcus na direção, as ações relacionadas ao ITV serão implementadas no Espírito Santo com foco nas demandas locais.

Organização dos diretórios do PSDB no Espírito Santo

Dando sequência ao processo de reestruturação do PSDB no estado, duas comissões provisórias foram aprovadas na reunião: Conceição do Castelo e Ibatiba. O partido passa a ter 70 municípios com estruturas organizadas.

Conceição do Castelo

Christiano Spadetto – Presidente
Dioggo Bortolin Viganor– Secretário

Membros
Luiz Gonzaga Viganor
José Carlos Guarnier
Isabel Cristina Ferreira

Ibatiba

Simião Dias de Carvalho – Presidente
Elizângela da Silva Santos – Secretária

Membros
João Pedro Caetano
Angelita Maria Vieira
Emanuelly Aparecida Vieira de Moura
Darckson Pereira de Amorim
Carlos Roberto da Fonseca

Outra deliberação foi a indicação de Madalena Santana para coordenar o secretariado do PSDB Mulher ES. Pedagoga e mestrando em políticas públicas, Madalena participou este ano do IX Congresso Nacional, em Brasília, representando o Espírito Santo e elaborou o planejamento estratégico para o segmento no estado.

O debate dos membros da executiva estadual em torno do tema PSDB e o Governo do Estado teve como objetivo aprimorar a relação institucional e política entre os dois parceiros.

As reuniões da Executiva estadual está agendada para o final do mês de agosto, na sede do partido.

Assessoria de Comunicação PSDB ES
Rafael Aquino
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